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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS
O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SUCESSO
por
Glenda Padilha Alves Façanha
Rio de Janeiro
2014.1
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS
O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SUCESSO
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso
de Comunicação Social da UNISUAM, como
parte dos requisitos para obtenção do Título
de Bacharel em Comunicação Social
(Publicidade).
Por:
Glenda Padilha Alves Façanha
Professor-Orientador:
Adriane Figueirola Buarque de Holanda
Rio de Janeiro
2014.1
GLENDA PADILHA ALVES FAÇANHA
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS
O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SUCESSO
Banca Examinadora composta para a defesa de Monografia para obtenção do grau
de Bacharel em Comunicação Social (Publicidade).
APROVADA em: ______ de ___________ de _______
Professor-Orientador: ____________________________________________
Professor Convidado: ____________________________________________
Professor Convidado: ____________________________________________
Rio de Janeiro
2014.1
DEDICATÓRIA
Dedico este estudo, como toda a minha trajetória a minha mãe Mônica e minhas
irmãs Graziella e Gabrielle, que são motivo de tudo que busco na vida, também ao
meu pai Ricardo que me ensinou a não desistir dos meus objetivos, ao meu
namorado Leonardo Xavier, que há anos é meu companheiro e confidente, aos
meus familiares, principalmente meus padrinhos Eugênio e Cristina e aos meus
amigos que me ajudam e me apoiam.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus diante todas as coisas, meus anjos da guarda que sempre
me protegem, à minha mãe que se esforçou para que eu fosse a primeira da família
a possuir um diploma acadêmico, a minha família que sempre estendeu a mão a me
ajudar, aos meus amigos Raphael e Ana Claudia que me deram suporte para que
este trabalho fosse realizado.
Reconheço o carinho e atenção da minha professora e orientadora Adriane
Figueirola na qual me identifiquei desde a minha primeira aula, aos professores da
Unisuam que são parte do meu histórico acadêmico, no qual sinto que cumpri meu
dever e um grande sonho e agradeço pela gama de conhecimento que adquiri ao
longo do curso.
Agradeço aos meus amigos de curso do turno da manhã e noite, em destaque
Marília, Wanderson, Jordan e Thales, pelos belos trabalhos realizados, em especial
minha amiga desde o ensino médio, Amanda. Aos colegas que me auxiliaram na
elaboração desta pesquisa e aos colegas de estágio que me ajudaram para que eu
me tornasse uma boa profissional.
“As mídias tradicionais são passivas, as mídias atuais
participativas e interativas, elas coexistem e estão em rota de
colisão. Bem vindo à revolução do conhecimento, bem vindo
àcultura da convergência”. Henry Jenkins
RESUMO
FAÇANHA, Glenda Padilha Alves. Geração de negócios nas redes sociais
O Instagram como uma ferramenta de sucesso. Orientador: Profª. Adriane
Figueirola. Rio de Janeiro: Unisuam, 2014. 63 páginas. Monografia. (Graduação em
Comunicação Social).
Este presente estudo visa difundir um entendimento sobre a concepção das redes
sociais como difusoras de empresas e marcas, bem como o desenvolvimento dos
relacionamentos pessoal e interpessoal através do consumo criado pela publicidade
digital encontrada nesta plataforma cibernética, que segue com o intuito de analisar
o Instagram como um exemplo de rede social diferenciada em sua configuração a
fim de compreender a respeito do mercado publicitário na web. Nesta pesquisa o
objetivo enfoca nas ferramentas disponíveis paras as pessoas e consumidores que
produzem conteúdo e que estabelecem trocas de relacionamento com as empresas,
demonstrando o interesse, a elaboração, a evolução e o sucesso das estratégias
utilizadas pelas marcas em um conceito comercial e indaga a forma de retorno
percebida na plataforma.
Palavras-chave:Capital Social;Redes sociais; Instagram..
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................01
CAPÍTULO 1 – A PROFECIA CIBERNÉTICA NA SOCIEDADE...06
1.1 A construção da estrutura virtual
contemporânea.................................................................................06
1.2 A sociedade transformou a rede?...............................................09
1.3 Transição tecnológica: A previsão do sucesso com a transgressão da
internet..............................................................................................11
CAPÍTULO 2 – PUBLICIDADE DIGITAL........................................15
2.1 Os laços sociais e a publicidade digital....................................... 15
2.2 Métodos de envolvimento social/virtual....................................... 18
2.3 A viralização das hashtags......................................................... 24
CAPÍTULO 3 – INSTAGRAM – UMA PLATAFORMA DE
NEGÓCIOS.......................................................................................28
3.1 Criação e desenvolvimento da startup...........................................28
3.2 Engajamento através da imagem...................................................32
3.3 Análise do Instagram como escolha de divulgação das marcas.....38
3.4 A engrenagem do mercado............................................................45
CONCLUSÃO....................................................................................49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................53
ANEXOS..............................................................................................60
LISTA DE FIGURAS
Pág.
Figura 1: Página principal da UOL em 1996...............................................09
Figura 2: Quadro comparativo....................................................................11
Figura 3: Trending tópics e hashtags no Twitter........................................26
Figura 4: Tela de início do aplicativo no smartphone..................................33
Figura 5: Submenu de pesquisa do Instagram...........................................34
Figura 6: Perfil da marca Starbucks no Instagram........................................35
Figura 7: Campanha social..........................................................................37
Figura 8: Hashtags mais usadas..................................................................38
Figura 9: Gráfico dos aplicativos mais baixados..........................................40
Figura 10: Crescimento das marcas no Instagram.......................................41
Figura 11: Seguidores da Ford...................................................................42
Figura 12: Campanha Ford.........................................................................43
Figura 13: Resultado da ação.....................................................................43
Figura 14: Editando imagem e vídeo..........................................................46
Figura 15:Marcação atrativa........................................................................47
1
INTRODUÇÃO
A eficácia da Publicidade em dias atuais é de grande valia para as empresas,
nesse âmbito é percebido que a inovação é um fator chave no desenvolvimento de
uma campanha e proposta de merchandising no mercado, quase sempre estão na
frente às marcas que possuem um trabalho inerente ao consumidor, essa
transformação foi galgada com o passar do tempo através de um aperfeiçoamento
que foi percebido com a introdução da Internet na sociedade civil e que possibilitou
uma reestruturação da cultura e do consumo.
Desde seu surgimento a web se posicionou de diversas maneiras, do inicio
voltado para estudos e pesquisas até a propagação de consumo e com esses
patamares auxilia na universalização da Publicidade tornado-a uma ferramenta, ora,
parceira, ora, inimiga, visto que o consumidor se tornou um alicerce no que diz
respeito à criação de um produto ou opinião sobre a marca e essa participação se
transforma em fator primordial para uma alavancagem comercial.
Através de uma análise bibliográfica, no qual se realizou uma pesquisa de
conceitos com autores renomados como Castells (1999), Briggs (2007), Levy (1999
e 1998), Jenkins (2009), O’Reilly (2005), Primo (2007), Recuero (2009), entre outros,
que dispõem de livros, arquivos online e entrevistas. Onde nos auxiliaram na
compreensão de diversos temas voltados a rede e principalmente no papel da rede
social ligado ao consumo e na opinião do consumidor, em que, apoiados a esse
estudo, permitimos exemplificar a participação da sociedade e a troca relativa de
conteúdo e experiências, possibilitando o entendimento do assunto principal.
2
A participação de profissionais ativos no mercado publicitário na análise dos
resultados e na observação sobre as redes sociais, sendo de extrema importância e
também como ponto de apoio para a elaboração do estudo.
O intuito deste trabalho visa desenvolver o entendimento das redes sociais
para uma melhor utilização das mesmas, pelos profissionais e assegurá-los de que
forma sua eficácia é concebida, a fim de oferecer melhor maneira de retorno e
sucesso na prática mercadológica.
Em sua configuração, esta pesquisa possui a divisão em três capítulos, onde
a proposta no primeiro capítulo segue na explicação passageira do surgimento da
internet, como também, uma elucidação da técnica de utilização inicial da web, o
surgimento dos primeiros procedimentos do marketing nessa plataforma, como
houve a necessidade de nomear a interação existente atualmente, a chamada web
2.0 e suas particularidades que são conteúdos primordiais para o entendimento da
problemática oferecida neste estudo.
Uma forte participação de conceitos chave permanece no segundo capítulo
que engloba o surgimento das redes sociais, a construção de ambientes virtuais que
possibilitam a troca de interações e a participação da sociedade, impondo suas
ideias, elaborando comentários e o ingresso permanente das marcas e empresas a
fim de estabelecer um relacionamento maior com o cliente, que sustentadas pelas
estratégias do marketing, deixam claro a competência da publicidade nesses
sistemas.
A criatividade acima de tudo é um assunto ligado especialmente à
Publicidade, inclusive é a engrenagem que move o interesse do usuário nas
plataformas sociais digitais, a participação desta se faz na elaboração de grandes
campanhas de diversos setores da comunicação, seja na TV, rádio e até mesmo na
3
internet, que vista como um veículo de transmissão dessa estratégia comercial
corrobora com a intenção da marca de levar ao usuário aquilo que ele deseja,
permitindo a escolha do melhor meio que possibilitará um melhor encontro com seu
cliente.
O terceiro capítulo conta a breve história da criação da rede social digital
Instagram, como uma interface diferenciada que trabalha com imagens consegue
atrair olhares e seguidores para as marcas, colocando uma linha d’água acerca da
criatividade existente naquele cenário, como a participação desse sistema voltado
para a praticidade e mobilidade conta na escolha de um meio de propagação de
conteúdo, além do que o conteúdo é baseado em histórias imagéticas e suas
etiquetas cibernéticas que identificam nesses usuários uma popularidade infindável,
mas também aos olhares de diversas causas, inclusive sociais.
Através da questão que permeia o estudo que se vale em saber se a entrega
de resultado do Instagram é concebida pelo capital social, uma plataforma de
transações feitas e promovidas por pessoas, partindo da problemática: O Capital
social é o resultado de negócios oferecido pelo Instagram, sendo uma estratégia de
fortalecimento da reputação das empresas e marcas?
Esta pesquisa monográfica tem em sua proposta estabelecer um
esclarecimento acerca das redes sociais como um veículo de extensa propagação
de anúncios e campanhas, uma reflexão de como sua participação num meio
unilateral foi concebida e percebida pelas empresas, visto que no surgimento dessas
plataformas não existia a intenção de uma interação de marcas e consumidores e
como isso auxilia na conquista de negócios, ou seja, identificar no Instagram se as
técnicas, baseadas na publicidade, atraem o consumidor para esse aplicativo e o
4
resultado obtido tem em seu aspecto o capital social como uma forma de
reconhecimento das companhias.
Contudo, cabem também as observações a respeito da utilidade das redes
sociais, da Publicidade em causas comerciais e seus resultados, pois mesmo que
haja diversas ferramentas disponíveis nessas estruturas o resultado positivo não é
uma garantia.
5
CAPÍTULO 1
A PROFECIA CIBERNÉTICA NA SOCIEDADE
1.1A construção da estrutura virtual contemporânea
Desde que a sociedade passou por uma reestruturação do sistema capitalista,
graças à globalização e a revolução tecnológica, onde a informatização modelou o
desejo e necessidade com o modo de pensar e viver das pessoas do século XXI. O
principal fator da era da informação sofreu um boom tecnológico, quando o advento
da internet que tinha como objetivo a comunicação em redes, a criação do World
Wide Web, facilitou a chegada da informação e envio de mensagem entre usuários,
teve o efeito de transformar a ideia de plataforma impressa para a digital.
Negroponte (1995) deixa claro isso ao comparar os átomos, menores partículas da
natureza com os bits que são pequenas unidades de informação transmitidas pelo
computador, onde átomos e bits para ele tem mesmo significado, ou seja, os bits
são para a informação, o que os átomos são para as células.
Baseado na tese do norte americano Alvin Toffler, o professor universitário
Lenilson Naveira seguindo a linha de pensamento do escritor do livro “A terceira
onda”, onde Lenilson afirma em seu artigo que há necessidade de investir no
conhecimento do homem com as tecnologias, visto que com as mudanças
tecnológicas o homem terá que se adaptar devido à grande facilidade de adquirir
conhecimento.
Essa tecnologia moderna da cibernética quanto mais avança mais rápido
tende a prosseguir. O poder muda de forma, e isto leva os governantes,
notadamente das nações mais desenvolvidas, a perceberem que a grande
6
necessidade do momento é investir no conhecimento mais aprofundado do
próprio homem. A questão é buscar condições intrínsecas tais que lhe
permitam continuar avançando sem correr o risco da autodestruição.
1
A partir do pensamento em que o homem passa a interagir com as
tecnologias, a revolução tecnológica permite a construção dessa interação do
homem com a rede voltada principalmente para o aspecto comunicacional, onde,
teve suma importância para a compreensão do envolvimento social/virtual. Com isso
se fez necessário um estudo dessa relação com a máquina, o que ela poderia
proporcionar para a sociedade e o que poderia ser extraído disso, mas esse estudo
só ganhou forma tempos depois do advento da rede. Através do empirismo, tornou -
se factível encontrar diversas significações, mas a que fosse mais próxima do que
cerceavam as dúvidas dos especialistas sobre o acesso virtual, retirando assim a
predominação dogmática do estudo, a partir da observação do engajamento
tecnológico que o homem se encontrava foi possível criar a denominação desse
contato, mesmo que essa denominação tenha sido criada para explicar a influência
virtual na atualidade, visto isso se fez necessário denominar também a interação
inicial, ou seja, a partir do surgimento do computador.
Entramos na explicação dessa relação inicial com a expressão web 1.0 que é
entendida sobre como foram as primeiras formas de utilização do sistema de
navegação virtual, onde oferecia o recurso principal que era a informação, trazia
uma plataforma básica, possibilitava pouco dinamismo ao usuário e recursos bem
limitados, onde um internauta criava uma página, porém ao encontrar o que
desejava saber, o leitor saia da página e era uma forma muito passiva e metódica se
ter conhecimento, também a utilização de programas que não ofereciam privacidade
1
NAVEIRA, Lenilson. Alvin Tofler e a Terceira onda. Disponível em:
http://www.profcordella.com.br/unisanta/textos/cam34_alvin_toffler.htm. Acesso em: 29/03/2014
7
e solicitavam ao usuário cadastramento para conhecer o conteúdo de algumas
páginas.
Dentro desse contexto o marketing e a publicidade se adaptaram a esse
ambiente para divulgar produtos e serviços das empresas frente a uma visão
periférica de necessidades e negócios. O marketing direto online, como ficou
conhecido a prática de envio por meio de correio eletrônico, mensagens e anúncios
publicitários em massa, também foi um dos primeiros recursos aplicados a essa
primeira geração de acesso.
Mesmo com esse conceito básico, a internet ficou popular e a formação dos
grandes portais como Yahoo, Aol entre outros possibilitou a implantação de
anúncios de bens e serviços em suas páginas e as empresas passaram a ofertar
seus produtos e experimentar técnicas a fim de atrair clientes. De acordo com Mark
Brigs, muitas técnicas utilizadas para a solução de problemas e alcançar sucesso
nos negócios, possibilitaram outras experiências, além de fortalecer o contato com o
usuário, tornando a base para um aprimoramento e aplicação futura dessas
técnicas. (BRIGS, 2007)
Uma questão importante é a usabilidade2
, que neste primeiro momento da
web, ficam claros os erros que foram cometidos e porque houve declínio de alguns
sites, pois de acordo com Jakob Nielsen, ao falar de usabilidade comenta-se a
dificuldade em acessar um site, ou ele é muito complexo, o usuário perde o
interesse e imediatamente sai, há necessidade de resposta imediata e organização
do conteúdo.
2
GROUP, Nielsen Normam. Introdução a usabilidade. Disponível em:
http://www.nngroup.com/articles/usability-101-introduction-to-usability/. Página traduzida. Acesso em:
29/03/2014.
8
A imagem abaixo mostra exatamente a configuração de um dos primeiros
portais de informação na internet, cabe aqui a explicação de Nielsen (2014), a
arrumação dos textos e links não atraem a atenção do usuário, além de ser
complicada, não há segmentação. Esse site como tantos outros, declinou ou tiveram
que se adaptar para manterem-se ativos.
Figura 1 - Página principal da UOL em 1996
Fonte: http://pt.slideshare.net/lucmanfroi/psicologia-e-comportamento-nas-redes-sociais-da-web-10-
big-data?qid=d7e5b08f-a547-4042-8505-c7ee09cd7834&v=qf1&b=&from_search=1
Segundo Tim O’Reilly (2005) as empresas que não se adaptaram a
linguagem web, tiveram seu declínio e muitas das que estão integralizadas
atualmente, aprenderam grandes lições com a bolha da web 1.0.
1.2 A sociedade transformou a rede?
9
Como ficou explícito no texto anterior a necessidade de denominar o
contato/acesso da sociedade com o computador, a web 1.0 e 2.0, esta segunda
surgiu através da observação de Tim O’Reilly (2005), que descobriu o termo 2.0
como uma definição da relação do internauta com a rede e suas plataformas no
ambiente atual, pois o cenário cibernético3
passou por diversas transformações,
onde houve uma reconfiguração do papel do receptor. As funções de receptor e do
emissor ficaram bem próximas a ponto de que o modelo de interação muitos para
muitos, entrou em sinergia.
De acordo com o pensamento de Pierre Lévy (1999) o ciberespaço possibilita
a criação de uma ideia, onde todos participam juntos, de maneira que todos
produzam todos veem, essa questão é mais explicita quando ele cita, “os mundos
virtuais para diversos participantes, os sistemas para ensino ou trabalho cooperativo,
ou até mesmo em escala gigante, a WWW, podem todos ser considerados sistemas
de comunicação todos - todos” (LÉVY, 1999, p. 63). Entendendo isso como uma
questão multiparticipativa, na web 2.0, o conteúdo é colaborativo, totalmente
baseado em relacionamentos, possibilitando a interação do usuário, gera a
comunicação interpessoal, onde o homem percebe uma ação reativa de resposta
homem/máquina, onde todos podem produzir conteúdo, disponibilizar materiais,
compartilhar áudio, imagens e vídeos, dividir opiniões sobre produtos e serviços,
praticar a inteligência coletiva.
3
Cibernético é o termo derivado da palavra cibernética que é utilizada para explicar a
comunicação do sistema de maquinas e o meio ambiente, dentro do próprio sistema. Disponível em:
http://www.thinkfn.com/wikibolsa/Cibern%C3%A9tica_e_gest%C3%A3o. Acesso em: 29/03/2014.
10
Primo (2007, p.2) deixa claro que o conceito anterior puxava a audiência em
massa e o conceito atual da web é um diferencial de puxar e empurrar a mídia
massiva, aonde atualmente o conteúdo chega a cada usuário de acordo com seu
gosto. “Com a emergência da web 2.0 desenvolveu-se um sistema de assinaturas
que o internauta escolhe que informações receber automaticamente em seu
software agregador”.
Para arrematar esse conceito, abaixo podemos verificar um quadro
comparativo das duas plataformas de interação existentes, assim como vimos
anteriormente, há confronto nas formas de utilização, além do conteúdo oferecido
pela web e sua estrutura, nessa figura tem a web 1.0 de surgimento de portais e
navegadores estáticos, que na web 2.0 já não existem ou deram lugar a
diversificação e melhorias iniciais.
Figura 2 - Quadro comparativo
Fonte: http://pt.slideshare.net/lucmanfroi/psicologia-e-comportamento-nas-redes-sociais-da-web-10-
big-data?qid=d7e5b08f-a547-4042-8505-c7ee09cd7834&v=qf1&b=&from_search=1
11
1.3 Transição tecnológica: A previsão do sucesso com a transgressão da
internet.
Como o quadro mostra acima, o desenvolvimento da web se voltará
principalmente para as comunidades, pessoas e relacionamentos, com isso todos os
internautas passam a se comunicar em tempo e espaço ilimitados, ou seja,
independente do espaço geográfico, permitindo a troca de diversos conteúdos,
incluindo discussões culturais, sociais e políticas, esta última Henry Jenkins através
da teoria de Pierre Lévy comenta em seu livro Cultura da Convergência
(JENKINS apud LÉVY, 2009) que os blogueiros4
ao dissertarem sobre a política,
transformaram os diálogos tradicionais que passam a ser discursos prolongados de
comunicação alternativa na web, Jenkins cita a participação do Blog5
como porta-voz
da opinião do usuário, explica a situação em uma ocasião em que os blogueiros
passaram a utilizar informações para intervir contra as ações do governo americano
nas eleições norte americanas.
De certo modo as ações dos blogs acontecem para tantos outros assuntos,
porém a questão que entramos aqui é sobre o fator gerador dessa ação, as pessoas
foram motivadas a inserir suas opiniões justamente pela facilidade e dimensão que
alcançam, além de contar com a divulgação do conteúdo, e isso é o que move
qualquer que seja a plataforma desenvolvida na web, é válido também dimensionar
a questão que envolve essa iniciativa, pois o conteúdo publicado geralmente é
cercado de temas que são de interesse de grande parte da sociedade.
4
Usuários de blogs que publicam opiniões, explicações, informações sobre assuntos variados
5
O nome Blog surgiu da abreviação da palavra Weblog que significa o mesmo que diário na
web. (Jenkins p. 295). Onde são apresentados artigos em textos, disponibilizadas imagens e vídeos,
Disponíveis em http://www.significados.com.br/blogueiro/. Acesso em 30/03/2014.
12
É sobre esse universo multifacetado que Levy, em seu livro, Inteligência
Coletiva (1998), deixa explicita as trocas de experiências que acabam se tornando
universais, o que permeia a ideia do autor é o reconhecimento da inteligência em
sua virtualidade, no sentindo que ela é utilizada tanto na forma individual, quando
coautor expõe, publica, lê, desmistifica, analisa e debate, ai sim ele entra na
coletividade. “É uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente
valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das
competências”.
Quando percebemos que a produção de conteúdo virtual, advém de um
repertório com a escrita tradicional no sentido da crítica, visto isso em virtude de
expressão do pensamento quando transportado para a rede, o coautor se possibilita
contar um fato e aguarda a resposta dos demais, mesmo que seja feita de forma
contrária aquele pensamento exposto, isso que move toda engrenagem na rede em
massa, o indivíduo precisa se sentir instigado a traçar uma linha de pensamento, de
certa forma isso que gera interesse dos demais em participar desse movimento, uns
se tornam espectadores outros coadjuvantes, mas a ideia que Levy denota é que
cooperação/participação e competitividade são os combustíveis no desenvolvimento
do conhecimento. (Levy, 1998).
