SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 56
Baixar para ler offline
{E seus aspectos para a prática do Pilates
Dor
O que é DOR?
Questões
@activepilates
CAUSA EFEITO
LESÃO DOR
DOR
LESÃO
“Sublata causa, tollitur effectus.”
Aspectos básicos da Dor
TEORIA DA DOR - PERSPECTIVA LINEAR
5º SINAL VITAL
Janeiro de 2000 - Joint Comission on Accreditation on Heathcare
Organizations ( JCAHO) publicou norma que descreve a dor como quinto
sinal vital e recomendação para que ela seja sempre avaliada e registrada
ao mesmo tempo em que são verificados os outros sinais vitais.
Aspectos básicos da Dor
“A dor é uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo não
só um componente sensorial mas também um componente emocional, e
que se associa a uma lesão tecidual concreta ou potencial, ou é descrita
em função dessa lesão.”
(IASP - International Association for the Study of Pain)
Aspectos básicos da Dor
DOR é a mesma coisa que
lesão?
Questões
@activepilates
Como entendemos a dor- Nocicepção
NOCICEPÇÃO: os sinais que chegam ao SNC são resultantes da
ativação dos receptores sensoriais especializados, denominados
nociceptores, que fornecem informações sobre a lesão tecidual
ocasionada por estímulos nocivos.
DOR é uma experiência emocional desagradável, que geralmente (ou
não) acompanha a nocicepção. Quando acompanha a nocicepção
consiste de um processo neural de decodificação do estímulo nocivo.
Sem propósito
de defesa
Comprometi a
qualidade de
vida
Doença em si ou
síndrome.
EXCESSIVA
Limita a
sobrevivênci
a
Múltiplas
lesões
Morte
precoce
INSUFICIENTE
Mecanismo
de defesa
Antecipa
lesões graves
Aprendizado
de situações
perigosas
Sinal de uma
doença
BENEFICA
A dor é um sinal
de alerta. Indica
que algo não está
em seu estado de
equilíbrio
homeostático.
NORMOALGIA
HIPERALGIA
HIPOALGIA
A dor é um aspecto da consciência corporal que envolve a
ativação das áreas do cérebro que processam as
informações sensoriais, bem como as que processam
cultura, memoria, emoção e associação.
Sistema Límbico
Existem diferentes
tipos de DOR?
Questões
@activepilates
Classificação Temporal
AGUDA
Período relativamente curto.
Associada a lesões em tecidos ou órgãos.
Manifestações neurovegetativas,
relacionadas à inflamação.
Cessa com a cicatrização dos tecidos.
CRÔNICA
Duração prolongada.
Persiste para além da cura da lesão que
lhe deu origem.
Ou que existe sem lesão aparente.
É uma doença – sensibilização do SNC.
Tipos de
dor:
Nociceptiva
Neuropática
Psicogênica
Nociplástica*
Sendo a DOR tão subjetiva como
nos avaliamos o seu impacto?
Questões
@activepilates
Quantitativa Qualitativa
Abordagem
multidimensional
Cronicidade
Gravidade
Qualidade
Fatores contribuintes / associados
Localização / distribuição ou etiologia da dor, se identificável
Mecanismo de lesão, se aplicável
Barreiras para a avaliação da dor
Avaliação da dor musculoesquelética
Teste Sensitivo Quantitativo em Dor Musculoesquelética
(teste de limiar nociceptivo mecânico)
 Algômetro de pressão: Dispositivo mecânico para fazer pressão pontual para
provocar dor, com indicação da força exercida.
 Von Frey Filament: fornece uma escala aproximadamente logarítmica de força real e
uma escala linear de intensidade percebida. E podem ser usados ​​para diagnosticar
patologias de hiper ou hipoestesia.
Escalas de dor
 Escalas monodimensionais: avaliam uma única dimensão da dor e medem
apenas a intensidade da dor. Os pacientes relatam a intensidade de sua dor
através de um auto-relato. E usam descritores numéricos, verbais ou visuais para
quantificar a dor ou para quantificar o grau de alívio da dor.
Escalas de dor
 Escalas multidimensionais: medem a intensidade, a natureza e a
localização da dor e, em alguns casos, o impacto que a dor está causando
em atividade ou humor. (O Questionário de Dor de McGill, Brief Pain
Inventory, Cinefobia, FABQ)
Quem está com dor
pode praticar Pilates?
Questões
@activepilates
O método Pilates não
tem objetivo de
promover analgesia,
