SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Sistema Financeiro 
GERENCIAMENTO E ECONOMIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS 
AULA 5
Nas economias primitivas, a 
vida do homem se restringia 
a caça, a pesca, e a coleta de 
frutos 
O grupo tribal era 
fechado, uma vez que as 
tribos vizinhas eram 
consideradas rivais. 
Objetivo de tudo isso: SOBREVIVÊNCIA 
Posteriormente, o homem conheceu A AGRICULTURA E A PECUARIA. 
Já dominando essas técncicas e garantindo sua própria 
sobrevivência, percebeu que poderia produzir quantidades 
superiores às suas necessidades, e comercializar o que excedia.
ESCAMBO 
Porém esse sistema apresentava um grave inconveniente, nem sempre 
possuidor de um bem encontrava aqueles que desejassem seu produto.
MOEDA MERCADORIA 
a dificuldade encontrada no sistema anterior, evidenciou que o 
problema seria facilitado se fosse escolhido um produto de aceitação 
geral, surgiu assim a moeda mercadoria, mediante consenso ou 
aceitação geral. 
Ela resolveu, em parte, 
os problemas das 
trocas diretas, em 
espécies
MOEDA METÁLICA 
surgiu como solução para resolver a 
questão da coincidência de necessidades 
verificadas nas trocas diretas, além do 
problema da perecividade e 
divisibilidade.
MOEDA PAPEL 
A moeda de ouro, utilizada como intermediária 
nas trocas, trazia dois grandes problemas: o 
custo do transporte, dado o seu peso e o risco 
de assaltos. 
Progressivamente, certificados de depósitos 
passaram a serem usados como moeda. 
POSSUIA LASTRO POR
MOEDA FIDUCIÁRIA 
“Fidúcia”, do latim fidere = confiar 
atualmente o papel-moeda não tem nenhum 
respaldo em termos de lastro e o mesmo 
ocorre com o dinheiro em forma de moeda. O 
seu valor está na confiança que cada indivíduo 
tem de que lê será aceito como meio de 
pagamento pêlos demais, por isso é 
denominado dinheiro fiduciário. 
Nosso dinheiro é o que 
chamamos de Moeda Fiduciária 
de Curso Forçado, pois é de 
ordem e lei do Governo
MOEDA ESCRITURAL 
Os bancos comerciais podem criar moeda assim 
como os ourives faziam quando emitiam 
certificados com valores superiores aos seus 
depósitos. O dinheiro bancário é constituído pêlos 
depósitos nos bancos comerciais, bancos múltiplos 
e demais instituições financeiras, que recebem 
depósitos de seus clientes e concedem 
empréstimos as famílias e as empresas. 
Exemplos: cheques e os cartões eletrônicos, as transferências eletrônicas disponíveis (TEDs), 
os documentos de crédito (DOCs) e os documentos (boletos) de cobrança/pagamento.
MOEDA VIRTUAL 
A moeda na forma digital implica redução significativa nos 
custos. Seu surgimento e desenvolvimento, no entanto, está 
mais ligado ao fato de que são vislumbradas oportunidades de 
negócios com o oferecimento de serviços financeiros por meio 
de cartões, internet e etc.
Inflação e Desemprego 
GERENCIAMENTO E ECONOMIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS 
AULA 5
O que é a Inflação? 
Inflação é um aumento persistente (generalizado) dos preços 
em geral, de que resulta uma contínua perda do poder 
aquisitivo da moeda
Como é medida? 
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), 
medido mensalmente pelo IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística), foi criado 
com o objetivo de oferecer a variação dos preços 
no comércio para o público final. O IPCA é 
considerado o índice oficial de inflação do país. 
A inflação é medida pela variação dos índices de preços. Estes 
permitem calcular a média da variação relativa dos preços de um 
conjunto de bens e serviços em uma sequência de períodos de 
tempo. Dessa forma quanto maior for a proporção da renda gasta 
com um produto ou serviço maior será o impacto no índice.
Custos Econômicos da Inflação 
Gerenciamento 
excessivo de 
encaixes 
Remarcação 
de preços mais 
frequente 
Compensação 
pela incerteza 
Perda de 
informação 
Distorções no 
Balanço de 
Pagamentos 
Aumento da 
concentração 
de renda 
Aumento na 
alíquota de 
imposto
Tipos de Inflação 
GERENCIAMENTO E ECONOMIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS 
