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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO SANTO
PACTO NACIONAL PARA A ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO
Formadoras - 1º ano:
Elis Beatriz de Lima Falcão
Fabricia Pereira de Oliveira Dias
Maristela Gatti Piffer
18 de julho de 2013 - vespertino
UNIDADE 5 – ANO 1
OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE
ALFABETIZAÇÃO
UNIDADE 5 – ANO 1
OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE
ALFABETIZAÇÃO
II - OS DIFERENTES TEXTOS A SERVIÇO DAS
DIFERENTES PERSPECTIVAS DE ALFABETIZAÇÃO
II - OS DIFERENTES TEXTOS A SERVIÇO DAS
DIFERENTES PERSPECTIVAS DE ALFABETIZAÇÃO
Pela manhã refletimos sobre a necessidade de
potencializar a inserção das crianças em
práticas de leitura e de escrita por meio dos
diferentes gêneros textuais, considerando,
também, as motivações para a entrada dos
gêneros na sala de aula.
Analisamos o livro didático A escola é nossa,
observando que os textos, de modo geral, são
selecionados em função dos aspectos
linguísticos, tendo em vista a necessidade de
codificação e decodificação, ocorrendo,
portanto, a seleção de textos que “servem”
para “alfabetizar”.
Mas, será que essa abordagem é recorrente
em outros livros didáticos?
Analisando o livro
didático...
Essa análise dos livros didáticos de alfabetização,
aponta alguns elementos a serem considerados no
trabalho com os diferentes textos em sala de aula.
Contudo, tendo em vista as necessárias mediações
que precisam ser efetivadas para implementarmos
práticas de leitura e produção de texto que
contribuam para a formação da criticidade, da
criatividade e da inventividade, aprofundaremos as
reflexões sobre a Perspectiva Histórica, Cultural e
Dialógica de Linguagem.
O TRABALHO COM TEXTOS: ABORDAGENS DE LEITURAO TRABALHO COM TEXTOS: ABORDAGENS DE LEITURA
O modo como abordamos a leitura de um
texto na sala de aula é revelador da
concepção que, predominantemente, está
subsidiando o trabalho com o texto.
Como temos diferentes concepções e, em
decorrência, diferentes práticas em torno da
leitura, vivenciaremos uma proposta de
trabalho com vistas a análise e reflexão.
Retomaremos a
abordagem de leitura
proposta na Unidade 15,
no livro A escola é nossa.
• Com qual finalidade as
crianças são levadas a
responder a questões
sobre o texto?
• Como seria essa
atividade de leitura se o
texto fosse apresentado
em sua íntegra, com seus
elementos contextuais?
Conhecendo a autora e o ilustradorConhecendo a autora e o ilustrador
Sylvia Orthof nasceu em Petrópolis, estado
do Rio de Janeiro, em 1932, e faleceu em
1997. Ao longo de sua vida, publicou cerca
de 120 livros para crianças, desde a estreia,
em 1981, com Mudanças no Galinheiro
Mudam as Coisas por Inteiro. Recebeu o
Prêmio Jabuti de Literatura Infantil pelo livro
A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda, em 1983,
e o Prêmio Ofélia Fontes, pela coleção Assim
é se lhe parece, junto com Angela Carneiro e
Lia Neiva, em 1995, entre outros. Sylvia
morreu de câncer aos 64 anos, em
Petrópolis (RJ), onde morou muito tempo.
Isso aconteceu no dia 24/7/1997.
Gê Orthof nasceu em 1959, em Petrópolis, Rio de Janeiro.
Tornou-se artista plástico, ilustrador e professor no
Instituto de Artes da Universidade de Brasília. Cursou
pósdoutorado na School of the Museum of Fine Arts,
Boston, doutorado e mestrado em Artes Visuais na
Columbia University, NY, Fulbright Scholar – School of
Visual Arts, NY, e Bacharelado em Design – ESDI/ UERJ.
Ilustrou mais de 30 livros infantis, tendo recebido
importantes prêmios, entre eles: O Melhor para a Criança,
da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Melhor
Ilustrador do Ano, na categoria livro infantil, da APCA, e
outros, internacionais.
http://www.ftd.com.br/v4/Biografia.
Unidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetização
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Como vocês trabalhariam esse
texto?
Pensem em como fariam exploração
desse texto em sala de aula...
Explorariam os elementos pré-textuais?
1. Na capa do livro tem
desenhos? Quais?
2. E escrita? Onde? E qual será
o título?
3. Observe como está escrito
vaca Mimosa e mosca
Zenilda. Por que será que
escolheram letras com
tamanhos diferentes?
4. Como será a vaca Mimosa? E
a mosca Zenilda?
5. Como será essa história? Você
acha que contará história de
duas amigas? De duas
inimigas?
Destacaram que fariam questões para
explorar o texto?
Quais questões fariam então para
dialogar sobre o texto com as crianças?
O planejamento das questões
orientarão o diálogo com o texto
que será lido é muito importante.
Outras questões ...
 No livro a vaca Mimosa é considerada linda ou feia?
 Como a autora descreve a vaca Mimosa?(seus olhos, boca,
andar...)
 Na história vimos que tamanho nem sempre é documento. Como
a mosca, tão pequena conseguiu atrapalhar a vaca, um animal
grande?
 Como a mosca Zenilda foi apelidada?
 Você concorda que ela seja chamada de “chatilda?
 Qual era a intenção dela ao pousar em várias partes do corpo da
vaca Mimosa?
 O que a vaca Mimosa achava da mosca Zenilda ficar posando
nela?
 E se a vaca Mimosa soubesse das intenções da mosca Zenilda?
Será que ela continuaria se irritando com a mosca?
 Zenilda foi engolida por Mimosa. Como ela conseguiu sair de
dentro da vaca?
 E agora? Será que a mosca chatilda deixará a vaca Mimosa em
paz?
O QUE ENFATIZAM AS QUESTÕES CIRCULADAS DE
VERMELHO?
Enfatizam a compreensão da mensagem do texto e
a identificação dos conteúdos.
Ao exigir do leitor a localização de informações
explícitas no texto, ele precisa apenas saber
decodificar as palavras para localizar as
informações. Como prioriza a decifração do código e
explora apenas a dimensão individual do leitor, a
leitura torna-se um processo centrado no texto
(GONTIJO, SCHWARTZ, 2009).
