Atps estrutura e analise das demonstrações financeiras
1. ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.
Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra
Curso de Administração de Empresas
5º semestre - 2014
ATPS
ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Alunas:
Alicia Mattos Tena Agra RA: 4575875168
Dilma Alves S. Araújo RA: 3819668351
Bruna Eugênio RA: 1299909964
Tatiana Lacerda Moura RA 8524948618
Tutora presencial: Ariana Oliveira Matos de Araújo
2. “ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.”
Trabalho exigido como complemento avaliativo da
disciplina de Estrutura e Analise das Demonstrações
Financeiras do curso Bacharel em Administração, da
Universidade Anhanguera – UNIDERP, pólo Taboão
da Serra- São Paulo.
São Paulo
2014
3. SUMÁRIO
Introdução
Analise Horizontal
Analise Vertical
Balanço Patrimonial da Empresa ROMI.
Analise das possíveis causas e variações
Estrutura, Liquidez, Rentabilidade e Dependência Bancária
A importância do Método Dupont
Calculo da rentabilidade do ativo pelo método Dupont
Apuração dos indicadores de insolvência
Saldos contábeis em 31/12/2008
PMRV - Prazo Médio de Recebimento das Vendas Indústria ROMI S/A
Ciclo Operacional Indústria ROMI S/A.
Ciclo Financeiro Indústria ROMI S/A .
Relatório
Conclusão
Referencia Bibliográfica
4. 1 - Introdução
A Análise das Demonstrações Financeiras transforma os dados em informações úteis para os
interessados, sócios ou acionistas, fornecedores, instituições financeiras e o governo.
A análise das Demonstrações Financeiras compreende um exame detalhado dos diversos
componentes, conhecidos como contas, fazendo um comparativo entre si ou em relação a
outros integrantes como um todo.
Uma análise para ser mais eficiente, deve se basear em mais de um exercício social, é
recomendável a comparação de no mínimo três exercícios sociais, para observar a tendência
dos indicadores.
O presente estudo tem como finalidade analisar as demonstrações financeiras da Industrias
ROMI S.A. publicadas comparando balanço de 2007 e 2008.
Este desafio dedica-se a elaborar e interpretar os índices financeiros propostos, analisando as
contas e envolvendo os métodos de cálculo que consiste em relacionar as contas do balanço,
analisando o desempenho econômico-financeiro da empresa.
5. I – Análise Horizontal
Demonstra a evolução das contas patrimoniais e de resultado dentro de uma série de
exercícios.
Através desta técnica é possível avaliar e acompanhar a evolução das Receitas e das Despesas
bem como dos investimentos realizados.
II – Análise Vertical
Permite determinar a participação relativa de cada conta no grupo total. A análise vertical
demonstra a estrutura econômico-financeira da empresa.
6. Balanço Patrimonial da empresa Romi.
EMPRESA - ROMI
Balanço
Patrimonial-
2007/2008
31/12/2008 % 31/12/2007 % 31/12/2008 % 31/12/2007 %
Análise
Horizonta
l
Controlador
a
Controlador
a
Consolidad
o
Consolidad
o
Ativo Circulante
Caixa 109.915 6,90% 170.665 12,79% 135.224 8,13% 189.010 14,09% -28,46%
Títulos Mantidos para Negociação 37.932 2,38% 105.270 7,89% 53.721 3,23% 111.512 8,31% -51,82%
Duplicatas à Receber 57.675 3,62% 57.639 4,32% 77.463 4,66% 62.888 4,69% 23,18%
Valores a receber - Repasse Finame
fabricante 306.892 19,25% 223.221 16,72% 306.892 18,45% 223.221 16,64% 37,48%
Partes Relacionadas 24.214 1,52% 19.107 1,43% 0 0,00% 0 0,00%
Estoque 238.045 14,94% 169.547 12,70% 285.344 17,16% 183.044 13,64% 55,89%
Imposto e Contribuição à Recuperar 15.089 0,95% 11.118 0,83% 17.742 1,07% 11.537 0,86% 53,78%
Imposto de Renda e Contribuição
Social Diferidos 3.243 0,20% 2.149 0,16% 3.243 0,20% 2.149 0,16% 50,91%
