O documento apresenta informações sobre um curso de pós-graduação em psicomotricidade no estado do Maranhão, Brasil. Apresenta a ementa de uma disciplina sobre metodologia da pesquisa e instruções para os alunos consultarem determinadas páginas de um fascículo sobre o tema.
1. PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE
São Luís/MA
2017
METODOLOGIA DA PESQUISA
CNPJ 05.379.062/0001-70 / Portaria n° 2.535 de
19/08/2004 - MEC
Avenida Boa Vista, 700. Bairro: Parque São
Francisco
CEP: 65631-350 – Timon- MA - Fone: (99) 3212-
3869
2. Ementa
Disciplina: Teórica / Metodologia da Pesquisa
• A ciência. Os tipos de conhecimento. A
pesquisa. Pesquisa bibliográfica. Métodos e
técnicas de pesquisa. As
modalidades de trabalho científico.
• A revisão de literatura. O artigo científico. A
leitura. A escrita. Instrumentalização
científica. Plágio: o que é e como evitar.
3. Senso Comum vs
Conhecimento
Científico
Fonte: SANTOS, (2016, p.55-57)
INSTRUÇÕES: Consulte no fascículo de Metodologia Científica as páginas 55 a 57, visando
a análise do quadro comparativo entre Senso Comum e Conhecimento Científico.
Indica-se a leitura complementar da Unidade 3 – O processo de execução da pesquisa,
considerando os conceitos de ciência, pesquisa e outras explicações voltadas ao processo
de fazer pesquisa científica (p.47-83).
4. Pesquisa: O que
é?
Fonte: SANTOS, (2016, p.16)
INSTRUÇÕES: Consulte no fascículo de Metodologia Científica a página 16, visando a
análise do quadro com autores de Metodologia Científica, em que apresentam diferentes
conceitos de pesquisa.
Indica-se a leitura complementar da Unidade 1 – Pesquisa: Reflexões iniciais,
considerando a necessidade de ampliação da aprendizagem de temas ligados à pesquisa
científica (p.15-27).
5. Três definições
para sua reflexão. Pesquisa é:
• O processo formal e sistemático de desenvolvimento
do Método científico e visa à produção de
conhecimento novo (GIL, 2007, p. 42);
• Uma atividade humana, honesta, cujo propósito é
descobrir respostas para as indagações ou questões
significativas que são propostas (TRUJILLO FERRARI,
1982, p. 167); e
• Um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e
crítico, que permite descobrir fatos novos ou dados,
relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento
(ANDER-EGG apud LAKATOS; MARCONI, 1991, p. 154).
7. A língua escrita: mais do que uma transposição gráfica
• Além de oralmente, uma mensagem linguística
pode ser produzida de forma gráfica ou escrita.
• A língua escrita é o princípio, uma espécie de
transposição, realizada por meio de gráficos, da
língua oral;
• Apesar do predomínio da língua oral sobre a
escrita, tanto do ponto de vista linguístico
quanto histórico ou de aprendizagem a escrita
tem grande importância porque por meio dela a
comunicação oferece mais e melhores
possibilidades.
8. • A escrita permite que o uso da língua se estenda
para novas situações comunicativas, nas quais
se ampliam as capacidades de expressão e
compreensão dos homens, e até mesmo que
eles a transformem profundamente.
• Com a língua escrita desenvolve-se a
literatura, que de outro modo ficaria
limitada em sua amplitude e nos gêneros
utilizados.
9. • Com a escrita, aumenta a própria capacidade de
pensar, e todo trabalho intelectual humano se
torna muito mais fácil.
• A escrita é, em grande medida, o verdadeiro
veículo da cultura universal. Essa preeminência
tornou-se particularmente evidente com o
surgimento da imprensa na Europa e sua
posterior difusão a partir dos meados do século
XV.
10. Código oral, código escrito
• Já se pode observar que toda mensagem
linguística admite uma dupla realização oral
ou escrita.
