1. Psicogênese da
Língua escrita
mediadas pelas
tecnologias
QUAIS
COMPETÊNCIAS E
QUAIS HABILIDADES ?
Eloí de Oliveira Batista
Professora Especialista em
Literatura e Educação a
Distância-Santiago-RS
2. Psicogênese da língua escrita
Processo complexo de aquisição
da linguagem.
“Percurso de cada indivíduo para adquirir
a base alfabética da língua escrita”.
FERREIRO
TEMPO
/ESPAÇO: 1º ao 3º Anos
Aquisição do Sistema de
Alfabética: processo
Escrita
3. TRABALHAR TODOS OS GÊNEROS
TEXTUAIS
Na
atualidade, temos uma enorme diversidade de
textos:
TIPOS
DE TEXTOS- de natureza linguística:
narrativos, descritivos e dissertativos...
GÊNEROS
TEXTUAIS-ligados às situações do
cotidiano da comunicação, fortalecido pelas trocas
de informações.
TEXTOS ELETRÔNICOS: e mail, carto do leitor...
TEXTOS
JORNALÍSTICOS-notícia,
reportagem,
entrevista, editorial, carta, artigo...
TEXTO INSTRUCIONAL- manual, bula...
TEXTOS CIENTÍFICOS- monografias, teses...
5. Referencial para sala de aula
“ Repensar de como se ensina para como
se aprende”
Reorganização didática- base para ensino: o
texto (de diferentes gêneros) em sequência
didática, de preferência.
Mediação tecnológica: blog. Webquest,
facebook, wiki.....
7. MEDIAÇÃO TECNOLÓGICA
O computador e outras mídias são os
recursos para novas estratégias de ensino
que conduz a aprendizagem integrada dando
novos significados sobre o conhecimento de
mundo.
É indispensável que as tecnologias estejam à
disposição do professor, para mediação, na
escola.
A lousa digital é uma ferramenta que integra
conteúdos, relaciona, interage, facilitando a
interdisciplinaridade.
8. Conceitos para refletir:
“Letrar
é mais que alfabetizar”. (Magda
Soares)
Variados autores concordam que cada
criança a seu modo, ritmo e tempo é capaz de
conhecer, progredir e tornar-se autônoma.
Não há alfabetização sem relação escritamundo, escrita contexto.
“ A leitura do mundo precede a leitura da
palavra”. Freire
Aprendizagem... (Ausuber)
Leitura deleite (ludicidade, lazer, literatura).
9. Leitura da leitura se desloca
“O foco
de ser visto como um
processo interativo entre
menino ou a menina e o
TEXTO, para a interação
entre
os
meninos,
as
meninas e as diferentes
pessoas adultas que estão
ao seu redor em relação
com o texto. O processo
interpretativo,
construção
de significado e criação de
sentido
em
relação
ao
escrito
deixa
de
ser
individual
e
se
torna
coletivo”.
(Teberosky e
Gallart, 2004 )
10. DIREITOS DE APRENDIZAGEM
Nessa
concepção...
NÍVEIS de exigência: ( critérios )
INICIAR
APROFUNDAR
CONSOLIDAR
# NOS ANOS INICIAIS...
11. Cont.
“Quando
a
criança é estimulada por
materiais
escritos,
ela
constroi
conhecimentos sobre a escrita e a leitura e,
em
consequência,
conhecimentos
de
mundo”.
“O ambiente
alfabetizador, ao fornecer
elementos estimulantes, desafia o sujeito a
pensar sobre a língua escrita como sistema
de
representação
de
significados
contextuais”.
12. Compreendendo o processo
de desenvolvimento de leitura
e escrita
•
•
•
•
•
•
•
Nível Pré-silábico: CRIANÇA
Não há vínculo entre fala/escrita;
Usa traçados lineares com formas diferenciadas;
Usa letras do nome para representar a escrita.
Usa letras e número sem diferenciação;
Caracteriza uma palavra por /como letra inicial;
Faz leitura global;
Só ela sabe ler o que escreveu;
13.
14. Usa
desenhos
para
representação,
garatujas, ;
Supõe que a escrita representa as coisas,
os objetos;
Faz realismo nominal; hipótese qualitativa
e quantitativa;
Faz registros com as trocas de posição de
caracteres... (letras do nome);
Identifica as letras do nome, mas não usa
a posição correta;
15. Orientações didáticas;
Representar histórias com desenhos,
nome , partes, ( leitura como ativ.
Permanente)
Realizar atividades significativas com o
nome e nome do grupo da sala;
Ter o alfabeto móvel e usá-lo em
situações didáticas, jogos, formação de
palavras, ordem... ( alfabeto na sala,
concreto, com ilustrações...), bingo de
letras, dominó: letra/desenho...
Criar textos coletivos com auxílio do
quadro ; painel de tipos de textos:
convite, carta, propaganda, narrativa,
poesia, com o objetivo de cada texto...
16. Nível Silábico
Tentativa
de atribuir valor sonoro à letra;
Cada letra representa uma sílaba falada;
Escrita sem valor sonoro convencional da
sílaba.
Leitura silabada;
Pode usar muitas letras para representar
uma palavra;
Ao escrever frase atribui uma letra para
cada palavra;
Supõe que a escrita representa a fala, dá
valor sonoro a sílaba e ou a frase;
17. Orientações didáticas
Pode usar as do nível anterior;
Ler e ouvir leitura diária;
Escrever textos, distinguir gêneros, escrever
textos memorizados, músicas...
Representar personagem da história, desenho
escrita do nome...
Criar painel de letras, palavras e desenhos,
figuras, jogos com essa comparação.
