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Escola Secundária de Casquilhos 
Ano Lectivo 2013/2014 - 21 de Novembro de 2013 
Peddy-paper: (Des)Igualdade de Géneros 
‐ Beatriz Alves, Nº3, 12º A 
‐Cláudio Ferreira, Nº 6, 12ºA 
‐Márcio Marques, Nº 15, 12ºB 
Data de entrega do relatório: 
5 de Dezembro
“ENTRE PAIS E FILHOS”
INTRODUÇÃO 
Educar os filhos é uma tarefa difícil, que exige muito da parte dos pais. Tanto o pai como a mãe tem um papel definitivo na vida dos seus filhos. 
Uma boa forma de educar as crianças é brincando com elas. Quando os pais brincam com os seus filhos, estão a ensiná-los a perder medos e a lidar com frustrações. É a melhor forma de ajudá-los a desafiar a vida e a vencer alguns obstáculos. 
Com actividade do nosso posto pretendemos trazer de volta antigas brincadeiras que uniam os pais aos filhos. Focámo-nos em grande parte, em brincadeiras ao ar livre, porque achamos que hoje em dia as brincadeiras tornaram-se demasiado caseiras, demasiado focadas nos videojogos e computadores. 
Ligamos a nossa actividade á desigualdade de género porque existem brincadeiras demasiado estereotipadas. Por exemplo, brincar com bonecas, quem disse que são só as raparigas que brincam com bonecas? O pai não conseguirá realizar essa tarefa tão bem como a mãe? Não poderão dois irmãos (um rapaz e uma rapariga) brincarem juntos com bonecas? E jogar futebol? Será que só os rapazes é que são bons a jogar futebol? Não conseguirá uma mãe jogar com o/a seu/sua filho/a? Não conseguirá um pai ensinar a/o sua/seu filha/filho a saltar á corda? 
É esse objectivo do nosso posto, é provar que qualquer pessoa pode brincar com o que quiser, basta querer ter vontade de aprender. Qualquer pessoa independentemente do seu género pode ter com o seu filho qualquer brincadeira. E o mesmo se aplica às crianças, qualquer criança pode ter com os seus irmãos, a amigos, qualquer brincadeira sem sofrer qualquer tipo de pressão por ser uma brincadeira restricta ao outro género. 
Não existem brincadeiras só para eles, nem só para elas. Existe um leque de jogos, actividades, desportos e brincadeiras de entre o qual as crianças podem escolher aquele com que se identificam mais, podem escolher consoante a sua preferência e não consoante o seu género. 
Porque os jovens de hoje são os pais de amanha, queremos jovens educados a respeitar a igualdade de género. 
Fig.1‐Pais a brincar com os filhos
INTRODUÇÃO- Inglês 
A good way to educate the children is playing with them. When the parents play with their children, they are teaching them to lose their fears and to deal with their frustrations. It is the best way to help them with the challenges of life and overcome obstacles. 
With this activity we pretend to bring back old jokes that united parents and children. We focused largely in outdoor jokes, because we think that nowadays the jokes became to focus on videogames and computers. 
We connect our activity to the gender inequality because there are too many stereotypical jokes. For example, playing with dolls, who said that is only for girls? The father can not accomplish this task as well as the mother? Or play football? Only boys are good at playing football? 
That is the gold of our activity; it is to prove that anyone can play with whatever they want. No matter the gender of someone, that person can play with their children to wherever she wants. And the same applies to the children, any children can play with their brothers and sisters and friends without suffer any kind of pressure to be playing with something restricted to gender.
DESCRIÇÃO 
Grupo: 
- Beatriz Alves, Nº3, 12º A 
-Cláudio Ferreira, Nº 6, 12ºA 
-Márcio Marques, Nº 15, 12ºB 
Nome do Posto: [Brincadeiras] Entre Pais e Filhos 
Local do posto: Campo superior 
Objectivo do posto: 
Os pais estão sempre a participar na educação dos filhos, seja de forma consciente ou não, até durante uma simples brincadeira. 
A paternidade é um processo dinâmico, influenciado por factores históricos, culturais, sociais, pessoais, familiares… As funções e expectativas sociais associadas ao homem e à mulher são óbvias, mas têm vindo a mudar. Antigamente o cuidado dos filhos estava entregue inteiramente á mulher visto que apenas os homens trabalhavam, hoje em dia o papel do pai na vida dos filhos mudou. O pai alterou-se de passivo a activo, de periférico a central, de distanciado a íntimo, de disciplinador a agente de amor. 
