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METODOLOGIA DE ESTUDO E
DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO
    Profª Francinete Braga Santos
Importância da pesquisa

• A pesquisa científica é uma atividade
 intelectual intencional que visa responder
 às necessidades humanas.


  As necessidades humanas básicas são
  percebidas no indivíduo como sensação
        permanente de insatisfação.
A função essencial da razão humana é
            melhorar a vida.

    Da teoria, aprimorar a prática;

 Da racionalidade, melhorar o animal
               humano.
ORIENTAÇÃO PARA ESTUDO, LEITURA,
         ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
                     UNIDADE 1
                      PROCESSO DE LEITURA

• O processo de leitura, análise e interpretação de texto está
  fundamentado na compreensão de que o ato de ler, como
  vimos anteriormente, é um ato eminentemente político, de O
  processo de leitura, análise e interpretação de texto está
  fundamentado na compreensão de que o ato de ler, como
  vimos anteriormente, é um ato eminentemente político, de
  compreensão de mundo e envolve o leitor por inteiro, a partir
  de sua história de vida, de suas experiências escolares, de
  suas expectativas e de processos cognitivos complexos.
• Vamos, nesse tópico, delimitar compreensão de mundo e
  envolve o leitor por inteiro, a partir de sua história de vida, de
  suas experiências escolares, de suas expectativas e de
  processos cognitivos complexos.
A identificação de elementos
    Leva em consideração as diferentes características de
    cada tipo de texto, que pode ser:
•   Informativo: tem como objetivo veicular a
    informação.
•   Literário: trata de expressão da arte.
•   Filosófico: apresenta rigorosa reflexão sobre o
    significado das coisas e dos fatos.
•   Científico: se caracteriza
“por um raciocínio construído sobre fundamentação exaustiva e
   sempre provada; os termos são específicos, técnicos da área
    de estudo e o Método é igualmente rigoroso” (LUCHESI, et
                        al., 1986, p. 147).
Outros tipos de texto
Pedro Demo (2008 apud ZANELLA, 2009,p.24 ) acrescenta,
  ainda, outros tipos de texto:
• Teórico: discute teorias, conceitos, categorias.
• Metodológico: discute método, produção e testes de
  dados, epistemologia*.
• Empírico: discute dados e suas análises.
• Prático: serve para discussão de práticas
  organizacionais, políticas, programas, projetos, entre
  outros.
  Quanto à identificação da referência bibliográfica da
  publicação, é feita observando as informações
  constantes da sua Ficha Catalográfica que, no caso de
  livro, geralmente é colocada nas primeiras páginas.
CIÊNCIA, METODOLOGIA E PESQUISA


              Unidade 2

       A CIÊNCIA E OS DIFERENTES
       TIPOS DE CONHECIMENTOS


         O QUE É PESQUISA?
Três definições para sua reflexão.
                Pesquisa é:
• O processo formal e sistemático de desenvolvimento
  do Método científico e visa à produção de
  conhecimento novo (GIL, 2007, p. 42);
• Uma atividade humana, honesta, cujo propósito é
  descobrir respostas para as indagações ou questões
  significativas que são propostas (TRUJILLO FERRARI,
  1982, p. 167); e
• Um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e
  crítico, que permite descobrir fatos novos ou dados,
  relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento
  (ANDER-EGG apud LAKATOS; MARCONI, 1991, p. 154).
*Epistemologia – Do grego epistéme que quer
  dizer “ciência” + “logia” que significa “estudo”
  = estudo da ciência, do c o n h e c i m e n t o .
    (FERREIRA, 2004 apud ZANELLA, 2009, p.29).
A EPISTEMOLOGIA
     O termo significa "estudo da ciência" (do grego
  episthme = conhecimento, ciência, e logo = estudo,
   discurso). É usada em dois sentidos: para indicar o
estudo da origem e do valor do conhecimento humano
em geral (e neste sentido é sinônimo de gnosiologia ou
crítica); ou para significar o estudo as ciências (físicas e
 humanas), dos princípios sobre o qual se fundam, dos
   critérios de verificação e de verdade, do valor dos
                   sistemas científicos.
A EPISTEMOLOGIA
   Estudo da evolução das idéias essenciais,
considerando grandes problemas concernentes
 à metodologia, aos valores e ao objeto desse
    saber sem vincular necessariamente ao
  contexto histórico desse desenvolvimento.
Trata-se de uma disciplina relacionada a teoria
              do conhecimento.
A EPISTEMOLOGIA

Pode-se dividi-la em dois sentidos básicos:
  a) a crítica do conhecimento científico: exame
  dos princípios, das hipóteses e das conclusões
  das diferentes ciências, tendo em vista
  determinar seu alcance e seu valor objetivo.
  b) a filosofia da ciência (empirismo,
  racionalismo, etc), e a história do
  desenvolvimento científico.
CIÊNCIA

A ciência, etimologicamente scientia (saber),
que os gregos designaram ejpisthvmh
(epistême - conhecimento) por oposição a
dovxa (doxa - opinião), é conhecimento - já
que queremos conhecer ou não fosse o
homem, por natureza, um animal curioso que
deseja o saber.
A EPISTEMOLOGIA

A tarefa fundamental da Epistemologia é
pensar a ciência (com relação a evolução
  dos conceitos científicos), o que ela é
(conhecimento sistematizado) e como se
    faz (métodos), qual o valor do seu
conhecimento (axiológico), quais os seus
             fundamentos ...
A EPISTEMOLOGIA
• O estudo e o emprego dos argumentos céticos, em algum
  sentido, pode ser dito, definem a epistemologia. Um
  objetivo central da epistemologia é determinar como
  podemos estar certos de que nossos meios para conhecer
  (aqui "conhecer" implica obrigatoriamente "crença
  justificada") são satisfatórios.
• Um modo preciso de mostrar o que é requerido é
  observar cuidadosamente os desafios céticos aos nossos
  esforços epistêmicos, desafios que sugerem que as
  maneiras pelas quais seguimos estão distorcidas. Se
  somos capazes de não apenas identificar mas, sim,
  enfrentar os desafios céticos, um objetivo primário da
  epistemologia terá sido concretizado.
Máxima do Positivismo
   Quando o cientista consegue com suas
    pesquisas antecipar os movimentos dos
    fenômenos físicos e sociais [saber para
 prever] é possível dominá-lo, determinar as
leis que as regem e, com isso, usufruir melhor
    o mundo em que vivemos [prever para
                    poder].
                       (MEKSENAS, 2007 apud
                         SANTOS, 2010, p.30 )
FENOMENOLOGIA

