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Plantas Invasoras:
o que são? Como as controlar?
Elizabete Marchante
Embaixadora
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Resumo
Introdução: Invasões biológicas - plantas invasoras
– O que são? Como chegam até nós? De onde vêm?
– Principais características
– Que impactes causam
– Legislação em Portugal e Europa
Principais plantas invasoras em Portugal
– Identificação e controlo
Gestão de plantas invasoras (resumido)
O que podemos fazer?
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O que são?
• Plantas NATIVAS
(≈ espontâneas, indígenas,
autóctones)
• Plantas EXÓTICAS
(≈ introduzidas, alóctones)
Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107
Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143
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Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107
Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143
O que são?
Planta INVASORA
Planta INFESTANTE
4
NEM TODAS AS EXÓTICAS SÃO INVASORAS
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Crescimento muito rápido
Principais características
Menos de 1 ano!Menos de 8 meses, com muitos cortes!
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Produção de numerosas sementes, algumas com grande
longevidade no solo, e/ou estratégias de dispersão eficazes
Principais características
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Produção de numerosas sementes, algumas com grande
longevidade no solo, e/ou estratégias de dispersão eficazes
Principais características
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Boas competidoras por recursos (água, luz, nutrientes, espaço, etc.)
Principais características
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Boas competidoras por recursos (água, luz, nutrientes, espaço, etc.)
Principais características
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Ausência de inimigos naturais
Principais características
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Reprodução vegetativa muito eficiente
Principais características
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Espécies adaptadas e favorecidas pelo fogo: germinação
de sementes e/ou rebentamento de touças
Principais características
1 ano após o incêndio de 15 Outubro 2017
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Espécies adaptadas e favorecidas pelo fogo: germinação
de sementes e/ou rebentamento de touças
Principais características
1 ano após o incêndio de 15 Outubro 2017
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1 ano após o incêndio de 15 Outubro 2017
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Grande distribuição na
região de origem
Algumas destas
características contribuem
para o comportamento
invasor de algumas plantas
exóticas
Muitas destas características
são as que procuramos nas
espécies para utilizar como
ornamentais ou para fins
florestais...
Invasão!
Principais características
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E quais os impactes que as plantas invasoras promovem?
Porque são uma ameaça?
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
acácia-de-espigas (Acacia longifolia)
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Célia Laranjeira
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Herbário UA
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
mimosa (Acacia dealbata; Foto: V. Carvalho)
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Austrália (Acacia melanoxylon) Foto: F. Caetano
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
háquea-picante (Hakea sericea)
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
Impactes das plantas invasoras
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
Impactes das plantas invasoras (1)
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• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
Impactes das plantas invasoras (1)
Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo de natureza, etc.
Impactes das plantas invasoras (1)
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• Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos
– espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas
características, quer pelas densidades elevadas que atingem
• Impactes na saúde pública
– espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças,
alergias, ou funcionam como vectores de pragas
Impactes das plantas invasoras
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• Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos
– espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas
características, quer pelas densidades elevadas que atingem
• Impactes na saúde pública
– espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças,
alergias, ou funcionam como vectores de pragas
Impactes das plantas invasoras
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• Estética da paisagem…
• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
• Aproveitamento para lenha, cestaria, etc.
• …
Impactes das plantas invasoras
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• Estética da paisagem…
Impactes das plantas invasoras
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• Estética da paisagem…
• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
Impactes das plantas invasoras (3)
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• Estética da paisagem…
• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
• Aproveitamento para lenha, cestaria, etc.
Impactes das plantas invasoras
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• Estética da paisagem…
• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
• Aproveitamento para lenha, cestaria, etc.
• …
Impactes das plantas invasoras
As espécies invasoras são uma das maiores ameaças ao
bem-estar ambiental e económico do planeta
GISP (Global Invasive Species Programme)
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Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99
Introdução intencional de espécies exóticas na natureza
Exceções “económicas” - agricultura, horticultura,
interesse zootécnico

(DL n.º 28039, 14-09-1937
DL n.º165/74, 22 de abril
DL n.º 205/2003, 12 de setembro
Despacho 20194/2009; nº 4, artigo 19º,
DL 16/2009, 14 janeiro)
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Legislação – Decreto-Lei n.º 92/2019, 10 de julho
…
Introdução passa a depender
de uma autorização…
Regulamento (UE) Nº 1143/2014
de 22 Outubro 2014
Regulamento de Execução (UE)
nº 2016/1141, de 13 julho, nº
2017/1263, de 12 julho e nº
2019/1262, de 25 julho
Mais info: http://invasoras.pt/dl_92_2019/
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Principais plantas invasoras
em Portugal
- Identificação e controlo -
Invasoras.pt
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Comecemos pelas acácias…
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Folhas recompostas
(folha composta cujo
eixo se ramifica em
eixos de 2ª ordem
apenas 1 gema/
gomo na axila do
pecíolo)
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Filódio
(Pecíolo
dilatado e
achatado)
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Acácias
Distribuir vários exemplares
“mini-chave” disponível
online em invasoras.pt
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Acacia spp. – filódios (e flores)
A. longifolia
A. salignaA. retinodes
A. melanoxylonA. cyclops
A. pycnantha
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mimosa (Acacia dealbata) – Austrália
Invade principalmente vales e zonas montanhosas,
margens de cursos de água e vias de comunicação
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Como controlar?
Metodologia(s) a seleccionar deve(m) ter em conta as
características da(s) espécie(s) invasora(s) e da área
invadida, recursos disponíveis, etc.
