O documento discute a evolução dos sistemas de pagamento ao longo da história, desde as trocas diretas nas economias primitivas até as moedas digitais modernas. Aborda os diferentes tipos de moeda que surgiram para resolver problemas das formas anteriores, incluindo moeda mercadoria, moeda metálica, moeda papel, moeda fiduciária e moeda escritural. Também discute inflação, desemprego e recessão econômica.
2. Nas economias primitivas, a
vida do homem se restringia
a caça, a pesca, e a coleta de
frutos
O grupo tribal era
fechado, uma vez que as
tribos vizinhas eram
consideradas rivais.
Objetivo de tudo isso: SOBREVIVÊNCIA
Posteriormente, o homem conheceu A AGRICULTURA E A PECUARIA.
Já dominando essas técncicas e garantindo sua própria
sobrevivência, percebeu que poderia produzir quantidades
superiores às suas necessidades, e comercializar o que excedia.
3. ESCAMBO
Porém esse sistema apresentava um grave inconveniente, nem sempre
possuidor de um bem encontrava aqueles que desejassem seu produto.
4. MOEDA MERCADORIA
a dificuldade encontrada no sistema anterior, evidenciou que o
problema seria facilitado se fosse escolhido um produto de aceitação
geral, surgiu assim a moeda mercadoria, mediante consenso ou
aceitação geral.
Ela resolveu, em parte,
os problemas das
trocas diretas, em
espécies
5. MOEDA METÁLICA
surgiu como solução para resolver a
questão da coincidência de necessidades
verificadas nas trocas diretas, além do
problema da perecividade e
divisibilidade.
6. MOEDA PAPEL
A moeda de ouro, utilizada como intermediária
nas trocas, trazia dois grandes problemas: o
custo do transporte, dado o seu peso e o risco
de assaltos.
Progressivamente, certificados de depósitos
passaram a serem usados como moeda.
POSSUIA LASTRO POR
7. MOEDA FIDUCIÁRIA
“Fidúcia”, do latim fidere = confiar
atualmente o papel-moeda não tem nenhum
respaldo em termos de lastro e o mesmo
ocorre com o dinheiro em forma de moeda. O
seu valor está na confiança que cada indivíduo
tem de que lê será aceito como meio de
pagamento pêlos demais, por isso é
denominado dinheiro fiduciário.
Nosso dinheiro é o que
chamamos de Moeda Fiduciária
de Curso Forçado, pois é de
ordem e lei do Governo
8. MOEDA ESCRITURAL
Os bancos comerciais podem criar moeda assim
como os ourives faziam quando emitiam
certificados com valores superiores aos seus
depósitos. O dinheiro bancário é constituído pêlos
depósitos nos bancos comerciais, bancos múltiplos
e demais instituições financeiras, que recebem
depósitos de seus clientes e concedem
empréstimos as famílias e as empresas.
Exemplos: cheques e os cartões eletrônicos, as transferências eletrônicas disponíveis (TEDs),
os documentos de crédito (DOCs) e os documentos (boletos) de cobrança/pagamento.
9. MOEDA VIRTUAL
A moeda na forma digital implica redução significativa nos
custos. Seu surgimento e desenvolvimento, no entanto, está
mais ligado ao fato de que são vislumbradas oportunidades de
negócios com o oferecimento de serviços financeiros por meio
de cartões, internet e etc.
11. O que é a Inflação?
Inflação é um aumento persistente (generalizado) dos preços
em geral, de que resulta uma contínua perda do poder
aquisitivo da moeda
12.
13.
14. Como é medida?
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo),
medido mensalmente pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), foi criado
com o objetivo de oferecer a variação dos preços
no comércio para o público final. O IPCA é
considerado o índice oficial de inflação do país.
A inflação é medida pela variação dos índices de preços. Estes
permitem calcular a média da variação relativa dos preços de um
conjunto de bens e serviços em uma sequência de períodos de
tempo. Dessa forma quanto maior for a proporção da renda gasta
com um produto ou serviço maior será o impacto no índice.