ABORDAGEM CONTEUDÍSTICA DE LEITURA
QUAL (AIS) DIREITO(S) DE APRENDIZAGEM (NS) CONTEMPLA (M)
MAIS DIRETAMENTE ESSA ABORDAGEM?
Outras questões ...
 No livro a vaca Mimosa é considerada linda ou feia?
 Como a autora descreve a vaca Mimosa?(seus olhos, boca, andar...)
 Na história vimos que tamanho nem sempre é documento. Como a
mosca, tão pequena conseguiu atrapalhar a vaca, um animal
grande?
 Como a mosca Zenilda foi apelidada?
 Você concorda que ela seja chamada de “chatilda?
 Qual era a intenção dela ao pousar em várias partes do corpo da
vaca Mimosa?
 O que a vaca Mimosa achava da mosca Zenilda ficar posando nela?
 E se a vaca Mimosa soubesse das intenções da mosca Zenilda? Será
que ela continuaria se irritando com a mosca?
 Zenilda foi engolida por Mimosa. Como ela conseguiu sair de dentro
da vaca?
 E agora? Será que a mosca chatilda deixará a vaca Mimosa em paz?
O QUE ENFATIZAM AS QUESTÕES CIRCULADAS DE AZUL?
Enfatizam aqui a necessidade de inferir, antecipar,
criticar...
A leitura aqui é vista como um processo de
compreensão das informações presentes no texto. E
para compreender o leitor utiliza esquemas
cognitivos, (percepção, inferências, memória)
conhecimentos prévios e circunstâncias em que o
texto foi produzido para apreender as ideias. O foco
centra-se no leitor (GONTIJO, SCHWARTZ, 2009).
ABORDAGEM COGNITIVISTA
QUAL (AIS) DIREITO(S) DE APRENDIZAGEM (NS) CONTEMPLA (M)
MAIS DIRETAMENTE ESSA ABORDAGEM?
Outras questões ...
 No livro a vaca Mimosa é considerada linda ou feia?
 Como a autora descreve a vaca Mimosa?(seus olhos, boca, andar...)
 Na história vimos que tamanho nem sempre é documento. Como a
mosca, tão pequena conseguiu atrapalhar a vaca, um animal
grande?
 Como a mosca Zenilda foi apelidada?
 Você concorda que ela seja chamada de “chatilda?
 Qual era a intenção dela ao pousar em várias partes do corpo da
vaca Mimosa?
 O que a vaca Mimosa achava da mosca Zenilda ficar posando nela?
 E se a vaca Mimosa soubesse das intenções da mosca Zenilda? Será
que ela continuaria se irritando com a mosca?
 Zenilda foi engolida por Mimosa. Como ela conseguiu sair de dentro
da vaca?
 E agora? Será que a mosca chatilda deixará a vaca Mimosa em paz?
Enfatizam os efeitos de sentido produzidos no leitor.
O QUE ENFATIZAM AS QUESTÕES CIRCULADAS DE VERDE?
A leitura aqui é concebida como um processo
complexo de construção de sentidos, que demanda
além de conhecimentos linguísticos que o leitor
possui, outros conhecimentos que interagem para a
produção de sentidos do texto. Interação dialógica
entre texto-leitor-autor (GONTIJO, SCHWARTZ,
2009).
ABORDAGEM DISCURSIVA
QUAL (AIS) DIREITO(S) DE APRENDIZAGEM (NS) CONTEMPLA (M)
MAIS DIRETAMENTE ESSA ABORDAGEM?
Nas abordagens de leituraleitura e de produção de
textos orais (oralidade) não podemos ficar
restritos a uma abordagem. Assim, no trabalho
com leitura é relevante conciliar essas abordagens
para que os alunos possam ir além de localização
de informações. Dessa forma, todas as abordagens
colaboram para a produção de sentidos na
leitura.
Precisamos avançar para a abordagem discursiva.
Ela pressupõe que:
 a compreensão de um texto não se encerra nele
mesmo, nem somente nas capacidades cognitivas
do leitor, pois leva em conta suas vivências e
experiências;
 o sentido do texto não está circunscrito apenas
a ele e nem tampouco a seu leitor, mas na
relação dialógica entre texto e sujeitos. O leitor
aciona seus conhecimentos para interagir com
o texto, dialogando com ele;
 necessitamos explorar as condições de
produção do texto, a sua relação com outros
textos, as dimensões éticas, estéticas, políticas,
as imagens que contribuem para a constituição
de sentidos, a discussão crítica.
Na leitura é importante refletir também
sobre:
 A frequência que ela é desenvolvida;
 Os suportes mais utilizados (livros, jornais, revistas,
encartes etc.)
 Os gêneros mais utilizados;
 As finalidades (para entreter, obter informações,
lembrar, despertar sentimentos, ampliar conhecimentos
etc.)
 Os espaçostempos (na sala de aula, na biblioteca, no
recreio, laboratório etc.)
 Como são realizadas (pelo professor, pelos alunos
individualmente, em pequenos grupos etc.)
 As queixas dos alunos nas atividades de leitura
CONTINUANDO NO TRABALHO COM O
TEXTO “A VACA MIMOSA”
O QUE MAIS DESTACARAM OU DESTACARIAM NO
TRABALHO COM ESSE TEXTO?
• Como surgiu a proposta de
produção do texto? Está articulada
ao trabalho que estava sendo
realizado? Ou emergiu de outra
demanda? Qual?
• Com qual finalidade as crianças
deveriam escrever?
• Sobre o que elas deveriam
escrever?
• Quais os interlocutores desse
texto?
• Considerando o que Geraldi (2003)
destaca sobre o texto ser o ponto
de partida e de chegada, de que
modo a produção de texto entraria
A PRODUÇÃO DE TEXTO
DEBATENDO E OPINANDO
Na história que acabamos de ler vimos que a Vaca Mimosa
ficou bastante incomodada com a mosca Zenilda, que na
história foi até apelidada de Chatilda.
A história retratou um animal pequeno incomodando um
animal bem maior, mas por outro lado a mosca acabou sendo
engolida pela vaca, animal de maior porte...
Vocês conhecem a expressão popular “tamanho não é
documento”? O que ela quer dizer?
Vamos ler um texto para nos informar um pouco mais sobre
essa expressão.