No entanto, as brincadeiras que os pais têm que os filhos são diferentes das brincadeiras que as mães têm com as filhas. Infelizmente, muitas são as pessoas que separam as brincadeiras por géneros. Futebol para os rapazes e bonecas para as raparigas. 
Com este posto, como já foi dito anteriormente, pretendemos por os dois géneros a experimentar os vários tipos de brincadeiras. Pretendemos desafiá-los a fazer as brincadeiras do outro, mostrar-lhes que é possível brincar com tudo o que quisermos desde que estejamos dispostos a isso. 
Queremos também recordar que é bom brincar ao ar-livre, seja com os pais a jogar futebol ou com os amigos a saltar á corda. 
Fig.2‐ Crianças a jogarem futebol e a saltarem á corda
Material Necessário 
• 
Bratz 
• 
Roupa da Bratz (blusa, saia, casaco, botas) 
• 
Três bolas de basquete 
• 
Três bolas de futebol 
• 
Tabela 
• 
Baliza 
• 
Um peão e a respectiva corda 
• 
Uma corda 
Tarefas a Realizar 
• 
Vestir uma barbie 
• 
Marcar dois golos (3 tentativas) 
• 
Marcar dois cestos (3 tentativas) 
• 
Jogar ao peão 
• 
Saltar á corda 
Divisão do tempo 
• 
Vestir uma bratz- 1 min 
• 
Marcar três golos- 1min 
• 
Marcar três cestos- 1 min 
• 
Jogar ao peão- 1 min 
• 
Dar 30 saltos á corda- 30 seg 
Como jogar: 
As equipas irão cumprir o circuito de tarefas (futebol-vestir a bratz-basquete- peão-saltar á corda) no espaço de tempo que lhes é disponibilizado. 
Bratz 
Basquete 
Peão 
Corda 
Futebol 
Fig.3‐ Esquema do circuito a realizar
Pontuação: 
• 
0,5 pontos para cada tarefa bem concluída 
• 
Serão atribuídos 0,25 pontos se o participante apenas marcar um golo, o mesmo se aplica aos cestos 
Fig. 4‐Exemplo de pontuações
Discussão 
No geral pensamos que toda a actividade correu bem e como esperado, aliás até melhor. 
O grupo mais difícil de gerir foi o primeiro, porque ainda estávamos a habituar-nos e foi um pouco “á experiência”, porque apesar de já termos testado a nossa actividade, não sabíamos como iria correr com os participantes e se realmente iria correr como planeado. Após o primeiro grupo fizemos os ajustes que achamos necessários, o mais notável foi na rotação dos participantes. Isto porque o primeiro grupo rodou no circuito consoante a sua preferência e notámos que isso destabilizava a actividade devido ao tempo. No segundo grupo já tudo correu como esperado. A organização dos participantes no circuito funcionou e a partir dai sempre que no início explicávamos aos participantes o que tinham que fazer, explicávamos-lhes também que tinham sempre que rodar no sentido do ponteiro dos relógios (por exemplo: quem começasse na Bratz, passava para o basquete, depois para o peão, em seguida para a corda e por fim para o futebol e quem começou no futebol passava para a Bratz e assim sucessivamente). 
Surgiram alguns imprevistos, o primeiro foi que apareceu um grupo de participantes que tinha seguido mal a ordem do peddy-paper, segundo o que nos disseram passaram do Posto 9 – Passarela para o nosso. Não conseguimos compreender porquê, eles não nos conseguiram explicar e tornou-se num momento complicado e um pouco stressante porque nessa altura tínhamos um outro grupo a iniciar a actividade. Foi também um momento chato para os participantes, porque tivemos que lhes pedir para esperar aproximadamente os 5 min que demora a actividade, mas, felizmente, tínhamos sempre cumprido o tempo até então e conseguimos reorganizar tudo. 
O segundo imprevisto e sem dúvida o mais difícil de gerir foi concluir a actividade antes da hora de saída do contínuo responsável pelos balneários e pelo material de educação física, pois ele tinha que guardar todo o material. Foi difícil porque não queríamos prejudicar o grupo que estava a fazer as actividades, nem colocar sobre eles qualquer tipo de pressão em terminar. Conseguimos pedir ao contínuo mais uns 5 min, que serviram para os participantes terminarem a actividade, apesar de ter sido muito apertado. 
