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Como universalizar
  sem complicar?

 P
             arece que foi ontem, mas lá se vão cinco anos desde que a sigla SPED –
             Sistema Público de Escrituração Digital – entrou para nunca mais sair no
             vocabulário de todos os que convivem com o universo contábil e fiscal brasi-
             leiro. O sistema não só tem promovido maior produtividade na escrituração
             digital como vem se transformando, além de mecanismo eficaz de controle
  tributário, em excelente ferramenta de gestão empresarial. “O grande alvo do SPED é
  reduzir a informalidade no país. E está avançando rapidamente, pois a arrecadação
  vem subindo bem mais que a taxa do crescimento do PIB”, comenta José Ronaldo da
  Costa, executivo de TI e especialista em sistemas legais. Mas ele faz uma ressalva:
  “O SPED pode ser um grande pesadelo para as empresas sonegadoras, para as
  desorganizadas e as que não possuem boa estrutura de TI ou um contador confiável”.
informe    publicitário             SPED



      No entanto, a aprovação              as diretrizes do gestor eficaz
   do SPED ainda encontra                  o SPED ExigE viSão global Do nEgóCio
   algumas restrições. Mesmo               CombinaDa à atuação intEgraDa
   reconhecendo os méritos da
                                                                                         • profissionalização
   iniciativa, José Maria Chapina                                                        • indicadores
                                                • planejamento
   Alcazar, presidente do Sescon-                 tributário                             • revisão de processos
   SP, sindicato das empresas de                • acompanhamento                         • controladoria
                                                  da legislação
   serviços contábeis entre outras,
   mostra-se ainda reticente em
   relação aos resultados: “Até                                                    gestão




                                                                                                               Fonte: Roberto Dias Duarte
   o momento, os processos não                                  tributos           empresarial
   têm trazido grandes benefícios
   às empresas. A Receita Federal
                                                               auditoria           tecnologia
   tem acenado com a redução                                                       da
   das obrigações acessórias, mas                                                  informação
   ainda estamos aguardando
   ações nesse sentido. Por                                                                   • implantação de
   enquanto, sofremos com a                          • auditoria                                erp/sped/nf-e
                                                       contábil
                                                                                        • documentos digitais
   excessiva burocracia, com                         • auditoria
                                                                                        • segurança da
   os altos investimentos em                           de sistemas
                                                                                          informação
   tecnologia e nos preocupamos                                                         • armazenamento e
                                                                                          recuperação de dados
   imensamente com as pesadas
   multas atreladas ao cumprimento
   das exigências, que podem até
   comprometer a vida da empresa”.                              A vitóriA dA tecnologiA
      “Não gostar do SPED é um direito de cada um.                  “A rigor, o SPED propriamente dito não
   Ignorá-lo é criar um risco alto de extinção do próprio       existe, pois é apenas um decreto presidencial
   negócio ao torná-lo obsoleto”, diz Edgar Madruga,            assinado em 22 de janeiro de 2007.” Quem
   auditor da Secretaria da Fazenda do Estado de                diz isso, com a legitimidade de alguém que
   Goiás (Sefaz-GO) e um dos maiores especialistas              estuda, fala, escreve e respira SPED, é o
   em SPED Fiscal e perícia tributária digital, além de         professor Roberto Dias Duarte, referência
   palestrante de sucesso. Ele compara a reação às              obrigatória no assunto. Ele esclarece que
   mudanças geradas pelo novo modelo com o apego                o que há hoje são projetos integrados do
   às antigas máquinas de escrever: “Quem deixaria              SPED, como a Nota Fiscal Eletrônica (NF-
   hoje o seu computador, com corretor de texto,                e), a Escrituração Contábil Digital (ECD), a
   modelos pré-formatados e possibilidade de envio de           Escrituração Fiscal Digital (EFD), a Escrituração
   documentos por meio eletrônico para voltar a fazer           Fiscal Digital do ICMS/IPI (EFD-ICMS/IPI), a
   ofícios datilografados em papel?”                            Escrituração Fiscal Digital das Contribuições



   “Como PouCaS EmPrESaS uSam SoftwarE DE gEStão,
   a oPortuniDaDE Para novoS fornECEDorES é imEnSa”
   roberto Dias Duarte
informe    publicitário           SPED



   PIS/Cofins (EFD-PIS/Cofins), o Conhecimento de       grandiosos. Cerca de 1 milhão de empresas
   Transporte Eletrônico (CT-e), o Livro Eletrônico     já emitem mensalmente 180 milhões de
   de Apuração do Lucro Real (e-Lalur), o Controle      NF-es. Dessas, perto de 150 000 autenticam
   Fiscal Contábil de Transição (FCONT).                digitalmente a contabilidade por meio do SPED
      Empolgado, Dias Duarte destaca que o principal    Contábil e transmitem pela internet os livros
   benefício do novo modelo fiscal é promover uma       fiscais de ICMS e IPI pela EFD-ICMS/IPI.
   feliz aliança da tecnologia, do conhecimento            Em 2012, estima-se que 1,5 milhão de empresas
   e do comportamento. José Ronaldo da Costa            deverão se integrar ao sistema, passando a fazer
   concorda: “A montagem de uma complexa rede           a escrituração das contribuições do PIS e Cofins
   de infraestrutura tecnológica por parte da Receita   pela EFD-PIS/Cofins, e, até 2014, participarão
   Federal permitiu automaticamente o cruzamento        também da EFD-ICMS/IPI. “O modelo e os números
   de dados de milhares de empresas, algo inédito       apresentados pela NF-e credenciam o Brasil como o
   no Brasil. Apenas isso já é um grande feito”.        maior exemplo de sucesso entre todos os países que
   Afinal, mais que um sistema digital para troca de    atualmente usam um processo similar de autorização
   informações contábeis entre empresas e o Fisco,      eletrônica de faturas, como é o caso da Argentina,
   nasceu aqui uma forma inteligente e inédita de       do Chile, do México, entre outros”, comemora Alvaro
   administração. Como um feliz efeito colateral,       Bahia, coordenador técnico do Encontro Nacional
   tendo toda a cadeia produtiva inserida no universo   de Coordenadores e Administradores Tributários
   digital, os participantes passaram também a adotar   Estaduais (Encat) e líder nacional do Sistema NF-e.
   as melhores práticas de governança. “As empresas
   não podem mais utilizar velhas ferramentas em        os desAfios
   busca de novas soluções”, Dias Duarte conclui.         Com um volume gigantesco de transações
      Quando se fala em SPED, os números são            combinado à expansão do número de participantes