“Tamanho não é documento é um jargão utilizado para dizer
que o tamanho das coisas e/ou pessoas não é importante,
quando elas possuem outras qualidades. A expressão é
utilizada, muitas vezes, por pessoas de baixa estatura, que
geralmente são motivo de chacota por outros indivíduos, e
dizem que tamanho não é documento, ou seja, apesar da
altura elas são pessoas boas, corretas, de caráter e etc.
A expressão é para dizer que nem sempre pessoas pequenas
são inferiores as mais altas, inclusive existe uma frase que diz
“se tamanho fosse documento, girafa era rei da selva”,
mostrando que a girafa é um dos animais mais altos do
mundo, porém o conhecido como o rei da selva é o leão, que
é mais forte, rápido, ágil, e conhecido por suas habilidades
para caça. Tamanho não é documento é para mostrar que o
que importa nas pessoas não é a altura, e sim suas
qualidades, atitudes, habilidades [...]”.
http://www.significados.com.br/tamanho-nao-e-documento/
Agora, vamos organizar um debate.
Quem concorda com a expressão “tamanho
não é documento”?
Quem discorda?
Vamos levantar as mãos a cada questão para
contabilizarmos as opiniões no quadro. Em
seguida vamos organizar as falas para que os
colegas justifiquem suas opiniões, podem, por
exemplo citar situações já vivenciadas por
vocês ou por algum conhecido...
PRODUÇÃO DE TEXTO ORAL
 A turma poderá ser dividida em duplas para a elaboração de
um texto de opinião sobre o assunto;
 Poderão produzir individualmente;
 Poderá ser feito texto coletivo, com ajuda da professora.
PRODUÇÃO DE TEXTO ESCRITO
Agora vamos produzir um texto manifestando nossa
opinião se na história “A Vaca Mimosa e a mosca
Zenilda” tamanho foi documento.
Inicie o texto informando o seu posicionamento;
Depois escreva argumentos convincentes para
defender a sua opinão.
Encerre o seu texto com um argumento bem
convincente e apelativo.
Com as produções iremos produzir um cartaz
para afixar na biblioteca ou em algum mural
da escola.
Para incentivarmos outros colegas/ turmas a
realizarem a leitura da história “A vaca
Mimosa e mosca Zenilda” para também
manifestarem as suas opiniões. Por isso
deixaremos um reservado para nossos
colegas/turmas colem suas opiniões no cartaz.
Vamos observar a partir dessa proposta,
quais direitos de aprendizagem estamos
contemplando na produção de texto
ressignificada. (Podemos encontrar esses
direitos, em outro formato, no caderno do
PNAIC, unidade 5, páginas 11 a 13).
OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM
OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM EM PRODUÇÃO DE
TEXTO E ORALIDADE
Unidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetização
AMPLIANDO REFLEXÕES SOBRE PRODUÇÃO DE TEXTOS
NA ESCOLA
É comum nas práticas
alfabetizadoras, propor
produções de textos a partir
de imagens. Existem
coleções inteiras dessas
propostas.
Analisem:
 As finalidades da produção;
 As motivações;
 O que as crianças deverão
escrever;
 Os interlocutores desse
texto.
A PRODUÇÃO DE TEXTOS EM TURMAS DE 1º ANO
Independente das crianças estarem fazendo uso
convencional da escrita, precisamos que elas
vivenciem propostas em que tenham motivação para
escreverem, tendo o que dizer, a quem dizer e
porque dizer.
Algumas propostas são pretextos apenas para que as
crianças exercitem conhecimentos do sistema de
escrita, não tendo uma preocupação com o que a
criança tem a dizer, assim o discurso fica
secundarizado pela finalidade de escrever por
escrever, apenas para cumprir uma tarefa.
É necessário que o aluno
saiba o motivo pelo qual
escreve e que ele tenha a
certeza de que será lido,
sendo compreendido
como sujeito social que
tem o que dizer.
Na abordagem de produção de textoprodução de texto é
importante avançar para a perspectiva
discursiva, pois é necessário que os
alunos aprendam a planejar a escrita dos
seus textos tendo motivação (o que
dizer), interlocutor (para quem) e
finalidades (para quê).
Para pensar:
• Que tipo de proposta pode
ter suscitado essa história?
• O que o aluno disse em seu
texto?
• Quais experiências com
escrita ele revela ter
vivenciado?
• Quais conhecimentos ele
revela saber sobre os
aspectos formais da escrita?
Vamos ler este texto, produzido por uma criança
(GERALDI, 2003, p. 140):
O macaco e vovôO macaco e vovô
vovô é o macaco devovô é o macaco de
boneca.boneca.
A boneca menina:A boneca menina:
_ Vovô, menina a boneca._ Vovô, menina a boneca.
O macaco vovô a boneca.O macaco vovô a boneca.
Menina dá boneca a vovô.Menina dá boneca a vovô.
(aluno de 1ª série)(aluno de 1ª série)
Um grande equívoco das instituições educativas é levar
o aluno a produzir textos apenas para testar suas
habilidades orais e de escrita.
Os alunos precisam vivenciar na escola práticas de
produção de textos orais e escritos que estejam
articuladas às diferentes necessidades e interesses que
fazem parte da sua condição de existência.
De acordo com Geraldi (2003, p. 137): ao observamos
o ato de escrever para a escola podemos notar,
pelos textos produzidos, que há muita escrita e
pouco texto (discurso).
Vamos ler este outro texto (GERALDI, 2003, p. 140):
Reflexões sobre essaReflexões sobre essa
produçãoprodução
 O que o aluno disse emO que o aluno disse em
seu texto?seu texto?
 Ele teve uma razão paraEle teve uma razão para
dizer? Qual seria essadizer? Qual seria essa
razão?razão?
 Para quem ele pode terPara quem ele pode ter
produzido esse texto?produzido esse texto?
 Ele se comprometeu nesseEle se comprometeu nesse
texto com o seu dizer?texto com o seu dizer?
 Quais estratégias eleQuais estratégias ele
utilizou?utilizou?
A escolaA escola
A secola é bonita e lipa eA secola é bonita e lipa e
não pede traze chiclete e nãonão pede traze chiclete e não
pe de traze ovo naora dope de traze ovo naora do
lache tem mutascoza nolache tem mutascoza no
lache e não po de repiti e temlache e não po de repiti e tem
mutajeteque repétenolache emutajeteque repétenolache e
trazemateriau na secola etrazemateriau na secola e
senão aprofesora da chigo.senão aprofesora da chigo.
