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ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM NA
TERAPIA INTENSIVA
FISIOPATOLOGIA
O sistema respiratório apresenta propriedades
elásticas, que realizam o processo de inspiração e
expiração, processos esses responsáveis pela entrada
e saída de oxigênio e gás carbônico no corpo em razão
da contração dos músculos diafragma e intercostais.
Em situações patológicas a falha desses processos
favorecem um colapso pulmonar reduzindo a troca
gasosa ocasionando situações de insuficiência
respiratória, podendo ser necessário o auxílio da
musculatura acessória para realizar a respiração.
GASOMETRIA ARTERIAL E VENOSA
O ajuste de parâmetros ventilatórios é guiado pela avaliação
clínica e por exames laboratoriais, como a gasometria arterial.
Os valores de referência para
a gasometria venosa são:
•pH: 7,33 – 7,43.
•pO2: 30 – 50 mmHg.
•pCO2: 38 – 50 mmHg.
•HCO3: 23 – 27 mmol/L.
•BE: -3 – +3.
•SO2: 60 a 85%.
Os distúrbios respiratórios são uma causa frequente de
procura por atendimento nas unidades de emergência. Por
implicarem em condições que rapidamente colocam a vida
em risco, é preciso que o enfermeiro tenha condições de
identificar precocemente as alterações presentes e riscos
potenciais e intervir prontamente, de modo a propiciar
melhores resultados para o paciente.
Avaliação clínica do enfermeiro: anamnese,
exame físico, laboratorial e exame por imagem.
Devido à necessidade de intervenção rápida, que
geralmente é observada na unidade de emergência e ou
terapia intensiva, nem sempre é possível ter o tempo
adequado para a identificação das necessidades afetadas
dos pacientes.
Entretanto, por mais curto que seja esse tempo, é
importante que o enfermeiro aplique uma metodologia de
identificação de problemas para que, em seguida, possa
identificar os principais pontos voltados para o cuidado e
posteriormente implementar as ações de enfermagem.
Para que a conduta de enfermagem seja realizada de
forma rápida e eficiente, é importante que o enfermeiro
conheça os principais critérios de avaliação respiratória, de
modo a identificar evidências de obstrução das vias aéreas
ou de insuficiência respiratória aguda.
O suporte ventilatório mecânico tem o objetivo
de garantir a ventilação em pacientes cujo
sistema respiratório encontra-se em falência,
até que retomem as funções respiratórias
mínimas e se estabeleça a respiração
espontânea.
Atualmente, o suporte ventilatório é classificado
em dois grandes grupos: ventilação mecânica
invasiva (VMI) e ventilação mecânica não
invasiva (VMNI).
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
(VMI)
A VMI é administrada ao paciente por
meio de uma prótese introduzida na via
aérea, que pode ser tubo orotraqueal,
tubo nasotraqueal ou cânula de
traqueostomia
A VMI está indicada em casos
de:
• hipoventilação e apneia;
• insuficiência respiratória e
hipoxemia refratária a
oxigenoterapia;
• falência mecânica do aparelho
respiratório;
• aumento do trabalho muscular
respiratório e fadiga muscular;
• reanimação por parada
cardiorrespiratória.
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO
INVASIVA (VMNI)
• A VMNI oferece os benefícios da pressão positiva
sem as complicações associadas à intubação
orotraqueal, proporcionando a manutenção
fisiológica da fonação, expectoração e deglutição e
permitindo a possibilidade de intermitência com a
ventilação espontânea.
• Este tipo de ventilação também tem sido utilizado
como estratégia de desmame da VMI em pacientes
com repetidas falhas no teste de respiração
espontânea e extubados precocemente.
OS MODOS VENTILATÓRIOS EM VMNI
• CPAP O CPAP é composto por um
pequeno compressor de ar
silencioso, que mantém as vias
respiratórias abertas, melhorando
a respiração normal, evitando
também, episódios de apneia,
melhorando a qualidade do sono,
amenizando o cansaço e a
sonolência diurna.
OS MODOS VENTILATÓRIOS EM VMNI
• BiPAP O BiPAP, também chamado de Bilevel ou
Pressão Positiva Bifásica, favorece a
respiração através da aplicação da pressão
positiva em dois níveis, ou seja, ajuda a
pessoa durante a fase de inspiração e
expiração, podendo ser controlada a
frequência respiratória a partir de uma pré
definição do administrador do aparelho.
Com a ajuda do BiPAP é possível manter os
movimentos da respiração continuamente,
não permitindo que a pessoa fique sem
respirar, sendo muito indicado para casos de
insuficiência respiratória.
