SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Baixar para ler offline
1
UN. INSTITUTO CAIVS IVLIVS CAESAR – UNICIC
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSO: ESPECIALIZAÇÃO EM
PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL
ENICE LAZARETTI MIRANDA
DIFICULDADE NA LEITURA E ESCRITA
COLIDER – MT
FEVEREIRO DE 2012
2
DIFICULDADE NA LEITURA E ESCRITA
ENICE LAZARETTI MIRANDA
RESUMO
O trabalho aqui proposto possui como foco um estudo de caso caracterizado por dificuldades
de aprendizagem referentes mais especificamente a leitura e a escrita, fundamenta-se na
queixa inicial da professora regente, relatando que um de seus alunos tem dificuldade de
aprendizagem. Ao tomar como referência o relato da professora, partiu-se para a realização do
presente estudo com finalidade de diagnosticar o contexto escolar, social, cognitivo, afetivo,
biológico e motor que envolve o aluno, nesse sentido, o estudo buscou identificar a possível
interferência de aspectos do meio social, cultural, familiar e educacional no seu processo de
aprendizagem. Para isso adotou-se alguns instrumentos de pesquisa como a anamnese e testes
piagetianos, os quais forneceram dados importantes para a verificação e identificação do
processo de desenvolvimento e apropriação do conhecimento percorrido pelo aluno. De posse
do resultado dos instrumentos foi planejar a intervenção cujo objetivo concentrou-se em
atender as necessidades do educando, oferecendo condições para que o próprio aluno se torne
o responsável pela construção do seu conhecimento.
Palavras-Chave: aprendizagem, leitura, escrita.
3
ESTUDO DE CASO
Paciente: André de Souza
Psicopedagoga: Enice Lazaretti Miranda
1 – APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA:
O aluno estudado chama-se André tem 07 anos de idade, frequenta a 1ª fase do 1º ciclo
em sala regular. O mesmo apresenta dificuldade em memorizar as letras do alfabeto. A
professora relatou ser um aluno que não consegue concentra-se para realizar a atividades
propostas. Copia com letra legível, mas se perde muito e não sabe onde está copiando, sempre
deixa as palavras incompletas, só consegue realizar as atividades com ajuda da professora ou
colegas.
Ele é proveniente de uma família de classe baixa, onde somente o pai trabalha e ainda
não tem um emprego fixo, a mãe não trabalha fora, só tem uma casa na cidade e a mesma esta
em estado um pouco precário, a família é composta de 05 filhos, André é o caçula da família,
a irmã mais velha tem 15 anos e é a única que apresenta menos dificuldade na leitura e escrita,
os outros 3 irmãos apresentam dificuldade na aprendizagem.
O pai é garimpeiro e vem para casa uma vez por mês, mais ou menos, a mãe cuida da
casa, mas não tem muita responsabilidade sobre os filhos, deixa a carga para a filha mais
velha, que toma conta dos irmãos e também dos trabalhos da casa.
André é um aluno que não socializa com outros colegas, apresenta dificuldade em
trabalhar em grupo, nos trabalhos em grupo só participa se for junto com a professora, com os
colegas não participa.
Nesse sentido deu-se origem ao processo de investigação, para isso foram realizadas
observações na sala com a professora regente, em um segundo momento também foi realizado
uma anamnese com a mãe da criança, pois, com o pai não foi possível entrevistar por ele estar
trabalhando longe de casa. A fala angustiada da professora regente ao dizer que um de seus
alunos apresentava dificuldade na leitura e escrita, A professora deixou claro sua insatisfação
4
em aprovar o aluno para a fase dois, pois segundo ela, não poderia retê-lo e não se sentia bem
em aprovar um aluno que apresentava muita dificuldade. Nessa perspectiva, expôs de forma
clara que não concordava com o sistema de ciclos, ressaltando que o professor perdeu o
domínio de sala de aula e ainda pior, não é mais respeitado, diante disso, demonstrou
concordar com a reprovação, considerando a retenção do aluno como a solução para vários
problemas, principalmente os problemas de aprendizagem.
No desenrolar da entrevista, a professora regente relatou que já tentou vários métodos
para trabalhar leitura e escrita com esse aluno, mas conseguiu algum resultado positivo na
leitura através de imagens.
2 – ESCLARECIMENTO DO PROBLEMA:
Para que se possa de alguma forma identificar o real problema de André, é de suma
importância conhecer seu dia-a-dia e também sua rotina. A partir daí ter tanto da escola
quanto da família o apoio que precisamos para mergulhar em sua vida e identificar se seu
problema de aprendizagem esta vinculado ao seu estado emocional, social, cognitivo.
Através da entrevista com a mãe, buscou-se coletar informações a cerca de seu
desenvolvimento motor, da linguagem e da sua relação interpessoal no cotidiano. A mãe
relata que, André é o caçula do casal, sendo que tem mais quatro irmãos, os outros irmãos
também tem problemas de aprendizagem, é um aluno que não falta à escola e participa das