Tirando estes dois imprevistos não tivemos mais dificuldades, os participantes foram bem-educados e simpáticos e cooperaram connosco em tudo. Seguiram sempre as nossas indicações e alguns deles até nos ajudaram organizar de novo o material para o próximo grupo, não porque lhes tenhamos pedido, mas porque eles assim quiseram. 
Fazendo um balanço geral, correu tudo bem e voltávamos a repetir a actividade. Para melhorar o nosso desempenho e também o dos grupos participantes sugeríamos que o peddy-paper começasse mais cedo ou arranjássemos forma de alguém com mais “autoridade”( talvez não seja este o termo correcto, mas pensamos que nos fazemos entender) do que os alunos pedisse ao contínuo para permanecer um pouco mais na escola após a sua hora de saída.
Ponderaríamos também em retirar a actividade do peão e substitui-la por outra. Apesar de todos no grupo termos concordado que seria interessante porque era algo de certa forma novo e inesperado, e relacionava-se com o nosso tema de recuperar brincadeiras já esquecidas acabou por se tornar num problema. Do feedback que tivemos por parte dos alunos essa foi a actividade de que menos gostaram, primeiro porque e passamos a citar: “Estava [mais que] desactualizada”, segundo porque “Ninguém consegue fazer o peão rodar, já ninguém sabe o que é isso” e terceiro “É muito difícil”. Realmente essa foi a actividade na qual demos menos pontuação, apenas um participante dos 36 conseguiu por o peão a rodar. Não nos surpreendeu que não tivessem gostado, mas não esperávamos que tivesse um impacto tão negativo, quer nas pontuações quer na opinião deles. 
Talvez também retira-se-mos uma outra actividade mais física, como o basquete, visto que já tínhamos o futebol, e substituíamo-la por uma actividade mais caseira, como montar uma casinha de bonecas ou um carrinho, fazer uma pequena brincadeira das casinhas, cozinhas, aos papás e às mamãs ou pô-los a jogar com beyblades ou a montar um brinquedo telecomandado; para dar a oportunidade aos participantes menos dados á actividade física de terem uma pontuação tão boa como os outros, porque infelizmente notámos que o facto de o nosso posto exigir algum não diríamos esforço, mas habilidade física tornou-se um problema para certos participantes. 
São apenas ideias que nos surgiram depois de termos vivido esta nossa primeira experiência em organizar um peddy-paper e que ficam para reflectir para uma próxima vez, porque exigiria toda uma dinâmica diferente, desde o espaço em que decorre a actividade ao tempo que nos é disponibilizado para a preparar. 
Algo que nos surpreendeu bastante foi a avaliação que os participantes nos deram. Não tanto porque ficámos em último, pois já sabíamos que apesar de os participantes nos terem dito que tinham gostado e se tinham divertido no nosso posto não íamos ter uma grande avaliação, mas pela justificação que deram. 
Um dos motivos que nos fez pensar que possivelmente iriamos ter uma pontuação inferior foi porque quando assinávamos os boletins com os pontos, constatávamos que de todos os postos que os grupos já tinham feito o nosso posto era sempre aquele que dava a pontuação mais baixa. Isto deve-se ao facto de nós termos uma pontuação bastante objectiva e actividades bem definidas, ou se encestava ou não, ou se vestia a boneca toda ou não. Os outros motivos, como já referido anteriormente foi a actividade do peão e ser um posto muito virado para actividade física. 
Mas de todas as justificações, a que menos esperávamos que dessem foi a de “os pais já não brincam com os filhos”. Não nos entristecemos pela avaliação menos boa, mas pela justificação. Isto é algo que nos assusta e que realmente achamos preocupante. Seria bom tentar descobrir em que sentido esta justificação foi dada. Se foi no sentido em que os participantes já são adolescentes e nesta fase da vida não estão interessados em brincarem com os pais ou se queriam mesmo dizer que nos tempos que correm sejam as crianças de que idade forem os pais já não brincam com os filhos.
Penso que a nossa actividade para além de ter demonstrado que as brincadeiras sejam elas entre pais e filhos ou entre amigos, são universais. São de todos para todos! Demonstrou também um novo tema de discussão e quem sabe talvez de um futuro peddy-paper, “Relação entre os Pais e Filhos de Hoje”. 