Outros Créditos 2.884 0,18% 3.348 0,25% 7.247 0,44% 3.479 0,26% 108,31%
Total Circulante 795.889 49,93% 762.064 57,10% 886.876 53,33% 786.840 58,64% 12,71%
Não Circulante
Realizavél a longo Prazo
Duplicatas à Receber 1.098 0,07% 1.149 0,09% 1.686 0,10% 1.149 0,09% 46,74%
Valores à Receber Repasse Finame 479.371 30,08% 409.896 30,71% 479.371 28,83% 409.896 30,55% 16,95%
7. Partes Relacionadas 12.476 0,78% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
Imposto e Contribuição à Recuperar 14.164 0,89% 5.391 0,40% 18.245 1,10% 5.391 0,40% 238,43%
Imposto de Renda e Contribuição
Social Diferidos 9.488 0,60% 5.867 0,44% 9.488 0,57% 5.867 0,44% 61,72%
Outros Créditos 5.102 0,32% 2.928 0,22% 5.405 0,33% 2.928 0,22% 84,60%
Inv. em controladas, incluindo ágio e
deságio 39.384 2,47% 24.915 1,87% 0 0,00% 0 0,00%
Outros investimentos 984 0,06% 984 0,07% 3.163 0,19% 1.935 0,14% 63,46%
Imobilizado, líquido 229.324 14,39% 121.500 9,10% 252.171 15,16% 127.731 9,52% 97,42%
Intangível 6.574 0,41% 0 0,00% 6.574 0,40% 0 0,00%
Total Não Circulante 797.965 50,07% 572.630 42,90% 776.103 46,67% 554.897 41,36% 39,86%
Total do Ativo 1.593.854 100,00% 1.334.694 100,00% 1.662.979 100,00% 1.341.737 100,00% 19,32%
EMPRESA - ROMI
Balanço Patrimonial-2007/2008
31/12/2008 % 31/12/2007 % 31/12/2008 % 31/12/2007 %
Análise
Horizonta
l
Controlador
a
Controlador
a
Consolidad
o
Consolidad
o
Passivo E Patrimônio Líquido
Circulante
Financiamentos 21.151 1,33% 29.459 2,21% 26.375 1,59% 29.498 2,20% -10,59%
Financiamentos - Finame fabricante 270.028 16,94% 192.884 14,45% 270.028 16,24% 192.884 14,38% 40,00%
Fornecedores 21.218 1,33% 24.795 1,86% 31.136 1,87% 25.193 1,88% 23,59%
Salários e encargos sociais 32.045 2,01% 35.927 2,69% 33.845 2,04% 35.934 2,68% -5,81%
Impostos e contribuições a recolher 5.321 0,33% 7.500 0,56% 7.357 0,44% 8.013 0,60% -8,19%
Adiantamentos de clientes 12.813 0,80% 9.702 0,73% 14.082 0,85% 9.702 0,72% 45,15%
Dividendos e juros sobre o capital
próprio 11.552 0,72% 2.234 0,17% 11.777 0,71% 2.375 0,18% 395,87%
Participações a pagar 4.500 0,28% 4.400 0,33% 4.500 0,27% 4.400 0,33% 2,27%
Outras contas a pagar 4.937 0,31% 4.262 0,32% 15.044 0,90% 4.524 0,34% 232,54%
Provisão para passivo descoberto -
contr. 614 0,04% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
Partes relacionadas 1.357 0,09% 549 0,04% 0 0,00% 0 0,00%
Total do Circulante 385.536 24,19% 311.712 23,35% 414.144 24,90% 312.523 23,29% 32,52%
NÃO CIRCULANTE 0 0 0 0
Exigível a longo prazo: 0 0 0 0
Financiamentos 67.939 0 49.144 0 68.943 0 49.306 0 39,83%
Financiamentos - Finame fabricante 453.323 28,44% 348.710 26,13% 453.323 27,26% 348.710 25,99% 30,00%
8. Impostos e contribuições a recolher 3.578 0,22% 1.896 0,14% 3.578 0,22% 1.896 0,14% 88,71%
Provisão para passivos eventuais 2.073 0,13% 1.659 0,12% 2.073 0,12% 1.659 0,12% 24,95%
Outras contas a pagar 2.162 0,14% 0 0,00% 9.626 0,58% 0 0,00%
Deságio em controladas 0 0,00% 0 0,00% 29.513 1,77% 4.199 0,31% 602,86%
Total do não circulante 529.075 33,19% 401.409 30,07% 567.056 34,10% 405.770 30,24% 39,75%
Participação Minotária 0 0,00% 0 0,00% 2.536 0,15% 1.871 0,14% 35,54%
Patrimônio Líquido 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Capital social 489.973 30,74% 489.973 36,71% 489.973 29,46% 489.973 36,52% 0,00%
Reserva de capital 2.052 0,13% 2.052 0,15% 2.052 0,12% 2.052 0,15% 0,00%
Ajustes de avaliação patrimonial 349 0,02% 968 0,07% 349 0,02% -968 -0,07% -136,05%
Reserva de lucros 187.567 11,77% 130.516 9,78% 187.567 11,28% 130.516 9,73% 43,71%
679.243 42,62% 621.573 46,57% 679.243 40,84% 623.444 46,47% 8,95%
TOTAL DO PASSIVO E DO PATR.