A Fenomenologia é uma escola da filosofia cujo
   propósito principal é estudar os fenômenos,
     ou aparências, da experiência humana.os
        fenômenos estudados são aqueles
    vivenciados nos vários atos da consciência.
                          (MOREIRA, 2002 apud
                            SANTOS, 2010, p.33 )
ABORDAGEM CRÍTICO-DIALÉTICA
• Tem como referencial teórico o materialismo
  histórico, apoiando-se na concepção dinâmica
  da realidade e das relações dialéticas entre
  sujeito e objeto, entre conhecimento e ação,
  entre teoria e prática.
                            (MARTINS,1994 apud
                             SANTOS, 2010, p.36)
Exemplo (página 87)

Consultoria externa em reforma do Estado tem
função técnica ou estratégica? Um estudo de
caso. Autores: Maria Eliza Gonçalves de
Siqueira, Pedro Lincoln C. L. de Mattos.
Disponível em: <http://www.ebape.fgv.br/a c a
demico/asp/dsp_rap_resumos.a
s p ? cd_artigo=5777>. Acesso em: 26 maio
2009.
EIxO
   EPISTEMOLóGICO
                                           Não considera a
                                              história.




Consultoria externa em reforma do Estado
tem função técnica ou estratégica? Um
estudo de caso
EIxO
   EPISTEMOLóGICO
                                           Não considera a
                                              história.




Consultoria externa em reforma do Estado
tem função técnica ou estratégica? Um
estudo de caso
EIxO
   EPISTEMOLóGICO
                                           Considera a história.




Consultoria externa em reforma do Estado
tem função técnica ou estratégica? Um
estudo de caso
• Que enfoques foram apresentados para a
                pesquisa?
Enfoques QUANTITATIVO e QUALITATIVO


• Correntes do pensamento: empirismo,
  materialismo dialético, positivismo,
  fenomenologia e o estruturalismo.
• Desde a segunda metade do séc. XX essas
  correntes foram polarizadas em dois
  enfoques principais:
• O enfoque QUANTITATIVO e enfoque
  QUALITATIVO da pesquisa.
• Enfoque integrado ‘multimodal’
O dois enfoques QUANTITATIVO e
      QUALITATIVO utilizam cinco etapas
       similares e relacionadas entre si
               (GRINNELL,1997)
1. Realizam observação e avaliação de fenômenos;
2. Estabelecem pressupostos ou ideias como consequência
   da observação e avaliação realizadas;
3. Testam e demonstram o grau em que as suposições ou
   ideias têm fundamento;
4. Revisam tais suposições ou ideias sobre a base dos testes
   ou da análise;
5. Propõem novas observações e avaliações para esclarecer,
   modificar e/ou fundamentar as suposições e ideias; ou
   mesmo gerar outras.
Enfoque quantitativo
• Usa coleta de dados para testar hipóteses com
  base na mediação numérica e na análise
  estatística para estabelecer padrões de
  comportamento.

           Enfoque qualitativo
• Utiliza coleta de dados sem mediação
  numérica para descobrir ou aperfeiçoar
  questões de pesquisa e pode ou não provar
  hipóteses em seu processo de interpretação.
Enfoque quantitativo
• Utiliza a coleta de dados para responder às questões
  de pesquisa e testar hipóteses estabelecidas
  previamente, e confia na mediação numérica, na
  contagem e frequentemente no uso de estatística para
  estabelecer com exatidão os padrões de
  comportamento de uma população.

            Enfoque qualitativo
• Em geral, é utilizado sobretudo para descobrir e
  refinar as questões de pesquisa. Às vezes, mas
  não necessariamente, hipóteses são
  comprovadas (GRINNEL, 1997). Hipóteses em
  seu processo de interpretação.
Enfoque qualitativo
• Com frequência esse enfoque está baseado em
  métodos de coleta de dados sem medição
  numérica, como as descrições e as observações.
  Regularmente, questões e hipóteses surgem
  como parte do processo de pesquisa, que é
  flexível e se move entre os eventos e sua
  interpretação, entre as respostas e o
  desenvolvimento da teoria. Seu propósito
  consiste em ‘reconstruir’ a realidade, tal como é
  observada pelos atores de um sistema social
  predefinido. Muitas vezes é chamado de
  ‘holístico’, porque considera o ‘todo’, sem
  reduzi-lo ao estudo de suas partes.
Enfoques são complementares
• O pesquisador deve ser metodologicamente
  plural e guiar-se pelo contexto, a situação,os
  recursos de que dispõe, seus objetivos e o
  problema do estudo em questão. De fato,
  trata-se de uma postura pragmática.
Quais características se destacam no
    enfoque quantitativo da pesquisa?

