SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
EMBOLIZAÇÃO 
QUIMIOEMBOLIZAÇÃO 
Salvador/Ba 2014
 Docente: 
Carlos Danilo Cardoso 
 Discente: 
Adriana de Deus Almeida 
Alisson Rumão 
Lidiane Alves 
Nóelia Silva 
Uiliam F. Santos
 Introdução: 
A radiologia intervencionista envolve o estudo de pequenas estruturas, 
no caso de pequenos vasos através de procedimentos radiológicos que 
intervém em um processo de patologias, fornecendo uma resposta 
terapêutica. Os procedimentos intervencionista envolvem estudos de 
longa duração, com a obtenção de muitas imagens radiográficas e 
consequentemente elevam a quantidade de radiação X recebida pelo 
paciente e equipe clínica (CARNEVALLE, 2006).
 Objetivo: 
Abordar a embolização, dando ênfase na quimioembolização 
discorrendo o seu procedimento; indicações e contraindicações gerais; 
objetivos; cuidados pré e pós-procedimentos; mostrar possíveis 
complicações e resultado do tratamento.
EMBOLIZAÇÃO 
Procedimento minimamente invasivo que 
bloqueia o fluxo sanguíneo para os vasos e 
artérias com a presença de placa de ateromas, 
também utilizado para prevenir e deter 
hemorragias, desvitalizar uma estrutura, tumor 
ou órgão, reduzindo o fluxo para uma mal 
formação artério venosa (SANTOS, 2010). 
Fonte: GOOGLE, 2014
PRINCIPAIS TIPOS DE QUIMIOEMBOLIZAÇÃO 
Embolização de friboide uterino: procedimento usado para tratar fribomas 
sintomáticos. 
Embolização da artéria uterina: pode ser embolizada para interromper 
sangramento pós- parto, que ameaça a vida evitando a histerectomia. 
Embolização com coilindovascular intracraniano: alternativa aos pacientes 
com aneurisma cerebral que são inoperáveis ou com alto risco cirúrgico. 
Embolização arterial: conhecida também como embolização transarterial, 
utilizado para obstrução da artéria (CARNEVALLE, 2006).
INDICAÇÕES 
Fonte: CARNEVALLE, 2006
CONTRA- INDICAÇÕES 
 A principal contra-indicação para a utilização do agente embolizante é o que o 
beneficio que se espera desta ação não supere o risco das possíveis complicações 
que se produzem (CARNEVALLE,2006). 
 Obstrução biliar, mesmo com a bilirrubina sérica normal, a presença de ductos 
biliares intra-hepático dilatados coloca o paciente sob alto risco de infarto do 
segmento hepático obstruído. 
 Incapacidade de posicionar seletivamente a ponta de cateter, para evitar 
embolização inadvertida do intestino, pele ou outras estruturas vulneráveis, 
coloca o paciente sob risco de sérios danos. 
 Pode se realizar um bloqueio com molas do vaso não envolvido para permitir que 
a quimioembolização seja realizada com segurança.
O FÍGADO 
 Maior glândula do corpo, pesando cerca de 
1.500g. localizado abaixo do diafragma 
nos quadrantes direto e esquerdo 
superiores, sendo sua maior porção no lado 
direito. 
 O fígado exerce diversas atividades 
metabólicas além de secretar a bile. 
 A vesícula biliar armazena a bile, e quando 
o alimento chega ao duodeno a vesícula 
biliar envia a bile concentrada através dos 
ductos císticos e colédoco para o duodeno. 
(MOORE et al, 2001). 
Fonte: UNIFESP, 2014
QUIMIOEMBOLIZAÇÃO 
Uma combinação da embolização com a 
quimioterapia, onde consegue-se uma maior 
concentração da droga no tumor e uma 
concentração menor no corpo reduzindo os 
efeitos colaterais da quimioterapia. 
Nesse procedimento são ejetados pequenas 
partículas para bloquear o que alimenta o 
tumor, permitindo que a droga fique 
concentrada por um tempo maior causando a 
morte do tumor por isquemia; dai o nome de 
quimioembolização ( ELKINS, 2014). 
Fonte: GOOGLE, 2014
QUIMIOEMBOLIZAÇÃO 
A quimioembolização hepática é realizada com fluoroscopia, em uma sala de 
