SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 60
COCOS GRAM POSITIVOS FAMÍLIAS: MICROCOCCACEAE STREPTOCOCCACEAE
ASPECTO MORFO-TINTORIALGRAM PRINCIPAIS GÊNEROS ENTEROCOCOS, ESTREPTOCO e 	ESTAFILOCOCOS
Divisão dos CGP pela catalase
Staphylococcus spp Catalase positiva S. aureus S. não aureus
Staphylococcus spp 32 espécies - 15 espécies com importância em humanos S. lugundensis S. carnosus S. epidermidis S. capitis S. schleiferi S. simulans S. warnei S. sciuri S. cohnii S. lentus S. xylosus S.saccharolyt. S. caseolyticus S. saprophyticus S. caprae S. gallinarium S. hominis S. hyicus S. chromogenes S. kloosii S. haemolyticus S. intermedius S. auricularis S. equorum S. delphini S. arlettae S. aureus
CONSIDERAÇÕES GERAIS IMPORTÂNCIA CLÍNICA – De todas as espécies do gênero, o S. aureus (dourado em latim) é o mais importante. É responsável pelo segundo maior número de infecções em seres humanos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS FOLICULITE FURÚNCULO HORDÉOLO - TERÇOL IMPETIGO FERIDA CIRÚRGICA PÉ DIABÉTICO BACTEREMIA e SEPSE ENDOCARDITE PNEUMONIA OSTEOMIELITE ARTRITE SÍNDROME DA PELE        ESCALDADA SÍNDROME DO CHOQUE       TÓXICO INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
Staphylococcus spp
PROVA DA CATALASE Ao coletar a colônia, não carregar meio de cultura (ágar sangue), que pode acarretar resultados falso positivos  porque o sangue do meio contém catalase. Algumas cepas de enterococos podem dar falsa reação positiva (fazer Gram e ver disposição em cadeias curtas ou aos pares).
PROVA DA COAGULASE COAGULASE EM LÂMINA A enzima extracelular mais importante é a coagulase (transforma fibrinogênio em fibrina). A produção de coagulase é exclusiva ao Staphylococcus aureus, sendo inclusive, um critério para a identificação de uma amostra como pertencente à espécie. Mas existem outros gêneros que podem produzir coagulase.
COAGULASE EM TUBO COAGULASE EM TUBO (LIVRE) A maioria das cepas de Staphylococcus aureus possui a coagulase ligada (ou fator aglutinante) “clumping factor” na superfície da parede celular, que reage com o fibrinogênio do plasma causando a coagulação do mesmo.
OUTROS TESTES COAGULASE PLASMA DE COELHO Accu Staphy, Staphy test – presença de ptn A Dnase
S. epidermidis O Staphylococcusepidermidis é uma espécie bem menos virulenta do que S. aureus. Não apresentam a produção de coagulase e algumas cepas apresentam a produção muito tímida de certas enzimas proteolíticas.  Todavia, isto não significa que S. epidermidis não possa ser patogênico. Esta espécie tem muitos fatores de adesão e forma muito biofilme, sendo perigosa para pacientes que fazem uso de material invasivo de plástico (cateter, próteses, stents, etc.).