• O enfoque quantitativo regularmente seleciona
  uma ideia, que transforma em uma ou várias
  questões relevantes de pesquisa. Logo hipóteses
  e variáveis são derivados dessas questões; um
  plano é desenvolvido para testá-las; as variáveis
  são medidas em um determinado contexto; as
  medições obtidas são analisadas
  (frequentemente utilizando métodos
  estatísticos), e é estabelecida uma série de
  conclusões a respeito da(s) hipótese(s).
Quais características se destacam no
      enfoque qualitativo da pesquisa?
• As pesquisas qualitativas também são guiadas por áreas ou
  temas significativos da pesquisas. Contudo, em vez da clareza
  sobre as questões e hipóteses preceder a análise dos dados
  (como na maioria dos estudos quantitativos, pelo menos na
  intenção), os estudos qualitativos podem desenvolver questões
  e hipóteses antes, durante e depois da coleta e análise.
• Com frequência, essas atividades servem, primeiramente, para
  descobrir quais são as questões mais importantes na pesquisa; e
  depois refiná-las e responde-las (ou testar hipóteses).
• O processo se desenvolve dinamicamente entre os fatos e sua
  interpretação em ambos os sentidos. A ênfase não está em
  medir as variáveis envolvidas no fenômeno, mas em entendê-lo.
Modelo multimodal (triangulação)


  Convergência ou fusão dos enfoques de
     pesquisa quantitativo e qualitativo
METAS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
               CONHECER O FENÔMENO SOCIAL
                                 ENFOQUE                           ENFOQUE
                                QUANTITATIVO                      QUALITATIVO

Ponto de                Há uma realidade a conhecer     Há uma realidade a descobrir

partida
Premissa                A realidade do fenômeno social A realidade e o fenômeno social é
                        pode ser conhecida com a mente a mente.
                                                       A realidade é construída pelo(s)
                                                       indivíduos que dá (dão)
                                                       significados ao fenômeno social.


Dados                   Uso de medição e quantificação. Uso da linguagem natural

Finalidade              Busca relatar o que acontece.
                        Fatos que dêem informação
                                                        Busca entender o contexto e/ou
                                                        ponto de vista do ator social.
                        específica da realidade que
                        podemos explicar e prever.

Fonte: SAMPIERI at al. Metodologia da Pesquisa. 3.ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006. p.9
Realidade
• Becker (1993) – É o ponto mais estressante das
  ciências sociais. As diferenças entre os enfoques
  quantitativo e qualitativo tem um tom
  eminentemente ideológico.
• Karl Popper (1965) – nos faz entender que a
  origem das visões conflitivas, sobre o que é ou
  deve ser o estudo do fenômeno social,
  encontram-se premissas de diferentes definições
  sobre a realidade.
• O realismo desde Aristóteles estabelece que o
  mundo chega a ser conhecido pela mente.
Realidade
• Kant introduz a ideia de que o mundo pode ser
  porque a realidade se assemelha às formas que a
  mente tem.
• Hegel vai rumo ao idealismo puro e propõe que:
  “O mundo é minha mente”. Popper adverte que
  o perigo dessa posição é que ela permite o
  dogmatismo (como provou, por exemplo, o
  materialismo dialético).
• O avanço do conhecimento, diz Popper, necessita
  de conceitos que possamos refutar e provar. Essa
  característica delimita o que é ou não ciência.
TIPOS DE PESQUISA


     Unidade 3
Estudo de campo
Pesquisam:
• Situações reais. A palavra campo quer dizer que o
• estudo é realizado num ambiente real. São
  semelhantes aos levantamentos e aos estudos de
  caso, mas metodologicamente apresentam
  diferença quanto à profundidade e amplitude:
• Os levantamentos (surveys) têm grande
  amplitude, pouca profundidade, isto é, abrangem
  grande número de pessoas, muitas organizações,
  etc;
• Os estudos de caso têm grande profundidade
  e pouca amplitude, isto é, estudam poucas
  pessoas ou organizações, mas
  exaustivamente; e
• Os estudos de campo têm pouca
  profundidade e pouca amplitude.
Exemplo (p.89)
                 O estudo que envolve a
  Avaliação da atuação dos nutricionistas que atuam nos
       Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) nos
        municípios A e B, com base nos indicadores de
    desempenho determinados pelo Ministério da Saúde,
                   pode ser caracterizado:
• quanto ao método e forma de abordagem: estudo
   qualitativo;
• quanto ao objetivo: pesquisa descritiva; e
• quanto aos procedimentos adotados na coleta de
   dados: pesquisa bibliográfica, documental, de campo, e
   um estudo de caso.
Estudo de Caso
     As estratégias de pesquisa em Ciências
Sociais podem ser:
Estudo de Caso
    O estudo de caso poderá ser:

–exploratório;
–descritivo;
–explanatório (causal).



    Obs.: freqüentemente os estudos de caso têm
propósito exploratório e descritivo.
Estudo de Caso
     Necessidade de se utilizar o “Estudo de
Caso”:

   – deve nascer do desejo de entender um
     fenômeno social complexo;

   – geralmente usado, quando a pergunta de
     pesquisa é da forma “como?” ou “por quê?”.
Estudo de Caso
Estudo de Caso é uma pesquisa empírica que:

  – Investiga um fenômeno contemporâneo dentro
    de seu contexto real;
  – As fronteiras entre o fenômeno e o contexto não
    são claramente evidentes;
  – Múltiplas fontes de evidências são utilizadas.
Estudo de Caso
Aplicações do Estudo de Caso:

   – Explicar ligações causais em intervenções ou situações da vida
     real que são complexas demais para tratamento através de
     estratégias experimentais ou de levantamento de dados;
   – Descrever um contexto de vida real no qual uma intervenção
     ocorreu;
   – Avaliar uma intervenção em curso e modificá-la com base em
     um Estudo de Caso ilustrativo;
   – Explorar aquelas situações nas quais a intervenção não tem
     clareza no conjunto de resultados.
Estudo de Caso
Critérios para julgar a qualidade do “design”
• Validade de constructo: estabelecer definições conceituais e
   operacionais dos principais termos e variáveis do estudo para
   que se saiba exatamente o que se quer estudar – medir ou
   descrever. O teste é realizado através a busca de múltiplas
   fontes de evidência para uma mesma variável.
• Validade Interna: estabelecer o relacionamento causal que
   explique que em determinadas condições (causas) levam a
   outras situações (efeitos). Deve-se testar a coerência interna
   entre as proposições iniciais, desenvolvimento e resultados
   encontrados.
Estudo de Caso
Critérios para julgar a qualidade do “design”
• Validade Externa: estabelecer o domínio sobre o qual as
   descobertas podem ser generalizadas. Deve-se testar a
   coerência entre os achados do estudo e resultados de outras
   investigações assemelhadas.
• Confiabilidade: mostrar que o estudo pode ser repetido
   obtendo-se resultados assemelhados. O protocolo do Estudo
   de Caso e a base de dados do estudo são fundamentais para
   os testes que indicam confiabilidade.
Estudo de Caso
Sobre a preparação para a condução de um
Estudo de Caso:

  – Treinamento do investigador

  – Construção do protocolo
Estudo de Caso
Treinamento do investigador:

   – assegurar que ele tenha as habilidades desejadas para extrair
     do caso as informações relevantes através de procedimentos
     fortemente baseados na percepção e na capacidade analítica;
   – ter grande conhecimento sobre os assuntos que estão sendo
     estudados – como a coleta e a análise ocorrem ao mesmo
     tempo ele atua como um detetive que trabalha com
     evidências convergentes e inferências.
Estudo de Caso
Construção do protocolo:
   – São procedimentos e as regras gerais que deverão ser
     seguidas. A função do protocolo é a de aumentar a
     confiabilidade da pesquisa ao servir como guia ao investigador
     ao longo das atividades do estudo
   – Por isso, é importante ter em mente que não se poderá contar
     com instrumentos rígidos (tipo questionário com questões de
     múltipla escolha). Pelo contrário, o mais indicado é formular
     diretrizes sobre o comportamento do investigador em campo
Estudo de Caso
Construção do protocolo:
    – O coração do protocolo consiste em um conjunto de
      questões que refletem as necessidades da pesquisa. Essas
      questões diferem daquelas formuladas para um survey
      (levantamento) por duas razões. As questões são formuladas
      para o investigador e não para os respondentes.
      Cada questão deve vir acompanhada por uma lista de
      prováveis fontes de evidência. Essas fontes podem incluir
      entrevistas individuais, documentos ou observações. A
      associação entre questões e fontes de evidência é
      extremamente útil na coleta de dados.
Estudo de Caso
Fontes de evidências
 –As entrevistas constituem a principal fonte de
 evidência de um Estudo de Caso. Trata-se de
 relato verbal sujeito a problemas de viés.
 – Há três tipos de entrevistas:

       - aberta – para extrair fatos;
       - opiniões, “insights”;
       - focada (perguntas previamente formuladas).
Estudo de Caso
Três princípios para coleta de dados:

   – Usar múltiplas fontes de evidência

   – Construir, ao longo do estudo, uma base de
     dados

   – Formar uma cadeia de evidências
Estudo de Caso
O Estudo de Caso deve ser significativo
   – Evidentemente, se o investigador só tem acesso a
     poucos locais para coleta de dados e/ou conta
     com recursos muito limitados as chances de que
     ele consiga fazer um estudo exemplar são
     mínimas.
   – Um trabalho exemplar é aquele em que; os casos
     individuais são raros e de interesse público geral
     e/ou os assuntos subjacentes são nacionalmente
     importantes – em termos teórico político ou
     prático.
Estudo de Caso
O Estudo de Caso deve ser significativo
   – Um modo de evitar a escolha de casos
     desfavoráveis a um bom trabalho é descrever,
     antes da escolha, detalhes sobre a contribuição a
     ser feita na hipótese do estudo ser terminado. Se
     nenhuma resposta satisfatória for encontrada
     deve-se reconsiderar a escolha feita.
Estudo de Caso
     Argumentos mais comuns dos críticos do
Estudo de Caso:
  – Falta de rigor;
  – Influência do investigador – falsas evidências,
    visões viesadas;
  – Fornece pouquíssima base para generalizações;
  – São muito extensos e demandam muito tempo
    para serem concluídos;
Estudo de Caso
Respostas às críticas:
•Há maneiras de evidenciar a validade e a confiabilidade do
estudo;
•O que se procura generalizar são proposições teóricas
(modelos) e não proposições sobre populações. Nesse sentido
os Estudos de Casos Múltiplos e/ou as replicações de um Estudo
de Caso com outras amostras podem indicar o grau de
generalização de proposições.
•Nem sempre é necessário recorrer a técnicas de coleta de
dados que consomem muito tempo. Além disso, a apresentação
do documento não precisa ser uma enfadonha narrativa
detalhada.
Estudo de Caso

     A essência de um Estudo de Caso, ou a
tendência central de todos os tipos de Estudo
de Caso é que eles tentam esclarecer “uma
decisão” ou um conjunto de decisões: por que
elas foram tomadas ? como elas foram
implementadas? e, quais os resultados
alcançados?
Associação Brasileira de Normas
               Técnicas (ABNT)
  Norma Brasileira NBR 10520 de 2002, orienta como
  fazer uma citação de informações de outras fontes. São
  três as possibilidades:
• Citação direta: é a cópia literal de um parágrafo, ou
  uma frase, ou mesmo uma expressão extraída de uma
  fonte. É cópia exatamente igual como está no
  documento que foi extraído.
• Citação indireta: é dizer com as suas palavras a ideia
  do autor. É fazer uma paráfrase das ideias do autor do
  texto. Devemos também citar a fonte!
• Citação de citação: é uma “Citação direta ou indireta
  de um texto em que não se teve acesso ao original”
  (ABNT, 2002, p. 1).
REFERÊNCIAS

