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ETEC DE LINS
ENFERMAGEM EM UTI E UNIDADES ESPECIALIZADAS
PROF° PATRICIA GOMES
DIÁLISE PERITONEAL
HEMODIÁLISE
ANA KAROLINA CARDOSO
BEATRIZ CARNEIRO
CÉLIA KAYO HAJIME BREVI
NATHÁLIA FLORES
MIRIAN CAVALCANTE DE FARIA
SIMONE
DIÁLISE PERITONEAL
• A diálise peritoneal é uma técnica de substituição da
função renal.
• É indicado em caso de insuficiência renal.
• É um tratamento que envolve o peritônio, que é a
membrana que recobre a superfície interior do
abdômen, com o objetivo de filtrar o sangue e
eliminar as toxinas acumuladas no organismo.
COMO FUNCIONA
• É necessário que o paciente seja submetido a inserção de um cateter no
abdômen, através da pele, normalmente sob anestesia local.
• O cateter é um tubo flexível de silicone, aproximadamente da largura de um
lápis, que chega até a cavidade peritoneal e permanece com uma extremidade
dentro do abdômen com a outra para fora do corpo,
• .Através deste cateter é inserida a solução de diálise, ou dialisante, que
permanece na barriga durante algumas horas, até que o processo de filtração
tenha terminado.
• Este período que a solução fica na barriga é chamado de tempo de
permanência.
• Durante o tempo de permanência, a solução de diálise, que é composta
basicamente por cloreto de sódio, bicarbonato e um agente osmótico, como a
glicose, fica em contato com os vasos sanguíneos do peritônio e absorve as
toxinas da circulação sanguínea e o excesso de água do corpo.
• Após algumas horas, drena-se o dialisante com o excesso de toxinas e água e
volta-se a inserir um dialisante “limpo”, ou então deixa-se a cavidade peritoneal
vazia
DIÁLISE PERITONEAL
Pacientes em diálise peritoneal são submetidos ao teste de equilíbrio peritoneal
(PET) para avaliação da taxa de transferência de solutos e água através da
membrana peritoneal.
Este teste baseia-se em três parâmetros:
• relação da creatinina no dialisato e plasmática em 4 horas (Creatinina D/P);
• relação de glicose no dialisato em 4 e 0 hora ( glicose D/D0);
• volume de ultrafiltração em 4 horas (VUF).
DIÁLISE PERITONEAL
MODALIDADES DA
DIÁLISE PERITONEAL
• Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPCA).
• DPCA é uma técnica em que o paciente precisa realizar
manualmente as trocas do líquido peritoneal.
• são realizadas três mudanças ao longo do dia e uma permanência
noturna, totalizando quatro trocas ao longo das 24 horas.
• No fim do dia, o paciente insere a solução e vai dormir com ela na
barriga, de modo que a diálise continua a ser feita durante o período
noturno também, pela presença do dialisato na cavidade peritoneal.
• É por isso que este tipo de diálise peritoneal é chamada de contínua,
porque não há nenhum momento em que o paciente fique sem líquido
no abdômen.
MODALIDADES DA DIÁLISE PERITONEAL
Diálise peritoneal automatizada (DPA).
• A DPA utiliza uma máquina portátil, chamada cicladora, para realizar entre 3 a 5
trocas noturnas, com períodos pequenos de permanência entre elas, o período de
tratamento é de 8 a 10 horas enquanto o paciente dorme.
• pode ser feita de formas diferentes de acordo com as necessidades de cada
paciente, mas o mais comum são as diálise peritoneal cíclica contínua e a diálise
peritoneal noturna intermitente.
• A diálise peritoneal cíclica contínua, o paciente é submetido ao tratamento
durante a noite toda através da cicladora, e de manhã a máquina enche a barriga
com líquido uma última vez antes de ser desligada.
• Essa solução permanece o dia todo na cavidade peritoneal, num período de 12 a
15 horas, durante o qual normalmente não são realizadas mudanças, a não ser por
indicação médica.
• Na diálise peritoneal noturna intermitente
• as trocas são realizadas durante a noite e de dia não se deixa líquido e nem se
realizam trocas.
DIÁLISE PERITONEAL
Contraindicações
• A única contraindicação absoluta para o tratamento com
a diálise peritoneal é a falta de funcionamento da
membrana peritoneal.
Complicações
• A complicação mais comum associada à diálise
peritoneal é a infecção do peritônio (peritonite) ou do
local da inserção do cateter devido à contaminação
pelas bactérias da pele.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Seguir corretamente as técnicas de assépticas
• Realizar sinais vitais,
• Registrar balanço hídrico,
• Avaliar estado de consciência,
• Alternar as posições para facilitar a drenagem,
• Elevar a cabeceira da cama,
• Administrar analgésicos conforme prescrição médica,
• Orientar quanto à alimentação,
• Observar qualquer alteração no estado do paciente.