(aluno de 1ª série)(aluno de 1ª série)
Por isso, por mais banal que possa parecer uma
produção de textos, é preciso que
• a) se tenha o que dizer;
• b) se tenha uma razão para dizer o que se tem a
dizer;
• c) se tenha para quem dizer o que se tem a dizer;
• d) o locutor se constitua como tal, enquanto sujeito
que diz o que diz para quem diz [...];
• e) se escolham as estratégias para realizar (a), (c) e
(d) (GERALDI, 1991, p.137)
QUAIS SÃO AS BASES TEÓRICAS DA
CONCEPÇÃO DISCURSIVA DE
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
No primeiro encontro, abordou-
se as contribuições para o
entendimento sobre gêneros
discursivos ou textuais a partir
da filosofia de linguagem
Bakhtiniana. Destacou-se que na
teoria de Bakhtin, a língua é
constituída nas relações
humanas, sendo, portanto, uma
atividade social, lugar e espaço
de interação entre sujeitos.
Mikhail Mikhailovich Bakhtin
1895-1975
Para uma primeira aproximação,
ler Bakhtin: o filósofo que deu
vida à linguagem (sugestão de
texto)
PENSAMENTO BAKHTINIANO DE LINGUAGEM
Para Bakhtin, o centro
organizador da enunciação é
o exterior, ou seja, o meio
social no qual estamos
inseridos.
A língua, nessa perspectiva,
é concebida como atividade
social, lugar e espaço de
interação entre sujeitos em
um determinado contexto
comunicativo. É, portanto,
constituída nas relações
humanas e, ao mesmo
tempo, mediadora do
processo de formação dos
seres humanos.
Imagem: Bal au Moulin de la Galette par Pierre-Auguste Renoir 1876.
Nesse sentido,
Numa perspectiva dialógica e discursiva de
linguagem, ler não é repetir e/ou reproduzir um
discurso escrito, mas é entrelaçar as palavras do
autor às suas vivências, às suas opiniões, aos seus
conhecimentos sobre o assunto, mobilizando o que
já domina sobre a linguagem, como o sistema de
escrita, características dos gêneros, variedade de
suportes, contexto, autor, época e, assim, recriar
sentidos implícitos, construir inferências,
estabelecer relações e produzir significações num
processo de produção dialógica de sentidos.
Compreender que a formação do leitor/
produtor de textos se dá na relação com o
outro.
Pensar a sala de aula como um espaço dialógico
habitado por sujeitos sócio-históricos
(professores e alunos) que se debruçam sobre o
conhecimento. Sujeitos que podem
compartilhar contribuições, experiências e
saberes.
PORTANTO, TRABALHAR NA CONCEPÇÃO
BAKHTINIANA
DE LINGUAGEM REQUER:
[...] lugar de interação verbal e por isso de diálogo entre
sujeitos, ambos portadores de diferentes saberes. São
os saberes do vivido que trazidos por ambos – alunos e
professores – se confrontam com outros saberes,
historicamente sistematizados e denominados
‘conhecimentos’ que dialogam em sala de aula [...]
(GERALDI, 1991, p. 21).
NESSA PERSPECTIVA A SALA DE AULA TORNA-SE...
Ao encontro do que destacamos sobre
as abordagens de leitura e de produção
de textos, com vistas a contemplar a
perspectiva discursiva de linguagem,
podemos propor às professoras
alfabetizadoras instrumentos para auto-
avaliação das propostas de leitura e de
produção de textos realizadas em suas
salas de aula.
SUGESTÕES PARA DESENVOLVER NOS MUNICÍPIOS
Referências
• BAKHTIN, Mikhail Mikhailovith. Marxismo e filosofia da
linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na
ciência da linguagem. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
• GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo:
Martins Fontes, 1991.
• GONTIJO, Cláudia Maria Mendes; SCHWARTZ, Cleonara Maria.
Alfabetização: teoria e prática. Curitiba, PR: Sol, 2009.
• SOUZA, Ivane Pedrosa; LEAL, Telma Ferraz. Os diferentes textos
a serviço do alfabetizar letrando. In: BRASIL, PACTO NACIONAL
PARA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA, UNIDADE 5, ANO 1,
2012.

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Unidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetização

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO NÚCLEO DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO SANTO PACTO NACIONAL PARA A ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO Formadoras - 1º ano: Elis Beatriz de Lima Falcão Fabricia Pereira de Oliveira Dias Maristela Gatti Piffer 18 de julho de 2013 - vespertino UNIDADE 5 – ANO 1 OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO UNIDADE 5 – ANO 1 OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO
  • 2. II - OS DIFERENTES TEXTOS A SERVIÇO DAS DIFERENTES PERSPECTIVAS DE ALFABETIZAÇÃO II - OS DIFERENTES TEXTOS A SERVIÇO DAS DIFERENTES PERSPECTIVAS DE ALFABETIZAÇÃO Pela manhã refletimos sobre a necessidade de potencializar a inserção das crianças em práticas de leitura e de escrita por meio dos diferentes gêneros textuais, considerando, também, as motivações para a entrada dos gêneros na sala de aula.
  • 3. Analisamos o livro didático A escola é nossa, observando que os textos, de modo geral, são selecionados em função dos aspectos linguísticos, tendo em vista a necessidade de codificação e decodificação, ocorrendo, portanto, a seleção de textos que “servem” para “alfabetizar”. Mas, será que essa abordagem é recorrente em outros livros didáticos?
  • 5. Essa análise dos livros didáticos de alfabetização, aponta alguns elementos a serem considerados no trabalho com os diferentes textos em sala de aula. Contudo, tendo em vista as necessárias mediações que precisam ser efetivadas para implementarmos práticas de leitura e produção de texto que contribuam para a formação da criticidade, da criatividade e da inventividade, aprofundaremos as reflexões sobre a Perspectiva Histórica, Cultural e Dialógica de Linguagem.
  • 6. O TRABALHO COM TEXTOS: ABORDAGENS DE LEITURAO TRABALHO COM TEXTOS: ABORDAGENS DE LEITURA O modo como abordamos a leitura de um texto na sala de aula é revelador da concepção que, predominantemente, está subsidiando o trabalho com o texto. Como temos diferentes concepções e, em decorrência, diferentes práticas em torno da leitura, vivenciaremos uma proposta de trabalho com vistas a análise e reflexão.
