3. 1. Introdução à Ciência Econômica
2. Indicadores Econômicos
3. Microeconomia
3.1 Preço e Mercado
4. Demanda
4.1 Bens substitutos e bens complementares
5. Oferta
6. Equilíbrio de mercado
6.1 Excesso de oferta e escassez
7. Macroeconomia
8.PIB
9. Inflação
10. Juros
11 Desemprego
12 Ciclo econômico – Introdução
13 Recessão – Introdução
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4. Premissa: Na economia, todos os recursos são escassos.
Economia é a ciência que estuda como as pessoas e sociedades tomam suas decisões com o
objetivo de maximizar os recursos escassos que possuímos. Afinal, partimos da premissa que
os recursos não são infinitos, mas sim, limitados, portanto, escassos.
A análise do comportamento individual e empresarial possui a incumbência
em gerir os recursos escassos, ou seja, converter os recursos limitados em bens
e serviços que melhor satisfaçam as necessidades dos agentes econômicos. O
passado da economia explica o presente e quiçá, o alicerce para um futuro
econômico aonde as pessoas possam viver melhor e maximizar o prazer.
O economista se preocupa com um sistema que tenha bom funcionamento
para ser a fonte das atividades produtivas. Este sistema é a economia que
leva à análise econômica que está diretamente ligada aos fatores de
produção, distribuição e o consumo dos bens e serviços.
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5. A economia está dividida entre a microeconomia e macroeconomia.
A microeconomia tem seu olhar focado nos indivíduos; enquanto a macroeconomia está
relacionada ao todo, assim, consegue fazer as análises econômicas, fazer previsões, entre
outros. É um olhar mais analítico e ao mesmo tempo amplo. A microeconomia consegue
mostrar as falhas de mercado – exemplo: Poluição do ar e da água, bem como o excesso
de exploração dos recursos naturais. (Krugman & Wells, 2015).
A macroeconomia se preocupa com as expansões e retrações econômicas, que
faz parte dos ciclos econômicos.
A Inflação também é um importante indicador em que mensura a variação dos preços na
economia ao longo do tempo. Inflações elevadas por um determinado de tempo podem
indicar problemas econômicos, incluindo o período de recessão. O inverso se faz verdadeiro.
Por isso a economia é cíclica
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6. 1. ESCASSEZ EM TERMOS ECONÔMICOS
A escassez surge do pressuposto de que as necessidades humanas são infinitas, ao passo que os bens ou
os meios se satisfazê-la são sempre finitos. De acordo com as teorias econômicas neoclássicas, o homem
pode produzir o suficiente para satisfazer completamente determinada necessidade, jamais poderá
produzir o suficiente de todos os bens para atender simultaneamente a todas as
necessidades. De acordo com essa definição, as ciências econômicas servem justamente para isso. Gerir
a escassez dos recursos. Assim, os economistas estudam também os processos produtivos pelos
quais a escassez pode ser reduzida, empregando plenamente os recursos disponíveis, agilizando a
forma de produção e distribuição dos bens em questão. (Sandroni, 1985)
2. DESEQUILÍBRIO
Situação em que um sistema econômico não está em equilíbrio devido a alterações das forças internas
que agem. Um bom exemplo é a superprodução de bens que não estão sendo totalmente
consumidos. Alguns compradores não realizarão seus projetos, os preços subirão e os compradores e
vendedores serão obrigados a rever seus planos.(Sandroni, 1985)
3. PIB= C+I+G+ (X-M)
Refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico
do país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e
serviços. Exclui as transações intermediárias, é medido a preço de mercado e pode ser calculado sob 3
aspectos: Pela ótica da produção, o PIB corresponde a soma dos valores agregados líquidos do setor
primário, secundário e terciário da economia, mais os impostos indiretos, mais a depreciação do
capital, menos o subsídio governamental.
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7. Pela ótica da renda, é calculado a partir das remunerações pagas dentro do território econômico do país, sob
a forma de salários, juros, aluguéis e lucros distribuídos; somando-se a isso os lucros, não distribuídos, os
impostos indiretos e a depreciação do capital e, finalmente,
subtraem-se os subsídios. Pela ótica da despesa, resulta a soma dos gastos do governo, mais os
investimentos, em formação bruta de capital fixo, realizado pelas e governos, mais as variações de
estoques, menos as importações de mercadorias e serviços, e mais as exportações. Sob essa ótica, o PIB é
também denominado Despesa Interna Bruta. (Sandroni, 1985)
4. INFLAÇÃO
Aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda.