   Ecossistema fiscal
   Como a EmPrESa intEragE Com CliEntES, fornECEDorES E
   fiSCo Com a troCa DE informaçõES fiSCaiS, ComErCiaiS E logíStiCaS


                                              ct-e brasil-id siniav


                                                        logística       recebimentos

      nf-e
                    faturamento            vendas
      nfs-e                                                              produção

                                                        estoques

                                                                         compras        pagamentos


      efd icms/ipi                 fisco                                   cliente
                                                                                                              Fonte: Roberto Dias Duarte




      efd pis/cofins                                       nf-e
      efd/social                                           nfs-e
                                   contábil/
      sped contábil                  fiscal/                               fornecedor
                                    jurídico
informe     publicitário             SPED



   e crescentes níveis de complexidade à medida que
   o sistema avança, é natural que ocorram eventuais
   falhas e atrasos nos cronogramas. Mas isso não
   significa retrocesso. É bem mais apropriado pensar
   em novos desafios, algo inerente a qualquer
   processo em evolução. Para José Ronaldo da Costa,
   o primeiro deles é de ordem tecnológica. Muitas
   desenvolvedoras de softwares empresariais, por não
   conhecerem bem a área de tributação, podem gerar
   erros nos cálculos das notas fiscais eletrônicas. “Isso
   deixa empresários vulneráveis, que correm o risco de
   receber multas não por má-fé, mas porque o sistema
   utilizado não está preparado para a complexa
   lei fiscal brasileira”, ele explica. Além disso, com
   diretrizes que não param de se multiplicar, como
   manter os contadores ao mesmo tempo capacitados
   e atualizados, em um cenário em que dados
   eletrônicos se cruzam muito rapidamente, com
   sistemas cada vez mais inflexíveis diante de erros?
       Roberto Dias Duarte destaca outro desafio: a
   introdução gradual no sistema de pequenas e médias
   empresas, já em 2012 e em um futuro não muito                Para Edgar Madruga, há outra questão
   distante das microempresas, estabelecendo uma             importante: a maioria das empresas e seus
   escala de movimentação de proporções colossais.           dirigentes atuais nasceu na era analógica, algo
   Ele lembra que autoridades fiscais, fornecedores de       bem diferente da digital, que exige atenção múltipla
   software e consultorias têm larga experiência no          e permite ampla liberdade de expressão. No
   mercado de grandes empresas, mas poucas foram as          contexto atual, o administrador precisa estar aberto
   iniciativas focadas nas organizações de menor porte.      a novos conceitos e formas de criar, transmitir e
   Para fazer frente ao imenso volume de transações          preservar o conhecimento. “O maior desafio do
   e promover uma base fiscal confiável tanto dentro         SPED é cultural. A técnica é uma questão financeira
   quanto entre as empresas, será necessário adotar          e de tomada de decisões corretas.”
   uma gestão integrada como os ERP, formando, assim,
   um gigantesco ecossistema business to business.           duplA contAbilidAde?
   Com tanta volatilidade nas regras tributárias, as           Visando atualizar as regras contábeis
   soluções passam necessariamente pela tecnologia           brasileiras para torná-las compatíveis com os
   em nuvem. “Seria uma insanidade imaginar                  padrões internacionais do International Financial
   atualizações quase diárias em uma base instalada
   de 6 milhões de usuários de sistemas estabelecidos
   em organizações distribuídas por mais de 5 000            “DESEnvolvEDorES quE
   municípios”, diz Roberto. Por quê? “Como menos de         não ConhECEm tributação
   1% das empresas brasileiras utiliza algum tipo de         PoDEm gErar ErroS noS
   software de apoio à gestão, este é ao mesmo tempo         CálCuloS DaS nf-ES”
   um problema e uma oportunidade imensa para o              José ronaldo da Costa
   desenvolvimento de novos fornecedores.”
informe    publicitário            SPED



