O documento descreve a doença de Alzheimer, incluindo sua descoberta em 1901, os principais comprometimentos cognitivos e fatores de risco. Não existe cura, apenas tratamento sintomático, e os cuidadores desempenham um papel essencial no apoio aos pacientes à medida que a doença progride.
2. Descobrimento da doença:
Em 1901, o neurologista
alemão Aloysius Alzheimer
reconheceu com entidade
patognômica distinta a
doença neurodegenerativa
que hoje tem o seu nome
(Doença de Alzheimer ou
mal de Alzheimer) e como
atuava em nosso córtex.
3. Definição
É uma doença que provoca
deficiência cognitiva, afetando
principalmente a memória
necessária para reter novas
informações.
À medida que a doença evolui,
várias outras funções cognitivas,
como orientação, linguagem,
julgamento, função social e
habilidade de realizar tarefas
motoras também declinam.
5. Fatores de riscos
Genes ligados a doença de Alzheimer:
- mutação do cromossomo 21, especificamente no
gene da proteína precursora do amilóide (PPA);
Idade: a incidência é muito maior em pessoas com
mais de 80 anos.
Hereditariedade
9. Demência
É um termo médico utilizado para
denominar disfunções cognitivas globais
(habilidade de administrar as responsabilidades em
casa e no trabalho, nas atividades sociais ou nas
atividades do dia-a-dia).
Pode ocorrer em várias doenças diferentes como
AVC, alcoolismo, AIDS, doença de Parkinson e
doença de Alzheimer.
Contudo, a DA é a causa mais comum de
demência no mundo todo.
12. Manifestações clínicas
Agnosia: dificuldade em reconhecer e identificar
objetos;
Apraxia: dificuldade de execução de movimentos;
Incontinência urinária pode aparecer.
13. Manifestações clínicas
As manifestações mais comuns são a apatia,
irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao
choro, ataques inesperados de agressividade ou
resistência ao cuidado.
14. Manifestações clínicas
Um paciente com doença de Alzheimer pergunta a
mesma coisa centenas de vezes, mostrando sua
incapacidade de fixar algo novo.
Palavras são esquecidas, frases são trocadas, muitas
permanecendo sem finalização.
15. Manifestações clínicas
Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes
podem compreender e responder com sinais
emocionais.
17. Tratamento SINTOMÁTICO
Tratamento dos sintomas de comportamento:
Irritabilidade, agitação, depressão, alucinação e
insônia.
Tratamento dos sintomas cognitivos:
Visa melhorar o déficit da memória corrigindo o
desequilíbrio químico do cérebro (pequena
quantidade de ACETILCOLINA)
18. Tratamento SINTOMÁTICO
Estrogênio: Reposição hormonal) pode apresentar
menores taxas de doença de Alzheimer.
Antioxidantes: altas doses de vitamina E pode
retardar a progressão clínica da doença de Alzheimer
em estágio moderado da doença.
19.
20. Familiares/ Cuidadores
Deve estar treinado para tarefas como alimentação
adequada, deglutição, incontinência urinária, higiene
corporal, cuidados físicos e com a pele.
21. Familiares/ Cuidadores
Responsáveis pela manutenção da segurança física;
Redução da ansiedade e agitação;
Controle dos distúrbios do padrão de sono;
Auxílio na locomoção;
22. Familiares/ Cuidadores
Promoção de independências nas atividades de
autocuidado;
Atendimento das necessidades de socialização;
Melhoria da comunicação.
23. Apoio aos cuidadores:
Conforme a doença avança aumentam as
dificuldades para os familiares que se vêem tendo
que cuidar, acompanhar e ajudar no tratamento de
um familiar que não mais reconhece as pessoas e
depende a maior parte do tempo de auxilio de
alguém, até para realizar suas necessidades
fisiológicas mais básicas.