E por isto, apesar de todos os imprevistos, consideramos que a nossa tarefa em organizar o posto foi bem-sucedida e cumpriu o nosso objectivo. 
Fig. 5‐ Uma das participantes a jogar futebol 
Fig. 6‐ Uma das participantes a jogar basquete 
Fig. 7‐ Um dos participantes a saltar á corda
Conclusão 
Este foi um trabalho muito importante para todos, seja para nós que o organizámos seja para os participantes. 
Os comentários que recebemos deles quer sobre o nosso posto quer sobre os outros foram muito positivos e gratificantes. Estes comentários foram um culminar de toda uma experiência nova e interessante. 
É muito bom e fascinante ver o empenho e o ar divertido com que eles encararam o nosso posto e todo o peddy-paper. É bom ver que o nosso trabalho foi reconhecido e que agradou, e o melhor é que agradou tanto que os participantes (e os organizadores) querem repetir. 
Foi curioso constatar que realmente os participantes têm a mentalidade de que á cercas brincadeiras que são para raparigas e outras para rapazes. Quando dizíamos que tinham que vestir a barbie e jogar futebol começavam a fazer planos, os rapazes diziam logo que eram as raparigas que iam vestir a boneca e ficavam a discutir entre eles quem ia rematar. O mais interessante era a reacção deles quando lhes dizíamos que todos iriam fazer todas as actividades. Ficavam espantados e até um pouco preocupados. Os que ficavam mais preocupados eram os rapazes, porque apercebiam-se que iriam ter que por as raparigas a rematar e eles próprios iam ter que vestir a boneca (o que se revelou uma tarefa difícil, tal como eles suspeitavam). 
E foi com isto que nos apercebemos que os objectivos do nosso posto foram cumpridos. Os objectivos de: verificar que os participantes consideram que nas brincadeiras existem diferenças entre os géneros e de despertar mentalidades para o facto de que essas diferenças poderem ser eliminadas. Porque mesmo que não tenham tido a pontuação toda ou que não tenham terminado no tempo, a verdade é que todos eles conseguiram realizar as tarefas, uns melhores que outros é certo, mas todos as realizaram. 
Outro aspecto importante que o peddy-paper nos possibilitou foi a interacção entre os alunos dos diversos anos. No fundo somos todos uma comunidade e é bom conhecermo-nos uns aos outros, é bom interagirmos com os outros. E pensamos que também foi bom para os participantes, porque também eles puderam interagir com os seus colegas. Aprenderam a trabalhar em equipa, pois para terem uma boa pontuação em qualquer posto isso era preciso e quem sabe, com esta actividade, não tenhamos criado novas amizades ou fortalecido os laços de amizade já existentes. 
Os nossos com certeza ficaram fortalecidos. Esta actividade exigiu muito de cada um de nós e felizmente conseguimos corresponder às nossas expectativas. Enquanto grupo tivemos sempre em sintonia, conseguimos dividir todas as tarefas sem qualquer problema tanto na preparação da actividade como no dia do peddy-paper. Partilhámos sempre um espírito de entreajuda (mais um beneficio desta actividade) e não se sentiu nenhum elemento mais fraco, nem nenhum elemento mais dominante. Contribuímos, cada um á sua maneira, todos o mesmo o que fez com que o nosso posto,
independentemente do resultado da avaliação tivesse corrido muitíssimo bem e tivesse um balanço geral positivo. 
Apercebemo-nos que cerca de 90 min de uma simples actividade podem mudar consciências. Percebemos que é este o tipo de actividades que os alunos gostam de fazer, seja como participante ou como organizador. São as actividades de que toda a gente fala, mas que poucos fazem ou sabem como fazer, ou seja, as actividades que educam e ao mesmo tempo divertem os alunos. São estas actividades que uma escola deve dinamizar. 
Apesar de trabalhosa, esta experiência valeu mais que a pena e é definitivamente para repetir. 
Rapazes nas brincadeiras das raparigas e raparigas nas brincadeiras dos rapazes, todos nas brincadeiras de todos. Assim foi o nosso posto e assim deve ser sempre! 
