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ECG MÓDULO II
   AULA 4
CARLOS DARCY ALVES
     BERSOT
DETERMINAÇÃO DO EIXO
        ELÉTRICO
• VARIA ENTRE -30
  A 90
• DESVIO PARA
  DIREITA ENTRE
  90 E 180
• DESVIO PARA
  ESQUERDA
  ENTRE -30 E -90
Lead I



                                  Lead I 0°

Lead                   Lead III
II
   Lead III
                Lead
  120°          II
  REMEMBER EINTHOVEN
               60°
Lead I 0°




Lead III
            Lead
120°        II
           60°
THE ELECTRICAL AXIS CIRCLE!
                            -90°
                  -120°
                                        -60°

 aVR- -150°                                        aVL - -30°

     +180°                                             I- 0°
                                   Normal
                                   Range        +30°
       +150°

              III- +120°                   II - +60°
                           aVF- + 90°
The Isoelectric QRS and its use!


                                 aVL
                                      -30°




                                 +60
                                 II
     Lead perpendicular to the
     isoelectric QRS
SOBRECARGAS ATRIAIS

• Na configuração da onda P, a inscrição do
  ramo inicial ascendente deve-se à
  despolarização isolada do AD, a 1ª
  câmara atrial a se ativar.
• O ramo intermediário ou ápice da onda
  deve-se à despolarização simultânea dos
  2 átrios.
SOBRECARGAS ATRIAIS

• O ramo final descendente corresponde à
  ativação isolada do AE. Assim, os
  crescimentos das câmaras atriais traduzir-
  se-ão por modificações nos ramos
  correspondentes da onda P.
SOBRECARGAS ATRIAIS
SOBRECARGA ATRIAL
        ESQUERDA
• O crescimento do AE produz alterações
  no ápice e no ramo descendente da onda
  P, aumentando sua duração e
  modificando sua configuração, tornando-a
  larga e bífida.
• Mantém-se com amplitude normal.
SOBRECARGA ATRIAL
        ESQUERDA
• Critérios diagnósticos:
  – Onda P > 120 ms.
  – Onda P com entalhe de configuração bimodal
    ou bífida.
  – Predomínio da fase negativa, normalmente de
    pequena amplitude, sobre a positiva na onda
    P em V1 e V2.
  – Desvio do eixo da onda P para esquerda.
SOBRECARGA ATRIAL
    ESQUERDA
SOBRECARGA ATRIAL
        ESQUERDA
• Índices utilizados no diagnóstico:
  – Índice de Macruz: relaciona a duração da onda
    P e do segmento PR. É positivo quando o
    resultado é maior que 1,7 especialmente em
    D2.
  – Índice de Morris: aumento da fase negativa da
    onda P em V1, expressa pelo aumento de sua
    área, maior que 0,03 mms ou pela duração
    igual ou maior que 40 mms.
SOBRECARGA ATRIAL
    ESQUERDA
SOBRECARGA ATRIAL
        DIREITA
• O crescimento do AD produz alterações
  no ramo ascendente e no ápice da onda
  P, modificando sua configuração,
  tornando-a ampla e pontiaguda.

• Mantém-se com duração normal.
SOBRECARGA ATRIAL
     DIREITA
SOBRECARGA ATRIAL
         DIREITA
• Critérios diagnósticos:
  – Onda P com duração normal e amplitude
    aumentada, maior que 2,5 mm.

  – Onda P de forma pontiaguda ou apiculada.
SOBRECARGA ATRIAL
          DIREITA
– Um sinal indireto de
  SAD relacionado às
  grandes dilatações é
  a mudança súbita da
  amplitude e da
  morfologia do QRS
  de V1 em relação a
  V2.
SOBRECARGA ATRIAL
            DIREITA
• Onda P pulmonale: aumento do AD secundário à
  doenças pulmonares. P em D3 > D1.