AULA 5
Ocorre quando a demanda agregada supera a oferta agregada por bens e serviços. Para que 
ocorra, é necessário pressupor que a capacidade ociosa da economia está próxima ao nível de 
pleno emprego dos fatores de produção. Sua causa podem ser as mais diversas: 
Aumento dos 
gastos 
governamentais; 
Excesso de 
moeda; 
Excesso de 
crédito; 
Choque de 
demanda 
(euforia) 
Inflação de Demanda
Inflação de Custos 
Ocorre quando o custo de produção é repassado aos preços ao consumidor. Dependem de um mercado 
concentrado, assim, quanto maior a concentração do mercado (menor concorrência), mais os 
empresários possuem o poder de repassar o aumento dos custos para os preços finais. 
Vários são os fatores que podem gerar inflação, tais como: 
Aumento nos preços de insumos importantes na economia, como petróleo e energia elétrica. 
Aumento expressivo dos salários de determinada categoria, não compensados por aumento na 
produtividade. 
Ação dos oligopólios que, mesmo em um ambiente de crise econômica com redução da demanda agregada e 
conseqüente queda de produção, procuram aumentar a margem de lucro para manter suas receitas.
Inflação Estrutural 
Ocorrem pela elevação dos custos de produção, porém, ao 
contrário da inflação de custo é causada pela configuração da 
infraestrutura existente no local (estradas, transporte, energia e 
etc), que afetam os custos dos processos de produção, 
distribuição e fornecimento. 
Ex-setor agrícola, que não consegue produzir os bens 
necessários para acompanhar o crescimento da demanda nas 
economias em desenvolvimento, alimentado pela 
industrialização, pelo crescimento demográfico e pelo êxodo 
rural -.
Inflação Inercial 
Causada pelo efeito psicológico dos agentes, quando acreditam na elevação 
dos níveis de preço e agem de tal modo que a inflação de fato se concretize. 
Em outras palavras, está relacionada às expectativas dos agentes e sua 
memória inflacionária. Presente em economias com preços indexados.
Desemprego 
GERENCIAMENTO E ECONOMIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS 
AULA 5
Todo mês o IBGE entrevista por meio de uma amostra, 38.500 domicílios, em 
diversas capitais para representar a população total brasileira. Com base nas suas 
respostas, as pessoas são incluídas em uma das três categorias que segue: 
População 
Ocupada 
uma pessoa está empregada se ela trabalhou na semana anterior a entrevista e/ou está 
ausente por doença, greve ou férias. 
População 
Desocupada 
uma pessoa está desempregada se ela não tinha trabalho num determinado período de 
referência, mas estava disposta a trabalhar. 
População não 
economicamente 
ativa 
a força de trabalho é composta por todos que estão empregados ou desempregados, os 
demais é fora da força de trabalho. Isso inclui estudantes, cônjuges que não trabalham 
fora de casa e aposentados. Inclui também pessoas que desistiram de procurar trabalho.
“Recessão”, segundo o dicionário, “ato ou efeito de voltar atrás”, 
“afastamento progressivo das galáxias e das nebulosas, a velocidades 
proporcionais às suas distâncias”, ou o mais famoso, “afrouxamento 
no ritmo de crescimento da atividade econômica”. Esta última é 
chamada também de “recessão econômica” e, a qualquer pessoa 
que se pergunte ultimamente, é motivo de apreensão. 
“Recessão econômica” é o nome dado ao período em que 
a economia de determinado país sofre um declínio significativo na 
sua taxa de crescimento econômico. Ou seja, quando há decréscimo 
na atividade comercial (e consequentemente na indústria). 
Tecnicamente, essa fase de contração da atividade econômica de um 
país só é considerada “recessão” se a situação se mantiver por dois 
trimestres consecutivos. Ou seja, é a economia “voltando atrás”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Respostas Mankiw - Capítulo 24 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 24 (superior)Respostas Mankiw - Capítulo 24 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 24 (superior)
Luciano Pires
 
