SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
CIDADANIA
Cidadania – É a ação do indivíduo de fazer valer seus direitos e deveres. É a participação do
cidadão (aquele que possui os direitos e deveres), no cotidiano de sua cidade.
O processo de cidadania envolve naturalmente alguns conceitos:
Indivíduo;
Coletivo;
Participação;
Liberdade;
Direitos;
Deveres;
Ação;
Envolvimento.
O processo de absorver os conceitos de cidadania, assim como tomar consciência do papel
do cidadão é extremamente difícil pois depende não só do estranhamento do sujeito em
relação as relações sociais como o seu posicionamento direito em colaborar ou não para a
situação em que se encontra sua sociedade.
CIDADANIA ANTIGA
GRÉCIA ANTIGA
A cidadania na
Grécia tinha seu foco
na participação do
povo nas decisões
políticas da cidades
estados.
Não era considerado cidadão grego:
Os estrangeiros residentes que, embora participassem da vida
econômica da cidade, não tinham direito à propriedade privada
e não podiam participar das decisões políticas;
Populações submetidas ao controle militar da cidade-Estado após
a conquista, como
os periecos e hilotas
Os escravos, que realizavam todo e qualquer tipo de ofício, desde
as atividades agrícolas
às artesanais, e eram utilizados, sobretudo, nos serviços
domésticos. Os escravos não tinham acesso à esfera pública nem
a quaisquer direitos.
CIDADANIA ANTIGA
ROMA ANTIGA
para os romanos, a cidadania
era o próprio Estado romano. Em
Roma, o direito à cidadania era
baseado na noção de
liberdade, então só podia ser
concedido aos indivíduos que
não se encontravam em
situação de submissão ou
sujeição a outra pessoa.
CIDADANIA ANTIGA
ROMA ANTIGA
Desse modo, não eram considerados cidadãos os
escravos e os chamados clientes, que deviam
fidelidade ao seu patrono em troca de benefícios.
Inicialmente, ser cidadão romano era um privilégio
reservado apenas aos grandes proprietários rurais, que
detinham o monopólio dos cargos públicos e religiosos
e o acesso às posições mais importantes na hierarquia
militar (patrícios).
CIDADANIA MODERNA
A cidadania moderna remonta ao Iluminismo e está relacionada à
conquista de quatro tipos de direitos:
os direitos civis, no século XVIII;
os direitos políticos e sociais, no século XIX (cuja luta perdurou até o
século XX)
os direitos humanos, no século XX.
A conquista desses, assim como todos os outros direitos conquistados
ao longo da história da humanidade, fazem parte de processos longos
e paralelos, ou seja, os eventos não são pontuais e sim somatórios,
revoluções acontecem como consequências de outros eventos.
Iluminismo
a) John Locke (1632-1704): defendia
que todos os homens são iguais,
independentes e governados pela
razão. No estado natural, teriam como
destino preservar a paz e a
humanidade, evitando ferir os direitos
dos outros, inclusive o direito à
propriedade, considerado por Locke
um dos direitos naturais do homem.
Para evitar conflitos decorrentes de
interesses individuais, os homens teriam
abandonado o estado natural e criado
um contrato socialmente homens
igualmente livres;
b) Voltaire (1694-1778): defendia a
liberdade de expressão, de
associação e de opção religiosa e
criticava o poder da Igreja Católica
e sua interferência no sistema
político. Foi um crítico do Absolutismo
e das instituições políticas da
Monarquia e defensor do livre
comércio contra o controle do
Estado na economia;
c) Jean-Jacques Rousseau (1712-1778):
defendia a liberdade como o bem supremo,
entendida por ele como um direito e um
dever do homem. Renunciar à liberdade
equivaleria a renunciar, portanto, à própria
humanidade. Para que o homem possa viver
em sociedade sem renunciar à liberdade, ou
seja, obedecendo apenas a si mesmo e
permanecendo livre, é estabelecido um
contrato social que a autoridade é a
expressão da vontade geral, expressão de
corpo moral coletivo dos cidadãos. Desse
modo, o homem adquire liberdade
obedecendo às leis que prescreve para si
mesmo.
Direitos civis: dizem respeito
à liberdade dos indivíduos e
se baseiam na existência
da
justiça e das leis. Referem-se
à garantia de ir e vir, de
escolher o trabalho, de se
manifestar, de se organizar,
de ter respeitada a
inviolabilidade do lar e da
correspondência, de não
ser preso e não sofrer
punição a não ser pela
autoridade competente e
de acordo com a
legislação vigente;
A história da luta pelos direitos civis pode ser identificada já no século XVII, quando o
parlamento inglês promulgou em 1689 o Bill of Rightsc(Carta de Direitos), garantindo
ao povo uma série de direitos que o protegia de atos arbitrários por parte da Coroa.
Esse movimento é um precursor dos eventos históricos que marcariam o fim do
Absolutismo e colocariam os cidadãos, agora não mais súditos do rei, na condição
de sujeitos políticos, ou seja, participantes efetivos do poder do Estado. Um exemplo