Para se medir a variação dos preços nos insumos e fatores de produção, usam-se índices de preços ao
produtor ou, em termos agregados, o índice de preços ao atacado. (IPEA). No Brasil, a inflação é medida pelo
índice Geral de Preços (IGP) da FGV. (Sandroni, 1985)
5. JURO
Remuneração que o tomador de um empréstimo deve pagar ao dono de capital. Quando o juro é calculado
sobre o montante do capital, é chamado de Juro simples. Para o cálculo do juro composto, o juro periódico,
vencido e não pago, é somado ao capital emprestado, formando um montante sobre o qual é calculado o juro
seguinte. (Sandroni, 1985)
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8. 6. DESEMPREGO
O desemprego é classificado em várias categorias conforme suas causas. Nas grandes recessões
econômicas, quando a produção declina drasticamente, manifesta-se o chamado desemprego cíclico,
ligado a uma fase de queda do ciclo econômico. O desemprego normal, ocorre por desajuste ou falta
de mobilidade entre a oferta e a procura. O desemprego tecnológico ocorre em virtude de mudanças
de tecnologia de produção (aumento de automação) ou nos padrões da demanda. (Sandroni, 1985)
7. EQUILÍBRIO
Condição hipotética do mercado na qual a oferta é igual a demanda.
Expressa a estabilidade do sistema de forças que atuam na circulação e troca de mercadorias e
títulos. (Sandroni, 1985)
8. ECONOMETRIA
Ramo da economia que cuida do estabelecimento de leis quantitativas para os fenômenos
econômicos. Partindo da teoria econômica geral, analisa os dados fornecidos pela estatística,
mediante a aplicação de métodos matemáticos. Com isso, prepara o
quadro de variáveis concretas que poderá servir de base a uma programação econômica
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9. A microeconomia é um ramo da economia na qual seu foco está no comportamento individuais dos agentes
econômicos. Ela é a resposta de como e o porquê são tomadas as escolhas individuais pelas oscilações de
preços e renda disponível.
CONSUMIDORES
Os consumidores têm a renda limitada, a qual pode ser gasta em bens e serviços disponíveis ou
poupada para o futuro.
TRABALHADORES
Os trabalhadores lidam com restrições e fazem escolhas. (Pindick, 2013).Os trabalhadores são livres
em escolher e decidir se e quando devem fazer parte da força de trabalho. Os tipos de empregos
disponíveis ao trabalhador dependem de seu grau de instrução (educação), e de suas
experiências acumuladas. Desta maneira, as pessoas são livres para decidir
se é melhor trabalhar agora e abrir mão do prazer; ou abrir mão do trabalho
e escolher o prazer. Esta é a liberdade de escolhas individuais que temos.
EMPRESAS
As limitações empresariais estão ligadas a produção e aos recursos disponíveis para produzi-los.
(Pindick, 2013)
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10. Em uma economia de mercado, os preços são determinados através dos demandantes e
dos ofertantes de bens e serviços. Essa interação, ocorre nos mercados, onde determinam
juntos o preço dos bens e serviços.
O tema Mercados é o terceiro ponto mais importante da microeconomia.(Pindick, 2013).
O preço de mercado, em sua maioria, flutua dentro de uma linha temporal, em acordo com
a oferta e demanda.
Um dos principais objetivos é lhe mostrar como aplicar os princípios microeconômicos a
problemas reais de tomada de decisão. (Pindick, 2013).
Ao falarmos sobre um mercado específico, devemos ser transparentes a respeito de seu
aumento em termos de limites geográficos como em produtos ofertados.
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11. A análise da demanda é uma ferramenta essencial e poderosa que serve para ser aplicada a
uma vasta variedade de questões econômicas importantes, tais como, a compreensão e a
previsão de como as variações econômicas são sentidas nos preços de mercados e na produção;
avaliação do impacto dos controles governamentais de preços, salários mínimos,
sustentação de preços e os incentivos à produção; entre outros. (Pindick,2013).