15. Custos Econômicos da Inflação
Gerenciamento
excessivo de
encaixes
Remarcação
de preços mais
frequente
Compensação
pela incerteza
Perda de
informação
Distorções no
Balanço de
Pagamentos
Aumento da
concentração
de renda
Aumento na
alíquota de
imposto
16. Tipos de Inflação
GERENCIAMENTO E ECONOMIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS
AULA 5
17. Ocorre quando a demanda agregada supera a oferta agregada por bens e serviços. Para que
ocorra, é necessário pressupor que a capacidade ociosa da economia está próxima ao nível de
pleno emprego dos fatores de produção. Sua causa podem ser as mais diversas:
Aumento dos
gastos
governamentais;
Excesso de
moeda;
Excesso de
crédito;
Choque de
demanda
(euforia)
Inflação de Demanda
18. Inflação de Custos
Ocorre quando o custo de produção é repassado aos preços ao consumidor. Dependem de um mercado
concentrado, assim, quanto maior a concentração do mercado (menor concorrência), mais os
empresários possuem o poder de repassar o aumento dos custos para os preços finais.
Vários são os fatores que podem gerar inflação, tais como:
Aumento nos preços de insumos importantes na economia, como petróleo e energia elétrica.
Aumento expressivo dos salários de determinada categoria, não compensados por aumento na
produtividade.
Ação dos oligopólios que, mesmo em um ambiente de crise econômica com redução da demanda agregada e
conseqüente queda de produção, procuram aumentar a margem de lucro para manter suas receitas.
19. Inflação Estrutural
Ocorrem pela elevação dos custos de produção, porém, ao
contrário da inflação de custo é causada pela configuração da
infraestrutura existente no local (estradas, transporte, energia e
etc), que afetam os custos dos processos de produção,
distribuição e fornecimento.
Ex-setor agrícola, que não consegue produzir os bens
necessários para acompanhar o crescimento da demanda nas
economias em desenvolvimento, alimentado pela
industrialização, pelo crescimento demográfico e pelo êxodo
rural -.
20. Inflação Inercial
Causada pelo efeito psicológico dos agentes, quando acreditam na elevação
dos níveis de preço e agem de tal modo que a inflação de fato se concretize.
Em outras palavras, está relacionada às expectativas dos agentes e sua
memória inflacionária. Presente em economias com preços indexados.
22. Todo mês o IBGE entrevista por meio de uma amostra, 38.500 domicílios, em
diversas capitais para representar a população total brasileira. Com base nas suas
respostas, as pessoas são incluídas em uma das três categorias que segue:
População
Ocupada
uma pessoa está empregada se ela trabalhou na semana anterior a entrevista e/ou está
ausente por doença, greve ou férias.
População
Desocupada
uma pessoa está desempregada se ela não tinha trabalho num determinado período de
referência, mas estava disposta a trabalhar.
População não
economicamente
ativa
a força de trabalho é composta por todos que estão empregados ou desempregados, os
demais é fora da força de trabalho. Isso inclui estudantes, cônjuges que não trabalham
fora de casa e aposentados. Inclui também pessoas que desistiram de procurar trabalho.
23. “Recessão”, segundo o dicionário, “ato ou efeito de voltar atrás”,
“afastamento progressivo das galáxias e das nebulosas, a velocidades
proporcionais às suas distâncias”, ou o mais famoso, “afrouxamento
no ritmo de crescimento da atividade econômica”. Esta última é
chamada também de “recessão econômica” e, a qualquer pessoa
que se pergunte ultimamente, é motivo de apreensão.
“Recessão econômica” é o nome dado ao período em que
a economia de determinado país sofre um declínio significativo na
sua taxa de crescimento econômico. Ou seja, quando há decréscimo
na atividade comercial (e consequentemente na indústria).
