SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Dor no Idoso
Módulo 6: Higiene no Idoso
Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde
Mariana Rei N.º12
2013/2014
Colégio D. José I
Conceito de
Dor
“Efeito de um mal que o
corpo experimenta.”
Sensação corporal;
Mal-estar emocional;
Atividade de evitamento.
Sistema Sensorial
Informa o indivíduo sobre o seu
ambiente e sobre o estado do seu
organismo
Dor 61-80 %
stress
Qualidade
de vida
A Dor tem
um Impacto
Psicológico
Condicionantes
para uma
“velhice”
Controlo da
Dor: um desfio
em equipa
Idoso
Família
Médicos e
Profissionais
C. Saúde
Enfermeiro
C. Saúde
Profissionais
Unidade Dor
Farmácia
Comissão
Feridas
Outros…
Não há testes objetivos para medir a dor, a sua presença e a intensidade devem ser avaliadas e
medidas pelo que o doente exprime...
Para tal é importante:
Monitorizar, reavaliar e registar a dor por rotina;
Inquirir obrigatoriamente a presença de dor em todos os idosos, tentando obter,
em primeiro lugar, a autoavaliação do idoso, mesmo que seja uma resposta
sim/não à pergunta “tem dor?”.
Valorizar na primeira observação do idoso as alterações comportamentais e
cognitivas e as possíveis manifestações de dor em repouso, em movimento e
durante os cuidados e estar atento a outros indicadores, nomeadamente:
oA expressão facial;
o Os movimentos corporais;
oAs verbalizações ou vocalizações;
oA alteração das relações interpessoais;
oAs alterações do estado mental.
 Classificação da Dor:
Classificação
Topográfica
Classificação
Fisiopatológica
Classificação
Temporal
Focal
Radicular
Referida
Central
Dor nociceptiva
Dor sem lesão tecidular ativa
Aguda
Crónica
Recidivante
 Classificação Fisiopatológica
Dor Nocicetiva
Devida a uma lesão tecidular contínua, estando o
Sistema Nervoso central íntegro.
É originada nos nociceptores, mecânicos, térmicos ou
químicos junto da área física em que ocorre o estímulo
que a origina.
Dor Sem Lesão Tecidular Ativa
Devida a compromisso neurológico (dor neuropática)
ou de origem psicossocial (dor psicogénica).
Dor Neuropática é uma dor provocada por uma lesão
ou uma doença no sistema nervoso. Normalmente são
descritas como sensações agudas, de queimadura ou de
choque elétrico, ou ainda como sensações de
formigueiro. É de difícil tratamento e frequentemente
torna-se crónica. É muitas vezes incapacitante.
Dor Psicogénica é de origem emocional, e é rara,
podendo no entanto ser muito incapacitante e de difícil
tratamento.
 Classificação Temporal da Dor
 Aguda
 Crónica
 Recidivante
Dor aguda: É a dor de início recente e de duração provavelmente limitada. Normalmente há uma definição temporal
e/ou causal para a dor aguda.
Dor crónica: É uma dor prolongada no tempo, normalmente com difícil identificação temporal e/ou causal, que causa
sofrimento, podendo manifestar-se com várias características e gerar diversos estádios patológicos.
Dor recidivante: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
 Características da Dor
o Localização
o Irradiação
o Carácter ou qualidade
o Intensidade
o Duração
o Evolução
o Relação com funções orgânicas
o Fatores desencadeastes
o Fatores de alívio
o Manifestações associadas
 Fatores Desencadeantes ou
Agravantes
o Alimentação
o Execução de Esforço
o Repouso
o Peso
o Movimento
o Compressão local
 Fluxograma de Avaliação da Dor no Idoso
Comunica?
Aparenta
dor mas
não
colabora
Avaliar dor (escala
qualitativa ou
numérica)
Avaliar mal-estar,
sofrimento
(escala
comportamental)
Refere e
aparenta
dor
Localizar
Dor
História
da Dor
Tratar a
dor
Tabela – Resumo da avaliação
Identificar a presença de dor no idoso qualquer que seja o contexto de observação.
Avaliar a dor por rotina considerando que os idosos podem não a manifestar
Considerar como dor outros termos usados pelos idosos para a expressar;
Escolher a Escala Numérica ou a Escala Qualitativa como primeira alternativa
Recorrer a observação comportamental completa
Usar diagramas ou, em alternativa, considerar os locais que o idoso apontar
Detetar as possíveis causas de dor
Completar sempre a avaliação da história da dor com as outras dimensões (social, cultural,
espiritual, espiritual e psicológica)
