3. Síndrome meníngea
• Processos irritativos das meninges, que dão
origem a síndrome meníngea:
Inflamação
Infecção
Hemorragia
Químico
4. Síndrome meníngea
• Meningite aguda mais comum (bactérias e
vírus)
• Meningite cronica menos frequente
(meningite tuberculosa, sifilítica e fungos)
5.
6. Meningites agudas
Menigites agudas
Infecciosa
- Febre
- Calafrio
- Mal estar
-prostração
- Mialgias (viral)
- Rash cutâneo
Hipertensão
intracraniana
(cefaléia)
Meningorradicular
- Rigidez de nuca
- Sinal de Kernig
- Sinal de Brudzinski
7. Sinais de irritação meníngea
• Produzidos por processos inflamatórios que
determinam espasmo da musculatura
paravertebral e estiramento de raízes e
meninges inflamadas.
• Sugestivos de processos infecciosos afetando
as meninges (meningites) ou hemorragia
subaracnóidea.
8. Sinais de irritação meníngea
• As manifestações são secundárias ao
deslocamento de estruturas intra-espinhais,
variação de tensão das raízes inflamadas e
hipersensíveis, pela presença de material
estranho no espaço subaracnóideo (sangue)
ou associados a hipertensão liquórica
9. Sintomas que podem acompanhar os sinais de
irritação meningorradicular
• Cefaléia
• Rigidez de nuca
• Fotofobia
• Hiperacusia
• Febre
• Calafrios
• Náuseas
• Vomitos
• Irritabilidade
• Confusão mental
• Delírio
• Coma
• Convulsão
14. Sinais de Irritação Meníngea
• Rigidez de nuca
• Sinal de Kernig
• Sinal de Brudzinski
• Sinal de Lasègue
15.
16. Rigidez de nuca
• O que é?
Resistência à flexão passiva da cabeça (por
contratura da musculatura cervical posterior)
• O que causa?
Lesão muscular
Irritação meníngea
17. Rigidez de nuca
• Causas:
Meningite aguda
Hemorragia subaracnoidea (HSA) cefaléia
súbita de forte intensidade, vomitos, a dor
piora com o esforço físico, normalmente sem
febre
18. Hemorragia subaracnóidea
• sangramento se difunde pelo espaço
subaracnóide da meninge, ruptura de um
aneurisma intracraniano: geralmente súbito e
sem aviso prévio
• a presença de sangue no espaço subaracnóide
produz sinais de irritação meníngea: rigidez de
nuca, sinal de Kerning, às vezes febre.
19.
20. Rigidez de nuca
• Rigidez e espasmo da musculatura cervical e resistência
a movimentação passiva
• Diagnóstico diferencial:
osteoartrose,
abscesso retrofaríngeo,
mastoidite,
adenopatias cervicais,
parkinsonismo,
miosite,
trauma
processos expansivos da fossa posterior.
22. Sinal de Brudzinski
• Paciente em decúbito dorsal com membros
inferiores estendidos
• O examinador posiciona uma das mãos sobre
o torax do paciente e com a outra mão
determina a flexão súbita do pescoço
• A flexão passiva da cabeça provoca flexão uni
ou bilateral das coxas e das pernas
23.
24. Sinal de Brudzinski
• Presente quando, ao se tentar fletir
passivamente o pescoço como na pesquisa de
rigidez de nuca, ocorre ligeira flexão das coxas
e dos joelhos
25. Sinal de Brudzinsky
• Flexão involuntária da perna sobre a coxa, e
desta sobre a bacia ao se tentar antefletir a
cabeça
26. Sinal de Kernig
• Paciente em decúbito dorsal com a coxa
fletida sobre a bacia e a perna fletida sobre a
coxa ambas a 90° , seguido de extensão da
perna
• A extensão passiva do joelho é acompanhada
por dor e limitação da extensão da perna
28. Sinal de Lasègue
• Paciente em decúbito dorsal e membros
inferiores estendidos, examinador faz flexão
passiva da coxa sobre a bacia.
• Positivo: Dor na face posterior do membro
examinado.
29. Sinal de Lasègue
• Para saber se o sinal de Lasegue é positivo o
paciente deve ficar deitado.
• O médico imobiliza o osso ilíaco e o tornozelo e o
paciente levanta a perna com o joelho estendido
até mais ou menos 40 graus.
• O sinal é positivo quando ocorre muita dor na
região lombar ou glútea e esta dor segue para o
nervo ciático.
• Também pode sentir parestesias que são sensações
de frio, calor e formigamento.
30. Sinal de Lasègue
• Tentativa de elevação passiva do membro inferior
(flexão da coxa sobre a bacia)
• Aumento da sensibilidade: flexão dorsal do pé
examinado
• Resultado positivo: dor na face postero-lateral da
coxa ipsilateral e resistência ao movimento
• Nas meningites=> bilateral
• Diagnóstico diferencial: patologias compressivas
de raízes lombossacras, por hérnias de
disco/tumores, unilaterais
32. Radiculalgia
• Desencadeada ou exacerbada por
movimentos que provoquem tração da raiz
afetada ou esforços físicos (tosse, espirro,
evacuação=> aumento da pressão do líquor
com repercussão na raiz afetada)
• Lombociatalgia=> patologias na coluna
lombossacra
• Cervicobraquialgia => patologias na coluna
cervical
33. Sinal de Naffziger
• As veias jugulares são comprimidas de ambos
os lados por cerca de 10 segundos, enquanto
o paciente permanece na posição supina. A
face do paciente fica ruborizada e é pedido
para ele tossir. O aparecimento de dor na
região lombar causada pela tosse indica
presença de aumento intratecal.