Fig. 8‐Montagem com fotos de todas as actividades
Fotos
Fig. 9‐ Rapariga a vestir a boneca 
Fig. 10‐ Rapaz a vestir a boneca 
Fig. 17‐ Rapariga a jogar ao peão

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Relatório posto 6 entre pais e filhos playing with mom and dad

  • 1. Escola Secundária de Casquilhos Ano Lectivo 2013/2014 - 21 de Novembro de 2013 Peddy-paper: (Des)Igualdade de Géneros ‐ Beatriz Alves, Nº3, 12º A ‐Cláudio Ferreira, Nº 6, 12ºA ‐Márcio Marques, Nº 15, 12ºB Data de entrega do relatório: 5 de Dezembro
  • 2. “ENTRE PAIS E FILHOS”
  • 3. INTRODUÇÃO Educar os filhos é uma tarefa difícil, que exige muito da parte dos pais. Tanto o pai como a mãe tem um papel definitivo na vida dos seus filhos. Uma boa forma de educar as crianças é brincando com elas. Quando os pais brincam com os seus filhos, estão a ensiná-los a perder medos e a lidar com frustrações. É a melhor forma de ajudá-los a desafiar a vida e a vencer alguns obstáculos. Com actividade do nosso posto pretendemos trazer de volta antigas brincadeiras que uniam os pais aos filhos. Focámo-nos em grande parte, em brincadeiras ao ar livre, porque achamos que hoje em dia as brincadeiras tornaram-se demasiado caseiras, demasiado focadas nos videojogos e computadores. Ligamos a nossa actividade á desigualdade de género porque existem brincadeiras demasiado estereotipadas. Por exemplo, brincar com bonecas, quem disse que são só as raparigas que brincam com bonecas? O pai não conseguirá realizar essa tarefa tão bem como a mãe? Não poderão dois irmãos (um rapaz e uma rapariga) brincarem juntos com bonecas? E jogar futebol? Será que só os rapazes é que são bons a jogar futebol? Não conseguirá uma mãe jogar com o/a seu/sua filho/a? Não conseguirá um pai ensinar a/o sua/seu filha/filho a saltar á corda? É esse objectivo do nosso posto, é provar que qualquer pessoa pode brincar com o que quiser, basta querer ter vontade de aprender. Qualquer pessoa independentemente do seu género pode ter com o seu filho qualquer brincadeira. E o mesmo se aplica às crianças, qualquer criança pode ter com os seus irmãos, a amigos, qualquer brincadeira sem sofrer qualquer tipo de pressão por ser uma brincadeira restricta ao outro género. Não existem brincadeiras só para eles, nem só para elas. Existe um leque de jogos, actividades, desportos e brincadeiras de entre o qual as crianças podem escolher aquele com que se identificam mais, podem escolher consoante a sua preferência e não consoante o seu género. Porque os jovens de hoje são os pais de amanha, queremos jovens educados a respeitar a igualdade de género. Fig.1‐Pais a brincar com os filhos
  • 4. INTRODUÇÃO- Inglês A good way to educate the children is playing with them. When the parents play with their children, they are teaching them to lose their fears and to deal with their frustrations. It is the best way to help them with the challenges of life and overcome obstacles. With this activity we pretend to bring back old jokes that united parents and children. We focused largely in outdoor jokes, because we think that nowadays the jokes became to focus on videogames and computers. We connect our activity to the gender inequality because there are too many stereotypical jokes. For example, playing with dolls, who said that is only for girls? The father can not accomplish this task as well as the mother? Or play football? Only boys are good at playing football? That is the gold of our activity; it is to prove that anyone can play with whatever they want. No matter the gender of someone, that person can play with their children to wherever she wants. And the same applies to the children, any children can play with their brothers and sisters and friends without suffer any kind of pressure to be playing with something restricted to gender.