LÍQUIDO 1.593.854 100,00% 1.334.694 100,00% 1.662.979 99,85% 1.341.737 100,00% 23,94%
Analises das possíveis causas e variações
Na vendas observa-se que a Receita Operacional Líquida consolidada apresentou um
crescimento de 10,1%, em comparação a 2007. Este crescimento deve-se ao desempenho
geral de suas operações e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil nos nove
primeiros meses de 2008.
Nos custos dos produtos vendidos A análise horizontal feita no ano de 2007 o custo dos
produtos vendidos apresentou um valor de R$ 359.903,00, tendo um Nas Contas Patrimoniais
Quanto aos Juros sobre o Capital Próprio, creditados aos acionistas ao longo de 2008, líquidos
de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008,
foram de R$ 35,5 milhões e corresponde a 31,4% do lucro líquido do exercício. Ao
observarmos o circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros Créditos” aumentou para
108,31% e a teve menor relevância foi a de Títulos Mantidos para Negociação, com redução
de 51,82%. O Ativo não circulante apresentou a conta Impostos e contribuições a recuperar o
de maior percentual com 238,43 % e o menor foi o de Valores a receber-repasse Finame
fabricante, com 16,95% de aumento, No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta
Dividenda e juros sobre o capital próprio, foram o maior e o menor na conta Financiamento
com redução de 10,59%. No Passivo não circulante o Deságio em controladas teve um salto
9. de 602,86% e a “Provisão para passivos eventuais um aumento de 24,95%. No Patrimônio
Líquido com 43,71% a “Reserva de lucros foi a mais alta e a menor foi os Ajustes de
avaliação patrimonial com uma redução de 63,95%.”
Estrutura,Liquidez,Rentabilidade e Dependência Bancária
a)INDICE | INDICE | FORMULA | INTERPRETAÇÃO 2008 /2007
Estrutura de capital | Participação de capitais de terceiros | Capitais terceiros / passivo total
x100 | 981.200/1662.979 X 100 = 59% | 718.293/1341.737 X 100 = 53% |
| Composição de endividamento | PC/capitais terceiros x 100 | 414.144/981.200 x 100 = 42% |
312.523/718.293 x 100 =43% |
| Imobilização do PL | AP/PL x 100 | 261.908/1662.979 x 100 = 15% | 350.872/1341.737 x
100 = 26% |
| Imobilização dos recursos não correntes | AP/PL+ELP x 100 | 261.908/2.230.035 x 100 =
11,7% | 350.872/1.747.507 x 100 = 20% |
Liquidez | Liquidez geral | AC+RLP/PC+ELP 886.876+514.195/414.144+567.056=1,42% |
786.840+425.231/312.523+405.770 =0,16% Liquidez Corrente | AC/PC |
886.876/414.144=2,14 | 786.840/312.523=2,51 |
| Liquidez seca | AC - estoques/PC | 886.876 – 285.344 /414.144= 1,45 | 786.840 – 183.044 /
312.523= 1,93
Rentabilidade | Giro do ativo | Vendas liquidas/ativo total | 696.124/1.662.979 = 0,41 |
631.988/1.341.737 = 0,47 |
| Margem liquida | Lucro liq/vendas liq x 100 | 112.953/696.124 x 100 = 16,22% |
124.219/631.988 x 100 = 19,66% |
| Rentabilidade do ativo | Lucro liq/Ativo Total x100 | 112.953/1.662979 x 100 = 6,79% |
124.219/134.737
x 100 = 9,26% |
| Rentabilidade do PL | Lucro Liq/PL Medio x 100 | 112.953/650.408 x 100 = 17% |
b) Segundo Stephen Kanitz acredita-se que as empresa obtém um lucro de 50% no mínimo,
porém esta não é a realidade de muitas empresas até mesmo as consideradas grandes. Com
um custo de produto alto que envolve mão-de-obra, matéria prima, fornecedores e
10. principalmente Impostos que no Brasil é recolhido em media 52% da renda de uma empresa.