atividades comemorativas propostas pela escola. O aluno tem poucas amizades, prefere ficar
sozinho. Obteve um desenvolvimento de crescimento normal sentou sem apoio aos oito
meses, engatinhou-se aos nove meses e começou a andar com um ano e dois meses.
.
2.1 – Encontro Com Os Pais:
No encontro com a mãe de André, constatei que a mesma apresenta dificuldade em
relação à educação de seus filhos. Ela descreve André como um menino mimado e
indisciplinado, ele não se comporta em casa, sai à hora que quer, e volta quando quer. A mãe
relatou também que André não gosta de fazer a lição de casa.
2.2 – Observações Em Sala Comum E No Pátio De Recreação:
5
A observação da sala de aula ocorreu durante uma semana e permitiram constatar que
os comportamentos do aluno em situação da aprendizagem correspondem muito aos descritos
pela professora.
As atividades, muito bem elaboradas, a professora mostrou ser uma profissional
competente, trabalhando a proposta pedagógica e a linha filosófica da escola. A docente busca
em todas as aulas estabelecer vínculos entre as atividades trabalhadas e a prática social,
aproximando o currículo do dia-a-dia das crianças e fazendo perceber onde os conteúdos da
escola se aplicam na vida.
No início da aula a professora canta uma música, neste momento o aluno participa
com animação, pois é a única atividade que o interessa. Na hora da explicação ele não
consegue se concentrar levanta várias vezes e pede ajuda em tudo, a professora dá novas
orientações individuais e a estimula a fazer o que sabe fazer sozinho.
No pátio de recreação percebe-se que o aluno não socializa com outros colegas,
sempre brinca sozinho ou fica sentado isolado.
2.3 – Avaliações Na Sala Multifuncional:
O aluno freqüenta articulação (reforço), conforme relato da professorada o mesmo
apresentava algum interesse em jogos pedagógicos no computador, mas mesmo assim
precisava de ajuda para realizar as atividades.
3 – IDENTIFICAÇÃO DA NATUREZA DO PROBLEMA:
Após ter analisado e observado alguns aspectos referente ao ambiente no qual André
vive e interage com a família, pode-se observar que o aluno possivelmente tem problemas
relacionados à falta de interesse e acompanhamento por parte da família. È de suma
importância aplicar no aluno testes Piagetianos e provas onde irá identificar problemas
relacionados à dificuldade de aprendizagem.
3.1 – Esfera Funcionamento Cognitivo E Linguagem Oral:
6
No que se refere ao cognitivo, o aluno não tem boa assimilação nas informações
relacionadas a ele. Deste modo, o aluno apresenta dificuldade relacionada à memória a curta e
em longo prazo. André não tem um bom desenvolvimento vinculado a linguagem oral.
Na abordagem de Vygotsky a linguagem tem um papel de construtor e de propulsor do
pensamento, afirma que aprendizado não é desenvolvimento, o aprendizado adequadamente
organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de
desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer (Vygotsky, 1991).
3.2 – Esfera Do Meio Ambiente:
Percebe-se que a família de André é um pouco desestruturada, o pai raramente está em
casa e a mãe não dá muita atenção na educação de seus filhos, deixando-os a sós com a filha
mais velha.
Nas observações realizadas na escola, nos permitiram que André encontra-se em um
ambiente social e acolhedor que ele aprecia. A professora concede muita atenção à ele, muitas
vezes ele não aceita a atenção dela guardando os materiais e ficando irritado.
3.3 – Esfera Das Aprendizagens Escolares:
A professora percebeu que André evoluiu somente na leitura visual através de
imagens, mas continua apresentando dificuldade no reconhecimento das letras do alfabeto.
3.4 – Esfera Desenvolvimento Afetivo-Social E Interações Sociais:
De acordo com as informações recolhidas pela professora, o desenvolvimento Afetivo-
Social do aluno aos poucos está lhes causando problemas, pois ele tem pouco interesse em
aprender, a família não colabora e ele se revolta cada vez mais. Nas Interações Sociais a
professora constata que o aluno não se mistura com os outros colegas, prefere ficar sozinho,
nos trabalhos em grupo quase não participa e quando é cobrado se irrita com a professora.
3.5 – Esfera Comportamentos E Atitudes Em Situação De Aprendizagem:
7
Percebe-se que é nas atitudes de comportamento, dificuldade em concentrar-se nas
tarefas, falta de atenção, onde o aluno tem mais dificuldade para poder ter um desempenho
melhor em sala de aula. Não respeita as ordens exigidas pela professora, prefere fazer só o
que lhe interessa.
3.6 – Esfera Desenvolvimento Psicomotor e Saúde:
Para tanto, por meio de entrevista com a mãe de André e testes realizados com ele,
pode-se notar que o aluno apresenta atraso em seu desenvolvimento psicomotor, não se
esforça para tentar aprender, é um motivo por ele ter tanta dificuldade na alfabetização. Em
relação a saúde do aluno a mãe afirma que foi uma gestação sem planejamento, mas teve
acompanhamento médico no pré-natal, tomou todas as vacinas necessárias e hoje tem uma
