O documento discute semiologia, biossegurança, normas regulamentadoras, equipamentos de proteção individual e precauções para doenças infecto-contagiosas. Aborda conceitos como semiologia, antissepsia, assepsia, esterilização e equipamentos como máscaras, luvas, jaleco e óculos usados para proteção.
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Enfermagem Biossegurança EPI
1. Profª Deniziele Bruna Sampaio
Enfermeira de Saúde da Família
Enfermeira obstetra
Introdução a Semiologia e
Semiotécnica
2. Semiologia e Semiotécnica
SEMIOLOGIA:
"sèmion" (sinal) e "logos” (estudo, ciência)
A semiologia é a parte da enfermagem que se
dedica ao estudo dos sinais e sintomas das
doenças, que serão avaliados SEMEOTÉCNICA.
3. Biossegurança
“Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a
prevenção, minimização ou eliminação de riscos
inerentes às atividades de:
Pesquisa
Produção
Ensino
Desenvolvimento Tecnológico
Prestação de serviços
capazes de comprometer a saúde do homem, dos
animais, das plantas, do ambiente ou a qualidade dos
trabalhos desenvolvidos”
(CTBio-FIOCRUZ, 2003).
4. SERVIÇOS DE SAÚDE
ABRANGE TODAS AS EDIFICAÇÕES
DESTINADAS ÀS AÇÕES DE :
PROMOÇÃO,
RECUPERAÇÃO,ASSISTÊNCIA, PESQUISA E
ENSINO EM SAÚDE
5. NRs - NORMAS
REGULAMENTADORAS
As NR, são relativas à segurança e medicina do
trabalho, e de observância obrigatória pelas
empresas privadas e públicas e pelos órgãos
públicos, administração direta e indireta, e pelos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que
tenham empregados regidos pela Consolidação
das Leis doTrabalho - CLT.
6. NR – 04 Serviços Especializados em
Engenharia de segurança e em Medicina
do Trabalho - SESMT
NR – 05 Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes - CIPA
NR – 06 Equipamento de Proteção
Individual- EPI
NR - 07 Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO
NR – 09 Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA
Interação da NR-32 com as demais
NRs
7. NR-32 e o Enfermeiro
Levantar todos os riscos pertinentes à execução dos
procedimentos técnicos de Enfermagem que estejam
compreendidos pela NR-32;
Elaborar Protocolos Técnicos e Regimento Disciplinar
Interno, prevendo atitudes, condutas e posturas em
questões previstas na NR-32, relacionadas com o processo
assistencial institucional;
Promover reunião mensal para discussão de situações de
risco identificadas e ações pro-ativas necessárias;
Levar ao conhecimento do COREN-SP situações que
impliquem em risco assistencial e profissional por não
observância à NR-32
8. NR-32 e o Técnico/Auxiliar de
Enfermagem
Conhecer a NR-32 no que diz respeito à área de interesse e
de foco assistencial da Instituição;
Participar da Comissão de Estudos sobre a NR-32,
buscando a conscientização pertinente;
Acusar ao Enfermeiro RT e/ou Comissão pertinente (CCIH-
SESMT-etc...) todos os riscos referentes à execução dos
procedimentos técnicos de Enfermagem que estejam
compreendidos pela NR-32;
Participar de reunião mensal para discussão de situações
de risco identificadas e ações pro-ativas necessárias;
Levar ao conhecimento do COREN-SP situações que
impliquem em risco assistencial e profissional por não
observância à NR-32
9. CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM
RESOLUÇÃO COFEN Nº 311/2007
Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem que entre outros artigos, salientamos
Art. 63 - Desenvolver suas atividades profissionais
em condições de trabalho que promovam a própria
segurança e a da pessoa, família e coletividade sob
seus cuidados, e dispor de material e equipamentos
de proteção individual e coletiva, segundo as normas
vigentes.
Art. 64 - Recusar-se a desenvolver atividades
profissionais na falta de material ou equipamentos de
proteção individual e coletiva definidos na legislação
10. EQUIPES FACILITADORAS NA
IMPLEMENTAÇÃO
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CCIH / SCIH
Comissão/Serviço de Controle de infecção Hospitalar
COMISSÕES
Compras, Materiais Hospitalares, Ética, Ensino, Pesquisa Científica,
Educação Pernamente, etc...