• Uma mensagem oral é trocada de forma
imediata entre um falante e um emissor;
• Uma mensagem escrita, ao contrário, o
espaço temporal geralmente é maior, quer
se trate de um jornal, uma carta ou um livro.
11. Características linguísticas
da comunicação oral
• Tanto o vocabulário quanto a gramática que
se empregam numa conversa revelam
desvio ou distanciamento em relação ao
que se convencionou chamar de “norma”,
isto é, um conjunto de condições para que
determinada mensagem seja considerada
correta.
12. Características linguísticas
da comunicação oral
“Passa aquele negócio que está em cima daquela
coisa.”
• É uma mensagem oral na qual negócio e coisa
são usadas como palavras vicárias ou substitutas.
• A principal unidade de análise da linguagem
falada não é a palavra (unidade morfológica) nem
a oração (unidade sintática), mas o texto ou
discurso (unidade semântica na qual englobam
elementos linguísticos, situacionais e gestuais que
adquirem especial importância na comunicação
oral).
13. Propriedades do Texto
Todo texto deve ter três propriedades básicas:
ADEQUAÇÃO, COERÊNCIA e COESÃO
ADEQUAÇÃO
É a propriedade
mediante a qual
o texto se adapta
à situação.
COERÊNCIA
É a propriedade
pela qual um
texto se
organiza
globalmente
para transmitir
sentido.
COESÃO
É a propriedade
que relaciona as
diferentes
unidades que
formam o texto.
14. ADEQUAÇÃO
• É a propriedade mediante a qual o texto se adapta à
situação.
• Reflete as relações entre o texto e as circunstâncias
extralinguísticas que o enquadram.
• Tem um caráter pragmático-social e também determina
a variedade de linguagem que se deve usar em função
da intenção do emissor, sua relação com os receptores,
o âmbito que se realiza a comunicação.
15. COERÊNCIA
• É a propriedade pela qual um texto se organiza
globalmente para transmitir sentido.
• Permite que o texto seja interpretado como
unidade de informação em que todos os
elementos se inter relacionam.
• Tem um caráter semântico-pragmático, exige
que se selecione a informação adequada e que
seja organizada de maneira que haja uma
progressão temática.
16. COERÊNCIA – algumas regras
• Regra de repetição – as orações devem estar
encadeadas de maneira que cada uma repita algum
elemento da anterior;
• Regra da progressão temática – cada oração deve
introduzir uma informação nova,mediante uma
progressão linear, de tema derivado. Esta regra
assegura que o desenvolvimento do texto apresente
novas informações;
• Regra da não-contradição – o que diz numa parte do
texto não pode contradizer o que está dito na outra;
• Regra da relação – os fatos referidos no texto devem
relacionar-se e manter lógica do referente, isto é, o
mundo real ou imaginário ao qual aludem.
17. COESÃO
É a propriedade que relaciona as diferentes
unidades que formam o texto (orações,
parágrafos etc).
• Proporciona pistas para que o receptor
interprete a organização do texto de acordo
com a intenção do emissor;
• Tem intenção sintático-semântico;
• Algumas destas marcas são as anáforas, as
relações semânticas de sinonímia, hiponímia
ou antonímia, as correlações verbais, as
ligações oracionais e extra-oracionais e a
dêixis.
18. ORIENTAÇÃO PARA ESTUDO, LEITURA,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
PROCESSO DE LEITURA
O processo de leitura, análise e interpretação de
texto está fundamentado na compreensão de
que o ato de ler é um ato eminentemente
político; de compreensão de mundo e envolve
o leitor por inteiro, a partir de sua história de
vida, de suas experiências escolares, de suas
expectativas e de processos cognitivos
complexos.
19. A identificação de elementos
Leva em consideração as diferentes características de
cada tipo de texto, que pode ser:
• Informativo: tem como objetivo veicular a informação.
• Literário: trata de expressão da arte.
• Filosófico: apresenta rigorosa reflexão sobre o
significado das coisas e dos fatos.