Tecnicamente, essa fase de contração da atividade econômica de um
país só é considerada “recessão” se a situação se mantiver por dois
trimestres consecutivos. Ou seja, é a economia “voltando atrás”.
Notas do Editor
Nas economias primitivas, a vida do homem se restringia a caça, a pesca, e a coleta de frutos. O grupo tribal era fechado, uma vez que as tribos vizinhas eram consideradas rivais. E cujo objetivo, principal, era a sobrevivência.
Posteriormente, o homem percebeu que poderia produzir quantidades superiores às suas necessidades, e comercializar o que excedia.
Nos primeiros momentos históricos em que a divisão do trabalho começou a ser praticada estruturaram-se primitivos sistemas de trocas:
a) ESCAMBO, considerado o mais primitivo sistema de trocas. Dessa forma se estabeleceu as relações sociais, a troca das riquezas. O agricultor permutava os produtos da terra, com artigos de que precisava, como roupas, utensílios e outros.
Porém esse sistema apresentava um grave inconveniente, nem sempre possuidor de um bem encontrava aqueles que desejassem seu produto.
b) MOEDA MERCADORIA, a dificuldade encontrada no sistema anterior, evidenciou que o problema seria facilitado se fosse escolhido um produto de aceitação geral, surgiu assim a moeda mercadoria, mediante consenso ou aceitação geral.
Dependendo da região e do momento histórico, várias mercadorias desempenharam o papel de moeda, tais como, arroz, tecidos, peles, peixe seco, gado, sal e outros.
Ela resolveu, em parte, os problemas das trocas diretas, em espécies. Tendo resolvido um problema logo surgiram outros com as mercadorias, que serviam de moeda, como a divisibilidade, estocagem e perecividade.
c) MOEDA METÁLICA surgiu como solução para resolver a questão da coincidência de necessidades verificadas nas trocas diretas, além do problema da perecividade e divisibilidade.
d) MOEDA PAPEL, ou moeda de ouro, utilizada como intermediária nas trocas, trazia dois grandes problemas: o custo do transporte, dado o seu peso e o risco de assaltos.
Progressivamente os certificados de depósitos passaram a serem usados como moeda.
O endosso dava a seus titulares o direito de retirar o ouro junto às casas de custódia,
foi dessa forma que surgiu a moeda papel, cuja característica é ser integralmentE lastreada em metal precioso. A conversibilidade dava-se no momento em que a pessoa apresentava o certificado de depósito.
e) PAPEL MOEDA OU MOEDA FIDUCIÁRIA, atualmente o papel-moeda não tem nenhum respaldo em termos de lastro e o mesmo ocorre com o dinheiro em forma de moeda. O seu valor está na confiança que cada indivíduo tem de que lê será aceito como meio de pagamento pêlos demais, por isso é denominado dinheiro fiduciário. Junto com o papel moeda nasceu a atividade bancária. A emissão de certificados em valores superiores ao lastro permitia que seus emissores realizassem operações lucrativas, como aquisição de títulos e ações ou a concessão de empréstimos que rendiam juros. Quando se adotou essa prática, os recibos passaram a ser fracionárias, conversíveis, situação esta que evoluiu com o tempo, chegando aos dias atuais, em que a moeda é de emissão privativa do Estado, onde não há conversibitidade.
f) MOEDA ESCRITURAI-, além do papel moeda de emissão privativa do Estado, por meio de bancos centrais, há o que chamamos de moeda bancária ou moeda- escritural. Os bancos comerciais podem criar moeda assim como os ourives faziam quando emitiam certificados com valores superiores aos seus depósitos. O dinheiro bancário é constituído pêlos depósitos nos bancos comerciais, bancos múltiplos e demais instituições financeiras, que recebem depósitos de seus clientes e concedem empréstimos as famílias e as empresas.
g) MOEDA VIRTUAL, desde o surgimento até as modalidades hoje existentes, as transformações da moeda estiveram vinculadas ao aspecto da redução dos custos de transações. A moeda na forma digital implica redução significativa nos custos. Seu surgimento e desenvolvimento, no entanto, está mais ligado ao fato de que são vislumbradas oportunidades de negócios com o oferecimento de serviços financeiros por meio de cartões, internet e etc.