S. saprophyticus Staphylococcus saprophyticus
CGP
Colonização Staphylococcusaureuscoloniza as narinas anteriores Staphylococcuscapitiscresceemglândulas sebáceas Staphylococcushaemolyticus eStaphylococcushomínis - glândulasapócrinas(axila).
α, β, σ e λ Síndrome da pele escaldada estafilocócica
PROTEÍNA A S. aureustem a superfície coberta pro Proteína A – tem afinidade pelo Fe das Igs Forma imunocomplexos consumindo sistema complemento
ANTIMICROBIANOS PADRONIZADOS PELO CLSI Grupo A: AZI ou CLARI ou ERI, CLI*, OXA, PEN, SUT                         não usados em urina Grupo B: LZD, TET e VAN Grupo U: NOR, NIT.
PRINCIPAIS RESISTÊNCIAS MRSA, VISA E VRSA
Recurring methicillin-resistant Staphylococcus aureus infections in a football team Emerging Infectious Diseases, April, 2005 by Dao M. Nguyen, Laurene Mascola, Elizabeth Bancroft
ESTREPTOCOCCUS
COLÔNIAS BETA e ALFA-HEMOLÍTICAS Crescimento em tensão de CO2 em meios enriquecidos
COLÔNIAS ALFA e BETA-HEMOLÍTICAS ESTREPTOCOCOS
ESTREPTOCOCOS ASPECTO MORFO-TINTORIAL
Classificação Hemólise e Lancefield
ESTREPTOCOCOS - PATOGENIA Hidratos de carbono específicos de grupo – estreptococcus grupo A. Proteína M – proteína específica de Strepto virulento. Age como adesina mais potente. Facilita invasão de células epiteliais. Desestabiliza C3b e inativa C5a. Exotoxinas pirógenos (superantigenos), Estreptolisinas S e O (hemolisinas), Estreptoquinases (lisam coágulos), Desoxiribonuclease e C5a peptidase.
S. pyogenes Causa a maior parte das faringites.
superantígeno Estreptolisina S – estável na presença de O2 Estreptoliisina  O  lábil na presença de O2 - ASLO
Principais espécies Streptococcuspyogenes Streptococcusagalactiae Streptococcuspneumoniae Streptococcus  grupo viridans
Streptococcus pyogenes IMPORTÂNCIA CLÍNICA:        FARINGITE,OTITE,SINUSITE        ERISIPELA,IMPETIGO,PIODERMITE        FEBRE PUERPERAL,        FASCIITE NECROTIZANTE MICROBIOTA (TGI e GENITAL)
Streptococcus pyogenes TOXIGÊNICAS: FEBRE ESCARLATINA – COMPLICAÇÃO DA FARINGITE SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO (CEPAS TOXIGÊNICAS MUCÓIDES) FEBRE REUMÁTICA GLOMERULONEFRITE AGUDA MASTITE EM BOVINOS SEPSE e PNEUMONIA do NEONATO MENINGITE ENDOMETRITE e ITU
PROVAS DE IDENTIFICAÇÃO do S.pyogenes(grupo A) HEMÓLISE CATALASE negativa BACITRACINA sensível
PROVA DA BACITRACINA e PYR SENSÍVEL à BACITRACINA e PYR +
S. agalactiae – única espécie do grupo B de LANCEFIELD
S. agalactiae  (B) PROVAS DE IDENTIFICAÇÃO: CAMP-TEST (CHRISTIE, ATKINSON,MUNCH-PETERSON) HIPURATO
S. pneumoniae  e S. grupo viridans
Streptococcus pneumoniae COLÔNIAS ALFA-HEMOLÍTICAS em AS Proteasa de IgA secretora (IgAs) e pneumolisina – auxiliammigração para pulmões