disso ocorreu na evolução Americana.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - 1789
Art. 1º - Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem
fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 4º - A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o
exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que
asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas
podem ser determinados pela lei.
Direitos políticos: referem-se à
participação do cidadão no
governo da sociedade e consistem
no direito de fazer manifestações
políticas, de se organizar em
partidos, sindicatos, movimentos
sociais, associações e
de votar e ser votado;
Revoluções Inglesas de 1640 e 1688: assinalaram uma mudança nas relações de poder
na sociedade e no Estado ingleses, em que a classe burguesa conseguiu limitar o poder
do rei com a criação da Monarquia Constitucional. A partir desse momento, o
Parlamento passa a ter atuação decisiva no governo, com o apoio das classes
mercantis e industriais nos centros urbanos e no campo, dos pequenos proprietários
rurais, da pequena nobreza e da população comum;
Revolução Americana de 1776: estabeleceu a divisão de poderes, a eleição regular
para presidente e uma Constituição baseada em princípios de liberdade. Formalmente,
era a sociedade mais democrática da época, embora brancos pobres, mulheres e
escravos negros não pudessem votar;
Revolução Francesa de 1789: derrubou a Monarquia Absolutista, estabeleceu um
governo de representação popular e promulgou uma Constituição que estendeu o
direito de votar e ser votado aos cidadãos “ativos” (eram considerados cidadãos
“ativos” homens com mais de 21 anos, dotados de domicílio legal há um ano e que
vivessem de renda ou do produto de seu trabalho. Todos que preenchessem esses
requisitos e tivessem mais de 25 anos eram também elegíveis).
Direitos sociais: dizem respeito ao
atendimento das necessidades básicas
do ser humano, como alimentação,
habitação, saúde, educação, trabalho,
salário justo, aposentadoria etc.
A Revolução Industrial e a formação da classe operária nos centros
urbanos, alimentam as lutas pela regulamentação das condições de trabalho que
tiveram início no século XIX e se perpetuou durante todo o século XX.
Nesse período, é importante destacar dois movimentos-chave para o entendimento
da ampliação dos direitos de cidadania: a Primeira Revolução Industrial e a
organização da classe operária na luta pelo direito de fazer greve, de se reunir em
sindicatos e de regulamentar a jornada de trabalho (direitos sociais).
1799 e 1800: após a Revolução Francesa, temendo
que os sindicatos se tornassem centros de agitação
política, as coalizões operárias são decretadas
ilegais por meio das leis Combination Acts.
1825: o sindicalismo é regulamentado e os direitos
das coalizões operárias são limitados à
barganha pacífica de salários e condições de
trabalho. Sindicalistas não devem “molestar”,
“obstruir”
ou “intimidar” empregadores ou fura-greves.
1844: mulheres e adolescentes entre 13 e 18 anos
não poderiam trabalhar mais do que 12 horas
por dia. Menores de 13 anos deveriam trabalhar no
máximo 6 horas e meia
Leis Fabris (1802-1878)
Direitos humanos: englobam
todos os demais e expandem a
dimensão dos direitos para uma
perspectiva mais ampla, pois
tratam dos direitos fundamentais
do ser humano. Sem eles, o
indivíduo não consegue existir ou
não é capaz de se desenvolver,
de participar plenamente da
vida. São eles: o direito à vida, à
liberdade, à igualdade de
direitos e oportunidades e o
direito de ser reconhecido e
tratado como ser humano,
independentemente de
nacionalidade, gênero, idade,
origem social, cor da pele, etnia,
faculdades físicas ou mentais,
antecedentes criminais, doenças
ou qualquer outra característica.
Após a Segunda Guerra Mundial, quando a realidade dos campos de
extermínio do regime nazista tornou-se pública e o mundo defrontava-
se com os chocantes resultados das bombas atômicas lançadas sobre
Hiroshima e Nagasaki, no Japão, a Organização das Nações Unidas
(ONU) promulgou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em
1948. Inspirada na Declaração de Independência dos Estados Unidos
(1776) e na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789),
ela se tornou um marco na defesa dos direitos humanos, abarcando
em um único conjunto de princípios todos os direitos civis, sociais e
políticos pelos quais as sociedades ocidentais vinham lutando desde o
século XVIII.
Posteriormente, as ações em prol dos direitos humanos desdobraram-se
na criação da Anistia Internacional, em 1961, e disseminaram-se nas
décadas de 1980 e 1990, na tuação de milhares de ONGs e grupos
comunitários que buscavam defender as condições mínimas de
sobrevivência dos povos nos mais diversos países.
Cidadania: direitos ao longo da história
Cidadania: direitos ao longo da história