hemodinâmica, com cateterismo seletivo da artéria hepática, com injeção de 
drogas citotóxicas misturadas com óleo etiodado seguido de embolização com 
diversos tipos de partículas. 
Dessa forma as drogas atingem concentrações intratumorais maiores com maior 
tempo de contato das drogas com tumor, uma vez que o Lipiodol, junto com a 
droga citotóxica e transportada para dentro do tumor, podendo permanecer por 
semanas em contato com o tumor (KANDARPA, 2008).
OBJETIVO DA QUIMIOEMBOLIZAÇÃO 
 Diminuir o fluxo sanguíneo para o tumor, causando sua necrose. 
 A injeção de drogas quimioterápicas diretamente nos vasos que irrigam 
o tumor, aumentam a concentração local, diminuindo os efeitos 
colaterais. 
 Maior tempo de ação dessas drogas localmente. 
 Maior penetração das drogas no tumor.
INDICAÇÕES 
 Pacientes com doenças no fígado extra-hepático minimante ou grave que podem 
causar morte ou risco de morte, podem fazer o tratamento. 
 Tumores que sigam estes parâmetros, são seguidos de metástase de câncer 
colateral hepático e outros tipos de tumores oriundos desta região do fígado 
(KRISHNA et al, 2008). 
.
CONTRA-INDICAÇÕES 
Tem como contra indicações á angiografia: 
Reação anafilactóide severa do meio de contraste radiográfico. 
Coagulopatia incorrigível, 
Insuficiência renal grave, 
Doença vascular periférica severa obstruindo o acesso arterial 
Contra indicações à administração de quimioterapia: 
Trombocitopenia ou leucopenia graves, 
Insuficiência renal ou cardíaca (KATA, 2014)
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
Diagnóstico através de biopsia 
Exames de imagem (RM e TC) do abdome e pelve. 
Exclusão de outras patologias, através de raiosx, tórax e TC dos ossos. . 
Testes laboratoriais como CBC (Hemograma Completo), PT (Tempo de 
protombina) ,PTT (Tempo de Tromboplastina),creatinina (Função dos rins), 
função hepática e marcadores tumorais.
INSTRUÇÕES E PREPARO DO PACIENTE 
Instruções do paciente: 
- O paciente deverá ser avisado das reações adversas do tratamento paliativo, 
90%dos pacientes sofrem síndrome pós-embolização, caracterizada por dor, 
febre, náusea e vômitos, que podem durar algumas horas ou vários dias a 
depender do paciente. 
Preparo do paciente: 
- Jejum na noite anterior do procedimento / Admissão do paciente na manhã do 
procedimento / Inserção do cateter Foley (tubo de drenagem delgado e flexível 
que serve para drenar a urina) / Hidratação com soro e medidas profiláticas 
com antibióticos por via endovenosa.
PROCEDIMENTO 
Este procedimento é realizado com anestesia local na região inguinal (virilha) 
associado a uma sedação leve em uma sala de hemodinâmica (cateterismo), 
acompanhado por uma anestesista e monitorização continua. 
É realizado um pequeno corte de aproximadamente 3mm na virilha, seguido 
de punção da artéria femural comum, com passagem de um introdutor 
(dispositivo colocado na artéria, através doqual são passados os cateteres)
PROCEDIMENTO: 
Cateteres: muitas quimioembolizações podem ser feitas com um cateter Cobra de 
4 ou 5F com revestimento hidrofílico. Este tipo de cateter não deve ser inserido 
em uma vaso que tenha menos que duas vezes o diâmetro do cateter, pois isso 
pode causar estase iatrogênica. 
Em seguida são cateterizadas as artérias para realizar um estudo da anatomia 
vascular do fígado; com este estudo, localizamos as artérias que nutrem o (os) 
tumor (es) ou não, a potência dos vasos (artérias hepáticas e veias porta).
PROCEDIMENTO 
Uma vez que posicionado o cateter e o microcatéter nos ramos desejados, será 
injetado uma solução de drogas quimioterápica, seguindo de embolização 
(bloqueio da circulação) com pequenas partículas. 