ótima saúde e é muito difícil ficar doente.
3.7 – Hipótese:
Através de varias observações, entrevistas e acompanhamento com a criança, pode-se
dizer que ela apresenta dificuldade em atividades que envolvam o raciocino lógico
matemático. O aluno não apresenta interesse para expressar-se em relação a qualquer assunto,
ou também em atividades que a mesma tenha que realizar somente nas atividades no
computador ele mostrou-se interessado. Portanto, André mostra que sua dificuldade de
aprendizagem faz parte desde o seu frequentamento na pré-escola.
A criança com dificuldade de aprendizagem não deve ser classificada como deficiente.
Trata-se apenas de uma criança normal que aprende de uma forma diferente.
4 – RESOLUÇÕES DO PROBLEMA DO CASO:
Por meio de varias atividades desenvolvidas com André, também pelo
acompanhamento realizado com o mesmo, ressalta-se que o aluno apresenta habilidade para
classificar objetos, sendo uma criança que só realiza copias, e ainda assim deixa fora algumas
8
letras, participa quando a professora esta junto com ele. Por meio da observação na sala de
André, percebe-se que o mesmo tem um desenvolvimento muito lento em sua coordenação
motora fina e grossa, tem certo grau de dificuldade na lateralidade. Apresenta em seu
comportamento em sala interesse quando o assunto não é importante para a aula. O aluno
passa muito tempo transitando pela sala. Percebe-se também que o aluno demonstra
dificuldade nos exercícios físicos.
Após ter-se vinculados varias informações referentes ao aluno, chega-se a seguinte
constatação: Se encaminha o aluno para a sala de articulação, pois o mesmo não se caracteriza
um aluno de AEE, mas uma criança que sofre com a falta do aprendizado e por não poder
acompanhar os colegas da turma. Assim é de suma importância encaminhar este aluno para a
sala de articulação, para assim, suprir a necessidade de sua dificuldade na leitura, no
reconhecimento dos códigos.
Dificuldade de aprendizagem no Processo de Alfabetização
www.profala.com/arteducesp/180htm
O ideal é iniciar a instrução enfatizando o desenvolvimento dos códigos ortográficos e
fonológicos, o que indiciaria muito positivamente na aquisição do reconhecimento da palavra
em maior grau do que nas estratégias tradicionais. (GARCIA, 1998).
Muitas das abordagens escolares derivam de concepções de ensino e aprendizagem da
palavra escrita que reduzem o processo da alfabetização e de leitura a simples decodificação
dos símbolos linguísticos. A escola transmite uma concepção de que a escrita é a transcrição
da oralidade. (Cagliari, 1989: 26)
O aluno, ao perceber que apresenta dificuldades em sua aprendizagem, muitas vezes
começa a apresentar desinteresse, desatenção, irresponsabilidade, agressividade, etc. A
dificuldade acarreta sofrimentos e nenhum aluno apresenta baixo rendimento por vontade
própria.
5 – ELABORAÇÃO DO PLANO DE AEE:
9
O plano de intervenção vem com o intuito de suprir as dificuldades de aprendizagem
de André. Deste modo, serão trabalhadas com o aluno atividades que o estimulem em seu
desenvolvimento e relação à construção da habilidade à leitura.
A educadora por sua vez terá o papel de ser a mediadora da intervenção pedagógica.
Os métodos utilizados por ela serão de cunho lúdico para diferenciação da leitura, sendo, por
exemplo: Leitura de códigos, gibi, livros infantis, pequenos textos literários, caça-palavras,
alfabeto móvel, leitura em desenhos, deixando o mesmo fazer sua própria escolha para a
leitura, etc.
O reforço dar-se-á da seguinte maneira, encontros com a educadora duas vezes na
semana, no contra turno. O aluno será encaminhado para a sala de articulação, onde nesta sala
ele terá profissionais diferentes e com novos métodos de ensinamentos, assim se fará uma
nova observação se o mesmo precisa ainda de acompanhamento ou já supriu a sua dificuldade
de aprendizagem.
Para Weiss (2000, p.32) “o objetivo básico do diagnóstico psicopedagógico é
identificar os desvios e os obstáculos básicos no Modelo de Aprendizagem do sujeito que o
impedem de crescer na aprendizagem”. Sendo a aprendizagem um processo, que só acontece
através da interação do sujeito com o objeto e com o Outro.
10
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CAGLIARI, Tânia.(1989) O Professor Refém: para pais e professores entenderem por que
fracassa a educação no Brasil. Rio de Janeiro. Record.12 de abril de 2012.
GARCÍA, Jesus Nicasio. (1998). Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem,
leitura, escrita e matemática. Tradução de Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes
Médicas.12 de abril de 2012.
Dificuldade de aprendizagem no Processo de Alfabetização
www.profala.com/arteducesp/180htm
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas
de aprendizagem escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 189 p. 02 de Fevereiro 2012.
www.abpp.com.br/artigos/78.htmEm cache - Similares
11
ANEXO
12
13
14
15