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.
 
Poder, política e estado
Poder, política e estadoPoder, política e estado
Poder, política e estado
 
Política e poder
Política e poderPolítica e poder
Política e poder
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
Sociologia clássica 1
Sociologia clássica 1Sociologia clássica 1
Sociologia clássica 1
 
Genero e sexualidade - Aula Completa de Sociologia
Genero e sexualidade - Aula Completa de SociologiaGenero e sexualidade - Aula Completa de Sociologia
Genero e sexualidade - Aula Completa de Sociologia
 
VIOLÊNCIA E SOCIEDADE
VIOLÊNCIA E SOCIEDADEVIOLÊNCIA E SOCIEDADE
VIOLÊNCIA E SOCIEDADE
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de Massa
 
As origens do totalitarismo
As origens do totalitarismoAs origens do totalitarismo
As origens do totalitarismo
 
Sociologia direitos humanos e a cidadania
Sociologia   direitos humanos e a cidadaniaSociologia   direitos humanos e a cidadania
Sociologia direitos humanos e a cidadania
 
Minorias Sociais
Minorias SociaisMinorias Sociais
Minorias Sociais
 
SOCIOLOGIA: CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE
SOCIOLOGIA: CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADESOCIOLOGIA: CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE
SOCIOLOGIA: CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE
 
Direitos humanos e cidadania
Direitos humanos e cidadaniaDireitos humanos e cidadania
Direitos humanos e cidadania
 
Doutrinas sociais do séc xix
Doutrinas  sociais do séc xix Doutrinas  sociais do séc xix
Doutrinas sociais do séc xix
 
1° ano aula slide - feudalismo
1° ano   aula slide - feudalismo1° ano   aula slide - feudalismo
1° ano aula slide - feudalismo
 
Democracia 2 ano
Democracia 2 anoDemocracia 2 ano
Democracia 2 ano
 
Resumo presidentes ditadura e 3 jotas
Resumo presidentes ditadura e 3 jotasResumo presidentes ditadura e 3 jotas
Resumo presidentes ditadura e 3 jotas
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
Estado moderno
Estado modernoEstado moderno
Estado moderno
 

Destaque

Um olhar de estranhamento em relação a diversidade social brasileira
Um olhar de estranhamento em relação a diversidade social brasileiraUm olhar de estranhamento em relação a diversidade social brasileira
Um olhar de estranhamento em relação a diversidade social brasileiraEmerson Ribeiro
 
História da cidadania
História da cidadaniaHistória da cidadania
História da cidadaniaDavi Islabao
 
Direitos e deveres
Direitos e deveresDireitos e deveres
Direitos e deveresOrcilene
 
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 20173.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017Professor_Emerson
 
Cidadão e cidadania
Cidadão e cidadaniaCidadão e cidadania
Cidadão e cidadaniadinicmax
 
Noção de massa e cultura de massa 3
Noção de massa e cultura de massa 3Noção de massa e cultura de massa 3
Noção de massa e cultura de massa 3Emerson Ribeiro
 
...... Direitos humanos final pdf
...... Direitos humanos final  pdf...... Direitos humanos final  pdf
...... Direitos humanos final pdffmanuelc
 
Os direitos humanos (2)
Os direitos humanos (2)Os direitos humanos (2)
Os direitos humanos (2)Nuno Pereira
 
Impostos e cidadania
Impostos e cidadaniaImpostos e cidadania
Impostos e cidadaniaJamyle Braga
 