A curva da demanda tem o objetivo de demonstrar a relação da quantidade demandada, ou seja,
procurada pelos consumidores de acordo com o valor que os mesmos estão dispostos a gastar
dado a um determinado bem, de acordo com sua oscilação no nível de preços. Exprime, portanto,
a sensibilidade da relação preço e quantidade demandada. Podemos expressar essa relação
matematicamente, em que a quantidade demandada (Qd) é uma relação entre a Qd e o preço
(P). Matematicamente é: Qd = Qd. (Px); onde:
Qd = quantidade demandada; P = Preço.
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13. Os bens são classificados como bens substitutos aqueles em que dado um aumento no
preço de um bem, este poderá ser substituído por outro com o preço mais barato,
gerando um aumento na quantidade do outro bem.
Já os bens complementares são aqueles em que dado um aumento no nível
de preços de um dos produtos acarreta a um decréscimo na quantidade
demandada de outro bem. (Pindick, 2013).
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14. Da mesma maneira em que utilizamos os mecanismos para analisar os dados da demanda,
utilizamos os mesmos, porém, pelo lado da oferta, que será representada como Qs
(quantidade ofertada).
As variações no preço podem ser representadas por movimentos ao longo da curva da oferta.
Por outro lado, a resposta da oferta às mudanças nas outras variáveis determinantes da
oferta pode ser demonstrada graficamente como uma mudança na própria curva de oferta.
(Pindick, 2013)
A curva da oferta nos mostra a quantidade de mercadoria que os produtores estão dispostos
a vender seus bens e serviços, dado a um determinado nível de preços. A curva da oferta
nos mostra a sensibilidade entre a quantidade ofertada, dado determinado nível de preços.
Da mesma maneira que a curva da manda possui sua definição matemática, a curva
da oferta pode ser representada como: QS = Qs (P), onde:
Qs= quantidade ofertada; P nível de preços.
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16. QD = QS
O equilíbrio de mercado, para nós economistas, consiste quando a quantidade demanda de
um determinado bem se iguala a quantidade ofertada, dado a um nível de preços.
Graficamente falando, na qual a visualização se torna mais fácil o entendimento, é no ponto
em que as duas curvas se cruzam, chamado como Break – Even Point.
Chamamos de mecanismo de mercado a tendência, em um mercado livre, em que os
preços oscilem até que o mercado encontre o seu break - even point, ou seja,
até que a quantidade ofertada e a quantidade demandada sejam iguais.
Neste ponto, não há escassez e nem excesso de oferta, de tal forma em que os preços se
mantenham constantes. A oferta e a demanda podem não estar sempre em equilíbrio e em
alguns mercados, o equilíbrio pode demorar a ser atingido quando o cenário se altera
rapidamente. A tendência é que os mercados se ajustem ao equilíbrio, por isso, a
movimentação entre a demanda e oferta a um nível de preços.
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17. QD = QS
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18. Excesso de oferta é a situação em que a quantidade ofertada, dado por Qs, excede a
quantidade demandada. Neste caso, temos: Qs > Qd.
Escassez de oferta é a situação em que a quantidade demandada, dada por Qd, excede a
quantidade ofertada. Neste caso, temos: Qd > Qs
É válido lembrar que este modelo apenas serve em uma economia é baseada em um
mercado competitivo, ou seja, os compradores quanto os vendedores, devem dispor de
pouco poder de mercado individual. Ou seja, pequena capacidade de afetar
individualmente o preço de mercado.
Produzido e elaborado por Lucianna Cabral – Fundadora do Tablóide Econômico.
19. “ As curvas de oferta e de demanda deslocam-se ao longo do tempo em resposta às mudanças das
condições de mercado. Neste exemplo, o deslocamento para a direita de ambas as curvas
resulta em um preço ligeiramente mais alto que o anterior e em quantidade significativamente
maior. Em geral, as mudanças no preço e na quantidade dependem do tamanho dos deslocamentos
das curvas de oferta e da demanda e também de suas inclinações.” (Pindick,2013)
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20. A macroeconomia é o estudo do comportamento da economia como um todo, porém, distinto
na soma de suas partes. Os intitulados “ macroeconomistas”, estão preocupados com
questões políticas, para atingir o bem-estar social. O grande pesadelo dos economistas e em
especial da macroeconomia, é o ciclo econômico, a alternância de curto prazo entre
recessões, período de emprego e do produto, e expansões – períodos de aumento do emprego
e do produto. (Krugman & Wells, 2015)
A macroeconomia está preocupada com o comportamento da economia como um todo, falando
em economês, dados agregados, crescimento econômico, no longo prazo quanto com as
flutuações no curto prazo que constituem os ciclos econômicos. (Dornbusch, 2013)
Estudar macroeconomia é como estar no pico de uma
montanha. Você consegue enxergar tudo de cima e assim,
consegue ter uma visão mais ampla do sistema econômico e
político.