 O paciente recebe lidocaína intra-arterial (bolus de 30mg antes de 
procedimento e intermitentemente durante a injeção da emulsão 
quimioterapêutica até um total de 200mg) e fentanyl e morfina IV para aliviar a 
dor durante a embolização. 
Ao final do procedimento, os cateteres e o introdutores são retirados, seguindo 
de um curativo compressivo.
CONTROLE PÓS PROCEDIMENTO 
 O paciente recebe alta recebe alta assim que a ingestão oral é normalizada e não 
são mais necessários narcóticos parenterais para o controle da dor; cerca de 
metade dos pacientes recebe alta em 1 dia. A taxa média de interação é de 3 dias. 
 A administração de antibióticos via oral deve continuar por mais de 5 dias, bem 
como os antitérmico e narcóticos orais(pacientes devem ser advertidos sobre a 
possibilidade de constipação), conforme a necessidade. 
 Exames laboratoriais deveram ser repetidos a cada 3 semanas, durante a 4 
semana o paciente retornará para um segundo procedimento direcionado ao outro 
logo hepático.
COMPLICAÇÕS E RESULTADOS 
 Entre as principais complicações estão hematomas no local de punção que 
desaparece de 2 à 3 semanas, abcesso no local em que ocorreu necrose do 
tumor, em alguns é necessário a drenagem na maioria da vezes podendo ser 
tratado com antibióticos. A necrose hepática ocorre em 1% dos casos, levando a 
insuficiência hepática ou óbito devido à falta de fluxo sanguíneo ou total a falta 
do fluxo sanguíneo do tumor ou do fígado sem tumor, colicistite cirúrgica e 
embolização inadvertida dos intestinos (KRISHA et al, 2008). 
 Esperamos que o tumor diminua de tamanho ou estabilize, facilitando a cirurgia 
para a retira-lo aumentando a sobre vida do paciente de 2 à 3 vezes com o 
tratamento da quimioembolização (KRISHA et al, 2008).
CONCLUSÃO 
Após pesquisa em artigo, livros e sites, concluímos que a quimioembolização é 
um dos métodos mais indicados para pessoas acometidas por tumor hepático em 
estado avançado, onde não ha possibilidade de cirurgia. Além de ser minimamente 
invasivo, sua recuperação é rápida, dando a possibilidade do paciente receber alta 
no mesmo dia ou no dia seguinte, os fármacos utilizados neste procedimento são 
menos agressivos que a quimioterapia convencional, melhorando assim a 
qualidade de vida e aumentando a sobrevida deste paciente,, até chegar a 
oportunidade de transplante.
QUESTIONÁRIO 
1. Quais os principais tipos de embolização? 
2. Quais os objetivos da Quimioembolização? 
3. Quais são resultados esperados com o tratamento da 
Quimioembolização?
REFERÊNCIAS 
 BONTRAGER, Kenneth. L. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada Kenneth. L. Bontrager. 4 ed - Rio de 
Janeiro: Elsier, 2005 
 CARNEVALLE, Francisco César. Radiologia intervencionista e cirurgia endovascular. Rio de Janeiro RJ: Revinter Ltda. 2006. 
 GOOGLE, Imagens: Disponível em: <htpp;//www.google.com.br> Acesso em 07 de nov.2014 
 SANTOS, Alexandre Alves dos. Aperfeiçoamento em hemodinâmica para técnicos e tecnólogos em radiologia/Alexandre Alves dos Santos. -- 
Salto, SP: Editora Schoba, 2010. 
 KANDARPA, Krishna. Manual de procedementos em radioologia intervencionista. São Paulo: Novo Conceito Editora, 2008 
 KATA, Rajaven:Disponível em: <htpp;//www.rejavenkata.com.br/rajavenkata/cancerhepatico2.html. > Acesso em 08 de nov.2014. 
 MOORE, Keitb L. DALLEY, Arttur F. Anatomia Orientada para a Clínica. 4ªed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2001. 
 UNIFESP. Disponível em: <http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/1ano/figado/anato.htm>. Acesso em: 10. Nov. 2014. 
 INCA. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=330>. Acesso em: 10. Nov. 2014.
Embolização/Quimioembolização

