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COLECISTECTOMIA
Aluna: Raylla Rodrigues Pereira
Docente: Rúlio Glecias Marcal da Silva
O que é?
E um tratamento cirúrgico tem o objetivo de proporcionar o alivio em seus sintomas por
meio da remoção da principal causa, que neste caso é a vesícula biliar.
Logo a colecistectomia nada mais é do que a retirada da vesícula biliar cirurgicamente.
No Brasil em 2010 foram realizadas 31.029 colecistectomias, 22.393(72%) com a técnica
aberta (técnica mais antiga) e 8.636 (28%) com a técnica de laparoscópica (técnica mais
moderna).
Já em 2019 foram realizadas 44.154 cirurgias onde 24.880 (56%) com a técnica abertas e
19.274 (44%) com a técnica laparoscópica.
É uma das cirurgias mais realizadas em todo mundo, sendo a rotina na maioria dos
hospitais.
Sobre a
vesícula biliar
Ela funciona como um reservatório de bílis, um
líquido produzido pelo fígado que atua na
digestão de gorduras no intestino, que durante a
refeição passa da vesícula para um canal de
excreção sendo então conduzidas ate o intestino.
localizada abaixo do fígado na parte direita do
abdômen.
A bile é formada pela mistura de várias
substâncias, entre elas o colesterol, responsável
pela imensa formação de cálculos (pedras) que
impedem o fluxo da bile para o intestino e causa
uma inflamação como a colecistite aguda,litíase
biliar, crônica e até mesmo câncer na vesícula
biliar.
Indicação
■ A retirada cirúrgica da vesícula biliar, tem sua indicação principalmente em quatro
doenças:
■ 1) Litíase(pedra) da vesícula biliar;
■ 2) Pólipos de vesícula biliar;
■ 3)Tumores da vesícula biliar;
■ 4) Colecistite.
Doenças da Bile
 LITÍASE BILIAR formação de cálculos que podem obstruir o canal cístico, causando contrações na parede
muscular da vesícula biliar, conhecida como dor na ´´boca do estômago´´. Quando os cálculos não se
deslocam, a bile fica repressada irritando a parede da vesícula, que pode proporcionar o aumento de bactérias,
originando o quadro clínico de colecistite aguda.
 COLECISTITEAGUDA Inflamação da vesícula, com ou sem a presença de pedras. Um surto de colecistite
aguda pode regredir, ou progredir, como consequência da infecção causar o rompimento da vesícula. Essa
ruptura a maioria das vezes fica bloqueada no quadrante superior do abdômen. Portanto, pode romper para
dentro da cavidade abdominal, originando um quadro grave de peritonite aguda.
 COLECISTITECRÔNICA Inflamação prolongada, dores abdominais agudas e intensas e presença de pedras. A
parede interna contém cicatrizes e úlceras pelo aumento do tecido fibroso, causado por episódios de
inflamação aguda.
 CÂNCER DAVESICULA BILIAR incidência baixa, na maioria das vezes por cálculos biliares presente à anos.
Os sinais e sintomas
■ Alguns casos não tem sintomas, mais outros provocam dor intensa do lado direito
superior do abdômen. A dor normalmente aparece meia hora após a refeição atinge
um pico de intensidade e depois diminui.
■ A dor pode vir ou não acompanhada de febre, náuseas, vômitos, perda de apetite,
urina escura e diminuição dos movimentos intestinais.
Meios diagnósticos
■ Ultrassonografia é muito utilizada na identificação de colecistitíase.Cerca de 98% dos
casos de cálculos (pedras) na vesícula são diagnosticados através desse exame.
■ Colecintilografia é um exame que consiste na administração endovenosa do
radiofármaco e são adquiridas imagens imediatas entre 2 e 4 horas após, com duração
de 45 minutos aproximadamente.
■ Colecistigrafia oral permite a avaliação da capacidade de concentração da bile, a
permeabilidade do ducto cístico e a função de esvaziamento da vesícula biliar.
■ Radiografia.
■ Tomografia computadorizada(TC)
Tipos de colecistectomia
■ Existem dois tipos de colecistectomia:
■ Técnica convencional e a laparoscópica.
■ As duas técnicas cirúrgicas têm a mesma finalidade, porém só são realizadas de
maneiras diferentes, de acordo com a necessidade apresentada pela condição clínica
do paciente.
Técnica convencional
■ A técnica convencional conhecida
como laparotômica, sendo a
remoção da vesícula biliar através de
um corte abdominal popularmente
conhecido como“ técnica aberta”.
Esta intervenção é indicada nos
casos de inflamação da vesícula.