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Indisciplina na sala de aula
Indisciplina na sala de aulaIndisciplina na sala de aula
Indisciplina na sala de aula
Natália Lopes
 
Avaliação inicial na educação infantil
Avaliação inicial na educação infantilAvaliação inicial na educação infantil
Avaliação inicial na educação infantil
Meire Moura
 
Projeto Indisciplina x Aprendizagem
Projeto Indisciplina x AprendizagemProjeto Indisciplina x Aprendizagem
Projeto Indisciplina x Aprendizagem
celiaregiane
 
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamentalIndisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
elianabizarro
 
A Indisciplina e o Processo Educativo.
A Indisciplina e o Processo Educativo.A Indisciplina e o Processo Educativo.
A Indisciplina e o Processo Educativo.
Natália Lopes
 
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
Alberto Silva
 

Mais procurados (20)

Indisciplina na sala de aula
Indisciplina na sala de aulaIndisciplina na sala de aula
Indisciplina na sala de aula
 
Avaliação inicial na educação infantil
Avaliação inicial na educação infantilAvaliação inicial na educação infantil
Avaliação inicial na educação infantil
 
INDISCIPLINA ESCOLAR NO CONTEXTO FAMILIAR
INDISCIPLINA ESCOLAR NO CONTEXTO FAMILIARINDISCIPLINA ESCOLAR NO CONTEXTO FAMILIAR
INDISCIPLINA ESCOLAR NO CONTEXTO FAMILIAR
 
INDISCIPLINA
INDISCIPLINAINDISCIPLINA
INDISCIPLINA
 
Artigo8
Artigo8Artigo8
Artigo8
 
Monografia Edivânia Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Edivânia Pedagogia Itiúba 2012Monografia Edivânia Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Edivânia Pedagogia Itiúba 2012
 
A Indisciplina na Sala de Aula
A Indisciplina na Sala de AulaA Indisciplina na Sala de Aula
A Indisciplina na Sala de Aula
 
Pré projeto
Pré projetoPré projeto
Pré projeto
 
Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar
Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolarPratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar
Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar
 
Projeto para o tcc orientação educacional – mediação e intervenção diante ...
Projeto para o tcc   orientação educacional – mediação e  intervenção diante ...Projeto para o tcc   orientação educacional – mediação e  intervenção diante ...
Projeto para o tcc orientação educacional – mediação e intervenção diante ...
 
Como atrair os pais para a escola
Como atrair os pais para a escolaComo atrair os pais para a escola
Como atrair os pais para a escola
 
Projeto Indisciplina x Aprendizagem
Projeto Indisciplina x AprendizagemProjeto Indisciplina x Aprendizagem
Projeto Indisciplina x Aprendizagem
 
Projeto Nova Disciplina
Projeto Nova DisciplinaProjeto Nova Disciplina
Projeto Nova Disciplina
 
A lição da Ocupação
A lição da OcupaçãoA lição da Ocupação
A lição da Ocupação
 
Artigo pós psicopedagogia
Artigo pós psicopedagogiaArtigo pós psicopedagogia
Artigo pós psicopedagogia
 
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamentalIndisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
 
Ana Picanco. ee e escola tese de mestrado
Ana Picanco. ee e escola  tese de mestradoAna Picanco. ee e escola  tese de mestrado
Ana Picanco. ee e escola tese de mestrado
 
A Indisciplina e o Processo Educativo.
A Indisciplina e o Processo Educativo.A Indisciplina e o Processo Educativo.
A Indisciplina e o Processo Educativo.
 
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
 
O pensamento lógico matemático e psicopedagogia
O pensamento lógico matemático e psicopedagogiaO pensamento lógico matemático e psicopedagogia
O pensamento lógico matemático e psicopedagogia
 

Destaque

Como capacitar professores para o uso do laboratório de informática 2 2015
Como capacitar professores para o uso do laboratório de informática 2  2015Como capacitar professores para o uso do laboratório de informática 2  2015
Como capacitar professores para o uso do laboratório de informática 2 2015
cefaprodematupa
 
Brincadeiras musicais e sua importância
Brincadeiras musicais e sua importânciaBrincadeiras musicais e sua importância
Brincadeiras musicais e sua importância
cefaprodematupa
 

Destaque (20)

Interatividade na escola
Interatividade na escolaInteratividade na escola
Interatividade na escola
 
Artigo5
Artigo5Artigo5
Artigo5
 
Artigo11
Artigo11Artigo11
Artigo11
 
Caracterização da escola
Caracterização da escolaCaracterização da escola
Caracterização da escola
 
Construindo nossa identidade
Construindo nossa identidadeConstruindo nossa identidade
Construindo nossa identidade
 
Artigo6
Artigo6Artigo6
Artigo6
 
Artigo4
Artigo4Artigo4
Artigo4
 
Artigo7
Artigo7Artigo7
Artigo7
 
Artigo10
Artigo10Artigo10
Artigo10
 
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
 
ESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MT
ESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MTESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MT
ESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MT
 
Artigo horta
Artigo hortaArtigo horta
Artigo horta
 
Como capacitar professores para o uso do laboratório de informática 2 2015
Como capacitar professores para o uso do laboratório de informática 2  2015Como capacitar professores para o uso do laboratório de informática 2  2015
Como capacitar professores para o uso do laboratório de informática 2 2015
 
