O documento fornece instruções sobre como cadastrar plantas medicinais no sistema eSUS de acordo com o cadastro do município no SNCES. Detalha os passos para cadastrar profissionais e serviços tanto em municípios já cadastrados quanto não cadastrados no SNCES, e explica como registrar atividades no SISAB/e-SUS.
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
Cadastramento e-SUS
1. Passos para cadastro no eSUS
CURSO DE PLANTAS MEDICINAIS E
FITOTERAPIA PARA AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
2. Cadastramento
•Consiste no registro do uso de plantas medicinais no sistema de
informação.
•Deve ser feito quando equipes ou população faz uso de plantas
medicinais no seu cotidiano.
•O cadastramento depende da situação do município: se já está ou não
cadastrado no SNCES (Sistema Nacional de Cadastro de
Estabelecimentos de Saúde).
Obs: as plantas medicinais fazem parte da PNPIC.
3. Em serviços já cadastrados no SNCES
A) Cadastrar os profissionais que realizarão o serviço (2231-01 – Médico
acupunturista, 2235-05 – Enfermeiro, 2212-05 – Biomédico, 2236-50 – Fisioterapeuta
acupunturista, 2515-10 Psicólogo clínico/ Psicólogo acupunturista e 2234-05 –
Farmacêutico), descritos nas Portarias de n° 2.488/GM e n° 84/SAS (estabelece um
conjunto de profissionais para cada serviço/ classificação) para o qual, sem o
cumprimento desse requisito, não é possível exportar dados do estabelecimento para
a base nacional do SCNES e, posteriormente, validar e enviar para os sistemas de
informações ambulatoriais e hospitalares.
Para realizar o cadastro, é necessário acessar o sistema local do SCNES e clicar na
opção Cadastro – Profissionais. Existe a opção de cadastramento de profissionais SUS
e NÃO SUS e, no caso em questão, eles deverão ser cadastrados como profissionais
SUS. Obs.: ressalta-se que todos esses dados, tanto do estabelecimento quanto dos
profissionais, devem ser preenchidos, inicialmente, na ficha de cadastro disponível no
site do SCNES para, posteriormente, serem transferidos para o sistema local do SCNES.
4. Em serviços não cadastrados no SNCES
• O primeiro passo é o cadastro no SCNES, cujos passos são de conhecimento da equipe
responsável pelo SCNES nos municípios/Estados.
• Cadastrar o serviço e os profissionais de práticas integrativas de acordo com orientações
do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) –
http://scnes.datasus.gov.br
5. Sistemas de Registro das Atividades
A) SISAB/ e-SUS
O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do Departamento de
Atenção Básica para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível
nacional. Esta ação está alinhada com a proposta mais geral de
reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da
Saúde, entendendo que a qualificação da gestão da informação é
fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população. A
estratégia e-SUS, faz referência ao processo de informatização qualificada do
SUS em busca de um SUS eletrônico.
6. • O sistema de software público e-SUS AB é um sistema de apoio à gestão do
processo de trabalho que pode ser utilizado de duas formas:
a)o sistema e-SUS AB foi desenvolvido para atender às necessidades de
cuidado na Atenção Básica. Logo, o sistema poderá ser utilizado para por
profissionais das equipes de AB, pelas equipes dos Núcleos de Apoio a Saúde
da Família (NASF), do Consultório na Rua (CnR) e da Atenção Domiciliar (AD),
oferecendo ainda dados para acompanhamento de programas como Saúde
na Escola (PSE) e Academia da Saúde. A primeira versão do sistema apoia a
gestão do processo de trabalho das equipes por meio da geração de
relatórios, sendo que, a segunda versão contemplará várias ferramentas de
apoio à gestão;
a)apoio à gestão.
7. •O objetivo brasileiro de ter um Sistema Único de Saúde (SUS) que efetivamente cuida
da população, demanda organização e capacidade de gestão do cuidado à saúde cada
vez mais efetivas. Para atingir esse desafio, no contexto do maior sistema público de
saúde do mundo é essencial ter Sistemas de Informação em Saúde (SIS) que contribuam
com a integração entre os diversos pontos da rede de atenção e permitam
interoperabilidade entre os diferentes sistemas.
•O e-SUS é uma das estratégias do Ministério da Saúde para desenvolver, reestruturar e
garantir a integração desses sistemas, de modo a permitir um registro da situação de
saúde individualizado por meio do Cartão Nacional de Saúde.
•O nome - e-SUS - faz referência a um SUS eletrônico, cujo objetivo é sobretudo facilitar
e contribuir com a organização do trabalho dos profissionais de saúde, elemento
decisivo para a qualidade da atenção à saúde prestada à população.
e-SUS
8. e-SUS Atenção Básica
• O DAB/SAS desencadeou um processo de avaliação e reestruturação dos sistemas de
informação da Atenção Básica (AB) de modo a facilitar o processo de trabalho e de
gestão da AB. Os frutos dessa nova estratégia são o Sistema de Informação em Saúde
da Atenção Básica (SISAB) e um novo software, o e-SUS Atenção Básica.
• O SISAB terá o registro individualizado das informações de cada cidadão, unificando e
integrando todos os sistemas de software atualmente na AB. Já o e-SUS é o sistema
utilizado pelos profissionais de saúde para inserção e consulta de dados sobre os
usuários de saúde e seus trabalhos.
9. •Dessa forma, o uso do e-SUS AB permitirá avaliar e acompanhar o processo de
trabalho da Atenção Básica, possibilitando, por exemplo, pagamento por desempenho
dos profissionais nos municípios. No território, fortalece os processos de Gestão do
Cuidado dos usuários e facilita a busca de informações epidemiológicas de forma ágil,
permitindo colocar em evidência problemas e características particulares de cada
comunidade.
•O novo sistema é pautado pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), pelo
Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ), e pela Política
Nacional de Informática e Informação em Saúde (PNIIS). O novo sistema também
suporta as ações da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), da Política
Nacional de Saúde Bucal (PNSB) e da Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC).
10. Entendendo melhor o Sistema e-SUS AB
•A versão do software desta modalidade com prontuário eletrônico, o e-SUS/AB
PEC, possui ferramentas para cadastro dos indivíduos no território, gestão da
agenda dos profissionais, acolhimento à demanda espontânea, atendimento
individual e registro de atividades coletivas. A versão seguinte do sistema já prevê
inclusão de outras funcionalidades como abordagem familiar, controle de
imunização, prontuário de saúde bucal, gestão da lista de espera de
encaminhamentos, gestão do cuidado a doenças crônicas, além de integração com
Telessaúde e geração de relatórios dinâmicos. Também será possível monitorar
pacientes faltosos e realizar controle de medicamentos e exames pelo computador.
11. Como implantar o sistema eSUS AB
•O primeiro passo na implantação do e-SUS AB é identificar as características
tecnológicas disponíveis em cada UBS, como conectividade à internet, quantidade de
computadores, quantidade de impressoras, suporte a informatização das unidades,
entre outros. A partir das características de cada UBS o gestor terá claro qual o tipo de
sistema que deverá ser implantado: Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) ou Coleta
de Dados Simplificada (CDS).
•É preciso também planejar a capacitação das equipes de saúde e dos profissionais de
suporte para tecnologia da informação.