2. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
C1-C2
• Perda quase completa da função dos
músculos respiratórios
C3-C5
• Compromisso significativo na inspiração
C3-C8
• Compromisso dos músculos expiratórios
European Respiratory Monography (2008:42)
3. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
• Perturbação da ventilação
• Perda de eficácia da tosse
• Alteração de trocas gasosas
• Estase e acumulação de secreções
• Necessidade de suporte ventilatório
5. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
Desconexão acidental do sistema de ventilação
Obstrução da via aérea com muco
Estenose traqueal
Hemorragia
Colonização crónica por Gran negativos
Granulona com dificuldade na substituição da cânula
7. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
Em 1990 reportou 25 casos de doentes com tetraplegia traumática,
dependentes de ventilação.
Destes:
- 24 destes doentes encontravam-se ventilados invasivamente;
- 23 estavam traqueostomizados (7 sem qualquer autonomia ventilatória).
17 foram descanulados e passaram a utilizar
ventilação não invasiva ( peça bucal / máscara nasal).
The Journal of Spinal Cord Medicine, Vol. 29, Nº 1, 2006
8. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
The Journal of Spinal Cord Medicine, Vol. 29, Nº 1, 2006
Idade jovem
Bom estado mental
Ausência de patologia pulmonal
Preservação da função bulbar
9. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
The Journal of Spinal Cord Medicine, Vol. 29, Nº 1, 2006
Doentes que tenham experimentado ventilação invasiva e ventilação não
invasiva, com auxílio de tosse mecanicamente assistida (Cough Assit),
preferem ventilação não invasiva.
10. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
The Journal of Spinal Cord Medicine, Vol. 29, Nº 1, 2006
Saturação de O2 inferior a 95% por
aspiração de saliva, com
incapacidade de controle travéz da
tosse assistida mecânicamente
(Cough Assist).
EM CENTENAS DE DOENTES DESCANULADOS, NENHUM TVM
(SEM PATOLOGIA ASSOCIADA) NECESSITOU RECOLOCAR
DISPOSITIVOS INVASIVOS PARA RESPIRAR.
12. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
Portal de codificação dos GDH
Equipamento que permite uma terapia não invasiva
que, de modo seguro e consistente, remove as
secreções respiratórias em doentes com incapacidade
de tossir.
Esclerose lateral amiotrófica
Atrofia muscular de causa espinal
Distrofia muscular
Lesões medulares, etc.
Utilizado em doentes com:
Miastenia gravis
13. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
Aplica uma pressão positiva nas vias aéreas seguida duma
passagem rápida a pressão negativa; esta alteração súbita da
pressão produz um alto fluxo expiratório simulando, deste modo,
a tosse natural.
14. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
As técnicas de vibração torácica, apesar de apresentarem um
incontestável efeito na mobilização de secreções, não terão
resultados práticos sem um fluxo de tosse eficiente que as
elimine.
15. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
Remove as secreções pulmonares
Reduz a ocorrência de complicações respiratórias
Seguro
Menos invasivo que a aspiração traqual
Fácil de utilizar pelo doente e pelos cuidadores
Benefícios
16. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
INDICAÇÕES
Baixa capacidade de tosse:
o Peak Cough Flow (PCF) < 270 l/m (4,5 l/seg.);
o Pressão máxima expiratória < 60 cm H20.
CONTRA-INDICAÇÕES
Doente com história de enfisema bolhoso;
Susceptibilidade para pneumotorax ou pneumomediastino;
Barotrauma recente (considerar cuidadosamente a sua utilização).
PRECAUÇÕES
Nos doentes a fazer oxigenoterapia, suspendê-la temporariamente para o
oxigénio não entrar no circuito do aparelho.
17. Atendendo às particularidades de cada doente
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TVM
A técnica pode ser combinada com técnicas manuais
de reeducação funcional respiratória nomeadamente:
drenagem postural, percussões, vibrações e tosse
assistida.
Em casos de dificuldade na remoção das secreções é
recomendável a realização de nebulizações antes da
aplicação da tosse assistida.
19. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
I.1.3. Ventiloterapia
A ventiloterapia está indicada no Síndrome de Apneia do Sono (SAS), em
situações de deformações músculo-esqueléticas da caixa torácica e nas
doenças neuromusculares e ainda na Insuficiência Respiratória Crónica (IRC)
de causa pulmonar.
Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa
Prescrição de Cuidados Respiratórios Domiciliários Nº: 06/DSPCS 07/06/06
20. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa
Prescrição de Cuidados Respiratórios Domiciliários Nº: 06/DSPCS 07/06/06
A ventilação mecânica domiciliária, nomeadamente a não invasiva (VNI) é
adequada e eficaz nas deformação da caixa torácica e nas doenças
neuromusculares.
Nestas doenças, a VNI deverá ser iniciada na presença de sintomas de
hipoventilação e, pelo menos um dos seguintes critérios fisiopatológicos:
PaCO2 > 45 mm Hg;
Dessaturação nocturna, com SatO2 <88% durante 6 minutos consecutivos;
Capacidade Vital Forçada <50% (valor prognosticado) e/ou uma Pressão
Máxima Inspiratória <60 cmH2O.
Nas doenças neuro-musculares rapidamente progressivas basta a presença do
último critério, supracitado.