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Na UTI, a segurança da equipe é fundamental!
A implementação de precauções padrão constitui a principal medida de prevenção da
transmissão de doenças entre pacientes e profissionais de saúde e deve ser adotada no
cuidado de todos os pacientes (antes da chegada ao serviço de saúde, na chegada, triagem,
espera e durante toda assistência prestada) independentemente dos fatores de risco ou
doença de base, garantindo que as políticas e práticas internas minimizem a exposição a
patógenos respiratórios, incluindo o COVID-2019. Os profissionais de saúde constituem uma
população de alto risco de contágio se a implementação das precauções não for
adequadamente realizada!
Saiba como se proteger
Isolamento
O isolamento dos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus
(COVID-2019) deve ser realizado, preferencialmente, em quarto privativo com porta fechada
e bem ventilado. Caso o serviço de saúde não disponha de quartos privativos em número
suficiente para atendimento necessário, deve-se proceder com o isolamento por coorte, ou
seja, separar em uma mesma enfermaria, ou área, os pacientes com suspeita ou
confirmação de COVID-2019. Deverá ser respeitada distância mínima de 1 metro entre os
leitos e restringir ao máximo o número de acessos à área (inclusive de visitantes).
Idealmente, os profissionais de saúde que atuarem na assistência direta aos casos suspeitos
ou confirmados devem ser organizados para trabalharem somente na área de isolamento,
evitando circulação para outras áreas de assistência.
Equipamentos de proteção individual
Profissionais de Saúde responsáveis pelo atendimento de casos suspeitos ou confirmados:
• Higiene das mãos com preparação alcoólica frequentemente
• Óculos de proteção ou protetor facial
Os óculos de proteção ou protetores faciais (que cubram a frente e os lados do rosto) devem
ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional a respingos de sangue,
secreções corporais e excreções. Devem ser de uso exclusivo para cada profissional
responsável pela assistência sendo necessária a higiene correta após o uso.
• Máscara
A máscara cirúrgica deve ser utilizada para evitar a contaminação da boca e nariz do
profissional por gotículas respiratórias, quando o mesmo atuar a uma distância inferior a 1
metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo novo coronavírus (COVID-2019).
Como usar:
o Coloque a máscara cuidadosamente para cobrir a boca e nariz e amarre
com segurança para minimizar os espaços entre a face e a máscara;
o Enquanto estiver em uso, evite tocar na máscara;
o Remova a máscara usando a técnica apropriada (ou seja, não toque na
frente, mas remova sempre por trás);
o Após a remoção, ou sempre que tocar inadvertidamente em uma máscara
usada, deve-se realizar a higiene das mãos;
o Substitua as máscaras usadas por uma nova máscara limpa e seca assim
que esta tornar-se úmida;
o Não reutilize máscaras descartáveis.
• Avental impermeável de mangas longas/Gorro
O avental deve ser impermeável e utilizado durante procedimentos onde há risco de
respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, a fim de evitar a
contaminação da pele e roupa do profissional. Deve ser de mangas longas, punho de malha
ou elástico e abertura posterior. Além disso, deve ser confeccionado com material de boa
qualidade, não alergênico e resistente; proporcionar barreira antimicrobiana efetiva, permitir a
execução de atividades com conforto e estar disponível em vários tamanhos. O avental sujo
deve ser removido e descartado após a realização do procedimento e antes de sair do quarto
do paciente ou da área de assistência.
• Luvas de procedimento
As luvas de procedimentos não cirúrgicos devem ser utilizadas quando houver risco de
contato das mãos do profissional com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções,
mucosas, pele não íntegra e artigos ou equipamentos contaminados, de forma a reduzir a
possibilidade de transmissão do novo coronavírus para o trabalhador de saúde, assim como
de paciente para paciente por meio das mãos do profissional.
ATENÇÃO!
Deverão ser utilizadas máscaras de proteção respiratória (respirador particulado) com
eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3μ (tipo N95, N99, N100, PFF2
ou PFF3), sempre que realizar procedimentos geradores de aerossóis como por exemplo,
intubação ou aspiração traqueal, ventilação não invasiva, ressuscitação cardiopulmonar,
ventilação manual antes da intubação, indução de escarro, coletas de amostras
nasotraqueais e broncoscopias. Para realização de outros procedimentos não geradores
de aerossóis, avaliar a disponibilidade da N95 ou equivalente no serviço. Não havendo
disponibilidade é obrigatório o uso da máscara cirúrgica.
[Barras laterais são excelentes para chamar a atenção para pontos
importantes do seu texto ou adicionar mais informações para referência
rápida, como um cronograma.
Elas geralmente são posicionadas à esquerda, à direita, acima ou abaixo da
página. Mas você pode arrastá-las facilmente para qualquer posição que
preferir.