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
 
Orientativo para seminario de conclusão do pse 2015
Orientativo para seminario de conclusão do pse 2015Orientativo para seminario de conclusão do pse 2015
Orientativo para seminario de conclusão do pse 2015
 
Artigo3
Artigo3Artigo3
Artigo3
 
Brincadeiras musicais e sua importância
Brincadeiras musicais e sua importânciaBrincadeiras musicais e sua importância
Brincadeiras musicais e sua importância
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
Escola e sociedade
Escola e sociedadeEscola e sociedade
Escola e sociedade
 
O combate à violência na escola
O combate à violência na escola O combate à violência na escola
O combate à violência na escola
 

Semelhante a artigo2

Estudo de caso nicola rocha
Estudo de caso nicola rochaEstudo de caso nicola rocha
Estudo de caso nicola rocha
cefaprodematupa
 
Estudo de caso nicola rocha
Estudo de caso nicola rochaEstudo de caso nicola rocha
Estudo de caso nicola rocha
cefaprodematupa
 
Pibid apresentação diagnóstico
Pibid apresentação diagnósticoPibid apresentação diagnóstico
Pibid apresentação diagnóstico
Fabricio Lemos
 
1378772483147 (1)
1378772483147 (1)1378772483147 (1)
1378772483147 (1)
TonnyFix
 
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...
EFIGÊNIA NERES
 
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogiaAtividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
Salete Anderle
 

Semelhante a artigo2 (20)

Estudo de caso
Estudo de caso Estudo de caso
Estudo de caso
 
Estudo de caso nicola rocha
Estudo de caso nicola rochaEstudo de caso nicola rocha
Estudo de caso nicola rocha
 
Reflexoes psicopedagogia
Reflexoes psicopedagogiaReflexoes psicopedagogia
Reflexoes psicopedagogia
 
Estudo de caso nicola rocha
Estudo de caso nicola rochaEstudo de caso nicola rocha
Estudo de caso nicola rocha
 
Portfólio tais
Portfólio taisPortfólio tais
Portfólio tais
 
Portfólio tais
Portfólio taisPortfólio tais
Portfólio tais
 
Pibid apresentação diagnóstico
Pibid apresentação diagnósticoPibid apresentação diagnóstico
Pibid apresentação diagnóstico
 
Fracasso Escolar na Alfabetização
Fracasso Escolar na AlfabetizaçãoFracasso Escolar na Alfabetização
Fracasso Escolar na Alfabetização
 
1378772483147 (1)
1378772483147 (1)1378772483147 (1)
1378772483147 (1)
 
Slides tcc ediani-
Slides tcc ediani-Slides tcc ediani-
Slides tcc ediani-
 
Dinâmica de grupos no contexto escolar
Dinâmica de grupos no contexto escolarDinâmica de grupos no contexto escolar
Dinâmica de grupos no contexto escolar
 
A indisciplina no contexto escolar
A indisciplina no contexto escolarA indisciplina no contexto escolar
A indisciplina no contexto escolar
 
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...
 
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...
 
Relato7
Relato7Relato7
Relato7
 
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogiaAtividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
 
Pnaic caderno 1_inclusão
Pnaic caderno 1_inclusãoPnaic caderno 1_inclusão
Pnaic caderno 1_inclusão
 
Dislexia
DislexiaDislexia
Dislexia
 
C206325 dislexia
C206325 dislexiaC206325 dislexia
C206325 dislexia
 
C206325
C206325C206325
C206325
 

Mais de cefaprodematupa (20)

Artigo 2f
Artigo 2fArtigo 2f
Artigo 2f
 
Artigo 1
Artigo 1Artigo 1
Artigo 1
 
A IMPORTÂNCIA DA EA NAS ESCOLAS E OS SEUS OBJETIVOS
A IMPORTÂNCIA DA EA NAS ESCOLAS E OS SEUS OBJETIVOSA IMPORTÂNCIA DA EA NAS ESCOLAS E OS SEUS OBJETIVOS
A IMPORTÂNCIA DA EA NAS ESCOLAS E OS SEUS OBJETIVOS
 
4
44
4
 
3
33
3
 
1
11
1
 
2
22
2
 
Palavrasmagicas
PalavrasmagicasPalavrasmagicas
Palavrasmagicas
 
Prontp
ProntpProntp
Prontp
 
Jornal (1)
Jornal (1)Jornal (1)
Jornal (1)
 
La vem leitura
La vem leituraLa vem leitura
La vem leitura
 
Trabalhando com fábulas e historias infantis artigo neli 2017
Trabalhando com fábulas e historias infantis artigo neli 2017Trabalhando com fábulas e historias infantis artigo neli 2017
Trabalhando com fábulas e historias infantis artigo neli 2017
 
O alfabeto em movimento
O alfabeto em movimentoO alfabeto em movimento
O alfabeto em movimento
 
Adaptação e socialização através da ludicidade
Adaptação e socialização através da ludicidadeAdaptação e socialização através da ludicidade
Adaptação e socialização através da ludicidade
 