• BLANCHÉ, Robert - A Epistemologia. 2. ed. Lisboa:
  Editorial Presença, 1976.
• FILHO, José Camilo dos Santos; GAMBOA, Silvio Sánchez
  (Org.). Pesquisa Educacional: quantidade-qualidade. São
  Paulo: Cortez, 1995.
• GIL, Antonio Carlos. Projetos de Pesquisa. 3.ed. São
  Paulo: Atlas, 1996.
• __________. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social.
  4.ed. São Paulo: Atlas, 1995.
• JAPIASSU, Hilton. Introdução ao pensamento
  epistemológico. 7.ed.Rio de Janeiro: Francisco Alves,
  1934.
REFERÊNCIAS
• MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria.
  Técnicas de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
• SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos
  Fernández; LUCIO, Pilar Baptista. Metodología de la
  Investigación. 3. ed. México: McGrawHill, 2003.
• SANTOS, Maria de Fátima dos; SANTOS, Saulo Ribeiro
  dos. Metodologia da Pesquisa em Educação. São Luís:
  UemaNet, 2010.
• TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à Pesquisa em
  Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação – o
  Positivismo, a Fenomenologia, o Marxismo. São Paulo:
  Atlas, 1987.
• ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de
  estudo e de pesquisa em administração.
  Florianópolis : Departamento de Ciências da
  Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009.

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Metodologia da Pesquisa Profa Francinete Braga