OS MODOS VENTILATÓRIOS EM VMNI
• PAV e VAPS
• O PAV, conhecido como Ventilação Proporcional Assistida, funciona se
adaptando às necessidades respiratórias da pessoa, por isso o fluxo de
ar, a frequência respiratória e a pressão que exerce nas vias respiratórias
muda de acordo com o esforço que a pessoa faz para respirar.
• Já o VAPS, que é chamado de Pressão de Suporte com Volume
garantido, funciona a partir da regulação da pressão por um médico ou
fisioterapia, de acordo com a necessidade da pessoa. Apesar de poder
ser usado na ventilação não-invasiva, este aparelho é mais usado para
controlar a respiração de pessoas em ventilação invasiva, ou seja,
entubadas.
OS MODOS VENTILATÓRIOS EM VMNI
CAPACETE
• Esse dispositivo está indicado para pessoas que
possuem Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que
entraram na Unidade de Terapia Intensiva, além de ser
a primeira opção para as pessoas em que a via de
acesso é difícil, devido à trauma no rosto, ou para
aqueles em que está planejada ventilação não invasiva
por um longo período.
• A diferença para os outros tipos de ventilação não
invasiva é a vantagem de fornecer oxigênio à pessoa
de forma mais rápida, evitando efeitos adversos e de
ser possível fornecer alimentos para a pessoa
CONDUTAS DE ENFERMAGEM
• Promover orientação adequada ao paciente quando possível;
• Auscultar sons respiratórios, observando áreas de ventilação dimínuida ou ausente
e presença de sons respiratórios anormais;
• Registrar movimentos torácicos, observando a existência de simetria, uso de
músculos acessórios e retrações de músculos supraclaviculares e intercostais;
• Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço nas respirações;
• Monitorar pressão arterial, pulso e temperatura, atentando para picos febris;
• Remover secreções, estimulando a tosse ou aspirando conforme apropriado;
• Regular a ingestão de líquidos, objetivando a fluidificação de secreções;
• Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório e aliviar a
dispneia;
• Reduzir o consumo de oxigênio (p.ex.: promover conforto, controlar febre e reduzir
ansiedade);
CONDUTAS DE ENFERMAGEM
• Monitorar gasometria arterial e níveis eletrolíticos séricos e urinários;
• Monitorar quanto à hipoventilação, especialmente em pacientes com DPOC;
• Promover cuidados de higienização oral e aspiração traqueobrônquica nos pacientes
com suporte ventilatório invasivo;
• Monitorar lesões à mucosa em tecido oral, nasal, traqueal ou de laringe decorrentes de
pressões inadequadas de balonetes e fixação dos dispositivos invasivos (tubo
orotraqueal e traqueostomia);
• Verificar regularmente todas as conexões do ventilador;
• Remover a água condensada das conexões do ventilador;
• Verificar a rotina institucional quanto à troca dos circuitos do ventilador;
• Quando necessário, aplicar proteção facial para evitar danos à pele decorrentes da
pressão da interface da VMNI.
Insuficiência respiratória aguda - classificação
• Principais causas de insuficiência respiratória aguda
• Manifestações clínicas
• Intervenções de enfermagem na insuficiência respiratória aguda
Asma
• Sinais e sintomas
• Intervenções de enfermagem
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
• enfisema
• bronquite crônica
• Causas
• Pneumonia
• Fisiopatologia
• Sinais e sintomas
• Intervenções de enfermagem
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• 1. VENTILAÇÃO mecânica invasiva e não invasiva. In: MURAKAMI, Fernanda Murata; DA
COSTA, Mariza; RODRIGUES, Adriana da Silva. Enfermagem em Terapia Intensiva. [S. l.: s.
n.], 2015. E-book (157p.).
• 2. VENTILAÇÃO mecânica: princípios, análise gráfica e modalidades ventilatórias.
Entendendo a ventilação mecânica, [S. l.], p. 1-33, 8 nov. 2007. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/4y7hFzHCx3HwdWpjpD9yNQJ/?lang=pt. Acesso em: 26
mar. 2023.
• 3. VENTILAÇÃO não-invasiva: o que é, tipos e para que serve. [S. l.], MARÇO 2021.
Disponível em: https://www.tuasaude.com/ventilacao-nao-invasiva/. Acesso em: 26 mar.
2023.