Manusear e fazer pseudoleituras em diferentes
materiais didáticos e livros;
Use jogos no computador ( internet), clik
jogos, jogos de menina e menino, etc.
Vídeos com livros, histórias, músicas, imagens
de pintura, escultura...
Trabalhar
com
todas
as
áreas
de
conhecimento de forma lúdica.
18. Nível silábico -alfabético
Fase
intermediária, início da superação,
pode estar silábica na escrita e
alfabética na leitura;
A escrita representa a fala (som);
Sai da leitura global para a termo a
termo;
Consegue
representar palavras com
vogais e consoantes;
Distingue som de letra inicial de palavras
e representa; ( vogal ou consoante);
19. Orientações didáticas
Todas as anteriores;
Criar jogos e atividades de generalização de
letras, palavras, frases e textos.
Ditado de palavras do mesmo campo semântico (
jogos, pesquisas em jornais, internet, painéis
representativos de temas trabalhados com
relação imagem/ palavra, texto/imagem,
palavra/palavra;
Mostrar o que é leitura/escrita;
Criar textos coletivos;
Levar ao reconhecimento do som da letra;
Desafio a fonetização; ( consciência fonológica);
Organizar atividades e jogos de sílabas com
duas ou mais letras;
20. Nível Alfabético
Reconhece som/letra;
É capaz de resolver alguns problemas de escrita
e matemática;
Acha que sílaba tem duas letras, que palavras
não iniciam com vogais;
Faz segmentação e juntura;
Pode perceber que letras têm mais de uma
função;
Pode entender que a mesma letra representa
vários sons: X
O som pode ser representado por letras
diferentes: SS, Ç
Pode criar textos espontâneos; convencionais;
Pode resolver questões ortográficas; textuais;
Usar letra cursiva ( dependendo???)
21. Orientações didáticas
Leitura;
Listas de palavras usando a mesma
regularidade no registro;
Texto, frase, palavra, sílaba, letra, ordenar,
destacar, identificar, jogos...
A memória vai ajudar na internalização das
convenções gramaticais ( oral/escrita);
Adquirir a base ortográfica; raciocínio lógico;
(Quadro de 10 itens SEA)
Silabário;
Bingo de palavras;
Jogos de frases e textos fatiado;
Atividades de consciência fonológica
23. PARECER DESCRITIVO
Análise
de resultados: base,
direitos de aprendizagem,
objetivos, necessidades de
domínios a nível de ano escolar.
( introduz/aprofunda/ consolida).
Quais avanços constatados?
Registro do processo, divulgação.
PORTFÓLIO... ( Alarcão)
24. LETRAMENTO
Conceito novo, mas carregado de significado,
uma vez que o conceito de alfabetização tornouse insuficiente. (SOARES, 2008).
Além de ler e escrever, a criança deve ser levada
ao domínio das práticas sociais de leitura e
escrita.
Levar a criança a conviver, experimentar e
dominar as práticas de leitura e escrita da
sociedade com base: oralidade, leitura, escrita .
Desenvolver habilidades de ler o mundo;
Alfabetização é um componente do letramento,
deve-se alfabetizar letrando;
25. ORIENTAÇÃO
Usar
todos os gêneros textuais
da sociedade com identificação
de componentes estruturais
composicionais, finalidades dos
textos, intenções de
comunicação, oralmente ou por
escrito, contexto onde está
veiculado, assunto, partes... No
cotidiano.
26. Considerações Finais:
“ Considerar a interação sujeito-objeto.
Construtivismo: nova visão de mundo e da
natureza humana, “ sistema epistemológico
que fundamenta a construção da mente e do
conhecimento sobre bases anteriores, num
processo dinâmico... ( Matui, 96. p. 32)
Diálogo. ( Freire, 87.p.78)
Prática Social.
Ação para conceituação.
Mediação
e
mediação
tecnológica.
(professor/mídias)
Aluno sujeito
Alfabetizar e letrar é uma questão que
permeia todo o processo.
27. ALARCÃO, Isabel-2003Professores reflexivos...
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO.
Global
Diferenças de acesso ao conhecimento;
Filtrar informações-preparar para aprender;
ALUNO: gerir informações, para transformá-la em
conhecimentos;
PROFESSOR: não é mais a fonte do saber
Conhecimento=> aprendizagem;
COMPETÊNCIA: comunicação do
conhecimento/”saber fazer bem”, mobilizar saberes
para vida; o aluno “aprender a aprender” ao longo da
vida;
28. O
professor é fundamental para “ajudar o
aluno a desenvolver a competência, aprender,
dar suporte, estrutura, estimular a
aprendizagem e autoconfiança, direcionando a
informação processual, ver o que precisam”.
ESCOLA:
infraestrutura física, pedagógica e
dar suporte a : aluno ativo, atividades
curriculares e extracurriculares, missão
social, tirar proveito das tecnologias como
meio de PESQUISA E CONTEXTUALIZAÇÃO.
30. VYGOTSKY
Valoriza a relação linguagem e pensamento
que fomenta o desenvolvimento=>
possibilitando a passagem de uma
capacidade potencial para uma real;
Aprendizagem e desenvolvimento são
processos distintos, mas integrados.
Aprendizagem vem antes do
desenvolvimento, essa é fundamental para o
desenvolvimento: real e potencial=ZDP
31. MENSAGEM
...
Não é o universo que é o sentido da palavra
É a palavra que é o sentido do universo
Não é o dedo que aponta para a lua
É a lua que aponta para o dedo
Sentido do universo é
O verso
Que faz escondido, não falado
Dentro do seu silêncio
Guimarães Rosa