• Onda P congenitale: aumento do AD em
  cardiopatias congênitas (estenose pulmonar, T4F).
  P em D1 > D3.
HIPERTROFIA
VENTRICULAR ESQUERDA
       E DIREITA
HIPERTROFIA VENTRICULAR
         ESQUERDA
• Índices utilizados no diagnóstico:
  – Índice de Sokolow-Lyon
     • S de V1 ou V2 + R de V5 ou V6 ≥ 35 mm
       (sensibilidade = 45%; especificidade = 95%)
HIPERTROFIA VENTRICULAR
         ESQUERDA
• Índices utilizados no diagnóstico:
  – Critério de Cornell
     • S em V3 + R em aVL > 20 mm em mulher e 28 em homem.

  – Critério de Romhilt e Estes: devido a baixa
    sensibilidade e especificidade dos índices citados
    quando usados isoladamente, utiliza-se
    preferencialmente o sistema de contagem de pontos.
    Sensibilidade = 60%; especificidade = 90%.
HIPERTROFIA VENTRICULAR
         ESQUERDA
• Critério de Romhilt e Estes
  – Vale 3 pontos cada critério:

     • Amplitude de S em V1 ou V2 ou do R em V5 ou V6 ≥ 30.

     • Crescimento do AE pelo índice de Morris.

     • Alteração do ST e da onda T tipo strain.
HIPERTROFIA VENTRICULAR
         ESQUERDA
• Critério de Romhilt e Estes
  – Vale 2 pontos cada critério:

     • Desvio do eixo elétrico do QRS (SâQRS) para a
       esquerda, além de -30°.

  – Vale 1 ponto cada critério:
     • Aumento da duração do QRS > 100 ms.
HIPERTROFIA VENTRICULAR
         ESQUERDA
• Critério de Romhilt e Estes

  – HVE provável
     • Quando a soma alcança 4 pontos.




  – HVE definida
     • Quando a soma alcança 5 pontos.
HIPERTROFIA VENTRICULAR
          DIREITA
• Critérios diagnósticos:
  – Em V1-V2: morfologia R-S com aumento da
    amplitude do R e diminuição do S (R/S >1).

  – Desvio do eixo para a direita.

  – Crescimento do AD.
HIPERTROFIA VENTRICULAR
          DIREITA
• Índices diagnósticos:
  – Em V1: onda R > S ou R > 7 mm.

  – Em V5-V6: S > R ou S > 7 mm.
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Ecg 4.0