nem tampouco é uma
técnica analgésica.
Entretanto, a sua
prática promove
efeitos positivos sobre
os sistemas corporais,
que por conseguinte
podem de forma
secundária promover
efeitos analgésicos.
Descobrir a origem da dor.
REGRAS
CHAVES
Buscar resoluções para
causa e não para os
sintomas
Evitar iatrogenia.
Modelo biopsicossocial
Padrão comportamental
psicofisiológica
São mais clinicamente efetivos e
custo-efetivos
Dor
PATOANATÔMICO
FÍSICO
PSICOSOCIAL
ESTILO DE
VIDA
STRESS
Neuromodulação
da dor
Recuperação
funcional
Educação em dor
O que é educação em DOR?
Questões
@activepilates
✓ Crenças irracionais
✓ Informações negativas
✓ Pensamentos automáticos
✓ Cinesiofobia
✓ Ansiedade e medo
✓ Catastrofização
✓ Efeitos fisiológicos
Catastrofização
Medo
relacionado a
dor
Evitação e
hipervigilância
Desuso
Depressão
Incapacidade
Créditos
da
imagem:
pesquisaemdor.com.br
E o exercício ou atividade física
pode combater a DOR?
Questões
@activepilates
A atividade física no controle da dor
Exercício
físico
Sono
Stress
Memória
Função
Ansiedade
Dor
O tipo e o tempo de
exercícios, para o melhor
controle da dor, ainda não
estão bem definidos e podem
variar de acordo com a
condição álgica ou com a
tolerância do paciente.
Ação do sistema
opióide endógeno.
O exercício físico, sobretudo o
aeróbico, interage como modulador
do aspecto desagradável da dor por
intermédio do córtex.
Aumento dos níveis de ß-endorfina , de dopamina, serotonina,
naradrenalina.
Coordena e ajusta o nosso
comportamento social.
Ajuda a controlar os impulsos e
gerenciar nossas emoções.
A motivação
Concentramos a atenção, organizamos
informações complexas e as colocamos
em prática.
Aqui também está localizada a
memória de trabalho, as habilidades
cognitivas com as quais gravamos as
informações à medida que
experimentamos ou fazemos coisas.
Através do
Pilates
Equilíbrio de
forças
tensionais
Solicitação da
musculatura
estabilizadora
e postural
Melhora da
mobilidade
corporal
Respiração
Reduz os
níveis de
estresse
Como fazer exercício com alguém
que está com DOR?
Questões
@activepilates
Evitando o medo da dor musculoesquelética
O medo da dor ao movimento. E induz
a evitar atividades (físicas, sociais e
profissionais) das quais os pacientes
associam com a ocorrência ou
exacerbação dela, mesmo depois de
fisicamente recuperados.
✓ Custo social e econômico da dor musculoesquelética.
✓ Quando o medo da dor se prolonga (e algumas vezes aumenta) provoca a piora
da disfunção, absenteísmo, presenteísmo e utilização de cuidados médicos.
Volume Carga
Amplitude de
movimento
Controle de
movimento
Direção
preferencial
Obrigada!
gleiviane_matos@hotmail.com
Caso 1
 CM, sexo masculino, 40 a, médico, casado, com 2 filhos
pequenos, uma mãe idosa e com depressão crônica, trabalha 10
horas/dia, em crise conjugal, apresenta um inicio de
bursite/tendinite ombro D que foi mal administrado e atualmente
cursa com um síndrome do ombro congelado, apresenta dor 8/10
EVA e restrição de ADM na flexão, abdução e rot. externa do
ombro, hiperativação de trapézio superior elevador da escápula,
escalenos, platisma, ECOM, peitoral menos, subclávio, redondo
menor, romboides. Continua indo ao trabalho, mas seu
rendimento diminuiu (Presenteísmo).
Caso 2
 ACS, sexo feminino, 65 a, aposentada, voluntaria em ONG, recentemente
viúva, sedentária, obesidade de graus 2, apresenta dor lombar de origem
mecânica com sinais de comprometimento neurodinâmico para MMII, em
exame apresenta redução do espaço do forame intervertebral entre L4 -
L5, sem indicativo de cirurgia. Não foi possível a realização de exame
físico devido a dor 9/10 EVA. Mas aparenta fraqueza global, e hiperalgesia
a palpação da musculatura paravertebral e lombo-pélvica. Desde do inicio
dos sintomas a filha veio passar um tempo na casa dela e a neta que
morava com ela foi par outro estado.
1
• Quais as dimensões relacionadas ao caso,
destaque os pontos?
2
• Conduta inicial baseada na exposição
gradativa e modulação de sintomas.
dor2020.pdf

