O documento descreve o contexto histórico da segunda metade do século XIX em Portugal e o trabalho de Rafael e Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha. A fábrica foi fundada por Rafael em 1884 e, após a sua morte em 1905, passou para as mãos do filho Manuel Gustavo, que deu continuidade ao trabalho do pai e promoveu as faianças artísticas por todo o país.
1. Escola Secundária Artística António Arroio Português 11º ano Professora Marcela Neves Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro Maria Simões Nº 15 11ºG
2. Contextualização histórica Segunda metade do século XIX A Regeneração (1851-1868) permitiu: Uma certa governabilidade do país O fomento de obras públicas Crescimento demográfico Desenvolvimento das actividades económicas Política afirmativa nas colónias africanas Melhoria das relações com o Brasil Brilhantismo da vida cultural portuguesa
3. Contextualização histórica No que toca às artes plásticas, a Regeneração significou: Melhores condições de trabalho Bolsas de estudo Afirmação de ideais Tanto por parte dos românticos como dos naturalistas, ambos empenhados na renovação das iconografias e na criação daquilo que depressa se designará “arte portuguesa”
4. Contextualização histórica Os artistas do final de oitocentos… Não ficam indiferentes à internacionalização da cultura mas Revelam uma atitude nacionalista Alguns desistem até de lutar pelos seus ideais; rendem-se ao fatalismo
5. Bordalo Pinheiro Os irmãos Bordalo Pinheiro fizeram parte deste grupo de jovens que progrediu mais que os pais mas que se manteve fiel ao ambiente em que cresceu. Columbano Bordalo Pinheiro foi um dos pintores mais importantes da época, tendo, com as suas obras tardo-românticas, pertencido ao universo da desistência.
6. Bordalo Pinheiro Rafael foi a antítese do irmão. Trouxe a arte para a rua. Criticou a vida política e social da altura através do jornalismo e das caricaturas. Manifestou-se, ainda, como ceramista. Desejava: Questionar o fabrico industrial de objectos de uso quotidiano Modernizar estas artes ameaçadas pela produção em série
7. A Fábrica Em 1884 foi fundada a Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, cuja equipa de loiça artística era coordenada por Rafael Bordalo Pinheiro. Com a sua morte, em 1905, a empresa passou para as mãos do filho, Manuel Gustavo.
8. Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro nasceu a 20 de Junho de 1867, em Lisboa e faleceu a 8 de Setembro de 1920. Colaborou com diversos jornais, mas foi com a cerâmica artística das Caldas da Rainha que se destacou, dando continuidade ao trabalho do pai.
9. Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro Preocupou-se não só em produzir objectos que garantissem alguma estabilidade financeira à fábrica como também em promover o seu trabalho através de exposições por todo o país.
10. Peças Bordalo Pinheiro As faianças despertam interesse pela originalidade e pela lealdade aos seus criadores, sendo que a maioria se enquadra no estilo Arte Nova. Hoje em dia, as peças continuam a ser feitas segundo os moldes originais.
14. Conclusão Embora não tenha, hoje em dia, a fama do pai e do tio, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro realizou um trabalho significativo na área da faiança artística, tendo honrado a obra de Rafael e desenvolvido uma indústria ainda hoje activa.