  • 7. Retomaremos a abordagem de leitura proposta na Unidade 15, no livro A escola é nossa.
  • 8. • Com qual finalidade as crianças são levadas a responder a questões sobre o texto? • Como seria essa atividade de leitura se o texto fosse apresentado em sua íntegra, com seus elementos contextuais?
  • 9. Conhecendo a autora e o ilustradorConhecendo a autora e o ilustrador Sylvia Orthof nasceu em Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, em 1932, e faleceu em 1997. Ao longo de sua vida, publicou cerca de 120 livros para crianças, desde a estreia, em 1981, com Mudanças no Galinheiro Mudam as Coisas por Inteiro. Recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura Infantil pelo livro A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda, em 1983, e o Prêmio Ofélia Fontes, pela coleção Assim é se lhe parece, junto com Angela Carneiro e Lia Neiva, em 1995, entre outros. Sylvia morreu de câncer aos 64 anos, em Petrópolis (RJ), onde morou muito tempo. Isso aconteceu no dia 24/7/1997.
  • 10. Gê Orthof nasceu em 1959, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Tornou-se artista plástico, ilustrador e professor no Instituto de Artes da Universidade de Brasília. Cursou pósdoutorado na School of the Museum of Fine Arts, Boston, doutorado e mestrado em Artes Visuais na Columbia University, NY, Fulbright Scholar – School of Visual Arts, NY, e Bacharelado em Design – ESDI/ UERJ. Ilustrou mais de 30 livros infantis, tendo recebido importantes prêmios, entre eles: O Melhor para a Criança, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Melhor Ilustrador do Ano, na categoria livro infantil, da APCA, e outros, internacionais. http://www.ftd.com.br/v4/Biografia.
  • 42. Como vocês trabalhariam esse texto? Pensem em como fariam exploração desse texto em sala de aula...
  • 43. Explorariam os elementos pré-textuais? 1. Na capa do livro tem desenhos? Quais? 2. E escrita? Onde? E qual será o título? 3. Observe como está escrito vaca Mimosa e mosca Zenilda. Por que será que escolheram letras com tamanhos diferentes? 4. Como será a vaca Mimosa? E a mosca Zenilda? 5. Como será essa história? Você acha que contará história de duas amigas? De duas inimigas?
  • 44. Destacaram que fariam questões para explorar o texto? Quais questões fariam então para dialogar sobre o texto com as crianças? O planejamento das questões orientarão o diálogo com o texto que será lido é muito importante.
  • 45. Outras questões ...  No livro a vaca Mimosa é considerada linda ou feia?  Como a autora descreve a vaca Mimosa?(seus olhos, boca, andar...)  Na história vimos que tamanho nem sempre é documento. Como a mosca, tão pequena conseguiu atrapalhar a vaca, um animal grande?  Como a mosca Zenilda foi apelidada?  Você concorda que ela seja chamada de “chatilda?  Qual era a intenção dela ao pousar em várias partes do corpo da vaca Mimosa?  O que a vaca Mimosa achava da mosca Zenilda ficar posando nela?  E se a vaca Mimosa soubesse das intenções da mosca Zenilda? Será que ela continuaria se irritando com a mosca?  Zenilda foi engolida por Mimosa. Como ela conseguiu sair de dentro da vaca?  E agora? Será que a mosca chatilda deixará a vaca Mimosa em paz?
  • 46. O QUE ENFATIZAM AS QUESTÕES CIRCULADAS DE VERMELHO? Enfatizam a compreensão da mensagem do texto e a identificação dos conteúdos. Ao exigir do leitor a localização de informações explícitas no texto, ele precisa apenas saber decodificar as palavras para localizar as informações. Como prioriza a decifração do código e explora apenas a dimensão individual do leitor, a leitura torna-se um processo centrado no texto (GONTIJO, SCHWARTZ, 2009). ABORDAGEM CONTEUDÍSTICA DE LEITURA
  • 47. QUAL (AIS) DIREITO(S) DE APRENDIZAGEM (NS) CONTEMPLA (M) MAIS DIRETAMENTE ESSA ABORDAGEM?
  • 48. Outras questões ...  No livro a vaca Mimosa é considerada linda ou feia?  Como a autora descreve a vaca Mimosa?(seus olhos, boca, andar...)  Na história vimos que tamanho nem sempre é documento. Como a mosca, tão pequena conseguiu atrapalhar a vaca, um animal grande?  Como a mosca Zenilda foi apelidada?  Você concorda que ela seja chamada de “chatilda?  Qual era a intenção dela ao pousar em várias partes do corpo da vaca Mimosa?  O que a vaca Mimosa achava da mosca Zenilda ficar posando nela?  E se a vaca Mimosa soubesse das intenções da mosca Zenilda? Será que ela continuaria se irritando com a mosca?  Zenilda foi engolida por Mimosa. Como ela conseguiu sair de dentro da vaca?  E agora? Será que a mosca chatilda deixará a vaca Mimosa em paz?
  • 49. O QUE ENFATIZAM AS QUESTÕES CIRCULADAS DE AZUL? Enfatizam aqui a necessidade de inferir, antecipar, criticar... A leitura aqui é vista como um processo de compreensão das informações presentes no texto. E para compreender o leitor utiliza esquemas cognitivos, (percepção, inferências, memória) conhecimentos prévios e circunstâncias em que o texto foi produzido para apreender as ideias. O foco centra-se no leitor (GONTIJO, SCHWARTZ, 2009). ABORDAGEM COGNITIVISTA
  • 50. QUAL (AIS) DIREITO(S) DE APRENDIZAGEM (NS) CONTEMPLA (M) MAIS DIRETAMENTE ESSA ABORDAGEM?
  • 51. Outras questões ...  No livro a vaca Mimosa é considerada linda ou feia?  Como a autora descreve a vaca Mimosa?(seus olhos, boca, andar...)  Na história vimos que tamanho nem sempre é documento. Como a mosca, tão pequena conseguiu atrapalhar a vaca, um animal grande?  Como a mosca Zenilda foi apelidada?  Você concorda que ela seja chamada de “chatilda?  Qual era a intenção dela ao pousar em várias partes do corpo da vaca Mimosa?  O que a vaca Mimosa achava da mosca Zenilda ficar posando nela?  E se a vaca Mimosa soubesse das intenções da mosca Zenilda? Será que ela continuaria se irritando com a mosca?  Zenilda foi engolida por Mimosa. Como ela conseguiu sair de dentro da vaca?  E agora? Será que a mosca chatilda deixará a vaca Mimosa em paz?