Entendemos que 2,3% podem ser muito embutidos no preço do produto, mas pouco em vista
do que é investido.
Analisando a rentabilidade dos exercícios 2008/2007 vemos que não passa 17%.
Liquidez Geral
Para cada 1,00 de Obrigações Totais a empresa conta com 1,42 em 2008 e 0,16 em 2007 para
recursos totais.
Liquidez Corrente.
Para cada 1,00 de obrigações em curto prazo a empresa conta com 2,14 em 2008 e 2,51 em
2007 em recursos que se transformarão em dinheiro em curto prazo.
Liquidez Seca
Para cada 1,00 em obrigações a empresa conta com 1,45 em 2008 e 1,93 em 2007 para
cumprir os compromissos de curto prazo.
A composição de endividamento chega a quase 45% e as imobilizações a quase 30%, produto
parado sem lucratividade e/ou retorno imediato. No caso dos imobilizados a empresa conta
com 40% para retornos líquidos, muito pouco para uma empresa. Muitas empresas acabam
fechando por falta de informação, acreditam que terão um lucro bem maior.
A importância do Método Dupont
O Método Dupont tem sido por muitos anos, usado pelos administradores financeiros como
uma estrutura para analisar as demonstrações financeiras e avaliar a situação financeira da
empresa. O Método Dupont funde a DRE e o BP em duas medidas-sínteses da lucratividade:
a taxa de retorno sobre o ativo total ROA e a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido ROE.
Inicialmente, o Método Dupont reúne a margem líquida, a qual mede a lucratividade sobre as
vendas, com o giro do ativo total, que indica o quão eficientemente a empresa utilizou seus
ativos na geração das vendas.
Na fórmula do Método Dupont, o produto desses dois índices resulta na taxa do retorno sobre
o ativo total (ROA):
ROA = margem líquida x giro do ativo total
11. Substituindo os termos apropriados na equação e simplificando seus resultados, temos:
ROA = (lucros líquidos depois do IR / vendas) x (vendas / ativo total) = lucro líquido depois
do IR / ativo total
A fórmula do Método Dupont permite à empresa decompor seu retorno em dois componentes:
Lucro sobre vendas e eficiência no uso dos ativos. Normalmente, uma empresa com baixa
margem líquida tem um alto giro do ativo total, o que resulta em retornos razoavelmente bons
sobre o ativo total. O mesmo costuma ocorrer com a situação inversa.
A fórmula modificada do Método Dupont relaciona a taxa de retorno sobre o ativo total ROA
à taxa de retorno sobre o patrimônio líquido ROE. Essa última é obtida multiplicando-se o
ROA pelo MAF – multiplicador de alavancagem financeira. O MAF é dado pela razão ativo
total pelo patrimônio líquido:
ROE = ROA X MAF
Substituindo os correspondentes termos na equação e simplificando seus resultados na
fórmula dada anteriormente, temos:
ROE = (lucro líquido depois do I R / ativo total) x (ativo total / patrimônio líquido) = lucro
líquido depois do I R / patrimônio líquido
15. 2008: 886.876 = 2.141.467 x 1,06 = 2,27
414.144
Fórmula 5: Exigível Total x 0,33
Patrimônio Líquido
2007: 312.523 + 405.770 = 718.293 = 1.155.605 x 0,33 = 0,38
621.573 621.573
2008: 414.144 + 567.056 = 981.200 = 1.444.549 x 0,33 = 0,48
679.243 679.243
Apuração dos indicadores de insolvência
Utilizando a fórmula correspondente podemos verificar que:
No ano de 2007:
0,01 + 3,08 + 6,86 – 2,67 – 0,38 = 6,9
A empresa se encontra em estado de solvência.