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a dor2020.pdf

Dores musculares e suas causas e soluções
Dores musculares e suas causas e soluçõesDores musculares e suas causas e soluções
Dores musculares e suas causas e soluçõesFlaviaMendesreis
 
Cefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosCefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosMarco Aurélio
 
Palestra alongamento x flexionamento.pptx
Palestra alongamento x flexionamento.pptxPalestra alongamento x flexionamento.pptx
Palestra alongamento x flexionamento.pptxLinda Moreira
 
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831Andre Magalhaes
 
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia, Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia, Ademir Lara
 
Fibromialgia slds off
Fibromialgia slds offFibromialgia slds off
Fibromialgia slds offGabialbers
 
Psi & Epi - Aula 3 e 4.pdf
Psi & Epi - Aula 3 e 4.pdfPsi & Epi - Aula 3 e 4.pdf
Psi & Epi - Aula 3 e 4.pdfMagalyKarpen2
 
Sinais e sintomas neurológicos aula2 ps
Sinais e sintomas neurológicos aula2 psSinais e sintomas neurológicos aula2 ps
Sinais e sintomas neurológicos aula2 psSheila Schneiberg
 
Anamnese das cefaléias
Anamnese das cefaléiasAnamnese das cefaléias
Anamnese das cefaléiasMarco Aurélio
 
38033580 fisiologia-da-dor
38033580 fisiologia-da-dor38033580 fisiologia-da-dor
38033580 fisiologia-da-dorGláucia Luna
 
Viver bem, viver zen com yoga laboral
Viver  bem, viver zen com yoga laboralViver  bem, viver zen com yoga laboral
Viver bem, viver zen com yoga laboralFabiana Budy Winiawer
 
PROJETO Dor e Consciência Nova teoria da Dor 2020.pptx
PROJETO Dor e Consciência Nova teoria da Dor 2020.pptxPROJETO Dor e Consciência Nova teoria da Dor 2020.pptx
PROJETO Dor e Consciência Nova teoria da Dor 2020.pptxconsultoriofisioerpg1
 

Semelhante a dor2020.pdf (20)

Dores musculares e suas causas e soluções
Dores musculares e suas causas e soluçõesDores musculares e suas causas e soluções
Dores musculares e suas causas e soluções
 
Dor no idoso
Dor no idosoDor no idoso
Dor no idoso
 
Cefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosCefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para Odontólogos
 
Palestra alongamento x flexionamento.pptx
Palestra alongamento x flexionamento.pptxPalestra alongamento x flexionamento.pptx
Palestra alongamento x flexionamento.pptx
 
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
 
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia, Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
 
Dor e qualidade de vida
Dor e qualidade de vidaDor e qualidade de vida
Dor e qualidade de vida
 
Fibromialgia slds off
Fibromialgia slds offFibromialgia slds off
Fibromialgia slds off
 
Psi & Epi - Aula 3 e 4.pdf
Psi & Epi - Aula 3 e 4.pdfPsi & Epi - Aula 3 e 4.pdf
Psi & Epi - Aula 3 e 4.pdf
 
Fibromialgia
FibromialgiaFibromialgia
Fibromialgia
 
Sinais e sintomas neurológicos aula2 ps
Sinais e sintomas neurológicos aula2 psSinais e sintomas neurológicos aula2 ps
Sinais e sintomas neurológicos aula2 ps
 
dor.pdf
dor.pdfdor.pdf
dor.pdf
 
Anamnese das cefaléias
Anamnese das cefaléiasAnamnese das cefaléias
Anamnese das cefaléias
 
Rio pharma 19
Rio pharma 19Rio pharma 19
Rio pharma 19
 
38033580 fisiologia-da-dor
38033580 fisiologia-da-dor38033580 fisiologia-da-dor
38033580 fisiologia-da-dor
 
Viver bem, viver zen com yoga laboral
Viver  bem, viver zen com yoga laboralViver  bem, viver zen com yoga laboral
Viver bem, viver zen com yoga laboral
 
PNAD
PNADPNAD
PNAD
 
Lombalgia
LombalgiaLombalgia
Lombalgia
 
Cartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados PaliativosCartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados Paliativos
 