                                                            Para permitir a apuração do lucro real em
   “o DESafio Do SPED é                                  função dos ajustes tributários decorrentes dos
   Cultural. a téCniCa é                                 novos métodos e critérios contábeis, a Receita
   uma quEStão finanCEira                                Federal instituiu o Regime Tributário de Transição
   E DE tomaDa DE DECiSõES”                              (RTT). Com isso, criou dois conceitos paralelos
   Edgar madruga                                         de apuração: o fiscal e o contábil. Qual o
                                                         objetivo? “A Receita Federal considerou que o
                                                         lucro contábil conforme o novo padrão não é um
   Reporting Standards (IFRS), desde 2007 a Lei das      bom parâmetro para calcular tributos. Assim, a
   Sociedades por Ações passou a incorporar novos        apuração fiscal segue o método antigo”, responde
   dispositivos. “As empresas brasileiras estão cada     Roberto Dias Duarte. Embora o RTT tenha sido
   vez mais globalizadas, e é natural que se busque      criado para estabelecer a neutralidade tributária,
   uma padronização de procedimentos contábeis           nem todos concordam com a forma como isso
   mundialmente”, comenta Edgar Madruga. O que           foi feito. É que, para garantir o controle sobre as
   está por trás dessa decisão? O IFRS traz vantagens    mudanças no padrão contábil, a Receita Federal
   evidentes, como o acesso a financiamentos             resolveu implantar também o Controle Fiscal
   estrangeiros, lançamento de ações em bolsas           Contábil de Transição (FCONT), um relatório que
   internacionais e a fácil comparação de resultados     serve para controlar o RTT. Ao fazer isso, obrigou
   entre empresas globalizadas. “A adoção, no Brasil,    150 000 empresas que trabalham sob o regime
   das normas internacionais de contabilidade coloca     de lucro real a manter duas contabilidades, a
   as empresas nacionais na competitividade mundial,     societária, obtida por meio do SPED Contábil, e
   no mesmo padrão contábil de mais de cem países,       a fiscal, uma escrituração eletrônica que atende
   dando a elas credibilidade e confiabilidade”, diz o   aos critérios contábeis anteriores, ambas exigidas
   presidente do Sescon-SP. Chapina lembra também        pela Receita Federal. “É compreensível que a
   que a universalização da linguagem das peças          autoridade fiscal não queira ‘ganhar’ nem ‘perder’
   contábeis permite que sejam lidas e interpretadas     receitas por causa da alteração nas normas e que,
   por investidores do mundo inteiro.                    para isso, precise das duas informações contábeis.
                                                         Só que a metodologia utilizada pelo programa
                                                         validador (PVA) aumentou a burocracia, exigindo
                                                         um terceiro conjunto de lançamentos e mais
                                                         trabalho, mesmo para as 144 000 empresas cujos
                                                         novos padrões contábeis não geraram impacto
                                                         algum”, desabafa Roberto Dias Duarte. Para
                                                         complicar, problemas tecnológicos têm obrigado
                                                         as empresas a gastar ainda mais tempo e recursos
                                                         com o assunto. “Na prática, as empresas são
                                                         forçadas a controlar suas operações contábeis a
                                                         partir da ótica fiscal, societária e gerencial.”

                                                         A segundA gerAção dA nf-e
                                                            Com a crescente universalização do processo que
                                                         tornará obrigatório o ingresso no sistema de todos
                                                         os tipos de operações que envolvam a produção e
                                                         a comercialização de mercadorias, as Secretarias
informe     publicitário             SPED



   da Fazenda Estaduais
   (Sefaz) e a Receita Federal
   começam a discutir a
   segunda geração de notas
   fiscais eletrônicas, que já
   ganhou o nome de NF-e
   2G. “Vem aí o cloud fiscal”,
   anuncia Alvaro Bahia.
   Segundo ele, em 2012, o
   objetivo é integrar ainda
   mais os sistemas estaduais
   e federal com os órgãos
   envolvidos na produção,
   comercialização, transporte
   e controle de trânsito de
   mercadorias, por meio
   de um processo similar à
   “computação em nuvem”.
       Alvaro Bahia compara
   a NF-e 2G a um extrato bancário que registra              mais complexo. Esse paradoxo que está sendo criado
   em um único documento todas as ocorrências                pode comprometer a produtividade das empresas?
   de uma conta-corrente, da abertura pelo cliente               Segundo José Ronaldo da Costa, a legislação
   ao encerramento. Esse processo de controle das            tributária brasileira, difícil e cheia de variáveis, sempre
   administrações tributárias, empresas emissoras,           existiu. “O que ocorre é que, com o cruzamento
   transportadoras e destinatárias da NF-e já                de dados pela Receita Federal, os erros passaram
   começa a ser chamado de i-Fisco pelas empresas            a ser mais evidentes.” Para ele, antes de mais
   envolvidas nos testes, como a Petrobras, Panarello,       nada, é preciso ter certeza de que todos os elos
   Gerdau, Lojas Renner e AGCO, que integram                 da cadeia cadastram e registram as operações de
   eletronicamente as diversas etapas do processo.           movimentação de mercadorias de maneira correta,
       O líder nacional do sistema aposta que o cloud        o que inclui fornecedores, compras, estoque, caixas,
   fiscal trará benefícios para todos os envolvidos,         faturamento e contador, equipando também as
   emissor da NF-e, destinatário e administrações fiscais,   empresas com sistemas de automação confiáveis. José
   com melhores níveis de segurança, controle e redução      Ronaldo vê nisso uma ida sem volta: “Não será mais
   de custos. Ele prevê a implantação em ambiente            viável pensar na digitação de dados em um escritório
   de produção de forma espontânea, a partir do              contábil, nota a nota, item a item, de cada cliente”.
   primeiro semestre de 2012, sendo a obrigatoriedade            “Para atender a esse emaranhado, é preciso
   aplicada a partir de 2013 apenas para segmentos           investimento, qualificação e profissionalização
   selecionados pelas autoridades tributárias.               total das empresas, amparadas em suas
                                                             assessorias contábil e fiscal. Infelizmente, hoje,
   buscA pelA simplificAção                                  no Brasil, o tempo gasto no cumprimento das
      Na contramão da simplicidade pretendida e por          obrigações acessórias tem prejudicado os
   isso empalidecendo as boas intenções originais, à         empresários em sua atividade, mas esse cenário
   medida que o SPED é implantado, o emaranhado de           é um dos principais focos de reivindicação do
   novas leis e exigências tornam o sistema cada vez         Sescon-SP junto ao governo”, avalia Chapina.
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      Edgar Madruga ameniza as críticas. Ele
   considera o SPED um projeto em implantação, e,
   portanto, observar os seus benefícios no “calor da
   transformação” não é razoável. O que ocorre?
   Embora nenhum tributo tenha sido alterado desde
   a implantação, as mudanças nas obrigações
   acessórias e a verificação do cumprimento das
   leis e normas que regulamentam esses tributos
   tornaram o “cipoal tributário” mais transparente.
   Madruga acha que isso expõe a necessidade
   urgente de mudanças, não só pelas empresas,
   mas também na própria administração pública, e
   aposta que a turbulência desaparecerá conforme
   a nova tecnologia seja dominada. “As empresas
   sairão bem melhores desse processo, e muito
   mais competitivas mundialmente.” Em favor de
   sua tese, cita estudos que demonstram que um
   aumento de custos inicial com a implantação
   do SPED é compensado pelo incremento da
   produtividade em médio prazo.    