Solicitar a colaboração de familiares e/ou cuidadores
 Classificação da Intensidade da Dor
o Escalas visuais
o Escalas numéricas
o Escalas faciais
o Questionário de dor McGill (MPQ)
Escalas qualitativa
 Escala Numérica
• Régua dividida em 11 partes iguais, numeradas
de 0 a 10;
• Apresenta-se na horizontal ou na vertical;
• A classificação numérica indicada pelo idoso
será assinalada na folha de registo com a hora
e data.
 Escala Qualitativa
• Solicita-se ao idoso que classifique a
intensidade da sua Dor de acordo com os
seguintes adjetivos: “Sem Dor”, “Dor Ligeira”,
“Dor Moderada”, “Dor Intensa” ou “Dor
Máxima”;
• Estes adjetivos devem ser registados na folha
de registo, com data e hora.
 Escala de Faces Wong Baker
o Solicita-se ao idoso que classifique a intensidade da
sua dor de acordo com a mímica representada em
cada face desenhada.
o Regista-se no processo do idoso o número
equivalente à face selecionada pelo doente.
 Escala Visual Analógica (EVA)
• Linha horizontal ou vertical, com 10 cm de comprimento que tem
assinalada numa extremidade a classificação “Sem Dor” e, na outra, a
classificação “Dor Máxima”.
• O idoso faz um traço ou cruz, perpendicular à linha, ponto que
representa a intensidade da sua Dor.
• É útil para podermos analisar se o tratamento está sendo efetivo, quais
os procedimentos que têm surtido melhores resultados, assim como se
há alguma deficiência no tratamento, de acordo com o grau de melhora
ou piora da dor.
• É a mais usual.
 Questionário de Dor McGill (MPQ)
 Elaborado em 1975 por
Melzack, na Universidade
McGill, no Canadá, com o
objetivo de fornecer medidas
qualitativas de dor que possam
ser analisadas estatisticamente.
Avalia qualidades:
o Sensoriais
o Afetivas
o Temporais
 Terapêuticas farmacológicas para o controlo da dor no Idoso
São medicamentos que, não sendo verdadeiros analgésicos, contribuem para o alívio da dor, potenciando os
analgésicos nos vários fatores que podem agravar o quadro álgico. São exemplo, entre outros, os antidepressivos, os
ansiolíticos, os anti convulsivantes, os corticosteroides, os relaxantes musculares e os anti-histamínicos.
As técnicas farmacológicas mais conservadoras envolvem, fundamentalmente, a utilização de fármacos analgésicos e
adjuvantes.
Os analgésicos podem ser opioides (morfina, por exemplo, e codeína) e não opioides (os anti-inflamatórios não
esteroides e os antipiréticos, como o paracetamol e o metamizol).
 Terapêuticas não farmacológicas para o controlo da dor no Idoso
o Exercício
o Aplicação do Calor ou Frio
o Massagem
o Diatermia e Ultrassons
o Imobilização
Deve ser adaptado às necessidades e preferências de cada
idoso, e realizado, no mínimo, durante oito a doze
semanas. Os exercícios melhoram a capacidade funcional
e diminui a dor.
É benéfica nos espasmos musculares ou na
dor neuropática periférica. Ter especial
cuidado em
presença de alterações cognitivas ou da
sensibilidade, por exemplo nos diabéticos.
Está indicada nos espasmos
musculares, devendo ser
realizada por profissionais.
Têm indicação no alívio da
dor músculo‐esquelética
profunda.
Tem benefício no alívio da dor osteoarticular, se
realizada por curtos períodos (alguns dias).
Se prolongada aumenta o risco de capsulite adesiva e de
diminuição permanente da amplitude articular.
o Cirurgia
o Estimulação Elétrica
Nervosa Transcutânea
(TENS)
o Educação do Idoso e
Cuidador
o Estratégias Cognitivas
o Distração
 Terapêuticas não farmacológicas para o controlo da dor no Idoso
Tem demonstrado bons resultados em
programas individuais ou em grupo, desde
que adaptados às
necessidades do idoso e à sua capacidade de
compreensão.
Pode ser benéfica em diversos tipos
de dor, nomeadamente fratura
costal.
Em programas individuais ou em grupo, têm
como objetivo alterar as atitudes e crenças
do idoso e promover a modificação da
experiência da dor e sofrimento.
A artroplastia está indicada em idosos com
patologia dolorosa que a justifique. A neuro
ablação é benéfica
em idosos com dor refratária e esperança de
vida curta.
A utilização de técnicas como a
música, leitura, ou outra, tem
demonstrado benefício no controlo
da dor no idoso.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