Científico:
se caracteriza
“por um raciocínio construído sobre fundamentação
exaustiva e sempre provada; os termos são específicos,
técnicos da área de estudo e o Método é igualmente
rigoroso” (LUKHESI, et al., 1986, p. 147).
20. Outros tipos de texto
Pedro Demo (2008 apud ZANELLA, 2009,p.24 )
acrescenta, ainda, outros tipos de texto:
• Teórico: discute teorias, conceitos, categorias.
• Metodológico: discute método, produção e testes de dados,
epistemologia.
• Empírico: discute dados e suas análises.
• Prático: serve para discussão de práticas organizacionais, políticas,
programas, projetos, entre outros.
Quanto à identificação da referência bibliográfica da publicação, é
feita observando as informações constantes da sua Ficha
Catalográfica que, no caso de livro, geralmente é colocada nas
primeiras páginas.
21. REFERÊNCIAS - PARTE 2
• MATA, Francisco Salvador. Como prevenir as dificuldades na
Expressão Escrita. Porto Alegre: ArtMed, 2003,p. 11-76
• TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliana. Além da Alfabetização: a
aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática. 4.ed. São
Paulo: Ática, 2003, p.219.
• ZABALA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em
aula. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,1999,p. 141.
22. PARTE 3
O que é plágio?
Fonte: Comissão de Avaliação de Casos de Autoria (biênio 2008-2010), do Departamento de Comunicação Social
- Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da Universidade Federal Fluminense.
Plágio acadêmico se configura quando um aluno retira,
seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases
de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe
dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa.
23. Então , qual é a
forma correta de
colocar estas
ideias no texto
acadêmico?
Fonte: Comissão de Avaliação de Casos de Autoria (biênio 2008-2010), do Departamento de Comunicação Social
- Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da Universidade Federal Fluminense.
É simples: basta escrever com suas próprias palavras de modo a
explicar todas as citações, apresentar as fontes no próprio texto,
e, se necessário, incluir as citações diretas (texto literal do autor
utilizado) à medida que o trabalho vai sendo desenvolvido.
24. PARTE 5
Estado da Arte ou
Estado do
Conhecimento
Fonte: SANTOS, (2016, p.20-23)
INSTRUÇÕES: Consulte no fascículo de Metodologia Científica as páginas 20 a 23, visando
a análise sobre Estado da Arte ou Estado do Conhecimento.
Indica-se a leitura complementar da Unidade 1 – Pesquisa: Reflexões iniciais,
considerando a necessidade de ampliação da aprendizagem de temas ligados à pesquisa
científica (p.15-27).
25. Pesquisa
Bibliográfica vs
Pesquisa
Documental
Fonte: SANTOS, (2016, p.18-19)
INSTRUÇÕES: Consulte no fascículo de Metodologia Científica as páginas 20 a 23, visando
a análise sobre Estado da Arte ou Estado do Conhecimento.
Indica-se a leitura complementar da Unidade 3 – O processo de execução da Pesquisa,
considerando a necessidade de ampliação da aprendizagem de temas ligados à pesquisa
científica (p.47-77).
26. Scientific Electronic Library Online
Scielo
É uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de
periódicos científicos brasileiros.
É o resultado de um projeto de pesquisa da FAPESP – Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de São Paulo, em parceria com a BIREME - Centro
Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. A partir
de 2002, o Projeto conta com o apoio do CNPq – Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
O Projeto tem por objetivo o desenvolvimento de uma metodologia comum
para a preparação, armazenamento, disseminação e avaliação da produção
científica em formato eletrônico.] Com o avanço das atividades do projeto,
novos títulos de periódicos estão sendo incorporados à coleção da
biblioteca.
TAREFA:
Acesse: http://www.scielo.br
27. Epistemologia
Fonte: (FERREIRA, 2004 apud ZANELLA, 2009, p.29).
Do grego epistéme que quer dizer “ciência” +
“logia” que significa “estudo” = estudo da
ciência, do c o n h e c i m e n t o .