Streptococcuspneumoniae – colonizante de buco-faringe PNEUMONIA  BACTEREMIA e SEPSE MENINGITE,SINUSITE e OTITE EMPIEMA PERICARDITE e ENDOCARDITE PERITONITE PRIMÁRIA
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL S.pneumoniae BACTERIOSCOPIA HEMÓLISE Sensível a OPTOQUINA(14mm) BILE-SOLUBILIDADE                   desoxicolato
ESTREPTOCOCOS ALFA-HEMOLITICOS (VIRIDANS) G.MUTANS: S.mutans (placa dentária) G.SALIVARIUS: S.salivarius G.MITIS: S.mitis,S.sanguis,S.pneumoniae G.ANGINOSUS: S. anginosus e intermedius G.BOVIS: S.bovis e S. equinum
Viridans Endocardite Cáries Bacteremias
ENTEROCOCOS INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO BACTEREMIA e SEPSE FERIMENTOS ENDOCARDITE
ENTEROCOCOS E. avium. E casseliflavus. E. cecorum. E. columbae. E. dispar. E. durans. E. faecalis. E faecium. E. gallinarum. E. hirae. E. malodoratus. E. mundtii. E. pseudoavium. E. raffinosus. E. saccharolyticus. E. sulfureus.
Enterococcus spp Cocos individuais, aos pares e em cadeias curtas.  Anaeróbio facultativo.  Principal habitat natural é o tubo digestivo dos animais. Cresce em meios contendo Nacl a 6,5% e temp entre 10 -45º. Catalase negatica. Sistema automatizado  identificação de E.faecium e outras espécies pode não ser correta  causada pela similaridade fenotípica.
ENTEROCOCCUS COLÔNIAS DE ENTEROCOCOS em AS
IDENTIFICAÇÃO dos ENTEROCOCOS e TSA CALDO DE CLORETO DE SÓDIO à 6,5% BILE-ESCULINA PYR
TESTE DO NaCl à 6,5% e BILE-ESCULINA IDENTIFICAÇÃO de Enterococcus faecalis
AMP SS
ANTIMICROBIANOS – CLSI 2010 S. pneumoniae– GRUPO A e B OXA≥20  SS PEN SE OXA ≤ 20 FAZER MIC DE PENICILINA ERI, TET, SUT, LEV, CLI, VAN   CEFALOSPORINAS (MIC) Se não for meningite a sensibilidade a PEN diz que é sensível a todos os beta-lactâmicos. No caso de meningite só o MIC pode predizer esta sensibilidade.
OUTROS Strepto – CLSI 2010 S. agalactiae e S. pyogenes – antibiograma desnecessário Outros Strepto BETA-HEMOLÍTICOS– Grupo A e B PEN ou AMP Cefepime, ou CTX ou CRO VAN
S. Grupo viridans S. mutans, salivaris, bovis, anginosus, milleri GRUPO A e B PEN / AMP – SÓ MIC Cefepime, CTX, CRO VAN
Uma amostra de secreção de um ouvido infectado, enviada ao laboratório de bacteriologia, apresenta as seguintes características após semeadura em meio próprio para estreptococos: hemólise do tipo , sensibilidade à optoquina. Esta reação hemolítica no ágar-sangue de carneiro associado a este padrão de sensibilidade é típico da espécie de Streptococcus. (A) pneumoniae. (B) agalactiae. (C) pyogenes. (D) salivarius. (E) mutans.
Então ......
CASO CLÍNICO Homem de 64 anos com prótese a 7 meses e febre de origem desconhecida.  Hemocultura positiva Coco-bacilos gram-positivos Catalase-negativos  Resistentes a Vancomicina.
Aula 5 - M