Entendemos até aqui a evolução da internet com a relação homem/máquina,
a interação da web 1.0 e 2.0 e as suas ferramentas virtuais, com isso
prosseguiremos com o próximo capítulo a fim de aprofundar o nosso estudo com
maior conhecimento das ferramentas oferecidas pelo ciberespaço atual, a cada
utilização surge uma ideia, a cada discussão um novo modo de pensar, e quanto
mais conhecemos a web, mais queremos interagir com ela e participar, para isso o
13
próximo capítulo direcionará a participação dos usuários, em um caminho voltado
para a opinião e conclusão da utilização de produtos e serviços, onde há trocas de
experiências e o cultivo da comercialização desses produtos nesse ambiente social
virtual. Um ambiente muito participativo e que conta com esses movimentos, são as
redes sociais, totalmente ligadas às relações e pensamentos adversos, todos
indagam tudo, mostram seu dia a dia, comentam sobre experiências, trabalho,
viagens, política, assuntos do cotidiano, esse será parte do segundo capítulo deste
estudo, onde permitirá partimos do entendimento da sociedade voltada para o meio
comercial na rede.
14
CAPÍTULO 2
PUBLICIDADE DIGITAL
2.1 Os laços sociais e a publicidade digital
A publicidade é uma das ferramentas do marketing para a persuasão que
estimula a compra, a ideia de algo, principalmente a marca de uma empresa,
portanto, esta se disponibiliza a ser um instrumento que seja o grande divulgador de
tudo e entre a sua essência atual, aplicada com a vinda da internet, transcendeu ao
ilimitável público online, corroborando a facilidade de agir em um espaço geográfico
muito maior que antes da web.
Carvalho6
(2014) explica melhor essa colaboração da internet com a
publicidade, dada a evolução da cultura e sociedade no sentido de todo tipo de
informação, ela cita o consumo como um dos notórios resultados desde o
surgimento da web, “o consumo cresceu assustadoramente devido à facilidade na
relação de compra e venda. Sendo assim, a publicidade encontrou na internet um
estratagema ideal para a divulgação de produtos e propagação de seu estilo de vida
capitalista”.
Neste momento a publicidade digital ganha maior envolvimento quanto ao
surgimento das redes sociais. Embora existam várias pesquisas e estudos sobre o
surgimento das redes sociais na internet, essa forma de agrupamento sempre existiu
6
CARVALHO, Nelly Medeiros de; LINS, Rebeca e WANDERLEY, Rita de Kássia Kramer. A
inovação publicitária nas redes sociais. Disponível em:
http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Mesa-Redonda_Nelly-Carvalho.pdf.
Acesso em: 24/05/14.
15
fora da web, há bastante tempo, formado a partir do momento em que as pessoas
se reúnem e segmenta entre si cada contato, um exemplo disto é quando temos no
dia a dia a relação diferenciada, ou seja, amigos do trabalho, amigos do curso de
inglês, família, entre outros.
Vale ressaltar de antemão que este capítulo não pretende seguir a explicação
dos primórdios das redes sociais digitais e sim uma abordagem desta ferramenta
para melhor entendimento das transformações interativas e comerciais na internet,
que culminaram no resultado que temos na atualidade.
Então é necessário explicar o conceito dessa plataforma proporcionada pela
web 2.0, em sua formatação cibernética, onde um ator, como é chamado por
Recuero (2005), possui na rede a conexão com outros atores, essa é a ideia do
sistema, através de um domínio, site, criar conectividade, contato em tempo real,
relação com outros atores, estes que exercem inúmeras ações, sejam em laços
fortes ou fracos. Em sua utilização, os perfis como são denominados os atores de
Recuero, são aplicados em troca mútua de algum objetivo entre esses atores, que
distribuem informação, compartilham arquivos, em algumas interfaces conversam
em chats7
, produzem conteúdo, podem discorrer sobre religião, política e assuntos
da vida cotidiana, ou seja, dentro dessa interface há uma gama de possibilidades de
participação, um ator pode encontrar outros que nunca teve contato e também pode
se relacionar com ele. Recuero, deixa explicita a função inicial da rede social neste
trecho de seu artigo que cita Watts (2003).
7
Termo em palavra estrangeira que designa conversação em tempo real, através de troca de
mensagens. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chat. Acesso em: 24/05/14.
16
A análise estrutural das redes sociais procura focar na interação como
primado fundamental do estabelecimento das relações sociais entre os
agentes humanos, que originarão as redes sociais, tanto no mundo concreto,
quanto no mundo virtual. Isso porque em uma rede social, as pessoas são os
nós e as arestas são constituídas pelos laços sociais gerados através da
interação social.
8
Para termos ideia, existem inúmeras plataformas basicamente com a
premissa chave de junção de perfis e contato em tempo real, o surgimento das
primeiras que se encaixam neste formato, como, ClassMaters em 1995, as mais
conhecidas, My Space e Linkedin em 2003, ainda na web 1.0, um ano depois surgiu
o Orkut que é uma das redes que mais teve sucesso em seu início. Já na web 2.0
deu lugar ao Facebook que é uma das redes pioneiras em desenvolvimento
comercial, é um dos maiores domínios com inscrições ativas no mundo todo, no final
do ano passado alcançou pouco mais de 1,23 bilhões9
de usuários ativos mensais e
no início desse ano completou 10 anos. As principais no Brasil e que possuem
grande volume de inscritos, Twitter, Facebook, Instagram e Youtube, em algumas a
utilização é possível através de aplicativos que são instalados em dispositivo
móveis, como tablets e smartphones10
.
Atualmente as redes sociais têm um poder muito forte na sociedade, tanto
dentro do computador, smartphones e outros aparelhos tecnológicos que utilizam a
internet, como fora. Isso é perceptível quando vemos empresas mudarem ou
aprimorarem seu portfólio e encontrarem uma forma de alcançar os usuários da rede
8
WATTS, Duncan J. apud Recuero, Raquel da Cunha. Redes Sociais na Internet:
Considerações Iniciais. Disponível em: http://www.ufrgs.br/limc/PDFs/redes_sociais.pdf. Acesso em:
24/05/14.
9
BARROS, Thiago. Facebook faz dez anos; veja números e vídeos dos seus melhores
momentos. Disponível em: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/02/facebook-faz-dez-
anos-veja-numeros-e-video-dos-seus-melhores-momentos.html. Acesso em: 24/05/14.
10
WIKIPÉDIA. Smartphone. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Smartphone. Acesso
em: 29/05/14.
17
social através de linguagens adaptadas e mais criativas, pois de certa forma, com a
chegada da internet, da interatividade, redes sociais e aplicativos, sem falar dos
smartphones com a sua mobilidade, as pessoas passaram a ser mais exigentes com
relação a tudo que é enviado para elas, inclusive quando a internet é citada no hall
de meios de comunicação, os profissionais de marketing e publicidade, encontram
mais um suporte para conquistar um possível cliente e esses profissionais precisam
dimensionar os melhores meios para transmitir e mostrar seu produto. O que
realmente passa a contar para o profissional e até mesmo o receptor é o conteúdo-
mensagem, pois há necessidade de que o que for transmitido em uma rede social,
com uma interface de certa forma diferente, precisa ser transmitido da mesma forma
em outra interface de interação social, haja vista que o maior número de
visualização e propagação desses produtos é nesses locais.
2.2 Métodos de envolvimento social/virtual
Quando citamos a rede social, percebemos que os estudos estão quase
sempre voltados para o sentido sociológico, ou seja, como são as relações dos
perfis conectados, no entanto, partiremos aqui para o âmbito da economia digital,
onde temos a estrutura de multiparticipação direcionada ao público em questão com
intuito de venda, produção de ações publicitárias, isso ligado ao entretenimento da
própria rede social, quanto mais o usuário participa melhor é a distribuição, a
publicidade digital nesse ambiente trabalha com a audiência.
Fora do habitat digital o encontro das marcas com o público alvo possui
maiores obstáculos, com a rede social isso diminui quase que para zero, é possível
18
qualquer que seja o público dessa marca, encontrá-la e todas as ferramentas são
justamente participativas por conterem uma forma atrativa para o receptor da marca,
a melhor forma de entender isso é quando a própria marca responde a uma dúvida
de um futuro consumidor, esse relacionamento é um dos quesitos que fazem parte
da cultura participativa interativa e que pretendemos entender como este é aplicado
e obtém – se retorno.
Visto isso à economia digital observa a crescente em volta das redes sociais,
ora, unir o útil ao agradável, se todos propagam, comentam e se divertem nesses
locais, temos ai uma ótima plataforma a ser trabalhada, em apenas um ambiente é
possível dar ao usuário aquilo que ele necessita.
Um exemplo de magnitude da rede social é notório quando percebemos o
conceito de capital social atrelado a distribuição de publicidade nas redes sociais
digitais, essa explicação se baseia no que diz respeito à união, agrupamento de
pessoas em determinada comunidade virtual, ele é estruturado na relação dos
indivíduos, percebe-se isso no que Recuero (2009) explica baseada no conceito de
Coleman (1988), ser a primeira base do capital social, “o relacional”, movido pela
quantidade de relações dos indivíduos disponível pela rede, “o normativo” que é uma
espécie de regras de comportamento e princípios de cada grupo, “o cognitivo” que
permite conhecer a adição das informações e conteúdos disponíveis em grupo, “o da
confiança no ambiente social”, que como já diz é a compreensão de confiabilidade
disposta a cada usuário em certo grupo e o ultimo que mostra a configuração geral
de cada grupo, suas normas de interação e cooperação que a autora denomina
como “institucional”. Segundo Raquel Recuero (2009, p.55), “Os tipos de capital
social, assim, atuam não apenas como motivadores para as conexões, mas também
19
auxiliam a moldar os padrões que vão emergir da apropriação dos diversos sites de
redes sociais.”
Através da definição acima é possível compreender que o capital social
funciona com a coletividade, ou seja, a participação de muitos em diversas
plataformas acessíveis na web, contudo há um fator primordial para que o capital
seja compreendido em sua plenitude. Existem determinados agentes que possuem
um destaque maior, devido a sua posição, que Recuero aborda como cluster, uma
espécie de ícone central de várias ligações sociais, este cluster se torna um grupo
facilitador, são usuários que têm vários laços fortes e aderentes, onde suas
conexões possibilitam uma infinidade de possibilidades atreladas às redes sociais.
Este conceito, então é o motivo pelo qual as marcas se sentem atraídas a participar,
ou seja, quanto mais clusters motivarem a escolha ou mostrarem interesse em algo
convidativo, seja por meio de hobby ou um novo livro, por exemplo, se torna alvo de
interesse dos demais atores envolvidos nessa comunidade virtual. Portanto,
percebe-se uma grande questão acerca da participação de grandes interagentes
virtuais, sua função está na relação que gera, na opinião e no quão atraído se
tornam os nós, os atores ao manter contato com outros atores (cluster).
Trata-se de grupos que necessitam de ação entre seus membros para manter
a coesão. Esses grupos podem ser construídos em torno de interesses comuns e
emoções envolvidas, embora sem um território definido, pois acontecem no
ciberespaço. Entretanto, essas interações entre os atores, pela sua continuidade e
frequência, proporcionam uma maior densidade de conexões entre uma quantidade
determinada de nós, constituindo, assim, a estrutura de cluster. Recuero (2009,
p.152)
Através da clusterização que seria a maior propagação de informações e
conteúdos pelas diversas comunidades virtuais, são os participantes, os maiores
conectores que se tornam interessantes para a divulgação de qualquer objeto de
20
interesse, portanto o objetivo das empresas participarem de sites com essa
interação, o desenvolvimento do capital social dos conectores que são relatados por
Recuero (2009) como “autoridade, popularidade e influência”, que de certa forma
são de extrema importância para que informação de propague, os que possuem
uma posição de destaque, além sua popularidade, exercem influência sobre os
demais atores dessas redes sociais.
Ao observarmos uma estrutura como as que estudamos nesse capítulo,
percebemos que não trata apenas de um sistema que liga uma pessoa a outra, pelo
que vimos acima está em patamares cada vez mais entusiásticos e imprimem de
certa forma uma questão muito além do entendimento básico da cultura participativa,
as redes sociais em sua totalidade conseguiram capturar um espaço múltiplo, está
em todos os lugares, se pensarmos no sentido do buzz marketing que ela gera.
Capacitando ferramentas que serão norteadoras para o alcance de um objetivo, que
no qual se qualifica como a produção de conteúdo, propagação e disseminação de
produtos e empresas.
Pretendemos aqui mostrar uma visão dessas redes quando escolhidas para a
publicidade. Porque as empresas escolheram essas interfaces, em que sentido isso
se tornou mais forte e como foi possível o sucesso nesse setor.
O marketing viral, assim como o buzz marketing11
são técnicas que auxiliam
na distribuição de mensagem, objeto das empresas, com certa rapidez e nível de
alcance intermediário. O Buzz markenting em sua tradução literal exprime a ideia de
zumbido, sendo positivo ou negativo, em grande parte dos casos existe a
11
O melhor do Marketing. Buzz Marketing a comunicação boca a boca. Disponível em:
http://www.omelhordomarketing.com.br/buzz-marketing-a-comunicacao-boca-a-boca/. Acesso em:
24/05/14.
21
participação de um agente disseminador externo, é o mais popularmente boca a
boca. O marketing viral é uma estratégia de promoção de determinado produto ou
marca, que no sentido lógico é uma idéia ou mensagem que distribuída nas redes
sociais, se dissemina entre internautas, tomando um aspecto de epidemia12
, pelo
fato de se propagar com eficiência e agilidade. Ambas são técnicas colaboradoras
do sistema cibernético, que podem nos auxiliar sobre o entendimento da rede social
e a publicidade digital.
As empresas estão cada vez mais engajadas no mercado digital, elas
percebem nos indivíduos a necessidade de participar em tudo no ciberespaço, no
entanto quando uma empresa cria um perfil ou página em algum desses domínios,
elas se posicionam de maneira que o consumidor se sinta atraído, integrado a
aquela marca.
Acompanhando essa premissa temos as Lovemarks, que em seu conceito
integram a publicidade no sentido de que as marcas criam uma espécie de
superfície de contato com o consumidor, proporcionando a ele uma ideia de encaixe,
o conteúdo personalizado, a qualidade que é oferecida, a abordagem, a narrativa,
forma de atração se configuram em uma aderência ao consumidor, o que o faz se
tornar fã daquela marca é um relacionamento que trabalha a emoção do cliente,
transformando-a em um ícone13
.
12
TELMO, José. Marketing Viral nas redes sociais. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/jtelmo/marketing-viral-viral-nas-redes-sociais?qid=57da2fa6-371a-4b57-b876-
d29b23c5ff27&v=default&b=&from_search=3. Acesso em: 30/05/2014.
13
OLIVEIRA, Dayse.Farm, um stand que virou um estilo de vida – Branding, Brand
Experience, Lovemark… Disponível em: http://vitaminapublicitaria.com.br/publicidade/farm-um-
stand-que-virou-um-estilo-de-vida-branding-brand-experience-lovemark/. Acesso em: 30/05/2014.
22
De acordo com Daniel Zollinger Chohfi14
, cerca de 78% dos consumidores
acreditam que as marcas que produzem conteúdo customizado, diferenciado,
possuem interesse em manter e instituir boas relações, além disso, a experiência de
marca aumentou em 30% a fidelização do cliente depois que a empresa passa a
participar das mídias sociais, ou seja, quando o cliente percebe a marca presente
nas redes sociais, ele vê essa proximidade de forma positiva, ao encontrar um meio
de contato mais acessível. “O fato é que as redes sociais sintetizam a internet
colaborativa e trazem para o ambiente corporativo a oportunidade de em tempo real
ter um feedback de como está a satisfação do seu cliente perante o seu produto ou
serviço” 15
Quando indagamos uma proposta de alguma empresa, sobre sua atuação no
mercado, temos o ponto chave dessa questão o marketing, como o coordenador,
que também responde as dúvidas inerentes dessas atuações, nesse sentido
observou a configuração atual do marketing, grande parte delas apoiadas com
estratégias aplicadas acima e nessa base temos a percepção de adequação das
necessidades às novas estruturas midiáticas, partindo especificamente da internet,
com a caracterização do que Philip Kotler (2010) chama de Marketing 3.0, que
consiste em uma percepção do marketing voltado mais ainda para o ser humano.
14
CHOHFI, ZOLLINGER. Daniel. 9 Estatísticas Que Você Precisa Saber Sobre Marketing de
Conteúdo para Relacionamentos. Disponível em: http://vitaminapublicitaria.com.br/social-media/9-
estatisticas-que-voce-precisa-saber-sobre-marketing-de-conteudo-para-relacionamentos/. Acesso em:
31/05/14.
15
SANTOS, Natanel. Como utilizar as redes sociais? Disponível em:
http://www.natanaeloliveira.com.br/por-que-utilizar-as-redes-sociais/. Acesso em: 24/05/14.
23
Daniel Portilho Serrano16
, baseado em Kotler, resume em seu artigo, a
concepção que o autor aborda, ao dizer que o novo conceito de marketing exprime
que o futuro das marcas depende de três percepções do novo consumidor, sendo
elas, a colaboração, que consiste na cooperação de empresas, fornecedores e
consumidores sobre experiências e também criação de determinados produtos, em
uma conexão inovadora, na qual temos as mídias sociais como um belo exemplo
disto. A comunitização, que exprime em suma a concepção de que as empresas que
quiserem aderir a esse conceito devem proporcionar aos consumidores a ligação
com outros consumidores através de comunidades, Kotler passa a ideia de tribo
neste item. No terceiro ponto chave temos a criação de caráter ou espiritualidade,
que transmite a noção de que as empresas precisam entender os seres humanos
plenos em corpo (capaz de pensar e analisar), alma (espírito no centro filosófico) e
coração (capaz de se emocionar), sendo assim, marketing colaborativo e cultural
definirão que tipo de conteúdo será necessário ao mercado e marketing espiritual
permitirá mostrar como oferecer esses conteúdos no mercado.
No Marketing 3.0 o profissional de marketing precisa identificar as
necessidades e desejos dos consumidores para ser capaz de orientar as suas
mentes, corações e espíritos.
A necessidade o desejo genérico dos consumidores é fazer com que a sociedade e o
mundo em geral se transformem em um lugar ideal para se viver. Esse conceito guia
todas as ações, ferramentas e instrumentos abordados no Marketing 3.0. Dessa
forma, a atuação da área de Marketing, em uma empresa, passa a visar os
consumidores através de seus corações, mentes e espíritos. E isso, pode ser
cruzado, em uma matriz, com a Missão, Visão e Valores de uma organização.17
16
SERRANO, Portilho, Daniel. O que é o marketing 3.0. Disponível em:
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos3/O_que_e_Marketing_3_0.htm. Acesso em: 30/05/2014.
17
SERRANO, Portilho, Daniel. O que é o marketing 3.0. Disponível em:
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos3/O_que_e_Marketing_3_0.htm. Acesso em: 30/05/2014.
24
2.3 A viralização das hashtags
Com a remasterização e aperfeiçoamento das plataformas alguns
mecanismos simples, ganharam proporções incríveis além de funções mais
estabelecidas e que facilitam o compartilhamento de tudo, seja de algum vídeo, texto
ou foto. Muito citável, as hashtags, uma forma de segmentar diversos assuntos,
produtos, empresas, entre outros. Com uma palavra anexada a um símbolo, o jogo
da velha, #, de fácil aplicabilidade que vira um link, redirecionando o site para todos
os tipos de assuntos em que foram aplicadas às tags18
numa área especifica
relacionada a aquele tema, é possível aplicar a essas tags a contagem de usuários
comentando sobre determinado tema ou promoção de marcas, ela é fundamental
para pesquisas de conteúdo.
O objetivo é criar, por meio da tag, uma comunidade temporária ou iniciar
uma discussão acerca determinado assunto. Por isso é necessário fugir do
comum, pois uma expressão genérica pode misturar as conversas. Porém,
mais do que entendê-la e simplesmente usá-la, o profissional de marketing
precisa saber como aproveitar uma campanha por meio dessa ferramenta, a
fim de expandir o alcance, ampliar a exposição da marca, otimizar a busca
(SEO), entre outros.
19
Chris Medina um dos seus desenvolvedores apresentou ao Google a
utilização dessa ferramenta para ser aplicada ao Twitter que foi precursor desse
atalho, visto que aplicar propagandas e grandes textos nesse domínio é de certa
forma difícil, pois ele só possibilita publicação de conteúdos com até 140 caracteres.
Contudo, grande parte desses meios de contato utiliza hashtags, pois facilita ao
18
Termo em inglês que significa etiqueta e serve para auxiliar na organização de informações e
no encontro de sites e assuntos.
19
GONZAGA, Natalia. Como usar hashtags para obter sucesso nas campanhas de
marketing digital. Disponível em: http://adnews.com.br/mobile/noticia/artigos/como-usar-hashtags-
para-obter-sucesso-nas-campanhas-de-marketing-digital. Acesso em: 30/05/2014.
25
SEO a busca de resultado com mais exatidão, ela é uma espécie de etiqueta na
web.
Como temos em exemplo na imagem abaixo, escolhemos o próprio Twitter
que tem em sua página a configuração de descobrir os assuntos mais comentados
através das hashtags, observa-se através da seta preta indicando na imagem,
também podemos perceber no canto esquerdo da página, através da indicação em
vermelho, os trending tópics, que permitem uma configuração para facilitar ao
usuário a visualização das tags mais postadas na rede social.
Essa estratégia de propagação de conteúdo teve grande repercussão no
Brasil quando surgiram campanhas com o uso da tag, que foi o caso de uma ação
criada pela agência Click Isobar no ano passado, o vídeo que trazia um ator com
síndrome de Down, fã do ator americano Sean Penn, foi criado para divulgar o filme
Fonte: https://twitter.com/i/discover
Figura 3 - Trending tópics e hashtags no Twitter
26
Colegas, estrelado pelo ator brasileiro, o vídeo foi compartilhado por 3,2 mil20
pessoas e o encontro dos atores aconteceu em Los Angeles, outras hashtags
tornaram se populares, como a que pedia para o locutor esportivo Galvão Bueno
cessar suas falas na abertura da Copa do Mundo que ocorreu na África em 201021
, e
um dos principais acontecimentos no país, que foi o movimento vem pra rua, que
teve maior mobilização através das redes sociais focadas no uso da palavra
associada a ferramenta, que na verdade foi uma campanha lançada por uma
concessionária de automóveis22
que acabou se tornando ícone dos protestos e levou
muitos brasileiros as ruas de todos o país a favor das reivindicações do movimento.