PARTE 6
RETOMANDO PESQUISA:
aspectos complementares
28. A EPISTEMOLOGIA
O termo significa "estudo da ciência" (do grego
episthme = conhecimento, ciência, e logo =
estudo, discurso). É usada em dois sentidos: para
indicar o estudo da origem e do valor do
conhecimento humano em geral (e neste sentido é
sinônimo de gnosiologia ou crítica); ou para
significar o estudo as ciências (físicas e
humanas), dos princípios sobre o qual se fundam,
dos critérios de verificação e de verdade, do valor
dos sistemas científicos.
29. Estudo da evolução das idéias essenciais,
considerando grandes problemas concernentes
à metodologia, aos valores e ao objeto desse
saber sem vincular necessariamente ao
contexto histórico desse desenvolvimento.
Trata-se de uma disciplina relacionada a teoria
do conhecimento.
A EPISTEMOLOGIA
30. Pode-se dividi-la em dois sentidos básicos:
a) a crítica do conhecimento científico: exame
dos princípios, das hipóteses e das conclusões
das diferentes ciências, tendo em vista
determinar seu alcance e seu valor objetivo.
b) a filosofia da ciência (empirismo,
racionalismo, etc), e a história do
desenvolvimento científico.
A EPISTEMOLOGIA
31. A ciência, etimologicamente scientia (saber),
que os gregos designaram ejpisthvmh
(epistême - conhecimento) por oposição a
dovxa (doxa - opinião), é conhecimento - já
que queremos conhecer ou não fosse o
homem, por natureza, um animal curioso que
deseja o saber.
A EPISTEMOLOGIA
32. A tarefa fundamental da Epistemologia é
pensar a ciência (com relação a evolução
dos conceitos científicos), o que ela é
(conhecimento sistematizado) e como se
faz (métodos), qual o valor do seu
conhecimento (axiológico), quais os seus
fundamentos ...
A EPISTEMOLOGIA
33. • O estudo e o emprego dos argumentos céticos, em
algum sentido, pode ser dito, definem a epistemologia.
Um objetivo central da epistemologia é determinar
como podemos estar certos de que nossos meios
para conhecer (aqui "conhecer" implica
obrigatoriamente "crença justificada") são
satisfatórios.
• Um modo preciso de mostrar o que é requerido é
observar cuidadosamente os desafios céticos aos
nossos esforços epistêmicos, desafios que sugerem
que as maneiras pelas quais seguimos estão
distorcidas. Se somos capazes de não apenas
identificar mas, sim, enfrentar os desafios céticos, um
objetivo primário da epistemologia terá sido
concretizado.
A EPISTEMOLOGIA
34. Princípios
Epistemológicos
da Pesquisa
Científica
PARTE 7
Fonte: SANTOS, (2016, p.47-97)
INSTRUÇÕES: Consulte no fascículo de Metodologia Científica como leitura
complementar, especialmente as Unidades 3 e 4, considerando a necessidade de
ampliação da aprendizagem de temas ligados à pesquisa científica.
35. Máxima do Positivismo
Quando o cientista consegue com suas
pesquisas antecipar os movimentos dos
fenômenos físicos e sociais [saber para
prever] é possível dominá-lo, determinar as
leis que as regem e, com isso, usufruir melhor
o mundo em que vivemos [prever para
poder].
(MEKSENAS, 2007 apud
SANTOS, 2010, p.30 )
36. FENOMENOLOGIA
A Fenomenologia é uma escola da filosofia cujo
propósito principal é estudar os fenômenos, ou
aparências, da experiência humana.os
fenômenos estudados são aqueles vivenciados
nos vários atos da consciência.
(MOREIRA, 2002 apud
SANTOS, 2010, p.33 )
37. ABORDAGEM
CRÍTICO-DIALÉTICA
• Com base no referencial teórico do
materialismo histórico, apoiando-se na
concepção dinâmica da realidade e das
relações dialéticas entre sujeito e objeto,
entre conhecimento e ação, entre teoria e
prática.