11. Assepsia
É o conjunto de medidas que utilizamos para
impedir a penetração de micro-organismos num
ambiente, logo um ambiente asséptico é aquele
que está livre de infecção.
Ex: álcool 70% , cloro.
12. Antissepsia
É a destruição ou diminuição de micro-
organismos existentes nas camadas superficiais
ou profundas da pele, mediante a aplicação de
um agente germicida e passível de ser aplicado
em tecido vivo.
Ex: Compostos de iodo, Cloro-hexedina,
Álcool 70%
13. Esterilização
é processo de destruição de todas as formas de
vida microbiana mediante a aplicação de agentes
físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser
precedida de lavagem e enxaguadura do artigo
para remoção de detritos
ex: Flambagem (fogo), Autoclave (vapor),
Paraformaldeído (submersão)
16. Equipamento de Proteção
Individual
As principais funções dos EPIs são:
redução da exposição humana aos
agentes infecciosos;
redução de riscos e danos ao corpo
provocados por agentes físicos ou
mecânicos;
redução da exposição a produtos
químicos tóxicos;
redução da contaminação de
ambientes
17. Gorros
O gorro é a medida de proteção tanto para o
profissional quanto para o paciente, pois evita a
contaminação dos cabelos por aerossóis,
micropartículas constituídas por microrganismos,
matéria orgânica e fragmentos expelidos pela boca.
Recomendações
cobrir todo o cabelo com o gorro;
deixar as orelhas protegidas pelo gorro;
evitar brincos;
ao retirar o gorro, puxe-o pela parte superior central e
descarte-o no recipiente de resíduos.
Observar sempre a necessidade de trocar o gorro de
um paciente para o outro.
18. Jaleco e avental protetor /
uniforme para procedimentos não
invasivos
O jaleco deve ser utilizado sempre
durante todo procedimento, deve ter
mangas longas, gola alta, comprimento
abaixo dos joelhos e punhos
sanfonados para melhor adaptação às
luvas.
Lavagem: Uso de saco plástico para
transporte; Deve ser colocados em
balde destinado a descontaminação
prévia à lavagem (solução de hipoclorito
de sódio a 1%, durante 10 minutos)
O uso desses uniformes fora do recinto
terapêutico é proibido.
Se ocorrer respingo de sangue ou outra
19. Avental estéril / uniforme para
procedimentos invasivos:
Usado durante os eventos cirúrgicos
Deve ser confeccionado com a abertura para
as costas e sem bolsos.
Lavagem: Sua utilização se faz sobre calça e
blusão próprios para o ambiente cirúrgico; e
após lavagem deve ser passados a ferro e
submetidos a autoclavação para novo uso.
Recomendações:
Colocar o avental somente na sala clínica ou
cirúrgica;
Lavar as mãos antes de vesti-lo;
Calçar as luvas após vestir o avental;
Ajustar o punho sanfonado à luva, utilizando
técnica correta.
Paramentação em centro cirúrgico:
CALÇA/BLUSÃO, PROPÉ, GORRO,
MÁSCARA, AVENTAL, VISOR FACIAL,
LUVAS
20. Máscara
Recomendações:
Não puxar a máscara para o pescoço, após o
procedimento;
Não reutilizar máscaras descartáveis;
Observar o tempo de uso das máscaras (máximo
de 1 hora);
Trocar a máscara sempre que sentir umedecida;
Não tocar na máscara após sua colocação;
Trocar a máscara sempre que espirrar ou tossir
(pedir ajuda se estiver usando luvas);
Não permanecer com a máscara após uso,
pendurada no pescoço;
21. Visor Facial Ou Óculos
Recomendações
O visor facial deve ser lavado com água e sabão se
houver sangue ou secreção visíveis, após cada paciente
atendido;
Após o atendimento ao paciente, ou trabalho
acadêmico com dentes extraídos, deve–se lavar o visor
facial com água e sabão e enxaguar abundantemente
com água corrente;
Além da lavagem com água e sabão, deve-se fazer uma
desinfecção com produto químico adequado ao material
que constitui o visor ou dos óculos. Aos mais friáveis,
que sofrem avaria com glutaraldeído ou álcool a 70%,
utilizar água oxigenada.