  • 5. DESCRIÇÃO Grupo: - Beatriz Alves, Nº3, 12º A -Cláudio Ferreira, Nº 6, 12ºA -Márcio Marques, Nº 15, 12ºB Nome do Posto: [Brincadeiras] Entre Pais e Filhos Local do posto: Campo superior Objectivo do posto: Os pais estão sempre a participar na educação dos filhos, seja de forma consciente ou não, até durante uma simples brincadeira. A paternidade é um processo dinâmico, influenciado por factores históricos, culturais, sociais, pessoais, familiares… As funções e expectativas sociais associadas ao homem e à mulher são óbvias, mas têm vindo a mudar. Antigamente o cuidado dos filhos estava entregue inteiramente á mulher visto que apenas os homens trabalhavam, hoje em dia o papel do pai na vida dos filhos mudou. O pai alterou-se de passivo a activo, de periférico a central, de distanciado a íntimo, de disciplinador a agente de amor. No entanto, as brincadeiras que os pais têm que os filhos são diferentes das brincadeiras que as mães têm com as filhas. Infelizmente, muitas são as pessoas que separam as brincadeiras por géneros. Futebol para os rapazes e bonecas para as raparigas. Com este posto, como já foi dito anteriormente, pretendemos por os dois géneros a experimentar os vários tipos de brincadeiras. Pretendemos desafiá-los a fazer as brincadeiras do outro, mostrar-lhes que é possível brincar com tudo o que quisermos desde que estejamos dispostos a isso. Queremos também recordar que é bom brincar ao ar-livre, seja com os pais a jogar futebol ou com os amigos a saltar á corda. Fig.2‐ Crianças a jogarem futebol e a saltarem á corda
  • 6. Material Necessário • Bratz • Roupa da Bratz (blusa, saia, casaco, botas) • Três bolas de basquete • Três bolas de futebol • Tabela • Baliza • Um peão e a respectiva corda • Uma corda Tarefas a Realizar • Vestir uma barbie • Marcar dois golos (3 tentativas) • Marcar dois cestos (3 tentativas) • Jogar ao peão • Saltar á corda Divisão do tempo • Vestir uma bratz- 1 min • Marcar três golos- 1min • Marcar três cestos- 1 min • Jogar ao peão- 1 min • Dar 30 saltos á corda- 30 seg Como jogar: As equipas irão cumprir o circuito de tarefas (futebol-vestir a bratz-basquete- peão-saltar á corda) no espaço de tempo que lhes é disponibilizado. Bratz Basquete Peão Corda Futebol Fig.3‐ Esquema do circuito a realizar
  • 7. Pontuação: • 0,5 pontos para cada tarefa bem concluída • Serão atribuídos 0,25 pontos se o participante apenas marcar um golo, o mesmo se aplica aos cestos Fig. 4‐Exemplo de pontuações
  • 8. Discussão No geral pensamos que toda a actividade correu bem e como esperado, aliás até melhor. O grupo mais difícil de gerir foi o primeiro, porque ainda estávamos a habituar-nos e foi um pouco “á experiência”, porque apesar de já termos testado a nossa actividade, não sabíamos como iria correr com os participantes e se realmente iria correr como planeado. Após o primeiro grupo fizemos os ajustes que achamos necessários, o mais notável foi na rotação dos participantes. Isto porque o primeiro grupo rodou no circuito consoante a sua preferência e notámos que isso destabilizava a actividade devido ao tempo. No segundo grupo já tudo correu como esperado. A organização dos participantes no circuito funcionou e a partir dai sempre que no início explicávamos aos participantes o que tinham que fazer, explicávamos-lhes também que tinham sempre que rodar no sentido do ponteiro dos relógios (por exemplo: quem começasse na Bratz, passava para o basquete, depois para o peão, em seguida para a corda e por fim para o futebol e quem começou no futebol passava para a Bratz e assim sucessivamente). Surgiram alguns imprevistos, o primeiro foi que apareceu um grupo de participantes que tinha seguido mal a ordem do peddy-paper, segundo o que nos disseram passaram do Posto 9 – Passarela para o nosso. Não conseguimos compreender porquê, eles não nos conseguiram explicar e tornou-se num momento complicado e um pouco stressante porque nessa altura tínhamos um outro grupo a iniciar a actividade. Foi também um momento chato para os participantes, porque tivemos que lhes pedir para esperar aproximadamente os 5 min que demora a actividade, mas, felizmente, tínhamos sempre cumprido o tempo até então e conseguimos reorganizar tudo. O segundo imprevisto e sem dúvida o mais difícil de gerir foi concluir a actividade antes da hora de saída do contínuo responsável pelos balneários e pelo material de educação física, pois ele tinha que guardar todo o material. Foi difícil porque não queríamos prejudicar o grupo que estava a fazer as actividades, nem colocar sobre eles qualquer tipo de pressão em terminar. Conseguimos pedir ao contínuo mais uns 5 min, que serviram para os participantes terminarem a actividade, apesar de ter sido muito apertado. Tirando estes dois imprevistos não tivemos mais dificuldades, os participantes foram bem-educados e simpáticos e cooperaram connosco em tudo. Seguiram sempre as nossas indicações e alguns deles até nos ajudaram organizar de novo o material para o próximo grupo, não porque lhes tenhamos pedido, mas porque eles assim quiseram. Fazendo um balanço geral, correu tudo bem e voltávamos a repetir a actividade. Para melhorar o nosso desempenho e também o dos grupos participantes sugeríamos que o peddy-paper começasse mais cedo ou arranjássemos forma de alguém com mais “autoridade”( talvez não seja este o termo correcto, mas pensamos que nos fazemos entender) do que os alunos pedisse ao contínuo para permanecer um pouco mais na escola após a sua hora de saída.