NIT PORTAL SOCIAL - SAÚDE DO IDOSO
NIT PORTAL SOCIAL - SAÚDE DO IDOSONIT PORTAL SOCIAL - SAÚDE DO IDOSO
NIT PORTAL SOCIAL - SAÚDE DO IDOSONit Portal Social
 
Controlo dor na pessoa idosa
Controlo dor na pessoa idosaControlo dor na pessoa idosa
Controlo dor na pessoa idosauccarcozelo
 
O Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira Idade
O Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira IdadeO Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira Idade
O Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira IdadeGreicy Kapisch
 
1 tipologia de material clínico
1   tipologia de material clínico1   tipologia de material clínico
1 tipologia de material clínicoJoão Silva
 
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...Patricia Mendes
 
Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)Ana Hollanders
 
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de Saúde
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de SaúdePPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de Saúde
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de SaúdeIsabel Henriques
 
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
 QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia  QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia Stefane Rayane
 
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociaisO papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociaisAlinebrauna Brauna
 
Aula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosa
Aula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosaAula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosa
Aula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosaProqualis
 
Aula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularAula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularIsmael Costa
 
Ufcd 6565 noções gerais sobre células, imunidade, tecidos e órgãos - sistemas...
Ufcd 6565 noções gerais sobre células, imunidade, tecidos e órgãos - sistemas...Ufcd 6565 noções gerais sobre células, imunidade, tecidos e órgãos - sistemas...
Ufcd 6565 noções gerais sobre células, imunidade, tecidos e órgãos - sistemas...Manuais Formação
 

Mais procurados (20)

NIT PORTAL SOCIAL - SAÚDE DO IDOSO
NIT PORTAL SOCIAL - SAÚDE DO IDOSONIT PORTAL SOCIAL - SAÚDE DO IDOSO
NIT PORTAL SOCIAL - SAÚDE DO IDOSO
 
Controlo dor na pessoa idosa
Controlo dor na pessoa idosaControlo dor na pessoa idosa
Controlo dor na pessoa idosa
 
Qualidade Em SaúDe
Qualidade Em SaúDeQualidade Em SaúDe
Qualidade Em SaúDe
 
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEMSAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
 
O Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira Idade
O Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira IdadeO Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira Idade
O Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira Idade
 
Atenção à Saúde do Idoso
Atenção à Saúde do Idoso Atenção à Saúde do Idoso
Atenção à Saúde do Idoso
 
Cuidados Paliativos - Morrer com dignidade
Cuidados Paliativos - Morrer com dignidadeCuidados Paliativos - Morrer com dignidade
Cuidados Paliativos - Morrer com dignidade
 
1 tipologia de material clínico
1   tipologia de material clínico1   tipologia de material clínico
1 tipologia de material clínico
 
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
 
Fundamentos De Gerontologia Parte 1
Fundamentos De Gerontologia Parte 1Fundamentos De Gerontologia Parte 1
Fundamentos De Gerontologia Parte 1
 
Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)
 
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de Saúde
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de SaúdePPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de Saúde
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de Saúde
 
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
 QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia  QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
 
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociaisO papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
 
Aula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosa
Aula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosaAula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosa
Aula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosa
 
Manual da UFCD 6573
Manual da UFCD 6573Manual da UFCD 6573
Manual da UFCD 6573
 
A arte de envelhecer com saúde
A arte de envelhecer com saúdeA arte de envelhecer com saúde
A arte de envelhecer com saúde
 
Aula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularAula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regular
 
Ufcd 6565 noções gerais sobre células, imunidade, tecidos e órgãos - sistemas...
Ufcd 6565 noções gerais sobre células, imunidade, tecidos e órgãos - sistemas...Ufcd 6565 noções gerais sobre células, imunidade, tecidos e órgãos - sistemas...
Ufcd 6565 noções gerais sobre células, imunidade, tecidos e órgãos - sistemas...
 