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21. O PIB, Produto Interno Bruto é o valor total de todos os bens e serviços finais produzidos na
economia dado um determinado nível de tempo. (Krugman &Wells, 2015).
A existência do dinheiro, consequentemente o sistema econômico, nos permite em falar,
analisar, acompanhar o PIB. Sua soma só pode ser feita através de um denominador comum,
os preços, nos quais são expressos em dinheiro. Abrange também a possibilidade do
desemprego em virtude do dinheiro. Para os clássicos, o dinheiro é apenas uma forma de
facilitar as trocas, um instrumento para ser utilizado para que a economia possa
funcionar. (Sayad, 2015). Abaixo, podemos expressar a teoria qualitativa em quantitativa
através da sua equação do PIB:
PIB = C+I+G+(X-M)
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22. Em suma
Na equação do PIB estão incluídos bens e serviços finais produzidos internamente, incluindo bens de
capital, novas construções de edifícios e mudanças no estoque. O que não entra no cálculo do PIB são
bens e produtos intermediários, insumos, bens usados, ativos financeiros, como ações e bônus e
bens e serviços produzidos no exterior. O PIB é um dos principais indicadores macroeconômicos, pois
expressa o tamanho da economia de um país, oferecendo uma escala para medir o desempenho
econômico dos anos anteriores e confrontá-los com os atuais ou com outros países.
É importante quando comparamos os dados do PIB a um outro país, por exemplo, que deva ser
considerado o PIB REAL, em que o valor total de bens e serviços finais produzidos na economia
dado um determinado período de tempo, calculado como se os preços permanecem constantes
dado ao – base.
Os números dos quais não foram ajustados por mudanças de preços são calculados usando os
preços do ano em que o produto foi produzido. Este é o PIB NOMINAL.
“ Sua renda pode estar maior esse ano do que no ano passado, mas usar ou não esta
renda mais elevada para melhorar a qualidade de vida depende da escolha individual.”
(Krugman & Wells, 2015
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23. JUROS
A taxa de juros determina a taxa de pagamento sobre um empréstimo ou outro investimento,
além do pagamento principal, em termos de uma porcentagem anual.
Elas são diferentes entre si, de acordo com a classificação de crédito do tomador, da duração do
empréstimo, e de vários outros aspectos do acordo entre o tomador e o credor. (Dornbusch,
2013, p. 44)
As taxas de juros são divididas entre taxa de juros reais ou nominais.
A diferença entre elas é a que a taxa de juros real se subtrai a inflação, a fim de fornecer um
retorno em termos de moeda nacional de valor constante.
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24. Fonte: (Dornbusch, 2013, p. 44)Produzido e elaborado por Lucianna Cabral – Fundadora do Tablóide Econômico.
25. INFLAÇÃO
Inflação é a elevação permanentemente do nível geral dos preços ou a
desvalorização permanente do valor da moeda. (Sayad, 2015)
É um fenômeno monetário, colocando em questão se o aumento da oferta
de moeda é o possuidor do efeito inflacionário ou se ela ocorre como resposta à maior
demanda de moeda provocada pela inflação.
A inflação normalmente pode ocasionar uma inflação de custos ( fatores estruturais),
monetários ( inflação de demanda) ou de uma combinação de fatores.
A inflação adquire autonomia suficiente para multiplicar seu efeito, afetando
outros setores. – Efeito Cadeia. No Brasil, a inflação é medida pelo Índice
Geral de Preços ( IGP) da FGV. (Sandroni, 1985)
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26. Inflação de custos:
Processo inflacionário gerado pela elevação
geral do nível dos custos de produção atribuída
principalmente aos aumentos salariais e ao
volume de obras públicas. (Sandroni, 1985)
Inflação de demanda
Também conhecida como Inflação dos
consumidores, é o processo inflacionário gerado
pela expansão dos rendimentos. (Sandroni, 1985)
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27. O emprego é o número total de pessoas empregadas atualmente, em tempo integral ou parcial.