• 4. ENTENDENDO a ventilação mecânica. [S. l.], 2018. Disponível em:
https://multisaude.com.br/artigos/entendendo-a-
ventilacaomecanica/#:~:text=Tipos%20de%20Ventila%C3%A7%C3%A3o%20Mec%C3%A
2nica,orotraqueal)%20ou%20c%C3%A2nula%20de. Acesso em: 26 mar. 2023

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InsufRespAguda-VMNI

  • 2. FISIOPATOLOGIA O sistema respiratório apresenta propriedades elásticas, que realizam o processo de inspiração e expiração, processos esses responsáveis pela entrada e saída de oxigênio e gás carbônico no corpo em razão da contração dos músculos diafragma e intercostais. Em situações patológicas a falha desses processos favorecem um colapso pulmonar reduzindo a troca gasosa ocasionando situações de insuficiência respiratória, podendo ser necessário o auxílio da musculatura acessória para realizar a respiração.
  • 3. GASOMETRIA ARTERIAL E VENOSA O ajuste de parâmetros ventilatórios é guiado pela avaliação clínica e por exames laboratoriais, como a gasometria arterial. Os valores de referência para a gasometria venosa são: •pH: 7,33 – 7,43. •pO2: 30 – 50 mmHg. •pCO2: 38 – 50 mmHg. •HCO3: 23 – 27 mmol/L. •BE: -3 – +3. •SO2: 60 a 85%.
  • 4. Os distúrbios respiratórios são uma causa frequente de procura por atendimento nas unidades de emergência. Por implicarem em condições que rapidamente colocam a vida em risco, é preciso que o enfermeiro tenha condições de identificar precocemente as alterações presentes e riscos potenciais e intervir prontamente, de modo a propiciar melhores resultados para o paciente.
  • 5. Avaliação clínica do enfermeiro: anamnese, exame físico, laboratorial e exame por imagem. Devido à necessidade de intervenção rápida, que geralmente é observada na unidade de emergência e ou terapia intensiva, nem sempre é possível ter o tempo adequado para a identificação das necessidades afetadas dos pacientes. Entretanto, por mais curto que seja esse tempo, é importante que o enfermeiro aplique uma metodologia de identificação de problemas para que, em seguida, possa identificar os principais pontos voltados para o cuidado e posteriormente implementar as ações de enfermagem.
  • 6. Para que a conduta de enfermagem seja realizada de forma rápida e eficiente, é importante que o enfermeiro conheça os principais critérios de avaliação respiratória, de modo a identificar evidências de obstrução das vias aéreas ou de insuficiência respiratória aguda.
  • 7. O suporte ventilatório mecânico tem o objetivo de garantir a ventilação em pacientes cujo sistema respiratório encontra-se em falência, até que retomem as funções respiratórias mínimas e se estabeleça a respiração espontânea. Atualmente, o suporte ventilatório é classificado em dois grandes grupos: ventilação mecânica invasiva (VMI) e ventilação mecânica não invasiva (VMNI).
  • 8. VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA (VMI) A VMI é administrada ao paciente por meio de uma prótese introduzida na via aérea, que pode ser tubo orotraqueal, tubo nasotraqueal ou cânula de traqueostomia A VMI está indicada em casos de: • hipoventilação e apneia; • insuficiência respiratória e hipoxemia refratária a oxigenoterapia; • falência mecânica do aparelho respiratório; • aumento do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular; • reanimação por parada cardiorrespiratória.
  • 9. VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VMNI) • A VMNI oferece os benefícios da pressão positiva sem as complicações associadas à intubação orotraqueal, proporcionando a manutenção fisiológica da fonação, expectoração e deglutição e permitindo a possibilidade de intermitência com a ventilação espontânea. • Este tipo de ventilação também tem sido utilizado como estratégia de desmame da VMI em pacientes com repetidas falhas no teste de respiração espontânea e extubados precocemente.
  • 10. OS MODOS VENTILATÓRIOS EM VMNI • CPAP O CPAP é composto por um pequeno compressor de ar silencioso, que mantém as vias respiratórias abertas, melhorando a respiração normal, evitando também, episódios de apneia, melhorando a qualidade do sono, amenizando o cansaço e a sonolência diurna.
  • 11. OS MODOS VENTILATÓRIOS EM VMNI • BiPAP O BiPAP, também chamado de Bilevel ou Pressão Positiva Bifásica, favorece a respiração através da aplicação da pressão positiva em dois níveis, ou seja, ajuda a pessoa durante a fase de inspiração e expiração, podendo ser controlada a frequência respiratória a partir de uma pré definição do administrador do aparelho. Com a ajuda do BiPAP é possível manter os movimentos da respiração continuamente, não permitindo que a pessoa fique sem respirar, sendo muito indicado para casos de insuficiência respiratória.
  • 12.