HEMODIÁLISE
• É o procedimento através do qual uma
máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte
do trabalho que o rim doente não pode fazer.
• O procedimento retira do corpo os resíduos
prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e
de líquidos.
• Também controla a pressão arterial e ajuda o
organismo a manter o equilíbrio de substâncias
como sódio, potássio, ureia e creatinina.
QUANDO É INDICADA
Insuficiência renal
aguda ou cronica
Infecções graves ou
generalizadas;
Doenças
autoimunes não
controladas, como
Lúpus;
Doenças cardíacas
ou renais graves ou
descompensadas;
Uso inadequado de
medicamentos;
Consumo excessivo
de toxinas, como
álcool ou drogas.
COMO É REALIZADA A HEMODIÁLISE
É um procedimento de circulação extracorpórea. Ou seja, por
meio de um acesso vascular apropriado (cateter ou fístula), o
sangue do paciente é sugado pela bomba da máquina e circula
através de um circuito, que atinge um filtro dialisador.
Nesse filtro, ocorre a remoção da água e de substâncias impuras,
como a ureia e a creatinina, além do controle de teores de
nutrientes e ácidos, como o potássio.
Após a passagem pelo filtro, o sangue segue pelo circuito,
retornando ao paciente pelo mesmo acesso vascular.
FÍSTULA ARTERIOVENOSA(FAV)
• A diálise é realizada por meio da filtração do sangue que é
retirado pouco a pouco do organismo através de uma agulha
especial para a punção da fístula arteriovenosa (FAV).
• FAV é uma ligação entre uma pequena artéria e uma
pequena veia, com a finalidade de tornar a veia mais grossa
e resistente para que as punções possam ocorrer sem
complicações.
• A fístula pode ser feita com as próprias veias do indivíduo
ou com materiais sintéticos. É preparada com uma pequena
cirurgia no braço ou na perna, executada por um cirurgião
vascular e com anestesia local.
• O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses
antes do início da hemodiálise.
CATETERISMO
CENTRAL
• O cateter usado para hemodiálise é um cateter tunelizado porque é colocado
sob a pele. Existem dois tipos de cateteres tunelizados: com manguito ou sem
manguito.
• O cateter (tubo) é inserido numa veia do pescoço, tórax ou virilha, com
anestesia local.
• O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que ainda não
têm a fístula mas precisam fazer diálise.
• Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a obstrução e a
infecção, o que muitas vezes obriga a sua retirada e o implante de um novo
cateter para que as sessões possam continuar.
TIPOS DE HEMODIÁLISE
• Hemodiálise convencional : é aquela em que o paciente realiza três
sessões de cerca de 4 horas por semana.
• Hemodiálise diária : é realizada de 5 a 7 vezes por semana, com sessões
de 2 horas de duração.
• Hemodiálise contínua : indicada para ocorrências graves, com pacientes
internados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) devido à falência dos rins
ou doença renal aguda. Consiste em 24 horas por dia de tratamento
ininterrupto, enquanto durar o quadro agravado.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
• Hipotensão
• Dispneia
• Arritmia Cardíaca
• Cãibras musculares
• Hipertrigliceridemia
• Coagulação do circuito
• Embolia Gasosa
• Extravasamento de Sangue
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
monitoração dos sinais vitais,
aferição do peso do paciente
antes e após o tratamento,
avaliação e monitoração de sinais
flogísticos nas vias de
acesso medidas para prevenção
e controle de infecções,
administração de analgésicos,
eletrólitos, medicamentos e
hemoderivados.
avaliar as condições físicas e
emocionais,
Orientar quanto a alimentação,
prescrever cuidados de acordo
com as necessidades individuais
e fortalecer vínculos de confiança
com pacientes, familiares
TRANSPLANTE RENAL
O que é transplante renal?
• É uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada.
• No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente
portador de insuficiência renal crônica avançada.
• Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de
filtração e eliminação de líquidos e toxinas.
• Seus próprios rins permanecem onde eles estão, a menos que estejam causando infecção ou
hipertensão.
• É considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal.
• Tendo como principal vantagem a melhor qualidade de vida, pois o transplante renal garante mais
liberdade na rotina diária do paciente.
É necessário fazer diálise antes de fazer o
transplante de rim?
• Não.