Quando estiver pronto para adicionar conteúdo, basta clicar aqui e começar a
digitar.]
Quais os EPI são indicados em cada nível de assistência?
Tipo de
proteção
Higiene
de mãos
Avental Máscara
cirúrgica
Máscara
N95
Óculos
ou
protetor
facial
Luvas
Triagem de
pacientes
X X
Coleta de
amostras
X X X X X
Assistência
sem gerar
aerossol
X X X X X
Assistência
em
procedimento
gerador de
aerossol
X X X X X
Como transportar o paciente suspeito?
Isolar precocemente pacientes suspeitos durante o transporte. Eles deverão utilizar máscara
cirúrgica todo o momento, desde a identificação até chegada ao local de isolamento.
Quais os procedimentos com risco de geração de aerossol e como proteger-se?
Intubação ou aspiração traqueal, uso de ventilação não invasiva, ressuscitação
cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, indução de escarro, coletas de
amostras nasotraqueais e broncoscopias. Nestas situações é fundamental o uso de máscara
de proteção respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de
partículas de até 0,3 (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). A máscara deverá estar
apropriadamente ajustada à face e nunca deve ser compartilhada entre profissionais. A
forma de uso, manipulação e armazenamento deve seguir as recomendações do fabricante.
Havendo disponibilidade na sua UTI de equipamento purificador de ar com pressão positiva,
este pode ser utilizado para proteção do profissional com uso concomitante dos outros EPIs.,
gorro e segundo avental e par de luvas, especialmente em procedimentos com risco de
geração de aerossol.
Deve-se evitar o uso de VNI nestes pacientes a menos que se assegure uma adequada
interface ventilador/paciente e, preferencialmente, em ambiente de pressão negativa, pelo
risco de contaminação dos profissionais de saúde ou outros pacientes pela geração de
aerossol. O uso de cânula nasal de alto fluxo também tem potencial de gerar aerossol e deve
ser cuidadosamente considerado nesta população.
Durante a intubação destes pacientes, recomenda-se a utilização de bloqueador
neuromuscular, com protocolo de seqüencia rápida.
Treinamento da equipe
Todos os profissionais devem receber capacitação prévia para uso do equipamento de
proteção. As capacitações devem incluir simulações práticas de colocada e retirada do
equipamento e atendimento de doentes nas várias situações acima descritas.
A AMIB disponibiliza um vídeo ilustrativo do uso de EPIs em www.(INCLUIR LINK).
Há risco de escassez de EPI?
A Organização Mundial de Saúde publicou um alerta sobre a escassez de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) para profissionais de saúde. A atual situação pode prejudicar o
combate à epidemia de Covid-19.
Na estimativa da OMS, o mundo precisará de 89 milhões de máscaras cirúrgicas, por mês,
para responder ao vírus. Além disso, também serão necessárias 76 milhões de luvas de
exame e 1,6 milhão de óculos de proteção. Portanto, é fundamental o conhecimento e a
utilização adequada desses recursos nas situações indicadas para que os profissionais
possam estar protegidos, minimizando risco de contágio e de escassez.
Dr. Thiago Lisboa | Porto Alegre / RS
Médico Intensivista e Executivo da CCIH do Hospital de Clínicas de POA;
Pesquisador do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração – HCOR – SP;
Professor do PPG de Ciências Pneumologicas da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS) e PPG em Saúde e Desenvolvimento Humano da Universidade La Salle;
Consultor externo da OPAS/OMS sobre o manejo clínico de infecções por Influenza;
Instrutor do Curso de Infecção no Paciente Crítico, Sepse e “Fundamental Disaster
Management” da AMIB;
Membro da diretora do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS).
Dr. Cristiano Franke (RS)
Porto Alegre / RS
Médico Intensivista Titular AMIB - Diretor Presidente SOTIRGS biênio 2012-2013;
Rotina UTI de Trauma do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre;
Médico plantonista do Serviço de Medicina Intensiva do HCPA;
Coordenação do curso FDM – “Fundamental Disaster Management” – AMIB.
Fonte:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada `a Saúde.
Protocolo de tratamento do novo Coronavírus (2019-nCov) -1ª ed.. 2020.
2. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Interim Infection
Prevention and Control Recommendations for Patients with Known or Patients Under
Investigation for 2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) in a Healthcare Setting, 2020.
Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html.
3. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Novel Coronavirus (2019-nCoV) technical
guidance. 2020. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-
coronavirus-2019.
4. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Advice on the use of masks the community,
during home care and in health care settings in the context of the novel coronavirus
(2019-nCoV) outbreak Interim guidance 29 January 2020
WHO/nCov/IPC_Masks/2020.1. Disponível:
https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/technical-
guidance.
5. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Clinical management of severe acute respiratory
infection when novel coronavirus (2019-nCoV) infection is suspected. Interim
guidance. January 2020. Disponível em: https://www.who.int/publications-
detail/clinical-management-of-severe-acuterespiratory-infection-when-novel-
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Covid19 seguranca equipe_v07032020

  • 1. Na UTI, a segurança da equipe é fundamental! A implementação de precauções padrão constitui a principal medida de prevenção da transmissão de doenças entre pacientes e profissionais de saúde e deve ser adotada no cuidado de todos os pacientes (antes da chegada ao serviço de saúde, na chegada, triagem, espera e durante toda assistência prestada) independentemente dos fatores de risco ou doença de base, garantindo que as políticas e práticas internas minimizem a exposição a patógenos respiratórios, incluindo o COVID-2019. Os profissionais de saúde constituem uma população de alto risco de contágio se a implementação das precauções não for adequadamente realizada! Saiba como se proteger Isolamento O isolamento dos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (COVID-2019) deve ser realizado, preferencialmente, em quarto privativo com porta fechada e bem ventilado. Caso o serviço de saúde não disponha de quartos privativos em número suficiente para atendimento necessário, deve-se proceder com o isolamento por coorte, ou seja, separar em uma mesma enfermaria, ou área, os pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-2019. Deverá ser respeitada distância mínima de 1 metro entre os leitos e restringir ao máximo o número de acessos à área (inclusive de visitantes). Idealmente, os profissionais de saúde que atuarem na assistência direta aos casos suspeitos ou confirmados devem ser organizados para trabalharem somente na área de isolamento, evitando circulação para outras áreas de assistência. Equipamentos de proteção individual Profissionais de Saúde responsáveis pelo atendimento de casos suspeitos ou confirmados: • Higiene das mãos com preparação alcoólica frequentemente • Óculos de proteção ou protetor facial Os óculos de proteção ou protetores faciais (que cubram a frente e os lados do rosto) devem ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional a respingos de sangue, secreções corporais e excreções. Devem ser de uso exclusivo para cada profissional responsável pela assistência sendo necessária a higiene correta após o uso. • Máscara A máscara cirúrgica deve ser utilizada para evitar a contaminação da boca e nariz do profissional por gotículas respiratórias, quando o mesmo atuar a uma distância inferior a 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo novo coronavírus (COVID-2019). Como usar: o Coloque a máscara cuidadosamente para cobrir a boca e nariz e amarre com segurança para minimizar os espaços entre a face e a máscara; o Enquanto estiver em uso, evite tocar na máscara;
  • 2. o Remova a máscara usando a técnica apropriada (ou seja, não toque na frente, mas remova sempre por trás); o Após a remoção, ou sempre que tocar inadvertidamente em uma máscara usada, deve-se realizar a higiene das mãos; o Substitua as máscaras usadas por uma nova máscara limpa e seca assim que esta tornar-se úmida; o Não reutilize máscaras descartáveis. • Avental impermeável de mangas longas/Gorro O avental deve ser impermeável e utilizado durante procedimentos onde há risco de respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, a fim de evitar a contaminação da pele e roupa do profissional. Deve ser de mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura posterior. Além disso, deve ser confeccionado com material de boa qualidade, não alergênico e resistente; proporcionar barreira antimicrobiana efetiva, permitir a execução de atividades com conforto e estar disponível em vários tamanhos. O avental sujo deve ser removido e descartado após a realização do procedimento e antes de sair do quarto do paciente ou da área de assistência. • Luvas de procedimento As luvas de procedimentos não cirúrgicos devem ser utilizadas quando houver risco de contato das mãos do profissional com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, mucosas, pele não íntegra e artigos ou equipamentos contaminados, de forma a reduzir a possibilidade de transmissão do novo coronavírus para o trabalhador de saúde, assim como de paciente para paciente por meio das mãos do profissional. ATENÇÃO! Deverão ser utilizadas máscaras de proteção respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3μ (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3), sempre que realizar procedimentos geradores de aerossóis como por exemplo, intubação ou aspiração traqueal, ventilação não invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, indução de escarro, coletas de amostras nasotraqueais e broncoscopias. Para realização de outros procedimentos não geradores de aerossóis, avaliar a disponibilidade da N95 ou equivalente no serviço. Não havendo disponibilidade é obrigatório o uso da máscara cirúrgica. [Barras laterais são excelentes para chamar a atenção para pontos importantes do seu texto ou adicionar mais informações para referência rápida, como um cronograma. Elas geralmente são posicionadas à esquerda, à direita, acima ou abaixo da página. Mas você pode arrastá-las facilmente para qualquer posição que preferir. Quando estiver pronto para adicionar conteúdo, basta clicar aqui e começar a digitar.]