  • 13. OS MODOS VENTILATÓRIOS EM VMNI • PAV e VAPS • O PAV, conhecido como Ventilação Proporcional Assistida, funciona se adaptando às necessidades respiratórias da pessoa, por isso o fluxo de ar, a frequência respiratória e a pressão que exerce nas vias respiratórias muda de acordo com o esforço que a pessoa faz para respirar. • Já o VAPS, que é chamado de Pressão de Suporte com Volume garantido, funciona a partir da regulação da pressão por um médico ou fisioterapia, de acordo com a necessidade da pessoa. Apesar de poder ser usado na ventilação não-invasiva, este aparelho é mais usado para controlar a respiração de pessoas em ventilação invasiva, ou seja, entubadas.
  • 14. OS MODOS VENTILATÓRIOS EM VMNI CAPACETE • Esse dispositivo está indicado para pessoas que possuem Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que entraram na Unidade de Terapia Intensiva, além de ser a primeira opção para as pessoas em que a via de acesso é difícil, devido à trauma no rosto, ou para aqueles em que está planejada ventilação não invasiva por um longo período. • A diferença para os outros tipos de ventilação não invasiva é a vantagem de fornecer oxigênio à pessoa de forma mais rápida, evitando efeitos adversos e de ser possível fornecer alimentos para a pessoa
  • 15. CONDUTAS DE ENFERMAGEM • Promover orientação adequada ao paciente quando possível; • Auscultar sons respiratórios, observando áreas de ventilação dimínuida ou ausente e presença de sons respiratórios anormais; • Registrar movimentos torácicos, observando a existência de simetria, uso de músculos acessórios e retrações de músculos supraclaviculares e intercostais; • Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço nas respirações; • Monitorar pressão arterial, pulso e temperatura, atentando para picos febris; • Remover secreções, estimulando a tosse ou aspirando conforme apropriado; • Regular a ingestão de líquidos, objetivando a fluidificação de secreções; • Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório e aliviar a dispneia; • Reduzir o consumo de oxigênio (p.ex.: promover conforto, controlar febre e reduzir ansiedade);
  • 16. CONDUTAS DE ENFERMAGEM • Monitorar gasometria arterial e níveis eletrolíticos séricos e urinários; • Monitorar quanto à hipoventilação, especialmente em pacientes com DPOC; • Promover cuidados de higienização oral e aspiração traqueobrônquica nos pacientes com suporte ventilatório invasivo; • Monitorar lesões à mucosa em tecido oral, nasal, traqueal ou de laringe decorrentes de pressões inadequadas de balonetes e fixação dos dispositivos invasivos (tubo orotraqueal e traqueostomia); • Verificar regularmente todas as conexões do ventilador; • Remover a água condensada das conexões do ventilador; • Verificar a rotina institucional quanto à troca dos circuitos do ventilador; • Quando necessário, aplicar proteção facial para evitar danos à pele decorrentes da pressão da interface da VMNI.
  • 17. Insuficiência respiratória aguda - classificação • Principais causas de insuficiência respiratória aguda • Manifestações clínicas • Intervenções de enfermagem na insuficiência respiratória aguda Asma • Sinais e sintomas • Intervenções de enfermagem Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) • enfisema • bronquite crônica • Causas • Pneumonia • Fisiopatologia • Sinais e sintomas • Intervenções de enfermagem
  • 18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • 1. VENTILAÇÃO mecânica invasiva e não invasiva. In: MURAKAMI, Fernanda Murata; DA COSTA, Mariza; RODRIGUES, Adriana da Silva. Enfermagem em Terapia Intensiva. [S. l.: s. n.], 2015. E-book (157p.). • 2. VENTILAÇÃO mecânica: princípios, análise gráfica e modalidades ventilatórias. Entendendo a ventilação mecânica, [S. l.], p. 1-33, 8 nov. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/4y7hFzHCx3HwdWpjpD9yNQJ/?lang=pt. Acesso em: 26 mar. 2023. • 3. VENTILAÇÃO não-invasiva: o que é, tipos e para que serve. [S. l.], MARÇO 2021. Disponível em: https://www.tuasaude.com/ventilacao-nao-invasiva/. Acesso em: 26 mar. 2023. • 4. ENTENDENDO a ventilação mecânica. [S. l.], 2018. Disponível em: https://multisaude.com.br/artigos/entendendo-a- ventilacaomecanica/#:~:text=Tipos%20de%20Ventila%C3%A7%C3%A3o%20Mec%C3%A 2nica,orotraqueal)%20ou%20c%C3%A2nula%20de. Acesso em: 26 mar. 2023