Saude+do+idoso
Saude+do+idosoSaude+do+idoso
Saude+do+idoso
 

Destaque

A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...Marta Lopes
 
Manual auxiliar enfermagem pae cad1 (1)
Manual auxiliar enfermagem   pae cad1 (1)Manual auxiliar enfermagem   pae cad1 (1)
Manual auxiliar enfermagem pae cad1 (1)Jorge Estrela
 
Poster sobre ajudas de úlceras de pressão
Poster sobre ajudas de úlceras de pressãoPoster sobre ajudas de úlceras de pressão
Poster sobre ajudas de úlceras de pressãoGuilherme Semiao
 
U. 11 - Infeções Urinárias - Folheto
U. 11 - Infeções Urinárias - FolhetoU. 11 - Infeções Urinárias - Folheto
U. 11 - Infeções Urinárias - FolhetoI.Braz Slideshares
 
Higienização das mãos power point
Higienização das mãos power pointHigienização das mãos power point
Higienização das mãos power pointraqueljoiacardoso
 
Agente de Geriatria - Apresentação Pessoal
Agente de Geriatria - Apresentação PessoalAgente de Geriatria - Apresentação Pessoal
Agente de Geriatria - Apresentação PessoalFrederico Brandão
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacienteViviane da Silva
 
U. 11 - Infecções Urinárias - PowerPoint
U. 11 - Infecções Urinárias - PowerPointU. 11 - Infecções Urinárias - PowerPoint
U. 11 - Infecções Urinárias - PowerPointI.Braz Slideshares
 
Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasMarci Oliveira
 
Manual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososManual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososgcmrs
 
Aula higienização das mãos
Aula higienização das mãosAula higienização das mãos
Aula higienização das mãosProqualis
 
Tarefas e funções do Técnico Auxiliar de Saúde no Bloco Operatório e no Servi...
Tarefas e funções do Técnico Auxiliar de Saúde no Bloco Operatório e no Servi...Tarefas e funções do Técnico Auxiliar de Saúde no Bloco Operatório e no Servi...
Tarefas e funções do Técnico Auxiliar de Saúde no Bloco Operatório e no Servi...I.Braz Slideshares
 
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos BásicosAgente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos BásicosFrederico Brandão
 

Destaque (17)

A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
 
Manual auxiliar enfermagem pae cad1 (1)
Manual auxiliar enfermagem   pae cad1 (1)Manual auxiliar enfermagem   pae cad1 (1)
Manual auxiliar enfermagem pae cad1 (1)
 
Stc7
Stc7Stc7
Stc7
 
Poster sobre ajudas de úlceras de pressão
Poster sobre ajudas de úlceras de pressãoPoster sobre ajudas de úlceras de pressão
Poster sobre ajudas de úlceras de pressão
 
U. 11 - Infeções Urinárias - Folheto
U. 11 - Infeções Urinárias - FolhetoU. 11 - Infeções Urinárias - Folheto
U. 11 - Infeções Urinárias - Folheto
 
Higienização das mãos power point
Higienização das mãos power pointHigienização das mãos power point
Higienização das mãos power point
 
Agente de Geriatria - Apresentação Pessoal
Agente de Geriatria - Apresentação PessoalAgente de Geriatria - Apresentação Pessoal
Agente de Geriatria - Apresentação Pessoal
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do paciente
 
U. 11 - Infecções Urinárias - PowerPoint
U. 11 - Infecções Urinárias - PowerPointU. 11 - Infecções Urinárias - PowerPoint
U. 11 - Infecções Urinárias - PowerPoint
 
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOSPITALARES 2
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOSPITALARES 2EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOSPITALARES 2
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOSPITALARES 2
 
Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicas
 
Manual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososManual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idosos
 
Aula higienização das mãos
Aula higienização das mãosAula higienização das mãos
Aula higienização das mãos
 
Tarefas e funções do Técnico Auxiliar de Saúde no Bloco Operatório e no Servi...
Tarefas e funções do Técnico Auxiliar de Saúde no Bloco Operatório e no Servi...Tarefas e funções do Técnico Auxiliar de Saúde no Bloco Operatório e no Servi...
Tarefas e funções do Técnico Auxiliar de Saúde no Bloco Operatório e no Servi...
 