Cidadania no brasil república pre 30
Cidadania no brasil república pre 30Cidadania no brasil república pre 30
Cidadania no brasil república pre 30Anderson Torres
 
6 etica e cidadania filosofia
6 etica e cidadania   filosofia6 etica e cidadania   filosofia
6 etica e cidadania filosofiaDaniele Rubim
 
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedadeSegundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedadeCeiClarencio
 
Cidadania moderna
Cidadania modernaCidadania moderna
Cidadania modernaMaira Conde
 
José murilo de carvalho. cidadania no brasil o longo caminho
José murilo de carvalho. cidadania no brasil o longo caminhoJosé murilo de carvalho. cidadania no brasil o longo caminho
José murilo de carvalho. cidadania no brasil o longo caminhoDireito2012sl08
 

Destaque (20)

Um olhar de estranhamento em relação a diversidade social brasileira
Um olhar de estranhamento em relação a diversidade social brasileiraUm olhar de estranhamento em relação a diversidade social brasileira
Um olhar de estranhamento em relação a diversidade social brasileira
 
História da cidadania
História da cidadaniaHistória da cidadania
História da cidadania
 
31 de março de 1964 v2
31 de março de 1964 v231 de março de 1964 v2
31 de março de 1964 v2
 
Direitos e deveres
Direitos e deveresDireitos e deveres
Direitos e deveres
 
10mai 2
10mai 210mai 2
10mai 2
 
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 20173.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
 
Aula filosofia do-direito-rousseau
Aula filosofia do-direito-rousseauAula filosofia do-direito-rousseau
Aula filosofia do-direito-rousseau
 
Cidadão e cidadania
Cidadão e cidadaniaCidadão e cidadania
Cidadão e cidadania
 
Reforma rivadávia e joão luiz
Reforma rivadávia e joão luizReforma rivadávia e joão luiz
Reforma rivadávia e joão luiz
 
Noção de massa e cultura de massa 3
Noção de massa e cultura de massa 3Noção de massa e cultura de massa 3
Noção de massa e cultura de massa 3
 
...... Direitos humanos final pdf
...... Direitos humanos final  pdf...... Direitos humanos final  pdf
...... Direitos humanos final pdf
 
Os direitos humanos (2)
Os direitos humanos (2)Os direitos humanos (2)
Os direitos humanos (2)
 
Impostos e cidadania
Impostos e cidadaniaImpostos e cidadania
Impostos e cidadania
 
Direitos E Deveres
Direitos E DeveresDireitos E Deveres
Direitos E Deveres
 
Cidadania moderna direitos civis
Cidadania moderna   direitos civisCidadania moderna   direitos civis
Cidadania moderna direitos civis
 
Cidadania no brasil república pre 30
Cidadania no brasil república pre 30Cidadania no brasil república pre 30
Cidadania no brasil república pre 30
 
6 etica e cidadania filosofia
6 etica e cidadania   filosofia6 etica e cidadania   filosofia
6 etica e cidadania filosofia
 
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedadeSegundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
 
Cidadania moderna
Cidadania modernaCidadania moderna
Cidadania moderna
 
José murilo de carvalho. cidadania no brasil o longo caminho
José murilo de carvalho. cidadania no brasil o longo caminhoJosé murilo de carvalho. cidadania no brasil o longo caminho
José murilo de carvalho. cidadania no brasil o longo caminho
 

Semelhante a Cidadania: direitos ao longo da história

3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 20173.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017Professor_Emerson
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptRafaelyLeite1
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptMateusSoares325300
 
Direitos humanos Concurso SEE/MG
Direitos humanos Concurso SEE/MGDireitos humanos Concurso SEE/MG
Direitos humanos Concurso SEE/MGMoacyr Anício
 
Direitos humanos e Cidadania Prof. Fernanda.pptx
Direitos humanos e Cidadania Prof. Fernanda.pptxDireitos humanos e Cidadania Prof. Fernanda.pptx
Direitos humanos e Cidadania Prof. Fernanda.pptxFernanda Castello
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptssuser4d9949
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptDefesaCivildeMinasGe
 
Os direitos humanos e a cidadania
Os direitos humanos e a cidadaniaOs direitos humanos e a cidadania
Os direitos humanos e a cidadaniaDaniNascimento13
 