Média de dois meses para a
recuperação.
Técnica laparoscópica
■ A técnica laparoscópica conhecida
como “cirurgia por vídeo” a laiser é
realizada através de um pequeno
corte na cicatriz umbilical.O período
de recuperação é mais curto que a
técnica convencional.
■ Orientar o paciente quanto ao tipo de
cirurgia que irá realizar;
■ Cumprir rotina pré e pós operatória;
■ Colaboração do paciente no planejamento
da dieta
■ Fazer a avaliação da dieta;
■ Elaborar plano de alta;
■ Monitoramento dos sinais vitais
■ Administrar medicação prescrita pelo
médico;
■ Proporcionar conforto, ambiente arejado
■ Conversar com o paciente minimizando sua
ansiedade
■ Realizar avaliação para determinar o grau da
dor do paciente;
■ Realizar a troca de curativos de acordo com
a prescrição médica.
Ações da
Enfermagem
Pré Operatório
■ Consiste basicamente em jejum de 12 horas antes do procedimento cirúrgico e um
bom banho.
■ são solicitados exames específicos para avaliar melhor o órgão e suas estruturas
adjacentes.Também exames básicos, como o hemograma, coagulograma e
eletrocardiograma, além de outros, se o médico julgar necessário.
■ Pequena mudança em sua dieta, evitando alimentos e bebidas que causam irritação
gástrica com o objetivo de prevenir possíveis inflamações estomacais. Abster-se do
cigarro minimiza os riscos de complicações pulmonares e favorece a recuperação dos
tecidos no pós-operatório.
■ No dia do procedimento será solicitado o jejum do paciente, um procedimento padrão
para aqueles que precisarão de anestesia geral.
Drenos utilizados
Esses são os dois tipos de drenos que são utilizados nessa cirurgia:
Dreno de Penrose é removido em
seguida, na maioria das vezes no
hospital.
Dreno de Kehr pode ser retirado na
consulta de retorno, pois para retirar
é preciso realizar exame.
Pós Operatório
■ Paciente será transportado para o quarto assim que estiver suficientemente acordado e
com pouco desconforto.
■ No quarto poderá sentar-se imediatamente e pode receber uma dieta leve após poucas
horas.
■ Geralmente o paciente tem alta em menos de 24 horas.
■ Em casos selecionados poderá ir pra casa no mesmo dia.
■ De toda forma, nos primeiros dias é importante evitar esforço físico, mas o paciente não
deve permanecer o tempo todo deitado porque as caminhadas leves em local plano
contribuem com a sua recuperação e evitam complicações, como a formação de trombos.
■ Sai da dieta líquida para a leve, e então para a dieta sólida pronto para receber alta do
hospital de 1 a 3 dias.
ESTUDO DE CASO
■ NOME: I.O.S.
■ SEXO: F
■ IDADE: 66 anos.
■ DATA DE INTERVENÇÃO; 12/07/07.
■ MOTIVO DA INTERNAÇÃO: Cálculo(pedra) na vesícula.
■ PRINCIPAIS SINTOMAS ANTES DA INTERNAÇÃO: Mal estar, vômitos, queixas abdominais.
■ DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Dor em epicôndrio direito e epigástrico, histórico de colecistíase.
■ CIRURGIA: Colecistectomia.
Bibliografia
■ https://profluizcarneiro.com.br/colecistectomia-o-que-e-e-como-funcionam-o-pre-e-pos-operatorio/#Como_acontece_o_pre-
operatorio_da_colecistectomia
■ https://pt.slideshare.net/amandamoura946/drenos-de-torx-e-colecistectomia
■ https://pt.slideshare.net/macenaandressa/colecistectomia-33620581
■ file:///C:/Users/adils/Downloads/EEnf_-_Pre%CC%81_e_po%CC%81s-operato%CC%81rio_de_Colecistectomia_-
_Orientac%CC%A7o%CC%83es_e_cuidados_de_enfermagem_para_pacientes_e_familiares.pdf
■ https://bvsms.saude.gov.br/pedra-na-vesicula-calculo-
biliar/#:~:text=A%20ves%C3%ADcula%20biliar%20%C3%A9%20um,digest%C3%A3o%20de%20gorduras%20no%20intestino.
■ https://www.even3.com.br/anais/iiijmcd2020/298393-estudo-comparativo-entre-colecistectomia-aberta-e-videolaparoscopica-no-
sul-do-brasil-na-ultima-
decada/#:~:text=No%20ano%20de%202010%20foram,e%2019.274%20(44%25)%20videolaparosc%C3%B3picas.
