Testes com Usuários são uma ferramenta indispensável no processo de inovação – saiba como, quando, porque fazer e, o mais importante: que resultados esperar e como interpretar tudo isso, levando em conta o “risco do novo”. Mostraremos como a experiência do usuário cria diferenciais estratégicos, além de apontar o grau de maturidade de cenários tecnológicos - fator essencial de sucesso em produtos inovadores.
Arquitetos de Informação, Profissionais de Mídia Digital em Geral - Criação, Marketing, Usabilidade, Tecnologia da Informação e Design de Interação. Gerentes e Coordenadores de Projetos. Gestores de Canais Online, Portais Corporativos e Portais Horizontais. Editores e Produtores de Conteúdo Online. Professores da Área de TI, Comunicação, Design e Internet.
1. Oficina II – Testes com Usuários
Prof.a Thaïs Campas
2. Testes com Usuários só podem ser realizados
a partir dos requisitos corretos que
contemplem:
Contexto projetado/ planejado
Conteúdo projetado/ planejado
Funcionalidades Chave ou Key Features
3. Estes Requsitos devem partir das
Especificações corretas para o projeto/
produto:
Contexto projetado/ planejado
O que, quando, onde, como e motivação
Conteúdo projetado/ planejado
O que, quando, onde, como e motivação
Funcionalidades Chave ou Key Features
O que, quando, onde, como e motivação
5. Em projetos digitais temos que definir
grupos de usuários que validem nossas
especificações:
Especificação e Requisito:
Reconstruir o contexto da transação durante o
teste;
Este contexto deve levar em consideração o
cenário correto;
As características técnicas ideiais para a
transação também devem ser contempladas;
É preciso definir Key Features para obter
resultados realmente úteis.
É preciso defenir o objetivo do teste em si:
Análise do legado? Análise de um protótipo?
6. Novas diretrizes para um projeto antigo:
Legado (o que pode ser aferido)
Levantamento de problemas;
Melhor fluxo de tarefas;
Redirecionamento de estratégias de negócios e marcas;
Percepção do ciclo de vida do produto (necessidade de
mudança);
Alteração da percepção do público-alvo sobre o
segmento onde o produto/serviços está inserido;
Mensuração do conceito do produto/serviço junto ao
público-alvo.
Validação de contextos e cenários;
Validação de Grupos de Usuários;
Validação da estratégia global para o projeto/ produto.
7. Diretrizes para um novo projeto:
Protótipo (o que pode ser aferido)
Impacto sobre a visão do antigo (se houver);
Melhor fluxo de tarefas;
Adequação a novas estratégias de negócios e novas
marcas.
Aceitação/ percepção/ assimilação da inovação;
Adequação ao público-alvo;
Aceitação do conceito do produto/serviço junto ao
público-alvo.
Validação de contextos e cenários;
Validação de grupos de usuários;
Validação da estratégia global para o projeto/ produto.
8. Validação de Regras de Negócio (legado e protótipo):
Regras de Negócio:
Os usuários entendem a finalidade e as regras de funcionamento
do produto ou serviço testado?
A regra de negócio define o comportamento de uma interface.
Regra de Negócio* é a descrição completa de um modelo
operacional ou de um processo. A regra de negócio existe em nível
macro estratégico e em nível de detalhes, ou seja, através de
pequenos processos que formam um grande conjunto de operações.
Algorítmos, Softwares e Sistemas refletem regras de negócios.
9. O usuário precisa primeiro entender a tarefa para
depois avalidar a experiência com o produto/serviço
testado.
Fundamental definir:
A experiência deverá ser em grupo ou individual?
Experiências coletivas refletem a troca de idéias e opiniões
entre a “comunidade” que deverá utilizar o produto/serviço.
Experiências individuais refletem os impulsos e percepções
individuais das personas.
10. Testes coletivos:
•Organização:
Devem ser monitorados ou liderados – normalmente acabam com
uma dinâmica de grupo.
Testes Coletivos revelam a percepção de um grupo. O Card
Sorting é um teste coletivo, onde há discussão sobre um modelo
mental comum a ser seguido. Testes de usabilidade são individuais
pois é importante perceber como o indivíduo é afetado pelo processo
de interação.
11. Testes individuais:
•Organização:
Pode ser monitorados ou liderados – normalmente acabam como
uma entrevista e questionários opinativos que são preenchidos ou
aplicados para um indivíduo de cada vez.
Testes Individuais revelam a percepção de uma persona, a
cada vez, sobre o processo de interação. Não há influência de um
grupo sobre a opinião de um único individuo no momento do teste.
12. Aplicação de questionários e entrevistas:
Devem ser feitos antes do teste propriamente dito:
Questionários e entrevistas devem ocorrer separadamente antes OU depois
do teste pois podem influenciar o processo de interação de maneira a
mascarar alguns resultados. Não podemos dar informações cujo
entendimento desejamos colocar à prova durante o teste. Quanto
mais falamos e direcionamos os usuários, mais eles/elas serão
guiados pelo nosso discurso.
13. Usuários “manipulam” testes:
Cuidado ao fazer perguntas e/ou abordar o usuário:
“Você faria… ; gostaria… ; preferiria…”.
O usuário avalia qual a resposta ideal.
14. Usuários “manipulam” testes:
Cuidado ao fazer perguntas e/ou abordar o usuário:
“Qual você prefere: este ou aquele?”
O usuário avalia qual a resposta esperada.
15. Roteiro Básico de Testes:
Definir:
Objetivo do teste (o que queremos saber);
Coletivo ou individual? Quero testar personas ou grupos?
Grupo a ser testado;
Tarefas a serem testadas/executadas;
Tempo de execução;
Questionários;
Fechamento de cenários e contextos corretos.