Aula tempos cirurgicos
Aula tempos cirurgicosAula tempos cirurgicos
Aula tempos cirurgicos
 
Desnutrição
DesnutriçãoDesnutrição
Desnutrição
 
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos BásicosAgente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
 

Semelhante a Controlo da Dor no Idoso

Semelhante a Controlo da Dor no Idoso (20)

dor2020.pdf
dor2020.pdfdor2020.pdf
dor2020.pdf
 
Enfrentando a dor persistente no idoso
Enfrentando  a dor persistente no idosoEnfrentando  a dor persistente no idoso
Enfrentando a dor persistente no idoso
 
Dor ucp
Dor ucpDor ucp
Dor ucp
 
Cartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados PaliativosCartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados Paliativos
 
Assistência de Enfermagem na dor
Assistência de Enfermagem na dorAssistência de Enfermagem na dor
Assistência de Enfermagem na dor
 
Dor OpçãO
Dor   OpçãODor   OpçãO
Dor OpçãO
 
Dor 5º sinal vital cb dor aula enfª lucimara
Dor 5º sinal vital cb dor aula enfª lucimaraDor 5º sinal vital cb dor aula enfª lucimara
Dor 5º sinal vital cb dor aula enfª lucimara
 
Fibromialgia e cinesiofobia
Fibromialgia e cinesiofobiaFibromialgia e cinesiofobia
Fibromialgia e cinesiofobia
 
Sedação e Analgesia
Sedação e AnalgesiaSedação e Analgesia
Sedação e Analgesia
 
PNAD
PNADPNAD
PNAD
 
Anamnese das cefaléias
Anamnese das cefaléiasAnamnese das cefaléias
Anamnese das cefaléias
 
5º sinal vital2
5º sinal vital25º sinal vital2
5º sinal vital2
 
5º sinal vital2
5º sinal vital25º sinal vital2
5º sinal vital2
 
Semina 29 2_20_35dor
Semina 29 2_20_35dorSemina 29 2_20_35dor
Semina 29 2_20_35dor
 
Cefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosCefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para Odontólogos
 
Dor oncológica
Dor oncológicaDor oncológica
Dor oncológica
 
Terapias Naturais
Terapias NaturaisTerapias Naturais
Terapias Naturais
 
Avaliação musculoesquelética aplicada a educação física
Avaliação musculoesquelética aplicada a educação físicaAvaliação musculoesquelética aplicada a educação física
Avaliação musculoesquelética aplicada a educação física
 
O doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminalO doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminal
 
DOR EM RECÉM-NASCIDOS: COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
DOR EM RECÉM-NASCIDOS: COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATARDOR EM RECÉM-NASCIDOS: COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
DOR EM RECÉM-NASCIDOS: COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
 

Mais de Mariana Ferreira

Mais de Mariana Ferreira (6)

Erosão do Mar Aveiro
Erosão do Mar AveiroErosão do Mar Aveiro
Erosão do Mar Aveiro
 
Polipodium (Feto)
Polipodium (Feto)Polipodium (Feto)
Polipodium (Feto)
 
Meiose em Células de Anteras
Meiose em Células de AnterasMeiose em Células de Anteras
Meiose em Células de Anteras
 
Biologia neodarwinismo
Biologia neodarwinismoBiologia neodarwinismo
Biologia neodarwinismo
 
M4 Materiais
M4 MateriaisM4 Materiais
M4 Materiais
 
Orlando
OrlandoOrlando
Orlando
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024RicardoTST2
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 

