2. OBJETIVOS DA AULA
Após o termino da aula o aluno deverá ser
capaz de:
Definir Biossegurança;
Conhecer os riscos de contaminação
hospitalar;
Métodos de higienização;
Conhecer os EPIs, utilizados no hospital.
3. ACIDENTE
“Um acontecimento fortuito, independente da vontade
humana, provocado por uma força externa agindo
rapidamente, manifestando-se por um dano corporal ou
mental.”(OMS)
SAÚDE
“É um estado de completo bem-estar físico, bio-psíquico
e social e não meramente a ausência de doenças e
enfermidades.” (OMS)
4. OBJETIVO DA NR-32
Estabelecer as diretrizes básicas para a implementação
de medidas de proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde, bem como
daqueles que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde em geral.
5. 5
BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE
Significa um conjunto de normas relativas à
segurança do trabalhador de saúde,
submetido ao risco potencial de acidente com
material ou instrumentos contaminados com
material biológico.
6. NORMA REGULAMENTADORA 32 SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Abrangem:
Trabalhadores dos hospitais e clínicas
Laboratórios
Ambulatórios e serviços médicos.
Profissionais atuam em processos de ensino e
pesquisa.
7. NR – 32:
• A NR32 CONSOLIDA
O PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS.
PPRA
9. 32.2.3.5 – Em toda ocorrência de acidente
envolvendo riscos biológicos, com ou sem
afastamento do trabalhador, deve ser emitida
DEVE a CAT (Comunicação de Acidente de
trabalho).
NR- 32.2.3 – PCMSO – PROGRAMA DE
CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 22º da Lei nº 8.213/1991 – A empresa deverá
comunicar o acidente de trabalho à Previdência
Social no 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e de
imediato em caso de morte, sob pena de multa...
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Atividade de risco são as capazes de
proporcionar dano, doença ou morte.
RISCO E PERIGO
RISCO é o perigo mediado pelo conhecimento que se
tem da situação. É o que temos como prevenir.
PERIGO existe enquanto não se conhece a situação.
11. 11
BIOSSEGURANÇA
No ambiente hospitalar há RISCOS FÍSICOS ,
QUÍMICOS e BIOLÓGICOS e para cada um
deles há NORMAS específicas disponíveis
visando proteger a Clientela dos
estabelecimentos a saber: o paciente, o
trabalhador de saúde, o acompanhante e a
preservação do meio ambiente.
12. 32.2.4.3.2 - O uso de luvas não substitui o
processo de lavagem das mãos;
32.2.4.6 - Todos trabalhadores com possibilidade
de exposição a agentes biológicos devem utilizar
vestimenta de trabalho adequada e em condições
de conforto.
NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
13. 32.2.4.6.1 – A vestimenta deve ser fornecida
sem ônus para o empregado.
32.2.4.6.2 – Os trabalhadores não devem deixar
o local de trabalho com os EPI e as vestimentas
utilizadas em suas atividades laborais.
NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
14. NORMA REGULAMENTADORA NO.5 DO
MINISTÉRIO DO TRABALHO
Divide-se em cinco grupos de risco:
Físicos Químicos Biológicos
Acidentes
Ergonômicos
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
Grupo 4
Grupo 5
15. EPI E EPC COMO BARREIRAS
São recursos primordiais para o
desenvolvimento tanto social e econômico
quanto pessoal, formando, assim uma
importante dimensão ampliada da qualidade
de vida. (Lima e Silva, 2006)
BARREIRAS PRIMÁRIAS
São formadas pelos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC).
16. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
O uso dos EPI no Brasil é regulamentado
pela Norma Regulamentadora NR-6 da
Portaria no. 3214 de 1978, do Ministério do
Trabalho e Emprego.
17. SEQUÊNCIA DE RETIRADA DE EPI
1. Luvas
2. Óculos de segurança ou Protetor facial
3. Jaleco
4. Máscara ou respirador
18. SEQUÊNCIA DE VESTIMENTA DE EPI:
1. Primeiro o jaleco
2. Máscara ou respirador
3. Óculos de segurança ou Protetor facial
4. Luvas
19. EPIS UTILIZADOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE E
LABORATÓRIOS
JALECOS
Protegem a parte superior e inferior do corpo
Algodão, mangas longas, fechado.
Previnem contaminação de origem biológica,
química e radioativa, além da exposição direta a
sangue, fluídos corpóreos...