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Contraste radiologico
Contraste radiologicoContraste radiologico
Contraste radiologico
radiomed
 
Diérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e sínteseDiérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e síntese
Danilo Modesto
 
Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)
Cristiane Dias
 
Introdução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordanoIntrodução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordano
grtalves
 
Radiografia panorâmica
Radiografia panorâmicaRadiografia panorâmica
Radiografia panorâmica
Waldenei Dias
 

Mais procurados (20)

Contraste radiologico
Contraste radiologicoContraste radiologico
Contraste radiologico
 
INTRODUÇÃO A RADIOTERAPIA
INTRODUÇÃO A RADIOTERAPIAINTRODUÇÃO A RADIOTERAPIA
INTRODUÇÃO A RADIOTERAPIA
 
Humanização Na Radiologia
Humanização Na RadiologiaHumanização Na Radiologia
Humanização Na Radiologia
 
Aula de tomografia - Wendesor Oliveira
Aula de tomografia  - Wendesor Oliveira Aula de tomografia  - Wendesor Oliveira
Aula de tomografia - Wendesor Oliveira
 
ANGIOTOMOGRAFIA
ANGIOTOMOGRAFIAANGIOTOMOGRAFIA
ANGIOTOMOGRAFIA
 
Aula de Imagenologia sobre Tomografia Computadorizada
Aula de Imagenologia sobre Tomografia ComputadorizadaAula de Imagenologia sobre Tomografia Computadorizada
Aula de Imagenologia sobre Tomografia Computadorizada
 
Meios de contraste
Meios de contrasteMeios de contraste
Meios de contraste
 
Diérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e sínteseDiérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e síntese
 
Radioterapia
RadioterapiaRadioterapia
Radioterapia
 
Tomografia Computadorizada Aplicada na Oncologia
Tomografia Computadorizada Aplicada na OncologiaTomografia Computadorizada Aplicada na Oncologia
Tomografia Computadorizada Aplicada na Oncologia
 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA RADIOLOGIA
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA RADIOLOGIAURGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA RADIOLOGIA
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA RADIOLOGIA
 
Avaliação de Exames de Imagem - Enfermagem
Avaliação de Exames de Imagem - EnfermagemAvaliação de Exames de Imagem - Enfermagem
Avaliação de Exames de Imagem - Enfermagem
 
Radioterapia e suas técnicas.
Radioterapia e suas técnicas.Radioterapia e suas técnicas.
Radioterapia e suas técnicas.
 
Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)
 
EXAMES DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
EXAMES DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICAEXAMES DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
EXAMES DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
 
Introdução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordanoIntrodução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordano
 
Radioproteção
RadioproteçãoRadioproteção
Radioproteção
 
História da radiologia no mundo aula 1
História da radiologia no mundo   aula 1História da radiologia no mundo   aula 1
História da radiologia no mundo aula 1
 
Sae pronto unic
Sae pronto unicSae pronto unic
Sae pronto unic
 
Radiografia panorâmica
Radiografia panorâmicaRadiografia panorâmica
Radiografia panorâmica
 

Destaque

materiais de alto custo
materiais de alto customateriais de alto custo
materiais de alto custo
InformaGroup
 
15 Alimentos que Aumentam a Imunidade
15 Alimentos que Aumentam a Imunidade15 Alimentos que Aumentam a Imunidade
15 Alimentos que Aumentam a Imunidade
Oncoguia
 
Mercredi monitorização hemodinamica
Mercredi monitorização hemodinamicaMercredi monitorização hemodinamica
Mercredi monitorização hemodinamica
ctisaolucascopacabana
 
Doença óssea Metabólica
Doença óssea MetabólicaDoença óssea Metabólica
Doença óssea Metabólica
pauloalambert
 

Destaque (20)

Procedimentos
ProcedimentosProcedimentos
Procedimentos
 
Procedimentos de radiologia intervencionista
Procedimentos de radiologia intervencionistaProcedimentos de radiologia intervencionista
Procedimentos de radiologia intervencionista
 
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIASHEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
 
materiais de alto custo
materiais de alto customateriais de alto custo
materiais de alto custo
 
[BPM Day Shared Services SP - 2013] UNIMED -Alavanca para a excelência opera...
[BPM Day Shared Services SP - 2013]  UNIMED -Alavanca para a excelência opera...[BPM Day Shared Services SP - 2013]  UNIMED -Alavanca para a excelência opera...
[BPM Day Shared Services SP - 2013] UNIMED -Alavanca para a excelência opera...
 