Desempregado, no entanto, se refere a pessoa que não possui um emprego, mas de uma
maneira e análise tênue. Afinal, uma pessoa pode optar por não trabalhar e essa escolha não
está vinculado ao tipo de desemprego de não possuir um emprego. (Dornbusch, 2013)
Um indivíduo é considerado desempregado se não possui um emprego no momento, se está
em busca de um ao menos pelas últimas 4 semanas. Desta maneira, o desemprego é
mensurado como o número total de pessoas que estão ativamente à procura de trabalho,
porém, não estão empregados atualmente.
A força de trabalho, de um país é a soma do emprego e do desemprego, ou seja, a soma dos
que estão trabalhando versus o que estão atualmente em busca de trabalho. (Dornbusch,
2013)
A taxa de desemprego é um bom indicador da facilidade ou da dificuldade de encontrar o
emprego que esteja em acordo com as condições correntes da economia em questão.
Quando a taxa de desemprego é baixa, representa a facilidade de conseguir um emprego.
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28. Produzido e elaborado por Lucianna Cabral –
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Quando queremos entender um fenômeno econômico relativamente complexo, como é o caso do ciclo ou da
recessão, é necessário analisar as chaves mais importantes: investimentos, taxa de lucro, crédito, taxa de
juros, demanda, oferta, o nível de salários, capacidade ociosa, custos, preços de atacado e varejo, entre outros
mais. Estes termos às vezes ajustam, mas em realidade, refletem fenômenos bem simples. Aonde o lucro seja
compensador. Isso é fazer um investimento. Está aplicando seu dinheiro ,com a intenção de obter muito mais
dinheiro no fim da operação.
Como qualquer investidor, existe o risco de fracassar o investimento. Os investimentos especulativos em
Bolsa de Valores, depende evidentemente da produção do espetáculo, representado pela produção de uma
sociedade capitalista em geral. Portanto, embora os investimentos possam ser especulativos ou produtivos, é
mais importante examinar os produtivos, pois não só o desenvolvimento econômico, como nas flutuações na
atividade econômica, em geral, dependem de seu desempenho.
Fazer um investimento produtivo significa , portanto, aderir máquinas, matérias-primas, força de trabalho e,
combinados , produzir outros tipos de bens, das quais, uma vez vendida, deverão proporcionar uma
quantidade de dinheiro maior do que a empregada na aquisição do trio inseparável da produção. A diferença
entre a soma de dinheiro inicial e a final, é o lucro que o investidor em bolsa.
29. Quando os investimentos encontram obstáculos cada vez maiores para serem realizados, seja
porque as taxas de juros estão crescendo ou por qualquer outro motivo ligado as variáveis
econômicas, estão ameaçando seus lucros, suas projeções favoráveis, e isso incorre em um
gargalo econômico, principalmente no fator de produção.
A expansão anormal dos índices inflacionários é sinal de que a fase de prosperidade do
ciclo econômico está chegando ao fim. (Sandroni, O que é recessão, 1985)
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30. A recessão pode ser considerada como aquela fase em que as forças que provocam a
contração da produção superam as que impulsionam a expansão.
Além dos índices inflacionários elevados, um dos sintomas de que a economia começa ou
está à prestes de mergulhar em uma recessão é o que mais acontece nas indústrias que
produzem máquinas e equipamentos
Se os lucros esperados já não são tão atrativos, e se os empresários acreditam que no
futuro tende a piorar, sua primeira atitude é suspender as encomendas, ou reduzir o
número de pedidos.
O otimismo existente na fase anterior dá lugar a uma reação contrária, de pessimismo, e
a produção começa a se contrair.
Na fase de recessão, o aumento do desemprego e a redução dos salários fazem com que a
demanda se retraia, acrescentado mais um elemento de desestímulo à produção
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31. Dornbusch, S. F. (2013). Macroeconomia [recurso eletrônico]/Rudgier (11a. ed.). (J. G. Neto,
Trad.) Porto Alegre: AMGH Editora Ltda.
Krugman, P., & Wells, R. (2015). Macroeconomia. São Paulo: Campus.
Pindick, R. S. (2013). Microeconomia. São Paulo: Pearson Education do Brasil.
Sandroni, P. (1985). O que é recessão. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense.
Sandroni, P. (1985). Os Economistas - Dicionário de Economia. São Paulo: Cultural.
Sayad, J. (2015). Dinheiro, dinheiro. São Paulo: Schwarcz S.A.
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