Portanto vimos aqui às inúmeras ferramentas disponíveis nas redes sociais,
através da web, que encerram as dúvidas pertinentes a participação desses
recursos da internet para a aplicabilidade da publicidade digital, tanto em períodos
antecessores a ela, quanto ás mudanças originadas através da inteligência coletiva,
que nos mostra quão importante se torna a rede social na vida dos consumidores e
dos profissionais de publicidade, contudo é válido citar, que apesar dessas
ferramentas serem ótimas estruturas otimizadoras de consumo, se faz necessário
um entendimento desses recursos oferecidos, para a escolha de melhor conceito
que se enquadre em cada marca, a disponibilidade deles, não implica em sucesso
instantâneo.
20
PRISCO. Luiz. Ariel, ator do filme Colega, é recebido por Sean Penn em Los Angeles
Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2013, 355073/ariel-
ator-do-filme-colega-e-recebido-por-sean-penn-em-los-angeles.shtml. Acesso em: 28/05/2014.
21
MOTOLESE, Fernando. „Cala Boca Galvão‟ teve repercussão mundial na Copa.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/tec/850813-cala-boca-galvao-teve-repercussao-mundial-
durante-a-copa.shtml. Acesso em: 28/05/2014.
22
BERTÃO, Infante. Naiara. Campanha da Fiat “vem pra rua” sairá do ar no sábado.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/campanha-da-fiat-vem-para-a-rua-saira-do-ar-
no-sabado. Acesso em: 28/05/2014.
27
Contudo, a proposta do próximo capítulo está em atribuir as funcionalidades
oferecidas à rede social Instagram, uma construção veemente no que diz respeito a
participação dos consumidores com as empresas, como também, exemplificar essa
participação e elucidar uma breve história dessa rede social e sua importância,
aplicando ao final do estudo o que tivemos conhecimento com as pesquisas
anteriores e também a pratica do profissional que utiliza essa ferramenta como
propagadora de marca.
28
CAPÍTULO 3
INSTAGRAM – UMA PLATAFORMA DE NEGÓCIOS
3.1 Criação e desenvolvimento da startup
Em uma época de influência maior da tecnologia, como a da chamada bolha
da internet nos anos 90, possibilitou que empresas surgissem para angariar um
espaço na crescente de incertezas desse novo meio de contato, assim a expectativa
em volta das novidades e aparição de softwares facilitaria e muito a vida dos
usuários, o que realmente ocorreu, visto que a posição tecnológica do mundo hoje
existe graças a esses protótipos iniciais.
As companhias que surgiram foram se aperfeiçoando e com isso alguns
modelos de negócios surgiram quase que de forma bem parecida, pois, de certa
forma viviam em uma área de incerteza, com intenção de alcançar um patamar
acima, entregando modelos de negócios próximos, mas em escalas diferentes e
assim surgem as startups23
, empresas iniciantes com projetos promissores que
atraíram investimentos, conseguiram se estruturar e se tornar sólidas.
Quando Mike Krieger e Kevin Systrom se conheceram, a ideia deles era criar
um serviço que possibilitasse realizar postagens sobre histórias e experiências de
uma forma móvel, eles queriam trazer facilidade de contato e a fotografia, que
sempre foi um forte interesse do brasileiro Mike, no entanto, algumas plataformas já
traziam isso em suas configurações, porém, o foco principal dos universitários era
imagem em histórias diárias.
23
Termo em inglês que significa inicialização, iniciar algo na linguagem de computação.
29
Da parceria dos estudantes da Universidade de Stanford, na Califórnia, surgiu
em março de 2010 um site chamado Burb24
, que apesar de ser confuso, trazia um
aplicativo batizado de Codename, e em outubro do mesmo ano foi aperfeiçoado
pelos jovens desenvolvedores25
através de investimentos e lançado na loja da Apple
como Instagram, que é a junção das palavras instant e telegram26
. Com as principais
funções de compartilhamento e edição de imagens para Iphone, disponibilizado na
loja da Apple, gabaritou a marca de um milhão27
de usuários em apenas dois meses
após o lançamento, sendo o aplicativo mais baixado com 24 horas de funcionamento
na App Store28
.
O Instagram acabou se tornando uma rede social, disponibilizando aos
usuários opção de comentar e curtir as fotos publicadas, a empresa possuía
somente com quatro membros na equipe e depois de um ano de experiências
lançam várias mudanças para aperfeiçoar o desempenho do aplicativo, desde
melhoria na câmera, até a introdução de mais ferramentas de edição de imagens,
Systrom prepara uma equipe para possibilitar a utilização do aplicativo no sistema
Android, o que se torna a melhor estratégia de engajamento da marca, “Nosso foco
agora é aumentar a rede. Você realmente precisa estabelecer a rede, ou nenhum
24
TERRA, TECNOLOGIA. Instagram completa três anos relembre a história da rede social.
Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/instagram-completa-tres-anos-relembre-,
c3463ab62c62d310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html. Acesso em: 30/05/2014.
25
INSTAGRAM. Sobre nós. Disponível em: http://instagram.com/about/us/. Acesso em:
30/05/2014.
26
MUNDO DAS MARCAS. Instagram. Disponível em:
http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2013/03/instagram.html. Acesso em: 30/05/2014.
27
BARRETO, Larissa. História do empreendedorismo: Mike Krieger e a criação do
Instagram. Disponível em: http://bizstart.com.br/blog/livre/historia-do-empreendedorismo-mike-
krieger-e-a-criacao-do-instagram-1911. Acesso em: 01/06/2014.
28
Loja virtual aplicativo da Apple disponível para Iphone e outros aparelhos tecnológicos da
marca, onde é possível baixar jogos e aplicativos de diversas funcionalidades.
30
anunciante irá se importar” 29
, com isso a rede social é comprada pelo Facebook30
e
ganha a versão para o sistema operacional Android, atingindo cerca de cinco
milhões31
de usuários em menos de uma semana.
A estratégia de oferecer aos usuários do sistema Android, o Instagram, se
torna o estopim, da já então staturp, por mais que o produto tivesse uma
repercussão pela sua tecnologia diferenciada no sistema IOS, da Apple, a tendência
da empresa só toma proporções maiores com a implantação no Android, da
empresa Google, a marca chega a ganhar destaque também ao inserir outros vinte e
cinco idiomas, incluindo o português.
Após se tornar propriedade de Mark Zuckerberg, o Instagram, formata seu
layout, aplica mais filtros e também modifica o ícone da marca. Algumas propostas
de implantar anúncio nas visualizações do aplicativo surgem, de acordo com o
interesse do usuário, através de links patrocinados das marcas que mais utilizam a
rede social32
.
O aplicativo passa a ser mais visado quando tem em sua estrutura a
possibilidade de alavancar e alcançar consumidores, a publicidade digital passa a
ser um fator do marketing de conteúdo, tornando essa rede social, mais uma
ferramenta de relacionamento com o cliente.
29
G1. Instagram esta sendo desenvolvido para Android, diz executivo-chefe. Disponível
em: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/12/instagram-esta-sendo-desenvolvido-para-android-
diz-executivo-chefe.html. Acesso em: 30/05/2014.
30
Rede social criada em 2004, por quatro estudantes da Universidade de Harvard, tendo como
principal desenvolvedor o jovem Mark Zuckerberg, maior rede com usuários no mundo
31
G1. Instagram para Android atinge 5 milhões de downloads em seis dias.
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/04/instagram-para-android-atinge-5-milhoes-de-
downloads-em-seis-dias.html. Acesso em: 30/05/2014.
32
TEK SAPO. Instagram mostra e explica publicidade na rede social. Disponível em:
http://tek.sapo.pt/multimedia/instagram_mostra_e_explica_publicidade_na_re_1344778.html. Acesso
em: 01/06/2014.
31
Ao compararmos o Instagram, com o Fotolog, que surgiu através da grande
oferta e procura de câmeras fotográficas no ano de 2002, com a intenção de se
tornar um diário de imagens, temos uma plataforma que também trabalha com fotos,
porém as configurações do Fotolog não o levaram ao mesmo caminho comercial
que o Instagram, porque seus anúncios não podiam ser controlados pelo perfil
conectado, existia uma limitação de publicação de imagens, mesmo a interface ter
sido menos atrativa, os Fotologs no Brasil tiveram grande repercussão, porém
naquele momento não havia uma base que interessasse as empresas a ligar o
cliente a marca, até porque era uma forma de utilização muito voltada para o
entretenimento, além disso, não existia no Fotolog uma maior facilidade de acesso
ao conteúdos de terceiros e nem a utilização da empresas em criar um perfil nesse
ambiente. Em seu âmago o Instagram pode ser considerado a evolução do Fotolog,
visto que a rede de Mike Krieger, também se populariza graças a oferta e procura de
smarthphones e produtos tecnológicos com câmera, como também os Fotologs
tinham em sua base contar história através de imagens. De acordo com Recuero
(2009) as redes estão sempre se transformando e essas transformações advêm da
troca de contato, “Redes são dinâmicas e estão sempre em transformação. Essas
transformações, em uma rede social, são largamente influenciadas pelas
interações.” 33
O aplicativo desde seu lançamento está presente em mais de 90 países34
,
tem em sua contagem um pouco mais de 150 milhões35
de usuários e seus maiores
33
RECUERO. Raquel. Redes sociais na internet. Disponível em:
http://www.ichca.ufal.br/graduacao/biblioteconomia/v1/wp-
content/uploads/redessociaisnainternetrecuero.pdf. Acesso em: 30/05/2014.
34
MUNDO DAS MARCAS. Instagram. Disponível em:
http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2013/03/instagram.html. Acesso em: 01/06/2014.
32
concorrentes são o Twitter que também possui edição de imagens no Twitter Photo
Filters, além dos aplicativos de edição de imagem Hipster e Pixlr-o-Matic36
.
3.2 Engajamento através da imagem.
Entende – se que a proposta do Instagram é que os usuários compartilhem
seus momentos em forma de imagens atreladas à criatividade, o aplicativo
segmenta bem os usuários e se torna uma tendência pela sua tecnologia e interface
inovadora, além de contar com perfis jovens e pessoas ligadas na experimentação
de ideias novas. Quando o grande filósofo chinês, Confúcio, citou a frase “uma
imagem vale mais que mil palavras”, certamente ele não estava falando do
Instagram, mas se temos uma boa rede social que se enquadra perfeitamente a
esse ditado, é o próprio aplicativo, ele possibilita diferenciar uma imagem da outra,
além de influenciar o usuário a publicar da maneira que for mais atrativa.
A rede de Kevin e Mike existe em sua total funcionalidade como aplicativo de
smartphones, tablets e aparelhos móveis, há o próprio site da rede social, mas não
há possibilidade de upload de fotos e vídeos, somente algumas funções ficam
disponíveis na web, sua proposta principal é disponibilizar a publicação de fotos,
vídeos, diários, ilimitando as postagens, sendo possível seguir marcas e companhias
que possuem perfis nessa rede.
Em seguida temos a visão de um usuário que acesse o aplicativo pelo
smarthphone, o que podemos perceber nas redes sociais, como o Instagram, é que
35
ANDRÉ. Luis. Instagram atinge 150 milhões de usuários ativos mensalmente. Disponível
em: http://www.zuti.com.br/instagram-atinge-150-milhoes-usuarios-ativos-mensalmente/. Acesso em:
01/06/2014.
36
MUNDO DAS MARCAS. Instagram. Disponível em:
http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2013/03/instagram.html. Acesso em: 01/06/2014.
33
suas funcionalidades, seu baixo/médio custo e sua propagação podem atingir
quantidades numerosas de pessoas, tornado fonte principal de divulgação e procura
de empresas.
Fonte: Instagram
Como é um diferencial dessa rede social é possível a criação de vídeos com
duração de até 15 segundos37
, que passa a ser um potencializador dessa
plataforma. Das grandes características do aplicativo, existem os filtros, que
contando com a opção natural da foto são vinte ao total, onde nas ferramentas de
edição há possibilidade de editar a luz, brilho, contraste, nitidez entre outros, no total
dez tipos de configurações para a formatação ideal da fotografia.
37
GREGO, Maurício. Instagram passa a filmar e compartilhar vídeos. Disponível em:
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/instagram-passa-a-filmar-e-compartilhar-videos. Acesso
em: 01/06/2014.
Figura 4 - Tela de início do aplicativo no smartphone
Fonte: Instagram.com
34
A hashtag quando implantada se torna estratégia de conteúdo, como explicamos no
capítulo anterior, ela possibilita ao usuário encontrar diversas imagens com a
mesma palavra anexada a tag, isso fica disponível em uma área especifica do
aplicativo, vide figura 5, um estudo feito pela Simply Measured38
apontou algumas
empresas influenciadoras no Instagram, dentre elas Starbucks39
, MTV40
e Burberry41
que tem maiores seguidores nesse ambiente, além de contar com a hashtag
associada à marca, o que proporciona ainda mais propagação pelo aplicativo, na
38
LWS Brasil Comunicação Integrada. Marketing no Instagram. Disponível em:
http://lwsbrasil.com.br/marketing-no-instagram. Acesso em: 01/06/2014.
39
Cafeteria multinacional. Disponível em: http://www.starbucks.com.br/
40
Emissora de TV americana. Disponível em: http://www.mtv.com.br/
41
Grife Inglesa de roupas e acessórios de luxo. Disponível em: http://br.burberry.com/
Fonte: Instagram.com
Figura 5 - Submenu de pesquisa do Instagram
35
Figura 6 - Perfil da marca Starbucks no Instagram
imagem abaixo o perfil da marca Starbucks e algumas informações sobre a
quantidade de seguidores que chega a ser de quase dois milhões e seiscentos mil42
.
Rafael Ferreira43
explica o resultado da Starbucks, “Não é apenas posts de café, são
posts da marca Starbucks em diversos momentos da vida, imagens inspiradoras,
com um design, chamativas e bem criativas.”.
Fonte: Instagram.com
Bem como a marca acima, podemos verificar algumas que possuem maior
destaque pela contagem de tags, a grife Chanel, por exemplo, na semana da moda
de Paris no ano passado possuía 1.449.512 fotos no Instagram com a #Chanel que
ficou em primeiro lugar no ranking de Paris44
durante o evento.
42
Perfil no Instagram da marca Starbucks. Disponível em: http://instagram.com/starbucks.
Acesso em: 01/06/2014.
43
MBA em gestão estratégica de Mídias sociais e profissional de métricas na UN comunicação
digital. Entrevista concedida em 10/06/2014.
44
PACCE, Lilian. Quais são as marcas mais populares no Instagram? Disponível em:
http://msn.lilianpacce.com.br/moda/instagram-marcas-populares-de-moda/. Acesso em 01/06/2014.
36
Além de contar como uma forma de atrair seguidores as campanhas no
Instagram também servem de utilidade publica, tem sido comum a utilização
dessa ferramenta para auxiliar pessoas que estão seguindo alguma causa, em
maio deste ano, no dia das mães alguns artistas aderiram à campanha
#maesdase, #criancadesaparecida, que repercutiu em todo país ao publicarem
fotos de crianças desaparecidas, foi uma proposta da organização não
governamental Mães da Sé, que possui em seu cadastro mais de 40 mil crianças
desaparecidas, a divulgação gerou somente no perfil da apresentadora Angélica,
na figura 7, quase 20 mil curtidas45
.
45
MATTOS, Litza. Famosas fazem campanha para encontrar crianças desaparecidas.
Disponível em: http://www.otempo.com.br/famosas-fazem-campanha-para-achar-
crian%C3%A7as-desaparecidas-1.843293. Acesso em 01/06/2014.
37
Figura 7 - Campanha social
Fonte: Instagram.com
Através de uma pesquisa, o Huffington Post46
considerou as 100 hashtags
mais utilizadas, contudo, é válido ressaltar que em maior parte estão em palavras
em inglês, elas são criadas de acordo com o assunto que tem a ver com a
imagem, podendo ser uma frase inteira ou abreviada e até palavras curtas e só é
possível publicar trinta hashtags por fotografia, que é feita na descrição da
imagem. Em primeiro lugar fica a #love que significa amor, com 144 milhões de
46
TERRA. “Love” é a hashtag mais utilizada no Instagram; veja o top 100. Disponível
em: http://tecnologia.terra.com.br/love-e-a-hashtag-mais-usada-do-instagram-veja-o-top-
100,612e9029d6a4c310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html. Acesso em: 01/06/2014.
38
utilizações, na figura 8 temos um quadro com as vinte palavras mais utilizadas em
todo o mundo.
Figura 8 - Hashtags mais usadas
Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/love-e-a-hashtag-mais-usada-do-instagram-veja-o-top-
100,612e9029d6a4c310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
3.3 Análise do Instagram como escolha de divulgação das marcas.
Os meios de comunicação tradicionais, TV, rádio e jornal, há séculos são
aliados da publicidade e maior em preferência pela população em massa, um
estudo realizado pela US Media Consulting47
, em 2013, mostrou que a televisão
ainda é referência em informação nos lares brasileiros, atingindo quase 97% da
sociedade em comparação a internet que só chega a 40% do povo brasileiro, no
47
COSTA, Thiago. Raios-X da publicidade no Brasil. Disponível em:
http://ideas.scup.com/pt/radar-academico/raio-x-da-publicidade-das-redes-sociais/. Acesso em:
02/06/2014.
39
entanto, esta mesma pesquisa relata que 95% da população latino-americana
encontra-se nas redes sociais e essa mesma contagem vale para os brasileiros
que buscam informações sobre produtos na internet, tomando cerca de quase
30% do tempo gasto na rede pelos habitantes.
No ano passado o e-commerce no Brasil fechou em R$ 31,11 milhões,
segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) 48
, tendo
como destaque produtos de beleza, eletrodomésticos, eletrônicos e informática.
Com esses resultados fica nítido o ingresso crescente de usuários
brasileiros nas redes sociais e a procura das melhores plataformas para uma
relação com esses consumidores e nesse sentido o Instagram ficou bem
posicionado, através de um estudo49
, o Forrester Research o pontuou como a
melhor interface para as marcas interagirem, além de observar que o
engajamento dos usuários teve um alcance 58 vezes maior do que no Facebook e
120 acima que o Twitter.
48
E-Commerce News. E-Commerce Brasileiro fecha com R$ 31,11 bilhões em 2013 e
deve faturar 39 bilhões em 2014, diz ABComm. Disponível em:
http://ecommercenews.com.br/noticias/pesquisas-noticias/e-commerce-brasileiro-fecha-com-r-
3111-bilhoes-em-2013-e-deve-faturar-39-bilhoes-em-2014-diz-abcomm. Acesso em: 02/06/2014.
49
IDGNOW. Instagram, cada vez mais o queridinho das marcas. Disponível em:
http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/05/28/instagram-cada-vez-mais-o-queridinho-das-marcas/.
Acesso em: 02/06/2014.
40
Graças à venda de produtos eletrônicos a aceitação das marcas nos
ambientes virtuais também foi possível, tendo em vista que o ingresso das
pessoas e a procura pelas redes sociais do momento também se elevaram, cerca
de 90% das empresas de luxo estão no Instagram e a intensa busca por esse
aplicativo também cresceu, o que aponta a pesquisa da L250
no gráfico, onde o
buscador Google e Twitter estão em segundo e terceiro lugar no download51
de
seus aplicativos.
50
IDGNOW. Instagram, cada vez mais o queridinho das marcas. Disponível em:
http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/05/28/instagram-cada-vez-mais-o-queridinho-das-marcas/.
Acesso em: 02/06/2014.
51
Termo em inglês que significa transferir, obter, baixar, pegar um arquivo na linguagem de
computação.
Fonte: http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/05/28/instagram-cada-vez-mais-o-queridinho-das-marcas/
Figura 9 - Aplicativos mais baixados
41
O quesito popularidade entre as marcas se torna também uma demanda
das empresas que querem obter sucesso e as que já possuem tentam se
posicionar para que seu negócio se transforme na melhor experiência possível
com o cliente, dentre as 25 marcas52
que mais utilizam o Instagram, verificamos
as que possuem maior desenvolvimento nesse âmbito e que suas estratégias
conseguem adquirir mais seguidores, dentre as quais a utilização de criatividade e
proposta de participação por meio das hashtags também como aliada,
desencadeia num resultado bastante favorável.
Na figura 10, temos um gráfico que mostra o crescimento das marcas de
janeiro de 2013 até abril deste ano, com uma alta de quase 900% no resultado
dos usuários que passaram a segui-las.
52
PORTUGAL, Mirela. As 25 marcas mais seguidas do Instagram. Disponível em:
http://info.abril.com.br/noticias/internet/fotonoticias/as-25-marcas-mais-seguidas-do-
instagram.shtml. Acesso em: 02/06/14.
Figura 10 - Crescimento das marcas no Instagram
Fonte: http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/05/28/instagram-cada-vez-mais-o-queridinho-
das-marcas/
42
Como observamos desde o capítulo dois, a principal parceria que
encaminha para bons resultados no aplicativo, são hashtags e imagens, muitas
empresas lançam campanhas para que seus seguidores publiquem fotos com as
hashtags e temas que tenham a ver com as marcas, a necessidade de criar uma
campanha com hashtag precisam ter algum contexto com as companhias ou
algum propósito com as mesmas, a concessionária Ford, utilizou o aplicativo para
sua campanha no final de 2011, chamada Fiestagram, um concurso que incitava
os usuários a postar fotos com alguma especialidade do novo modelo da linha
Fiesta, que estava em lançamento, e a hashtag #fiestagram.
Figura 11 - Seguidores da Ford
Fonte: http://instagram.com/ford
O prêmio do vencedor que utilizasse a fotografia mais criativa e com a
melhor escolha de filtro, ganhava um carro zero km, o sucesso da marca foi
43
notório onde 16 mil fotos53
foram publicadas por usuários durante a promoção e a
marca conquistou mais 120 mil fãs, hoje possui quase 177 mil, como mostram as
imagens 11, 12 e 13.
Figura 12 - Campanha Ford
Fonte: http://promoview.com.br/mundo/176544-fiestagram-ativa-novo-carro-da-ford-na-europa/
53
FEIJÓ, Ariane. Fiestagram promove novo carro da Ford na Europa. Disponível em:
http://promoview.com.br/mundo/176544-fiestagram-ativa-novo-carro-da-ford-na-europa/. Acesso
em 02/06/14.
