1. Afirmação do Norteda Europa
O Antigo Regime em Portugal
O Antigo Regime europeu: regra e exceção
Parte II
Fonte: http://abrancoalmeida.files.wordpress.com/2009/03/grande-panorama-de-
lisboa_terreiro-do-paco2_sec-xvii1.jpg
2. Descritores de desempenho
4. Conhecer e compreender a afirmação política e económica
da Holanda e da Inglaterra, nos séculos XVII e XVIII
1. Apontar as características da organização política das Províncias
Unidas (República com um governo federal).
2. Referir a recusa da sociedade inglesa em aceitar a instauração do
absolutismo.
3. Reconhecer, nas Províncias Unidas e na Inglaterra, no século XVII,
a existência de uma burguesia urbana, protestante, com capacidade
de intervenção política e de pôr o seu poder económico ao serviço
do Estado.
4. Relacionar o dinamismo e os valores dessa burguesia com a criação
de instrumentos comerciais, financeiros e políticos inovadores e
eficazes.
5. Reconhecer a capacidade que ingleses e holandeses demonstraram
ao nível da acumulação de capital e do seu reinvestimento no
comércio internacional (capitalismo comercial).
3. Descritores de desempenho
5. Conhecer as diferentes etapas da evolução de Portugal, em termos
políticos, sociais e económicos, no século XVII e na primeira metade do
século XVIII
1. Reconhecer o reinado de D. João V como um momento de afirmação da monarquia
absoluta de direito divino em Portugal, mas limitado pela necessidade de respeitar os
costumes, a justiça e as leis fundamentais do reino.
2. Caracterizar a sociedade portuguesa como uma sociedade de ordens, salientando o
predomínio das ordens privilegiadas na apropriação dos recursos económicos e da
existência de uma burguesia sem grande aptidão pelo investimento nas atividades
produtivas e com aspirações de ascender à nobreza e ao seu modo de vida.
3. Caracterizar da economia portuguesa na primeira metade do século XVII, salientando
a prosperidade dos tráfegos atlânticos (especialmente a rota do comércio triangular).
4. Identificar as dificuldades da economia portuguesa no final do século XVII.
5. Relacionar as dificuldades vividas pela economia portuguesa no final do século XVII
com a implementação de medidas mercantilistas.
6. Avaliar o impacto das medidas mercantilistas no sector manufatureiro e na balança
comercial portuguesa.
7. Explicar o impacto do Tratado de Methuen e do afluxo do ouro brasileiro no sector
manufatureiro e na balança comercial portuguesa.
8. Avaliar as consequências internas e externas do afluxo do ouro do Brasil a Portugal.
4. A organização política das Províncias Unidas
Em meados do século XVI, os Países Baixos do
Norte eram governados por Filipe II de Espanha:
Maioria da população aderiu à religião
protestante, que não se opunha à obtenção de
lucro;(mapa p.102 do manual)
Aliança das sete províncias do Norte contra o
domínio espanhol - União de Utreque;
1581: declaram a sua independência, passando a
designar-se Províncias Unidas e instituindo 7 anos
depois uma República Federal.
Cada província tinha órgãos de governo próprios
elegia delegados para os órgãos de governo
central: os Estados Gerais e o Conselho de
Estado.
A chefia do Estado cabia ao Grande Pensionário,
eleito pelo Conselho.
A participação da burguesia rica no governo
levou à rejeição do mercantilismo e à defesa da
liberdade de iniciativa. Reunião dos estados Gerais das Províncias Unidas, 1651
Fonte: http://www.dbnl.org/tekst/frij005bevo01_01/frij005bevo01ill05col.gif
Províncias Unidas, 1609
Fonte: http://www.biel.ca/gville/unitedpr.jpg
5. A recusa do absolutismo em Inglaterra
Poder dos reis limitado desde a Idade Média:
Pela Magna Carta;
Pelo Parlamento (Câmara dos Lordes e
Câmara dos Comuns).
Tentativa de imposição do absolutismo (meados do século
XVII):
Obrigatoriedade de adoção do anglicanismo;
Carlos I foi executado: a monarquia dá lugar à república,
chefiada por Oliver Cromwell.
Triunfo da monarquia parlamentar (Finais do século XVII - 1688):
Carlos II reforça as liberdades individuais;
Jaime II tenta impor a religião católica;
Guilherme de Orange casado com Maria, filha de Jaime I, destitui o
sogro e ocupa o trono inglês: Gloriosa Revolução (1688);
Guilherme e Maria aceitam a “Declaração dos Direitos”.