Os direitos humanos e a cidadania (1)
Os direitos humanos e a cidadania (1)Os direitos humanos e a cidadania (1)
Os direitos humanos e a cidadania (1)MaryahdeOliveira
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptFabioFonseca57
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptFranciscoFlorencio6
 
Sociologia direitosa humanos e cidadania
Sociologia   direitosa humanos e cidadaniaSociologia   direitosa humanos e cidadania
Sociologia direitosa humanos e cidadaniaGustavo Soares
 
Direitos humanos, debate sobre o filme a lista de schindler, cidadania, crise...
Direitos humanos, debate sobre o filme a lista de schindler, cidadania, crise...Direitos humanos, debate sobre o filme a lista de schindler, cidadania, crise...
Direitos humanos, debate sobre o filme a lista de schindler, cidadania, crise...Elaine Porto Chiullo
 
Direitos,cidadania e movimentos sociais
Direitos,cidadania e movimentos sociaisDireitos,cidadania e movimentos sociais
Direitos,cidadania e movimentos sociaisEralda Cruz
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanosfc7c0809
 
Captulo14 130404212649-phpapp01 (1)
Captulo14 130404212649-phpapp01 (1)Captulo14 130404212649-phpapp01 (1)
Captulo14 130404212649-phpapp01 (1)homago
 
Sociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no Brasil
Sociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no BrasilSociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no Brasil
Sociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no BrasilMiro Santos
 

Semelhante a Cidadania: direitos ao longo da história (20)

3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 20173.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
3.ª Série EM - E.E Jardim Bopeva 2017
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
 
Direitos humanos Concurso SEE/MG
Direitos humanos Concurso SEE/MGDireitos humanos Concurso SEE/MG
Direitos humanos Concurso SEE/MG
 
Direitos humanos e Cidadania Prof. Fernanda.pptx
Direitos humanos e Cidadania Prof. Fernanda.pptxDireitos humanos e Cidadania Prof. Fernanda.pptx
Direitos humanos e Cidadania Prof. Fernanda.pptx
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
 
Os direitos humanos e a cidadania
Os direitos humanos e a cidadaniaOs direitos humanos e a cidadania
Os direitos humanos e a cidadania
 
Os direitos humanos e a cidadania (1)
Os direitos humanos e a cidadania (1)Os direitos humanos e a cidadania (1)
Os direitos humanos e a cidadania (1)
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
 
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.pptOs Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
Os Direitos Humanos e a Cidadania.ppt
 
Sociologia direitosa humanos e cidadania
Sociologia   direitosa humanos e cidadaniaSociologia   direitosa humanos e cidadania
Sociologia direitosa humanos e cidadania
 
Direitos humanos, debate sobre o filme a lista de schindler, cidadania, crise...
Direitos humanos, debate sobre o filme a lista de schindler, cidadania, crise...Direitos humanos, debate sobre o filme a lista de schindler, cidadania, crise...
Direitos humanos, debate sobre o filme a lista de schindler, cidadania, crise...
 
Direitos,cidadania e movimentos sociais
Direitos,cidadania e movimentos sociaisDireitos,cidadania e movimentos sociais
Direitos,cidadania e movimentos sociais
 
Terceiro Ano do Ensino Médio
Terceiro Ano do Ensino MédioTerceiro Ano do Ensino Médio
Terceiro Ano do Ensino Médio
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
 
Captulo14 130404212649-phpapp01 (1)
Captulo14 130404212649-phpapp01 (1)Captulo14 130404212649-phpapp01 (1)
Captulo14 130404212649-phpapp01 (1)
 
Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
 
Sociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no Brasil
Sociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no BrasilSociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no Brasil
Sociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no Brasil
 
Captulo14 130404212649-phpapp01
Captulo14 130404212649-phpapp01Captulo14 130404212649-phpapp01
Captulo14 130404212649-phpapp01
 

Último

Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 

Último (20)

Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 

Cidadania: direitos ao longo da história

  • 1. CIDADANIA Cidadania – É a ação do indivíduo de fazer valer seus direitos e deveres. É a participação do cidadão (aquele que possui os direitos e deveres), no cotidiano de sua cidade. O processo de cidadania envolve naturalmente alguns conceitos: Indivíduo; Coletivo; Participação; Liberdade; Direitos; Deveres; Ação; Envolvimento. O processo de absorver os conceitos de cidadania, assim como tomar consciência do papel do cidadão é extremamente difícil pois depende não só do estranhamento do sujeito em relação as relações sociais como o seu posicionamento direito em colaborar ou não para a situação em que se encontra sua sociedade.
  • 2.
  • 3.
  • 4. CIDADANIA ANTIGA GRÉCIA ANTIGA A cidadania na Grécia tinha seu foco na participação do povo nas decisões políticas da cidades estados.
  • 5. Não era considerado cidadão grego: Os estrangeiros residentes que, embora participassem da vida econômica da cidade, não tinham direito à propriedade privada e não podiam participar das decisões políticas; Populações submetidas ao controle militar da cidade-Estado após a conquista, como os periecos e hilotas Os escravos, que realizavam todo e qualquer tipo de ofício, desde as atividades agrícolas às artesanais, e eram utilizados, sobretudo, nos serviços domésticos. Os escravos não tinham acesso à esfera pública nem a quaisquer direitos.
  • 6. CIDADANIA ANTIGA ROMA ANTIGA para os romanos, a cidadania era o próprio Estado romano. Em Roma, o direito à cidadania era baseado na noção de liberdade, então só podia ser concedido aos indivíduos que não se encontravam em situação de submissão ou sujeição a outra pessoa.
  • 7. CIDADANIA ANTIGA ROMA ANTIGA Desse modo, não eram considerados cidadãos os escravos e os chamados clientes, que deviam fidelidade ao seu patrono em troca de benefícios. Inicialmente, ser cidadão romano era um privilégio reservado apenas aos grandes proprietários rurais, que detinham o monopólio dos cargos públicos e religiosos e o acesso às posições mais importantes na hierarquia militar (patrícios).
  • 8. CIDADANIA MODERNA A cidadania moderna remonta ao Iluminismo e está relacionada à conquista de quatro tipos de direitos: os direitos civis, no século XVIII; os direitos políticos e sociais, no século XIX (cuja luta perdurou até o século XX) os direitos humanos, no século XX. A conquista desses, assim como todos os outros direitos conquistados ao longo da história da humanidade, fazem parte de processos longos e paralelos, ou seja, os eventos não são pontuais e sim somatórios, revoluções acontecem como consequências de outros eventos.
  • 9. Iluminismo a) John Locke (1632-1704): defendia que todos os homens são iguais, independentes e governados pela razão. No estado natural, teriam como destino preservar a paz e a humanidade, evitando ferir os direitos dos outros, inclusive o direito à propriedade, considerado por Locke um dos direitos naturais do homem. Para evitar conflitos decorrentes de interesses individuais, os homens teriam abandonado o estado natural e criado um contrato socialmente homens igualmente livres;
  • 10. b) Voltaire (1694-1778): defendia a liberdade de expressão, de associação e de opção religiosa e criticava o poder da Igreja Católica e sua interferência no sistema político. Foi um crítico do Absolutismo e das instituições políticas da Monarquia e defensor do livre comércio contra o controle do Estado na economia;
  • 11. c) Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): defendia a liberdade como o bem supremo, entendida por ele como um direito e um dever do homem. Renunciar à liberdade equivaleria a renunciar, portanto, à própria humanidade. Para que o homem possa viver em sociedade sem renunciar à liberdade, ou seja, obedecendo apenas a si mesmo e permanecendo livre, é estabelecido um contrato social que a autoridade é a expressão da vontade geral, expressão de corpo moral coletivo dos cidadãos. Desse modo, o homem adquire liberdade obedecendo às leis que prescreve para si mesmo.
  • 12. Direitos civis: dizem respeito à liberdade dos indivíduos e se baseiam na existência da justiça e das leis. Referem-se à garantia de ir e vir, de escolher o trabalho, de se manifestar, de se organizar, de ter respeitada a inviolabilidade do lar e da correspondência, de não ser preso e não sofrer punição a não ser pela autoridade competente e de acordo com a legislação vigente;