  • 3. Quais os EPI são indicados em cada nível de assistência? Tipo de proteção Higiene de mãos Avental Máscara cirúrgica Máscara N95 Óculos ou protetor facial Luvas Triagem de pacientes X X Coleta de amostras X X X X X Assistência sem gerar aerossol X X X X X Assistência em procedimento gerador de aerossol X X X X X Como transportar o paciente suspeito? Isolar precocemente pacientes suspeitos durante o transporte. Eles deverão utilizar máscara cirúrgica todo o momento, desde a identificação até chegada ao local de isolamento. Quais os procedimentos com risco de geração de aerossol e como proteger-se? Intubação ou aspiração traqueal, uso de ventilação não invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, indução de escarro, coletas de amostras nasotraqueais e broncoscopias. Nestas situações é fundamental o uso de máscara de proteção respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3 (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). A máscara deverá estar apropriadamente ajustada à face e nunca deve ser compartilhada entre profissionais. A forma de uso, manipulação e armazenamento deve seguir as recomendações do fabricante. Havendo disponibilidade na sua UTI de equipamento purificador de ar com pressão positiva, este pode ser utilizado para proteção do profissional com uso concomitante dos outros EPIs., gorro e segundo avental e par de luvas, especialmente em procedimentos com risco de geração de aerossol. Deve-se evitar o uso de VNI nestes pacientes a menos que se assegure uma adequada interface ventilador/paciente e, preferencialmente, em ambiente de pressão negativa, pelo risco de contaminação dos profissionais de saúde ou outros pacientes pela geração de aerossol. O uso de cânula nasal de alto fluxo também tem potencial de gerar aerossol e deve ser cuidadosamente considerado nesta população. Durante a intubação destes pacientes, recomenda-se a utilização de bloqueador neuromuscular, com protocolo de seqüencia rápida.
  • 4. Treinamento da equipe Todos os profissionais devem receber capacitação prévia para uso do equipamento de proteção. As capacitações devem incluir simulações práticas de colocada e retirada do equipamento e atendimento de doentes nas várias situações acima descritas. A AMIB disponibiliza um vídeo ilustrativo do uso de EPIs em www.(INCLUIR LINK). Há risco de escassez de EPI? A Organização Mundial de Saúde publicou um alerta sobre a escassez de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para profissionais de saúde. A atual situação pode prejudicar o combate à epidemia de Covid-19. Na estimativa da OMS, o mundo precisará de 89 milhões de máscaras cirúrgicas, por mês, para responder ao vírus. Além disso, também serão necessárias 76 milhões de luvas de exame e 1,6 milhão de óculos de proteção. Portanto, é fundamental o conhecimento e a utilização adequada desses recursos nas situações indicadas para que os profissionais possam estar protegidos, minimizando risco de contágio e de escassez. Dr. Thiago Lisboa | Porto Alegre / RS Médico Intensivista e Executivo da CCIH do Hospital de Clínicas de POA; Pesquisador do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração – HCOR – SP; Professor do PPG de Ciências Pneumologicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e PPG em Saúde e Desenvolvimento Humano da Universidade La Salle; Consultor externo da OPAS/OMS sobre o manejo clínico de infecções por Influenza; Instrutor do Curso de Infecção no Paciente Crítico, Sepse e “Fundamental Disaster Management” da AMIB; Membro da diretora do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). Dr. Cristiano Franke (RS) Porto Alegre / RS Médico Intensivista Titular AMIB - Diretor Presidente SOTIRGS biênio 2012-2013; Rotina UTI de Trauma do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre; Médico plantonista do Serviço de Medicina Intensiva do HCPA; Coordenação do curso FDM – “Fundamental Disaster Management” – AMIB.
  • 5. Fonte: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada `a Saúde. Protocolo de tratamento do novo Coronavírus (2019-nCov) -1ª ed.. 2020. 2. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Interim Infection Prevention and Control Recommendations for Patients with Known or Patients Under Investigation for 2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) in a Healthcare Setting, 2020. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html. 3. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Novel Coronavirus (2019-nCoV) technical guidance. 2020. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel- coronavirus-2019. 4. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Advice on the use of masks the community, during home care and in health care settings in the context of the novel coronavirus (2019-nCoV) outbreak Interim guidance 29 January 2020 WHO/nCov/IPC_Masks/2020.1. Disponível: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/technical- guidance. 5. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Clinical management of severe acute respiratory infection when novel coronavirus (2019-nCoV) infection is suspected. Interim guidance. January 2020. Disponível em: https://www.who.int/publications- detail/clinical-management-of-severe-acuterespiratory-infection-when-novel- coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected.