1. Curso: Pós-graduação em Agricultura Tropical e Subtropical - IAC
Área: Genética, Melhoramento e Biotecnologia Vegetal.
Disciplina: Estratégias de Melhoramento de Espécies Perenes.
GESTÃO DE RECURSOS FITOGENÉTICOS
Prof. Dr. RENATO
FERRAZ DE ARRUDA VEIGA
Prof. Dr. OLIVEIRO
GUERREIRO FILHO
Profa. Dra. MARA
FERNANDES
MOURA
2. • Eng. Agr. FAZMACG - Esp. Sto. do Pinhal - SP (1978). Me (1990) e Dr (1994) em
Ciências Biológicas - Botânica pela UNESP/Botucatu - SP.
• Criou eventos como: Simpósio Nacional de RG e o Simpóso Latino-Americano de
RG, assim como o Workshop Nacional de Curadores de Germoplasma.
• Foi Coordenador Nacional de RFG (IICA/PROCISUR) indicado pela Embrapa
(1996-2000). Foi consultor no ICRISAT-Índia, com Arachis spp. (1997).
• Ministrou a matéria de RFG no Curso de Genética, Melhoramento Vegetal e
Biotecnologia, do IAC (1999-2001), e criou o Curso de Introdução ao Manejo de
RFG on line (2013-2019).
• No IAC trabalhou com Intercâmbio e Quarentena de Plantas e com
Caracterização Morfológica em RFG (1980-2015).
• Depois de aposentado atua na FUNDAG, SBRG, na Revista RG News, na RBJB e
na Rede Sudeste de RG.
3. NOSSA TERRA
4,6 Bilhões de anos
CONTINENTES
a 200 Milhões de
anos
I - INTRODUÇÃO
Porém,
bem depois
16 - 10 Mil anos
(após uma glaciação),
iniciaram-se a
DOMESTICACÃO
AGROPECUÁRIA
O gênero Homo teve
6 spp., até chegar na
no H. sapiens sapiens,
entre 800 - 300 Mil
anos atrás!
LUCA
GIMNO
ANGIO
3,8
PTERIDÓFITAS
PLANTAS
4. 1. PIONEIROS NO BRASIL
Os “índios” deixaram gradualmente o costume nômade de caçador-coletor e incrementaram o cultivo-criação, ao se fixarem por
períodos mais longos, em determinados territórios brasileiros.
DOMESTICAÇÃO: É um processo coevolutivo entre
o homem e a planta, onde este seleciona os caracteres
desejados (cor, sabor, tamanho, quantidade, etc.), e/ou
a planta se adapta ao homem, como:
Cultura primária: quando o progenitor silvestre foi
coletado, cultivado ex situ, e melhorado (Ex: milho);
Cultura secundária: quando a planta “invasora”
evoluiu naturalmente crescendo no entorno de
residências, ou camuflando-se com a cultura agrícola
(Ex; centeio, aveia, trigo,...) [Incidentalmente
Coevoluída (CLEMENT, 1999 e 2001) ou Mimetismo
Vaviloviano (VAVILOV, 1911)].
WARWICH ESTEVAM KERR (INPA-1986), afirmou
que os índios domesticaram todas espécies nativas
cultiváveis que conhecemos, a partir de 9 a 12 mil anos
atrás, portanto são os pioneiros em recursos genéticos,
séculos antes da chegada dos portugueses, cultivando
espécies nativas (arroz, babaçu, caju (...23), além de
introduzir exóticas (feijão-fava, milho, tabaco (...11).
5. 2. DIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE VEGETAL: Trata da diversidade das
plantas cultivadas e seus parentes silvestres, seus
microrganismos e animais associados, em interação com o meio
ambiente (solo, água e ar).
DIVERSIDADE AGROFLORESTAL: Refere-se à
variabilidade genética intraespecífica da espécie cultivada
(Arachis hypogaea L.) e interespecífica entre seus parentes
silvestres (Arachis spp.).
China
Índia
Malásia
Indonésia
Quênia
Zaire
Madagascar
Austrália
México
Venezuela
Colômbia
Brasil
Equador
Perú
MEGADIVERSIDADE: Refere-se ao alto índice de riqueza em
espécies com endemismo, centralizado em 15 países que detêm
juntos 70% (20% só no Brasil) de toda diversidade global.
BIODIVERSIDADE
DIVERSIDADE
AGRO
FLORESTAL
MEGADIVERSIDADE
IGNÁCIO JOSÉ DE
GODOY
ANTONIO
KRAPOVICKAS
6. 3. RFG NO BRASIL
CENTRO DE ORIGEM: Área geograficamente isolada
onde ocorre a maior diversidade da espécie domesticada e de
suas parentes silvestres. Ex: Amazônia brasileira.
CENTRO DE DIVERSIDADE: Área geográfica com alta
diversidade genética da espécie domesticada, fora do seu Centro
de Origem. Ex: Nordeste brasileiro.
Originárias da África, ocorrem na
região Nordeste como centros de
diversidade as espécies exóticas
melancia-comum (Citrullus lanatus)
e de melancia-forrageira (C. lanatus
var. citroides) [ROMÃO, 1995].
ROBERTO LISBÔA
ROMÃO
7. 4. PRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS
OTTO
FRANKEL
ERNA K.
BENNETT
GERMOPLASMA: É a soma total dos Materiais Hereditários de
uma espécie. (Robert W. Allard, 1960).
RECURSOS FITOGENÉTICOS
RECURSOS: São os bens materiais e imateriais
oriundos dos vegetais, com valor para o ser
humano.
GENÉTICOS: Referem-se aos materiais
hereditários dos organismos vivos.
RFG = “Germoplasma vegetal valorável”
GENE POOL TERCIÁRIO (GP3): Espécies pouco
aparentadas onde seus cruzamentos com GP1 geram
progênies anômalas, com graus de letalidade ou
completamente estéreis, só com uso da Biotecnologia.
GENE POOL PRIMÁRIO (GP1): Quando os
cruzamentos são comuns e geram progênies férteis,
com segregação normal.
GENE POOL QUATERNÁRIO (GP4): Quando os
cruzamentos com GP1 são impossíveis. Somente com
técnicas de transgenia.
GENE POOL SECUNDÁRIO (GP2): Seus
cruzamentos com GP1 são possíveis, gerando
progênies com níveis variáveis de esterilidade ou
fertilidade, pareamento cromossômico pobre ou nulo,
cujos híbridos dificilmente chegam à maturidade e às
gerações subsequentes.
POOL GÊNICO: É uma classificação da
hibridização na exploração da máxima
variabilidade genética em cruzabilidade de
genótipos (um gene ou grupo de genes) de espécies
cultivadas e seus parentes silvestres. JACK ROLAND
HARLAN
GENÉTICA: Ciência que estuda a Hereditariedade (William Bateson,
1901).
8. 5. SISTEMA INTEGRADO DE RFG
BAG EX SITU
COLEÇÃO DE
TRABALHO
PRÉ
MELHORAMENTO
MELHORAMENTO
GENÉTICO
NATIVAS
DOMESTICADAS
CULTIVARES
ESQUECIDAS
VARIEDADES
TRADICIONAIS
RAÇAS LOCAIS
SELEÇÃO DO
AGRICULTOR
PÓS
MELHORAMENTO
BAG IN SITU
HIBRIDIZAÇÃO
NATURAL
ESCAPE DE CULTIVO
DOMESTICADO
ESCAPE DE CULTIVO
SEMI DOMESTICADO
NÃO DOMESTICADO
POTENCIAL
MAURÍCIO ANTÔNIO LOPES
LUCIANO LOURENÇO NASS
10. II – GESTÃO VIA CURADORIAS
COORDENADOR DO SISTEMA DE CURADORIAS: É o profissional indicado pela instituição para gerir as
atividades das curadorias, e de comandar a comissão coordenadora do sistema.
CURADORIA: É uma coleção ou grupo de coleções científicas ou de bancos ativos de
germoplasma institucional, sob a responsabilidade de um curador.
CURADOR: É o profissional oficialmente indicado pela Coordenação
do Sistema, ou Instituição, como o responsável pela gestão de um ou
mais BAG.
COMISSÃO COORDENADORA DO SISTEMA: É uma comissão indicada pelo Coordenador, ou
pela diretoria da Instituição, para auxiliá-lo nos trabalhos de gestão.
ELIANE GOMES
FABRI
11. SBRG
1. Diretoria
2. Redes Regionais
3. Curadorias
1. AS CURADORIAS NA SBRG
SEMÍRAMIS
RABELO
RAMALHO
RAMOS
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/
MANOEL
ABILIO
QUERÓZ
GESTÃO NACIONAL – Contamos com uma Diretoria da SBRG
responsável por apoiar os Sistemas de Curadorias Institucionais.
No Brasil temos também a Rede
Brasileira de Jardins Botânicos
(RBJB), que possuí 89 jardins
botânicos, e deveria
ser integrada com a
SBRG, mas não o é.
JOÃO
NEVES
D
I
R
E
T
O
R
I
A
12. 2. AS CURADORIAS NO BRASIL
Além da Embrapa, outras instituições
também possuem curadorias, como o
IAPAR, INPA, APTA...
JOSÉ EMÍLIO
BETTIOL NETO
DIRCEU DE
MATTOS JR
13. 5. ATIVIDADES DAS CURADORIAS
ALISSON FERNANDO
CHIORATO
Embalagens
hermeticamente
vedadas.
VÂNIA CRISTINA RENNÓ
AZEVEDO - ICRISAT
14. III – IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
A IDENTIFICAÇÃO envolve a aplicação do Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas, e o
Código Internacional de Plantas Cultivadas.
CULTIVAR < VARIEDADE BOTÂNICA < ESPÉCIE < GÊNERO < FAMÍLIA < ORDEM < CLASSE < FILO < REINO
LUÍS
CARLOS
BERNACCI
CAROLUS LINNAEUS efetivou, em 1753, a Designação Binomial criada por Gaspar Bauhin.
Ex: Amendoim comum = Arachis hypogaea L.
1. EPÍTETO GENÉRICO
Substantivo, maiúscula, itálico (Arachis);
2. EPÍTETO ESPECÍFICO
Adj., minúscula, itálico (hypogaea) [ou maiúscula em homenagem (Ex: A. Pintoi)].
3. CLASSIFICADOR
Sigla do(s) nome(s) dos autor(es) da espécie, sem itálico [Ex: Carolus Linnaeus = L. ] .
15. 1. AVALIAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
CARLOS AUGUSTO
COLOMBO
1. AGRONÔMICA: Ciclo de maturação, época da produção, produção por planta, dados do pólen, autofertilidade, teor de óleo
das sementes, produtividade, resistência a fatores adversos;
2. BOTÂNICA: Organografia e Anatomia (Partes subterrâneas, caule, ramos, folhas, flores, frutos e sementes).
3. GENÉTICA: Citologia, Isoenzimas, DNA, ...;
4. QUÍMICA: Metabólitos secundários;
5. TECNOLÓGICA: Aroma, sabor, açúcares, acidez, grau de conservação.
16. TIPO DE DESCRITORES
1. DESCRITORES MÍNIMOS
Utilizados para distinção entre cultivares (SNPC);
2. DESCRITORES COMPLETOS
Utilizados para distinção entre acessos de uma
mesma espécie de um BAG (nacionais e internacionais).
2. APLICAÇÃO DE DESCRITORES
TIPO DE DADOS UTILIZADOS
1. QUANTITATIVOS (números – contagens, medições, etc.)
Notas: de 0 a 9. Valores intermediários: 1,3,5,7 (dúvidas).
Amostragem: 4 medidas de estruturas em 20 plantas.
2. QUALITATIVOS (cor, brilho, aroma, etc.)
Presença (+)
Ausência (0)
ARLETE MARQUES
TAVARES DE MELO
17. PRINCIPAIS MÉTODOS DE ESTATÍSTICOS DE ORDENAÇÃO
DOS DADOS DA CARACTERIZAÇÃO
VARIÁVEIS
QUANTITATIVAS
DISTÂNCIA EUCLIDIANA ANÁLISES DE
COMPONTENTES
PRINCIPAIS
DISTÂNCIA DE
MOHALANOBIS
ANÁLISES CANÔNICAS DE
POPULAÇÕES
VARIÁVEIS
QUALITATIVAS
ÍNDICES DE SIMILARIDADE ANÁLISES DE COORDENDAS
PRINCIPAIS
DADOS DE FREQUÊNCIA
ORGANIZADOS EM
TABELAS DE
CONTINGÊNCIA. DISTÂNCIA
DO
QUI-QUADRADO
ANÁLISES FATORIAIS DE
COORDENADAS
AMBAS
AS VARIÁVEIS
ÍNDICES DE
DISSIMILARIDADE
ESCALAS
MULTIDIMENSIONAIS
(MDS)
3. INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
18. JOSÉ CARLOS FELTRAN
IV - COLETA, INTERCÂMBIO E QUARENTENA
ATIVIDADES DE COLETA
1. PRÉ COLETA
Planejamento técnico e logístico (legislação, trajetos, reserva de transporte
[embarcação, mulas, avião, etc.] e hotel, materiais, equipamentos, equipe). Consulta à
publicações, herbários, etc., para obter informações sobre os locais de coleta
(latitude/longitude), ambiente de ocorrência.
2. COLETA PROPRIAMENTE DITA
Execução do planejamento com a coleta do germoplasma e de suas exsicatas.
3. PÓS COLETA
Preparo do material para o BB e Herbário: introdução, identificação,
quarentena, manejo de mudas, sementes, exsicatas, etc., documentação, informatização,
conservação, e relatório final.
O QUE COLETAR NO BRASIL?
1. ESPÉCIES NATIVAS DOMESTICADAS: abacaxi, amendoim-forrageiro,
caju, goiaba, guaraná, mandioca, urucum, etc.
2. ESPÉCIES NATIVAS SEMIDOMESTICADAS: camu-camu, cupuaçú,
feijoa, etc.
3. ESPÉCIES EXÓTICAS COM DIVERSIDADE LOCAL: melancia, melão,
feijão-fava, etc.
4. ESPÉCIES NATIVAS NÃO DOMESTICADAS: aromáticas, condimentares
e medicinais, frutíferas (especialmente Myrtaceae), forrageiras, ornamentais.
19. 1. EM BUSCA DA VARIABILIDADE
15 spp. constituem 90%
300.000 spp. identificadas e descritas;
30.000 potencialmente úteis;
7.000 alimentaram o mundo;
120 alimentam o mundo;
200 foram domesticadas;
(AS XV DA DIETA = frutíferas (banana e coco), cereais (arroz,
trigo, milho, sorgo e cevada); raízes e tubérculos (batata, batata-
doce e mandioca); leguminosas (amendoim, feijão e soja) plantas
açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba).
SPP. SILVESTRES
CV. PRIMITIVAS
LINHAS MELH.
CV.
MUTAÇÕES
CV.OBSOLETAS
BASE GENÉTICA
DOMESTICAÇÃO
SPP.
SILVESTRES
Com MONOCULTURA + MONOCULTIVAR, com
estreita BASE GENÉTICA, como melhorar a
agricultura?
O mais assustador é que somente quatro espécies (arroz, batata, milho e trigo) correspondem a 60% de toda dieta humana
[HEYWOOD, 1995; FAO, 1996; NASS, 2008].
MARIA ELISA
ZAGATTO PATERNIANI
Incorporando
germopasma com
maior base genética
ao melhoramento
genético
BRUNO MACHADO
TELES WALTER
20. ✓ EXPEDIÇÕES NO MUNDO: Em 2500
a.C, Sumérios na Ásia Menor coletaram:
uvas, figos e rosas. Em 1495 a.C. Rainha
Hatshepsut, do Egito, para coletar na
África Oriental a árvore do insenso, e a
mirra, e o Faraó Sankhkara, ao Iêmen para
coletar canela e cássia.
✓ ESTRANGEIROS NO BRASIL: A
primeira expedição de que se tem notícia
foi efetivada pelo alemão GEORGE
MARCGRAVE, de Zoobotânica e
Astronômica (LIVRO), a pedidos de
Maurício de Nassau (1636).
2. EXPEDIÇÕES CIENTÍFICAS DE COLETA
LADISLAU SCORUPA , IRENICE RODRIGUES,
WANTUIL.
ALCIDES
CARVALHO
✓ IAC: A 1ª. expedição oficial foi realizada
pelo Dr. Alcides Carvalho, 1940: Peru,
Equador, Colômbia e Bolívia, para
Cinchona. Outros pesquisadores IAC
coletaram Arachis, no Paraguai e Goiás, em
1961. Outros Gossipium, em 1962 no
Nordeste. A partir de 1969 uma série de
expedições foram feitas em SP para
Manihot, e em 1988 para o amendoim
comum pelo estado de SP.
✓ EMBRAPA: A partir de 1974 assumiu esta
tarefa no País (Cenargen), e desde então
realizou centenas de expedições pelo Brasil
e exterior.
21. INTERCÂMBIO (IMPORTAÇÃO & EXPORTAÇÃO): São ações de troca e cessão de germoplasma, segundo a legislação
fitossanitária internacional, a fim de atender às necessidades do melhoramento genético e de pesquisas correlatas.
JOÃO BATISTA CURT
EMÍLIO BRUNO GERMEK
QUARENTENA: Período de tempo de inspeção fitossanitária (dependente dos ciclos da planta e da praga quarentenária alvo),
no qual as plantas permanecem isoladas, em observação fitossanitária.
3. INTERCÂMBIO E QUARENTENA
22. 4. ATIVIDADES DE QUARENTENA
a) Deferimento do pedido de importação
b) Termo de Fiscalização
c) A Prescrição de Quarentena;
d) Checagem do aceite
e) É dado um número de controle
f) Emitido um aviso ao importador
a) Abertura sala especial
b) Check list
a) No. sequencial de introdução (I) .
b) No. Sequencial de entrada Quar.
c) Cadastro Intranet “Germo”.
a) Nematoides, insetos, ácaros, patologia
de sementes, plantas daninhas.
b) Boletim de Análises.
c) Certificado Fitossanitário e Fiel depos.
d) Registro do expurgo do material
a) Escolha do método e preparo solo, substrato, nutrição.
b) Identificação dos vasos ou vasilhames.
c) Amostragem: mais de 100 acessos efetivar amostras compostas
(bulk) a cada 10 acessos para repetição
a) Fungos, vírus, insetos, ácaros e bactérias.
b) Checagem das folhas expandidas.
c) Boletim de Análises: metodologia empregada
resultado obtido, obs. e recomendações;
a) Plantas: incineradas.
b) Substratos: Aplicação de Fosfina.
c) Vasos: Hipoclorito de Sódio a 2,4%.
d) Salas: Piretrinas e/ou Piretroides.
a) Laudo de Inspeção (LI): Após liberação
dada pelos especialistas.
b) Laudo de Eliminação (LE): Emitido, em
conjunto com o LI.
a) Recepção do pedido e emissão de aceite
b) Emissão do aceite pelo quarentenário
c) Pedido de importação pela empresa
3 meses = anuais
6 meses = perenes
a) Aplicação do método de plantio ideal para a espécie ser mantida viva,
se anual ou semi-perene durante o seu ciclo de vida ou, se perene,
durante o ciclo da praga quarentenária alvo.
11.
ENTREGA AO
IMPORTADOR
2.
RECEPÇÃO
DO
MATERIAL
3.
CONFERÊNCIA
4.
INTRODUÇÃO
5.
INSPEÇÃO PRÉ-
PLANTIO
6.
AMOSTRAGEM
8
INSPEÇÃO
PÓS-PLANTIO
7.
PLANTIO
9.
EXPURGO
DESCARTE
10.
EMISSÃO DE
LAUDOS
1.
ACEITE
a) Comunicação ao importador.
b) Retirada da câmara fria.
c) Juntada dos documentos.
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Centro de Quarentena da Embrapa
Quarentenário – IAC “Emílio Bruno Germek”
Fim
Início
Quarentenário Syngenta _ Aracati CE
1 mês
23. CRISTINA
DUDIENAS
5. DOCUMENTAÇÃO DO INTERCÂMBIO
JOSÉ
ALBERTO
CARAM DE
SOUZA DIAS
IMPORTAÇÃO
1. Requerimento para Importação de Material para Pesquisa;
2. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários;
3. Certificado Fitossanitário do país de origem.
EXPORTAÇÃO
1. Certificado Fitossanitário do Brasil e Laudo de Isenção de
Pragas;
2. Import Permit, do país importador (Permit Label);
3. Pedido de Autorização de Exportação;
4. Certificado Fitossanitário de Origem;
5. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários.
TRÂNSITO INTERNO
1. Certificado de Origem;
2. Certificado de Origem Consolidado (espécies nativas em
risco de extinção).
25. 1. PRESERVAÇÃO IN SITU
PRODUÇÃO
INTEGRAL
USO
SUSTENTÁVEL
1. Estação
Ecológica (EE)
2. Monumento
Natural (MN)
4. Refúgio de
Vida
Silv.(REVIS)
3. Reserva
Biológica
(ReBio)
5. Parque
Nacional (PN)
1. Área de
Proteção
Ambiental
(APA)
2. (RESSEX)
Reser.
Extrativista
4. Reserva de
Fauna (REFAU)
6. (RDS)
Reserva de
Desen. Susten.
7. (RPPN) Res.
Partic.Patrim.Natural.
3. Floresta
Nacional
(FLONA)
5. (ARIE) Área
de Relevante
Interesse
OBJETIVO: preservar espaços territoriais representativos de seus ecossistemas, previstos no SNUC
570 Áreas de Uso Indireto,
desocupadas e inexploradas
727 Áreas de Uso Direto, ocupadas
e exploradas racionalmente
26. 1.1. HERANÇA PRESERVACIONISTA
CARL FRIEDRICH PHILIPP MARTIUS, 1817
PEDRO ALCÂNTARA DE BRAGANÇA E BOURBON
REFLORESTAR É URGENTE.
LEVY, M. IN: CHÁCARAS E QUINTAIS, 1952.
“Quem hoje em dia, percorre o nosso território imenso, há
poucos séculos densamente coberto de magníficas florestas e
campos férteis, sulcado aqui e ali por castos cursos d’água e
semeado de miríades de borbulhantes nascentes, verá que
disto tudo, que constituía outrora o paraíso dos naturalistas e o
notável característico de nossa paisagem, pouca coisa resta!”.
RECUPERAR É POSSÍVEL
O BOM EXEMPLO DE D. Pedro II
Em 1861, quando começou a faltar água em determinada
região do Rio de Janeiro, D. Pedro tomou a decisão de
reflorestá-la com 100 mil mudas arbóreas. Hoje conhecemos
tal área por “Floresta Nacional da Tijuca”. Alguém duvida do
resultado positivo?
27. Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Brasil é o país que mais destina territórios à
proteção da vegetação nativa e à biodiversidade, no mundo [563.736.030ha], correspondendo a 66,3% do território nacional.
1.2. TERRITÓRIO PRESERVADO
SNUC + Indígenas
24,2% Agropecuária
25,6%
EVARISTO DE MIRANDA
Embrapa Territorial
Conclui-se que o Brasil cumpre muito bem sua missão preservacionista somando o SNUC mais as áreas indígenas, áreas do
exército, e áreas das propriedades agropecuárias!
28. CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA (1992)
1.3. ESTRATÉGIAS MUNDIAIS DE MANUTENÇÃO
TRATADO INTERNACIONAL SOBRE RFGs PARA
ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA (2001)
✓ Tem por objetivos a “Conservação e o Uso Sustentável” :
5.1.d. Promover a preservação in situ dos parentes
silvestres das plantas ... apoiando as comunidades...;
7.2.b. Ampliar as atividades internacionais para promover
na conservação ex situ avaliação, documentação,
potencial genético, fitomelhoramento ,..;
2018
2006
✓ Se baseia no desenvolvimento de “Estratégias
Nacionais” de preservação:
1. Na preservação da diversidade biológica;
2. No seu Uso Sustentável;
3. Na repartição justa e equitativa dos benefícios.
Década da Restauração (2021-2030). O Brasil se
comprometeu em regenerar 12 milhões de hectares de áreas
florestais (Desafio de Bonn, 2011), através da “Política
Nacional de Recuperação de Vegetação Nativa”.
No Brasil a experiência da RESTAURAÇÃO
PAISAGÍSTICA com plantas nativas, na forma de coleções
botânicas com suas variabilidades, veio com ROBERTO
BURLE MARX, criador do Paisagismo Tropical, em 1934.
29. 2. INFRAESTRUTURA DE CONSERVAÇÃO
2.
IN VITRO
3.
CRIOCONSERVAÇÃO
4.
IN VIVO
4.1
PESQUISA
4.C TELADO
4.2
ON FARM
4.D RIPADO
4.B
C.V.
1.
REFRIGERAÇÃO
1.1
B. BASE
1.2
B. ATIVO
1.3
COLEÇÃO
TRABALHO
4.A
CAMPO
1.4
COLEÇÃO NÚCLEO
2.1 (20/25)
TROPICAIS
2.2 (10/15)
TEMPERADAS
3.1 (-196)
LÍQUIDO
3.2 (-150)
VAPOR
ATIVIDADE: Manutenção ex situ dos RFG fora do seu habitat original.
CELSO
MORETTI
TEREZA
CRISTINA
JULIANO
PÁDUA
JÚLIO CÉSAR MISTRO
1.5
COLEÇÃO
GENÔMICA
30. 2.1 CONSERVAÇÃO PELO MUNDO
BAG POR ACESSOS
1. CHINA 300.000
2. EUA 268.000
3. ALEMANHA 160.000
4. BRASIL 150.000
PRIMEIROS BAG
1. RÚSSIA 1917
2. EUA 1958
3. GHANA 1964
10. BRASIL 1974
ROSA LIA BARBIERI
Svalbard Global Seed Vault - Noruega
CIAT/BIODIV. Banana,
Mandioca, Feijão, Forrag.
CIMMYT - Trigo, Milho
CIP - Batata, Batata Doce.
ICARDA - Trigo, Aveia,
Legumes
ICRAF - Agroflorestais
ICRISAT - Amendoim, Grão-
de-bico, Milheto, Sorgo
IITA - Milho, Caupi, Soja
ILRI - Forrageiras Tropicais
IRRI e WARDA - Arroz
CGIAR (15 centros, 108 países, 770 mil acessos)
31. 2.2 CONSERVAÇÃO EX SITU
Exemplos conservados: Ervilha (130 anos), quiabo (125
anos), tomate (124 anos),...Exemplos “mumificados”: Lotus
indiano – solo (1.000 anos); Tremoço – ártico (10.000 anos).
CLASSIFICAÇÃO DAS SEMENTES
1. RECALCITRANTES - Não toleram ToC sub zero e U% fora do intervalo de 12-31% [Ex: cacau, seringueira];
2. INTERMEDIÁRIAS - Toleram a desidratação até 10% de U, mas não suportam ToC negativas [Ex: café, citros];
3. ORTODOXAS - Suportam a redução de U% entre 3 - 7, e ToC entre – 10 ºC e – 20 ºC [Ex: trigo, feijão].
DEFINIÇÃO: Conservação é a manutenção ex situ de germoplasma, a curto, médio, e longo prazos, com poder
germinativo e vigor, sob o controle de dois fatores: 1. temperatura (ToC) e 2. umidade (U%).
A cada REDUÇÃO em 1% U e de 5,5oC DUPLICA-SE o
tempo de conservação das sementes ortodoxas.
SALA DE SECAGEM: Entre 5 - 20oC e U% 10 - 25%).
-10 a -20 oC e 5 U%
BB + CN
+5 a + 10oC e 12 a 18 U%
+18 ± 3oC e 15± 3 U%
LONGO
CT
BAG
CURTO
MÉDIO
5
30
50 ou +
32. VI - INFORMATIZAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
DANIELA ARGOLO
Segundo JOSÉ TOMÁS ESQUINAS-ALCAZAR FAO international (1993)
“Um bom SISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO é a chave para o USO efetivo dos
acessos mantidos no BAG.”
INFORMAÇÕES
ACESSOS DO BAG TRIBO KARÃO
33. 1. DOCUMENTAÇÃO
DEFINIÇÃO
É a atividade de registro organizado do banco de dados em fichários, livros ata, e/ou computador, disponibilizando
informações adequadas e suficientes para a Informatização e Gestão das Curadorias.
DADOS REGISTRADOS: a) Passaporte [Origem, Procedência, Denominações, Taxonomia, dados da Coleta, de
Genealogia, e Siglas]; b) Multiplicação; c) Intercâmbio; d) Quarentena; e) Conservação e Preservação; f) Descritores de
Caracterização; g) Descritores de Avaliação; h) Informações de Regeneração; e i) Informações de Uso.
34. 2. INFORMATIZAÇÃO
OBJETIVA: o uso racional dos dados de Manejo dos RFGs. Isto é, através de Programas de Computação abastecidos pelos
bancos base, e bancos ativos, faz a Gestão dos Dados de: a) Registro; b) Classificação; c) Organização; e d) Interpretação.
PROGRAMAS desejados: a) ser intercambiáveis; b) adaptados para proteger e disponibilizar; c) maleáveis para aceitar
novas inserções; d) rápidos, de fácil uso, que permitam cruzar dados; e e) que viabilizem publicações. PROGRAMAS mais
utilizados: a) SINGER (CGIAR); b) pcGRIN (IPGRI); c) BG-Recorder (BGCI); d) GENIS (alemão); e) EPGRIS
(europeu). No Brasil é o Programa ALELO (Embrapa).
IVO SIAS COSTA
35. VII - USOS
➢ ACLIMATAÇÃO: acessos de novas espécies
introduzidas, são aclimatados e utilizados
diretamente na agricultura;
➢ PRÉ-MELHORAMENTO: acessos de espécies
parentes da cultivada são cruzados com
cultivares;
➢ MELHORAMENTO GENÉTICO: germo-
plasma vindo do pré-melhoramento é cruzado
com linhas do melhoramento genético da
coleção de trabalho;
➢ PAISAGISMO: acessos de espécies ornamentais
com distinta variabilidade e de espécies agrícolas
com potencial de uso ornamental são inclusos no
paisagismo (Ex: maracujá, abacaxi, etc.);
➢ REGENERAÇÃO: acessos potenciais dos BAG
são inclusos em projetos de áreas degradadas,
privilegiando espécies nativas de rápido
crescimento e com sistema radicular profundo
(Ex: amendoim forrageiro, centrozema, cudzu-
tropical, estilosantes, mucuna, bambu...).
MARCOS GUIMARÃES DE
ANDRADE LANDELL
36. VIII – MINHA VISÃO DA GESTÃO IDEAL
SBRG
REDES REGIONAIS
SISTEMA
NACIONAL
DE CURADORIAS
R
B
J
B
MAPA
MMA
In situ Ex situ
“PROGRAMA BRASILEIRO DE RECURSOS GENÉTICOS”
E
M
B
R
A
P
A
CONSEPA (SNPA)
“PODEMOS
MELHORAR”