   “o tEmPo gaSto no CumPrimEnto DaS obrigaçõES
   aCESSóriaS tEm PrEJuDiCaDo oS EmPrESárioS”
   José maria Chapina alcazar



   melhores soluções de gestão                          e o que efetivamente entrega, seja em forma
      Diante do rico portfólio de ofertas disponíveis   de suporte, consultoria legal, implantação ou
   para automatizar e integrar processos e a gestão     visitas técnicas. O que fazer?
   nos escritórios de contabilidade e seus clientes,       Para Francisco Komatsu, especialista em
   como escolher o melhor? Essa decisão difícil, que    certificação digital e soluções customizadas de nota
   lembra um casamento, implica estabelecer uma         fiscal eletrônica, antes de escolher um provedor
   relação de confiança íntima e contínua entre a       de software ou serviço, a empresa deve avaliar os
   empresa e o fornecedor. Significa compartilhar       seus sistemas de acordo com as necessidades mais
   informações e integrar processos de atividades       críticas, fazendo-se duas perguntas. A primeira é
   vitais como ERP, NF-e, folha de pagamento,           se vale a pena realizar internamente as aplicações
   controle eletrônico do ponto, contabilidade,         ou terceirizar. A aplicação escolhida precisa
   administração etc. Além disso, na hora de avaliar    ser acessada de qualquer lugar, sem perda dos
   as propostas, nem sempre fica claro distinguir os    dados, com o sistema funcionando quando é mais
   serviços indispensáveis, que realmente agregam       necessário, ou seja, próximo às datas de entrega
   valor ao negócio, dos opcionais ou desejáveis.       dos documentos fiscais. Isso sem jamais perder o
   Isso sem falar na pós-venda, quando realmente        controle sobre o prazo de validade do certificado
   é possível avaliar o que o fornecedor prometeu       digital. ”Infelizmente, muitas empresas deixam
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                                                        desenvolvedoras têm condições de sobreviver sem
                                                        seus donos, para não deixar empresário e contador
                                                        à deriva, sem suporte ao sistema ou acesso aos seus
                                                        dados. O especialista recomenda, ainda, atenção
                                                        ao banco de dados utilizado, para evitar perda de
                                                        informação ou lentidão no processamento. Também
                                                        vale avaliar como o sistema de automação exporta
                                                        os dados para a contabilidade e como o sistema
                                                        contábil está preparado para absorver dados de
                                                        outros aplicativos. “A integração é fundamental para
                                                        garantir produtividade.” Finalmente, não dá para
                                                        esquecer que o SPED é a versão digital do Livro
                                                        Fiscal, que precisa ser validado por um profissional
                                                        contábil, pois só ele tem a expertise necessária
                                                        para interpretar a legislação tributária e fazer
                                                        a escrituração fiscal correta. Afinal, nenhum
                                                        software tem a capacidade de fazer esse trabalho
                                                        sozinho. Edgar Madruga lembra que, apesar do
                                                        SPED ser distribuído por diversos subprojetos –
                                                        NFe, o SPED Contábil, SPED Fiscal, PIS/COFINS
                                                        etc. –, a empresa só tem uma contabilidade.
                                                        Como a fiscalização digital vai auditar com a
                                                        visão do SPED como um todo, o objetivo é fazer
                                                        cada fornecedor pensar dessa forma também. “O
                                                        ideal é buscar parceiros consolidados no mercado
   passar o prazo, o que acarreta uma corrida por       que ofereçam soluções integradas, especialmente
   renovar o certificado”, diz Komatsu.                 no pós-venda.” Ele lembra que a utilização de
      A segunda questão é saber qual a garantia do      sistemas em que todos os participantes interagem
   fornecedor em relação à atualização tecnológica.     é crítica para o sucesso no mundo digital.
   José Ronaldo alerta sobre a contratação de              No entanto, Madruga alerta que de nada
   provedores que oferecem softwares de gestão          adianta escolher bons produtos e provedores sem
   empresarial e contábil ao mesmo tempo: “Muitas       investir em conhecimento, seja por meio de cursos,
   empresas pequenas se aventuraram nos dois            palestras, cartilhas ou qualquer outro meio. Ele
   ramos, com reduzidas equipes para dar vazão às       dá um exemplo: apesar da exigência legal desde
   inúmeras modificações das novas legislações ou       2009, de 1,5 milhão de empresas brasileiras de
   sem conhecimento para mudanças e cálculos de         atacado, distribuição e industrialização obrigadas
   forma correta”. Em sistemas contábeis tão críticos   a emitir nota fiscal eletrônica, apenas metade
   para o negócio, é importante saber se as empresas    o faz. “Portanto, temos hoje 750 000 empresas
                                                        gerando passivos tributários não somente para
                                                        elas mesmas, mas também para todos os que
   “a intEgração é funDamEntal                          compram suas mercadorias aceitando notas
   Para garantir a ProDutiviDaDE”                       fiscais em papel indevidamente.” Como explicar
   francisco Komatsu                                    essa terrível falha operacional a não ser pelo
                                                        puro e simples desconhecimento?