óRteses para o tronco e coluna cervical
óRteses para o tronco e coluna cervicalóRteses para o tronco e coluna cervical
óRteses para o tronco e coluna cervical
 
Angioplastia
Angioplastia Angioplastia
Angioplastia
 
15 Alimentos que Aumentam a Imunidade
15 Alimentos que Aumentam a Imunidade15 Alimentos que Aumentam a Imunidade
15 Alimentos que Aumentam a Imunidade
 
Coletiva órteses e próteses 07/07/15
Coletiva órteses e próteses 07/07/15Coletiva órteses e próteses 07/07/15
Coletiva órteses e próteses 07/07/15
 
Auditoria em gestão hospitalar
Auditoria em gestão hospitalarAuditoria em gestão hospitalar
Auditoria em gestão hospitalar
 
Auditoria de Enfermagem
Auditoria de EnfermagemAuditoria de Enfermagem
Auditoria de Enfermagem
 
Tumores ósseos malignos
Tumores ósseos malignosTumores ósseos malignos
Tumores ósseos malignos
 
Aula Aplicação Ultrassonografia e Termografia na Clínica de Dor
Aula Aplicação Ultrassonografia e Termografia na Clínica de DorAula Aplicação Ultrassonografia e Termografia na Clínica de Dor
Aula Aplicação Ultrassonografia e Termografia na Clínica de Dor
 
Crânio incidencias
Crânio incidenciasCrânio incidencias
Crânio incidencias
 
Tumores Ósseos
Tumores ÓsseosTumores Ósseos
Tumores Ósseos
 
Mercredi monitorização hemodinamica
Mercredi monitorização hemodinamicaMercredi monitorização hemodinamica
Mercredi monitorização hemodinamica
 
Aula 8 incidencias
Aula 8  incidenciasAula 8  incidencias
Aula 8 incidencias
 
Saúde intergral da mulher aula 4
Saúde intergral da mulher  aula 4Saúde intergral da mulher  aula 4
Saúde intergral da mulher aula 4
 
Doença óssea Metabólica
Doença óssea MetabólicaDoença óssea Metabólica
Doença óssea Metabólica
 
Aula 2 mc - uretrocistografia retrógrada e miccional
Aula 2   mc - uretrocistografia retrógrada e miccionalAula 2   mc - uretrocistografia retrógrada e miccional
Aula 2 mc - uretrocistografia retrógrada e miccional
 

Semelhante a Embolização/Quimioembolização

Drenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaDrenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomia
Amanda Moura
 
Cirurgia do câncer pancreático
Cirurgia do câncer pancreáticoCirurgia do câncer pancreático
Cirurgia do câncer pancreático
federicoestudio
 
07 cancer bexiga2- parte 2
07 cancer bexiga2- parte 207 cancer bexiga2- parte 2
07 cancer bexiga2- parte 2
Arquivo-FClinico
 

Semelhante a Embolização/Quimioembolização (20)

Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasAssistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
 
Trabalho Colecistectomia; (1).pptx
Trabalho Colecistectomia; (1).pptxTrabalho Colecistectomia; (1).pptx
Trabalho Colecistectomia; (1).pptx
 
Slad de colicitisti vesicula
Slad de colicitisti vesiculaSlad de colicitisti vesicula
Slad de colicitisti vesicula
 
Slide de Gastrectomia
Slide de Gastrectomia Slide de Gastrectomia
Slide de Gastrectomia
 
Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia Intensiva
Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia IntensivaAssistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia Intensiva
Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia Intensiva
 
Cirurgias gástricas
Cirurgias gástricasCirurgias gástricas
Cirurgias gástricas
 
Propedêutica Cirúrgica das Vias Biliares
Propedêutica Cirúrgica das Vias BiliaresPropedêutica Cirúrgica das Vias Biliares
Propedêutica Cirúrgica das Vias Biliares
 
Drenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaDrenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomia
 
Alvoradasfeb132012
Alvoradasfeb132012Alvoradasfeb132012
Alvoradasfeb132012
 
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas FontesPancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
 
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptxAssistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
 