  • 9. Ponderaríamos também em retirar a actividade do peão e substitui-la por outra. Apesar de todos no grupo termos concordado que seria interessante porque era algo de certa forma novo e inesperado, e relacionava-se com o nosso tema de recuperar brincadeiras já esquecidas acabou por se tornar num problema. Do feedback que tivemos por parte dos alunos essa foi a actividade de que menos gostaram, primeiro porque e passamos a citar: “Estava [mais que] desactualizada”, segundo porque “Ninguém consegue fazer o peão rodar, já ninguém sabe o que é isso” e terceiro “É muito difícil”. Realmente essa foi a actividade na qual demos menos pontuação, apenas um participante dos 36 conseguiu por o peão a rodar. Não nos surpreendeu que não tivessem gostado, mas não esperávamos que tivesse um impacto tão negativo, quer nas pontuações quer na opinião deles. Talvez também retira-se-mos uma outra actividade mais física, como o basquete, visto que já tínhamos o futebol, e substituíamo-la por uma actividade mais caseira, como montar uma casinha de bonecas ou um carrinho, fazer uma pequena brincadeira das casinhas, cozinhas, aos papás e às mamãs ou pô-los a jogar com beyblades ou a montar um brinquedo telecomandado; para dar a oportunidade aos participantes menos dados á actividade física de terem uma pontuação tão boa como os outros, porque infelizmente notámos que o facto de o nosso posto exigir algum não diríamos esforço, mas habilidade física tornou-se um problema para certos participantes. São apenas ideias que nos surgiram depois de termos vivido esta nossa primeira experiência em organizar um peddy-paper e que ficam para reflectir para uma próxima vez, porque exigiria toda uma dinâmica diferente, desde o espaço em que decorre a actividade ao tempo que nos é disponibilizado para a preparar. Algo que nos surpreendeu bastante foi a avaliação que os participantes nos deram. Não tanto porque ficámos em último, pois já sabíamos que apesar de os participantes nos terem dito que tinham gostado e se tinham divertido no nosso posto não íamos ter uma grande avaliação, mas pela justificação que deram. Um dos motivos que nos fez pensar que possivelmente iriamos ter uma pontuação inferior foi porque quando assinávamos os boletins com os pontos, constatávamos que de todos os postos que os grupos já tinham feito o nosso posto era sempre aquele que dava a pontuação mais baixa. Isto deve-se ao facto de nós termos uma pontuação bastante objectiva e actividades bem definidas, ou se encestava ou não, ou se vestia a boneca toda ou não. Os outros motivos, como já referido anteriormente foi a actividade do peão e ser um posto muito virado para actividade física. Mas de todas as justificações, a que menos esperávamos que dessem foi a de “os pais já não brincam com os filhos”. Não nos entristecemos pela avaliação menos boa, mas pela justificação. Isto é algo que nos assusta e que realmente achamos preocupante. Seria bom tentar descobrir em que sentido esta justificação foi dada. Se foi no sentido em que os participantes já são adolescentes e nesta fase da vida não estão interessados em brincarem com os pais ou se queriam mesmo dizer que nos tempos que correm sejam as crianças de que idade forem os pais já não brincam com os filhos.