Esses procedimentos devem ser realizados protegendo
as mãos com luvas borrachóides.
23. Luvas
As luvas são usadas como barreiras dérmicas,
para reduzir a exposição a sangue, fluido
corpóreo, produtos químicos e outros riscos
físicos, mecânicos, elétricos e de radiação.Tipos de luvas de:
• Látex de procedimentos cirúrgicos;
• Látex de procedimentos;
• Utilidade geral.
Importancia das luvas:
•Servem de barreira de proteção das
mãos em contato com sangue, fluido
corpóreo, pele não íntegra e mucosa;
•Reduzem o risco de exposição a sangue
fresco;
•Reduzem a possibilidade de
contaminação, do cliente pelo profissional
e sua equipe, que envolvam contato com
mucosas;
24. Luvas
Recomendações
as mãos devem estar lavadas e degermadas ao calçar as luvas;
se a pele apresenta algum ferimento, este deve ser coberto antes do
calçamento;
as luvas devem ficar ajustadas às mãos do profissional;
devem-se retirar joias como anéis, aliança, pulseiras e outros
acessórios para o calçamento das luvas;
após o calçamento das luvas não tocar em nenhuma superfície ou
objeto fora do campo cirúrgico ou do procedimento clínico (canetas,
fichas, maçaneta, telefone etc.);
utilizar sempre que for assistir o paciente;
durante o exame extra-oral não é necessário; contudo se o paciente
apresentar ferimentos.
utilizar um par de luvas para cada paciente;
o uso de dois pares de luvas é indicado em procedimentos
cirúrgicos de longa duração, sangramento profuso ou quando a
anamnese aponte para situações de infecção existente;
retirar as luvas imediatamente após o término do atendimento,
descartando-as.
28. PRECAUÇÕES PADRÃO
São medidas de prevenção que devem ser utilizadas na assistência a TODOS
os pacientes na manipulação de sangue, secreções, excreções, contato com mucosas e
pele não-íntegra, independente do diagnóstico. Essas medidas incluem a lavagem das
mãos, o uso dos EPI’s (luvas, avental, máscaras, óculos e protetores faciais) e os
cuidados específicos na manipulação e descarte de materiais pérfuro-cortantes.
29. PRECAUÇÕES BASEADAS NA
TRANSMISSÃO
Devem ser utilizadas em acréscimo as precauções padrão, e se baseiam na
forma de transmissão do patógeno envolvido. Estas podem ser: por AEROSSÓIS, por
GOTÍCULAS e por CONTATO.
31. PRECAUÇÕES DE CONTATO
As precauções de contato devem ser utilizadas em acréscimo as precauções padrão.
O contato é a via mais comum e importante de transmissão de doenças infecciosas,
envolve o contato corpo a corpo, por exemplo, ao dar banho, ao virar o paciente na cama ou ao
verificar os sinais vitais.
Pode ocorrer entre pacientes e profissionais da saúde ou entre os doentes, tendo como
VEÍCULO AS MÃOS DOS CUIDADORES (infecção cruzada). A transmissão por contato indireto
envolve o contato do doente com um objeto intermediário, geralmente inanimado, por exemplo,
esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro, sanitários, etc.
32. PRECAUÇÕES DE CONTATO
Usar em associação com as precauções padrão
Higienize as mãos antes e após o contato com o paciente;
Descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
EPI’S : Use máscara, óculos, luva e avental em toda a manipulação do paciente, que houver
risco de respingos e contato com sangue e/ou secreções.
Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou com as superfícies e retire-
os logo após o uso higienizando as mãos em seguida.
Os equipamentos como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio devem ser de uso
exclusivo do paciente. Caso não seja possível, o esfigmo deve ser protegido por papel-toalha e o
esteto e termômetro higienizados com álcool 70%.
33. Observações importantes: as luvas e aventais devem ser retirados imediatamente
após a realização dos cuidados ao paciente, ainda no interior do quarto, e estes devem ficar ao
lado do leito do paciente.
Algumas das doenças que necessitam de isolamento de contato:
•Infecções por germes multirresistentes;
•Hepatite A;
•Herpes simples, herpes zoster;
•Impetigo, abscesso, Staphylococcicias, estreptococcias;
•Escabiose, pediculose;
•Shigella;
•Febre hemorrágica;
•Rúbeola, Síndrome da rubéola congênita, varicela.