■ https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/colecistectomia

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  • 1. COLECISTECTOMIA Aluna: Raylla Rodrigues Pereira Docente: Rúlio Glecias Marcal da Silva
  • 2. O que é? E um tratamento cirúrgico tem o objetivo de proporcionar o alivio em seus sintomas por meio da remoção da principal causa, que neste caso é a vesícula biliar. Logo a colecistectomia nada mais é do que a retirada da vesícula biliar cirurgicamente. No Brasil em 2010 foram realizadas 31.029 colecistectomias, 22.393(72%) com a técnica aberta (técnica mais antiga) e 8.636 (28%) com a técnica de laparoscópica (técnica mais moderna). Já em 2019 foram realizadas 44.154 cirurgias onde 24.880 (56%) com a técnica abertas e 19.274 (44%) com a técnica laparoscópica. É uma das cirurgias mais realizadas em todo mundo, sendo a rotina na maioria dos hospitais.
  • 3. Sobre a vesícula biliar Ela funciona como um reservatório de bílis, um líquido produzido pelo fígado que atua na digestão de gorduras no intestino, que durante a refeição passa da vesícula para um canal de excreção sendo então conduzidas ate o intestino. localizada abaixo do fígado na parte direita do abdômen. A bile é formada pela mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável pela imensa formação de cálculos (pedras) que impedem o fluxo da bile para o intestino e causa uma inflamação como a colecistite aguda,litíase biliar, crônica e até mesmo câncer na vesícula biliar.
  • 4. Indicação ■ A retirada cirúrgica da vesícula biliar, tem sua indicação principalmente em quatro doenças: ■ 1) Litíase(pedra) da vesícula biliar; ■ 2) Pólipos de vesícula biliar; ■ 3)Tumores da vesícula biliar; ■ 4) Colecistite.
  • 5. Doenças da Bile  LITÍASE BILIAR formação de cálculos que podem obstruir o canal cístico, causando contrações na parede muscular da vesícula biliar, conhecida como dor na ´´boca do estômago´´. Quando os cálculos não se deslocam, a bile fica repressada irritando a parede da vesícula, que pode proporcionar o aumento de bactérias, originando o quadro clínico de colecistite aguda.  COLECISTITEAGUDA Inflamação da vesícula, com ou sem a presença de pedras. Um surto de colecistite aguda pode regredir, ou progredir, como consequência da infecção causar o rompimento da vesícula. Essa ruptura a maioria das vezes fica bloqueada no quadrante superior do abdômen. Portanto, pode romper para dentro da cavidade abdominal, originando um quadro grave de peritonite aguda.  COLECISTITECRÔNICA Inflamação prolongada, dores abdominais agudas e intensas e presença de pedras. A parede interna contém cicatrizes e úlceras pelo aumento do tecido fibroso, causado por episódios de inflamação aguda.  CÂNCER DAVESICULA BILIAR incidência baixa, na maioria das vezes por cálculos biliares presente à anos.
  • 6. Os sinais e sintomas ■ Alguns casos não tem sintomas, mais outros provocam dor intensa do lado direito superior do abdômen. A dor normalmente aparece meia hora após a refeição atinge um pico de intensidade e depois diminui. ■ A dor pode vir ou não acompanhada de febre, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura e diminuição dos movimentos intestinais.
  • 7. Meios diagnósticos ■ Ultrassonografia é muito utilizada na identificação de colecistitíase.Cerca de 98% dos casos de cálculos (pedras) na vesícula são diagnosticados através desse exame. ■ Colecintilografia é um exame que consiste na administração endovenosa do radiofármaco e são adquiridas imagens imediatas entre 2 e 4 horas após, com duração de 45 minutos aproximadamente. ■ Colecistigrafia oral permite a avaliação da capacidade de concentração da bile, a permeabilidade do ducto cístico e a função de esvaziamento da vesícula biliar. ■ Radiografia. ■ Tomografia computadorizada(TC)
  • 8. Tipos de colecistectomia ■ Existem dois tipos de colecistectomia: ■ Técnica convencional e a laparoscópica. ■ As duas técnicas cirúrgicas têm a mesma finalidade, porém só são realizadas de maneiras diferentes, de acordo com a necessidade apresentada pela condição clínica do paciente.
  • 9. Técnica convencional ■ A técnica convencional conhecida como laparotômica, sendo a remoção da vesícula biliar através de um corte abdominal popularmente conhecido como“ técnica aberta”. Esta intervenção é indicada nos casos de inflamação da vesícula. Média de dois meses para a recuperação.