Aula 1 Administração da Produção - definições básicas
Aula 1   Administração da Produção - definições básicasAula 1   Administração da Produção - definições básicas
Aula 1 Administração da Produção - definições básicas
Correios
 
Economia – exercícios de revisão
Economia – exercícios de revisãoEconomia – exercícios de revisão
Economia – exercícios de revisão
Felipe Leo
 
Aula 02 oferta, demanda e equilíbrio
Aula 02   oferta, demanda e equilíbrioAula 02   oferta, demanda e equilíbrio
Aula 02 oferta, demanda e equilíbrio
petecoslides
 
Introdução à economia 1a parte conceitos básicos
Introdução à economia 1a parte conceitos básicosIntrodução à economia 1a parte conceitos básicos
Introdução à economia 1a parte conceitos básicos
João Cláudio Arroyo
 
Apresentação - Gestão de serviços
Apresentação - Gestão de serviçosApresentação - Gestão de serviços
Apresentação - Gestão de serviços
Marcel Gois
 

Mais procurados (20)

Respostas Mankiw - Capítulo 24 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 24 (superior)Respostas Mankiw - Capítulo 24 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 24 (superior)
 
Aula 1 Administração da Produção - definições básicas
Aula 1   Administração da Produção - definições básicasAula 1   Administração da Produção - definições básicas
Aula 1 Administração da Produção - definições básicas
 
Economia – exercícios de revisão
Economia – exercícios de revisãoEconomia – exercícios de revisão
Economia – exercícios de revisão
 
Custos logísticos
Custos logísticosCustos logísticos
Custos logísticos
 
Cadeia de suprimentos
Cadeia de suprimentosCadeia de suprimentos
Cadeia de suprimentos
 
Aula 1 planejamento estratégico
Aula 1   planejamento estratégicoAula 1   planejamento estratégico
Aula 1 planejamento estratégico
 
Aula 02 oferta, demanda e equilíbrio
Aula 02   oferta, demanda e equilíbrioAula 02   oferta, demanda e equilíbrio
Aula 02 oferta, demanda e equilíbrio
 
Introdução à economia 1a parte conceitos básicos
Introdução à economia 1a parte conceitos básicosIntrodução à economia 1a parte conceitos básicos
Introdução à economia 1a parte conceitos básicos
 
Apresentação - Gestão de serviços
Apresentação - Gestão de serviçosApresentação - Gestão de serviços
Apresentação - Gestão de serviços
 
Curso de Gestão Financeira.
Curso de Gestão Financeira.Curso de Gestão Financeira.
Curso de Gestão Financeira.
 
Aprenda a precificar seu produto ou serviço
Aprenda a precificar seu produto ou serviçoAprenda a precificar seu produto ou serviço
Aprenda a precificar seu produto ou serviço
 
Capacidade de produção
Capacidade de produçãoCapacidade de produção
Capacidade de produção
 
Aula inicial economia
Aula inicial economiaAula inicial economia
Aula inicial economia
 
Gestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentaçãoGestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentação
 
Jogo da logistica
Jogo da logisticaJogo da logistica
Jogo da logistica
 
Gestão de negócios
Gestão de negóciosGestão de negócios
Gestão de negócios
 
Fundamentos de economia
Fundamentos de economiaFundamentos de economia
Fundamentos de economia
 
Função Produção
Função ProduçãoFunção Produção
Função Produção
 
Fluxo de caixa
Fluxo de caixaFluxo de caixa
Fluxo de caixa
 
Material aula contabilidade de custos
Material aula contabilidade de custosMaterial aula contabilidade de custos
Material aula contabilidade de custos
 

Destaque

Notificação intervenção previc final
Notificação intervenção previc finalNotificação intervenção previc final
Notificação intervenção previc final
Sintect RO
 
Notas e moedas do euro
Notas e moedas do euroNotas e moedas do euro
Notas e moedas do euro
Ines Martins
 
A evolução da inflação em portugal
A evolução da inflação em portugalA evolução da inflação em portugal
A evolução da inflação em portugal
Marco Oliveira
 
A moeda
A moedaA moeda
A moeda
ATEC
 
Demanda, Oferta, Equilibrio y Elasticidad
Demanda, Oferta, Equilibrio y ElasticidadDemanda, Oferta, Equilibrio y Elasticidad
Demanda, Oferta, Equilibrio y Elasticidad
MariaVivianaMicheli
 

Destaque (20)

O que é a moeda
O que é a moedaO que é a moeda
O que é a moeda
 
Relação da inflação e desemprego apresentação final
Relação da inflação e desemprego   apresentação finalRelação da inflação e desemprego   apresentação final
Relação da inflação e desemprego apresentação final
 
Notificação intervenção previc final
Notificação intervenção previc finalNotificação intervenção previc final
Notificação intervenção previc final
 
2 slides - planejamento de recursos
2   slides - planejamento de recursos2   slides - planejamento de recursos
2 slides - planejamento de recursos
 
Jogo DidáCtico
Jogo DidáCticoJogo DidáCtico
Jogo DidáCtico
 
UniãO Europeia
UniãO EuropeiaUniãO Europeia
UniãO Europeia
 
Casa Comum Europa
Casa Comum EuropaCasa Comum Europa
Casa Comum Europa
 
Trade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência Dinâmica
Trade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência DinâmicaTrade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência Dinâmica
Trade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência Dinâmica
 
Gerência de Projetos
Gerência de ProjetosGerência de Projetos
Gerência de Projetos
 
Moeda portuguesa
Moeda portuguesaMoeda portuguesa
Moeda portuguesa
 
Países da UE -Cursos EFA
Países da UE -Cursos EFAPaíses da UE -Cursos EFA
Países da UE -Cursos EFA
 
Notas e moedas do euro
Notas e moedas do euroNotas e moedas do euro
Notas e moedas do euro
 
Do Escudo ao Euro.
Do Escudo ao Euro.Do Escudo ao Euro.
Do Escudo ao Euro.
 