PRECAUÇÕES DE CONTATO
Usar em associação com as precauções padrão
34. Identificação do paciente em precaução de contato
Inicialmente, a CCIH entrara em contato com o médico, comunicando da
necessidade em proceder com precaução de contato
Após a equipe de enfermagem é comunicada, e esta deverá ir já
providenciando os EPI’S (luvas e avental, ao lado do leito)
Em seguida a CCIH, ira ate o leito deste paciente, orientando-o, quanto aos
cuidados que irá ser exigido a equipe multiprofissional e também aos seus
familiares
Como identificação deste isolamento, será solicitado a liberação do paciente
para a colocação de um cartaz na cabeceira do leito, este contém as orientações
necessárias para o controle e eficácia do isolamento
PRECAUÇÕES DE CONTATO
36. PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS
AEROSSÓIS
Estas precauções são recomendadas para pacientes com infecção suspeitada ou
confirmada por microorganismos transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho inferior ou
igual a 5µm) que ficam suspensas no ar ambiente e podem se dispersar a longas distâncias.
Os cuidados envolvidos nesta precaução incluem: o uso de quarto privativo para o
paciente, manter as portas fechadas; proteção respiratória com máscara N95, para os cuidadores;
as visitas devem ser restritas, liberando apenas acompanhantes, que também devem utilizar a
máscara N95; O transporte do paciente deve ser limitado ao mínimo possível, mas quando
realizado, o paciente deverá usar máscara cirúrgica, não há necessidade de usar a N95.
37. Observações importantes:
Os funcionários devem ter o esquema vacinal completo, evitando assim o contágio por doenças
evitáveis por imunização, tais como o sarampo (aerossóis) e a rubéola (gotículas). Aqueles profissionais vacinados
ou que SABIDAMENTE já tiveram sarampo ou varicela não necessitam usar o EPI (máscara N95). Aqueles
profissionais que não tem a vacina ou ainda não apresentaram a doença devem utilizar CRITERIOSAMENTE o EPI;
As máscaras N95 são fornecidas pela CCIH e devem ser retiradas individualmente, pois é realizado um
cadastro de dispensação;
As máscaras são de uso individual e não são descartáveis, elas devem ser identificadas com o nome do
funcionário e acondicionadas para usos posteriores;
Será fornecida nova máscara, pela CCIH, ao funcionário mediante apresentação da máscara antiga, para
comprovação de seu desgaste ou dano.
Doenças que necessitam de isolamento respiratório por aerossóis:
Tuberculose;
Varicela;
Sarampo.
38. PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS
GOTÍCULAS
Estas precauções são recomendadas para pacientes com infecção suspeitada ou
confirmada por microorganismos transmitidos por gotículas (partículas de tamanho superior a
5µm) que devido ao seu peso não ficam suspensas no ar ambiente, o que determina risco de
contágio a uma distância inferior a um metro entre paciente e cuidador.
Os cuidados envolvidos nesta precaução incluem: o uso de quarto privativo para o
paciente; proteção respiratória com máscara cirúrgica, para os cuidadores; as visitas devem ser
restritas, liberando apenas acompanhantes, que também devem utilizar a máscara cirúrgica; O
transporte do paciente deve ser limitado, mas quando realizado, o paciente deverá usar máscara
cirúrgica, durante todo o período que estiver fora do quarto.
39. COMO SOLICITAR O ISOLAMENTO
Médico
Preencherá a ficha de solicitação de isolamento (2 vias). Quando não se
tratar de doença infecto-contagiosa justificar motivo;
CCIH
*Avaliará o paciente, estabelecendo a necessidade ou não do isolamento;
*Suspenderá as medidas adotadas após o término do período indicado para
o isolamento.
43. O esforço coletivo de combatentes e sobreviventes
Para buscar novas armas...
Mais adeptos... E assim enfrentar o inimigo,
reduz o número de vítimas, alvos e
órfãos dessa guerra...
Engaje-se nessa luta...
E de uma coisa temos certeza :
Você nunca mais
será o mesmo...
Seus pensamentos mudarão...
Sua segurança também...
Aproveite!!!!
TODA JORNADA COMEÇA COM O
PRIMEIRO PASSO ...
CORAGEM !!!!!