Reciclar, reutilizar e reduzir
Reciclar, reutilizar e reduzirReciclar, reutilizar e reduzir
Reciclar, reutilizar e reduzir
 
Ensinar e aprender na escola
Ensinar e aprender na escolaEnsinar e aprender na escola
Ensinar e aprender na escola
 
Contagem de história na educação infantil
Contagem de história na educação infantilContagem de história na educação infantil
Contagem de história na educação infantil
 
A avaliação docente
A avaliação docenteA avaliação docente
A avaliação docente
 
4 mortalidade das micro
4   mortalidade das micro4   mortalidade das micro
4 mortalidade das micro
 
1 administrador
1   administrador1   administrador
1 administrador
 

Último

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 

artigo2

  • 1. 1 UN. INSTITUTO CAIVS IVLIVS CAESAR – UNICIC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSO: ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL ENICE LAZARETTI MIRANDA DIFICULDADE NA LEITURA E ESCRITA COLIDER – MT FEVEREIRO DE 2012
  • 2. 2 DIFICULDADE NA LEITURA E ESCRITA ENICE LAZARETTI MIRANDA RESUMO O trabalho aqui proposto possui como foco um estudo de caso caracterizado por dificuldades de aprendizagem referentes mais especificamente a leitura e a escrita, fundamenta-se na queixa inicial da professora regente, relatando que um de seus alunos tem dificuldade de aprendizagem. Ao tomar como referência o relato da professora, partiu-se para a realização do presente estudo com finalidade de diagnosticar o contexto escolar, social, cognitivo, afetivo, biológico e motor que envolve o aluno, nesse sentido, o estudo buscou identificar a possível interferência de aspectos do meio social, cultural, familiar e educacional no seu processo de aprendizagem. Para isso adotou-se alguns instrumentos de pesquisa como a anamnese e testes piagetianos, os quais forneceram dados importantes para a verificação e identificação do processo de desenvolvimento e apropriação do conhecimento percorrido pelo aluno. De posse do resultado dos instrumentos foi planejar a intervenção cujo objetivo concentrou-se em atender as necessidades do educando, oferecendo condições para que o próprio aluno se torne o responsável pela construção do seu conhecimento. Palavras-Chave: aprendizagem, leitura, escrita.
  • 3. 3 ESTUDO DE CASO Paciente: André de Souza Psicopedagoga: Enice Lazaretti Miranda 1 – APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA: O aluno estudado chama-se André tem 07 anos de idade, frequenta a 1ª fase do 1º ciclo em sala regular. O mesmo apresenta dificuldade em memorizar as letras do alfabeto. A professora relatou ser um aluno que não consegue concentra-se para realizar a atividades propostas. Copia com letra legível, mas se perde muito e não sabe onde está copiando, sempre deixa as palavras incompletas, só consegue realizar as atividades com ajuda da professora ou colegas. Ele é proveniente de uma família de classe baixa, onde somente o pai trabalha e ainda não tem um emprego fixo, a mãe não trabalha fora, só tem uma casa na cidade e a mesma esta em estado um pouco precário, a família é composta de 05 filhos, André é o caçula da família, a irmã mais velha tem 15 anos e é a única que apresenta menos dificuldade na leitura e escrita, os outros 3 irmãos apresentam dificuldade na aprendizagem. O pai é garimpeiro e vem para casa uma vez por mês, mais ou menos, a mãe cuida da casa, mas não tem muita responsabilidade sobre os filhos, deixa a carga para a filha mais velha, que toma conta dos irmãos e também dos trabalhos da casa. André é um aluno que não socializa com outros colegas, apresenta dificuldade em trabalhar em grupo, nos trabalhos em grupo só participa se for junto com a professora, com os colegas não participa. Nesse sentido deu-se origem ao processo de investigação, para isso foram realizadas observações na sala com a professora regente, em um segundo momento também foi realizado uma anamnese com a mãe da criança, pois, com o pai não foi possível entrevistar por ele estar trabalhando longe de casa. A fala angustiada da professora regente ao dizer que um de seus alunos apresentava dificuldade na leitura e escrita, A professora deixou claro sua insatisfação
  • 4. 4 em aprovar o aluno para a fase dois, pois segundo ela, não poderia retê-lo e não se sentia bem em aprovar um aluno que apresentava muita dificuldade. Nessa perspectiva, expôs de forma clara que não concordava com o sistema de ciclos, ressaltando que o professor perdeu o domínio de sala de aula e ainda pior, não é mais respeitado, diante disso, demonstrou concordar com a reprovação, considerando a retenção do aluno como a solução para vários problemas, principalmente os problemas de aprendizagem. No desenrolar da entrevista, a professora regente relatou que já tentou vários métodos para trabalhar leitura e escrita com esse aluno, mas conseguiu algum resultado positivo na leitura através de imagens. 