(MARTINS,1994 apud
SANTOS, 2010, p.36)
38. • Correntes do pensamento: empirismo,
materialismo dialético, positivismo,
fenomenologia e o estruturalismo.
• Desde a segunda metade do séc. XX essas
correntes foram polarizadas em dois enfoques
principais:
• O enfoque QUANTITATIVO e enfoque
QUALITATIVO da pesquisa.
• Enfoque integrado ‘multimodal’
Enfoques QUANTITATIVO e QUALITATIVO
Que enfoques foram
apresentados para a pesquisa?
39. Enfoque quantitativo
• Usa coleta de dados para testar hipóteses com
base na mediação numérica e na análise
estatística para estabelecer padrões de
comportamento.
Enfoque qualitativo
• Utiliza coleta de dados sem mediação
numérica para descobrir ou aperfeiçoar
questões de pesquisa e pode ou não provar
hipóteses em seu processo de interpretação.
40. Enfoque quantitativo
• Utiliza a coleta de dados para responder às questões
de pesquisa e testar hipóteses estabelecidas
previamente, e confia na mediação numérica, na
contagem e frequentemente no uso de estatística para
estabelecer com exatidão os padrões de
comportamento de uma população.
Enfoque qualitativo
• Em geral, é utilizado sobretudo para descobrir e
refinar as questões de pesquisa. Às vezes, mas
não necessariamente, hipóteses são
comprovadas (GRINNEL, 1997). Hipóteses em
seu processo de interpretação.
41. Enfoque qualitativo
• Enfoque baseado em métodos de coleta de dados sem
medição numérica, como as descrições e as
observações.
• Regularmente, questões e hipóteses surgem como
parte do processo de pesquisa, que é flexível e se move
entre os eventos e sua interpretação, entre as respostas
e o desenvolvimento da teoria.
• O propósito consiste em ‘reconstruir’ a realidade, tal
como é observada pelos atores de um sistema social
predefinido. Muitas vezes é chamado de ‘holístico’,
porque considera o ‘todo’, sem reduzi-lo ao estudo de
suas partes.
42. Os enfoques são complementares
• O pesquisador deve ser metodologicamente
plural e guiar-se pelo contexto, a situação,os
recursos de que dispõe, seus objetivos e o
problema do estudo em questão. De fato,
trata-se de uma postura pragmática.
43. Quais características se destacam no
enfoque quantitativo da pesquisa?
• O enfoque quantitativo regularmente seleciona uma
ideia, que transforma em uma ou várias questões
relevantes de pesquisa.
• Hipóteses e variáveis são derivados dessas questões;
um plano é desenvolvido para testá-las; as variáveis são
medidas em um determinado contexto; as medições
obtidas são analisadas (frequentemente utilizando
métodos estatísticos), e é estabelecida uma série de
conclusões a respeito da(s) hipótese(s).
44. Quais características se destacam no
enfoque qualitativo da pesquisa?
• As pesquisas qualitativas também são guiadas por áreas ou
temas significativos da pesquisas. Contudo, em vez da clareza
sobre as questões e hipóteses preceder a análise dos dados
(como na maioria dos estudos quantitativos, pelo menos na
intenção), os estudos qualitativos podem desenvolver questões e
hipóteses antes, durante e depois da coleta e análise.
• Com frequência, essas atividades servem, primeiramente, para
descobrir quais são as questões mais importantes na pesquisa; e
depois refiná-las e responde-las (ou testar hipóteses).
• O processo se desenvolve dinamicamente entre os fatos e sua
interpretação em ambos os sentidos. A ênfase não está em medir
as variáveis envolvidas no fenômeno, mas em entendê-lo.