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Micoses superficiais
Micoses superficiais Micoses superficiais
Micoses superficiais
dapab
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Gildo Crispim
 

Mais procurados (20)

Micoses superficiais
Micoses superficiais Micoses superficiais
Micoses superficiais
 
Antigeno e Anticorpo
Antigeno e AnticorpoAntigeno e Anticorpo
Antigeno e Anticorpo
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
 
Sifilis Manejo e Tratamento Medicos Atencao Basica 2019
Sifilis   Manejo e Tratamento Medicos Atencao Basica 2019Sifilis   Manejo e Tratamento Medicos Atencao Basica 2019
Sifilis Manejo e Tratamento Medicos Atencao Basica 2019
 
Aula 01. Tricomoníase ou tricomonose.pdf
Aula 01. Tricomoníase ou tricomonose.pdfAula 01. Tricomoníase ou tricomonose.pdf
Aula 01. Tricomoníase ou tricomonose.pdf
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Mononucleose Infecciosa
Mononucleose InfecciosaMononucleose Infecciosa
Mononucleose Infecciosa
 
Mapa Sistema Imune.pdf
Mapa Sistema Imune.pdfMapa Sistema Imune.pdf
Mapa Sistema Imune.pdf
 
Infecção pelo HIV/Aids - Aula para a Graduação - 2014
Infecção pelo HIV/Aids - Aula para a Graduação - 2014Infecção pelo HIV/Aids - Aula para a Graduação - 2014
Infecção pelo HIV/Aids - Aula para a Graduação - 2014
 
Hepatite B Caso Clinico
Hepatite B Caso ClinicoHepatite B Caso Clinico
Hepatite B Caso Clinico
 
Microbiologia aula
Microbiologia  aulaMicrobiologia  aula
Microbiologia aula
 
Sistema Complemento
Sistema ComplementoSistema Complemento
Sistema Complemento
 
Prova microbiologia b2
Prova microbiologia b2Prova microbiologia b2
Prova microbiologia b2
 
Aula de microbiologia ppt
Aula de microbiologia   pptAula de microbiologia   ppt
Aula de microbiologia ppt
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilização
 
Introdução à micologia
Introdução à micologiaIntrodução à micologia
Introdução à micologia
 
Parasitologia
ParasitologiaParasitologia
Parasitologia
 
HIV Aids Caso Clinico
HIV Aids Caso ClinicoHIV Aids Caso Clinico
HIV Aids Caso Clinico
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso Sistêmico
 
Diluição Simples e Seriada
Diluição Simples e Seriada Diluição Simples e Seriada
Diluição Simples e Seriada
 

Semelhante a Aula 5 - M (20)

3º Grupo-Mipa.pptx
3º Grupo-Mipa.pptx3º Grupo-Mipa.pptx
3º Grupo-Mipa.pptx
 
Generos Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira ProvaGeneros Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira Prova
 
Cocos Gram positivos
Cocos Gram positivosCocos Gram positivos
Cocos Gram positivos
 
Estafilococos
EstafilococosEstafilococos
Estafilococos
 
Bactérias
BactériasBactérias
Bactérias
 
Aula 03. Amebíase 1.pdf
Aula 03. Amebíase 1.pdfAula 03. Amebíase 1.pdf
Aula 03. Amebíase 1.pdf
 
Patogenia
PatogeniaPatogenia
Patogenia
 
Antibiograma aula
Antibiograma aulaAntibiograma aula
Antibiograma aula
 
tsa
tsatsa
tsa
 
Checkup no plantel
Checkup no plantelCheckup no plantel
Checkup no plantel
 
Aula streptococcus
Aula streptococcusAula streptococcus
Aula streptococcus
 
Aula streptococcus
Aula streptococcusAula streptococcus
Aula streptococcus
 
Espiroq
EspiroqEspiroq
Espiroq
 
Aula de coccídios
Aula de coccídiosAula de coccídios
Aula de coccídios
 
3 bacilos gram-
3 bacilos gram-3 bacilos gram-
3 bacilos gram-
 
Mastite
MastiteMastite
Mastite
 
Endocardite
Endocardite	Endocardite
Endocardite
 
Septicemia
SepticemiaSepticemia
Septicemia
 
Doença de Chagas
Doença de ChagasDoença de Chagas
Doença de Chagas
 
Aula 6 - M
Aula 6 - MAula 6 - M
Aula 6 - M
 

Mais de Ana Claudia Rodrigues (20)

Questões para estudar
Questões para estudarQuestões para estudar
Questões para estudar
 
Atb mecanismos de ação 2
Atb mecanismos de ação   2Atb mecanismos de ação   2
Atb mecanismos de ação 2
 
Aula introdução aos atb 1
Aula introdução aos atb   1Aula introdução aos atb   1
Aula introdução aos atb 1
 
INTERAÇ
INTERAÇINTERAÇ
INTERAÇ
 
Aula 2 prm
Aula 2   prmAula 2   prm
Aula 2 prm
 
Prova microbiologia b1
Prova microbiologia b1Prova microbiologia b1
Prova microbiologia b1
 