44
O plano de desenvolvimento das marcas nas redes sociais considera uma
linha que segmenta diversos pontos, Rafael54
descreve bem o desenrolar das
empresas para a criação de ações publicitárias:
É necessário realizar um diagnóstico estratégico, que te
possibilitará detectar qual ambiência seu público está presente de
forma mais efetiva. A próxima etapa é chamada de benchmarking
digital, onde a marca inicia um estudo das marcas que atuam no
mesmo segmento e a forma que essas atuam. Depois o
monitoramento, que também está presente do diagnóstico. Planos
de metas que se quer atingir, e atuação.
Essas etapas de forma conjuntas seria uma espécie de mini plano
de mídias sociais. A partir dessa ferramenta é possível atuar de
forma coerente no ambiente digital, e por sua vez será a forma
mais fácil, na minha visão, de atingir o objetivo final: transformar
fãs em clientes de sua marca.
Portanto, essas ações publicitárias contam com resultados expressivos
desenvolvidos através de pesquisas sobre o envolvimento das pessoas, porém
para mensurar o alcance de cada ação se fazem necessários alguns pontos de
54
Entrevista concedida em 10/06/2014.
Figura 13 - Resultado da ação
Fonte: http://promoview.com.br/mundo/176544-fiestagram-ativa-novo-carro-da-ford-na-europa/
45
observação, que de acordo com Rogedo55
(2014) são eles: o alcance potencial,
sendo um fator que é entendido de acordo com o número de seguidores que
serão possivelmente atingidos com uma determinada ação publicitária, ou seja, se
a marca possui uma quantidade x de seguidores eles serão atingidos, pois já têm
vínculo com a marca. Alcance efetivo, no qual foram atingidas pessoas que
realmente viram a campanha, não necessariamente seguidores da marca,
também o impacto que o autor descreve com uma reação desencadeada dos
fatores anteriores, um usuário é impactado a partir do momento em que presta
atenção a campanha, ou seja, ele é alcançado potencialmente, vê a campanha
efetivamente e é impactado ao se interessar em conhecê-la, daí parte para a
interação que se entende por um estágio de participação, visto que o usuário se
relaciona com o que é promovido, exemplo uma hashtag e por fim a conversão,
que se dá pela possibilidade de converter essa campanha em outra ação,
exempla a campanha de uma concessionária gerar aumento na procura por test-
drives.
3.4 A engrenagem do mercado
Pensar na possibilidade de negócio remete sempre ao fator capital, acordo
comercial, principalmente valor em espécie, a premissa neste segmento, o do
Instagram, tem em sua finalidade esse efeito, no entanto, o que faz desembocar
neste resultado está ligado as pessoas de modo específico, sim, pois o
mecanismo que move a rede social está associado ao uso e a quantidade de
pessoas que ingressam, permanecem e interagem no aplicativo. Sua sustentação
55
ROGEDO, Pedro Ivo. Os 23 milhões da discórdia. Disponível em:
http://www.rogedo.com/blog/os-23-milhoes-da-discordia. Acesso em 01/06/14.
46
é concentrada na atração diária de usuários, existe uma atmosfera que em seu
eixo vive de consumidor e rede social.
O fator primordial, capital social é a conseqüência de ações existentes nas
características do aplicativo, os clusters citados anteriormente, são coadjuvantes
da entrega de negócio, visto que suas opiniões, vivências, estilos e histórias
atraem olhares e interesses de outros grupos, onde é essencial mantê-los como
participantes ativos, de modo que seu próprio interesse também seja um dos
fatores que mais contribuam para a permanência e entrada de usuários.
Na análise do Instagram como provedor de negócios de capital social são
encontradas diversas comprovações dessa entrega, começando pelo fator
principal que são imagens, as pessoas gostam de se expressar por meio de artes,
imagens e esse gosto é um ponto forte, elas sentem necessidade de mostrar seu
dia a dia, cumprindo a intenção do aplicativo, com a adição dos vídeos tornou a
rede social favorecedora de produções amadoras que despertam entusiasmo
pelos participantes, contribuindo também para a criatividade devido o número de
filtros disponíveis e a possibilidades de edições tanto de imagem quanto de
vídeos, como é possível ver na figura 14.
47
Figura 14 - Editando imagem e vídeo
Fonte: Instagra.com
As hashtags são também influenciadoras pelo fato de atrair mais publico
quando as pessoas se sentem em destaque ao utilizar palavras anexadas a um
símbolo que as liga com uma marca ou campanha, tornando-as participantes que
permanecerão na galeria de tags daquela marca, também o fator marca,
personagem, ator, artista, estes se firmam no que diz respeito à curiosidade, o
usuário se sente importante ao ter em sua timeline56
um artista que é fã, se sentir
parte da vida virtual daquele ser. Para a melhor compreensão, na figura 15 temos
56
Termo em inglês que significa linha do tempo, é uma configuração das redes sociais que
mostra as postagens de cada usuário acordo com o tempo na página.
48
a quantidade de usuários que colocam hashtags associadas à marca Nike, para
se ter uma noção, somente a #nike, possui quase 28 milhões de publicações
utilizadas por usuários do mundo todo, como é possível observar na imagem a
esquerda em uma pesquisa de marcações, além de assuntos com o nome da
empresa associado a temas, como o esporte.
Figura 15 – Marcação atrativa
Fonte: Instagram.com
49
O capital social é percebido em sua amplitude pela quantidade de
seguidores das empresas e participantes do aplicativo, para as marcas quanto
mais pessoas as seguem, mais lucrativa se torna a empreitada produzida na rede
social, é a busca incessante, por exemplo, de uma agência de publicidade que
tem em suas mãos campanhas e ações para esse publico, atrair, agradar e
manter, criar comentários tanto fora, quanto dentro da tecnologia e se destacar, é
a estratégia de fortalecimento da reputação das empresas. Vimos exemplos
acima como as grifes de luxo e sua quantidade de seguidores e fãs. Portanto se
torna um fator indispensável na busca de qualidade e desenvolvimento comercial,
manter um perfil ou fan page57
nesse mecanismo surgido na internet, facilitando
também a colaboração com a imagem que a companhia pretende levar para seu
nicho e também obter dele a melhor experiência.
57
Página em forma de comunidade de fãs, utilizada por empresas e artistas no Facebook,
não há possibilidade de adicionar usuários.
50
CONCLUSÂO
Através de décadas é possível observar a evolução comercial e
tecnológica, entretanto, sempre se esperou por algo que pudesse surpreender,
algo novo, que revolucionasse a maneira de viver. Deste modo, a sociedade
descobre na inovação a construção de uma forma de vida melhor graças à
internet e por isso se sente atraída cada vez mais com as facilidades que
encontra. Neste aspecto a publicidade se enquadra em buscar a praticidade e a
aceitação dessa sociedade e com isto remodelou sua maneira de enxergar
aqueles que pretende atingir, onde se apegou a um meio de contato que tem em
sua essência a prontidão e comodidade em tempo real, fornecendo um espaço de
relação e opinião diretamente ligada a quem interessa.
As redes sociais puseram em destaque a convivência e proximidade dos
indivíduos, tornando um canal de importante exploração em todos os vieses, a
troca de experiências é uma qualidade que desenvolvida em tempo se tornou o
maior motivo de observação da empresas, sendo o fator norteador que beneficia
as estratégias de publicidade e com esse alicerce foram propostos discursos que
desenvolvessem no consumidor interesse em encontrar suas empresas e
verbalizar a crítica a respeito da mesma.
Tendo em vista os dados apresentados no desenvolvimento deste trabalho,
como também, por meio da reflexão de especialistas, onde foi possível perceber
como se desenvolveu a publicidade dentro das redes sociais, essas que em sua
numerosidade e formato agregam valores as companhias que se situam neste
ambiente virtual, entretanto observou-se que a necessidade de conhecer em sua
51
magnitude a eficiência de uma rede social em específico, sendo o estudo de caso
para entendimento do resultado expressivamente encontrado, visto que a relação
disposta neste ambiente é o que impulsiona o mercado publicitário, essa nitidez é
percebida quando pesquisas apontam a busca por produtos e marcas ser de 95%
em redes sociais, como exposto no capítulo 3.
Com análise e embasamento sobre a rede social Instagram, tomou-se um
conceito bem sucedido a respeito do que se encontra neste aplicativo que
assegura sua permanência em escolha de propagação de conteúdo e ingressos
das companhias, mesmo que sua plataforma possua conceitos próximos
existentes antes de sua criação, este aplicativo proporciona as empresas mostrar
um cotidiano ao consumidor participante a fim de torná-lo cada vez mais um fã
desta e também disponibiliza ao usuário destas redes expor sua rotina
associando a marca a sua postagem, graças as hashtags e imagens, que são
fatores ativos neste ambiente.
Comprovada a criatividade diante das inúmeras possibilidades de edição e
produção amadoras, sendo importantes para o entusiasmo e atração de pessoas,
cooperando com a explanação desta rede e suas especificações.
Quando Levy (1998) aponta a sociedade em uma sustentação virtual
totalmente estabelecida através da colaboração, como também, nas experiências
universais instituídas sobre a inteligência coletiva, corrobora com a compreensão
do interesse das pessoas em agir e viver sob as publicações e conteúdo de cada
participante, ligando-a na reflexão de Recuero (2009) sobre os grandes agentes
de reputação ativa que caracterizados em grupos, conseguem distribuir e também
despertar a busca por gostos e curiosidades dos mesmos, sendo esses agentes
os influenciadores de entrada em outras redes.
52
Os resultados encontrados trouxeram o capital social como o elemento
principal no que diz respeito ao encontro dos numerosos rendimentos acerca do
Instagram como ferramenta trabalhada em parceira da publicidade, pois a sua
quantidade, ou seja, os downloads desse aplicativo, a procura, o ingresso, a
aceitação são percebidos com o êxito das ações e campanhas aplicadas a essa
rede social, sendo de grande valia e uma consequência que desencadeia na
geração de mais negócios, envolvidos com as pessoas movidas pela persuasão e
emoção de cada marca, esta que fica clara também com as lovemarks além de
outras estratégias citadas que favorecem este feito.
Após entrevista concedida por Rafael Ferreira profissional que utiliza e
conhece o Instagram, foi possível compreender a audiência que é dada para o
aplicativo em encontro com o conteúdo que é fornecido pelas empresas e quão
engajada se tornam ações vinculadas nele, graças ao seu posicionamento que o
favorece como melhor interface para atribuir interações de marcas com clientes
sendo 120 vezes maior que outra rede social, dados da Forrester Research.
Em suma, este estudo tem interesse em informar sobre como uma
plataforma consegue ser bem distribuída e difundida, destacar suas qualificações
e configurações, como também a construção de estratégias que se adaptam a
sua interface e mostrar o valor que se encontra na rede social que só se chega a
um resultado graças ao empenho de uma equipe ou profissionais que
desenvolvam temáticas atrativas e que trabalhem bem essa estrutura, pois de
acordo com todo o desenvolvimento desta pesquisa os resultados de sucesso do
Instagram, são percebidos graças a união de cada estratégia, que levam a
conseqüência no encontro relações de pessoas, usuários, consumidores e
marcas.
53
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http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos3/O_que_e_Marketing_3_0.htm.
Acesso em: 30/05/2014.
SOUZA, de Monaliza. A influência da internet e suas ferramentas no ambiente
corporativo. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-influencia-da-internet-e-
suas-ferramentas-no-ambiente-corporativo/56354/. Acesso em: 28/03/2014.
TEK SAPO. Instagram mostra e explica publicidade na rede social. Disponível
em:
http://tek.sapo.pt/multimedia/instagram_mostra_e_explica_publicidade_na_re_134
4778.html. Acesso em: 01/06/2014.
TELMO, José. Marketing Viral nas redes sociais. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/jtelmo/marketing-viral-viral-nas-redes-
sociais?qid=57da2fa6-371a-4b57-b876-
d29b23c5ff27&v=default&b=&from_search=3. Acesso em: 30/05/2014.
TERRA, TECNOLOGIA. Instagram completa três anos relembre a história da
rede social. Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/instagram-completa-
tres-anos-relembre-a-historia-da-rede-
social,c3463ab62c62d310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html. Acesso em:
30/05/2014.
59
VIANA, Oliveira. Fabiano. FÓRUM DE DISCUSSÃO E INTELIGÊNCIA
COLETIVA: Um estudo do conceito de Pierre Lévy aplicado a uma
ferramenta de atuação em EAD. Disponível em:
http://www.castroalves.br/iniciacientifica/fabiano_2012.pdf. Acesso em:
31/03/2014
WIKIPÉDIA. Smartphone. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Smartphone.
Acesso em: 29/05/14.
WIKIPEDIA. Técnicas de Usabilidade. Disponível em:
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnicas_de_recolha_de_requisitos_de_usa
bilidade. Acesso em: 29/03/2014.
60
ANEXO
ANEXO 1:
Entrevista com Rafael Ferreira, bacharel em Administração de Empresas e MBA
em Gestão estratégica de mídias sociais. Já trabalhou como orientador
empresarial pelo Sebrae, mas hoje, atua com monitoramento e métricas na Un
Comunicação Digital. Elaborou um artigo sobre o Instagram que muito auxiliou
neste trabalho acadêmico.
Gostaria que me desse algumas informações sobre o que você faz e seu
currículo acadêmico para acrescentar o seu perfil profissional na minha
monografia e também alguns cases que você trabalhou e que tiveram bons
resultados no Instagram.
RESPOSTA: Meu nome é Rafael Ferreira, sou Estudo o mercado digital desde
2009, quando iniciei com um blog, fruto de uma conversa com meu ex-professor e
amigo pessoal, Thales Brandão – Portal Cidade Marketing. Após o término da
graduação em 2011, fui me especializar em mídias sociais e foi depois de uma
aula com a jornalista Ana Brambilla, resolvi escrever aquele texto. Apesar de falar
com muita propriedade sobre o caso, eu não tenho experiências práticas sobre
aquela mídias, entretanto os estudos sobre o Instagram e outras mídias digitais
me possibilita entender e dialogar sobre o tema. Conheço vários cases de marcas
que entraram naquela mídia e obtiveram sucesso.
Quando você traça o perfil do cliente, geralmente quais redes sociais estão
incluídas na divulgação da marca?
RESPOSTA: Hoje temos um leque muito grande de mídias digitais. Blogs, links
patrocinados, facebook, twitter, instagram e outras. Costumo dizer que a
divulgação depende muito do seu objetivo enquanto marca. Primeiro é necessário
realizar um diagnóstico estratégico, que te possibilitará detectar qual ambiência
seu público está presente de forma mais efetiva. A próxima etapa é chamada de
benchmarking digital, onde a marca inicia um estudo das marcas que atuam no
mesmo segmento e a forma que essas atuam. Depois o monitoramento, que
também está presente do diagnóstico. Planos de metas que se quer atingir, e
atuação.
Essas etapas de forma conjuntas seria uma espécie de mini plano de mídias
sociais. A partir dessa ferramenta é possível atuar de forma coerente no ambiente
digital, e por sua vez será a forma mais fácil, na minha visão, de atingir o objetivo
final: transformar fãs em clientes de sua marca.
61
Qual a sua opinião a respeito das redes sociais se tornarem um meio de
propagação das marcas, produtos e serviços?
RESPOSTA: Concordo. Hoje tudo pode ser utilizado para gerar valor para um
marca, entretanto, hoje, as pessoas querem mais que presença das marcas nas
mídias digitais. As pessoas querem presença, interação, carinho e benefícios. Na
minha visão a marca que consegue mesclar tudo isso, junto a um atendimento de
qualidade obtém ótimos frutos.
Hoje em dia as pessoas ao abrirem uma empresa, elas já criam perfis nas
redes sociais, por acharem que "seja de graça", o que você pensa sobre
isso?
RESPOSTA: Eu penso que o “barato pode sair caro”, e que independente de
você, enquanto marca, estando ou não nas redes sociais as pessoas iram falar de
ti. O que lhe resta é está preparado para atender seu cliente, criando uma
estrutura que você possa interagir para que o perfil criado não seja mais um canal
para as pessoas atacarem sua marca.
Vamos falar do Instagram que é o meu estudo de caso, você acredita que
toda empresa deve criar um perfil nessa rede social, mesmo que seu público
alvo seja de maioria jovem e pessoas ligadas nas tendências tecnológicas?
RESPOSTA: Segundo o estudo divulgado pela Consultoria Forrester Research
em abril desse ano, o Instagram é a melhor rede social para as marcas atingirem
seu público. Segundo o mesmo estudo, o Instagram gera 58 vezes mais
engajamento que o Facebook, e 120 vezes mais que o Twitter.
Eu costumo dizer que os números falam mais que mil palavras, entretanto é
importante observar e analisar o público em questão.
Você acredita que exista mais facilidade de trabalhar com o Instagram, pelo
fato de ser uma rede social que tenha em sua maior funcionalidade, imagem
e hashtags?
RESPOSTA: Não. Cada mídia tem sua peculiaridade. Imagens e hashtags
surgiram do Twitter, as outras mídias que vieram depois copiaram o recurso por
notarem a potencialidade desses recursos.
Por trabalhar com imagens, as empresas costumam postar fotos nem
sempre de produtos ou da própria marca, porém também postam sobre algo
62
que tenha ligação com aquela marca, que tenha a ver com o dia a dia dos
seguidores e consumidores. Como é feito esse balanceamento?
RESPOSTA: Na verdade os posts com imagens foram aumentando ao longo dos
anos por ter sido verificado que as imagens geram mais engajamento. Entre 2012
e 2013 houve surgiu uma tendência muito forte pelo aúdio/visual.
No que diz respeito a publicação dos posts feito pelas marcas já houve um tempo
que as marcas focavam apenas no seu segmento, ou seja, serviço público
publicava assunto referente a ações do governo. Hoje as coisas não são mais
assim, temos vários cases que constatam a mudança no panorama, onde gosto
sempre de destacar o case da prefeitura de Curitiba, onde eles entregam um
conteúdo diferenciado, brincam, e não falam apenas dos serviços do governo.
Qual seu ponto de vista em relação ao Instagram como uma ponte de
negócios para as empresas?
RESPOSTA: O Instagram é uma rede digital, e como toda rede, ela é formada por
pessoas. Pessoas que comprar e consomem produtos e serviços, e que por sua
vez falam bem, xingam, defendem e agem como no ambiente físico. O que cabe a
nós como social media ou gestores de brand, é entender esses consumidor e
entregar o que eles querem.
Você poderia me apresentar um caso em que as métricas indicavam um
maior número de relacionamento da marca pelo Instagram?
RESPOSTA: Não possuo números atualizados sobre o Instagram, mas se não
me engano a marca Nike – instagram.com/nike – é a marca com maior número de
seguidores nessa rede com mais de 4,6 milhões de fãs. A Nike tem uma média de
195 a 250 mil curtidas em seus posts. Se tratarmos os artistas como marcas,
tento em vista que a grande maioria possui produtos próprios, o cantor Justin
Bieber é o campeão do Instagram com mais de 16,8 milhões de fãs.
Você acredita que exista uma marca que utilize mais o Instagram e tenha um
maior relacionamento nessa rede social? Que seja mais reconhecida por
isso?
RESPOSTA: Starbuks. Exemplo de conteúdo e engajamento. Não é apenas
posts de café, são posts da marca Starbucks em diversos momentos da vida,
imagens insparadoras, com um design chamativas e bem criativas.
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GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS: O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SUCESSO

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SUCESSO por Glenda Padilha Alves Façanha Rio de Janeiro 2014.1
  • 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SUCESSO Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Comunicação Social da UNISUAM, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Comunicação Social (Publicidade). Por: Glenda Padilha Alves Façanha Professor-Orientador: Adriane Figueirola Buarque de Holanda Rio de Janeiro 2014.1
  • 3. GLENDA PADILHA ALVES FAÇANHA GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SUCESSO Banca Examinadora composta para a defesa de Monografia para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social (Publicidade). APROVADA em: ______ de ___________ de _______ Professor-Orientador: ____________________________________________ Professor Convidado: ____________________________________________ Professor Convidado: ____________________________________________ Rio de Janeiro 2014.1
  • 4. DEDICATÓRIA Dedico este estudo, como toda a minha trajetória a minha mãe Mônica e minhas irmãs Graziella e Gabrielle, que são motivo de tudo que busco na vida, também ao meu pai Ricardo que me ensinou a não desistir dos meus objetivos, ao meu namorado Leonardo Xavier, que há anos é meu companheiro e confidente, aos meus familiares, principalmente meus padrinhos Eugênio e Cristina e aos meus amigos que me ajudam e me apoiam.
  • 5. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus diante todas as coisas, meus anjos da guarda que sempre me protegem, à minha mãe que se esforçou para que eu fosse a primeira da família a possuir um diploma acadêmico, a minha família que sempre estendeu a mão a me ajudar, aos meus amigos Raphael e Ana Claudia que me deram suporte para que este trabalho fosse realizado. Reconheço o carinho e atenção da minha professora e orientadora Adriane Figueirola na qual me identifiquei desde a minha primeira aula, aos professores da Unisuam que são parte do meu histórico acadêmico, no qual sinto que cumpri meu dever e um grande sonho e agradeço pela gama de conhecimento que adquiri ao longo do curso. Agradeço aos meus amigos de curso do turno da manhã e noite, em destaque Marília, Wanderson, Jordan e Thales, pelos belos trabalhos realizados, em especial minha amiga desde o ensino médio, Amanda. Aos colegas que me auxiliaram na elaboração desta pesquisa e aos colegas de estágio que me ajudaram para que eu me tornasse uma boa profissional.
  • 6. “As mídias tradicionais são passivas, as mídias atuais participativas e interativas, elas coexistem e estão em rota de colisão. Bem vindo à revolução do conhecimento, bem vindo àcultura da convergência”. Henry Jenkins
  • 7. RESUMO FAÇANHA, Glenda Padilha Alves. Geração de negócios nas redes sociais O Instagram como uma ferramenta de sucesso. Orientador: Profª. Adriane Figueirola. Rio de Janeiro: Unisuam, 2014. 63 páginas. Monografia. (Graduação em Comunicação Social). Este presente estudo visa difundir um entendimento sobre a concepção das redes sociais como difusoras de empresas e marcas, bem como o desenvolvimento dos relacionamentos pessoal e interpessoal através do consumo criado pela publicidade digital encontrada nesta plataforma cibernética, que segue com o intuito de analisar o Instagram como um exemplo de rede social diferenciada em sua configuração a fim de compreender a respeito do mercado publicitário na web. Nesta pesquisa o objetivo enfoca nas ferramentas disponíveis paras as pessoas e consumidores que produzem conteúdo e que estabelecem trocas de relacionamento com as empresas, demonstrando o interesse, a elaboração, a evolução e o sucesso das estratégias utilizadas pelas marcas em um conceito comercial e indaga a forma de retorno percebida na plataforma. Palavras-chave:Capital Social;Redes sociais; Instagram..