  • 52. Enfatizam os efeitos de sentido produzidos no leitor. O QUE ENFATIZAM AS QUESTÕES CIRCULADAS DE VERDE? A leitura aqui é concebida como um processo complexo de construção de sentidos, que demanda além de conhecimentos linguísticos que o leitor possui, outros conhecimentos que interagem para a produção de sentidos do texto. Interação dialógica entre texto-leitor-autor (GONTIJO, SCHWARTZ, 2009). ABORDAGEM DISCURSIVA
  • 53. QUAL (AIS) DIREITO(S) DE APRENDIZAGEM (NS) CONTEMPLA (M) MAIS DIRETAMENTE ESSA ABORDAGEM?
  • 54. Nas abordagens de leituraleitura e de produção de textos orais (oralidade) não podemos ficar restritos a uma abordagem. Assim, no trabalho com leitura é relevante conciliar essas abordagens para que os alunos possam ir além de localização de informações. Dessa forma, todas as abordagens colaboram para a produção de sentidos na leitura. Precisamos avançar para a abordagem discursiva. Ela pressupõe que:  a compreensão de um texto não se encerra nele mesmo, nem somente nas capacidades cognitivas do leitor, pois leva em conta suas vivências e experiências;
  • 55.  o sentido do texto não está circunscrito apenas a ele e nem tampouco a seu leitor, mas na relação dialógica entre texto e sujeitos. O leitor aciona seus conhecimentos para interagir com o texto, dialogando com ele;  necessitamos explorar as condições de produção do texto, a sua relação com outros textos, as dimensões éticas, estéticas, políticas, as imagens que contribuem para a constituição de sentidos, a discussão crítica.
  • 56. Na leitura é importante refletir também sobre:  A frequência que ela é desenvolvida;  Os suportes mais utilizados (livros, jornais, revistas, encartes etc.)  Os gêneros mais utilizados;  As finalidades (para entreter, obter informações, lembrar, despertar sentimentos, ampliar conhecimentos etc.)  Os espaçostempos (na sala de aula, na biblioteca, no recreio, laboratório etc.)  Como são realizadas (pelo professor, pelos alunos individualmente, em pequenos grupos etc.)  As queixas dos alunos nas atividades de leitura
  • 57. CONTINUANDO NO TRABALHO COM O TEXTO “A VACA MIMOSA” O QUE MAIS DESTACARAM OU DESTACARIAM NO TRABALHO COM ESSE TEXTO?
  • 58. • Como surgiu a proposta de produção do texto? Está articulada ao trabalho que estava sendo realizado? Ou emergiu de outra demanda? Qual? • Com qual finalidade as crianças deveriam escrever? • Sobre o que elas deveriam escrever? • Quais os interlocutores desse texto? • Considerando o que Geraldi (2003) destaca sobre o texto ser o ponto de partida e de chegada, de que modo a produção de texto entraria A PRODUÇÃO DE TEXTO
  • 59. DEBATENDO E OPINANDO Na história que acabamos de ler vimos que a Vaca Mimosa ficou bastante incomodada com a mosca Zenilda, que na história foi até apelidada de Chatilda. A história retratou um animal pequeno incomodando um animal bem maior, mas por outro lado a mosca acabou sendo engolida pela vaca, animal de maior porte... Vocês conhecem a expressão popular “tamanho não é documento”? O que ela quer dizer? Vamos ler um texto para nos informar um pouco mais sobre essa expressão.
  • 60. “Tamanho não é documento é um jargão utilizado para dizer que o tamanho das coisas e/ou pessoas não é importante, quando elas possuem outras qualidades. A expressão é utilizada, muitas vezes, por pessoas de baixa estatura, que geralmente são motivo de chacota por outros indivíduos, e dizem que tamanho não é documento, ou seja, apesar da altura elas são pessoas boas, corretas, de caráter e etc. A expressão é para dizer que nem sempre pessoas pequenas são inferiores as mais altas, inclusive existe uma frase que diz “se tamanho fosse documento, girafa era rei da selva”, mostrando que a girafa é um dos animais mais altos do mundo, porém o conhecido como o rei da selva é o leão, que é mais forte, rápido, ágil, e conhecido por suas habilidades para caça. Tamanho não é documento é para mostrar que o que importa nas pessoas não é a altura, e sim suas qualidades, atitudes, habilidades [...]”. http://www.significados.com.br/tamanho-nao-e-documento/
  • 61. Agora, vamos organizar um debate. Quem concorda com a expressão “tamanho não é documento”? Quem discorda? Vamos levantar as mãos a cada questão para contabilizarmos as opiniões no quadro. Em seguida vamos organizar as falas para que os colegas justifiquem suas opiniões, podem, por exemplo citar situações já vivenciadas por vocês ou por algum conhecido... PRODUÇÃO DE TEXTO ORAL
  • 62.  A turma poderá ser dividida em duplas para a elaboração de um texto de opinião sobre o assunto;  Poderão produzir individualmente;  Poderá ser feito texto coletivo, com ajuda da professora. PRODUÇÃO DE TEXTO ESCRITO Agora vamos produzir um texto manifestando nossa opinião se na história “A Vaca Mimosa e a mosca Zenilda” tamanho foi documento. Inicie o texto informando o seu posicionamento; Depois escreva argumentos convincentes para defender a sua opinão. Encerre o seu texto com um argumento bem convincente e apelativo.
  • 63. Com as produções iremos produzir um cartaz para afixar na biblioteca ou em algum mural da escola. Para incentivarmos outros colegas/ turmas a realizarem a leitura da história “A vaca Mimosa e mosca Zenilda” para também manifestarem as suas opiniões. Por isso deixaremos um reservado para nossos colegas/turmas colem suas opiniões no cartaz.
  • 64. Vamos observar a partir dessa proposta, quais direitos de aprendizagem estamos contemplando na produção de texto ressignificada. (Podemos encontrar esses direitos, em outro formato, no caderno do PNAIC, unidade 5, páginas 11 a 13). OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM
  • 65. OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM EM PRODUÇÃO DE TEXTO E ORALIDADE
  • 67. AMPLIANDO REFLEXÕES SOBRE PRODUÇÃO DE TEXTOS NA ESCOLA É comum nas práticas alfabetizadoras, propor produções de textos a partir de imagens. Existem coleções inteiras dessas propostas. Analisem:  As finalidades da produção;  As motivações;  O que as crianças deverão escrever;  Os interlocutores desse texto.