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Especial SPED – Revista Exame – Janeiro/2012

  • 1. informe publicitário Como universalizar sem complicar? P arece que foi ontem, mas lá se vão cinco anos desde que a sigla SPED – Sistema Público de Escrituração Digital – entrou para nunca mais sair no vocabulário de todos os que convivem com o universo contábil e fiscal brasi- leiro. O sistema não só tem promovido maior produtividade na escrituração digital como vem se transformando, além de mecanismo eficaz de controle tributário, em excelente ferramenta de gestão empresarial. “O grande alvo do SPED é reduzir a informalidade no país. E está avançando rapidamente, pois a arrecadação vem subindo bem mais que a taxa do crescimento do PIB”, comenta José Ronaldo da Costa, executivo de TI e especialista em sistemas legais. Mas ele faz uma ressalva: “O SPED pode ser um grande pesadelo para as empresas sonegadoras, para as desorganizadas e as que não possuem boa estrutura de TI ou um contador confiável”.
  • 2. informe publicitário SPED No entanto, a aprovação as diretrizes do gestor eficaz do SPED ainda encontra o SPED ExigE viSão global Do nEgóCio algumas restrições. Mesmo CombinaDa à atuação intEgraDa reconhecendo os méritos da • profissionalização iniciativa, José Maria Chapina • indicadores • planejamento Alcazar, presidente do Sescon- tributário • revisão de processos SP, sindicato das empresas de • acompanhamento • controladoria da legislação serviços contábeis entre outras, mostra-se ainda reticente em relação aos resultados: “Até gestão Fonte: Roberto Dias Duarte o momento, os processos não tributos empresarial têm trazido grandes benefícios às empresas. A Receita Federal auditoria tecnologia tem acenado com a redução da das obrigações acessórias, mas informação ainda estamos aguardando ações nesse sentido. Por • implantação de enquanto, sofremos com a • auditoria erp/sped/nf-e contábil • documentos digitais excessiva burocracia, com • auditoria • segurança da os altos investimentos em de sistemas informação tecnologia e nos preocupamos • armazenamento e recuperação de dados imensamente com as pesadas multas atreladas ao cumprimento das exigências, que podem até comprometer a vida da empresa”. A vitóriA dA tecnologiA “Não gostar do SPED é um direito de cada um. “A rigor, o SPED propriamente dito não Ignorá-lo é criar um risco alto de extinção do próprio existe, pois é apenas um decreto presidencial negócio ao torná-lo obsoleto”, diz Edgar Madruga, assinado em 22 de janeiro de 2007.” Quem auditor da Secretaria da Fazenda do Estado de diz isso, com a legitimidade de alguém que Goiás (Sefaz-GO) e um dos maiores especialistas estuda, fala, escreve e respira SPED, é o em SPED Fiscal e perícia tributária digital, além de professor Roberto Dias Duarte, referência palestrante de sucesso. Ele compara a reação às obrigatória no assunto. Ele esclarece que mudanças geradas pelo novo modelo com o apego o que há hoje são projetos integrados do às antigas máquinas de escrever: “Quem deixaria SPED, como a Nota Fiscal Eletrônica (NF- hoje o seu computador, com corretor de texto, e), a Escrituração Contábil Digital (ECD), a modelos pré-formatados e possibilidade de envio de Escrituração Fiscal Digital (EFD), a Escrituração documentos por meio eletrônico para voltar a fazer Fiscal Digital do ICMS/IPI (EFD-ICMS/IPI), a ofícios datilografados em papel?” Escrituração Fiscal Digital das Contribuições “Como PouCaS EmPrESaS uSam SoftwarE DE gEStão, a oPortuniDaDE Para novoS fornECEDorES é imEnSa” roberto Dias Duarte
  • 3. informe publicitário SPED PIS/Cofins (EFD-PIS/Cofins), o Conhecimento de grandiosos. Cerca de 1 milhão de empresas Transporte Eletrônico (CT-e), o Livro Eletrônico já emitem mensalmente 180 milhões de de Apuração do Lucro Real (e-Lalur), o Controle NF-es. Dessas, perto de 150 000 autenticam Fiscal Contábil de Transição (FCONT). digitalmente a contabilidade por meio do SPED Empolgado, Dias Duarte destaca que o principal Contábil e transmitem pela internet os livros benefício do novo modelo fiscal é promover uma fiscais de ICMS e IPI pela EFD-ICMS/IPI. feliz aliança da tecnologia, do conhecimento Em 2012, estima-se que 1,5 milhão de empresas e do comportamento. José Ronaldo da Costa deverão se integrar ao sistema, passando a fazer concorda: “A montagem de uma complexa rede a escrituração das contribuições do PIS e Cofins de infraestrutura tecnológica por parte da Receita pela EFD-PIS/Cofins, e, até 2014, participarão Federal permitiu automaticamente o cruzamento também da EFD-ICMS/IPI. “O modelo e os números de dados de milhares de empresas, algo inédito apresentados pela NF-e credenciam o Brasil como o no Brasil. Apenas isso já é um grande feito”. maior exemplo de sucesso entre todos os países que Afinal, mais que um sistema digital para troca de atualmente usam um processo similar de autorização informações contábeis entre empresas e o Fisco, eletrônica de faturas, como é o caso da Argentina, nasceu aqui uma forma inteligente e inédita de do Chile, do México, entre