  • 8. SUMÁRIO INTRODUÇÃO..............................................................................01 CAPÍTULO 1 – A PROFECIA CIBERNÉTICA NA SOCIEDADE...06 1.1 A construção da estrutura virtual contemporânea.................................................................................06 1.2 A sociedade transformou a rede?...............................................09 1.3 Transição tecnológica: A previsão do sucesso com a transgressão da internet..............................................................................................11 CAPÍTULO 2 – PUBLICIDADE DIGITAL........................................15 2.1 Os laços sociais e a publicidade digital....................................... 15 2.2 Métodos de envolvimento social/virtual....................................... 18 2.3 A viralização das hashtags......................................................... 24 CAPÍTULO 3 – INSTAGRAM – UMA PLATAFORMA DE NEGÓCIOS.......................................................................................28 3.1 Criação e desenvolvimento da startup...........................................28 3.2 Engajamento através da imagem...................................................32 3.3 Análise do Instagram como escolha de divulgação das marcas.....38 3.4 A engrenagem do mercado............................................................45 CONCLUSÃO....................................................................................49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................53 ANEXOS..............................................................................................60
  • 9. LISTA DE FIGURAS Pág. Figura 1: Página principal da UOL em 1996...............................................09 Figura 2: Quadro comparativo....................................................................11 Figura 3: Trending tópics e hashtags no Twitter........................................26 Figura 4: Tela de início do aplicativo no smartphone..................................33 Figura 5: Submenu de pesquisa do Instagram...........................................34 Figura 6: Perfil da marca Starbucks no Instagram........................................35 Figura 7: Campanha social..........................................................................37 Figura 8: Hashtags mais usadas..................................................................38 Figura 9: Gráfico dos aplicativos mais baixados..........................................40 Figura 10: Crescimento das marcas no Instagram.......................................41 Figura 11: Seguidores da Ford...................................................................42 Figura 12: Campanha Ford.........................................................................43 Figura 13: Resultado da ação.....................................................................43 Figura 14: Editando imagem e vídeo..........................................................46 Figura 15:Marcação atrativa........................................................................47
  • 10. 1 INTRODUÇÃO A eficácia da Publicidade em dias atuais é de grande valia para as empresas, nesse âmbito é percebido que a inovação é um fator chave no desenvolvimento de uma campanha e proposta de merchandising no mercado, quase sempre estão na frente às marcas que possuem um trabalho inerente ao consumidor, essa transformação foi galgada com o passar do tempo através de um aperfeiçoamento que foi percebido com a introdução da Internet na sociedade civil e que possibilitou uma reestruturação da cultura e do consumo. Desde seu surgimento a web se posicionou de diversas maneiras, do inicio voltado para estudos e pesquisas até a propagação de consumo e com esses patamares auxilia na universalização da Publicidade tornado-a uma ferramenta, ora, parceira, ora, inimiga, visto que o consumidor se tornou um alicerce no que diz respeito à criação de um produto ou opinião sobre a marca e essa participação se transforma em fator primordial para uma alavancagem comercial. Através de uma análise bibliográfica, no qual se realizou uma pesquisa de conceitos com autores renomados como Castells (1999), Briggs (2007), Levy (1999 e 1998), Jenkins (2009), O’Reilly (2005), Primo (2007), Recuero (2009), entre outros, que dispõem de livros, arquivos online e entrevistas. Onde nos auxiliaram na compreensão de diversos temas voltados a rede e principalmente no papel da rede social ligado ao consumo e na opinião do consumidor, em que, apoiados a esse estudo, permitimos exemplificar a participação da sociedade e a troca relativa de conteúdo e experiências, possibilitando o entendimento do assunto principal.
  • 11. 2 A participação de profissionais ativos no mercado publicitário na análise dos resultados e na observação sobre as redes sociais, sendo de extrema importância e também como ponto de apoio para a elaboração do estudo. O intuito deste trabalho visa desenvolver o entendimento das redes sociais para uma melhor utilização das mesmas, pelos profissionais e assegurá-los de que forma sua eficácia é concebida, a fim de oferecer melhor maneira de retorno e sucesso na prática mercadológica. Em sua configuração, esta pesquisa possui a divisão em três capítulos, onde a proposta no primeiro capítulo segue na explicação passageira do surgimento da internet, como também, uma elucidação da técnica de utilização inicial da web, o surgimento dos primeiros procedimentos do marketing nessa plataforma, como houve a necessidade de nomear a interação existente atualmente, a chamada web 2.0 e suas particularidades que são conteúdos primordiais para o entendimento da problemática oferecida neste estudo. Uma forte participação de conceitos chave permanece no segundo capítulo que engloba o surgimento das redes sociais, a construção de ambientes virtuais que possibilitam a troca de interações e a participação da sociedade, impondo suas ideias, elaborando comentários e o ingresso permanente das marcas e empresas a fim de estabelecer um relacionamento maior com o cliente, que sustentadas pelas estratégias do marketing, deixam claro a competência da publicidade nesses sistemas. A criatividade acima de tudo é um assunto ligado especialmente à Publicidade, inclusive é a engrenagem que move o interesse do usuário nas plataformas sociais digitais, a participação desta se faz na elaboração de grandes campanhas de diversos setores da comunicação, seja na TV, rádio e até mesmo na
  • 12. 3 internet, que vista como um veículo de transmissão dessa estratégia comercial corrobora com a intenção da marca de levar ao usuário aquilo que ele deseja, permitindo a escolha do melhor meio que possibilitará um melhor encontro com seu cliente. O terceiro capítulo conta a breve história da criação da rede social digital Instagram, como uma interface diferenciada que trabalha com imagens consegue atrair olhares e seguidores para as marcas, colocando uma linha d’água acerca da criatividade existente naquele cenário, como a participação desse sistema voltado para a praticidade e mobilidade conta na escolha de um meio de propagação de conteúdo, além do que o conteúdo é baseado em histórias imagéticas e suas etiquetas cibernéticas que identificam nesses usuários uma popularidade infindável, mas também aos olhares de diversas causas, inclusive sociais. Através da questão que permeia o estudo que se vale em saber se a entrega de resultado do Instagram é concebida pelo capital social, uma plataforma de transações feitas e promovidas por pessoas, partindo da problemática: O Capital social é o resultado de negócios oferecido pelo Instagram, sendo uma estratégia de fortalecimento da reputação das empresas e marcas? Esta pesquisa monográfica tem em sua proposta estabelecer um esclarecimento acerca das redes sociais como um veículo de extensa propagação de anúncios e campanhas, uma reflexão de como sua participação num meio unilateral foi concebida e percebida pelas empresas, visto que no surgimento dessas plataformas não existia a intenção de uma interação de marcas e consumidores e como isso auxilia na conquista de negócios, ou seja, identificar no Instagram se as técnicas, baseadas na publicidade, atraem o consumidor para esse aplicativo e o
  • 13. 4 resultado obtido tem em seu aspecto o capital social como uma forma de reconhecimento das companhias. Contudo, cabem também as observações a respeito da utilidade das redes sociais, da Publicidade em causas comerciais e seus resultados, pois mesmo que haja diversas ferramentas disponíveis nessas estruturas o resultado positivo não é uma garantia.
  • 14. 5 CAPÍTULO 1 A PROFECIA CIBERNÉTICA NA SOCIEDADE 1.1A construção da estrutura virtual contemporânea Desde que a sociedade passou por uma reestruturação do sistema capitalista, graças à globalização e a revolução tecnológica, onde a informatização modelou o desejo e necessidade com o modo de pensar e viver das pessoas do século XXI. O principal fator da era da informação sofreu um boom tecnológico, quando o advento da internet que tinha como objetivo a comunicação em redes, a criação do World Wide Web, facilitou a chegada da informação e envio de mensagem entre usuários, teve o efeito de transformar a ideia de plataforma impressa para a digital. Negroponte (1995) deixa claro isso ao comparar os átomos, menores partículas da natureza com os bits que são pequenas unidades de informação transmitidas pelo computador, onde átomos e bits para ele tem mesmo significado, ou seja, os bits são para a informação, o que os átomos são para as células. Baseado na tese do norte americano Alvin Toffler, o professor universitário Lenilson Naveira seguindo a linha de pensamento do escritor do livro “A terceira onda”, onde Lenilson afirma em seu artigo que há necessidade de investir no conhecimento do homem com as tecnologias, visto que com as mudanças tecnológicas o homem terá que se adaptar devido à grande facilidade de adquirir conhecimento. Essa tecnologia moderna da cibernética quanto mais avança mais rápido tende a prosseguir. O poder muda de forma, e isto leva os governantes, notadamente das nações mais desenvolvidas, a perceberem que a grande
  • 15. 6 necessidade do momento é investir no conhecimento mais aprofundado do próprio homem. A questão é buscar condições intrínsecas tais que lhe permitam continuar avançando sem correr o risco da autodestruição. 1 A partir do pensamento em que o homem passa a interagir com as tecnologias, a revolução tecnológica permite a construção dessa interação do homem com a rede voltada principalmente para o aspecto comunicacional, onde, teve suma importância para a compreensão do envolvimento social/virtual. Com isso se fez necessário um estudo dessa relação com a máquina, o que ela poderia proporcionar para a sociedade e o que poderia ser extraído disso, mas esse estudo só ganhou forma tempos depois do advento da rede. Através do empirismo, tornou - se factível encontrar diversas significações, mas a que fosse mais próxima do que cerceavam as dúvidas dos especialistas sobre o acesso virtual, retirando assim a predominação dogmática do estudo, a partir da observação do engajamento tecnológico que o homem se encontrava foi possível criar a denominação desse contato, mesmo que essa denominação tenha sido criada para explicar a influência virtual na atualidade, visto isso se fez necessário denominar também a interação inicial, ou seja, a partir do surgimento do computador. Entramos na explicação dessa relação inicial com a expressão web 1.0 que é entendida sobre como foram as primeiras formas de utilização do sistema de navegação virtual, onde oferecia o recurso principal que era a informação, trazia uma plataforma básica, possibilitava pouco dinamismo ao usuário e recursos bem limitados, onde um internauta criava uma página, porém ao encontrar o que desejava saber, o leitor saia da página e era uma forma muito passiva e metódica se ter conhecimento, também a utilização de programas que não ofereciam privacidade 1 NAVEIRA, Lenilson. Alvin Tofler e a Terceira onda. Disponível em: http://www.profcordella.com.br/unisanta/textos/cam34_alvin_toffler.htm. Acesso em: 29/03/2014
  • 16. 7 e solicitavam ao usuário cadastramento para conhecer o conteúdo de algumas páginas. Dentro desse contexto o marketing e a publicidade se adaptaram a esse ambiente para divulgar produtos e serviços das empresas frente a uma visão periférica de necessidades e negócios. O marketing direto online, como ficou conhecido a prática de envio por meio de correio eletrônico, mensagens e anúncios publicitários em massa, também foi um dos primeiros recursos aplicados a essa primeira geração de acesso. Mesmo com esse conceito básico, a internet ficou popular e a formação dos grandes portais como Yahoo, Aol entre outros possibilitou a implantação de anúncios de bens e serviços em suas páginas e as empresas passaram a ofertar seus produtos e experimentar técnicas a fim de atrair clientes. De acordo com Mark Brigs, muitas técnicas utilizadas para a solução de problemas e alcançar sucesso nos negócios, possibilitaram outras experiências, além de fortalecer o contato com o usuário, tornando a base para um aprimoramento e aplicação futura dessas técnicas. (BRIGS, 2007) Uma questão importante é a usabilidade2 , que neste primeiro momento da web, ficam claros os erros que foram cometidos e porque houve declínio de alguns sites, pois de acordo com Jakob Nielsen, ao falar de usabilidade comenta-se a dificuldade em acessar um site, ou ele é muito complexo, o usuário perde o interesse e imediatamente sai, há necessidade de resposta imediata e organização do conteúdo. 2 GROUP, Nielsen Normam. Introdução a usabilidade. Disponível em: http://www.nngroup.com/articles/usability-101-introduction-to-usability/. Página traduzida. Acesso em: 29/03/2014.
  • 17. 8 A imagem abaixo mostra exatamente a configuração de um dos primeiros portais de informação na internet, cabe aqui a explicação de Nielsen (2014), a arrumação dos textos e links não atraem a atenção do usuário, além de ser complicada, não há segmentação. Esse site como tantos outros, declinou ou tiveram que se adaptar para manterem-se ativos. Figura 1 - Página principal da UOL em 1996 Fonte: http://pt.slideshare.net/lucmanfroi/psicologia-e-comportamento-nas-redes-sociais-da-web-10- big-data?qid=d7e5b08f-a547-4042-8505-c7ee09cd7834&v=qf1&b=&from_search=1 Segundo Tim O’Reilly (2005) as empresas que não se adaptaram a linguagem web, tiveram seu declínio e muitas das que estão integralizadas atualmente, aprenderam grandes lições com a bolha da web 1.0. 1.2 A sociedade transformou a rede?
  • 18. 9 Como ficou explícito no texto anterior a necessidade de denominar o contato/acesso da sociedade com o computador, a web 1.0 e 2.0, esta segunda surgiu através da observação de Tim O’Reilly (2005), que descobriu o termo 2.0 como uma definição da relação do internauta com a rede e suas plataformas no ambiente atual, pois o cenário cibernético3 passou por diversas transformações, onde houve uma reconfiguração do papel do receptor. As funções de receptor e do emissor ficaram bem próximas a ponto de que o modelo de interação muitos para muitos, entrou em sinergia. De acordo com o pensamento de Pierre Lévy (1999) o ciberespaço possibilita a criação de uma ideia, onde todos participam juntos, de maneira que todos produzam todos veem, essa questão é mais explicita quando ele cita, “os mundos virtuais para diversos participantes, os sistemas para ensino ou trabalho cooperativo, ou até mesmo em escala gigante, a WWW, podem todos ser considerados sistemas de comunicação todos - todos” (LÉVY, 1999, p. 63). Entendendo isso como uma questão multiparticipativa, na web 2.0, o conteúdo é colaborativo, totalmente baseado em relacionamentos, possibilitando a interação do usuário, gera a comunicação interpessoal, onde o homem percebe uma ação reativa de resposta homem/máquina, onde todos podem produzir conteúdo, disponibilizar materiais, compartilhar áudio, imagens e vídeos, dividir opiniões sobre produtos e serviços, praticar a inteligência coletiva. 3 Cibernético é o termo derivado da palavra cibernética que é utilizada para explicar a comunicação do sistema de maquinas e o meio ambiente, dentro do próprio sistema. Disponível em: http://www.thinkfn.com/wikibolsa/Cibern%C3%A9tica_e_gest%C3%A3o. Acesso em: 29/03/2014.
  • 19. 10 Primo (2007, p.2) deixa claro que o conceito anterior puxava a audiência em massa e o conceito atual da web é um diferencial de puxar e empurrar a mídia massiva, aonde atualmente o conteúdo chega a cada usuário de acordo com seu gosto. “Com a emergência da web 2.0 desenvolveu-se um sistema de assinaturas que o internauta escolhe que informações receber automaticamente em seu software agregador”. Para arrematar esse conceito, abaixo podemos verificar um quadro comparativo das duas plataformas de interação existentes, assim como vimos anteriormente, há confronto nas formas de utilização, além do conteúdo oferecido pela web e sua estrutura, nessa figura tem a web 1.0 de surgimento de portais e navegadores estáticos, que na web 2.0 já não existem ou deram lugar a diversificação e melhorias iniciais. Figura 2 - Quadro comparativo Fonte: http://pt.slideshare.net/lucmanfroi/psicologia-e-comportamento-nas-redes-sociais-da-web-10- big-data?qid=d7e5b08f-a547-4042-8505-c7ee09cd7834&v=qf1&b=&from_search=1
  • 20. 11 1.3 Transição tecnológica: A previsão do sucesso com a transgressão da internet. Como o quadro mostra acima, o desenvolvimento da web se voltará principalmente para as comunidades, pessoas e relacionamentos, com isso todos os internautas passam a se comunicar em tempo e espaço ilimitados, ou seja, independente do espaço geográfico, permitindo a troca de diversos conteúdos, incluindo discussões culturais, sociais e políticas, esta última Henry Jenkins através da teoria de Pierre Lévy comenta em seu livro Cultura da Convergência (JENKINS apud LÉVY, 2009) que os blogueiros4 ao dissertarem sobre a política, transformaram os diálogos tradicionais que passam a ser discursos prolongados de comunicação alternativa na web, Jenkins cita a participação do Blog5 como porta-voz da opinião do usuário, explica a situação em uma ocasião em que os blogueiros passaram a utilizar informações para intervir contra as ações do governo americano nas eleições norte americanas. De certo modo as ações dos blogs acontecem para tantos outros assuntos, porém a questão que entramos aqui é sobre o fator gerador dessa ação, as pessoas foram motivadas a inserir suas opiniões justamente pela facilidade e dimensão que alcançam, além de contar com a divulgação do conteúdo, e isso é o que move qualquer que seja a plataforma desenvolvida na web, é válido também dimensionar a questão que envolve essa iniciativa, pois o conteúdo publicado geralmente é cercado de temas que são de interesse de grande parte da sociedade. 4 Usuários de blogs que publicam opiniões, explicações, informações sobre assuntos variados 5 O nome Blog surgiu da abreviação da palavra Weblog que significa o mesmo que diário na web. (Jenkins p. 295). Onde são apresentados artigos em textos, disponibilizadas imagens e vídeos, Disponíveis em http://www.significados.com.br/blogueiro/. Acesso em 30/03/2014.
  • 21. 12 É sobre esse universo multifacetado que Levy, em seu livro, Inteligência Coletiva (1998), deixa explicita as trocas de experiências que acabam se tornando universais, o que permeia a ideia do autor é o reconhecimento da inteligência em sua virtualidade, no sentindo que ela é utilizada tanto na forma individual, quando coautor expõe, publica, lê, desmistifica, analisa e debate, ai sim ele entra na coletividade. “É uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”. Quando percebemos que a produção de conteúdo virtual, advém de um repertório com a escrita tradicional no sentido da crítica, visto isso em virtude de expressão do pensamento quando transportado para a rede, o coautor se possibilita contar um fato e aguarda a resposta dos demais, mesmo que seja feita de forma contrária aquele pensamento exposto, isso que move toda engrenagem na rede em massa, o indivíduo precisa se sentir instigado a traçar uma linha de pensamento, de certa forma isso que gera interesse dos demais em participar desse movimento, uns se tornam espectadores outros coadjuvantes, mas a ideia que Levy denota é que cooperação/participação e competitividade são os combustíveis no desenvolvimento do conhecimento. (Levy, 1998). Entendemos até aqui a evolução da internet com a relação homem/máquina, a interação da web 1.0 e 2.0 e as suas ferramentas virtuais, com isso prosseguiremos com o próximo capítulo a fim de aprofundar o nosso estudo com maior conhecimento das ferramentas oferecidas pelo ciberespaço atual, a cada utilização surge uma ideia, a cada discussão um novo modo de pensar, e quanto mais conhecemos a web, mais queremos interagir com ela e participar, para isso o
  • 22. 13 próximo capítulo direcionará a participação dos usuários, em um caminho voltado para a opinião e conclusão da utilização de produtos e serviços, onde há trocas de experiências e o cultivo da comercialização desses produtos nesse ambiente social virtual. Um ambiente muito participativo e que conta com esses movimentos, são as redes sociais, totalmente ligadas às relações e pensamentos adversos, todos indagam tudo, mostram seu dia a dia, comentam sobre experiências, trabalho, viagens, política, assuntos do cotidiano, esse será parte do segundo capítulo deste estudo, onde permitirá partimos do entendimento da sociedade voltada para o meio comercial na rede.
  • 23. 14 CAPÍTULO 2 PUBLICIDADE DIGITAL 2.1 Os laços sociais e a publicidade digital A publicidade é uma das ferramentas do marketing para a persuasão que estimula a compra, a ideia de algo, principalmente a marca de uma empresa, portanto, esta se disponibiliza a ser um instrumento que seja o grande divulgador de tudo e entre a sua essência atual, aplicada com a vinda da internet, transcendeu ao ilimitável público online, corroborando a facilidade de agir em um espaço geográfico muito maior que antes da web. Carvalho6 (2014) explica melhor essa colaboração da internet com a publicidade, dada a evolução da cultura e sociedade no sentido de todo tipo de informação, ela cita o consumo como um dos notórios resultados desde o surgimento da web, “o consumo cresceu assustadoramente devido à facilidade na relação de compra e venda. Sendo assim, a publicidade encontrou na internet um estratagema ideal para a divulgação de produtos e propagação de seu estilo de vida capitalista”. Neste momento a publicidade digital ganha maior envolvimento quanto ao surgimento das redes sociais. Embora existam várias pesquisas e estudos sobre o surgimento das redes sociais na internet, essa forma de agrupamento sempre existiu 6 CARVALHO, Nelly Medeiros de; LINS, Rebeca e WANDERLEY, Rita de Kássia Kramer. A inovação publicitária nas redes sociais. Disponível em: http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Mesa-Redonda_Nelly-Carvalho.pdf. Acesso em: 24/05/14.
  • 24. 15 fora da web, há bastante tempo, formado a partir do momento em que as pessoas se reúnem e segmenta entre si cada contato, um exemplo disto é quando temos no dia a dia a relação diferenciada, ou seja, amigos do trabalho, amigos do curso de inglês, família, entre outros. Vale ressaltar de antemão que este capítulo não pretende seguir a explicação dos primórdios das redes sociais digitais e sim uma abordagem desta ferramenta para melhor entendimento das transformações interativas e comerciais na internet, que culminaram no resultado que temos na atualidade. Então é necessário explicar o conceito dessa plataforma proporcionada pela web 2.0, em sua formatação cibernética, onde um ator, como é chamado por Recuero (2005), possui na rede a conexão com outros atores, essa é a ideia do sistema, através de um domínio, site, criar conectividade, contato em tempo real, relação com outros atores, estes que exercem inúmeras ações, sejam em laços fortes ou fracos. Em sua utilização, os perfis como são denominados os atores de Recuero, são aplicados em troca mútua de algum objetivo entre esses atores, que distribuem informação, compartilham arquivos, em algumas interfaces conversam em chats7 , produzem conteúdo, podem discorrer sobre religião, política e assuntos da vida cotidiana, ou seja, dentro dessa interface há uma gama de possibilidades de participação, um ator pode encontrar outros que nunca teve contato e também pode se relacionar com ele. Recuero, deixa explicita a função inicial da rede social neste trecho de seu artigo que cita Watts (2003). 7 Termo em palavra estrangeira que designa conversação em tempo real, através de troca de mensagens. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chat. Acesso em: 24/05/14.
  • 25. 16 A análise estrutural das redes sociais procura focar na interação como primado fundamental do estabelecimento das relações sociais entre os agentes humanos, que originarão as redes sociais, tanto no mundo concreto, quanto no mundo virtual. Isso porque em uma rede social, as pessoas são os nós e as arestas são constituídas pelos laços sociais gerados através da interação social. 8 Para termos ideia, existem inúmeras plataformas basicamente com a premissa chave de junção de perfis e contato em tempo real, o surgimento das primeiras que se encaixam neste formato, como, ClassMaters em 1995, as mais conhecidas, My Space e Linkedin em 2003, ainda na web 1.0, um ano depois surgiu o Orkut que é uma das redes que mais teve sucesso em seu início. Já na web 2.0 deu lugar ao Facebook que é uma das redes pioneiras em desenvolvimento comercial, é um dos maiores domínios com inscrições ativas no mundo todo, no final do ano passado alcançou pouco mais de 1,23 bilhões9 de usuários ativos mensais e no início desse ano completou 10 anos. As principais no Brasil e que possuem grande volume de inscritos, Twitter, Facebook, Instagram e Youtube, em algumas a utilização é possível através de aplicativos que são instalados em dispositivo móveis, como tablets e smartphones10 . Atualmente as redes sociais têm um poder muito forte na sociedade, tanto dentro do computador, smartphones e outros aparelhos tecnológicos que utilizam a internet, como fora. Isso é perceptível quando vemos empresas mudarem ou aprimorarem seu portfólio e encontrarem uma forma de alcançar os usuários da rede 8 WATTS, Duncan J. apud Recuero, Raquel da Cunha. Redes Sociais na Internet: Considerações Iniciais. Disponível em: http://www.ufrgs.br/limc/PDFs/redes_sociais.pdf. Acesso em: 24/05/14. 9 BARROS, Thiago. Facebook faz dez anos; veja números e vídeos dos seus melhores momentos. Disponível em: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/02/facebook-faz-dez- anos-veja-numeros-e-video-dos-seus-melhores-momentos.html. Acesso em: 24/05/14. 10 WIKIPÉDIA. Smartphone. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Smartphone. Acesso em: 29/05/14.
  • 26. 17 social através de linguagens adaptadas e mais criativas, pois de certa forma, com a chegada da internet, da interatividade, redes sociais e aplicativos, sem falar dos smartphones com a sua mobilidade, as pessoas passaram a ser mais exigentes com relação a tudo que é enviado para elas, inclusive quando a internet é citada no hall de meios de comunicação, os profissionais de marketing e publicidade, encontram mais um suporte para conquistar um possível cliente e esses profissionais precisam dimensionar os melhores meios para transmitir e mostrar seu produto. O que realmente passa a contar para o profissional e até mesmo o receptor é o conteúdo- mensagem, pois há necessidade de que o que for transmitido em uma rede social, com uma interface de certa forma diferente, precisa ser transmitido da mesma forma em outra interface de interação social, haja vista que o maior número de visualização e propagação desses produtos é nesses locais. 2.2 Métodos de envolvimento social/virtual Quando citamos a rede social, percebemos que os estudos estão quase sempre voltados para o sentido sociológico, ou seja, como são as relações dos perfis conectados, no entanto, partiremos aqui para o âmbito da economia digital, onde temos a estrutura de multiparticipação direcionada ao público em questão com intuito de venda, produção de ações publicitárias, isso ligado ao entretenimento da própria rede social, quanto mais o usuário participa melhor é a distribuição, a publicidade digital nesse ambiente trabalha com a audiência. Fora do habitat digital o encontro das marcas com o público alvo possui maiores obstáculos, com a rede social isso diminui quase que para zero, é possível
  • 27. 18 qualquer que seja o público dessa marca, encontrá-la e todas as ferramentas são justamente participativas por conterem uma forma atrativa para o receptor da marca, a melhor forma de entender isso é quando a própria marca responde a uma dúvida de um futuro consumidor, esse relacionamento é um dos quesitos que fazem parte da cultura participativa interativa e que pretendemos entender como este é aplicado e obtém – se retorno. Visto isso à economia digital observa a crescente em volta das redes sociais, ora, unir o útil ao agradável, se todos propagam, comentam e se divertem nesses locais, temos ai uma ótima plataforma a ser trabalhada, em apenas um ambiente é possível dar ao usuário aquilo que ele necessita. Um exemplo de magnitude da rede social é notório quando percebemos o conceito de capital social atrelado a distribuição de publicidade nas redes sociais digitais, essa explicação se baseia no que diz respeito à união, agrupamento de pessoas em determinada comunidade virtual, ele é estruturado na relação dos indivíduos, percebe-se isso no que Recuero (2009) explica baseada no conceito de Coleman (1988), ser a primeira base do capital social, “o relacional”, movido pela quantidade de relações dos indivíduos disponível pela rede, “o normativo” que é uma espécie de regras de comportamento e princípios de cada grupo, “o cognitivo” que permite conhecer a adição das informações e conteúdos disponíveis em grupo, “o da confiança no ambiente social”, que como já diz é a compreensão de confiabilidade disposta a cada usuário em certo grupo e o ultimo que mostra a configuração geral de cada grupo, suas normas de interação e cooperação que a autora denomina como “institucional”. Segundo Raquel Recuero (2009, p.55), “Os tipos de capital social, assim, atuam não apenas como motivadores para as conexões, mas também
  • 28. 19 auxiliam a moldar os padrões que vão emergir da apropriação dos diversos sites de redes sociais.” Através da definição acima é possível compreender que o capital social funciona com a coletividade, ou seja, a participação de muitos em diversas plataformas acessíveis na web, contudo há um fator primordial para que o capital seja compreendido em sua plenitude. Existem determinados agentes que possuem um destaque maior, devido a sua posição, que Recuero aborda como cluster, uma espécie de ícone central de várias ligações sociais, este cluster se torna um grupo facilitador, são usuários que têm vários laços fortes e aderentes, onde suas conexões possibilitam uma infinidade de possibilidades atreladas às redes sociais. Este conceito, então é o motivo pelo qual as marcas se sentem atraídas a participar, ou seja, quanto mais clusters motivarem a escolha ou mostrarem interesse em algo convidativo, seja por meio de hobby ou um novo livro, por exemplo, se torna alvo de interesse dos demais atores envolvidos nessa comunidade virtual. Portanto, percebe-se uma grande questão acerca da participação de grandes interagentes virtuais, sua função está na relação que gera, na opinião e no quão atraído se tornam os nós, os atores ao manter contato com outros atores (cluster). Trata-se de grupos que necessitam de ação entre seus membros para manter a coesão. Esses grupos podem ser construídos em torno de interesses comuns e emoções envolvidas, embora sem um território definido, pois acontecem no ciberespaço. Entretanto, essas interações entre os atores, pela sua continuidade e frequência, proporcionam uma maior densidade de conexões entre uma quantidade determinada de nós, constituindo, assim, a estrutura de cluster. Recuero (2009, p.152) Através da clusterização que seria a maior propagação de informações e conteúdos pelas diversas comunidades virtuais, são os participantes, os maiores conectores que se tornam interessantes para a divulgação de qualquer objeto de
  • 29. 20 interesse, portanto o objetivo das empresas participarem de sites com essa interação, o desenvolvimento do capital social dos conectores que são relatados por Recuero (2009) como “autoridade, popularidade e influência”, que de certa forma são de extrema importância para que informação de propague, os que possuem uma posição de destaque, além sua popularidade, exercem influência sobre os demais atores dessas redes sociais. Ao observarmos uma estrutura como as que estudamos nesse capítulo, percebemos que não trata apenas de um sistema que liga uma pessoa a outra, pelo que vimos acima está em patamares cada vez mais entusiásticos e imprimem de certa forma uma questão muito além do entendimento básico da cultura participativa, as redes sociais em sua totalidade conseguiram capturar um espaço múltiplo, está em todos os lugares, se pensarmos no sentido do buzz marketing que ela gera. Capacitando ferramentas que serão norteadoras para o alcance de um objetivo, que no qual se qualifica como a produção de conteúdo, propagação e disseminação de produtos e empresas. Pretendemos aqui mostrar uma visão dessas redes quando escolhidas para a publicidade. Porque as empresas escolheram essas interfaces, em que sentido isso se tornou mais forte e como foi possível o sucesso nesse setor. O marketing viral, assim como o buzz marketing11 são técnicas que auxiliam na distribuição de mensagem, objeto das empresas, com certa rapidez e nível de alcance intermediário. O Buzz markenting em sua tradução literal exprime a ideia de zumbido, sendo positivo ou negativo, em grande parte dos casos existe a 11 O melhor do Marketing. Buzz Marketing a comunicação boca a boca. Disponível em: http://www.omelhordomarketing.com.br/buzz-marketing-a-comunicacao-boca-a-boca/. Acesso em: 24/05/14.
  • 30. 21 participação de um agente disseminador externo, é o mais popularmente boca a boca. O marketing viral é uma estratégia de promoção de determinado produto ou marca, que no sentido lógico é uma idéia ou mensagem que distribuída nas redes sociais, se dissemina entre internautas, tomando um aspecto de epidemia12 , pelo fato de se propagar com eficiência e agilidade. Ambas são técnicas colaboradoras do sistema cibernético, que podem nos auxiliar sobre o entendimento da rede social e a publicidade digital. As empresas estão cada vez mais engajadas no mercado digital, elas percebem nos indivíduos a necessidade de participar em tudo no ciberespaço, no entanto quando uma empresa cria um perfil ou página em algum desses domínios, elas se posicionam de maneira que o consumidor se sinta atraído, integrado a aquela marca. Acompanhando essa premissa temos as Lovemarks, que em seu conceito integram a publicidade no sentido de que as marcas criam uma espécie de superfície de contato com o consumidor, proporcionando a ele uma ideia de encaixe, o conteúdo personalizado, a qualidade que é oferecida, a abordagem, a narrativa, forma de atração se configuram em uma aderência ao consumidor, o que o faz se tornar fã daquela marca é um relacionamento que trabalha a emoção do cliente, transformando-a em um ícone13 . 12 TELMO, José. Marketing Viral nas redes sociais. Disponível em: http://pt.slideshare.net/jtelmo/marketing-viral-viral-nas-redes-sociais?qid=57da2fa6-371a-4b57-b876- d29b23c5ff27&v=default&b=&from_search=3. Acesso em: 30/05/2014. 13 OLIVEIRA, Dayse.Farm, um stand que virou um estilo de vida – Branding, Brand Experience, Lovemark… Disponível em: http://vitaminapublicitaria.com.br/publicidade/farm-um- stand-que-virou-um-estilo-de-vida-branding-brand-experience-lovemark/. Acesso em: 30/05/2014.
  • 31. 22 De acordo com Daniel Zollinger Chohfi14 , cerca de 78% dos consumidores acreditam que as marcas que produzem conteúdo customizado, diferenciado, possuem interesse em manter e instituir boas relações, além disso, a experiência de marca aumentou em 30% a fidelização do cliente depois que a empresa passa a participar das mídias sociais, ou seja, quando o cliente percebe a marca presente nas redes sociais, ele vê essa proximidade de forma positiva, ao encontrar um meio de contato mais acessível. “O fato é que as redes sociais sintetizam a internet colaborativa e trazem para o ambiente corporativo a oportunidade de em tempo real ter um feedback de como está a satisfação do seu cliente perante o seu produto ou serviço” 15 Quando indagamos uma proposta de alguma empresa, sobre sua atuação no mercado, temos o ponto chave dessa questão o marketing, como o coordenador, que também responde as dúvidas inerentes dessas atuações, nesse sentido observou a configuração atual do marketing, grande parte delas apoiadas com estratégias aplicadas acima e nessa base temos a percepção de adequação das necessidades às novas estruturas midiáticas, partindo especificamente da internet, com a caracterização do que Philip Kotler (2010) chama de Marketing 3.0, que consiste em uma percepção do marketing voltado mais ainda para o ser humano. 14 CHOHFI, ZOLLINGER. Daniel. 9 Estatísticas Que Você Precisa Saber Sobre Marketing de Conteúdo para Relacionamentos. Disponível em: http://vitaminapublicitaria.com.br/social-media/9- estatisticas-que-voce-precisa-saber-sobre-marketing-de-conteudo-para-relacionamentos/. Acesso em: 31/05/14. 15 SANTOS, Natanel. Como utilizar as redes sociais? Disponível em: http://www.natanaeloliveira.com.br/por-que-utilizar-as-redes-sociais/. Acesso em: 24/05/14.
  • 32. 23 Daniel Portilho Serrano16 , baseado em Kotler, resume em seu artigo, a concepção que o autor aborda, ao dizer que o novo conceito de marketing exprime que o futuro das marcas depende de três percepções do novo consumidor, sendo elas, a colaboração, que consiste na cooperação de empresas, fornecedores e consumidores sobre experiências e também criação de determinados produtos, em uma conexão inovadora, na qual temos as mídias sociais como um belo exemplo disto. A comunitização, que exprime em suma a concepção de que as empresas que quiserem aderir a esse conceito devem proporcionar aos consumidores a ligação com outros consumidores através de comunidades, Kotler passa a ideia de tribo neste item. No terceiro ponto chave temos a criação de caráter ou espiritualidade, que transmite a noção de que as empresas precisam entender os seres humanos plenos em corpo (capaz de pensar e analisar), alma (espírito no centro filosófico) e coração (capaz de se emocionar), sendo assim, marketing colaborativo e cultural definirão que tipo de conteúdo será necessário ao mercado e marketing espiritual permitirá mostrar como oferecer esses conteúdos no mercado. No Marketing 3.0 o profissional de marketing precisa identificar as necessidades e desejos dos consumidores para ser capaz de orientar as suas mentes, corações e espíritos. A necessidade o desejo genérico dos consumidores é fazer com que a sociedade e o mundo em geral se transformem em um lugar ideal para se viver. Esse conceito guia todas as ações, ferramentas e instrumentos abordados no Marketing 3.0. Dessa forma, a atuação da área de Marketing, em uma empresa, passa a visar os consumidores através de seus corações, mentes e espíritos. E isso, pode ser cruzado, em uma matriz, com a Missão, Visão e Valores de uma organização.17 16 SERRANO, Portilho, Daniel. O que é o marketing 3.0. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos3/O_que_e_Marketing_3_0.htm. Acesso em: 30/05/2014. 17 SERRANO, Portilho, Daniel. O que é o marketing 3.0. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos3/O_que_e_Marketing_3_0.htm. Acesso em: 30/05/2014.
  • 33. 24 2.3 A viralização das hashtags Com a remasterização e aperfeiçoamento das plataformas alguns mecanismos simples, ganharam proporções incríveis além de funções mais estabelecidas e que facilitam o compartilhamento de tudo, seja de algum vídeo, texto ou foto. Muito citável, as hashtags, uma forma de segmentar diversos assuntos, produtos, empresas, entre outros. Com uma palavra anexada a um símbolo, o jogo da velha, #, de fácil aplicabilidade que vira um link, redirecionando o site para todos os tipos de assuntos em que foram aplicadas às tags18 numa área especifica relacionada a aquele tema, é possível aplicar a essas tags a contagem de usuários comentando sobre determinado tema ou promoção de marcas, ela é fundamental para pesquisas de conteúdo. O objetivo é criar, por meio da tag, uma comunidade temporária ou iniciar uma discussão acerca determinado assunto. Por isso é necessário fugir do comum, pois uma expressão genérica pode misturar as conversas. Porém, mais do que entendê-la e simplesmente usá-la, o profissional de marketing precisa saber como aproveitar uma campanha por meio dessa ferramenta, a fim de expandir o alcance, ampliar a exposição da marca, otimizar a busca (SEO), entre outros. 19 Chris Medina um dos seus desenvolvedores apresentou ao Google a utilização dessa ferramenta para ser aplicada ao Twitter que foi precursor desse atalho, visto que aplicar propagandas e grandes textos nesse domínio é de certa forma difícil, pois ele só possibilita publicação de conteúdos com até 140 caracteres. Contudo, grande parte desses meios de contato utiliza hashtags, pois facilita ao 18 Termo em inglês que significa etiqueta e serve para auxiliar na organização de informações e no encontro de sites e assuntos. 19 GONZAGA, Natalia. Como usar hashtags para obter sucesso nas campanhas de marketing digital. Disponível em: http://adnews.com.br/mobile/noticia/artigos/como-usar-hashtags- para-obter-sucesso-nas-campanhas-de-marketing-digital. Acesso em: 30/05/2014.
  • 34. 25 SEO a busca de resultado com mais exatidão, ela é uma espécie de etiqueta na web. Como temos em exemplo na imagem abaixo, escolhemos o próprio Twitter que tem em sua página a configuração de descobrir os assuntos mais comentados através das hashtags, observa-se através da seta preta indicando na imagem, também podemos perceber no canto esquerdo da página, através da indicação em vermelho, os trending tópics, que permitem uma configuração para facilitar ao usuário a visualização das tags mais postadas na rede social. Essa estratégia de propagação de conteúdo teve grande repercussão no Brasil quando surgiram campanhas com o uso da tag, que foi o caso de uma ação criada pela agência Click Isobar no ano passado, o vídeo que trazia um ator com síndrome de Down, fã do ator americano Sean Penn, foi criado para divulgar o filme Fonte: https://twitter.com/i/discover Figura 3 - Trending tópics e hashtags no Twitter
  • 35. 26 Colegas, estrelado pelo ator brasileiro, o vídeo foi compartilhado por 3,2 mil20 pessoas e o encontro dos atores aconteceu em Los Angeles, outras hashtags tornaram se populares, como a que pedia para o locutor esportivo Galvão Bueno cessar suas falas na abertura da Copa do Mundo que ocorreu na África em 201021 , e um dos principais acontecimentos no país, que foi o movimento vem pra rua, que teve maior mobilização através das redes sociais focadas no uso da palavra associada a ferramenta, que na verdade foi uma campanha lançada por uma concessionária de automóveis22 que acabou se tornando ícone dos protestos e levou muitos brasileiros as ruas de todos o país a favor das reivindicações do movimento. Portanto vimos aqui às inúmeras ferramentas disponíveis nas redes sociais, através da web, que encerram as dúvidas pertinentes a participação desses recursos da internet para a aplicabilidade da publicidade digital, tanto em períodos antecessores a ela, quanto ás mudanças originadas através da inteligência coletiva, que nos mostra quão importante se torna a rede social na vida dos consumidores e dos profissionais de publicidade, contudo é válido citar, que apesar dessas ferramentas serem ótimas estruturas otimizadoras de consumo, se faz necessário um entendimento desses recursos oferecidos, para a escolha de melhor conceito que se enquadre em cada marca, a disponibilidade deles, não implica em sucesso instantâneo. 20 PRISCO. Luiz. Ariel, ator do filme Colega, é recebido por Sean Penn em Los Angeles Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2013, 355073/ariel- ator-do-filme-colega-e-recebido-por-sean-penn-em-los-angeles.shtml. Acesso em: 28/05/2014. 21 MOTOLESE, Fernando. „Cala Boca Galvão‟ teve repercussão mundial na Copa. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/tec/850813-cala-boca-galvao-teve-repercussao-mundial- durante-a-copa.shtml. Acesso em: 28/05/2014. 22 BERTÃO, Infante. Naiara. Campanha da Fiat “vem pra rua” sairá do ar no sábado. Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/campanha-da-fiat-vem-para-a-rua-saira-do-ar- no-sabado. Acesso em: 28/05/2014.
  • 36. 27 Contudo, a proposta do próximo capítulo está em atribuir as funcionalidades oferecidas à rede social Instagram, uma construção veemente no que diz respeito a participação dos consumidores com as empresas, como também, exemplificar essa participação e elucidar uma breve história dessa rede social e sua importância, aplicando ao final do estudo o que tivemos conhecimento com as pesquisas anteriores e também a pratica do profissional que utiliza essa ferramenta como propagadora de marca.
  • 37. 28 CAPÍTULO 3 INSTAGRAM – UMA PLATAFORMA DE NEGÓCIOS 3.1 Criação e desenvolvimento da startup Em uma época de influência maior da tecnologia, como a da chamada bolha da internet nos anos 90, possibilitou que empresas surgissem para angariar um espaço na crescente de incertezas desse novo meio de contato, assim a expectativa em volta das novidades e aparição de softwares facilitaria e muito a vida dos usuários, o que realmente ocorreu, visto que a posição tecnológica do mundo hoje existe graças a esses protótipos iniciais. As companhias que surgiram foram se aperfeiçoando e com isso alguns modelos de negócios surgiram quase que de forma bem parecida, pois, de certa forma viviam em uma área de incerteza, com intenção de alcançar um patamar acima, entregando modelos de negócios próximos, mas em escalas diferentes e assim surgem as startups23 , empresas iniciantes com projetos promissores que atraíram investimentos, conseguiram se estruturar e se tornar sólidas. Quando Mike Krieger e Kevin Systrom se conheceram, a ideia deles era criar um serviço que possibilitasse realizar postagens sobre histórias e experiências de uma forma móvel, eles queriam trazer facilidade de contato e a fotografia, que sempre foi um forte interesse do brasileiro Mike, no entanto, algumas plataformas já traziam isso em suas configurações, porém, o foco principal dos universitários era imagem em histórias diárias. 23 Termo em inglês que significa inicialização, iniciar algo na linguagem de computação.