PROJETO Dor e Consciência Nova teoria da Dor 2020.pptx
PROJETO Dor e Consciência Nova teoria da Dor 2020.pptxPROJETO Dor e Consciência Nova teoria da Dor 2020.pptx
PROJETO Dor e Consciência Nova teoria da Dor 2020.pptx
 

Último

SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 

dor2020.pdf

  • 1. {E seus aspectos para a prática do Pilates Dor
  • 2. O que é DOR? Questões @activepilates
  • 3. CAUSA EFEITO LESÃO DOR DOR LESÃO “Sublata causa, tollitur effectus.” Aspectos básicos da Dor TEORIA DA DOR - PERSPECTIVA LINEAR
  • 4. 5º SINAL VITAL Janeiro de 2000 - Joint Comission on Accreditation on Heathcare Organizations ( JCAHO) publicou norma que descreve a dor como quinto sinal vital e recomendação para que ela seja sempre avaliada e registrada ao mesmo tempo em que são verificados os outros sinais vitais. Aspectos básicos da Dor
  • 5. “A dor é uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo não só um componente sensorial mas também um componente emocional, e que se associa a uma lesão tecidual concreta ou potencial, ou é descrita em função dessa lesão.” (IASP - International Association for the Study of Pain) Aspectos básicos da Dor
  • 6. DOR é a mesma coisa que lesão? Questões @activepilates
  • 7.
  • 8.
  • 9. Como entendemos a dor- Nocicepção NOCICEPÇÃO: os sinais que chegam ao SNC são resultantes da ativação dos receptores sensoriais especializados, denominados nociceptores, que fornecem informações sobre a lesão tecidual ocasionada por estímulos nocivos. DOR é uma experiência emocional desagradável, que geralmente (ou não) acompanha a nocicepção. Quando acompanha a nocicepção consiste de um processo neural de decodificação do estímulo nocivo.
  • 10.
  • 11. Sem propósito de defesa Comprometi a qualidade de vida Doença em si ou síndrome. EXCESSIVA Limita a sobrevivênci a Múltiplas lesões Morte precoce INSUFICIENTE Mecanismo de defesa Antecipa lesões graves Aprendizado de situações perigosas Sinal de uma doença BENEFICA A dor é um sinal de alerta. Indica que algo não está em seu estado de equilíbrio homeostático. NORMOALGIA HIPERALGIA HIPOALGIA
  • 12. A dor é um aspecto da consciência corporal que envolve a ativação das áreas do cérebro que processam as informações sensoriais, bem como as que processam cultura, memoria, emoção e associação. Sistema Límbico
  • 13. Existem diferentes tipos de DOR? Questões @activepilates
  • 14. Classificação Temporal AGUDA Período relativamente curto. Associada a lesões em tecidos ou órgãos. Manifestações neurovegetativas, relacionadas à inflamação. Cessa com a cicatrização dos tecidos. CRÔNICA Duração prolongada. Persiste para além da cura da lesão que lhe deu origem. Ou que existe sem lesão aparente. É uma doença – sensibilização do SNC.
  • 16. Sendo a DOR tão subjetiva como nos avaliamos o seu impacto? Questões @activepilates
  • 18. Abordagem multidimensional Cronicidade Gravidade Qualidade Fatores contribuintes / associados Localização / distribuição ou etiologia da dor, se identificável Mecanismo de lesão, se aplicável Barreiras para a avaliação da dor Avaliação da dor musculoesquelética
  • 19. Teste Sensitivo Quantitativo em Dor Musculoesquelética (teste de limiar nociceptivo mecânico)  Algômetro de pressão: Dispositivo mecânico para fazer pressão pontual para provocar dor, com indicação da força exercida.  Von Frey Filament: fornece uma escala aproximadamente logarítmica de força real e uma escala linear de intensidade percebida. E podem ser usados ​​para diagnosticar patologias de hiper ou hipoestesia.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Escalas de dor  Escalas monodimensionais: avaliam uma única dimensão da dor e medem apenas a intensidade da dor. Os pacientes relatam a intensidade de sua dor através de um auto-relato. E usam descritores numéricos, verbais ou visuais para quantificar a dor ou para quantificar o grau de alívio da dor.
  • 23.
  • 24. Escalas de dor  Escalas multidimensionais: medem a intensidade, a natureza e a localização da dor e, em alguns casos, o impacto que a dor está causando em atividade ou humor. (O Questionário de Dor de McGill, Brief Pain Inventory, Cinefobia, FABQ)