  • 68. A PRODUÇÃO DE TEXTOS EM TURMAS DE 1º ANO Independente das crianças estarem fazendo uso convencional da escrita, precisamos que elas vivenciem propostas em que tenham motivação para escreverem, tendo o que dizer, a quem dizer e porque dizer. Algumas propostas são pretextos apenas para que as crianças exercitem conhecimentos do sistema de escrita, não tendo uma preocupação com o que a criança tem a dizer, assim o discurso fica secundarizado pela finalidade de escrever por escrever, apenas para cumprir uma tarefa.
  • 69. É necessário que o aluno saiba o motivo pelo qual escreve e que ele tenha a certeza de que será lido, sendo compreendido como sujeito social que tem o que dizer.
  • 70. Na abordagem de produção de textoprodução de texto é importante avançar para a perspectiva discursiva, pois é necessário que os alunos aprendam a planejar a escrita dos seus textos tendo motivação (o que dizer), interlocutor (para quem) e finalidades (para quê).
  • 71. Para pensar: • Que tipo de proposta pode ter suscitado essa história? • O que o aluno disse em seu texto? • Quais experiências com escrita ele revela ter vivenciado? • Quais conhecimentos ele revela saber sobre os aspectos formais da escrita? Vamos ler este texto, produzido por uma criança (GERALDI, 2003, p. 140): O macaco e vovôO macaco e vovô vovô é o macaco devovô é o macaco de boneca.boneca. A boneca menina:A boneca menina: _ Vovô, menina a boneca._ Vovô, menina a boneca. O macaco vovô a boneca.O macaco vovô a boneca. Menina dá boneca a vovô.Menina dá boneca a vovô. (aluno de 1ª série)(aluno de 1ª série)
  • 72. Um grande equívoco das instituições educativas é levar o aluno a produzir textos apenas para testar suas habilidades orais e de escrita. Os alunos precisam vivenciar na escola práticas de produção de textos orais e escritos que estejam articuladas às diferentes necessidades e interesses que fazem parte da sua condição de existência. De acordo com Geraldi (2003, p. 137): ao observamos o ato de escrever para a escola podemos notar, pelos textos produzidos, que há muita escrita e pouco texto (discurso).
  • 73. Vamos ler este outro texto (GERALDI, 2003, p. 140): Reflexões sobre essaReflexões sobre essa produçãoprodução  O que o aluno disse emO que o aluno disse em seu texto?seu texto?  Ele teve uma razão paraEle teve uma razão para dizer? Qual seria essadizer? Qual seria essa razão?razão?  Para quem ele pode terPara quem ele pode ter produzido esse texto?produzido esse texto?  Ele se comprometeu nesseEle se comprometeu nesse texto com o seu dizer?texto com o seu dizer?  Quais estratégias eleQuais estratégias ele utilizou?utilizou? A escolaA escola A secola é bonita e lipa eA secola é bonita e lipa e não pede traze chiclete e nãonão pede traze chiclete e não pe de traze ovo naora dope de traze ovo naora do lache tem mutascoza nolache tem mutascoza no lache e não po de repiti e temlache e não po de repiti e tem mutajeteque repétenolache emutajeteque repétenolache e trazemateriau na secola etrazemateriau na secola e senão aprofesora da chigo.senão aprofesora da chigo. (aluno de 1ª série)(aluno de 1ª série)
  • 74. Por isso, por mais banal que possa parecer uma produção de textos, é preciso que • a) se tenha o que dizer; • b) se tenha uma razão para dizer o que se tem a dizer; • c) se tenha para quem dizer o que se tem a dizer; • d) o locutor se constitua como tal, enquanto sujeito que diz o que diz para quem diz [...]; • e) se escolham as estratégias para realizar (a), (c) e (d) (GERALDI, 1991, p.137)
  • 75. QUAIS SÃO AS BASES TEÓRICAS DA CONCEPÇÃO DISCURSIVA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
  • 76. No primeiro encontro, abordou- se as contribuições para o entendimento sobre gêneros discursivos ou textuais a partir da filosofia de linguagem Bakhtiniana. Destacou-se que na teoria de Bakhtin, a língua é constituída nas relações humanas, sendo, portanto, uma atividade social, lugar e espaço de interação entre sujeitos. Mikhail Mikhailovich Bakhtin 1895-1975 Para uma primeira aproximação, ler Bakhtin: o filósofo que deu vida à linguagem (sugestão de texto) PENSAMENTO BAKHTINIANO DE LINGUAGEM
  • 77. Para Bakhtin, o centro organizador da enunciação é o exterior, ou seja, o meio social no qual estamos inseridos. A língua, nessa perspectiva, é concebida como atividade social, lugar e espaço de interação entre sujeitos em um determinado contexto comunicativo. É, portanto, constituída nas relações humanas e, ao mesmo tempo, mediadora do processo de formação dos seres humanos. Imagem: Bal au Moulin de la Galette par Pierre-Auguste Renoir 1876.
  • 78. Nesse sentido, Numa perspectiva dialógica e discursiva de linguagem, ler não é repetir e/ou reproduzir um discurso escrito, mas é entrelaçar as palavras do autor às suas vivências, às suas opiniões, aos seus conhecimentos sobre o assunto, mobilizando o que já domina sobre a linguagem, como o sistema de escrita, características dos gêneros, variedade de suportes, contexto, autor, época e, assim, recriar sentidos implícitos, construir inferências, estabelecer relações e produzir significações num processo de produção dialógica de sentidos.
  • 79. Compreender que a formação do leitor/ produtor de textos se dá na relação com o outro. Pensar a sala de aula como um espaço dialógico habitado por sujeitos sócio-históricos (professores e alunos) que se debruçam sobre o conhecimento. Sujeitos que podem compartilhar contribuições, experiências e saberes. PORTANTO, TRABALHAR NA CONCEPÇÃO BAKHTINIANA DE LINGUAGEM REQUER:
  • 80. [...] lugar de interação verbal e por isso de diálogo entre sujeitos, ambos portadores de diferentes saberes. São os saberes do vivido que trazidos por ambos – alunos e professores – se confrontam com outros saberes, historicamente sistematizados e denominados ‘conhecimentos’ que dialogam em sala de aula [...] (GERALDI, 1991, p. 21). NESSA PERSPECTIVA A SALA DE AULA TORNA-SE...