  • 38. 29 Da parceria dos estudantes da Universidade de Stanford, na Califórnia, surgiu em março de 2010 um site chamado Burb24 , que apesar de ser confuso, trazia um aplicativo batizado de Codename, e em outubro do mesmo ano foi aperfeiçoado pelos jovens desenvolvedores25 através de investimentos e lançado na loja da Apple como Instagram, que é a junção das palavras instant e telegram26 . Com as principais funções de compartilhamento e edição de imagens para Iphone, disponibilizado na loja da Apple, gabaritou a marca de um milhão27 de usuários em apenas dois meses após o lançamento, sendo o aplicativo mais baixado com 24 horas de funcionamento na App Store28 . O Instagram acabou se tornando uma rede social, disponibilizando aos usuários opção de comentar e curtir as fotos publicadas, a empresa possuía somente com quatro membros na equipe e depois de um ano de experiências lançam várias mudanças para aperfeiçoar o desempenho do aplicativo, desde melhoria na câmera, até a introdução de mais ferramentas de edição de imagens, Systrom prepara uma equipe para possibilitar a utilização do aplicativo no sistema Android, o que se torna a melhor estratégia de engajamento da marca, “Nosso foco agora é aumentar a rede. Você realmente precisa estabelecer a rede, ou nenhum 24 TERRA, TECNOLOGIA. Instagram completa três anos relembre a história da rede social. Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/instagram-completa-tres-anos-relembre-, c3463ab62c62d310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html. Acesso em: 30/05/2014. 25 INSTAGRAM. Sobre nós. Disponível em: http://instagram.com/about/us/. Acesso em: 30/05/2014. 26 MUNDO DAS MARCAS. Instagram. Disponível em: http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2013/03/instagram.html. Acesso em: 30/05/2014. 27 BARRETO, Larissa. História do empreendedorismo: Mike Krieger e a criação do Instagram. Disponível em: http://bizstart.com.br/blog/livre/historia-do-empreendedorismo-mike- krieger-e-a-criacao-do-instagram-1911. Acesso em: 01/06/2014. 28 Loja virtual aplicativo da Apple disponível para Iphone e outros aparelhos tecnológicos da marca, onde é possível baixar jogos e aplicativos de diversas funcionalidades.
  • 39. 30 anunciante irá se importar” 29 , com isso a rede social é comprada pelo Facebook30 e ganha a versão para o sistema operacional Android, atingindo cerca de cinco milhões31 de usuários em menos de uma semana. A estratégia de oferecer aos usuários do sistema Android, o Instagram, se torna o estopim, da já então staturp, por mais que o produto tivesse uma repercussão pela sua tecnologia diferenciada no sistema IOS, da Apple, a tendência da empresa só toma proporções maiores com a implantação no Android, da empresa Google, a marca chega a ganhar destaque também ao inserir outros vinte e cinco idiomas, incluindo o português. Após se tornar propriedade de Mark Zuckerberg, o Instagram, formata seu layout, aplica mais filtros e também modifica o ícone da marca. Algumas propostas de implantar anúncio nas visualizações do aplicativo surgem, de acordo com o interesse do usuário, através de links patrocinados das marcas que mais utilizam a rede social32 . O aplicativo passa a ser mais visado quando tem em sua estrutura a possibilidade de alavancar e alcançar consumidores, a publicidade digital passa a ser um fator do marketing de conteúdo, tornando essa rede social, mais uma ferramenta de relacionamento com o cliente. 29 G1. Instagram esta sendo desenvolvido para Android, diz executivo-chefe. Disponível em: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/12/instagram-esta-sendo-desenvolvido-para-android- diz-executivo-chefe.html. Acesso em: 30/05/2014. 30 Rede social criada em 2004, por quatro estudantes da Universidade de Harvard, tendo como principal desenvolvedor o jovem Mark Zuckerberg, maior rede com usuários no mundo 31 G1. Instagram para Android atinge 5 milhões de downloads em seis dias. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/04/instagram-para-android-atinge-5-milhoes-de- downloads-em-seis-dias.html. Acesso em: 30/05/2014. 32 TEK SAPO. Instagram mostra e explica publicidade na rede social. Disponível em: http://tek.sapo.pt/multimedia/instagram_mostra_e_explica_publicidade_na_re_1344778.html. Acesso em: 01/06/2014.
  • 40. 31 Ao compararmos o Instagram, com o Fotolog, que surgiu através da grande oferta e procura de câmeras fotográficas no ano de 2002, com a intenção de se tornar um diário de imagens, temos uma plataforma que também trabalha com fotos, porém as configurações do Fotolog não o levaram ao mesmo caminho comercial que o Instagram, porque seus anúncios não podiam ser controlados pelo perfil conectado, existia uma limitação de publicação de imagens, mesmo a interface ter sido menos atrativa, os Fotologs no Brasil tiveram grande repercussão, porém naquele momento não havia uma base que interessasse as empresas a ligar o cliente a marca, até porque era uma forma de utilização muito voltada para o entretenimento, além disso, não existia no Fotolog uma maior facilidade de acesso ao conteúdos de terceiros e nem a utilização da empresas em criar um perfil nesse ambiente. Em seu âmago o Instagram pode ser considerado a evolução do Fotolog, visto que a rede de Mike Krieger, também se populariza graças a oferta e procura de smarthphones e produtos tecnológicos com câmera, como também os Fotologs tinham em sua base contar história através de imagens. De acordo com Recuero (2009) as redes estão sempre se transformando e essas transformações advêm da troca de contato, “Redes são dinâmicas e estão sempre em transformação. Essas transformações, em uma rede social, são largamente influenciadas pelas interações.” 33 O aplicativo desde seu lançamento está presente em mais de 90 países34 , tem em sua contagem um pouco mais de 150 milhões35 de usuários e seus maiores 33 RECUERO. Raquel. Redes sociais na internet. Disponível em: http://www.ichca.ufal.br/graduacao/biblioteconomia/v1/wp- content/uploads/redessociaisnainternetrecuero.pdf. Acesso em: 30/05/2014. 34 MUNDO DAS MARCAS. Instagram. Disponível em: http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2013/03/instagram.html. Acesso em: 01/06/2014.
  • 41. 32 concorrentes são o Twitter que também possui edição de imagens no Twitter Photo Filters, além dos aplicativos de edição de imagem Hipster e Pixlr-o-Matic36 . 3.2 Engajamento através da imagem. Entende – se que a proposta do Instagram é que os usuários compartilhem seus momentos em forma de imagens atreladas à criatividade, o aplicativo segmenta bem os usuários e se torna uma tendência pela sua tecnologia e interface inovadora, além de contar com perfis jovens e pessoas ligadas na experimentação de ideias novas. Quando o grande filósofo chinês, Confúcio, citou a frase “uma imagem vale mais que mil palavras”, certamente ele não estava falando do Instagram, mas se temos uma boa rede social que se enquadra perfeitamente a esse ditado, é o próprio aplicativo, ele possibilita diferenciar uma imagem da outra, além de influenciar o usuário a publicar da maneira que for mais atrativa. A rede de Kevin e Mike existe em sua total funcionalidade como aplicativo de smartphones, tablets e aparelhos móveis, há o próprio site da rede social, mas não há possibilidade de upload de fotos e vídeos, somente algumas funções ficam disponíveis na web, sua proposta principal é disponibilizar a publicação de fotos, vídeos, diários, ilimitando as postagens, sendo possível seguir marcas e companhias que possuem perfis nessa rede. Em seguida temos a visão de um usuário que acesse o aplicativo pelo smarthphone, o que podemos perceber nas redes sociais, como o Instagram, é que 35 ANDRÉ. Luis. Instagram atinge 150 milhões de usuários ativos mensalmente. Disponível em: http://www.zuti.com.br/instagram-atinge-150-milhoes-usuarios-ativos-mensalmente/. Acesso em: 01/06/2014. 36 MUNDO DAS MARCAS. Instagram. Disponível em: http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2013/03/instagram.html. Acesso em: 01/06/2014.
  • 42. 33 suas funcionalidades, seu baixo/médio custo e sua propagação podem atingir quantidades numerosas de pessoas, tornado fonte principal de divulgação e procura de empresas. Fonte: Instagram Como é um diferencial dessa rede social é possível a criação de vídeos com duração de até 15 segundos37 , que passa a ser um potencializador dessa plataforma. Das grandes características do aplicativo, existem os filtros, que contando com a opção natural da foto são vinte ao total, onde nas ferramentas de edição há possibilidade de editar a luz, brilho, contraste, nitidez entre outros, no total dez tipos de configurações para a formatação ideal da fotografia. 37 GREGO, Maurício. Instagram passa a filmar e compartilhar vídeos. Disponível em: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/instagram-passa-a-filmar-e-compartilhar-videos. Acesso em: 01/06/2014. Figura 4 - Tela de início do aplicativo no smartphone Fonte: Instagram.com
  • 43. 34 A hashtag quando implantada se torna estratégia de conteúdo, como explicamos no capítulo anterior, ela possibilita ao usuário encontrar diversas imagens com a mesma palavra anexada a tag, isso fica disponível em uma área especifica do aplicativo, vide figura 5, um estudo feito pela Simply Measured38 apontou algumas empresas influenciadoras no Instagram, dentre elas Starbucks39 , MTV40 e Burberry41 que tem maiores seguidores nesse ambiente, além de contar com a hashtag associada à marca, o que proporciona ainda mais propagação pelo aplicativo, na 38 LWS Brasil Comunicação Integrada. Marketing no Instagram. Disponível em: http://lwsbrasil.com.br/marketing-no-instagram. Acesso em: 01/06/2014. 39 Cafeteria multinacional. Disponível em: http://www.starbucks.com.br/ 40 Emissora de TV americana. Disponível em: http://www.mtv.com.br/ 41 Grife Inglesa de roupas e acessórios de luxo. Disponível em: http://br.burberry.com/ Fonte: Instagram.com Figura 5 - Submenu de pesquisa do Instagram
  • 44. 35 Figura 6 - Perfil da marca Starbucks no Instagram imagem abaixo o perfil da marca Starbucks e algumas informações sobre a quantidade de seguidores que chega a ser de quase dois milhões e seiscentos mil42 . Rafael Ferreira43 explica o resultado da Starbucks, “Não é apenas posts de café, são posts da marca Starbucks em diversos momentos da vida, imagens inspiradoras, com um design, chamativas e bem criativas.”. Fonte: Instagram.com Bem como a marca acima, podemos verificar algumas que possuem maior destaque pela contagem de tags, a grife Chanel, por exemplo, na semana da moda de Paris no ano passado possuía 1.449.512 fotos no Instagram com a #Chanel que ficou em primeiro lugar no ranking de Paris44 durante o evento. 42 Perfil no Instagram da marca Starbucks. Disponível em: http://instagram.com/starbucks. Acesso em: 01/06/2014. 43 MBA em gestão estratégica de Mídias sociais e profissional de métricas na UN comunicação digital. Entrevista concedida em 10/06/2014. 44 PACCE, Lilian. Quais são as marcas mais populares no Instagram? Disponível em: http://msn.lilianpacce.com.br/moda/instagram-marcas-populares-de-moda/. Acesso em 01/06/2014.
  • 45. 36 Além de contar como uma forma de atrair seguidores as campanhas no Instagram também servem de utilidade publica, tem sido comum a utilização dessa ferramenta para auxiliar pessoas que estão seguindo alguma causa, em maio deste ano, no dia das mães alguns artistas aderiram à campanha #maesdase, #criancadesaparecida, que repercutiu em todo país ao publicarem fotos de crianças desaparecidas, foi uma proposta da organização não governamental Mães da Sé, que possui em seu cadastro mais de 40 mil crianças desaparecidas, a divulgação gerou somente no perfil da apresentadora Angélica, na figura 7, quase 20 mil curtidas45 . 45 MATTOS, Litza. Famosas fazem campanha para encontrar crianças desaparecidas. Disponível em: http://www.otempo.com.br/famosas-fazem-campanha-para-achar- crian%C3%A7as-desaparecidas-1.843293. Acesso em 01/06/2014.
  • 46. 37 Figura 7 - Campanha social Fonte: Instagram.com Através de uma pesquisa, o Huffington Post46 considerou as 100 hashtags mais utilizadas, contudo, é válido ressaltar que em maior parte estão em palavras em inglês, elas são criadas de acordo com o assunto que tem a ver com a imagem, podendo ser uma frase inteira ou abreviada e até palavras curtas e só é possível publicar trinta hashtags por fotografia, que é feita na descrição da imagem. Em primeiro lugar fica a #love que significa amor, com 144 milhões de 46 TERRA. “Love” é a hashtag mais utilizada no Instagram; veja o top 100. Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/love-e-a-hashtag-mais-usada-do-instagram-veja-o-top- 100,612e9029d6a4c310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html. Acesso em: 01/06/2014.
  • 47. 38 utilizações, na figura 8 temos um quadro com as vinte palavras mais utilizadas em todo o mundo. Figura 8 - Hashtags mais usadas Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/love-e-a-hashtag-mais-usada-do-instagram-veja-o-top- 100,612e9029d6a4c310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html 3.3 Análise do Instagram como escolha de divulgação das marcas. Os meios de comunicação tradicionais, TV, rádio e jornal, há séculos são aliados da publicidade e maior em preferência pela população em massa, um estudo realizado pela US Media Consulting47 , em 2013, mostrou que a televisão ainda é referência em informação nos lares brasileiros, atingindo quase 97% da sociedade em comparação a internet que só chega a 40% do povo brasileiro, no 47 COSTA, Thiago. Raios-X da publicidade no Brasil. Disponível em: http://ideas.scup.com/pt/radar-academico/raio-x-da-publicidade-das-redes-sociais/. Acesso em: 02/06/2014.
  • 48. 39 entanto, esta mesma pesquisa relata que 95% da população latino-americana encontra-se nas redes sociais e essa mesma contagem vale para os brasileiros que buscam informações sobre produtos na internet, tomando cerca de quase 30% do tempo gasto na rede pelos habitantes. No ano passado o e-commerce no Brasil fechou em R$ 31,11 milhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) 48 , tendo como destaque produtos de beleza, eletrodomésticos, eletrônicos e informática. Com esses resultados fica nítido o ingresso crescente de usuários brasileiros nas redes sociais e a procura das melhores plataformas para uma relação com esses consumidores e nesse sentido o Instagram ficou bem posicionado, através de um estudo49 , o Forrester Research o pontuou como a melhor interface para as marcas interagirem, além de observar que o engajamento dos usuários teve um alcance 58 vezes maior do que no Facebook e 120 acima que o Twitter. 48 E-Commerce News. E-Commerce Brasileiro fecha com R$ 31,11 bilhões em 2013 e deve faturar 39 bilhões em 2014, diz ABComm. Disponível em: http://ecommercenews.com.br/noticias/pesquisas-noticias/e-commerce-brasileiro-fecha-com-r- 3111-bilhoes-em-2013-e-deve-faturar-39-bilhoes-em-2014-diz-abcomm. Acesso em: 02/06/2014. 49 IDGNOW. Instagram, cada vez mais o queridinho das marcas. Disponível em: http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/05/28/instagram-cada-vez-mais-o-queridinho-das-marcas/. Acesso em: 02/06/2014.
  • 49. 40 Graças à venda de produtos eletrônicos a aceitação das marcas nos ambientes virtuais também foi possível, tendo em vista que o ingresso das pessoas e a procura pelas redes sociais do momento também se elevaram, cerca de 90% das empresas de luxo estão no Instagram e a intensa busca por esse aplicativo também cresceu, o que aponta a pesquisa da L250 no gráfico, onde o buscador Google e Twitter estão em segundo e terceiro lugar no download51 de seus aplicativos. 50 IDGNOW. Instagram, cada vez mais o queridinho das marcas. Disponível em: http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/05/28/instagram-cada-vez-mais-o-queridinho-das-marcas/. Acesso em: 02/06/2014. 51 Termo em inglês que significa transferir, obter, baixar, pegar um arquivo na linguagem de computação. Fonte: http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/05/28/instagram-cada-vez-mais-o-queridinho-das-marcas/ Figura 9 - Aplicativos mais baixados
  • 50. 41 O quesito popularidade entre as marcas se torna também uma demanda das empresas que querem obter sucesso e as que já possuem tentam se posicionar para que seu negócio se transforme na melhor experiência possível com o cliente, dentre as 25 marcas52 que mais utilizam o Instagram, verificamos as que possuem maior desenvolvimento nesse âmbito e que suas estratégias conseguem adquirir mais seguidores, dentre as quais a utilização de criatividade e proposta de participação por meio das hashtags também como aliada, desencadeia num resultado bastante favorável. Na figura 10, temos um gráfico que mostra o crescimento das marcas de janeiro de 2013 até abril deste ano, com uma alta de quase 900% no resultado dos usuários que passaram a segui-las. 52 PORTUGAL, Mirela. As 25 marcas mais seguidas do Instagram. Disponível em: http://info.abril.com.br/noticias/internet/fotonoticias/as-25-marcas-mais-seguidas-do- instagram.shtml. Acesso em: 02/06/14. Figura 10 - Crescimento das marcas no Instagram Fonte: http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/05/28/instagram-cada-vez-mais-o-queridinho- das-marcas/
  • 51. 42 Como observamos desde o capítulo dois, a principal parceria que encaminha para bons resultados no aplicativo, são hashtags e imagens, muitas empresas lançam campanhas para que seus seguidores publiquem fotos com as hashtags e temas que tenham a ver com as marcas, a necessidade de criar uma campanha com hashtag precisam ter algum contexto com as companhias ou algum propósito com as mesmas, a concessionária Ford, utilizou o aplicativo para sua campanha no final de 2011, chamada Fiestagram, um concurso que incitava os usuários a postar fotos com alguma especialidade do novo modelo da linha Fiesta, que estava em lançamento, e a hashtag #fiestagram. Figura 11 - Seguidores da Ford Fonte: http://instagram.com/ford O prêmio do vencedor que utilizasse a fotografia mais criativa e com a melhor escolha de filtro, ganhava um carro zero km, o sucesso da marca foi
  • 52. 43 notório onde 16 mil fotos53 foram publicadas por usuários durante a promoção e a marca conquistou mais 120 mil fãs, hoje possui quase 177 mil, como mostram as imagens 11, 12 e 13. Figura 12 - Campanha Ford Fonte: http://promoview.com.br/mundo/176544-fiestagram-ativa-novo-carro-da-ford-na-europa/ 53 FEIJÓ, Ariane. Fiestagram promove novo carro da Ford na Europa. Disponível em: http://promoview.com.br/mundo/176544-fiestagram-ativa-novo-carro-da-ford-na-europa/. Acesso em 02/06/14.
  • 53. 44 O plano de desenvolvimento das marcas nas redes sociais considera uma linha que segmenta diversos pontos, Rafael54 descreve bem o desenrolar das empresas para a criação de ações publicitárias: É necessário realizar um diagnóstico estratégico, que te possibilitará detectar qual ambiência seu público está presente de forma mais efetiva. A próxima etapa é chamada de benchmarking digital, onde a marca inicia um estudo das marcas que atuam no mesmo segmento e a forma que essas atuam. Depois o monitoramento, que também está presente do diagnóstico. Planos de metas que se quer atingir, e atuação. Essas etapas de forma conjuntas seria uma espécie de mini plano de mídias sociais. A partir dessa ferramenta é possível atuar de forma coerente no ambiente digital, e por sua vez será a forma mais fácil, na minha visão, de atingir o objetivo final: transformar fãs em clientes de sua marca. Portanto, essas ações publicitárias contam com resultados expressivos desenvolvidos através de pesquisas sobre o envolvimento das pessoas, porém para mensurar o alcance de cada ação se fazem necessários alguns pontos de 54 Entrevista concedida em 10/06/2014. Figura 13 - Resultado da ação Fonte: http://promoview.com.br/mundo/176544-fiestagram-ativa-novo-carro-da-ford-na-europa/
  • 54. 45 observação, que de acordo com Rogedo55 (2014) são eles: o alcance potencial, sendo um fator que é entendido de acordo com o número de seguidores que serão possivelmente atingidos com uma determinada ação publicitária, ou seja, se a marca possui uma quantidade x de seguidores eles serão atingidos, pois já têm vínculo com a marca. Alcance efetivo, no qual foram atingidas pessoas que realmente viram a campanha, não necessariamente seguidores da marca, também o impacto que o autor descreve com uma reação desencadeada dos fatores anteriores, um usuário é impactado a partir do momento em que presta atenção a campanha, ou seja, ele é alcançado potencialmente, vê a campanha efetivamente e é impactado ao se interessar em conhecê-la, daí parte para a interação que se entende por um estágio de participação, visto que o usuário se relaciona com o que é promovido, exemplo uma hashtag e por fim a conversão, que se dá pela possibilidade de converter essa campanha em outra ação, exempla a campanha de uma concessionária gerar aumento na procura por test- drives. 3.4 A engrenagem do mercado Pensar na possibilidade de negócio remete sempre ao fator capital, acordo comercial, principalmente valor em espécie, a premissa neste segmento, o do Instagram, tem em sua finalidade esse efeito, no entanto, o que faz desembocar neste resultado está ligado as pessoas de modo específico, sim, pois o mecanismo que move a rede social está associado ao uso e a quantidade de pessoas que ingressam, permanecem e interagem no aplicativo. Sua sustentação 55 ROGEDO, Pedro Ivo. Os 23 milhões da discórdia. Disponível em: http://www.rogedo.com/blog/os-23-milhoes-da-discordia. Acesso em 01/06/14.
  • 55. 46 é concentrada na atração diária de usuários, existe uma atmosfera que em seu eixo vive de consumidor e rede social. O fator primordial, capital social é a conseqüência de ações existentes nas características do aplicativo, os clusters citados anteriormente, são coadjuvantes da entrega de negócio, visto que suas opiniões, vivências, estilos e histórias atraem olhares e interesses de outros grupos, onde é essencial mantê-los como participantes ativos, de modo que seu próprio interesse também seja um dos fatores que mais contribuam para a permanência e entrada de usuários. Na análise do Instagram como provedor de negócios de capital social são encontradas diversas comprovações dessa entrega, começando pelo fator principal que são imagens, as pessoas gostam de se expressar por meio de artes, imagens e esse gosto é um ponto forte, elas sentem necessidade de mostrar seu dia a dia, cumprindo a intenção do aplicativo, com a adição dos vídeos tornou a rede social favorecedora de produções amadoras que despertam entusiasmo pelos participantes, contribuindo também para a criatividade devido o número de filtros disponíveis e a possibilidades de edições tanto de imagem quanto de vídeos, como é possível ver na figura 14.
  • 56. 47 Figura 14 - Editando imagem e vídeo Fonte: Instagra.com As hashtags são também influenciadoras pelo fato de atrair mais publico quando as pessoas se sentem em destaque ao utilizar palavras anexadas a um símbolo que as liga com uma marca ou campanha, tornando-as participantes que permanecerão na galeria de tags daquela marca, também o fator marca, personagem, ator, artista, estes se firmam no que diz respeito à curiosidade, o usuário se sente importante ao ter em sua timeline56 um artista que é fã, se sentir parte da vida virtual daquele ser. Para a melhor compreensão, na figura 15 temos 56 Termo em inglês que significa linha do tempo, é uma configuração das redes sociais que mostra as postagens de cada usuário acordo com o tempo na página.