  • 1. ECG MÓDULO II AULA 4 CARLOS DARCY ALVES BERSOT
  • 2.
  • 3. DETERMINAÇÃO DO EIXO ELÉTRICO • VARIA ENTRE -30 A 90 • DESVIO PARA DIREITA ENTRE 90 E 180 • DESVIO PARA ESQUERDA ENTRE -30 E -90
  • 4. Lead I Lead I 0° Lead Lead III II Lead III Lead 120° II REMEMBER EINTHOVEN 60°
  • 5. Lead I 0° Lead III Lead 120° II 60°
  • 6. THE ELECTRICAL AXIS CIRCLE! -90° -120° -60° aVR- -150° aVL - -30° +180° I- 0° Normal Range +30° +150° III- +120° II - +60° aVF- + 90°
  • 7. The Isoelectric QRS and its use! aVL -30° +60 II Lead perpendicular to the isoelectric QRS
  • 8.
  • 9. SOBRECARGAS ATRIAIS • Na configuração da onda P, a inscrição do ramo inicial ascendente deve-se à despolarização isolada do AD, a 1ª câmara atrial a se ativar. • O ramo intermediário ou ápice da onda deve-se à despolarização simultânea dos 2 átrios.
  • 10. SOBRECARGAS ATRIAIS • O ramo final descendente corresponde à ativação isolada do AE. Assim, os crescimentos das câmaras atriais traduzir- se-ão por modificações nos ramos correspondentes da onda P.
  • 12. SOBRECARGA ATRIAL ESQUERDA • O crescimento do AE produz alterações no ápice e no ramo descendente da onda P, aumentando sua duração e modificando sua configuração, tornando-a larga e bífida. • Mantém-se com amplitude normal.
  • 13. SOBRECARGA ATRIAL ESQUERDA • Critérios diagnósticos: – Onda P > 120 ms. – Onda P com entalhe de configuração bimodal ou bífida. – Predomínio da fase negativa, normalmente de pequena amplitude, sobre a positiva na onda P em V1 e V2. – Desvio do eixo da onda P para esquerda.
  • 14. SOBRECARGA ATRIAL ESQUERDA
  • 15. SOBRECARGA ATRIAL ESQUERDA • Índices utilizados no diagnóstico: – Índice de Macruz: relaciona a duração da onda P e do segmento PR. É positivo quando o resultado é maior que 1,7 especialmente em D2. – Índice de Morris: aumento da fase negativa da onda P em V1, expressa pelo aumento de sua área, maior que 0,03 mms ou pela duração igual ou maior que 40 mms.
  • 16. SOBRECARGA ATRIAL ESQUERDA
  • 17.
  • 18. SOBRECARGA ATRIAL DIREITA • O crescimento do AD produz alterações no ramo ascendente e no ápice da onda P, modificando sua configuração, tornando-a ampla e pontiaguda. • Mantém-se com duração normal.
  • 19. SOBRECARGA ATRIAL DIREITA
  • 20. SOBRECARGA ATRIAL DIREITA • Critérios diagnósticos: – Onda P com duração normal e amplitude aumentada, maior que 2,5 mm. – Onda P de forma pontiaguda ou apiculada.
  • 21. SOBRECARGA ATRIAL DIREITA – Um sinal indireto de SAD relacionado às grandes dilatações é a mudança súbita da amplitude e da morfologia do QRS de V1 em relação a V2.
  • 22. SOBRECARGA ATRIAL DIREITA • Onda P pulmonale: aumento do AD secundário à doenças pulmonares. P em D3 > D1. • Onda P congenitale: aumento do AD em cardiopatias congênitas (estenose pulmonar, T4F). P em D1 > D3.
  • 23.
  • 24.
  • 26. HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA • Índices utilizados no diagnóstico: – Índice de Sokolow-Lyon • S de V1 ou V2 + R de V5 ou V6 ≥ 35 mm (sensibilidade = 45%; especificidade = 95%)
  • 27. HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA • Índices utilizados no diagnóstico: – Critério de Cornell • S em V3 + R em aVL > 20 mm em mulher e 28 em homem. – Critério de Romhilt e Estes: devido a baixa sensibilidade e especificidade dos índices citados quando usados isoladamente, utiliza-se preferencialmente o sistema de contagem de pontos. Sensibilidade = 60%; especificidade = 90%.
  • 28. HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA • Critério de Romhilt e Estes – Vale 3 pontos cada critério: • Amplitude de S em V1 ou V2 ou do R em V5 ou V6 ≥ 30. • Crescimento do AE pelo índice de Morris. • Alteração do ST e da onda T tipo strain.
  • 29. HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA • Critério de Romhilt e Estes – Vale 2 pontos cada critério: • Desvio do eixo elétrico do QRS (SâQRS) para a esquerda, além de -30°. – Vale 1 ponto cada critério: • Aumento da duração do QRS > 100 ms.
  • 30. HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA • Critério de Romhilt e Estes – HVE provável • Quando a soma alcança 4 pontos. – HVE definida • Quando a soma alcança 5 pontos.
  • 31.
  • 32. HIPERTROFIA VENTRICULAR DIREITA • Critérios diagnósticos: – Em V1-V2: morfologia R-S com aumento da amplitude do R e diminuição do S (R/S >1). – Desvio do eixo para a direita. – Crescimento do AD.
  • 33. HIPERTROFIA VENTRICULAR DIREITA • Índices diagnósticos: – Em V1: onda R > S ou R > 7 mm. – Em V5-V6: S > R ou S > 7 mm.