Último (10)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 

Controlo da Dor no Idoso

  • 1. Dor no Idoso Módulo 6: Higiene no Idoso Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde Mariana Rei N.º12 2013/2014 Colégio D. José I
  • 2. Conceito de Dor “Efeito de um mal que o corpo experimenta.” Sensação corporal; Mal-estar emocional; Atividade de evitamento. Sistema Sensorial Informa o indivíduo sobre o seu ambiente e sobre o estado do seu organismo
  • 3. Dor 61-80 % stress Qualidade de vida A Dor tem um Impacto Psicológico Condicionantes para uma “velhice”
  • 4. Controlo da Dor: um desfio em equipa Idoso Família Médicos e Profissionais C. Saúde Enfermeiro C. Saúde Profissionais Unidade Dor Farmácia Comissão Feridas Outros…
  • 5. Não há testes objetivos para medir a dor, a sua presença e a intensidade devem ser avaliadas e medidas pelo que o doente exprime... Para tal é importante: Monitorizar, reavaliar e registar a dor por rotina; Inquirir obrigatoriamente a presença de dor em todos os idosos, tentando obter, em primeiro lugar, a autoavaliação do idoso, mesmo que seja uma resposta sim/não à pergunta “tem dor?”. Valorizar na primeira observação do idoso as alterações comportamentais e cognitivas e as possíveis manifestações de dor em repouso, em movimento e durante os cuidados e estar atento a outros indicadores, nomeadamente: oA expressão facial; o Os movimentos corporais; oAs verbalizações ou vocalizações; oA alteração das relações interpessoais; oAs alterações do estado mental.
  • 6.  Classificação da Dor: Classificação Topográfica Classificação Fisiopatológica Classificação Temporal Focal Radicular Referida Central Dor nociceptiva Dor sem lesão tecidular ativa Aguda Crónica Recidivante
  • 7.  Classificação Fisiopatológica Dor Nocicetiva Devida a uma lesão tecidular contínua, estando o Sistema Nervoso central íntegro. É originada nos nociceptores, mecânicos, térmicos ou químicos junto da área física em que ocorre o estímulo que a origina. Dor Sem Lesão Tecidular Ativa Devida a compromisso neurológico (dor neuropática) ou de origem psicossocial (dor psicogénica). Dor Neuropática é uma dor provocada por uma lesão ou uma doença no sistema nervoso. Normalmente são descritas como sensações agudas, de queimadura ou de choque elétrico, ou ainda como sensações de formigueiro. É de difícil tratamento e frequentemente torna-se crónica. É muitas vezes incapacitante. Dor Psicogénica é de origem emocional, e é rara, podendo no entanto ser muito incapacitante e de difícil tratamento.
  • 8.  Classificação Temporal da Dor  Aguda  Crónica  Recidivante Dor aguda: É a dor de início recente e de duração provavelmente limitada. Normalmente há uma definição temporal e/ou causal para a dor aguda. Dor crónica: É uma dor prolongada no tempo, normalmente com difícil identificação temporal e/ou causal, que causa sofrimento, podendo manifestar-se com várias características e gerar diversos estádios patológicos. Dor recidivante: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
  • 9.  Características da Dor o Localização o Irradiação o Carácter ou qualidade o Intensidade o Duração o Evolução o Relação com funções orgânicas o Fatores desencadeastes o Fatores de alívio o Manifestações associadas  Fatores Desencadeantes ou Agravantes o Alimentação o Execução de Esforço o Repouso o Peso o Movimento o Compressão local
  • 10.  Fluxograma de Avaliação da Dor no Idoso Comunica? Aparenta dor mas não colabora Avaliar dor (escala qualitativa ou numérica) Avaliar mal-estar, sofrimento (escala comportamental) Refere e aparenta dor Localizar Dor História da Dor Tratar a dor
  • 11. Tabela – Resumo da avaliação Identificar a presença de dor no idoso qualquer que seja o contexto de observação. Avaliar a dor por rotina considerando que os idosos podem não a manifestar Considerar como dor outros termos usados pelos idosos para a expressar; Escolher a Escala Numérica ou a Escala Qualitativa como primeira alternativa Recorrer a observação comportamental completa Usar diagramas ou, em alternativa, considerar os locais que o idoso apontar Detetar as possíveis causas de dor Completar sempre a avaliação da história da dor com as outras dimensões (social, cultural, espiritual, espiritual e psicológica) Solicitar a colaboração de familiares e/ou cuidadores
  • 12.  Classificação da Intensidade da Dor o Escalas visuais o Escalas numéricas o Escalas faciais o Questionário de dor McGill (MPQ) Escalas qualitativa