CQ
CQCQ
CQ
 
Aula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido baseAula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido base
 
fung
fungfung
fung
 
Manual do antibiograma
Manual do antibiograma Manual do antibiograma
Manual do antibiograma
 
TSA
TSATSA
TSA
 
TSA
TSATSA
TSA
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 6 - B
Aula 6 - BAula 6 - B
Aula 6 - B
 
Aula 8
Aula 8 Aula 8
Aula 8
 
Função panc e hepat alunos
Função panc e hepat   alunosFunção panc e hepat   alunos
Função panc e hepat alunos
 
íOns alunos
íOns   alunosíOns   alunos
íOns alunos
 
Prova bioquímica a3 2011 gabarito
Prova bioquímica a3 2011   gabaritoProva bioquímica a3 2011   gabarito
Prova bioquímica a3 2011 gabarito
 
Avaliação de micro a4
Avaliação de micro a4Avaliação de micro a4
Avaliação de micro a4
 
Avaliação de micro a3
Avaliação de micro a3Avaliação de micro a3
Avaliação de micro a3
 

Aula 5 - M

  • 1. COCOS GRAM POSITIVOS FAMÍLIAS: MICROCOCCACEAE STREPTOCOCCACEAE
  • 2. ASPECTO MORFO-TINTORIALGRAM PRINCIPAIS GÊNEROS ENTEROCOCOS, ESTREPTOCO e ESTAFILOCOCOS
  • 3. Divisão dos CGP pela catalase
  • 4. Staphylococcus spp Catalase positiva S. aureus S. não aureus
  • 5. Staphylococcus spp 32 espécies - 15 espécies com importância em humanos S. lugundensis S. carnosus S. epidermidis S. capitis S. schleiferi S. simulans S. warnei S. sciuri S. cohnii S. lentus S. xylosus S.saccharolyt. S. caseolyticus S. saprophyticus S. caprae S. gallinarium S. hominis S. hyicus S. chromogenes S. kloosii S. haemolyticus S. intermedius S. auricularis S. equorum S. delphini S. arlettae S. aureus
  • 6. CONSIDERAÇÕES GERAIS IMPORTÂNCIA CLÍNICA – De todas as espécies do gênero, o S. aureus (dourado em latim) é o mais importante. É responsável pelo segundo maior número de infecções em seres humanos.
  • 7. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS FOLICULITE FURÚNCULO HORDÉOLO - TERÇOL IMPETIGO FERIDA CIRÚRGICA PÉ DIABÉTICO BACTEREMIA e SEPSE ENDOCARDITE PNEUMONIA OSTEOMIELITE ARTRITE SÍNDROME DA PELE ESCALDADA SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
  • 9. PROVA DA CATALASE Ao coletar a colônia, não carregar meio de cultura (ágar sangue), que pode acarretar resultados falso positivos porque o sangue do meio contém catalase. Algumas cepas de enterococos podem dar falsa reação positiva (fazer Gram e ver disposição em cadeias curtas ou aos pares).
  • 10. PROVA DA COAGULASE COAGULASE EM LÂMINA A enzima extracelular mais importante é a coagulase (transforma fibrinogênio em fibrina). A produção de coagulase é exclusiva ao Staphylococcus aureus, sendo inclusive, um critério para a identificação de uma amostra como pertencente à espécie. Mas existem outros gêneros que podem produzir coagulase.
  • 11. COAGULASE EM TUBO COAGULASE EM TUBO (LIVRE) A maioria das cepas de Staphylococcus aureus possui a coagulase ligada (ou fator aglutinante) “clumping factor” na superfície da parede celular, que reage com o fibrinogênio do plasma causando a coagulação do mesmo.