outros”, comemora Alvaro administração. Como um feliz efeito colateral, Bahia, coordenador técnico do Encontro Nacional tendo toda a cadeia produtiva inserida no universo de Coordenadores e Administradores Tributários digital, os participantes passaram também a adotar Estaduais (Encat) e líder nacional do Sistema NF-e. as melhores práticas de governança. “As empresas não podem mais utilizar velhas ferramentas em os desAfios busca de novas soluções”, Dias Duarte conclui. Com um volume gigantesco de transações Quando se fala em SPED, os números são combinado à expansão do número de participantes Ecossistema fiscal Como a EmPrESa intEragE Com CliEntES, fornECEDorES E fiSCo Com a troCa DE informaçõES fiSCaiS, ComErCiaiS E logíStiCaS ct-e brasil-id siniav logística recebimentos nf-e faturamento vendas nfs-e produção estoques compras pagamentos efd icms/ipi fisco cliente Fonte: Roberto Dias Duarte efd pis/cofins nf-e efd/social nfs-e contábil/ sped contábil fiscal/ fornecedor jurídico
  • 4. informe publicitário SPED e crescentes níveis de complexidade à medida que o sistema avança, é natural que ocorram eventuais falhas e atrasos nos cronogramas. Mas isso não significa retrocesso. É bem mais apropriado pensar em novos desafios, algo inerente a qualquer processo em evolução. Para José Ronaldo da Costa, o primeiro deles é de ordem tecnológica. Muitas desenvolvedoras de softwares empresariais, por não conhecerem bem a área de tributação, podem gerar erros nos cálculos das notas fiscais eletrônicas. “Isso deixa empresários vulneráveis, que correm o risco de receber multas não por má-fé, mas porque o sistema utilizado não está preparado para a complexa lei fiscal brasileira”, ele explica. Além disso, com diretrizes que não param de se multiplicar, como manter os contadores ao mesmo tempo capacitados e atualizados, em um cenário em que dados eletrônicos se cruzam muito rapidamente, com sistemas cada vez mais inflexíveis diante de erros? Roberto Dias Duarte destaca outro desafio: a introdução gradual no sistema de pequenas e médias empresas, já em 2012 e em um futuro não muito Para Edgar Madruga, há outra questão distante das microempresas, estabelecendo uma importante: a maioria das empresas e seus escala de movimentação de proporções colossais. dirigentes atuais nasceu na era analógica, algo Ele lembra que autoridades fiscais, fornecedores de bem diferente da digital, que exige atenção múltipla software e consultorias têm larga experiência no e permite ampla liberdade de expressão. No mercado de grandes empresas, mas poucas foram as contexto atual, o administrador precisa estar aberto iniciativas focadas nas organizações de menor porte. a novos conceitos e formas de criar, transmitir e Para fazer frente ao imenso volume de transações preservar o conhecimento. “O maior desafio do e promover uma base fiscal confiável tanto dentro SPED é cultural. A técnica é uma questão financeira quanto entre as empresas, será necessário adotar e de tomada de decisões corretas.” uma gestão integrada como os ERP, formando, assim, um gigantesco ecossistema business to business. duplA contAbilidAde? Com tanta volatilidade nas regras tributárias, as Visando atualizar as regras contábeis soluções passam necessariamente pela tecnologia brasileiras para torná-las compatíveis com os em nuvem. “Seria uma insanidade imaginar padrões internacionais do International Financial atualizações quase diárias em uma base instalada de 6 milhões de usuários de sistemas estabelecidos em organizações distribuídas por mais de 5 000 “DESEnvolvEDorES quE municípios”, diz Roberto. Por quê? “Como menos de não ConhECEm tributação 1% das empresas brasileiras utiliza algum tipo de PoDEm gErar ErroS noS software de apoio à gestão, este é ao mesmo tempo CálCuloS DaS nf-ES” um problema e uma oportunidade imensa para o José ronaldo da Costa desenvolvimento de novos fornecedores.”
  • 5. informe publicitário SPED Para permitir a apuração do lucro real em “o DESafio Do SPED é função dos ajustes tributários decorrentes dos Cultural. a téCniCa é novos métodos e critérios contábeis, a Receita uma quEStão finanCEira Federal instituiu o Regime Tributário de Transição E DE tomaDa DE DECiSõES” (RTT). Com isso, criou dois conceitos paralelos Edgar madruga de apuração: o fiscal e o contábil. Qual o objetivo? “A Receita Federal considerou que o lucro contábil conforme o novo padrão não é um Reporting Standards (IFRS), desde 2007 a Lei das bom parâmetro para calcular tributos. Assim, a Sociedades por Ações passou a incorporar novos apuração fiscal segue o método antigo”, responde dispositivos. “As empresas brasileiras estão cada Roberto Dias Duarte. Embora o RTT tenha sido vez mais globalizadas, e é natural que se busque criado para estabelecer a neutralidade tributária, uma padronização de procedimentos contábeis nem todos concordam com a forma como isso mundialmente”, comenta Edgar Madruga. O que foi feito. É que, para garantir o controle sobre as está por trás dessa decisão? O IFRS traz vantagens mudanças no padrão contábil, a