Se o paciente com doença renal crônica estiver em tratamento conservador
desde o começo de sua doença, é possível programar o momento que será
necessário realizar um transplante de rim, ou seja, na fase avançada de sua
doença. Porém, para isso, é necessário ter um doador vivo.
• Como a doença renal crônica é silenciosa, muitas vezes os pacientes só
descobrem a doença em fases avançadas, quando não há tempo para
programar o tratamento que ele desejaria realizar.
• É por isso que a maioria das pessoas que apresentam doença renal
crônica avançada começa primeiro por hemodiálise ou diálise peritoneal.
• E depois, se inscrevem na lista de transplante de rim ou recebem um rim
de um doador vivo.
TRANSPLANTE RENAL
Quem pode ser doador de rim?
• Existem dois tipos de doadores:
• os doadores vivos (parentes ou não);
• os doadores falecidos.
Contraindicações:
• Portadores de enfermidades hepáticas, cardiovasculares ou infecciosas que não se encontrem
controladas;
• Pacientes gravemente desnutridos;
• Pacientes com distúrbios psiquiátricos, abuso de álcool ou drogas, ou problemas graves na
estrutura familiar, podem comprometer o uso correto dos medicamentos e controles médicos e
laboratoriais no pós-transplante.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• controlar o estado hemodinâmico,
• a pressão arterial,
• a função respiratória,
• e os níveis de glicemia capilar;
• monitorar a situação de hidratação;
• realizar reposição volêmica,
• controle da diurese a cada hora;
• pensar em jejum;
• avaliar circunferência abdominal
• monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção como a ferida operatória;
• cuidados com sonda vesical de demora para a prevenção de infecções do trato urinário;
• detectar precocemente complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico;
• iniciar orientação quanto à adesão ao tratamento/acompanhamento e informar sobre os efeitos colaterais
decorrentes dos agentes imunossupressores ou da rejeição.
TRANSPLANTE RENAL
Comparando a hemodiálise, diálise peritoneal e
transplante de rim, qual é a melhor opção?
• Os pacientes que se submetem ao transplante renal têm
uma maior sobrevida ao longo dos anos.
A indicação da melhor estratégia de tratamento
dependerá de vários fatores, como:
• idade do paciente,
• causa da doença renal crônica,
• outras doenças que o paciente venha apresentar;
• A melhor opção deve ser individualizada para cada
paciente.
REFERÊNCIAS
• Hemodiálise e diálise peritoneal (slideshare.net)
• Assistência de enfermagem na Hemodiálise | Enfermagem (enfermagemnovidade.com.br)
• https://pt.slideshare.net/sonarasol1/hemodilise-e-dilise-peritoneal
• Diálise Peritoneal - o que é, como funciona, indicações (saudebemestar.pt)
• https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/tratamentos/transplante-renal/

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Diálise peritoneal e hemodiálise

  • 1. ETEC DE LINS ENFERMAGEM EM UTI E UNIDADES ESPECIALIZADAS PROF° PATRICIA GOMES
  • 2. DIÁLISE PERITONEAL HEMODIÁLISE ANA KAROLINA CARDOSO BEATRIZ CARNEIRO CÉLIA KAYO HAJIME BREVI NATHÁLIA FLORES MIRIAN CAVALCANTE DE FARIA SIMONE
  • 3. DIÁLISE PERITONEAL • A diálise peritoneal é uma técnica de substituição da função renal. • É indicado em caso de insuficiência renal. • É um tratamento que envolve o peritônio, que é a membrana que recobre a superfície interior do abdômen, com o objetivo de filtrar o sangue e eliminar as toxinas acumuladas no organismo.
  • 4. COMO FUNCIONA • É necessário que o paciente seja submetido a inserção de um cateter no abdômen, através da pele, normalmente sob anestesia local. • O cateter é um tubo flexível de silicone, aproximadamente da largura de um lápis, que chega até a cavidade peritoneal e permanece com uma extremidade dentro do abdômen com a outra para fora do corpo, • .Através deste cateter é inserida a solução de diálise, ou dialisante, que permanece na barriga durante algumas horas, até que o processo de filtração tenha terminado. • Este período que a solução fica na barriga é chamado de tempo de permanência. • Durante o tempo de permanência, a solução de diálise, que é composta basicamente por cloreto de sódio, bicarbonato e um agente osmótico, como a glicose, fica em contato com os vasos sanguíneos do peritônio e absorve as toxinas da circulação sanguínea e o excesso de água do corpo. • Após algumas horas, drena-se o dialisante com o excesso de toxinas e água e volta-se a inserir um dialisante “limpo”, ou então deixa-se a cavidade peritoneal vazia
  • 5.