Consequências do euro em Portugal
Consequências do euro em PortugalConsequências do euro em Portugal
Consequências do euro em Portugal
 
Aula Qualidade - Gráfico de Pareto
Aula Qualidade - Gráfico de ParetoAula Qualidade - Gráfico de Pareto
Aula Qualidade - Gráfico de Pareto
 
A evolução da inflação em portugal
A evolução da inflação em portugalA evolução da inflação em portugal
A evolução da inflação em portugal
 
1 slides - planejamento agregado
1   slides - planejamento agregado1   slides - planejamento agregado
1 slides - planejamento agregado
 
Euro Notas E Moedas
Euro Notas E MoedasEuro Notas E Moedas
Euro Notas E Moedas
 
A moeda
A moedaA moeda
A moeda
 
Demanda, Oferta, Equilibrio y Elasticidad
Demanda, Oferta, Equilibrio y ElasticidadDemanda, Oferta, Equilibrio y Elasticidad
Demanda, Oferta, Equilibrio y Elasticidad
 

Semelhante a Aula 5 - Sistema Financeiro , Inflação e Desemprego

Economia – introdução às teorias da inflação
Economia – introdução às teorias da inflaçãoEconomia – introdução às teorias da inflação
Economia – introdução às teorias da inflação
Felipe Leo
 
Slides de Aula - Unidade I.pdf
Slides de Aula - Unidade I.pdfSlides de Aula - Unidade I.pdf
Slides de Aula - Unidade I.pdf
WilliamBertoloto
 
Economia – a economia intertemporal parte 3
Economia – a economia intertemporal parte 3Economia – a economia intertemporal parte 3
Economia – a economia intertemporal parte 3
Felipe Leo
 
08 perspectivas-da-economia-brasileira-para-2012-2013
08 perspectivas-da-economia-brasileira-para-2012-201308 perspectivas-da-economia-brasileira-para-2012-2013
08 perspectivas-da-economia-brasileira-para-2012-2013
Juliana Sarieddine
 

Semelhante a Aula 5 - Sistema Financeiro , Inflação e Desemprego (20)

RESUMO ECONOMIA.docx
RESUMO ECONOMIA.docxRESUMO ECONOMIA.docx
RESUMO ECONOMIA.docx
 
Economia – introdução às teorias da inflação
Economia – introdução às teorias da inflaçãoEconomia – introdução às teorias da inflação
Economia – introdução às teorias da inflação
 
Slides de Aula - Unidade I.pdf
Slides de Aula - Unidade I.pdfSlides de Aula - Unidade I.pdf
Slides de Aula - Unidade I.pdf
 
Slide inflaçao 1
Slide inflaçao 1Slide inflaçao 1
Slide inflaçao 1
 
Economia – a economia intertemporal parte 3
Economia – a economia intertemporal parte 3Economia – a economia intertemporal parte 3
Economia – a economia intertemporal parte 3
 
Ec 01.06
Ec 01.06Ec 01.06
Ec 01.06
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 
Exercício
 Exercício Exercício
Exercício
 
Inflação
InflaçãoInflação
Inflação
 
Eco10
Eco10Eco10
Eco10
 
Introdução às Teorias da Inflação
Introdução às Teorias da InflaçãoIntrodução às Teorias da Inflação
Introdução às Teorias da Inflação
 
08 perspectivas-da-economia-brasileira-para-2012-2013
08 perspectivas-da-economia-brasileira-para-2012-201308 perspectivas-da-economia-brasileira-para-2012-2013
08 perspectivas-da-economia-brasileira-para-2012-2013
 
Aula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizado
Aula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizadoAula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizado
Aula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizado
 
Ambiente de marketing
Ambiente de marketingAmbiente de marketing
Ambiente de marketing
 
Trabalho em grupo administração de empresas
Trabalho em grupo administração de empresasTrabalho em grupo administração de empresas
Trabalho em grupo administração de empresas
 
Unidade 5 parte 2
Unidade 5   parte 2Unidade 5   parte 2
Unidade 5 parte 2
 
Salário mínimo, instrumento de controlo social
Salário mínimo, instrumento de controlo socialSalário mínimo, instrumento de controlo social
Salário mínimo, instrumento de controlo social
 
O pesadelo dos economistas: A recessão - Economia básica & Fundamentos Inici...
O pesadelo dos economistas: A recessão - Economia básica & Fundamentos Inici...O pesadelo dos economistas: A recessão - Economia básica & Fundamentos Inici...
O pesadelo dos economistas: A recessão - Economia básica & Fundamentos Inici...
 