  • 81. Ao encontro do que destacamos sobre as abordagens de leitura e de produção de textos, com vistas a contemplar a perspectiva discursiva de linguagem, podemos propor às professoras alfabetizadoras instrumentos para auto- avaliação das propostas de leitura e de produção de textos realizadas em suas salas de aula. SUGESTÕES PARA DESENVOLVER NOS MUNICÍPIOS
  • 82. Referências • BAKHTIN, Mikhail Mikhailovith. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 1999. • GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. • GONTIJO, Cláudia Maria Mendes; SCHWARTZ, Cleonara Maria. Alfabetização: teoria e prática. Curitiba, PR: Sol, 2009. • SOUZA, Ivane Pedrosa; LEAL, Telma Ferraz. Os diferentes textos a serviço do alfabetizar letrando. In: BRASIL, PACTO NACIONAL PARA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA, UNIDADE 5, ANO 1, 2012.

Notas do Editor

  1. MENINAS, PARA ESSA ANÁLISE PENSO QUE O GRUPO TERÁ ALGUNS ELEMENTOS IMPORTANTES, PRINCIPALMENTE SE EXPLORARMOS BEM OS QUADROS COM OS GÊNEROS E O EXEMPLO DO LD. PENSO QUE PODEMOS DEIXAR ELAS TRAZEREM SUAS IDEIAS, EXPERIÊNCIAS, NESSE DEBATE COM O LIVRO DIDÁTICO E DEPOIS APROFUNDAMOS O TRABALHO COM TEXTO NA PERSPECTIVA DISCURSIVA. A ÚLTIMA QUESTÃO PODE, NESSE CASO, SER RETOMADA DEPOIS, COM EXEMPLO DO LD, SE FOR O CASO.
  2. PARA ESSE MOMENTO DEIXARÍAMOS ELAS FALAREM COMO FARIAM PARA TRABALHAR ESSE TEXTO, PRECISAMOS ANOTAR O QUE ELAS DISSEREM. PODEMOS UTILIZAR O QUADRO.
  3. PRECISAREMOS LEVAR PAPEL CENÁRIO PARA ESSE MOMENTO (É BOM LEVAR UNS DOIS) E TRÊS CANETINHAS CORES DIFERENTES (VERMELHA, AZUL E VERDE ) . A IDEIA É IR REGISTRANDO QUESTÕES QUE ELAS FOREM DIZENDO PARA DEPOIS IR SISTEMATIZANDO QUAIS QUESTÕES SÃO CONTEUDÍSTICAS, QUAIS SÃO COGNITIVISTAS E QUAIS SÃO DISCURSIVAS. NÓS VAMOS PEGAR UMA QUESTÃO COMO EXEMPLO, PENSEI PRIMEIRAMENTE NA CONTEDUDÍSTICA. CIRCULAR UMA QUESTÃO DA ABORDAGEM CONTEUDÍSTICA DE VERMELHO E PERGUNTAR PARA ELAS O QUE ESSA QUESTÃO ENFATIZA. DEPOIS VERIFICAR SE TEM OUTRAS ASSIM, VERIFICAR NAS QUESTÕES ELABORADAS PELO AUTOR DO LD QUAL OU QUAIS TAMBÉM ENFATIZAM O MESMO DAS QUESTÕES EM ANÁLISE E CONCLUIR COM A EXPLICAÇÃO DO SLIDE SOBRE ESSA ABORDAGEM. ASSIM SUCESSIVAMENTE COM AS DEMAIS, CIRCULAR DE AZUL AS QUESTÕES COGNITIVISTAS E DE VERDE AS DISCURSIVAS . CASO NÃO APAREÇA NAS QUESTÕES ELABORADAS POR ELAS AS OUTRAS ABORDAGENS, NÓS PODEMOS FALAR QUE EXISTEM OUTRAS ABORDAGENS DE TRABALHO COM A LEITURA E APRESENTAR AS DO SLIDE
  4. VER OUTRAS
  5. FORAM DESTACADAS ALGUMAS MAIS PONTUAIS DESSA ABORDAGEM. OUTRAS PODEM ATENDER A VÁRIAS ABORDAGENS COMO A RECONHECER AS FINALIDADES E ESTABELECER RELAÇÕES LÓGICAS, COMPREENDER TEXTOS LIDOS...
  6. VER OUTRAS
  7. SERIA BOM COMPLEMENTAR SOBRE AS ESTRATÉGIAS DE LEITURA: SELEÇÃO, ANTECIPAÇÃO, INFERÊNCIA, VERIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO
  8. VER OUTRAS
  9. NÃO IDENTIFIQUEI NENHUM DIREITO EXPLICITANDO A PERSPECTIVA DISCURSIVA, ONDE AS CRIANÇAS POSSAM DIALOGAR COM OS TEXTOS, CRITICANDO-OS, CONCORDANDO, DISCORDANDO, OPINANDO ETC.
  10. DEIXAR ELAS FALAREM, DEPOIS ENTRAR COM OS PRÓXIMOS SLIDES. LEMBRAR DA PERGUNTA INICIAL,ONDE ELAS REALATARAM COMO IRIAM TRABALHAR COM O TEXTO.
  11. OBSERVAR QUE A PROPOSTA DO LIVRO DIDÁTICO É TRABALHAR O GÊNERO ISOLADO DO CONTEXTO DISCURSIVO
  12. PRODUÇÃO DE TEXTO ORAL
  13. PRODUÇÃO DE TEXTO ESCRITO
  14. CONTINUIDADE A PARTIR DA INTERTEXTUALIDADE
  15. Meninas me parece que aprender a planejar a escrita do texto considerando tema, objetivo e interlocutores está implícito nos direitos acima, acho que querem dizer isso no 1º e no 3º...
  16. NÃO DÁ PARA APROFUNDAR MUITO NESSE MOMENTO: CONSIDERAR QUE FORAM TRATADOS ASPECTOS BIOGRÁFICOS ANTES, PENSO QUE AGORA É SÓ RETOMAR. O TEXTO SUGERIDO É O DA REVISTA NOVA ESCOLA? SUGIRO INCLUIR NA REFERÊNCIA
  17. FAZER HIPERLINK COM OS ARQUIVOS.