Apostila para estud1
Apostila para estud1Apostila para estud1
Apostila para estud1
 
Cirurgia do câncer pancreático
Cirurgia do câncer pancreáticoCirurgia do câncer pancreático
Cirurgia do câncer pancreático
 
07 cancer bexiga2- parte 2
07 cancer bexiga2- parte 207 cancer bexiga2- parte 2
07 cancer bexiga2- parte 2
 
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoAssistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
 
Apendicite
ApendiciteApendicite
Apendicite
 
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptxDiálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
 
Colescistite .pdf
Colescistite .pdfColescistite .pdf
Colescistite .pdf
 
Histerectomia
HisterectomiaHisterectomia
Histerectomia
 
Câncer de Vesicula biliar
Câncer de Vesicula biliarCâncer de Vesicula biliar
Câncer de Vesicula biliar
 

Último

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 

Último (20)

aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 

Embolização/Quimioembolização

  • 2.  Docente: Carlos Danilo Cardoso  Discente: Adriana de Deus Almeida Alisson Rumão Lidiane Alves Nóelia Silva Uiliam F. Santos
  • 3.  Introdução: A radiologia intervencionista envolve o estudo de pequenas estruturas, no caso de pequenos vasos através de procedimentos radiológicos que intervém em um processo de patologias, fornecendo uma resposta terapêutica. Os procedimentos intervencionista envolvem estudos de longa duração, com a obtenção de muitas imagens radiográficas e consequentemente elevam a quantidade de radiação X recebida pelo paciente e equipe clínica (CARNEVALLE, 2006).
  • 4.  Objetivo: Abordar a embolização, dando ênfase na quimioembolização discorrendo o seu procedimento; indicações e contraindicações gerais; objetivos; cuidados pré e pós-procedimentos; mostrar possíveis complicações e resultado do tratamento.
  • 5. EMBOLIZAÇÃO Procedimento minimamente invasivo que bloqueia o fluxo sanguíneo para os vasos e artérias com a presença de placa de ateromas, também utilizado para prevenir e deter hemorragias, desvitalizar uma estrutura, tumor ou órgão, reduzindo o fluxo para uma mal formação artério venosa (SANTOS, 2010). Fonte: GOOGLE, 2014
  • 6. PRINCIPAIS TIPOS DE QUIMIOEMBOLIZAÇÃO Embolização de friboide uterino: procedimento usado para tratar fribomas sintomáticos. Embolização da artéria uterina: pode ser embolizada para interromper sangramento pós- parto, que ameaça a vida evitando a histerectomia. Embolização com coilindovascular intracraniano: alternativa aos pacientes com aneurisma cerebral que são inoperáveis ou com alto risco cirúrgico. Embolização arterial: conhecida também como embolização transarterial, utilizado para obstrução da artéria (CARNEVALLE, 2006).
  • 7.
  • 9. CONTRA- INDICAÇÕES  A principal contra-indicação para a utilização do agente embolizante é o que o beneficio que se espera desta ação não supere o risco das possíveis complicações que se produzem (CARNEVALLE,2006).  Obstrução biliar, mesmo com a bilirrubina sérica normal, a presença de ductos biliares intra-hepático dilatados coloca o paciente sob alto risco de infarto do segmento hepático obstruído.  Incapacidade de posicionar seletivamente a ponta de cateter, para evitar embolização inadvertida do intestino, pele ou outras estruturas vulneráveis, coloca o paciente sob risco de sérios danos.  Pode se realizar um bloqueio com molas do vaso não envolvido para permitir que a quimioembolização seja realizada com segurança.
  • 10. O FÍGADO  Maior glândula do corpo, pesando cerca de 1.500g. localizado abaixo do diafragma nos quadrantes direto e esquerdo superiores, sendo sua maior porção no lado direito.  O fígado exerce diversas atividades metabólicas além de secretar a bile.  A vesícula biliar armazena a bile, e quando o alimento chega ao duodeno a vesícula biliar envia a bile concentrada através dos ductos císticos e colédoco para o duodeno. (MOORE et al, 2001). Fonte: UNIFESP, 2014