  • 12. OUTROS TESTES COAGULASE PLASMA DE COELHO Accu Staphy, Staphy test – presença de ptn A Dnase
  • 13. S. epidermidis O Staphylococcusepidermidis é uma espécie bem menos virulenta do que S. aureus. Não apresentam a produção de coagulase e algumas cepas apresentam a produção muito tímida de certas enzimas proteolíticas. Todavia, isto não significa que S. epidermidis não possa ser patogênico. Esta espécie tem muitos fatores de adesão e forma muito biofilme, sendo perigosa para pacientes que fazem uso de material invasivo de plástico (cateter, próteses, stents, etc.).
  • 15. CGP
  • 16.
  • 17. Colonização Staphylococcusaureuscoloniza as narinas anteriores Staphylococcuscapitiscresceemglândulas sebáceas Staphylococcushaemolyticus eStaphylococcushomínis - glândulasapócrinas(axila).
  • 18.
  • 19. α, β, σ e λ Síndrome da pele escaldada estafilocócica
  • 20. PROTEÍNA A S. aureustem a superfície coberta pro Proteína A – tem afinidade pelo Fe das Igs Forma imunocomplexos consumindo sistema complemento
  • 21. ANTIMICROBIANOS PADRONIZADOS PELO CLSI Grupo A: AZI ou CLARI ou ERI, CLI*, OXA, PEN, SUT não usados em urina Grupo B: LZD, TET e VAN Grupo U: NOR, NIT.
  • 23. Recurring methicillin-resistant Staphylococcus aureus infections in a football team Emerging Infectious Diseases, April, 2005 by Dao M. Nguyen, Laurene Mascola, Elizabeth Bancroft
  • 25. COLÔNIAS BETA e ALFA-HEMOLÍTICAS Crescimento em tensão de CO2 em meios enriquecidos
  • 26. COLÔNIAS ALFA e BETA-HEMOLÍTICAS ESTREPTOCOCOS
  • 29. ESTREPTOCOCOS - PATOGENIA Hidratos de carbono específicos de grupo – estreptococcus grupo A. Proteína M – proteína específica de Strepto virulento. Age como adesina mais potente. Facilita invasão de células epiteliais. Desestabiliza C3b e inativa C5a. Exotoxinas pirógenos (superantigenos), Estreptolisinas S e O (hemolisinas), Estreptoquinases (lisam coágulos), Desoxiribonuclease e C5a peptidase.
  • 30. S. pyogenes Causa a maior parte das faringites.
  • 31. superantígeno Estreptolisina S – estável na presença de O2 Estreptoliisina O lábil na presença de O2 - ASLO
  • 32. Principais espécies Streptococcuspyogenes Streptococcusagalactiae Streptococcuspneumoniae Streptococcus grupo viridans
  • 33. Streptococcus pyogenes IMPORTÂNCIA CLÍNICA: FARINGITE,OTITE,SINUSITE ERISIPELA,IMPETIGO,PIODERMITE FEBRE PUERPERAL, FASCIITE NECROTIZANTE MICROBIOTA (TGI e GENITAL)
  • 34. Streptococcus pyogenes TOXIGÊNICAS: FEBRE ESCARLATINA – COMPLICAÇÃO DA FARINGITE SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO (CEPAS TOXIGÊNICAS MUCÓIDES) FEBRE REUMÁTICA GLOMERULONEFRITE AGUDA MASTITE EM BOVINOS SEPSE e PNEUMONIA do NEONATO MENINGITE ENDOMETRITE e ITU
  • 35. PROVAS DE IDENTIFICAÇÃO do S.pyogenes(grupo A) HEMÓLISE CATALASE negativa BACITRACINA sensível
  • 36. PROVA DA BACITRACINA e PYR SENSÍVEL à BACITRACINA e PYR +
  • 37. S. agalactiae – única espécie do grupo B de LANCEFIELD
  • 38. S. agalactiae (B) PROVAS DE IDENTIFICAÇÃO: CAMP-TEST (CHRISTIE, ATKINSON,MUNCH-PETERSON) HIPURATO