De acordo com Paulo Sandroni: Inflação é um aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda. Também pode ser definida como um inchaço nos preços em uma economia. Os movimentos inflacionários representam elevações em todos os bens produzidos pela economia e não o aumento de um determinado preço. O fenômeno inflação exige a elevação contínua dos preços durante um determinado período de tempo.
A inflação é medida pela variação dos índices de preços. Estes permitem calcular a média da variação relativa dos preços de um conjunto de bens e serviços em uma sequência de períodos de tempo. Dessa forma quanto maior for a proporção da renda gasta com um produto ou serviço maior será o impacto no índice.
Estes índices de preços expressam o custo atual de uma cesta de bens com uma porcentagem do custo dessa cesta no período base.
Taxa de Inflação é a variação percentual no nível geral de preços ao longo de um ano.
Os custos econômicos da inflação:
a) Gerenciamento excessivo de encaixes.
b) Remarcação de preços mais frequente.
c) Compensação pela incerteza.
d) Perda de informação.
e) Aumento na alíquota de imposto.
Aumento da concentração de renda.
Distorções no Balanço de Pagamentos.
Inflação de DEMANDA Em economias emergentes, os governos investem muito em infraestrutura. Esses altos investimentos, geralmente maiores que as receitas provocam constantes déficits públicos, desequilibrando o orçamento público. Muito dinheiro e poucos bens.
Inflação de CUSTOS: Vários são os fatores que podem gerar inflação, tais como:
a) aumento nos preços de insumos importantes na economia, como petróleo e energia elétrica.
b) Aumento expressivo dos salários de determinada categoria, não compensados por aumento na produtividade.
c) Ação dos oligopólios que, mesmo em um ambiente de crise econômica com redução da demanda agregada e conseqüente queda de produção, procuram aumentar a margem de lucro para manter suas receitas. Dessa forma ocorre o processo inflacionário acompanhado da queda de produção e do nível de emprego.
Inflação ESTRUTURAL; os setores que produzem bens com baixa elastícidade-renda têm dificuldade em aumentar a produção como resposta às variações da demanda. Ex-setor agrícola, que não consegue produzir os bens necessários para acompanhar o crescimento da demanda nas economias em desenvolvimento, alimentado pela industrialização, pelo crescimento demográfico e pelo êxodo rural -.
Inflação INERCIAL, esta inflação surge das expectativas inflacionárias. Os agentes econômicos acreditam que o processo inflacionário continuará no futuro apenas pelo fato de ter existido no passado. Isto é a chamada cultura inflacionária.
Todo mês o IBGE entrevista por meio de uma amostra, 38.500 domicílios, em diversas capitais para representar a população total brasileira. Com base nas suas respostas, as pessoas são incluídas em uma das três categorias que segue:
a) População Ocupada; uma pessoa está empregada se ela trabalhou na semana anterior a entrevista e/ou está ausente por doença, greve ou férias.
b) População Desocupada; uma pessoa está desempregada se ela não tinha trabalho num determinado período de referência, mas estava disposta a trabalhar.
c) População não economicamente ativa; a força de trabalho é composta por todos que estão empregados ou desempregados, os demais é fora da força de trabalho. Isso inclui estudantes, cônjuges que não trabalham fora de casa e aposentados. Inclui também pessoas que desistiram de procurar trabalho.
Taxa de desemprego é a porcentagem da força de trabalho que está desempregada.
Efeito da recessão: Uma economia está em uma recessão quando o produto total cai. Uma recessão aumenta a taxa de desemprego de duas maneiras, quando perdem seus empregos e quando há menos oferta de trabalho.