  • 6. DIÁLISE PERITONEAL Pacientes em diálise peritoneal são submetidos ao teste de equilíbrio peritoneal (PET) para avaliação da taxa de transferência de solutos e água através da membrana peritoneal. Este teste baseia-se em três parâmetros: • relação da creatinina no dialisato e plasmática em 4 horas (Creatinina D/P); • relação de glicose no dialisato em 4 e 0 hora ( glicose D/D0); • volume de ultrafiltração em 4 horas (VUF).
  • 8. MODALIDADES DA DIÁLISE PERITONEAL • Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPCA). • DPCA é uma técnica em que o paciente precisa realizar manualmente as trocas do líquido peritoneal. • são realizadas três mudanças ao longo do dia e uma permanência noturna, totalizando quatro trocas ao longo das 24 horas. • No fim do dia, o paciente insere a solução e vai dormir com ela na barriga, de modo que a diálise continua a ser feita durante o período noturno também, pela presença do dialisato na cavidade peritoneal. • É por isso que este tipo de diálise peritoneal é chamada de contínua, porque não há nenhum momento em que o paciente fique sem líquido no abdômen.
  • 9. MODALIDADES DA DIÁLISE PERITONEAL Diálise peritoneal automatizada (DPA). • A DPA utiliza uma máquina portátil, chamada cicladora, para realizar entre 3 a 5 trocas noturnas, com períodos pequenos de permanência entre elas, o período de tratamento é de 8 a 10 horas enquanto o paciente dorme. • pode ser feita de formas diferentes de acordo com as necessidades de cada paciente, mas o mais comum são as diálise peritoneal cíclica contínua e a diálise peritoneal noturna intermitente. • A diálise peritoneal cíclica contínua, o paciente é submetido ao tratamento durante a noite toda através da cicladora, e de manhã a máquina enche a barriga com líquido uma última vez antes de ser desligada. • Essa solução permanece o dia todo na cavidade peritoneal, num período de 12 a 15 horas, durante o qual normalmente não são realizadas mudanças, a não ser por indicação médica. • Na diálise peritoneal noturna intermitente • as trocas são realizadas durante a noite e de dia não se deixa líquido e nem se realizam trocas.
  • 10. DIÁLISE PERITONEAL Contraindicações • A única contraindicação absoluta para o tratamento com a diálise peritoneal é a falta de funcionamento da membrana peritoneal. Complicações • A complicação mais comum associada à diálise peritoneal é a infecção do peritônio (peritonite) ou do local da inserção do cateter devido à contaminação pelas bactérias da pele.
  • 11. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Seguir corretamente as técnicas de assépticas • Realizar sinais vitais, • Registrar balanço hídrico, • Avaliar estado de consciência, • Alternar as posições para facilitar a drenagem, • Elevar a cabeceira da cama, • Administrar analgésicos conforme prescrição médica, • Orientar quanto à alimentação, • Observar qualquer alteração no estado do paciente.
  • 12. HEMODIÁLISE • É o procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. • O procedimento retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. • Também controla a pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina.
  • 13. QUANDO É INDICADA Insuficiência renal aguda ou cronica Infecções graves ou generalizadas; Doenças autoimunes não controladas, como Lúpus; Doenças cardíacas ou renais graves ou descompensadas; Uso inadequado de medicamentos; Consumo excessivo de toxinas, como álcool ou drogas.
  • 14. COMO É REALIZADA A HEMODIÁLISE É um procedimento de circulação extracorpórea. Ou seja, por meio de um acesso vascular apropriado (cateter ou fístula), o sangue do paciente é sugado pela bomba da máquina e circula através de um circuito, que atinge um filtro dialisador. Nesse filtro, ocorre a remoção da água e de substâncias impuras, como a ureia e a creatinina, além do controle de teores de nutrientes e ácidos, como o potássio. Após a passagem pelo filtro, o sangue segue pelo circuito, retornando ao paciente pelo mesmo acesso vascular.
  • 15. FÍSTULA ARTERIOVENOSA(FAV) • A diálise é realizada por meio da filtração do sangue que é retirado pouco a pouco do organismo através de uma agulha especial para a punção da fístula arteriovenosa (FAV). • FAV é uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a finalidade de tornar a veia mais grossa e resistente para que as punções possam ocorrer sem complicações. • A fístula pode ser feita com as próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. É preparada com uma pequena cirurgia no braço ou na perna, executada por um cirurgião vascular e com anestesia local. • O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes do início da hemodiálise.
