2. Imunidade Inata
Continuamente nosso organismo encontra
com microorganismos do meio ambiente.
Os indivíduos sadios são protegidos por
diferentes mecanismos.
Em vertebrados a imunidade contra
microorganismos e seus produtos é dividida
em 2 categorias: Inata, natural ou
inespecífica e Imunidade adquirida ou
adaptativa.
3. Imunidade inata
Está presente desde o nascimento e consiste
em fatores que são relativamente
inespecíficos, isto é, operam contra
praticamente qualquer substância que
constitua uma ameaça ao corpo.
Os microorganismos que causam patologias
nos humanos e animais entram no corpo por
diferentes sítios e produzem doenças por
diversos mecanismos, por causar patologia
são conhecidos como patogênicos.
6. Imunidade Inata
Apresenta como principais
componentes:
1- barreiras físicas e químicas- tais
como epitélio e substâncias
microbianas produzidas nas superfícies
epiteliais.
O epitélio compreende uma barreira
mecânica, química e microbioloógica.
8. Componentes do sistema imunológico inato:
a) barreiras físicas e químicas, tais como os epitélios e
substâncias secretadas pelo epitélio.
9. Defensinas: peptídeos antimicrobianos produzidos por neutrófilos
que desfazem membranas plasmáticas de fungos e bactérias.
Criptocidinas: peptídeos antimicrobianos produzidos pelo epitélio
intestinal.
Lisozima: enzima que degrada polímeros de N-acetil-murâmico e
N-aceltil-glicosamina (parede bacteriana); presente nas
secreções do corpo humano (saliva, lágrima, muco, etc.)
Proteína P-amilóide e Proteína C-reativa: produzidas pelo fígado
e liberadas no sangue; ligam-se a carboidratos e lipídeos
característicos de algumas tipos de bactérias.
10. Imunidade Inata
Apresenta como principais
componentes:
2- Proteínas Sanguíneas: Complemento
e mediadores da Inflamação.
3- Células Fagocitárias: Neutrófilos,
macrófagos, NK.
11. c) fatores solúveis no plasma sanguíneo: sistema
complemento
micróbio proteínas do
complemento
lise do
micróbio
fagocitose do
micróbio
recoberto pelo
complemento
(opsonização)
atração de células
do sistema imune
(quimiotaxia)
12.
13. Destruição dos microorganismos
Intracelular e extracelular
Intracelular: endocitose ou fagocitose
Diferença entre a fagocitose de
macrófagos e neutrófilos.
Eliminação extracelular ocorre através
das células NK. ( não destroem por
fagocitose, Receptor inibitório da célula
NK)
14.
15. Imunidade Inata e Células
Papel dos Neutrófilos.
Papel dos Macrófagos.
Papel das células NK.
16. b) Células de monitoramento
Fagócitos: Macrófagos e Neutrófilos
micróbio
fagócito
MORTE DO
MICRÓBIO
vesícula endocítica
(fagossoma)
22. Inflamação
Inicia-se por dano tissular causado por:
- Fatores endógenos- necrose, fratura óssea.
- Fatores exógenos- mecânicos(corte),
físico(queimadura), químico(substância
química corrosiva),
biológico(microorganismo) ou
Imunológico(reações de hipersensibilidade)
Sinais cardinais da inflamação ( citocinas,
autacóides).
febre
23. Vantagem da imunidade Inata
Destruição do patógeno antes da
doença propriamente dita.
Não só proporciona a defesa inicial
contra micróbios, como também exerce
vários papéis importantes na indução
da resposta imune específica (
Inflamação).
24. Imunidade adaptativa
Também conhecida como específica.
Pode ser transferida de forma ativa ou
passiva.
Pode ser classificada em dois tipos:
imunidade humoral e imunidade celular.
26. Componentes do sistema imune adquirido:
b) LINFÓCITOS T funções finais (efetoras)
a) LINFÓCITOS B produção de ANTICORPOS
antígeno
plasmócito
morte da célula alvo
T citotóxico
T auxiliar
auxilia a ativação de outras células
(linfócitos B macrófagos, etc.)
27. • Todas as células do sistema tem origem de um tipo celular
primodial (célula tronco ou totipotente) existente na medula
óssea. Linfócito T e B recebem esta denominação de acordo
com seu local de maturação.
célula tronco
ou totipotente
maturação de
células T
maturação de
células B
Timo
Bursa de Fabricius (aves)
Medula óssea (maníferos)
sangue
sangue
linfa
circulação
circulação
Nódulos linfáticos
Baço
Tecidos linfóides
das mucosas
Orgãos linfóides
primários
Orgãos linfóides
secundários
28. MATURAÇÃO
amadurecimento do linfócito;
transformação do linfócito imaturo
em uma célula capaz de ser
ativada.
ATIVAÇÃO
transformação de um linfócito
maduro, porém inativo, em um
linfócito capaz de realizar suas
funções finais (efetoras)
Orgãos
linfóides
primários
Orgãos
linfóides
secundários
29. Imunidade Adaptativa
Teoria da imunidade Humoral ( Paul
Ehrlich) x Teoria da Imunidade celular (
Elie Metchnikoff).
Imunidade Humoral- linfócitos B( defesa
extracelular)
Imunidade Celular- linfócitos T(defesa
intracelular)
30. Tipos de imunidade:
Inata (ou natural):
presente mesmo antes do contato com a partícula estranha,
consiste na linha de frente contra patógenos (rápida),
não melhora significativamente mesmo após repetidas exposições,
pouco eficiente pois reage contra número limitado de partículas.
Normalmente, as imunidades inata e adquirida podem
(e quase sempre vão) funcionar em conjunto!
Adquirida (ou adaptativa):
ausente ou fraca antes do contato com a partícula estranha,
se desenvolve após o contato com o estranho (lenta),
desenvolve uma memória contra o estranho reconhecido,
muito eficiente, pois responde contra grande diversidade de
partículas estranhas e direcionam a resposta inata.
36. Fases das respostas imunes
Fase de reconhecimento.
Fase de Ativação- seqüência de
eventos induzida nos linfócitos em
conseqüência a um reconhecimento de
um antígeno específico.
Fase efetora-estágio no qual os
linfócitos ativados executam as funções
que induzem à eliminação do antígeno.
38. Hipótese da seleção clonal
Criada em 1957 por Burnet, afirma:
1- Todos os indivíduos possuem
numerosos linfócitos gerados
clonalmente, cada clone sendo
derivado de um único precursor e
sendo capaz de reconhecer e
responder a um distinto determinante
antigênico.
39. Hipótese da seleção clonal
2- O antígeno seleciona um clone
específico preexistente e o ativa,
induzindo a sua proliferação e
diferenciação em células efetoras e de
memória.
40.
41. • As células e moléculas que compõem um sistema imunológico podem
reconhecer e atacar virtualmente quaisquer partículas:
estranhas (transplante) ou próprias (células normais)
orgânicas (protéinas, carboidratos) ou inorgânicas (metais, látex)
patogênicas (microorganismos, toxinas) ou não patogênicas (farpas, suturas
• O sistema imunológico normalmente reconhece e ataca partículas
estranhas por elas apresentarem composição química diferente do
organismo normal. Esta estratégia permite:
reconhecer e eliminar eficientemente muitos patógenos
preservar os componentes normais do organismo