16. No ano de 2008:
0,01 + 2,80+ 5,16 – 2,27 – 0,48 = 5,22
A empresa se encontra em estado de solvência.
Saldos contábeis em 31/12/2008
NCG = Necessidade de Capital Líquido
Indústria ROMI S/A
NCG = Necessidade de Capital Líquido
NCG = PL(679.243) -[(RLP(514.195) + AP(261.908)]=-96.860
|CCL = NCG(-96.860) + ELP(569.592)=472.732
NCG = 886.876-414.144 = 472.732
PMRE - Prazo Médio de Rotação dos Estoques
Indústria ROMI S/A
PMRE - Prazo Médio de Rotação dos Estoques ||PMRE = Estoques/CMV x DP
PMRE = 285.344/416.550 x 360 =
246,61
PMRV - Prazo Médio de Recebimento das Vendas Indústria ROMI S/A
PMRV - Prazo Médio de Recebimento das Vendas
PMRV = Duplicatas a receber / Receita Bruta de VendasxDP.
PMRV = 77.463/836.625 x 360 =33,33
Indústria ROMI S/A
PMPC - Prazo Médio de Recebimento das Compras
PMPC = Fornecedores / Compras x DP
18. Relatório
De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da Indústria ROMI S/A em
2007 e 2008, bem como a interpretação da Análise Vertical e Horizontal do Balanço
Patrimonial e da DRE, apresentamos a seguir, um relatório sobre a evolução financeira da
empresa nesse período, e destacamos as seguintes informações:
A participação de Capitais de Terceiros em 2008 foi de: 59,16%.
No índice de Liquidez Geral para o ano foi de 1,42 para cada 1,00.
O Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra que em 2008 a empresa investiu:
35,56%.
O Índice da Margem Líquida mostra que em 2008 foi de 16,23%.
O percentual apurado na Rentabilidade do Patrimônio Líquido indica que a empresa em 2008
remunerou o capital investido pelos sócios em 17,37%.
Já os índices de Financiamento do Ativo demonstram quem em 2008, a participação das
instituições de crédito no financiamento do Ativo representou: 49,23%.
A respeito da Análise Vertical do Ativo, passivo da DRE, podemos verificar que o Ativo
Circulante aumentou 12,71%, o que representa 53,33% do total do Ativo.
Constatamos que a Margem de Lucro Liquido do Exercício diminuiu em 9,07%, ocasionada
principalmente com as percas com a variação cambial, em seguida pelo aumento das despesas
administrativas.
Em relação ao Passivo, o circulante aumentou 32%, acrescido em particular por
financiamento – Finame fabricante e em seguida por Dividendos e Juros sobre capital próprio.
Concluímos que a empresa Indústria ROMI S/A encontra-se em boa situação financeira,
apresentado entre os dois períodos analisados, uma ótima evolução, tendo tido os
investimentos realizados pesados sobre seu endividamento e ativo circulante, porém não
afetaram sua liquidez e foram necessários para alavancarem na expansão de novos mercados e
novos clientes.
19. Conclusão
Aprendemos na prática a ler e interpretar as informações contábeis publicadas pelas empresas,
em especiais as S/A, através de seu Balanço Patrimonial e sua Demonstração do Resultado do
Exercício, fazendo um comparativo em 2 exercícios e a elaborar sua Análise Vertical e
Horizontal de seu BP e sua DRE, a calcular seus índices de: estrutura, liquidez, rentabilidade,
dependência bancária, aprendemos a importância do método DUPONT e calculamos o grau
de solvência/insolvência da empresa, concluindo com a verificação dos prazos médios da
empresa e seu ciclo operacional e financeiro.
Tudo isso se fez necessário para que pudéssemos elaborar um relatório que demonstrasse a
realidade econômica e financeira da empresa de extrema importância para a empresa, seus
clientes, fornecedores e sociedade em geral, pois através desse resumo é possível tomar
decisões, compreender melhore as modificações ocorridas e fazer melhorias para que se
consiga sempre melhorar não só seu resultado, mas tornar a empresa mais eficiente.