  • 1. METODOLOGIA DE ESTUDO E DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO Profª Francinete Braga Santos
  • 2. Importância da pesquisa • A pesquisa científica é uma atividade intelectual intencional que visa responder às necessidades humanas. As necessidades humanas básicas são percebidas no indivíduo como sensação permanente de insatisfação.
  • 3. A função essencial da razão humana é melhorar a vida. Da teoria, aprimorar a prática; Da racionalidade, melhorar o animal humano.
  • 4. ORIENTAÇÃO PARA ESTUDO, LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO UNIDADE 1 PROCESSO DE LEITURA • O processo de leitura, análise e interpretação de texto está fundamentado na compreensão de que o ato de ler, como vimos anteriormente, é um ato eminentemente político, de O processo de leitura, análise e interpretação de texto está fundamentado na compreensão de que o ato de ler, como vimos anteriormente, é um ato eminentemente político, de compreensão de mundo e envolve o leitor por inteiro, a partir de sua história de vida, de suas experiências escolares, de suas expectativas e de processos cognitivos complexos. • Vamos, nesse tópico, delimitar compreensão de mundo e envolve o leitor por inteiro, a partir de sua história de vida, de suas experiências escolares, de suas expectativas e de processos cognitivos complexos.
  • 5. A identificação de elementos Leva em consideração as diferentes características de cada tipo de texto, que pode ser: • Informativo: tem como objetivo veicular a informação. • Literário: trata de expressão da arte. • Filosófico: apresenta rigorosa reflexão sobre o significado das coisas e dos fatos. • Científico: se caracteriza “por um raciocínio construído sobre fundamentação exaustiva e sempre provada; os termos são específicos, técnicos da área de estudo e o Método é igualmente rigoroso” (LUCHESI, et al., 1986, p. 147).
  • 6. Outros tipos de texto Pedro Demo (2008 apud ZANELLA, 2009,p.24 ) acrescenta, ainda, outros tipos de texto: • Teórico: discute teorias, conceitos, categorias. • Metodológico: discute método, produção e testes de dados, epistemologia*. • Empírico: discute dados e suas análises. • Prático: serve para discussão de práticas organizacionais, políticas, programas, projetos, entre outros. Quanto à identificação da referência bibliográfica da publicação, é feita observando as informações constantes da sua Ficha Catalográfica que, no caso de livro, geralmente é colocada nas primeiras páginas.
  • 7. CIÊNCIA, METODOLOGIA E PESQUISA Unidade 2 A CIÊNCIA E OS DIFERENTES TIPOS DE CONHECIMENTOS O QUE É PESQUISA?
  • 8. Três definições para sua reflexão. Pesquisa é: • O processo formal e sistemático de desenvolvimento do Método científico e visa à produção de conhecimento novo (GIL, 2007, p. 42); • Uma atividade humana, honesta, cujo propósito é descobrir respostas para as indagações ou questões significativas que são propostas (TRUJILLO FERRARI, 1982, p. 167); e • Um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir fatos novos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento (ANDER-EGG apud LAKATOS; MARCONI, 1991, p. 154).
  • 9. *Epistemologia – Do grego epistéme que quer dizer “ciência” + “logia” que significa “estudo” = estudo da ciência, do c o n h e c i m e n t o . (FERREIRA, 2004 apud ZANELLA, 2009, p.29).
  • 10. A EPISTEMOLOGIA O termo significa "estudo da ciência" (do grego episthme = conhecimento, ciência, e logo = estudo, discurso). É usada em dois sentidos: para indicar o estudo da origem e do valor do conhecimento humano em geral (e neste sentido é sinônimo de gnosiologia ou crítica); ou para significar o estudo as ciências (físicas e humanas), dos princípios sobre o qual se fundam, dos critérios de verificação e de verdade, do valor dos sistemas científicos.
  • 11. A EPISTEMOLOGIA Estudo da evolução das idéias essenciais, considerando grandes problemas concernentes à metodologia, aos valores e ao objeto desse saber sem vincular necessariamente ao contexto histórico desse desenvolvimento. Trata-se de uma disciplina relacionada a teoria do conhecimento.
  • 12. A EPISTEMOLOGIA Pode-se dividi-la em dois sentidos básicos: a) a crítica do conhecimento científico: exame dos princípios, das hipóteses e das conclusões das diferentes ciências, tendo em vista determinar seu alcance e seu valor objetivo. b) a filosofia da ciência (empirismo, racionalismo, etc), e a história do desenvolvimento científico.
  • 13. CIÊNCIA A ciência, etimologicamente scientia (saber), que os gregos designaram ejpisthvmh (epistême - conhecimento) por oposição a dovxa (doxa - opinião), é conhecimento - já que queremos conhecer ou não fosse o homem, por natureza, um animal curioso que deseja o saber.
  • 14. A EPISTEMOLOGIA A tarefa fundamental da Epistemologia é pensar a ciência (com relação a evolução dos conceitos científicos), o que ela é (conhecimento sistematizado) e como se faz (métodos), qual o valor do seu conhecimento (axiológico), quais os seus fundamentos ...
  • 15. A EPISTEMOLOGIA • O estudo e o emprego dos argumentos céticos, em algum sentido, pode ser dito, definem a epistemologia. Um objetivo central da epistemologia é determinar como podemos estar certos de que nossos meios para conhecer (aqui "conhecer" implica obrigatoriamente "crença justificada") são satisfatórios. • Um modo preciso de mostrar o que é requerido é observar cuidadosamente os desafios céticos aos nossos esforços epistêmicos, desafios que sugerem que as maneiras pelas quais seguimos estão distorcidas. Se somos capazes de não apenas identificar mas, sim, enfrentar os desafios céticos, um objetivo primário da epistemologia terá sido concretizado.
  • 16. Máxima do Positivismo Quando o cientista consegue com suas pesquisas antecipar os movimentos dos fenômenos físicos e sociais [saber para prever] é possível dominá-lo, determinar as leis que as regem e, com isso, usufruir melhor o mundo em que vivemos [prever para poder]. (MEKSENAS, 2007 apud SANTOS, 2010, p.30 )
  • 17. FENOMENOLOGIA A Fenomenologia é uma escola da filosofia cujo propósito principal é estudar os fenômenos, ou aparências, da experiência humana.os fenômenos estudados são aqueles vivenciados nos vários atos da consciência. (MOREIRA, 2002 apud SANTOS, 2010, p.33 )
  • 18. ABORDAGEM CRÍTICO-DIALÉTICA • Tem como referencial teórico o materialismo histórico, apoiando-se na concepção dinâmica da realidade e das relações dialéticas entre sujeito e objeto, entre conhecimento e ação, entre teoria e prática. (MARTINS,1994 apud SANTOS, 2010, p.36)
  • 19. Exemplo (página 87) Consultoria externa em reforma do Estado tem função técnica ou estratégica? Um estudo de caso. Autores: Maria Eliza Gonçalves de Siqueira, Pedro Lincoln C. L. de Mattos. Disponível em: <http://www.ebape.fgv.br/a c a demico/asp/dsp_rap_resumos.a s p ? cd_artigo=5777>. Acesso em: 26 maio 2009.
  • 20. EIxO EPISTEMOLóGICO Não considera a história. Consultoria externa em reforma do Estado tem função técnica ou estratégica? Um estudo de caso
  • 21. EIxO EPISTEMOLóGICO Não considera a história. Consultoria externa em reforma do Estado tem função técnica ou estratégica? Um estudo de caso
  • 22. EIxO EPISTEMOLóGICO Considera a história. Consultoria externa em reforma do Estado tem função técnica ou estratégica? Um estudo de caso
  • 23. • Que enfoques foram apresentados para a pesquisa?