  • 11. QUIMIOEMBOLIZAÇÃO Uma combinação da embolização com a quimioterapia, onde consegue-se uma maior concentração da droga no tumor e uma concentração menor no corpo reduzindo os efeitos colaterais da quimioterapia. Nesse procedimento são ejetados pequenas partículas para bloquear o que alimenta o tumor, permitindo que a droga fique concentrada por um tempo maior causando a morte do tumor por isquemia; dai o nome de quimioembolização ( ELKINS, 2014). Fonte: GOOGLE, 2014
  • 12. QUIMIOEMBOLIZAÇÃO A quimioembolização hepática é realizada com fluoroscopia, em uma sala de hemodinâmica, com cateterismo seletivo da artéria hepática, com injeção de drogas citotóxicas misturadas com óleo etiodado seguido de embolização com diversos tipos de partículas. Dessa forma as drogas atingem concentrações intratumorais maiores com maior tempo de contato das drogas com tumor, uma vez que o Lipiodol, junto com a droga citotóxica e transportada para dentro do tumor, podendo permanecer por semanas em contato com o tumor (KANDARPA, 2008).
  • 13. OBJETIVO DA QUIMIOEMBOLIZAÇÃO  Diminuir o fluxo sanguíneo para o tumor, causando sua necrose.  A injeção de drogas quimioterápicas diretamente nos vasos que irrigam o tumor, aumentam a concentração local, diminuindo os efeitos colaterais.  Maior tempo de ação dessas drogas localmente.  Maior penetração das drogas no tumor.
  • 14.
  • 15. INDICAÇÕES  Pacientes com doenças no fígado extra-hepático minimante ou grave que podem causar morte ou risco de morte, podem fazer o tratamento.  Tumores que sigam estes parâmetros, são seguidos de metástase de câncer colateral hepático e outros tipos de tumores oriundos desta região do fígado (KRISHNA et al, 2008). .
  • 16. CONTRA-INDICAÇÕES Tem como contra indicações á angiografia: Reação anafilactóide severa do meio de contraste radiográfico. Coagulopatia incorrigível, Insuficiência renal grave, Doença vascular periférica severa obstruindo o acesso arterial Contra indicações à administração de quimioterapia: Trombocitopenia ou leucopenia graves, Insuficiência renal ou cardíaca (KATA, 2014)
  • 17. AVALIAÇÃO DO PACIENTE Diagnóstico através de biopsia Exames de imagem (RM e TC) do abdome e pelve. Exclusão de outras patologias, através de raiosx, tórax e TC dos ossos. . Testes laboratoriais como CBC (Hemograma Completo), PT (Tempo de protombina) ,PTT (Tempo de Tromboplastina),creatinina (Função dos rins), função hepática e marcadores tumorais.
  • 18. INSTRUÇÕES E PREPARO DO PACIENTE Instruções do paciente: - O paciente deverá ser avisado das reações adversas do tratamento paliativo, 90%dos pacientes sofrem síndrome pós-embolização, caracterizada por dor, febre, náusea e vômitos, que podem durar algumas horas ou vários dias a depender do paciente. Preparo do paciente: - Jejum na noite anterior do procedimento / Admissão do paciente na manhã do procedimento / Inserção do cateter Foley (tubo de drenagem delgado e flexível que serve para drenar a urina) / Hidratação com soro e medidas profiláticas com antibióticos por via endovenosa.
  • 19. PROCEDIMENTO Este procedimento é realizado com anestesia local na região inguinal (virilha) associado a uma sedação leve em uma sala de hemodinâmica (cateterismo), acompanhado por uma anestesista e monitorização continua. É realizado um pequeno corte de aproximadamente 3mm na virilha, seguido de punção da artéria femural comum, com passagem de um introdutor (dispositivo colocado na artéria, através doqual são passados os cateteres)
  • 20. PROCEDIMENTO: Cateteres: muitas quimioembolizações podem ser feitas com um cateter Cobra de 4 ou 5F com revestimento hidrofílico. Este tipo de cateter não deve ser inserido em uma vaso que tenha menos que duas vezes o diâmetro do cateter, pois isso pode causar estase iatrogênica. Em seguida são cateterizadas as artérias para realizar um estudo da anatomia vascular do fígado; com este estudo, localizamos as artérias que nutrem o (os) tumor (es) ou não, a potência dos vasos (artérias hepáticas e veias porta).