  • 13.  Escala Numérica • Régua dividida em 11 partes iguais, numeradas de 0 a 10; • Apresenta-se na horizontal ou na vertical; • A classificação numérica indicada pelo idoso será assinalada na folha de registo com a hora e data.  Escala Qualitativa • Solicita-se ao idoso que classifique a intensidade da sua Dor de acordo com os seguintes adjetivos: “Sem Dor”, “Dor Ligeira”, “Dor Moderada”, “Dor Intensa” ou “Dor Máxima”; • Estes adjetivos devem ser registados na folha de registo, com data e hora.
  • 14.  Escala de Faces Wong Baker o Solicita-se ao idoso que classifique a intensidade da sua dor de acordo com a mímica representada em cada face desenhada. o Regista-se no processo do idoso o número equivalente à face selecionada pelo doente.
  • 15.  Escala Visual Analógica (EVA) • Linha horizontal ou vertical, com 10 cm de comprimento que tem assinalada numa extremidade a classificação “Sem Dor” e, na outra, a classificação “Dor Máxima”. • O idoso faz um traço ou cruz, perpendicular à linha, ponto que representa a intensidade da sua Dor. • É útil para podermos analisar se o tratamento está sendo efetivo, quais os procedimentos que têm surtido melhores resultados, assim como se há alguma deficiência no tratamento, de acordo com o grau de melhora ou piora da dor. • É a mais usual.
  • 16.  Questionário de Dor McGill (MPQ)  Elaborado em 1975 por Melzack, na Universidade McGill, no Canadá, com o objetivo de fornecer medidas qualitativas de dor que possam ser analisadas estatisticamente. Avalia qualidades: o Sensoriais o Afetivas o Temporais
  • 17.  Terapêuticas farmacológicas para o controlo da dor no Idoso São medicamentos que, não sendo verdadeiros analgésicos, contribuem para o alívio da dor, potenciando os analgésicos nos vários fatores que podem agravar o quadro álgico. São exemplo, entre outros, os antidepressivos, os ansiolíticos, os anti convulsivantes, os corticosteroides, os relaxantes musculares e os anti-histamínicos. As técnicas farmacológicas mais conservadoras envolvem, fundamentalmente, a utilização de fármacos analgésicos e adjuvantes. Os analgésicos podem ser opioides (morfina, por exemplo, e codeína) e não opioides (os anti-inflamatórios não esteroides e os antipiréticos, como o paracetamol e o metamizol).
  • 18.  Terapêuticas não farmacológicas para o controlo da dor no Idoso o Exercício o Aplicação do Calor ou Frio o Massagem o Diatermia e Ultrassons o Imobilização Deve ser adaptado às necessidades e preferências de cada idoso, e realizado, no mínimo, durante oito a doze semanas. Os exercícios melhoram a capacidade funcional e diminui a dor. É benéfica nos espasmos musculares ou na dor neuropática periférica. Ter especial cuidado em presença de alterações cognitivas ou da sensibilidade, por exemplo nos diabéticos. Está indicada nos espasmos musculares, devendo ser realizada por profissionais. Têm indicação no alívio da dor músculo‐esquelética profunda. Tem benefício no alívio da dor osteoarticular, se realizada por curtos períodos (alguns dias). Se prolongada aumenta o risco de capsulite adesiva e de diminuição permanente da amplitude articular.
  • 19. o Cirurgia o Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) o Educação do Idoso e Cuidador o Estratégias Cognitivas o Distração  Terapêuticas não farmacológicas para o controlo da dor no Idoso Tem demonstrado bons resultados em programas individuais ou em grupo, desde que adaptados às necessidades do idoso e à sua capacidade de compreensão. Pode ser benéfica em diversos tipos de dor, nomeadamente fratura costal. Em programas individuais ou em grupo, têm como objetivo alterar as atitudes e crenças do idoso e promover a modificação da experiência da dor e sofrimento. A artroplastia está indicada em idosos com patologia dolorosa que a justifique. A neuro ablação é benéfica em idosos com dor refratária e esperança de vida curta. A utilização de técnicas como a música, leitura, ou outra, tem demonstrado benefício no controlo da dor no idoso.

Notas do Editor

  1. A dor pode ser definida como “Efeito de um mal que o corpo experiment.” Sendo assim, esta definição pretende identificar três elementos presentes: uma sensação corporal, um mal-estar emocional e uma actividade de evitamento. É uma sensação na medida em que a dor é desencadeada por um sistema sensorial especializado de descodificação que informa o indivíduo sobre o seu ambiente e sobre o estado do seu organismo