Slides - O Pesadelo Econômico: ' A recessão"
Slides - O Pesadelo Econômico: ' A recessão"Slides - O Pesadelo Econômico: ' A recessão"
Slides - O Pesadelo Econômico: ' A recessão"
 
SLIDES DE MACROECONOMIA (AULA 2)
SLIDES DE MACROECONOMIA (AULA 2) SLIDES DE MACROECONOMIA (AULA 2)
SLIDES DE MACROECONOMIA (AULA 2)
 

Mais de Caio Roberto de Souza Filho

Mais de Caio Roberto de Souza Filho (15)

Aula 7 - Problemas Econômicos
Aula 7 - Problemas EconômicosAula 7 - Problemas Econômicos
Aula 7 - Problemas Econômicos
 
Aula 6 - Conceitos Econômicos
Aula 6 - Conceitos EconômicosAula 6 - Conceitos Econômicos
Aula 6 - Conceitos Econômicos
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Aula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas Logísticos
Aula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas LogísticosAula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas Logísticos
Aula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas Logísticos
 
Planejamento e controle da capacidade
Planejamento e controle da capacidadePlanejamento e controle da capacidade
Planejamento e controle da capacidade
 
Planejamento agregado
Planejamento agregadoPlanejamento agregado
Planejamento agregado
 
Aula sobre mrp
Aula sobre mrpAula sobre mrp
Aula sobre mrp
 
1 slides - conceitos logísticos
1   slides - conceitos logísticos1   slides - conceitos logísticos
1 slides - conceitos logísticos
 
1 slides - planejamento e controle da produção (pcp)
1   slides - planejamento e controle da produção (pcp)1   slides - planejamento e controle da produção (pcp)
1 slides - planejamento e controle da produção (pcp)
 
2 slides - gestão de estoques
2   slides - gestão de estoques2   slides - gestão de estoques
2 slides - gestão de estoques
 
3 slides - planejamento mestre da produção (mps)
3   slides - planejamento mestre da produção (mps)3   slides - planejamento mestre da produção (mps)
3 slides - planejamento mestre da produção (mps)
 
3 slides - gut
3   slides - gut3   slides - gut
3 slides - gut
 
2 slides - brainstorming
2   slides - brainstorming2   slides - brainstorming
2 slides - brainstorming
 
1 slides - diagrama de causa e efeito (ishikawa)
1   slides - diagrama de causa e efeito (ishikawa)1   slides - diagrama de causa e efeito (ishikawa)
1 slides - diagrama de causa e efeito (ishikawa)
 
Aula Qualidade - Fluxograma
Aula Qualidade - FluxogramaAula Qualidade - Fluxograma
Aula Qualidade - Fluxograma
 

Último

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Último (20)

aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 

Aula 5 - Sistema Financeiro , Inflação e Desemprego

  • 1. Sistema Financeiro GERENCIAMENTO E ECONOMIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS AULA 5
  • 2. Nas economias primitivas, a vida do homem se restringia a caça, a pesca, e a coleta de frutos O grupo tribal era fechado, uma vez que as tribos vizinhas eram consideradas rivais. Objetivo de tudo isso: SOBREVIVÊNCIA Posteriormente, o homem conheceu A AGRICULTURA E A PECUARIA. Já dominando essas técncicas e garantindo sua própria sobrevivência, percebeu que poderia produzir quantidades superiores às suas necessidades, e comercializar o que excedia.
  • 3. ESCAMBO Porém esse sistema apresentava um grave inconveniente, nem sempre possuidor de um bem encontrava aqueles que desejassem seu produto.
  • 4. MOEDA MERCADORIA a dificuldade encontrada no sistema anterior, evidenciou que o problema seria facilitado se fosse escolhido um produto de aceitação geral, surgiu assim a moeda mercadoria, mediante consenso ou aceitação geral. Ela resolveu, em parte, os problemas das trocas diretas, em espécies
  • 5. MOEDA METÁLICA surgiu como solução para resolver a questão da coincidência de necessidades verificadas nas trocas diretas, além do problema da perecividade e divisibilidade.
  • 6. MOEDA PAPEL A moeda de ouro, utilizada como intermediária nas trocas, trazia dois grandes problemas: o custo do transporte, dado o seu peso e o risco de assaltos. Progressivamente, certificados de depósitos passaram a serem usados como moeda. POSSUIA LASTRO POR
  • 7. MOEDA FIDUCIÁRIA “Fidúcia”, do latim fidere = confiar atualmente o papel-moeda não tem nenhum respaldo em termos de lastro e o mesmo ocorre com o dinheiro em forma de moeda. O seu valor está na confiança que cada indivíduo tem de que lê será aceito como meio de pagamento pêlos demais, por isso é denominado dinheiro fiduciário. Nosso dinheiro é o que chamamos de Moeda Fiduciária de Curso Forçado, pois é de ordem e lei do Governo
  • 8. MOEDA ESCRITURAL Os bancos comerciais podem criar moeda assim como os ourives faziam quando emitiam certificados com valores superiores aos seus depósitos. O dinheiro bancário é constituído pêlos depósitos nos bancos comerciais, bancos múltiplos e demais instituições financeiras, que recebem depósitos de seus clientes e concedem empréstimos as famílias e as empresas. Exemplos: cheques e os cartões eletrônicos, as transferências eletrônicas disponíveis (TEDs), os documentos de crédito (DOCs) e os documentos (boletos) de cobrança/pagamento.
  • 9. MOEDA VIRTUAL A moeda na forma digital implica redução significativa nos custos. Seu surgimento e desenvolvimento, no entanto, está mais ligado ao fato de que são vislumbradas oportunidades de negócios com o oferecimento de serviços financeiros por meio de cartões, internet e etc.
  • 10. Inflação e Desemprego GERENCIAMENTO E ECONOMIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS AULA 5
  • 11. O que é a Inflação? Inflação é um aumento persistente (generalizado) dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda
  • 12.
  • 13.
  • 14. Como é medida? O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi criado com o objetivo de oferecer a variação dos preços no comércio para o público final. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país. A inflação é medida pela variação dos índices de preços. Estes permitem calcular a média da variação relativa dos preços de um conjunto de bens e serviços em uma sequência de períodos de tempo. Dessa forma quanto maior for a proporção da renda gasta com um produto ou serviço maior será o impacto no índice.
  • 15. Custos Econômicos da Inflação Gerenciamento excessivo de encaixes Remarcação de preços mais frequente Compensação pela incerteza Perda de informação Distorções no Balanço de Pagamentos Aumento da concentração de renda Aumento na alíquota de imposto
  • 16. Tipos de Inflação GERENCIAMENTO E ECONOMIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS AULA 5
  • 17. Ocorre quando a demanda agregada supera a oferta agregada por bens e serviços. Para que ocorra, é necessário pressupor que a capacidade ociosa da economia está próxima ao nível de pleno emprego dos fatores de produção. Sua causa podem ser as mais diversas: Aumento dos gastos governamentais; Excesso de moeda; Excesso de crédito; Choque de demanda (euforia) Inflação de Demanda
  • 18. Inflação de Custos Ocorre quando o custo de produção é repassado aos preços ao consumidor. Dependem de um mercado concentrado, assim, quanto maior a concentração do mercado (menor concorrência), mais os empresários possuem o poder de repassar o aumento dos custos para os preços finais. Vários são os fatores que podem gerar inflação, tais como: Aumento nos preços de insumos importantes na economia, como petróleo e energia elétrica. Aumento expressivo dos salários de determinada categoria, não compensados por aumento na produtividade. Ação dos oligopólios que, mesmo em um ambiente de crise econômica com redução da demanda agregada e conseqüente queda de produção, procuram aumentar a margem de lucro para manter suas receitas.
  • 19. Inflação Estrutural Ocorrem pela elevação dos custos de produção, porém, ao contrário da inflação de custo é causada pela configuração da infraestrutura existente no local (estradas, transporte, energia e etc), que afetam os custos dos processos de produção, distribuição e fornecimento. Ex-setor agrícola, que não consegue produzir os bens necessários para acompanhar o crescimento da demanda nas economias em desenvolvimento, alimentado pela industrialização, pelo crescimento demográfico e pelo êxodo rural -.
  • 20. Inflação Inercial Causada pelo efeito psicológico dos agentes, quando acreditam na elevação dos níveis de preço e agem de tal modo que a inflação de fato se concretize. Em outras palavras, está relacionada às expectativas dos agentes e sua memória inflacionária. Presente em economias com preços indexados.
  • 21. Desemprego GERENCIAMENTO E ECONOMIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS AULA 5
  • 22. Todo mês o IBGE entrevista por meio de uma amostra, 38.500 domicílios, em diversas capitais para representar a população total brasileira. Com base nas suas respostas, as pessoas são incluídas em uma das três categorias que segue: População Ocupada uma pessoa está empregada se ela trabalhou na semana anterior a entrevista e/ou está ausente por doença, greve ou férias. População Desocupada uma pessoa está desempregada se ela não tinha trabalho num determinado período de referência, mas estava disposta a trabalhar. População não economicamente ativa a força de trabalho é composta por todos que estão empregados ou desempregados, os demais é fora da força de trabalho. Isso inclui estudantes, cônjuges que não trabalham fora de casa e aposentados. Inclui também pessoas que desistiram de procurar trabalho.
  • 23. “Recessão”, segundo o dicionário, “ato ou efeito de voltar atrás”, “afastamento progressivo das galáxias e das nebulosas, a velocidades proporcionais às suas distâncias”, ou o mais famoso, “afrouxamento no ritmo de crescimento da atividade econômica”. Esta última é chamada também de “recessão econômica” e, a qualquer pessoa que se pergunte ultimamente, é motivo de apreensão. “Recessão econômica” é o nome dado ao período em que a economia de determinado país sofre um declínio significativo na sua taxa de crescimento econômico. Ou seja, quando há decréscimo na atividade comercial (e consequentemente na indústria). Tecnicamente, essa fase de contração da atividade econômica de um país só é considerada “recessão” se a situação se mantiver por dois trimestres consecutivos. Ou seja, é a economia “voltando atrás”.