45. METAS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
CONHECER O FENÔMENO SOCIAL
ENFOQUE
QUANTITATIVO
ENFOQUE
QUALITATIVO
Ponto de
partida
Há uma realidade a conhecer Há uma realidade a descobrir
Premissa A realidade do fenômeno social
pode ser conhecida com a mente
A realidade e o fenômeno social é
a mente.
A realidade é construída pelo(s)
indivíduos que dá (dão)
significados ao fenômeno social.
Dados Uso de medição e quantificação. Uso da linguagem natural
Finalidade Busca relatar o que acontece.
Fatos que dêem informação
específica da realidade que
podemos explicar e prever.
Busca entender o contexto e/ou
ponto de vista do ator social.
Fonte: SAMPIERI at al. Metodologia da Pesquisa. 3.ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006. p.9
46. Projeto de Pesquisa
É “[...] um roteiro de seu trabalho.
Trata-se de uma primeira estruturação
do trabalho, baseada em grandes
ideias oriundas dos vários aspectos que
pode ter um problema referente ao
assunto estudado.”
(SEVERINO,1993, p.74).
Fonte: SANTOS, (2016, p.20-23)
INSTRUÇÕES: Consulte no fascículo de Metodologia Científica as páginas 20 a 23, visando
a análise sobre Estado da Arte ou Estado do Conhecimento.
Indica-se a leitura complementar da Unidade 2 – O processo de Planejamento da
Pesquisa, considerando a necessidade de ampliação da aprendizagem de temas ligados à
pesquisa científica (p.31-39).
PARTE 8
47. ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA
PRÉ-TEXTUAIS
• CAPA
• FOLHA DE ROSTO
• SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO
Tema
Autor (es) Orientador (es)
Instituição
Mês/ano
2 JUSTIFICATIVA E PROBLEMÁTICA
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
3.2 Específicos
4 REFERENCIAL TEÓRICO
5 METODOLOGIA
6 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
APÊNDICE
ANEXO
48. REFERÊNCIAS
• BLANCHÉ, Robert - A Epistemologia. 2. ed. Lisboa:
Editorial Presença, 1976.
• FILHO, José Camilo dos Santos; GAMBOA, Silvio Sánchez
(Org.). Pesquisa Educacional: quantidade-qualidade. São
Paulo: Cortez, 1995.
• GIL, Antonio Carlos. Projetos de Pesquisa. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 1996.
• __________. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social.
4.ed. São Paulo: Atlas, 1995.
• JAPIASSU, Hilton. Introdução ao pensamento
epistemológico. 7.ed.Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1934.
49. REFERÊNCIAS
• MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria.
Técnicas de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
• SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos
Fernández; LUCIO, Pilar Baptista. Metodología de la
Investigación. 3. ed. México: McGrawHill, 2003.
• SANTOS, Francinete Braga. Metodologia da Pesquisa em
Educação. São Luís: UemaNet, 2016.
• SANTOS, Maria de Fátima dos; SANTOS, Saulo Ribeiro
dos. Metodologia da Pesquisa em Educação. São Luís:
UemaNet, 2010.
50. • TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à Pesquisa em
Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação – o
Positivismo, a Fenomenologia, o Marxismo. São Paulo:
Atlas, 1987.
• ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de
estudo e de pesquisa em administração.
Florianópolis : Departamento de Ciências da
Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009.
52. OBSERVAÇÃO
• SANTOS, Francinete Braga. Metodologia da Pesquisa em
Educação. São Luís: UemaNet, 2016. <Disponível em:
https://www.slideshare.net/franbs/material-de-apoio-uni1-metpesquisaprof
><Acesso em: 26. set. 2017>
• O conteúdo expresso nesta referência foi elaborado, enquanto
professora do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do
Maranhão, na modalidade a distância – UEMAnet.
• Destaca-se que o referido conteúdo do fascículo traz temas de
Metodologia Científica e Pesquisa aplicados ao âmbito escolar
(alunos, professores, entre outros aspectos), entretanto, pode ser
utilizado por alunos de outras áreas de conhecimento, a exemplo
de Humanas e Sociais.