  • 13. A história da luta pelos direitos civis pode ser identificada já no século XVII, quando o parlamento inglês promulgou em 1689 o Bill of Rightsc(Carta de Direitos), garantindo ao povo uma série de direitos que o protegia de atos arbitrários por parte da Coroa. Esse movimento é um precursor dos eventos históricos que marcariam o fim do Absolutismo e colocariam os cidadãos, agora não mais súditos do rei, na condição de sujeitos políticos, ou seja, participantes efetivos do poder do Estado. Um exemplo disso ocorreu na evolução Americana. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - 1789 Art. 1º - Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum. Art. 4º - A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
  • 14. Direitos políticos: referem-se à participação do cidadão no governo da sociedade e consistem no direito de fazer manifestações políticas, de se organizar em partidos, sindicatos, movimentos sociais, associações e de votar e ser votado;
  • 15. Revoluções Inglesas de 1640 e 1688: assinalaram uma mudança nas relações de poder na sociedade e no Estado ingleses, em que a classe burguesa conseguiu limitar o poder do rei com a criação da Monarquia Constitucional. A partir desse momento, o Parlamento passa a ter atuação decisiva no governo, com o apoio das classes mercantis e industriais nos centros urbanos e no campo, dos pequenos proprietários rurais, da pequena nobreza e da população comum; Revolução Americana de 1776: estabeleceu a divisão de poderes, a eleição regular para presidente e uma Constituição baseada em princípios de liberdade. Formalmente, era a sociedade mais democrática da época, embora brancos pobres, mulheres e escravos negros não pudessem votar; Revolução Francesa de 1789: derrubou a Monarquia Absolutista, estabeleceu um governo de representação popular e promulgou uma Constituição que estendeu o direito de votar e ser votado aos cidadãos “ativos” (eram considerados cidadãos “ativos” homens com mais de 21 anos, dotados de domicílio legal há um ano e que vivessem de renda ou do produto de seu trabalho. Todos que preenchessem esses requisitos e tivessem mais de 25 anos eram também elegíveis).
  • 16. Direitos sociais: dizem respeito ao atendimento das necessidades básicas do ser humano, como alimentação, habitação, saúde, educação, trabalho, salário justo, aposentadoria etc.
  • 17. A Revolução Industrial e a formação da classe operária nos centros urbanos, alimentam as lutas pela regulamentação das condições de trabalho que tiveram início no século XIX e se perpetuou durante todo o século XX. Nesse período, é importante destacar dois movimentos-chave para o entendimento da ampliação dos direitos de cidadania: a Primeira Revolução Industrial e a organização da classe operária na luta pelo direito de fazer greve, de se reunir em sindicatos e de regulamentar a jornada de trabalho (direitos sociais).
  • 18.
  • 19.
  • 20. 1799 e 1800: após a Revolução Francesa, temendo que os sindicatos se tornassem centros de agitação política, as coalizões operárias são decretadas ilegais por meio das leis Combination Acts. 1825: o sindicalismo é regulamentado e os direitos das coalizões operárias são limitados à barganha pacífica de salários e condições de trabalho. Sindicalistas não devem “molestar”, “obstruir” ou “intimidar” empregadores ou fura-greves. 1844: mulheres e adolescentes entre 13 e 18 anos não poderiam trabalhar mais do que 12 horas por dia. Menores de 13 anos deveriam trabalhar no máximo 6 horas e meia Leis Fabris (1802-1878)
  • 21. Direitos humanos: englobam todos os demais e expandem a dimensão dos direitos para uma perspectiva mais ampla, pois tratam dos direitos fundamentais do ser humano. Sem eles, o indivíduo não consegue existir ou não é capaz de se desenvolver, de participar plenamente da vida. São eles: o direito à vida, à liberdade, à igualdade de direitos e oportunidades e o direito de ser reconhecido e tratado como ser humano, independentemente de nacionalidade, gênero, idade, origem social, cor da pele, etnia, faculdades físicas ou mentais, antecedentes criminais, doenças ou qualquer outra característica.
  • 22. Após a Segunda Guerra Mundial, quando a realidade dos campos de extermínio do regime nazista tornou-se pública e o mundo defrontava- se com os chocantes resultados das bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, a Organização das Nações Unidas (ONU) promulgou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948. Inspirada na Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776) e na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), ela se tornou um marco na defesa dos direitos humanos, abarcando em um único conjunto de princípios todos os direitos civis, sociais e políticos pelos quais as sociedades ocidentais vinham lutando desde o século XVIII. Posteriormente, as ações em prol dos direitos humanos desdobraram-se na criação da Anistia Internacional, em 1961, e disseminaram-se nas décadas de 1980 e 1990, na tuação de milhares de ONGs e grupos comunitários que buscavam defender as condições mínimas de sobrevivência dos povos nos mais diversos países.