Receita Federal evidentes, como o acesso a financiamentos resolveu implantar também o Controle Fiscal estrangeiros, lançamento de ações em bolsas Contábil de Transição (FCONT), um relatório que internacionais e a fácil comparação de resultados serve para controlar o RTT. Ao fazer isso, obrigou entre empresas globalizadas. “A adoção, no Brasil, 150 000 empresas que trabalham sob o regime das normas internacionais de contabilidade coloca de lucro real a manter duas contabilidades, a as empresas nacionais na competitividade mundial, societária, obtida por meio do SPED Contábil, e no mesmo padrão contábil de mais de cem países, a fiscal, uma escrituração eletrônica que atende dando a elas credibilidade e confiabilidade”, diz o aos critérios contábeis anteriores, ambas exigidas presidente do Sescon-SP. Chapina lembra também pela Receita Federal. “É compreensível que a que a universalização da linguagem das peças autoridade fiscal não queira ‘ganhar’ nem ‘perder’ contábeis permite que sejam lidas e interpretadas receitas por causa da alteração nas normas e que, por investidores do mundo inteiro. para isso, precise das duas informações contábeis. Só que a metodologia utilizada pelo programa validador (PVA) aumentou a burocracia, exigindo um terceiro conjunto de lançamentos e mais trabalho, mesmo para as 144 000 empresas cujos novos padrões contábeis não geraram impacto algum”, desabafa Roberto Dias Duarte. Para complicar, problemas tecnológicos têm obrigado as empresas a gastar ainda mais tempo e recursos com o assunto. “Na prática, as empresas são forçadas a controlar suas operações contábeis a partir da ótica fiscal, societária e gerencial.” A segundA gerAção dA nf-e Com a crescente universalização do processo que tornará obrigatório o ingresso no sistema de todos os tipos de operações que envolvam a produção e a comercialização de mercadorias, as Secretarias
  • 6. informe publicitário SPED da Fazenda Estaduais (Sefaz) e a Receita Federal começam a discutir a segunda geração de notas fiscais eletrônicas, que já ganhou o nome de NF-e 2G. “Vem aí o cloud fiscal”, anuncia Alvaro Bahia. Segundo ele, em 2012, o objetivo é integrar ainda mais os sistemas estaduais e federal com os órgãos envolvidos na produção, comercialização, transporte e controle de trânsito de mercadorias, por meio de um processo similar à “computação em nuvem”. Alvaro Bahia compara a NF-e 2G a um extrato bancário que registra mais complexo. Esse paradoxo que está sendo criado em um único documento todas as ocorrências pode comprometer a produtividade das empresas? de uma conta-corrente, da abertura pelo cliente Segundo José Ronaldo da Costa, a legislação ao encerramento. Esse processo de controle das tributária brasileira, difícil e cheia de variáveis, sempre administrações tributárias, empresas emissoras, existiu. “O que ocorre é que, com o cruzamento transportadoras e destinatárias da NF-e já de dados pela Receita Federal, os erros passaram começa a ser chamado de i-Fisco pelas empresas a ser mais evidentes.” Para ele, antes de mais envolvidas nos testes, como a Petrobras, Panarello, nada, é preciso ter certeza de que todos os elos Gerdau, Lojas Renner e AGCO, que integram da cadeia cadastram e registram as operações de eletronicamente as diversas etapas do processo. movimentação de mercadorias de maneira correta, O líder nacional do sistema aposta que o cloud o que inclui fornecedores, compras, estoque, caixas, fiscal trará benefícios para todos os envolvidos, faturamento e contador, equipando também as emissor da NF-e, destinatário e administrações fiscais, empresas com sistemas de automação confiáveis. José com melhores níveis de segurança, controle e redução Ronaldo vê nisso uma ida sem volta: “Não será mais de custos. Ele prevê a implantação em ambiente viável pensar na digitação de dados em um escritório de produção de forma espontânea, a partir do contábil, nota a nota, item a item, de cada cliente”. primeiro semestre de 2012, sendo a obrigatoriedade “Para atender a esse emaranhado, é preciso aplicada a partir de 2013 apenas para segmentos investimento, qualificação e profissionalização selecionados pelas autoridades tributárias. total das empresas, amparadas em suas assessorias contábil e fiscal. Infelizmente, hoje, buscA pelA simplificAção no Brasil, o tempo gasto no cumprimento das Na contramão da simplicidade pretendida e por obrigações acessórias tem prejudicado os isso empalidecendo as boas intenções originais, à empresários em sua atividade, mas esse cenário medida que o SPED é implantado, o emaranhado de é um dos principais focos de reivindicação do novas leis e exigências tornam o sistema cada vez Sescon-SP junto ao governo”, avalia Chapina.