  • 16. CATETERISMO CENTRAL • O cateter usado para hemodiálise é um cateter tunelizado porque é colocado sob a pele. Existem dois tipos de cateteres tunelizados: com manguito ou sem manguito. • O cateter (tubo) é inserido numa veia do pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. • O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que ainda não têm a fístula mas precisam fazer diálise. • Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a sua retirada e o implante de um novo cateter para que as sessões possam continuar.
  • 17. TIPOS DE HEMODIÁLISE • Hemodiálise convencional : é aquela em que o paciente realiza três sessões de cerca de 4 horas por semana. • Hemodiálise diária : é realizada de 5 a 7 vezes por semana, com sessões de 2 horas de duração. • Hemodiálise contínua : indicada para ocorrências graves, com pacientes internados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) devido à falência dos rins ou doença renal aguda. Consiste em 24 horas por dia de tratamento ininterrupto, enquanto durar o quadro agravado.
  • 18. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES • Hipotensão • Dispneia • Arritmia Cardíaca • Cãibras musculares • Hipertrigliceridemia • Coagulação do circuito • Embolia Gasosa • Extravasamento de Sangue
  • 19. CUIDADOS DE ENFERMAGEM monitoração dos sinais vitais, aferição do peso do paciente antes e após o tratamento, avaliação e monitoração de sinais flogísticos nas vias de acesso medidas para prevenção e controle de infecções, administração de analgésicos, eletrólitos, medicamentos e hemoderivados. avaliar as condições físicas e emocionais, Orientar quanto a alimentação, prescrever cuidados de acordo com as necessidades individuais e fortalecer vínculos de confiança com pacientes, familiares
  • 20. TRANSPLANTE RENAL O que é transplante renal? • É uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. • No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. • Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. • Seus próprios rins permanecem onde eles estão, a menos que estejam causando infecção ou hipertensão. • É considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal. • Tendo como principal vantagem a melhor qualidade de vida, pois o transplante renal garante mais liberdade na rotina diária do paciente.
  • 21. É necessário fazer diálise antes de fazer o transplante de rim? • Não. Se o paciente com doença renal crônica estiver em tratamento conservador desde o começo de sua doença, é possível programar o momento que será necessário realizar um transplante de rim, ou seja, na fase avançada de sua doença. Porém, para isso, é necessário ter um doador vivo. • Como a doença renal crônica é silenciosa, muitas vezes os pacientes só descobrem a doença em fases avançadas, quando não há tempo para programar o tratamento que ele desejaria realizar. • É por isso que a maioria das pessoas que apresentam doença renal crônica avançada começa primeiro por hemodiálise ou diálise peritoneal. • E depois, se inscrevem na lista de transplante de rim ou recebem um rim de um doador vivo.
  • 22. TRANSPLANTE RENAL Quem pode ser doador de rim? • Existem dois tipos de doadores: • os doadores vivos (parentes ou não); • os doadores falecidos. Contraindicações: • Portadores de enfermidades hepáticas, cardiovasculares ou infecciosas que não se encontrem controladas; • Pacientes gravemente desnutridos; • Pacientes com distúrbios psiquiátricos, abuso de álcool ou drogas, ou problemas graves na estrutura familiar, podem comprometer o uso correto dos medicamentos e controles médicos e laboratoriais no pós-transplante.
  • 23. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • controlar o estado hemodinâmico, • a pressão arterial, • a função respiratória, • e os níveis de glicemia capilar; • monitorar a situação de hidratação; • realizar reposição volêmica, • controle da diurese a cada hora; • pensar em jejum; • avaliar circunferência abdominal • monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção como a ferida operatória; • cuidados com sonda vesical de demora para a prevenção de infecções do trato urinário; • detectar precocemente complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico; • iniciar orientação quanto à adesão ao tratamento/acompanhamento e informar sobre os efeitos colaterais decorrentes dos agentes imunossupressores ou da rejeição.
  • 24. TRANSPLANTE RENAL Comparando a hemodiálise, diálise peritoneal e transplante de rim, qual é a melhor opção? • Os pacientes que se submetem ao transplante renal têm uma maior sobrevida ao longo dos anos. A indicação da melhor estratégia de tratamento dependerá de vários fatores, como: • idade do paciente, • causa da doença renal crônica, • outras doenças que o paciente venha apresentar; • A melhor opção deve ser individualizada para cada paciente.
  • 25. REFERÊNCIAS • Hemodiálise e diálise peritoneal (slideshare.net) • Assistência de enfermagem na Hemodiálise | Enfermagem (enfermagemnovidade.com.br) • https://pt.slideshare.net/sonarasol1/hemodilise-e-dilise-peritoneal • Diálise Peritoneal - o que é, como funciona, indicações (saudebemestar.pt) • https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/tratamentos/transplante-renal/