  • 10. Penso que a nossa actividade para além de ter demonstrado que as brincadeiras sejam elas entre pais e filhos ou entre amigos, são universais. São de todos para todos! Demonstrou também um novo tema de discussão e quem sabe talvez de um futuro peddy-paper, “Relação entre os Pais e Filhos de Hoje”. E por isto, apesar de todos os imprevistos, consideramos que a nossa tarefa em organizar o posto foi bem-sucedida e cumpriu o nosso objectivo. Fig. 5‐ Uma das participantes a jogar futebol Fig. 6‐ Uma das participantes a jogar basquete Fig. 7‐ Um dos participantes a saltar á corda
  • 11. Conclusão Este foi um trabalho muito importante para todos, seja para nós que o organizámos seja para os participantes. Os comentários que recebemos deles quer sobre o nosso posto quer sobre os outros foram muito positivos e gratificantes. Estes comentários foram um culminar de toda uma experiência nova e interessante. É muito bom e fascinante ver o empenho e o ar divertido com que eles encararam o nosso posto e todo o peddy-paper. É bom ver que o nosso trabalho foi reconhecido e que agradou, e o melhor é que agradou tanto que os participantes (e os organizadores) querem repetir. Foi curioso constatar que realmente os participantes têm a mentalidade de que á cercas brincadeiras que são para raparigas e outras para rapazes. Quando dizíamos que tinham que vestir a barbie e jogar futebol começavam a fazer planos, os rapazes diziam logo que eram as raparigas que iam vestir a boneca e ficavam a discutir entre eles quem ia rematar. O mais interessante era a reacção deles quando lhes dizíamos que todos iriam fazer todas as actividades. Ficavam espantados e até um pouco preocupados. Os que ficavam mais preocupados eram os rapazes, porque apercebiam-se que iriam ter que por as raparigas a rematar e eles próprios iam ter que vestir a boneca (o que se revelou uma tarefa difícil, tal como eles suspeitavam). E foi com isto que nos apercebemos que os objectivos do nosso posto foram cumpridos. Os objectivos de: verificar que os participantes consideram que nas brincadeiras existem diferenças entre os géneros e de despertar mentalidades para o facto de que essas diferenças poderem ser eliminadas. Porque mesmo que não tenham tido a pontuação toda ou que não tenham terminado no tempo, a verdade é que todos eles conseguiram realizar as tarefas, uns melhores que outros é certo, mas todos as realizaram. Outro aspecto importante que o peddy-paper nos possibilitou foi a interacção entre os alunos dos diversos anos. No fundo somos todos uma comunidade e é bom conhecermo-nos uns aos outros, é bom interagirmos com os outros. E pensamos que também foi bom para os participantes, porque também eles puderam interagir com os seus colegas. Aprenderam a trabalhar em equipa, pois para terem uma boa pontuação em qualquer posto isso era preciso e quem sabe, com esta actividade, não tenhamos criado novas amizades ou fortalecido os laços de amizade já existentes. Os nossos com certeza ficaram fortalecidos. Esta actividade exigiu muito de cada um de nós e felizmente conseguimos corresponder às nossas expectativas. Enquanto grupo tivemos sempre em sintonia, conseguimos dividir todas as tarefas sem qualquer problema tanto na preparação da actividade como no dia do peddy-paper. Partilhámos sempre um espírito de entreajuda (mais um beneficio desta actividade) e não se sentiu nenhum elemento mais fraco, nem nenhum elemento mais dominante. Contribuímos, cada um á sua maneira, todos o mesmo o que fez com que o nosso posto,
  • 12. independentemente do resultado da avaliação tivesse corrido muitíssimo bem e tivesse um balanço geral positivo. Apercebemo-nos que cerca de 90 min de uma simples actividade podem mudar consciências. Percebemos que é este o tipo de actividades que os alunos gostam de fazer, seja como participante ou como organizador. São as actividades de que toda a gente fala, mas que poucos fazem ou sabem como fazer, ou seja, as actividades que educam e ao mesmo tempo divertem os alunos. São estas actividades que uma escola deve dinamizar. Apesar de trabalhosa, esta experiência valeu mais que a pena e é definitivamente para repetir. Rapazes nas brincadeiras das raparigas e raparigas nas brincadeiras dos rapazes, todos nas brincadeiras de todos. Assim foi o nosso posto e assim deve ser sempre! Fig. 8‐Montagem com fotos de todas as actividades
  • 13. Fotos
  • 14. Fig. 9‐ Rapariga a vestir a boneca Fig. 10‐ Rapaz a vestir a boneca Fig. 17‐ Rapariga a jogar ao peão