Notas do Editor

  1. Nas economias primitivas, a vida do homem se restringia a caça, a pesca, e a coleta de frutos. O grupo tribal era fechado, uma vez que as tribos vizinhas eram consideradas rivais. E cujo objetivo, principal, era a sobrevivência. Posteriormente, o homem percebeu que poderia produzir quantidades superiores às suas necessidades, e comercializar o que excedia. Nos primeiros momentos históricos em que a divisão do trabalho começou a ser praticada estruturaram-se primitivos sistemas de trocas:
  2. a) ESCAMBO, considerado o mais primitivo sistema de trocas. Dessa forma se estabeleceu as relações sociais, a troca das riquezas. O agricultor permutava os produtos da terra, com artigos de que precisava, como roupas, utensílios e outros. Porém esse sistema apresentava um grave inconveniente, nem sempre possuidor de um bem encontrava aqueles que desejassem seu produto.
  3. b) MOEDA MERCADORIA, a dificuldade encontrada no sistema anterior, evidenciou que o problema seria facilitado se fosse escolhido um produto de aceitação geral, surgiu assim a moeda mercadoria, mediante consenso ou aceitação geral. Dependendo da região e do momento histórico, várias mercadorias desempenharam o papel de moeda, tais como, arroz, tecidos, peles, peixe seco, gado, sal e outros. Ela resolveu, em parte, os problemas das trocas diretas, em espécies. Tendo resolvido um problema logo surgiram outros com as mercadorias, que serviam de moeda, como a divisibilidade, estocagem e perecividade.
  4. c) MOEDA METÁLICA surgiu como solução para resolver a questão da coincidência de necessidades verificadas nas trocas diretas, além do problema da perecividade e divisibilidade.
  5. d) MOEDA PAPEL, ou moeda de ouro, utilizada como intermediária nas trocas, trazia dois grandes problemas: o custo do transporte, dado o seu peso e o risco de assaltos. Progressivamente os certificados de depósitos passaram a serem usados como moeda. O endosso dava a seus titulares o direito de retirar o ouro junto às casas de custódia, foi dessa forma que surgiu a moeda papel, cuja característica é ser integralmentE lastreada em metal precioso. A conversibilidade dava-se no momento em que a pessoa apresentava o certificado de depósito.
  6. e) PAPEL MOEDA OU MOEDA FIDUCIÁRIA, atualmente o papel-moeda não tem nenhum respaldo em termos de lastro e o mesmo ocorre com o dinheiro em forma de moeda. O seu valor está na confiança que cada indivíduo tem de que lê será aceito como meio de pagamento pêlos demais, por isso é denominado dinheiro fiduciário. Junto com o papel moeda nasceu a atividade bancária. A emissão de certificados em valores superiores ao lastro permitia que seus emissores realizassem operações lucrativas, como aquisição de títulos e ações ou a concessão de empréstimos que rendiam juros. Quando se adotou essa prática, os recibos passaram a ser fracionárias, conversíveis, situação esta que evoluiu com o tempo, chegando aos dias atuais, em que a moeda é de emissão privativa do Estado, onde não há conversibitidade.
  7. f) MOEDA ESCRITURAI-, além do papel moeda de emissão privativa do Estado, por meio de bancos centrais, há o que chamamos de moeda bancária ou moeda- escritural. Os bancos comerciais podem criar moeda assim como os ourives faziam quando emitiam certificados com valores superiores aos seus depósitos. O dinheiro bancário é constituído pêlos depósitos nos bancos comerciais, bancos múltiplos e demais instituições financeiras, que recebem depósitos de seus clientes e concedem empréstimos as famílias e as empresas.
  8. g) MOEDA VIRTUAL, desde o surgimento até as modalidades hoje existentes, as transformações da moeda estiveram vinculadas ao aspecto da redução dos custos de transações. A moeda na forma digital implica redução significativa nos custos. Seu surgimento e desenvolvimento, no entanto, está mais ligado ao fato de que são vislumbradas oportunidades de negócios com o oferecimento de serviços financeiros por meio de cartões, internet e etc.