  • 21. PROCEDIMENTO Uma vez que posicionado o cateter e o microcatéter nos ramos desejados, será injetado uma solução de drogas quimioterápica, seguindo de embolização (bloqueio da circulação) com pequenas partículas.  O paciente recebe lidocaína intra-arterial (bolus de 30mg antes de procedimento e intermitentemente durante a injeção da emulsão quimioterapêutica até um total de 200mg) e fentanyl e morfina IV para aliviar a dor durante a embolização. Ao final do procedimento, os cateteres e o introdutores são retirados, seguindo de um curativo compressivo.
  • 22.
  • 23. CONTROLE PÓS PROCEDIMENTO  O paciente recebe alta recebe alta assim que a ingestão oral é normalizada e não são mais necessários narcóticos parenterais para o controle da dor; cerca de metade dos pacientes recebe alta em 1 dia. A taxa média de interação é de 3 dias.  A administração de antibióticos via oral deve continuar por mais de 5 dias, bem como os antitérmico e narcóticos orais(pacientes devem ser advertidos sobre a possibilidade de constipação), conforme a necessidade.  Exames laboratoriais deveram ser repetidos a cada 3 semanas, durante a 4 semana o paciente retornará para um segundo procedimento direcionado ao outro logo hepático.
  • 24. COMPLICAÇÕS E RESULTADOS  Entre as principais complicações estão hematomas no local de punção que desaparece de 2 à 3 semanas, abcesso no local em que ocorreu necrose do tumor, em alguns é necessário a drenagem na maioria da vezes podendo ser tratado com antibióticos. A necrose hepática ocorre em 1% dos casos, levando a insuficiência hepática ou óbito devido à falta de fluxo sanguíneo ou total a falta do fluxo sanguíneo do tumor ou do fígado sem tumor, colicistite cirúrgica e embolização inadvertida dos intestinos (KRISHA et al, 2008).  Esperamos que o tumor diminua de tamanho ou estabilize, facilitando a cirurgia para a retira-lo aumentando a sobre vida do paciente de 2 à 3 vezes com o tratamento da quimioembolização (KRISHA et al, 2008).
  • 25. CONCLUSÃO Após pesquisa em artigo, livros e sites, concluímos que a quimioembolização é um dos métodos mais indicados para pessoas acometidas por tumor hepático em estado avançado, onde não ha possibilidade de cirurgia. Além de ser minimamente invasivo, sua recuperação é rápida, dando a possibilidade do paciente receber alta no mesmo dia ou no dia seguinte, os fármacos utilizados neste procedimento são menos agressivos que a quimioterapia convencional, melhorando assim a qualidade de vida e aumentando a sobrevida deste paciente,, até chegar a oportunidade de transplante.
  • 26. QUESTIONÁRIO 1. Quais os principais tipos de embolização? 2. Quais os objetivos da Quimioembolização? 3. Quais são resultados esperados com o tratamento da Quimioembolização?
  • 27. REFERÊNCIAS  BONTRAGER, Kenneth. L. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada Kenneth. L. Bontrager. 4 ed - Rio de Janeiro: Elsier, 2005  CARNEVALLE, Francisco César. Radiologia intervencionista e cirurgia endovascular. Rio de Janeiro RJ: Revinter Ltda. 2006.  GOOGLE, Imagens: Disponível em: <htpp;//www.google.com.br> Acesso em 07 de nov.2014  SANTOS, Alexandre Alves dos. Aperfeiçoamento em hemodinâmica para técnicos e tecnólogos em radiologia/Alexandre Alves dos Santos. -- Salto, SP: Editora Schoba, 2010.  KANDARPA, Krishna. Manual de procedementos em radioologia intervencionista. São Paulo: Novo Conceito Editora, 2008  KATA, Rajaven:Disponível em: <htpp;//www.rejavenkata.com.br/rajavenkata/cancerhepatico2.html. > Acesso em 08 de nov.2014.  MOORE, Keitb L. DALLEY, Arttur F. Anatomia Orientada para a Clínica. 4ªed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2001.  UNIFESP. Disponível em: <http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/1ano/figado/anato.htm>. Acesso em: 10. Nov. 2014.  INCA. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=330>. Acesso em: 10. Nov. 2014.