2 – ESCLARECIMENTO DO PROBLEMA: Para que se possa de alguma forma identificar o real problema de André, é de suma importância conhecer seu dia-a-dia e também sua rotina. A partir daí ter tanto da escola quanto da família o apoio que precisamos para mergulhar em sua vida e identificar se seu problema de aprendizagem esta vinculado ao seu estado emocional, social, cognitivo. Através da entrevista com a mãe, buscou-se coletar informações a cerca de seu desenvolvimento motor, da linguagem e da sua relação interpessoal no cotidiano. A mãe relata que, André é o caçula do casal, sendo que tem mais quatro irmãos, os outros irmãos também tem problemas de aprendizagem, é um aluno que não falta à escola e participa das atividades comemorativas propostas pela escola. O aluno tem poucas amizades, prefere ficar sozinho. Obteve um desenvolvimento de crescimento normal sentou sem apoio aos oito meses, engatinhou-se aos nove meses e começou a andar com um ano e dois meses. . 2.1 – Encontro Com Os Pais: No encontro com a mãe de André, constatei que a mesma apresenta dificuldade em relação à educação de seus filhos. Ela descreve André como um menino mimado e indisciplinado, ele não se comporta em casa, sai à hora que quer, e volta quando quer. A mãe relatou também que André não gosta de fazer a lição de casa. 2.2 – Observações Em Sala Comum E No Pátio De Recreação:
  • 5. 5 A observação da sala de aula ocorreu durante uma semana e permitiram constatar que os comportamentos do aluno em situação da aprendizagem correspondem muito aos descritos pela professora. As atividades, muito bem elaboradas, a professora mostrou ser uma profissional competente, trabalhando a proposta pedagógica e a linha filosófica da escola. A docente busca em todas as aulas estabelecer vínculos entre as atividades trabalhadas e a prática social, aproximando o currículo do dia-a-dia das crianças e fazendo perceber onde os conteúdos da escola se aplicam na vida. No início da aula a professora canta uma música, neste momento o aluno participa com animação, pois é a única atividade que o interessa. Na hora da explicação ele não consegue se concentrar levanta várias vezes e pede ajuda em tudo, a professora dá novas orientações individuais e a estimula a fazer o que sabe fazer sozinho. No pátio de recreação percebe-se que o aluno não socializa com outros colegas, sempre brinca sozinho ou fica sentado isolado. 2.3 – Avaliações Na Sala Multifuncional: O aluno freqüenta articulação (reforço), conforme relato da professorada o mesmo apresentava algum interesse em jogos pedagógicos no computador, mas mesmo assim precisava de ajuda para realizar as atividades. 3 – IDENTIFICAÇÃO DA NATUREZA DO PROBLEMA: Após ter analisado e observado alguns aspectos referente ao ambiente no qual André vive e interage com a família, pode-se observar que o aluno possivelmente tem problemas relacionados à falta de interesse e acompanhamento por parte da família. È de suma importância aplicar no aluno testes Piagetianos e provas onde irá identificar problemas relacionados à dificuldade de aprendizagem. 3.1 – Esfera Funcionamento Cognitivo E Linguagem Oral:
  • 6. 6 No que se refere ao cognitivo, o aluno não tem boa assimilação nas informações relacionadas a ele. Deste modo, o aluno apresenta dificuldade relacionada à memória a curta e em longo prazo. André não tem um bom desenvolvimento vinculado a linguagem oral. Na abordagem de Vygotsky a linguagem tem um papel de construtor e de propulsor do pensamento, afirma que aprendizado não é desenvolvimento, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer (Vygotsky, 1991). 3.2 – Esfera Do Meio Ambiente: Percebe-se que a família de André é um pouco desestruturada, o pai raramente está em casa e a mãe não dá muita atenção na educação de seus filhos, deixando-os a sós com a filha mais velha. Nas observações realizadas na escola, nos permitiram que André encontra-se em um ambiente social e acolhedor que ele aprecia. A professora concede muita atenção à ele, muitas vezes ele não aceita a atenção dela guardando os materiais e ficando irritado. 3.3 – Esfera Das Aprendizagens Escolares: A professora percebeu que André evoluiu somente na leitura visual através de imagens, mas continua apresentando dificuldade no reconhecimento das letras do alfabeto. 3.4 – Esfera Desenvolvimento Afetivo-Social E Interações Sociais: De acordo com as informações recolhidas pela professora, o desenvolvimento Afetivo- Social do aluno aos poucos está lhes causando problemas, pois ele tem pouco interesse em aprender, a família não colabora e ele se revolta cada vez mais. Nas Interações Sociais a professora constata que o aluno não se mistura com os outros colegas, prefere ficar sozinho, nos trabalhos em grupo quase não participa e quando é cobrado se irrita com a professora. 3.5 – Esfera Comportamentos E Atitudes Em Situação De Aprendizagem:
  • 7. 7 Percebe-se que é nas atitudes de comportamento, dificuldade em concentrar-se nas tarefas, falta de atenção, onde o aluno tem mais dificuldade para poder ter um desempenho melhor em sala de aula. Não respeita as ordens exigidas pela professora, prefere fazer só o que lhe interessa. 3.6 – Esfera Desenvolvimento Psicomotor e Saúde: Para tanto, por meio de entrevista com a mãe de André e testes realizados com ele, pode-se notar que o aluno apresenta atraso em seu desenvolvimento psicomotor, não se esforça para tentar aprender, é um motivo por ele ter tanta dificuldade na alfabetização. Em relação a saúde do aluno a mãe afirma que foi uma gestação sem planejamento, mas teve acompanhamento médico no pré-natal, tomou todas as vacinas necessárias e hoje tem uma ótima saúde e é muito difícil ficar doente. 3.7 – Hipótese: Através de varias observações, entrevistas e acompanhamento com a criança, pode-se dizer que ela apresenta dificuldade em atividades que envolvam o raciocino lógico matemático. O aluno não apresenta interesse para expressar-se em relação a qualquer assunto, ou também em atividades que a mesma tenha que realizar somente nas atividades no computador ele mostrou-se interessado. Portanto, André mostra que sua dificuldade de aprendizagem faz parte desde o seu frequentamento na pré-escola. A criança com dificuldade de aprendizagem não deve ser classificada como deficiente. Trata-se apenas de uma criança normal que aprende de uma forma diferente. 4 – RESOLUÇÕES DO PROBLEMA DO CASO: Por meio de varias atividades desenvolvidas com André, também pelo acompanhamento realizado com o mesmo, ressalta-se que o aluno apresenta habilidade para classificar objetos, sendo uma criança que só realiza copias, e ainda assim deixa fora algumas
  • 8. 8 letras, participa quando a professora esta junto com ele. Por meio da observação na sala de André, percebe-se que o mesmo tem um desenvolvimento muito lento em sua coordenação motora fina e grossa, tem certo grau de dificuldade na lateralidade. Apresenta em seu comportamento em sala interesse quando o assunto não é importante para a aula. O aluno passa muito tempo transitando pela sala. Percebe-se também que o aluno demonstra dificuldade nos exercícios físicos. Após ter-se vinculados varias informações referentes ao aluno, chega-se a seguinte constatação: Se encaminha o aluno para a sala de articulação, pois o mesmo não se caracteriza um aluno de AEE, mas uma criança que sofre com a falta do aprendizado e por não poder acompanhar os colegas da turma. Assim é de suma importância encaminhar este aluno para a sala de articulação, para assim, suprir a necessidade de sua dificuldade na leitura, no reconhecimento dos códigos. Dificuldade de aprendizagem no Processo de Alfabetização www.profala.com/arteducesp/180htm O ideal é iniciar a instrução enfatizando o desenvolvimento dos códigos ortográficos e fonológicos, o que indiciaria muito positivamente na aquisição do reconhecimento da palavra em maior grau do que nas estratégias tradicionais. (GARCIA, 1998). Muitas das abordagens escolares derivam de concepções de ensino e aprendizagem da palavra escrita que reduzem o processo da alfabetização e de leitura a simples decodificação dos símbolos linguísticos. A escola transmite uma concepção de que a escrita é a transcrição da oralidade. (Cagliari, 1989: 26) O aluno, ao perceber que apresenta dificuldades em sua aprendizagem, muitas vezes começa a apresentar desinteresse, desatenção, irresponsabilidade, agressividade, etc. A dificuldade acarreta sofrimentos e nenhum aluno apresenta baixo rendimento por vontade própria. 5 – ELABORAÇÃO DO PLANO DE AEE:
  • 9. 9 O plano de intervenção vem com o intuito de suprir as dificuldades de aprendizagem de André. Deste modo, serão trabalhadas com o aluno atividades que o estimulem em seu desenvolvimento e relação à construção da habilidade à leitura. A educadora por sua vez terá o papel de ser a mediadora da intervenção pedagógica. Os métodos utilizados por ela serão de cunho lúdico para diferenciação da leitura, sendo, por exemplo: Leitura de códigos, gibi, livros infantis, pequenos textos literários, caça-palavras, alfabeto móvel, leitura em desenhos, deixando o mesmo fazer sua própria escolha para a leitura, etc. O reforço dar-se-á da seguinte maneira, encontros com a educadora duas vezes na semana, no contra turno. O aluno será encaminhado para a sala de articulação, onde nesta sala ele terá profissionais diferentes e com novos métodos de ensinamentos, assim se fará uma nova observação se o mesmo precisa ainda de acompanhamento ou já supriu a sua dificuldade de aprendizagem. Para Weiss (2000, p.32) “o objetivo básico do diagnóstico psicopedagógico é identificar os desvios e os obstáculos básicos no Modelo de Aprendizagem do sujeito que o impedem de crescer na aprendizagem”. Sendo a aprendizagem um processo, que só acontece através da interação do sujeito com o objeto e com o Outro.
  • 10. 10 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CAGLIARI, Tânia.(1989) O Professor Refém: para pais e professores entenderem por que fracassa a educação no Brasil. Rio de Janeiro. Record.12 de abril de 2012. GARCÍA, Jesus Nicasio. (1998). Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Tradução de Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas.12 de abril de 2012. Dificuldade de aprendizagem no Processo de Alfabetização www.profala.com/arteducesp/180htm VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991. WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 189 p. 02 de Fevereiro 2012. www.abpp.com.br/artigos/78.htmEm cache - Similares
  • 12. 12
  • 13. 13
  • 14. 14
  • 15. 15