  • 7. informe publicitário SPED Edgar Madruga ameniza as críticas. Ele considera o SPED um projeto em implantação, e, portanto, observar os seus benefícios no “calor da transformação” não é razoável. O que ocorre? Embora nenhum tributo tenha sido alterado desde a implantação, as mudanças nas obrigações acessórias e a verificação do cumprimento das leis e normas que regulamentam esses tributos tornaram o “cipoal tributário” mais transparente. Madruga acha que isso expõe a necessidade urgente de mudanças, não só pelas empresas, mas também na própria administração pública, e aposta que a turbulência desaparecerá conforme a nova tecnologia seja dominada. “As empresas sairão bem melhores desse processo, e muito mais competitivas mundialmente.” Em favor de sua tese, cita estudos que demonstram que um aumento de custos inicial com a implantação do SPED é compensado pelo incremento da produtividade em médio prazo.     “o tEmPo gaSto no CumPrimEnto DaS obrigaçõES aCESSóriaS tEm PrEJuDiCaDo oS EmPrESárioS” José maria Chapina alcazar melhores soluções de gestão e o que efetivamente entrega, seja em forma Diante do rico portfólio de ofertas disponíveis de suporte, consultoria legal, implantação ou para automatizar e integrar processos e a gestão visitas técnicas. O que fazer? nos escritórios de contabilidade e seus clientes, Para Francisco Komatsu, especialista em como escolher o melhor? Essa decisão difícil, que certificação digital e soluções customizadas de nota lembra um casamento, implica estabelecer uma fiscal eletrônica, antes de escolher um provedor relação de confiança íntima e contínua entre a de software ou serviço, a empresa deve avaliar os empresa e o fornecedor. Significa compartilhar seus sistemas de acordo com as necessidades mais informações e integrar processos de atividades críticas, fazendo-se duas perguntas. A primeira é vitais como ERP, NF-e, folha de pagamento, se vale a pena realizar internamente as aplicações controle eletrônico do ponto, contabilidade, ou terceirizar. A aplicação escolhida precisa administração etc. Além disso, na hora de avaliar ser acessada de qualquer lugar, sem perda dos as propostas, nem sempre fica claro distinguir os dados, com o sistema funcionando quando é mais serviços indispensáveis, que realmente agregam necessário, ou seja, próximo às datas de entrega valor ao negócio, dos opcionais ou desejáveis. dos documentos fiscais. Isso sem jamais perder o Isso sem falar na pós-venda, quando realmente controle sobre o prazo de validade do certificado é possível avaliar o que o fornecedor prometeu digital. ”Infelizmente, muitas empresas deixam
  • 8. informe publicitário SPED desenvolvedoras têm condições de sobreviver sem seus donos, para não deixar empresário e contador à deriva, sem suporte ao sistema ou acesso aos seus dados. O especialista recomenda, ainda, atenção ao banco de dados utilizado, para evitar perda de informação ou lentidão no processamento. Também vale avaliar como o sistema de automação exporta os dados para a contabilidade e como o sistema contábil está preparado para absorver dados de outros aplicativos. “A integração é fundamental para garantir produtividade.” Finalmente, não dá para esquecer que o SPED é a versão digital do Livro Fiscal, que precisa ser validado por um profissional contábil, pois só ele tem a expertise necessária para interpretar a legislação tributária e fazer a escrituração fiscal correta. Afinal, nenhum software tem a capacidade de fazer esse trabalho sozinho. Edgar Madruga lembra que, apesar do SPED ser distribuído por diversos subprojetos – NFe, o SPED Contábil, SPED Fiscal, PIS/COFINS etc. –, a empresa só tem uma contabilidade. Como a fiscalização digital vai auditar com a visão do SPED como um todo, o objetivo é fazer cada fornecedor pensar dessa forma também. “O ideal é buscar parceiros consolidados no mercado passar o prazo, o que acarreta uma corrida por que ofereçam soluções integradas, especialmente renovar o certificado”, diz Komatsu. no pós-venda.” Ele lembra que a utilização de A segunda questão é saber qual a garantia do sistemas em que todos os participantes interagem fornecedor em relação à atualização tecnológica. é crítica para o sucesso no mundo digital. José Ronaldo alerta sobre a contratação de No entanto, Madruga alerta que de nada provedores que oferecem softwares de gestão adianta escolher bons produtos e provedores sem empresarial e contábil ao mesmo tempo: “Muitas investir em conhecimento, seja por meio de cursos, empresas pequenas se aventuraram nos dois palestras, cartilhas ou qualquer outro meio. Ele ramos, com reduzidas equipes para dar vazão às dá um exemplo: apesar da exigência legal desde inúmeras modificações das novas legislações ou 2009, de 1,5 milhão de empresas brasileiras de sem conhecimento para mudanças e cálculos de atacado, distribuição e industrialização obrigadas forma correta”. Em sistemas contábeis tão críticos a emitir nota fiscal eletrônica, apenas metade para o negócio, é importante saber se as empresas o faz. “Portanto, temos hoje 750 000 empresas gerando passivos tributários não somente para elas mesmas, mas também para todos os que “a intEgração é funDamEntal compram suas mercadorias aceitando notas Para garantir a ProDutiviDaDE” fiscais em papel indevidamente.” Como explicar francisco Komatsu essa terrível falha operacional a não ser pelo puro e simples desconhecimento?