  • 25.
  • 26. Quem está com dor pode praticar Pilates? Questões @activepilates
  • 27. O método Pilates não tem objetivo de promover analgesia, nem tampouco é uma técnica analgésica. Entretanto, a sua prática promove efeitos positivos sobre os sistemas corporais, que por conseguinte podem de forma secundária promover efeitos analgésicos. Descobrir a origem da dor. REGRAS CHAVES Buscar resoluções para causa e não para os sintomas Evitar iatrogenia.
  • 28. Modelo biopsicossocial Padrão comportamental psicofisiológica São mais clinicamente efetivos e custo-efetivos
  • 31. O que é educação em DOR? Questões @activepilates
  • 32. ✓ Crenças irracionais ✓ Informações negativas ✓ Pensamentos automáticos ✓ Cinesiofobia ✓ Ansiedade e medo ✓ Catastrofização ✓ Efeitos fisiológicos
  • 34.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. E o exercício ou atividade física pode combater a DOR? Questões @activepilates
  • 41. A atividade física no controle da dor Exercício físico Sono Stress Memória Função Ansiedade Dor O tipo e o tempo de exercícios, para o melhor controle da dor, ainda não estão bem definidos e podem variar de acordo com a condição álgica ou com a tolerância do paciente.
  • 42. Ação do sistema opióide endógeno. O exercício físico, sobretudo o aeróbico, interage como modulador do aspecto desagradável da dor por intermédio do córtex. Aumento dos níveis de ß-endorfina , de dopamina, serotonina, naradrenalina.
  • 43.
  • 44.
  • 45. Coordena e ajusta o nosso comportamento social. Ajuda a controlar os impulsos e gerenciar nossas emoções. A motivação Concentramos a atenção, organizamos informações complexas e as colocamos em prática. Aqui também está localizada a memória de trabalho, as habilidades cognitivas com as quais gravamos as informações à medida que experimentamos ou fazemos coisas.
  • 46.
  • 47. Através do Pilates Equilíbrio de forças tensionais Solicitação da musculatura estabilizadora e postural Melhora da mobilidade corporal Respiração Reduz os níveis de estresse
  • 48. Como fazer exercício com alguém que está com DOR? Questões @activepilates
  • 49. Evitando o medo da dor musculoesquelética O medo da dor ao movimento. E induz a evitar atividades (físicas, sociais e profissionais) das quais os pacientes associam com a ocorrência ou exacerbação dela, mesmo depois de fisicamente recuperados. ✓ Custo social e econômico da dor musculoesquelética. ✓ Quando o medo da dor se prolonga (e algumas vezes aumenta) provoca a piora da disfunção, absenteísmo, presenteísmo e utilização de cuidados médicos.
  • 50.
  • 51. Volume Carga Amplitude de movimento Controle de movimento Direção preferencial
  • 53. Caso 1  CM, sexo masculino, 40 a, médico, casado, com 2 filhos pequenos, uma mãe idosa e com depressão crônica, trabalha 10 horas/dia, em crise conjugal, apresenta um inicio de bursite/tendinite ombro D que foi mal administrado e atualmente cursa com um síndrome do ombro congelado, apresenta dor 8/10 EVA e restrição de ADM na flexão, abdução e rot. externa do ombro, hiperativação de trapézio superior elevador da escápula, escalenos, platisma, ECOM, peitoral menos, subclávio, redondo menor, romboides. Continua indo ao trabalho, mas seu rendimento diminuiu (Presenteísmo).
  • 54. Caso 2  ACS, sexo feminino, 65 a, aposentada, voluntaria em ONG, recentemente viúva, sedentária, obesidade de graus 2, apresenta dor lombar de origem mecânica com sinais de comprometimento neurodinâmico para MMII, em exame apresenta redução do espaço do forame intervertebral entre L4 - L5, sem indicativo de cirurgia. Não foi possível a realização de exame físico devido a dor 9/10 EVA. Mas aparenta fraqueza global, e hiperalgesia a palpação da musculatura paravertebral e lombo-pélvica. Desde do inicio dos sintomas a filha veio passar um tempo na casa dela e a neta que morava com ela foi par outro estado.
  • 55. 1 • Quais as dimensões relacionadas ao caso, destaque os pontos? 2 • Conduta inicial baseada na exposição gradativa e modulação de sintomas.