20. COMO VESTIR O JALECO
Selecione o tipo apropriado. Abertura posterior e
punhos. Atado no pescoço e na cintura.
21. COMO RETIRAR O JALECO
Desamarre as tiras do pescoço.
Retire os ombros e braços.
Dobre a parte de cima do jaleco sobre a parte de
baixo.
Desamarre a cintura.
Enrole o jaleco.
Descarte-o.
22. LUVAS
São utilizadas como barreira de proteção,
prevenindo a contaminação das mãos do
trabalhador de serviços de saúde e de
laboratório ao manipular material
contaminado.
23. LUVAS DE LÁTEX
Descartáveis ou não, são divididas em estéreis (luvas
cirúrgicas) e não estéreis (luvas de procedimento).
OBS:Trabalhadores alérgicos as luvas de borracha
natural ou látex ou, também, ao talco utilizado em
seu interior deverão utilizar luvas de Vinil, PVC ou
Nitrílicas.
24. LUVAS PARA O MANUSEIO DE PRODUTOS
QUÍMICOS
PV
C Viton
Zetex® ou Kevlar®
25. COMO CALÇAR AS LUVAS
É o último EPI a ser utilizado Selecione o
tipo correto e o tamanho Verifique depois de
calçá-las se o punho está isolado.
27. ÓCULOS DE SEGURANÇA
Protegem os olhos do trabalhador de borrifos,salpicos,
gotas e impactos decorrentes da manipulação de
substâncias que causam risco químico (irritantes,
corrosivas etc.);
Risco biológico (sangue, material infectante etc.);
Risco físico (radiações UV e infravermelho etc.).
28. MÁSCARAS FACIAIS OU PROTETORES FACIAIS
Proteção da face e dos olhos em relação aos
riscos de impacto de fragmentos sólidos,
partículas quentes ou frias, poeiras, líquidos
e vapores, assim como radiações não
ionizantes.
29. COMO COLOCAR A MÁSCARA:
Coloque-a sobre o
nariz,boca e queixo Fixe a
peça flexível sobre o nariz;
Prenda –a sobre a cabeça
com as tiras ou elástico;
Ajuste-a firmemente.
30. TOUCAS OU GORROS
Nos ambientes de serviços de saúde, laboratoriais e
biotérios, Cabelos, principalmente, os longos devem
permanecer presos para evitar acidentes e
contaminações por microorganismos, poeiras e
ectoparasitos em suspensão.
31. PROTETORES PARA OS MEMBROS INFERIORES
Calçados fechados durante o trabalho
em serviços de saúde e laboratórios.
Evitam acidentes que envolvem
derramamento e
salpicos de substâncias de risco químico
e biológico,
impactos, perfuro cortantes, queimaduras,
choques,
calor, frio, eletricidade etc.
O uso de sandálias ou sapatos de
tecido é proibido.
32. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Os Equipamentos de Proteção Coletiva/EPC auxiliam na
segurança do trabalhador dos serviços de saúde e
laboratórios, na proteção ambiental e também na proteção
do produto ou pesquisa desenvolvida.
33. AUTOCLAVES
Gera a esterilização de equipamentos termoresistentes
e insumos através de calor úmido (vapor) e pressão.
Obrigatória no interior dos laboratórios NB-3 e NB-4,(NB-
4 autoclave de porta dupla).
•Laboratórios NB-2 e NB-1 e serviços de saúde é
obrigatório autoclave no interior das instalações.
35. OUTROS EPC
MICROINCINERADORES;
CAIXAS OU CONTAINERS DE AÇO;
CAIXA DESCARTÁVEL PERFUROCORTANTE;
AGITADORES E MISTURADORES COM ANTEPARO;
CENTRIFUGAS COM COPOS DE SEGURANÇA.
36. REFERÊNCIAS
HIRATA, Mário Hiroyuri; MANCINI FILHO, Jorge. Manual de
Biossegurança.Ed Manole.São Paulo.2002
REIS, Roberto salvador Reis. Medicina e segurança do Trabalho -Normas
Regulamentadoras.2008
SASAKI,Luis Hiromitsu. Educação para Segurança do Trabalho.
CORPUS.2007
NÚCLEO de BIOSSEGURANÇA NUBio/DSSA/ENSP/Fiocruz.
Matroeni, Marco Fabio, Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de
saúde- 2 edição/ Marco Fabio Mastroeni.- São Paulo: Editora Atheneu, 2006.