  9. De acordo com Paulo Sandroni: Inflação é um aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda. Também pode ser definida como um inchaço nos preços em uma economia. Os movimentos inflacionários representam elevações em todos os bens produzidos pela economia e não o aumento de um determinado preço. O fenômeno inflação exige a elevação contínua dos preços durante um determinado período de tempo.
  10. A inflação é medida pela variação dos índices de preços. Estes permitem calcular a média da variação relativa dos preços de um conjunto de bens e serviços em uma sequência de períodos de tempo. Dessa forma quanto maior for a proporção da renda gasta com um produto ou serviço maior será o impacto no índice. Estes índices de preços expressam o custo atual de uma cesta de bens com uma porcentagem do custo dessa cesta no período base.
  11. Taxa de Inflação é a variação percentual no nível geral de preços ao longo de um ano. Os custos econômicos da inflação: a) Gerenciamento excessivo de encaixes. b) Remarcação de preços mais frequente. c) Compensação pela incerteza. d) Perda de informação. e) Aumento na alíquota de imposto. Aumento da concentração de renda. Distorções no Balanço de Pagamentos.
  12. Inflação de DEMANDA Em economias emergentes, os governos investem muito em infraestrutura. Esses altos investimentos, geralmente maiores que as receitas provocam constantes déficits públicos, desequilibrando o orçamento público. Muito dinheiro e poucos bens.
  13. Inflação de CUSTOS: Vários são os fatores que podem gerar inflação, tais como: a) aumento nos preços de insumos importantes na economia, como petróleo e energia elétrica. b) Aumento expressivo dos salários de determinada categoria, não compensados por aumento na produtividade. c) Ação dos oligopólios que, mesmo em um ambiente de crise econômica com redução da demanda agregada e conseqüente queda de produção, procuram aumentar a margem de lucro para manter suas receitas. Dessa forma ocorre o processo inflacionário acompanhado da queda de produção e do nível de emprego.
  14. Inflação ESTRUTURAL; os setores que produzem bens com baixa elastícidade-renda têm dificuldade em aumentar a produção como resposta às variações da demanda. Ex-setor agrícola, que não consegue produzir os bens necessários para acompanhar o crescimento da demanda nas economias em desenvolvimento, alimentado pela industrialização, pelo crescimento demográfico e pelo êxodo rural -.
  15. Inflação INERCIAL, esta inflação surge das expectativas inflacionárias. Os agentes econômicos acreditam que o processo inflacionário continuará no futuro apenas pelo fato de ter existido no passado. Isto é a chamada cultura inflacionária.
  16. Todo mês o IBGE entrevista por meio de uma amostra, 38.500 domicílios, em diversas capitais para representar a população total brasileira. Com base nas suas respostas, as pessoas são incluídas em uma das três categorias que segue: a) População Ocupada; uma pessoa está empregada se ela trabalhou na semana anterior a entrevista e/ou está ausente por doença, greve ou férias. b) População Desocupada; uma pessoa está desempregada se ela não tinha trabalho num determinado período de referência, mas estava disposta a trabalhar. c) População não economicamente ativa; a força de trabalho é composta por todos que estão empregados ou desempregados, os demais é fora da força de trabalho. Isso inclui estudantes, cônjuges que não trabalham fora de casa e aposentados. Inclui também pessoas que desistiram de procurar trabalho. Taxa de desemprego é a porcentagem da força de trabalho que está desempregada.
  17. Efeito da recessão: Uma economia está em uma recessão quando o produto total cai. Uma recessão aumenta a taxa de desemprego de duas maneiras, quando perdem seus empregos e quando há menos oferta de trabalho.