  • 24. Enfoques QUANTITATIVO e QUALITATIVO • Correntes do pensamento: empirismo, materialismo dialético, positivismo, fenomenologia e o estruturalismo. • Desde a segunda metade do séc. XX essas correntes foram polarizadas em dois enfoques principais: • O enfoque QUANTITATIVO e enfoque QUALITATIVO da pesquisa. • Enfoque integrado ‘multimodal’
  • 25. O dois enfoques QUANTITATIVO e QUALITATIVO utilizam cinco etapas similares e relacionadas entre si (GRINNELL,1997) 1. Realizam observação e avaliação de fenômenos; 2. Estabelecem pressupostos ou ideias como consequência da observação e avaliação realizadas; 3. Testam e demonstram o grau em que as suposições ou ideias têm fundamento; 4. Revisam tais suposições ou ideias sobre a base dos testes ou da análise; 5. Propõem novas observações e avaliações para esclarecer, modificar e/ou fundamentar as suposições e ideias; ou mesmo gerar outras.
  • 26. Enfoque quantitativo • Usa coleta de dados para testar hipóteses com base na mediação numérica e na análise estatística para estabelecer padrões de comportamento. Enfoque qualitativo • Utiliza coleta de dados sem mediação numérica para descobrir ou aperfeiçoar questões de pesquisa e pode ou não provar hipóteses em seu processo de interpretação.
  • 27. Enfoque quantitativo • Utiliza a coleta de dados para responder às questões de pesquisa e testar hipóteses estabelecidas previamente, e confia na mediação numérica, na contagem e frequentemente no uso de estatística para estabelecer com exatidão os padrões de comportamento de uma população. Enfoque qualitativo • Em geral, é utilizado sobretudo para descobrir e refinar as questões de pesquisa. Às vezes, mas não necessariamente, hipóteses são comprovadas (GRINNEL, 1997). Hipóteses em seu processo de interpretação.
  • 28. Enfoque qualitativo • Com frequência esse enfoque está baseado em métodos de coleta de dados sem medição numérica, como as descrições e as observações. Regularmente, questões e hipóteses surgem como parte do processo de pesquisa, que é flexível e se move entre os eventos e sua interpretação, entre as respostas e o desenvolvimento da teoria. Seu propósito consiste em ‘reconstruir’ a realidade, tal como é observada pelos atores de um sistema social predefinido. Muitas vezes é chamado de ‘holístico’, porque considera o ‘todo’, sem reduzi-lo ao estudo de suas partes.
  • 29. Enfoques são complementares • O pesquisador deve ser metodologicamente plural e guiar-se pelo contexto, a situação,os recursos de que dispõe, seus objetivos e o problema do estudo em questão. De fato, trata-se de uma postura pragmática.
  • 30. Quais características se destacam no enfoque quantitativo da pesquisa? • O enfoque quantitativo regularmente seleciona uma ideia, que transforma em uma ou várias questões relevantes de pesquisa. Logo hipóteses e variáveis são derivados dessas questões; um plano é desenvolvido para testá-las; as variáveis são medidas em um determinado contexto; as medições obtidas são analisadas (frequentemente utilizando métodos estatísticos), e é estabelecida uma série de conclusões a respeito da(s) hipótese(s).
  • 31. Quais características se destacam no enfoque qualitativo da pesquisa? • As pesquisas qualitativas também são guiadas por áreas ou temas significativos da pesquisas. Contudo, em vez da clareza sobre as questões e hipóteses preceder a análise dos dados (como na maioria dos estudos quantitativos, pelo menos na intenção), os estudos qualitativos podem desenvolver questões e hipóteses antes, durante e depois da coleta e análise. • Com frequência, essas atividades servem, primeiramente, para descobrir quais são as questões mais importantes na pesquisa; e depois refiná-las e responde-las (ou testar hipóteses). • O processo se desenvolve dinamicamente entre os fatos e sua interpretação em ambos os sentidos. A ênfase não está em medir as variáveis envolvidas no fenômeno, mas em entendê-lo.
  • 32. Modelo multimodal (triangulação) Convergência ou fusão dos enfoques de pesquisa quantitativo e qualitativo
  • 33. METAS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS CONHECER O FENÔMENO SOCIAL ENFOQUE ENFOQUE QUANTITATIVO QUALITATIVO Ponto de Há uma realidade a conhecer Há uma realidade a descobrir partida Premissa A realidade do fenômeno social A realidade e o fenômeno social é pode ser conhecida com a mente a mente. A realidade é construída pelo(s) indivíduos que dá (dão) significados ao fenômeno social. Dados Uso de medição e quantificação. Uso da linguagem natural Finalidade Busca relatar o que acontece. Fatos que dêem informação Busca entender o contexto e/ou ponto de vista do ator social. específica da realidade que podemos explicar e prever. Fonte: SAMPIERI at al. Metodologia da Pesquisa. 3.ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006. p.9
  • 34. Realidade • Becker (1993) – É o ponto mais estressante das ciências sociais. As diferenças entre os enfoques quantitativo e qualitativo tem um tom eminentemente ideológico. • Karl Popper (1965) – nos faz entender que a origem das visões conflitivas, sobre o que é ou deve ser o estudo do fenômeno social, encontram-se premissas de diferentes definições sobre a realidade. • O realismo desde Aristóteles estabelece que o mundo chega a ser conhecido pela mente.
  • 35. Realidade • Kant introduz a ideia de que o mundo pode ser porque a realidade se assemelha às formas que a mente tem. • Hegel vai rumo ao idealismo puro e propõe que: “O mundo é minha mente”. Popper adverte que o perigo dessa posição é que ela permite o dogmatismo (como provou, por exemplo, o materialismo dialético). • O avanço do conhecimento, diz Popper, necessita de conceitos que possamos refutar e provar. Essa característica delimita o que é ou não ciência.
  • 36. TIPOS DE PESQUISA Unidade 3
  • 37. Estudo de campo Pesquisam: • Situações reais. A palavra campo quer dizer que o • estudo é realizado num ambiente real. São semelhantes aos levantamentos e aos estudos de caso, mas metodologicamente apresentam diferença quanto à profundidade e amplitude: • Os levantamentos (surveys) têm grande amplitude, pouca profundidade, isto é, abrangem grande número de pessoas, muitas organizações, etc;
  • 38. • Os estudos de caso têm grande profundidade e pouca amplitude, isto é, estudam poucas pessoas ou organizações, mas exaustivamente; e • Os estudos de campo têm pouca profundidade e pouca amplitude.
  • 39. Exemplo (p.89) O estudo que envolve a Avaliação da atuação dos nutricionistas que atuam nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) nos municípios A e B, com base nos indicadores de desempenho determinados pelo Ministério da Saúde, pode ser caracterizado: • quanto ao método e forma de abordagem: estudo qualitativo; • quanto ao objetivo: pesquisa descritiva; e • quanto aos procedimentos adotados na coleta de dados: pesquisa bibliográfica, documental, de campo, e um estudo de caso.
  • 40. Estudo de Caso As estratégias de pesquisa em Ciências Sociais podem ser:
  • 41. Estudo de Caso O estudo de caso poderá ser: –exploratório; –descritivo; –explanatório (causal). Obs.: freqüentemente os estudos de caso têm propósito exploratório e descritivo.
  • 42. Estudo de Caso Necessidade de se utilizar o “Estudo de Caso”: – deve nascer do desejo de entender um fenômeno social complexo; – geralmente usado, quando a pergunta de pesquisa é da forma “como?” ou “por quê?”.
  • 43. Estudo de Caso Estudo de Caso é uma pesquisa empírica que: – Investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real; – As fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são claramente evidentes; – Múltiplas fontes de evidências são utilizadas.