  • 39. S. pneumoniae e S. grupo viridans
  • 40.
  • 41. Streptococcus pneumoniae COLÔNIAS ALFA-HEMOLÍTICAS em AS Proteasa de IgA secretora (IgAs) e pneumolisina – auxiliammigração para pulmões
  • 42. Streptococcuspneumoniae – colonizante de buco-faringe PNEUMONIA BACTEREMIA e SEPSE MENINGITE,SINUSITE e OTITE EMPIEMA PERICARDITE e ENDOCARDITE PERITONITE PRIMÁRIA
  • 43. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL S.pneumoniae BACTERIOSCOPIA HEMÓLISE Sensível a OPTOQUINA(14mm) BILE-SOLUBILIDADE desoxicolato
  • 44.
  • 45. ESTREPTOCOCOS ALFA-HEMOLITICOS (VIRIDANS) G.MUTANS: S.mutans (placa dentária) G.SALIVARIUS: S.salivarius G.MITIS: S.mitis,S.sanguis,S.pneumoniae G.ANGINOSUS: S. anginosus e intermedius G.BOVIS: S.bovis e S. equinum
  • 47. ENTEROCOCOS INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO BACTEREMIA e SEPSE FERIMENTOS ENDOCARDITE
  • 48. ENTEROCOCOS E. avium. E casseliflavus. E. cecorum. E. columbae. E. dispar. E. durans. E. faecalis. E faecium. E. gallinarum. E. hirae. E. malodoratus. E. mundtii. E. pseudoavium. E. raffinosus. E. saccharolyticus. E. sulfureus.
  • 49. Enterococcus spp Cocos individuais, aos pares e em cadeias curtas. Anaeróbio facultativo. Principal habitat natural é o tubo digestivo dos animais. Cresce em meios contendo Nacl a 6,5% e temp entre 10 -45º. Catalase negatica. Sistema automatizado  identificação de E.faecium e outras espécies pode não ser correta  causada pela similaridade fenotípica.
  • 50. ENTEROCOCCUS COLÔNIAS DE ENTEROCOCOS em AS
  • 51. IDENTIFICAÇÃO dos ENTEROCOCOS e TSA CALDO DE CLORETO DE SÓDIO à 6,5% BILE-ESCULINA PYR
  • 52. TESTE DO NaCl à 6,5% e BILE-ESCULINA IDENTIFICAÇÃO de Enterococcus faecalis
  • 54. ANTIMICROBIANOS – CLSI 2010 S. pneumoniae– GRUPO A e B OXA≥20  SS PEN SE OXA ≤ 20 FAZER MIC DE PENICILINA ERI, TET, SUT, LEV, CLI, VAN CEFALOSPORINAS (MIC) Se não for meningite a sensibilidade a PEN diz que é sensível a todos os beta-lactâmicos. No caso de meningite só o MIC pode predizer esta sensibilidade.
  • 55. OUTROS Strepto – CLSI 2010 S. agalactiae e S. pyogenes – antibiograma desnecessário Outros Strepto BETA-HEMOLÍTICOS– Grupo A e B PEN ou AMP Cefepime, ou CTX ou CRO VAN
  • 56. S. Grupo viridans S. mutans, salivaris, bovis, anginosus, milleri GRUPO A e B PEN / AMP – SÓ MIC Cefepime, CTX, CRO VAN
  • 57. Uma amostra de secreção de um ouvido infectado, enviada ao laboratório de bacteriologia, apresenta as seguintes características após semeadura em meio próprio para estreptococos: hemólise do tipo , sensibilidade à optoquina. Esta reação hemolítica no ágar-sangue de carneiro associado a este padrão de sensibilidade é típico da espécie de Streptococcus. (A) pneumoniae. (B) agalactiae. (C) pyogenes. (D) salivarius. (E) mutans.
  • 59. CASO CLÍNICO Homem de 64 anos com prótese a 7 meses e febre de origem desconhecida. Hemocultura positiva Coco-bacilos gram-positivos Catalase-negativos Resistentes a Vancomicina.