  • 57. 48 a quantidade de usuários que colocam hashtags associadas à marca Nike, para se ter uma noção, somente a #nike, possui quase 28 milhões de publicações utilizadas por usuários do mundo todo, como é possível observar na imagem a esquerda em uma pesquisa de marcações, além de assuntos com o nome da empresa associado a temas, como o esporte. Figura 15 – Marcação atrativa Fonte: Instagram.com
  • 58. 49 O capital social é percebido em sua amplitude pela quantidade de seguidores das empresas e participantes do aplicativo, para as marcas quanto mais pessoas as seguem, mais lucrativa se torna a empreitada produzida na rede social, é a busca incessante, por exemplo, de uma agência de publicidade que tem em suas mãos campanhas e ações para esse publico, atrair, agradar e manter, criar comentários tanto fora, quanto dentro da tecnologia e se destacar, é a estratégia de fortalecimento da reputação das empresas. Vimos exemplos acima como as grifes de luxo e sua quantidade de seguidores e fãs. Portanto se torna um fator indispensável na busca de qualidade e desenvolvimento comercial, manter um perfil ou fan page57 nesse mecanismo surgido na internet, facilitando também a colaboração com a imagem que a companhia pretende levar para seu nicho e também obter dele a melhor experiência. 57 Página em forma de comunidade de fãs, utilizada por empresas e artistas no Facebook, não há possibilidade de adicionar usuários.
  • 59. 50 CONCLUSÂO Através de décadas é possível observar a evolução comercial e tecnológica, entretanto, sempre se esperou por algo que pudesse surpreender, algo novo, que revolucionasse a maneira de viver. Deste modo, a sociedade descobre na inovação a construção de uma forma de vida melhor graças à internet e por isso se sente atraída cada vez mais com as facilidades que encontra. Neste aspecto a publicidade se enquadra em buscar a praticidade e a aceitação dessa sociedade e com isto remodelou sua maneira de enxergar aqueles que pretende atingir, onde se apegou a um meio de contato que tem em sua essência a prontidão e comodidade em tempo real, fornecendo um espaço de relação e opinião diretamente ligada a quem interessa. As redes sociais puseram em destaque a convivência e proximidade dos indivíduos, tornando um canal de importante exploração em todos os vieses, a troca de experiências é uma qualidade que desenvolvida em tempo se tornou o maior motivo de observação da empresas, sendo o fator norteador que beneficia as estratégias de publicidade e com esse alicerce foram propostos discursos que desenvolvessem no consumidor interesse em encontrar suas empresas e verbalizar a crítica a respeito da mesma. Tendo em vista os dados apresentados no desenvolvimento deste trabalho, como também, por meio da reflexão de especialistas, onde foi possível perceber como se desenvolveu a publicidade dentro das redes sociais, essas que em sua numerosidade e formato agregam valores as companhias que se situam neste ambiente virtual, entretanto observou-se que a necessidade de conhecer em sua
  • 60. 51 magnitude a eficiência de uma rede social em específico, sendo o estudo de caso para entendimento do resultado expressivamente encontrado, visto que a relação disposta neste ambiente é o que impulsiona o mercado publicitário, essa nitidez é percebida quando pesquisas apontam a busca por produtos e marcas ser de 95% em redes sociais, como exposto no capítulo 3. Com análise e embasamento sobre a rede social Instagram, tomou-se um conceito bem sucedido a respeito do que se encontra neste aplicativo que assegura sua permanência em escolha de propagação de conteúdo e ingressos das companhias, mesmo que sua plataforma possua conceitos próximos existentes antes de sua criação, este aplicativo proporciona as empresas mostrar um cotidiano ao consumidor participante a fim de torná-lo cada vez mais um fã desta e também disponibiliza ao usuário destas redes expor sua rotina associando a marca a sua postagem, graças as hashtags e imagens, que são fatores ativos neste ambiente. Comprovada a criatividade diante das inúmeras possibilidades de edição e produção amadoras, sendo importantes para o entusiasmo e atração de pessoas, cooperando com a explanação desta rede e suas especificações. Quando Levy (1998) aponta a sociedade em uma sustentação virtual totalmente estabelecida através da colaboração, como também, nas experiências universais instituídas sobre a inteligência coletiva, corrobora com a compreensão do interesse das pessoas em agir e viver sob as publicações e conteúdo de cada participante, ligando-a na reflexão de Recuero (2009) sobre os grandes agentes de reputação ativa que caracterizados em grupos, conseguem distribuir e também despertar a busca por gostos e curiosidades dos mesmos, sendo esses agentes os influenciadores de entrada em outras redes.
  • 61. 52 Os resultados encontrados trouxeram o capital social como o elemento principal no que diz respeito ao encontro dos numerosos rendimentos acerca do Instagram como ferramenta trabalhada em parceira da publicidade, pois a sua quantidade, ou seja, os downloads desse aplicativo, a procura, o ingresso, a aceitação são percebidos com o êxito das ações e campanhas aplicadas a essa rede social, sendo de grande valia e uma consequência que desencadeia na geração de mais negócios, envolvidos com as pessoas movidas pela persuasão e emoção de cada marca, esta que fica clara também com as lovemarks além de outras estratégias citadas que favorecem este feito. Após entrevista concedida por Rafael Ferreira profissional que utiliza e conhece o Instagram, foi possível compreender a audiência que é dada para o aplicativo em encontro com o conteúdo que é fornecido pelas empresas e quão engajada se tornam ações vinculadas nele, graças ao seu posicionamento que o favorece como melhor interface para atribuir interações de marcas com clientes sendo 120 vezes maior que outra rede social, dados da Forrester Research. Em suma, este estudo tem interesse em informar sobre como uma plataforma consegue ser bem distribuída e difundida, destacar suas qualificações e configurações, como também a construção de estratégias que se adaptam a sua interface e mostrar o valor que se encontra na rede social que só se chega a um resultado graças ao empenho de uma equipe ou profissionais que desenvolvam temáticas atrativas e que trabalhem bem essa estrutura, pois de acordo com todo o desenvolvimento desta pesquisa os resultados de sucesso do Instagram, são percebidos graças a união de cada estratégia, que levam a conseqüência no encontro relações de pessoas, usuários, consumidores e marcas.
  • 62. 53 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRÉ. Luis. Instagram atinge 150 milhões de usuários ativos mensalmente. Disponível em: http://www.zuti.com.br/instagram-atinge-150-milhoes-usuarios- ativos-mensalmente/. Acesso em: 01/06/2014. AYRES, Marcel; CERQUEIRA, Renata; DOURADO, Danila; SILVA, Tarcízio. #MídiasSociais: Perspectivas, tendências e reflexões. Disponível em: http://issuu.com/papercliq/docs/ebookmidiassociais. Acesso em: 24/05/2014. BARRETO, Larissa. História do empreendedorismo: Mike Krieger e a criação do Instagram. Disponível em: http://bizstart.com.br/blog/livre/historia-do- empreendedorismo-mike-krieger-e-a-criacao-do-instagram-1911. Acesso em: 01/06/2014. BARROS, Thiago. Facebook faz dez anos; veja números e vídeos dos seus melhores momentos. Disponível em: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/02/facebook-faz-dez-anos-veja- numeros-e-video-dos-seus-melhores-momentos.html. Acesso em: 24/05/14. BERTÃO, Infante. Naiara. Campanha da Fiat “vem pra rua” sairá do ar no sábado. Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/campanha-da- fiat-vem-para-a-rua-saira-do-ar-no-sabado. Acesso em: 28/05/2014. BRIGGS, M. S.Jornalismo 2.0 – Como sobreviver e prosperar – Um guia de cultura digital na era da informação - Livro original Journalism 2.0: HowtoSurviveandThrive. Knight Center for Journalism in the Americas, 2007. BURGESS, Jean E GREEN, Joshua. Youtube e a revolução digital. Como o maior fenômeno da cultura participativa transformou a mídia e a sociedade. São Paulo. Aleph, 2009.
  • 63. 54 CARVALHO, Nelly Medeiros de; LINS, Rebeca e WANDERLEY, Rita de Kássia Kramer. A inovação publicitária nas redes sociais. Disponível em: http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Mesa- Redonda_Nelly-Carvalho.pdf. Acesso em:24/05/14 CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v.1) São Paulo. Paz e Terra, 1999. CHOHFI, ZOLLINGER. Daniel. 9 Estatísticas Que Você Precisa Saber Sobre Marketing de Conteúdo para Relacionamentos. Disponível em: http://vitaminapublicitaria.com.br/social-media/9-estatisticas-que-voce-precisa- saber-sobre-marketing-de-conteudo-para-relacionamentos/. Acesso em: 31/05/14. COSTA, Thiago. Raio – X da publicidade no Brasil. Disponível em: http://ideas.scup.com/pt/radar-academico/raio-x-da-publicidade-das-redes- sociais/. Acesso em: 02/06/2014. DAQUINO, Fernando. A história das redes sociais. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/m/33036.htm. Acesso em: 24/05/14. DEMÉTRIO, Rodrigo. O que é inteligência coletiva. Disponível em: http://www.rodrigodemetrio.com.br/oque-e-inteligencia-coletiva/. Acesso em: 30/03/2014. E-Commerce News. E-Commerce Brasileiro fecha com R$ 31,11 bilhões em 2013 e deve faturar 39 bilhões em 2014, diz ABComm. Disponível em: http://ecommercenews.com.br/noticias/pesquisas-noticias/e-commerce-brasileiro- fecha-com-r-3111-bilhoes-em-2013-e-deve-faturar-39-bilhoes-em-2014-diz- abcomm. Acesso em: 02/06/2014.
  • 64. 55 FEIJÓ, Ariane. Fiestagram promove novo carro da Ford na Europa. Disponível em: http://promoview.com.br/mundo/176544-fiestagram-ativa-novo- carro-da-ford-na-europa/. Acesso em 02/06/14. GONZAGA, Natalia. Como usar hashtags para obter sucesso nas campanhas de marketing digital. Disponível em: http://adnews.com.br/mobile/noticia/artigos/como-usar-hashtags-para-obter- sucesso-nas-campanhas-de-marketing-digital. Acesso em: 30/05/2014 GUERREIRO, Fernando. Afinal para que servem as hashtags no Facebook? Disponível em:http://www.marketingtecnologico.com/Artigo/Para-Que-Servem-As- Hashtags-Facebook. Acesso em: 24/05/14. HOW STUFF WORKS. COMO TUDO FUNCIONA? Definição de Web 1.0. Disponível em:http://informatica.hsw.uol.com.br/web-101.htm. Acesso em: 27/03/14. http://filosofiaemvalores.blogspot.com.br/2011/08/revolucao-tecnologica-do- seculo-xxi.html. Acesso em: 23/03/14. INSTAGRAM. Sobre nós. Disponível em: http://instagram.com/about/us/. Acesso em: 30/05/2014. JENKINS,Henry. Cultura da convergência. São Paulo, Aleph, 2009. LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo, Editora 34, 1999. LEVY, Pierre. A Inteligência Coletiva - Por uma antropologia do ciberespaço. Tradução: Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Editora Loyola,1998. LWS Brasil Comunicação Integrada. Marketing no Instagram. Disponível em: http://lwsbrasil.com.br/marketing-no-instagram. Acesso em: 01/06/2014. MAEDA, Tatiane. Hashtag, O que é? Como funciona? Como surgiu?
  • 65. 56 Disponível em: http://www.trianons.com.br/hashtag-o-que-e-como-funciona-como- surgiu/. Acesso em: 24/05/14. MATTOS, Litza. Famosas fazem campanha para encontrar crianças desaparecidas. Disponível em: http://www.otempo.com.br/famosas-fazem- campanha-para-achar-crian%C3%A7as-desaparecidas-1.843293. Acesso em 01/06/2014. MOTOLESE, Fernando. „Cala Boca Galvão‟ teve repercussão mundial na Copa. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/tec/850813-cala-boca-galvao- teve-repercussao-mundial-durante-a-copa.shtml. Acesso em: 28/05/2014. MUNDO DAS MARCAS. Instagram. Disponível em:http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2013/03/instagram.html. Acesso em: 30/05/2014. NEGROPONTE, Nicholas – A Vida Digital. São Paulo, Companhia das Letras, 1995. O MELHOR DO MARKETING. Buzz Marketing a comunicação boca a boca. Disponível em: http://www.omelhordomarketing.com.br/buzz-marketing-a- comunicacao-boca-a-boca/. Acesso em: 24/05/14. OLIVEIRA, Dayse. Farm, um stand que virou um estilo de vida – Branding, Brand Experience, Lovemark… Disponível em: http://vitaminapublicitaria.com.br/publicidade/farm-um-stand-que-virou-um-estilo- de-vida-branding-brand-experience-lovemark/. Acesso em: 30/05/2014. O'REILLY, Tim. What Is Web 2.0 - Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software. O'Reilly Publishing, 2005.
  • 66. 57 PERRET, Raphael. A inteligência coletiva segundo Pierre levy. Disponível em: http://www.sosestudante.com/resumos-a/a-inteligencia-coletiva-segundo- pierre-levy.html. Acesso em: 30/03/2014. PRIMO, Alex . O aspecto relacional das interações na Web 2.0. Brasília, v.9, p. 1-21, E- Compós, 2007. Disponível em: http://www.ufrgs.br/limc/PDFs/web2.pdf. Acesso: 24/05/14. PRISCO. Luiz. Ariel, ator do filme Colega, é recebido por Sean Penn em Los Angeles. Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2013, 355073/ariel-ator-do-filme-colega-e-recebido-por-sean-penn-em-los- angeles.shtml. Acesso em: 28/05/2014. RECUERO, Raquel . Redes Sociais na Internet. Porto Alegre, Sulina, 2009, páginas, 55 e 152. RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet: Considerações Iniciais. Disponível em: http://www.ufrgs.br/limc/PDFs/redes_sociais.pdf. Acesso em: 24/05/14. REDES SOCIAIS. O que são as redes sociais. Disponível em: http://redessociais.griff.art.br/redes-sociais/. Acesso em: 24/05/14. RODRIGUES, Paulo - Revolução tecnológica do XXI. Disponível em: ROGEDO, Pedro Ivo. Os 23 milhões da discórdia. Disponível em: http://www.rogedo.com/blog/os-23-milhoes-da-discordia. Acesso em: 01/06/14. SANTOS, Natanael. Redes sociais – História e guia completo. Disponível em: https://www.natanaeloliveira.com.br/a-historia-das-redes-sociais/. Acesso em: 24/05/14.
  • 67. 58 SANTOS, Natanel. Como utilizar as redes sociais? Disponível em: http://www.natanaeloliveira.com.br/por-que-utilizar-as-redes-sociais/. Acesso em:24/05/14. SERRANO, Portilho, Daniel. O que é o marketing 3.0. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos3/O_que_e_Marketing_3_0.htm. Acesso em: 30/05/2014. SOUZA, de Monaliza. A influência da internet e suas ferramentas no ambiente corporativo. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-influencia-da-internet-e- suas-ferramentas-no-ambiente-corporativo/56354/. Acesso em: 28/03/2014. TEK SAPO. Instagram mostra e explica publicidade na rede social. Disponível em: http://tek.sapo.pt/multimedia/instagram_mostra_e_explica_publicidade_na_re_134 4778.html. Acesso em: 01/06/2014. TELMO, José. Marketing Viral nas redes sociais. Disponível em: http://pt.slideshare.net/jtelmo/marketing-viral-viral-nas-redes- sociais?qid=57da2fa6-371a-4b57-b876- d29b23c5ff27&v=default&b=&from_search=3. Acesso em: 30/05/2014. TERRA, TECNOLOGIA. Instagram completa três anos relembre a história da rede social. Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/instagram-completa- tres-anos-relembre-a-historia-da-rede- social,c3463ab62c62d310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html. Acesso em: 30/05/2014.
  • 68. 59 VIANA, Oliveira. Fabiano. FÓRUM DE DISCUSSÃO E INTELIGÊNCIA COLETIVA: Um estudo do conceito de Pierre Lévy aplicado a uma ferramenta de atuação em EAD. Disponível em: http://www.castroalves.br/iniciacientifica/fabiano_2012.pdf. Acesso em: 31/03/2014 WIKIPÉDIA. Smartphone. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Smartphone. Acesso em: 29/05/14. WIKIPEDIA. Técnicas de Usabilidade. Disponível em: http://pt.m.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnicas_de_recolha_de_requisitos_de_usa bilidade. Acesso em: 29/03/2014.
  • 69. 60 ANEXO ANEXO 1: Entrevista com Rafael Ferreira, bacharel em Administração de Empresas e MBA em Gestão estratégica de mídias sociais. Já trabalhou como orientador empresarial pelo Sebrae, mas hoje, atua com monitoramento e métricas na Un Comunicação Digital. Elaborou um artigo sobre o Instagram que muito auxiliou neste trabalho acadêmico. Gostaria que me desse algumas informações sobre o que você faz e seu currículo acadêmico para acrescentar o seu perfil profissional na minha monografia e também alguns cases que você trabalhou e que tiveram bons resultados no Instagram. RESPOSTA: Meu nome é Rafael Ferreira, sou Estudo o mercado digital desde 2009, quando iniciei com um blog, fruto de uma conversa com meu ex-professor e amigo pessoal, Thales Brandão – Portal Cidade Marketing. Após o término da graduação em 2011, fui me especializar em mídias sociais e foi depois de uma aula com a jornalista Ana Brambilla, resolvi escrever aquele texto. Apesar de falar com muita propriedade sobre o caso, eu não tenho experiências práticas sobre aquela mídias, entretanto os estudos sobre o Instagram e outras mídias digitais me possibilita entender e dialogar sobre o tema. Conheço vários cases de marcas que entraram naquela mídia e obtiveram sucesso. Quando você traça o perfil do cliente, geralmente quais redes sociais estão incluídas na divulgação da marca? RESPOSTA: Hoje temos um leque muito grande de mídias digitais. Blogs, links patrocinados, facebook, twitter, instagram e outras. Costumo dizer que a divulgação depende muito do seu objetivo enquanto marca. Primeiro é necessário realizar um diagnóstico estratégico, que te possibilitará detectar qual ambiência seu público está presente de forma mais efetiva. A próxima etapa é chamada de benchmarking digital, onde a marca inicia um estudo das marcas que atuam no mesmo segmento e a forma que essas atuam. Depois o monitoramento, que também está presente do diagnóstico. Planos de metas que se quer atingir, e atuação. Essas etapas de forma conjuntas seria uma espécie de mini plano de mídias sociais. A partir dessa ferramenta é possível atuar de forma coerente no ambiente digital, e por sua vez será a forma mais fácil, na minha visão, de atingir o objetivo final: transformar fãs em clientes de sua marca.
  • 70. 61 Qual a sua opinião a respeito das redes sociais se tornarem um meio de propagação das marcas, produtos e serviços? RESPOSTA: Concordo. Hoje tudo pode ser utilizado para gerar valor para um marca, entretanto, hoje, as pessoas querem mais que presença das marcas nas mídias digitais. As pessoas querem presença, interação, carinho e benefícios. Na minha visão a marca que consegue mesclar tudo isso, junto a um atendimento de qualidade obtém ótimos frutos. Hoje em dia as pessoas ao abrirem uma empresa, elas já criam perfis nas redes sociais, por acharem que "seja de graça", o que você pensa sobre isso? RESPOSTA: Eu penso que o “barato pode sair caro”, e que independente de você, enquanto marca, estando ou não nas redes sociais as pessoas iram falar de ti. O que lhe resta é está preparado para atender seu cliente, criando uma estrutura que você possa interagir para que o perfil criado não seja mais um canal para as pessoas atacarem sua marca. Vamos falar do Instagram que é o meu estudo de caso, você acredita que toda empresa deve criar um perfil nessa rede social, mesmo que seu público alvo seja de maioria jovem e pessoas ligadas nas tendências tecnológicas? RESPOSTA: Segundo o estudo divulgado pela Consultoria Forrester Research em abril desse ano, o Instagram é a melhor rede social para as marcas atingirem seu público. Segundo o mesmo estudo, o Instagram gera 58 vezes mais engajamento que o Facebook, e 120 vezes mais que o Twitter. Eu costumo dizer que os números falam mais que mil palavras, entretanto é importante observar e analisar o público em questão. Você acredita que exista mais facilidade de trabalhar com o Instagram, pelo fato de ser uma rede social que tenha em sua maior funcionalidade, imagem e hashtags? RESPOSTA: Não. Cada mídia tem sua peculiaridade. Imagens e hashtags surgiram do Twitter, as outras mídias que vieram depois copiaram o recurso por notarem a potencialidade desses recursos. Por trabalhar com imagens, as empresas costumam postar fotos nem sempre de produtos ou da própria marca, porém também postam sobre algo
  • 71. 62 que tenha ligação com aquela marca, que tenha a ver com o dia a dia dos seguidores e consumidores. Como é feito esse balanceamento? RESPOSTA: Na verdade os posts com imagens foram aumentando ao longo dos anos por ter sido verificado que as imagens geram mais engajamento. Entre 2012 e 2013 houve surgiu uma tendência muito forte pelo aúdio/visual. No que diz respeito a publicação dos posts feito pelas marcas já houve um tempo que as marcas focavam apenas no seu segmento, ou seja, serviço público publicava assunto referente a ações do governo. Hoje as coisas não são mais assim, temos vários cases que constatam a mudança no panorama, onde gosto sempre de destacar o case da prefeitura de Curitiba, onde eles entregam um conteúdo diferenciado, brincam, e não falam apenas dos serviços do governo. Qual seu ponto de vista em relação ao Instagram como uma ponte de negócios para as empresas? RESPOSTA: O Instagram é uma rede digital, e como toda rede, ela é formada por pessoas. Pessoas que comprar e consomem produtos e serviços, e que por sua vez falam bem, xingam, defendem e agem como no ambiente físico. O que cabe a nós como social media ou gestores de brand, é entender esses consumidor e entregar o que eles querem. Você poderia me apresentar um caso em que as métricas indicavam um maior número de relacionamento da marca pelo Instagram? RESPOSTA: Não possuo números atualizados sobre o Instagram, mas se não me engano a marca Nike – instagram.com/nike – é a marca com maior número de seguidores nessa rede com mais de 4,6 milhões de fãs. A Nike tem uma média de 195 a 250 mil curtidas em seus posts. Se tratarmos os artistas como marcas, tento em vista que a grande maioria possui produtos próprios, o cantor Justin Bieber é o campeão do Instagram com mais de 16,8 milhões de fãs. Você acredita que exista uma marca que utilize mais o Instagram e tenha um maior relacionamento nessa rede social? Que seja mais reconhecida por isso? RESPOSTA: Starbuks. Exemplo de conteúdo e engajamento. Não é apenas posts de café, são posts da marca Starbucks em diversos momentos da vida, imagens insparadoras, com um design chamativas e bem criativas.