  • 44. Estudo de Caso Aplicações do Estudo de Caso: – Explicar ligações causais em intervenções ou situações da vida real que são complexas demais para tratamento através de estratégias experimentais ou de levantamento de dados; – Descrever um contexto de vida real no qual uma intervenção ocorreu; – Avaliar uma intervenção em curso e modificá-la com base em um Estudo de Caso ilustrativo; – Explorar aquelas situações nas quais a intervenção não tem clareza no conjunto de resultados.
  • 45. Estudo de Caso Critérios para julgar a qualidade do “design” • Validade de constructo: estabelecer definições conceituais e operacionais dos principais termos e variáveis do estudo para que se saiba exatamente o que se quer estudar – medir ou descrever. O teste é realizado através a busca de múltiplas fontes de evidência para uma mesma variável. • Validade Interna: estabelecer o relacionamento causal que explique que em determinadas condições (causas) levam a outras situações (efeitos). Deve-se testar a coerência interna entre as proposições iniciais, desenvolvimento e resultados encontrados.
  • 46. Estudo de Caso Critérios para julgar a qualidade do “design” • Validade Externa: estabelecer o domínio sobre o qual as descobertas podem ser generalizadas. Deve-se testar a coerência entre os achados do estudo e resultados de outras investigações assemelhadas. • Confiabilidade: mostrar que o estudo pode ser repetido obtendo-se resultados assemelhados. O protocolo do Estudo de Caso e a base de dados do estudo são fundamentais para os testes que indicam confiabilidade.
  • 47. Estudo de Caso Sobre a preparação para a condução de um Estudo de Caso: – Treinamento do investigador – Construção do protocolo
  • 48. Estudo de Caso Treinamento do investigador: – assegurar que ele tenha as habilidades desejadas para extrair do caso as informações relevantes através de procedimentos fortemente baseados na percepção e na capacidade analítica; – ter grande conhecimento sobre os assuntos que estão sendo estudados – como a coleta e a análise ocorrem ao mesmo tempo ele atua como um detetive que trabalha com evidências convergentes e inferências.
  • 49. Estudo de Caso Construção do protocolo: – São procedimentos e as regras gerais que deverão ser seguidas. A função do protocolo é a de aumentar a confiabilidade da pesquisa ao servir como guia ao investigador ao longo das atividades do estudo – Por isso, é importante ter em mente que não se poderá contar com instrumentos rígidos (tipo questionário com questões de múltipla escolha). Pelo contrário, o mais indicado é formular diretrizes sobre o comportamento do investigador em campo
  • 50. Estudo de Caso Construção do protocolo: – O coração do protocolo consiste em um conjunto de questões que refletem as necessidades da pesquisa. Essas questões diferem daquelas formuladas para um survey (levantamento) por duas razões. As questões são formuladas para o investigador e não para os respondentes. Cada questão deve vir acompanhada por uma lista de prováveis fontes de evidência. Essas fontes podem incluir entrevistas individuais, documentos ou observações. A associação entre questões e fontes de evidência é extremamente útil na coleta de dados.
  • 51. Estudo de Caso Fontes de evidências –As entrevistas constituem a principal fonte de evidência de um Estudo de Caso. Trata-se de relato verbal sujeito a problemas de viés. – Há três tipos de entrevistas: - aberta – para extrair fatos; - opiniões, “insights”; - focada (perguntas previamente formuladas).
  • 52. Estudo de Caso Três princípios para coleta de dados: – Usar múltiplas fontes de evidência – Construir, ao longo do estudo, uma base de dados – Formar uma cadeia de evidências
  • 53. Estudo de Caso O Estudo de Caso deve ser significativo – Evidentemente, se o investigador só tem acesso a poucos locais para coleta de dados e/ou conta com recursos muito limitados as chances de que ele consiga fazer um estudo exemplar são mínimas. – Um trabalho exemplar é aquele em que; os casos individuais são raros e de interesse público geral e/ou os assuntos subjacentes são nacionalmente importantes – em termos teórico político ou prático.
  • 54. Estudo de Caso O Estudo de Caso deve ser significativo – Um modo de evitar a escolha de casos desfavoráveis a um bom trabalho é descrever, antes da escolha, detalhes sobre a contribuição a ser feita na hipótese do estudo ser terminado. Se nenhuma resposta satisfatória for encontrada deve-se reconsiderar a escolha feita.
  • 55. Estudo de Caso Argumentos mais comuns dos críticos do Estudo de Caso: – Falta de rigor; – Influência do investigador – falsas evidências, visões viesadas; – Fornece pouquíssima base para generalizações; – São muito extensos e demandam muito tempo para serem concluídos;
  • 56. Estudo de Caso Respostas às críticas: •Há maneiras de evidenciar a validade e a confiabilidade do estudo; •O que se procura generalizar são proposições teóricas (modelos) e não proposições sobre populações. Nesse sentido os Estudos de Casos Múltiplos e/ou as replicações de um Estudo de Caso com outras amostras podem indicar o grau de generalização de proposições. •Nem sempre é necessário recorrer a técnicas de coleta de dados que consomem muito tempo. Além disso, a apresentação do documento não precisa ser uma enfadonha narrativa detalhada.
  • 57. Estudo de Caso A essência de um Estudo de Caso, ou a tendência central de todos os tipos de Estudo de Caso é que eles tentam esclarecer “uma decisão” ou um conjunto de decisões: por que elas foram tomadas ? como elas foram implementadas? e, quais os resultados alcançados?
  • 58. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Norma Brasileira NBR 10520 de 2002, orienta como fazer uma citação de informações de outras fontes. São três as possibilidades: • Citação direta: é a cópia literal de um parágrafo, ou uma frase, ou mesmo uma expressão extraída de uma fonte. É cópia exatamente igual como está no documento que foi extraído. • Citação indireta: é dizer com as suas palavras a ideia do autor. É fazer uma paráfrase das ideias do autor do texto. Devemos também citar a fonte! • Citação de citação: é uma “Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original” (ABNT, 2002, p. 1).
  • 59. REFERÊNCIAS • BLANCHÉ, Robert - A Epistemologia. 2. ed. Lisboa: Editorial Presença, 1976. • FILHO, José Camilo dos Santos; GAMBOA, Silvio Sánchez (Org.). Pesquisa Educacional: quantidade-qualidade. São Paulo: Cortez, 1995. • GIL, Antonio Carlos. Projetos de Pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996. • __________. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1995. • JAPIASSU, Hilton. Introdução ao pensamento epistemológico. 7.ed.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1934.
  • 60. REFERÊNCIAS • MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. • SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar Baptista. Metodología de la Investigación. 3. ed. México: McGrawHill, 2003. • SANTOS, Maria de Fátima dos; SANTOS, Saulo Ribeiro dos. Metodologia da Pesquisa em Educação. São Luís: UemaNet, 2010.
  • 61. • TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação – o Positivismo, a Fenomenologia, o Marxismo. São Paulo: Atlas, 1987. • ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de estudo e de pesquisa em administração. Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009.