  • 10. Técnica laparoscópica ■ A técnica laparoscópica conhecida como “cirurgia por vídeo” a laiser é realizada através de um pequeno corte na cicatriz umbilical.O período de recuperação é mais curto que a técnica convencional.
  • 11.
  • 12. ■ Orientar o paciente quanto ao tipo de cirurgia que irá realizar; ■ Cumprir rotina pré e pós operatória; ■ Colaboração do paciente no planejamento da dieta ■ Fazer a avaliação da dieta; ■ Elaborar plano de alta; ■ Monitoramento dos sinais vitais ■ Administrar medicação prescrita pelo médico; ■ Proporcionar conforto, ambiente arejado ■ Conversar com o paciente minimizando sua ansiedade ■ Realizar avaliação para determinar o grau da dor do paciente; ■ Realizar a troca de curativos de acordo com a prescrição médica. Ações da Enfermagem
  • 13. Pré Operatório ■ Consiste basicamente em jejum de 12 horas antes do procedimento cirúrgico e um bom banho. ■ são solicitados exames específicos para avaliar melhor o órgão e suas estruturas adjacentes.Também exames básicos, como o hemograma, coagulograma e eletrocardiograma, além de outros, se o médico julgar necessário. ■ Pequena mudança em sua dieta, evitando alimentos e bebidas que causam irritação gástrica com o objetivo de prevenir possíveis inflamações estomacais. Abster-se do cigarro minimiza os riscos de complicações pulmonares e favorece a recuperação dos tecidos no pós-operatório. ■ No dia do procedimento será solicitado o jejum do paciente, um procedimento padrão para aqueles que precisarão de anestesia geral.
  • 14. Drenos utilizados Esses são os dois tipos de drenos que são utilizados nessa cirurgia: Dreno de Penrose é removido em seguida, na maioria das vezes no hospital. Dreno de Kehr pode ser retirado na consulta de retorno, pois para retirar é preciso realizar exame.
  • 15. Pós Operatório ■ Paciente será transportado para o quarto assim que estiver suficientemente acordado e com pouco desconforto. ■ No quarto poderá sentar-se imediatamente e pode receber uma dieta leve após poucas horas. ■ Geralmente o paciente tem alta em menos de 24 horas. ■ Em casos selecionados poderá ir pra casa no mesmo dia. ■ De toda forma, nos primeiros dias é importante evitar esforço físico, mas o paciente não deve permanecer o tempo todo deitado porque as caminhadas leves em local plano contribuem com a sua recuperação e evitam complicações, como a formação de trombos. ■ Sai da dieta líquida para a leve, e então para a dieta sólida pronto para receber alta do hospital de 1 a 3 dias.
  • 16. ESTUDO DE CASO ■ NOME: I.O.S. ■ SEXO: F ■ IDADE: 66 anos. ■ DATA DE INTERVENÇÃO; 12/07/07. ■ MOTIVO DA INTERNAÇÃO: Cálculo(pedra) na vesícula. ■ PRINCIPAIS SINTOMAS ANTES DA INTERNAÇÃO: Mal estar, vômitos, queixas abdominais. ■ DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Dor em epicôndrio direito e epigástrico, histórico de colecistíase. ■ CIRURGIA: Colecistectomia.
  • 17. Bibliografia ■ https://profluizcarneiro.com.br/colecistectomia-o-que-e-e-como-funcionam-o-pre-e-pos-operatorio/#Como_acontece_o_pre- operatorio_da_colecistectomia ■ https://pt.slideshare.net/amandamoura946/drenos-de-torx-e-colecistectomia ■ https://pt.slideshare.net/macenaandressa/colecistectomia-33620581 ■ file:///C:/Users/adils/Downloads/EEnf_-_Pre%CC%81_e_po%CC%81s-operato%CC%81rio_de_Colecistectomia_- _Orientac%CC%A7o%CC%83es_e_cuidados_de_enfermagem_para_pacientes_e_familiares.pdf ■ https://bvsms.saude.gov.br/pedra-na-vesicula-calculo- biliar/#:~:text=A%20ves%C3%ADcula%20biliar%20%C3%A9%20um,digest%C3%A3o%20de%20gorduras%20no%20intestino. ■ https://www.even3.com.br/anais/iiijmcd2020/298393-estudo-comparativo-entre-colecistectomia-aberta-e-videolaparoscopica-no- sul-do-brasil-na-ultima- decada/#:~:text=No%20ano%20de%202010%20foram,e%2019.274%20(44%25)%20videolaparosc%C3%B3picas. ■ https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/colecistectomia