Monarquia parlamentar
O rei João Sem Terra assinando a Carta Magna., 1215
Fonte:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/fc/Joao_sem_terra_as
sina_carta_Magna.jpg/250px-Joao_sem_terra_assina_carta_Magna.jpg
Ilustração contemporânea da decapitação de Carlos.
Fonte:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6f/Contem
porary_German_print_depicting_Charles_Is_beheading.jpg/220px-
Contemporary_German_print_depicting_Charles_Is_beheading.jpg
Guilherme e Maria
Fonte: http://cdn0.sbnation.com/imported_assets/349737/william-
mary-237x300.jpg
6. Capitalismo comercial e novos instrumentos comerciais e financeiros
Definição de capitalismo comercial (p. 105 do manual)
Comércio lucro acumulação de capitais reinvestimento no comércio
Novos instrumentos comerciais e financeiros
Companhia de comércio holandesa das
Índias Orientais
Fonte:
http://www.sahistory.org.za/sites/default/files/
general_pics/voc.jpg
Bolsa de Valores de Amesterdão
Fonte: http://cdn.static-
economist.com/sites/default/files/imagecache/full-
width/images/print-edition/20130420_FNP001_0.jpg
Fundação do banco de Inglaterra, 1694
Fonte:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/09/Ba
nk_of_England_Charter_sealing_1694.jpg
Origem da Bolsa de Valores de Londres, 1698
Fonte: http://youngsday.com/wp-
content/uploads/2014/06/jonathans1-
300x189.jpg
7. D. João V governou entre 1706 e 1750 seguindo
o modelo de governo do rei francês, Luís XIV.
O poder absoluto e sociedade de ordens em Portugal
Fonte:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/
John_V_of_Portugal_Pompeo_Batoni.jpg
A sociedade portuguesa continuava hierarquizada e
estratificada: clero e nobreza eram as ordens
privilegiadas e o terceiro estado a ordem não
privilegiada.
Fonte:
http://canais.sol.pt/photos/olindagil4/image
s/1469499/425x311.aspx
Convento de Mafra
Fonte: http://www.visitlisboa.com/%2FConteudos%2FEntidades%2FTravel-
Planner%2FPalacio-Convento-de-Mafra%2FPercursos-roma_18-DSCF2809-
jpg.aspx
8. A economia portuguesa ao longo do século XVII
Economia portuguesa no século XVII
Primeira metade
Crise do comércio oriental;
Intensificação do comércio nos territórios atlânticos;
Produção de açúcar no Brasil permitiu aumentar os lucros.
Prosperidade comercial
Segunda metade
Dificuldades económicas;
Elevados gastos com a guerra da Restauração;
Diminuição dos lucros do comércio do açúcar;
Concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses
acentua-se.
Crise económica
Engenho colonial: principal unidade
de produção de açúcar
Fonte:
http://www.suapesquisa.com/uploads/
site/156x133_ciclo_acucar.jpg
Fonte:
http://2.bp.blogspot.com/_qeBKuiTr3Q4/TRtJfLps3FI/AA
AAAAAAABA/tRJwAPnDCAs/s320/cronograma.jpg.jpeg
9. Resultados: diminuição do défice da balança comercial
Incentivos para técnicos estrangeiros se
instalarem em Portugal.
Leis Pragmáticas.
Criação de manufaturas têxteis na Covilhã,
Guarda, Fundão e Portalegre.
A economia portuguesa ao longo do século XVII
Conde de Ericeira (1632-1690)
Fonte:
http://www.arqnet.pt/imagens3/ericeira3c.jpg
Medidas Mercantilistas:
10. Tratado de Methuen
Redução das importações de
vinho do Porto
Tratado de Methuen
1703
Reação dos Ingleses face às
restrições das exportações de
tecidos para Portugal
Estabelecia-se a livre entrada dos lanifícios ingleses em Portugal e uma redução nas
tarifas impostas aos vinhos portugueses que entravam na Inglaterra, o que colocava os
vinhos portugueses numa situação privilegiada em relação aos vinhos franceses.
Abandono do apoio às manufaturas
Fonte:
http://arttattler.com/Images/
NorthAmerica/Massachusetts/
Boston/Museum%20of%20Fine
%20Arts/And%20So%20to%20
Bed/1_WideCurtain.jpg
Fonte:
http://www.mariajoaodealmeida.com/im
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