O documento descreve características de cocos gram-positivos, incluindo Staphylococcus aureus e espécies, Streptococcus pyogenes, S. agalactiae, S. pneumoniae e Enterococcus. Detalha testes para identificação como catalase, coagulase e bile-esculina. Discute importância clínica e padrões de sensibilidade a antimicrobianos.
5. Staphylococcus spp 32 espécies - 15 espécies com importância em humanos S. lugundensis S. carnosus S. epidermidis S. capitis S. schleiferi S. simulans S. warnei S. sciuri S. cohnii S. lentus S. xylosus S.saccharolyt. S. caseolyticus S. saprophyticus S. caprae S. gallinarium S. hominis S. hyicus S. chromogenes S. kloosii S. haemolyticus S. intermedius S. auricularis S. equorum S. delphini S. arlettae S. aureus
6. CONSIDERAÇÕES GERAIS IMPORTÂNCIA CLÍNICA – De todas as espécies do gênero, o S. aureus (dourado em latim) é o mais importante. É responsável pelo segundo maior número de infecções em seres humanos.
7. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS FOLICULITE FURÚNCULO HORDÉOLO - TERÇOL IMPETIGO FERIDA CIRÚRGICA PÉ DIABÉTICO BACTEREMIA e SEPSE ENDOCARDITE PNEUMONIA OSTEOMIELITE ARTRITE SÍNDROME DA PELE ESCALDADA SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
9. PROVA DA CATALASE Ao coletar a colônia, não carregar meio de cultura (ágar sangue), que pode acarretar resultados falso positivos porque o sangue do meio contém catalase. Algumas cepas de enterococos podem dar falsa reação positiva (fazer Gram e ver disposição em cadeias curtas ou aos pares).
10. PROVA DA COAGULASE COAGULASE EM LÂMINA A enzima extracelular mais importante é a coagulase (transforma fibrinogênio em fibrina). A produção de coagulase é exclusiva ao Staphylococcus aureus, sendo inclusive, um critério para a identificação de uma amostra como pertencente à espécie. Mas existem outros gêneros que podem produzir coagulase.
11. COAGULASE EM TUBO COAGULASE EM TUBO (LIVRE) A maioria das cepas de Staphylococcus aureus possui a coagulase ligada (ou fator aglutinante) “clumping factor” na superfície da parede celular, que reage com o fibrinogênio do plasma causando a coagulação do mesmo.
13. S. epidermidis O Staphylococcusepidermidis é uma espécie bem menos virulenta do que S. aureus. Não apresentam a produção de coagulase e algumas cepas apresentam a produção muito tímida de certas enzimas proteolíticas. Todavia, isto não significa que S. epidermidis não possa ser patogênico. Esta espécie tem muitos fatores de adesão e forma muito biofilme, sendo perigosa para pacientes que fazem uso de material invasivo de plástico (cateter, próteses, stents, etc.).
19. α, β, σ e λ Síndrome da pele escaldada estafilocócica
20. PROTEÍNA A S. aureustem a superfície coberta pro Proteína A – tem afinidade pelo Fe das Igs Forma imunocomplexos consumindo sistema complemento
21. ANTIMICROBIANOS PADRONIZADOS PELO CLSI Grupo A: AZI ou CLARI ou ERI, CLI*, OXA, PEN, SUT não usados em urina Grupo B: LZD, TET e VAN Grupo U: NOR, NIT.
29. ESTREPTOCOCOS - PATOGENIA Hidratos de carbono específicos de grupo – estreptococcus grupo A. Proteína M – proteína específica de Strepto virulento. Age como adesina mais potente. Facilita invasão de células epiteliais. Desestabiliza C3b e inativa C5a. Exotoxinas pirógenos (superantigenos), Estreptolisinas S e O (hemolisinas), Estreptoquinases (lisam coágulos), Desoxiribonuclease e C5a peptidase.
34. Streptococcus pyogenes TOXIGÊNICAS: FEBRE ESCARLATINA – COMPLICAÇÃO DA FARINGITE SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO (CEPAS TOXIGÊNICAS MUCÓIDES) FEBRE REUMÁTICA GLOMERULONEFRITE AGUDA MASTITE EM BOVINOS SEPSE e PNEUMONIA do NEONATO MENINGITE ENDOMETRITE e ITU
35. PROVAS DE IDENTIFICAÇÃO do S.pyogenes(grupo A) HEMÓLISE CATALASE negativa BACITRACINA sensível
41. Streptococcus pneumoniae COLÔNIAS ALFA-HEMOLÍTICAS em AS Proteasa de IgA secretora (IgAs) e pneumolisina – auxiliammigração para pulmões
42. Streptococcuspneumoniae – colonizante de buco-faringe PNEUMONIA BACTEREMIA e SEPSE MENINGITE,SINUSITE e OTITE EMPIEMA PERICARDITE e ENDOCARDITE PERITONITE PRIMÁRIA
48. ENTEROCOCOS E. avium. E casseliflavus. E. cecorum. E. columbae. E. dispar. E. durans. E. faecalis. E faecium. E. gallinarum. E. hirae. E. malodoratus. E. mundtii. E. pseudoavium. E. raffinosus. E. saccharolyticus. E. sulfureus.
49. Enterococcus spp Cocos individuais, aos pares e em cadeias curtas. Anaeróbio facultativo. Principal habitat natural é o tubo digestivo dos animais. Cresce em meios contendo Nacl a 6,5% e temp entre 10 -45º. Catalase negatica. Sistema automatizado identificação de E.faecium e outras espécies pode não ser correta causada pela similaridade fenotípica.
54. ANTIMICROBIANOS – CLSI 2010 S. pneumoniae– GRUPO A e B OXA≥20 SS PEN SE OXA ≤ 20 FAZER MIC DE PENICILINA ERI, TET, SUT, LEV, CLI, VAN CEFALOSPORINAS (MIC) Se não for meningite a sensibilidade a PEN diz que é sensível a todos os beta-lactâmicos. No caso de meningite só o MIC pode predizer esta sensibilidade.
55. OUTROS Strepto – CLSI 2010 S. agalactiae e S. pyogenes – antibiograma desnecessário Outros Strepto BETA-HEMOLÍTICOS– Grupo A e B PEN ou AMP Cefepime, ou CTX ou CRO VAN
56. S. Grupo viridans S. mutans, salivaris, bovis, anginosus, milleri GRUPO A e B PEN / AMP – SÓ MIC Cefepime, CTX, CRO VAN
57. Uma amostra de secreção de um ouvido infectado, enviada ao laboratório de bacteriologia, apresenta as seguintes características após semeadura em meio próprio para estreptococos: hemólise do tipo , sensibilidade à optoquina. Esta reação hemolítica no ágar-sangue de carneiro associado a este padrão de sensibilidade é típico da espécie de Streptococcus. (A) pneumoniae. (B) agalactiae. (C) pyogenes. (D) salivarius. (E) mutans.
59. CASO CLÍNICO Homem de 64 anos com prótese a 7 meses e febre de origem desconhecida. Hemocultura positiva Coco-bacilos gram-positivos Catalase-negativos Resistentes a Vancomicina.