Exemplo da mimosa
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Vídeo
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controlo de continuidade: arranque; deixar crescer e descascar;
cortes sucessivos; dependendo dos locais, pulverização com
fitocida. Germinação: arranque, corte com motorroçadora < 20cm
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Controlo de outras acácias…
Controlo mais ou menos semelhante a mimosa, mas:
- Nalgumas os descasques são mais difíceis (A.
melanoxylon, A. mearnsii, e arbustivas)
- Nalgumas as pulverizações são menos eficientes
(espécies com filódios)
- Algumas rebentam menos de touça e/ou raiz (A.
longifolia e A. pycnantha)
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austrália (Acacia melanoxylon) – Austrália
Invade principalmente vales e zonas montanhosas,
margens de cursos de água e vias de comunicação
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acácia-de-espigas (Acacia longifolia) – Austrália
Invade principalmente dunas costeiras, cabos e margens
de linhas de água
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Controlo biológico – Trichilogaster acaciaelongifoliae
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acácia-de-espigas (Acacia longifolia)
CTC 2003 – Reserva Natural Dunas S.Jacinto
Controlo biológico – Trichilogaster acaciaelongifoliae
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acácia-virilda (Acacia retinodes) – Austrália
Invade principalmente áreas perturbadas, margens de
vias de comunicação; por vezes, dunas costeiras.
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chorão-das-praias (Carpobrotus edulis) – África do Sul
Invade principalmente dunas costeiras, cabos e taludes
onde foi plantado
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chorão-das-praias (Carpobrotus edulis)
Sementes e propagação vegetativa: Continuidade!
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háquea-picante (Hakea sericea) – Austrália
Invade principalmente áreas perturbadas ou semi-
naturais, junto a áreas onde foi plantada (e.g., sebes)
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háquea-picante (Hakea sericea)
Corte + fogo controlado, destroçamento, gradagemSementes acumuladas na planta, libertadas quando morre (arde)
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háquea-folhas-de-salgueiro (Hakea salicifolia) – Austrália
Invade principalmente áreas perturbadas e sítios ventosos
e secos, sobretudo perto do mar e adjacentes a sebes
onde foi plantada.
Banco de sementes na planta
Corte + aplicação de fitocida  plântulas - continuidade; arranque
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espanta-lobos (Ailanthus altissima) – China
Invade principalmente junto a vias de comunicação, áreas
perturbadas, espaços urbanos; tem aumentado em
florestas ribeirinhas
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Ailanthus altissima, espanta-lobos
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espanta-lobos (Ailanthus altissima)
Injecção de fitocida
Injecção de fitocida, por furos ou entalhes (outras espécies)Vídeo
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robínia (Robinia pseudoacacia) – América do Norte
Invade principalmente áreas perturbadas, margens de vias
de comunicação e de linhas de água, subcoberto de
comunidades arbóreas degradadas,…
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penachos (Cortaderia selloana) –América doSul
Invade principalmente dunas costeiras, margens de vias
de comunicação e áreas perturbadas
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erva-das-pampas (Cortaderia selloana)
Arranque; Corte rente + espera + glifosato;
remover plumas INÍCIO Setembro para sacos
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LIFE STOP Cortaderia
Medidas urgentes para controlar a expansão de
Cortaderia selloana na área Atlântica (2018/22)
Arco Atlântico:
1) Mapeamento regional de Cortaderia selloana
2) Ações de disseminação e formação de stake-
holders (ex. Profs )|envolvimento do público
3) Estratégia de Luta Contra C. selloana |rede de
entidades| deteção-precoce e resposta rápida
Cantábria:
4) Controlo de C. selloana (áreas Rede Natura 2000,
etc.) & avaliação métodos
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canas (Arundo donax) – Ásia temperada? Europa oriental?
Invade zonas húmidas (margens de linhas de água, zonas
pantanosas…); áreas agrícolas e margens de estradas.
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Corte + espera + aplicação fitocida; cortes repetidos;
arranque de rizomas
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bons-dias (Ipomoea acuminata) – regiões tropicais
Invade principalmente áreas perturbadas (e.g., edifícios
abandonados) e taludes onde foi plantada.
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Corte + (espera +) aplicação fitocida; arranque
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azedas (Oxalis pes-caprae) – África do Sul
Invade principalmente áreas de cultivo e abandonadas
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erva-da-fortuna (Tradescantia fluminensis) –
América do Sul
Invade principalmente sítios sombrios e húmidos, comum
no sub-coberto de matas geridas, bosques naturais,
áreas perturbadas, etc
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Arranque manual (enrolamento) Vídeo
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tintureira (Phytolacca americana) – América
do Norte
Invade principalmente Habitats ruderais e perturbados,
campos agrícolas e margens de vias de comunicação.
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jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) – rio Amazonas
Invade principalmente canais de irrigação, lagoas e
lagoachos
Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Jael Palhas
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jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) – rio Amazonas
Invade principalmente canais de irrigação, lagoas e
lagoachos“Pato-Bravo” – ceifeiria aquática da CM Águeda (foto de http://doisportres.blogspot.pt/)
Jael Palhas
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Plantas invasoras aquáticas – detecção
precoce
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Elódea-africana (Lagarosiphon major) – África do Sul
Invade principalmente habitats de água doce parada ou
com pouca corrente, com substratos lodosos ou arenosos
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Sanguinária do Japão (Fallopia japonica) – Ásia
(Japão, Coreia e China)
Invade principalmente margens de rios e ribeiras e áreas
degradadas, no Norte do país.
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etc. … plantas potencialmente invasoras…
polígono-de-jardim
lantana
Qual o problema de uma planta sozinha?
• mimosa - árvores isoladas
• erva-das-pampas - milhares de sementes
transportadas pelo vento
• árvore-do-céu - muitas sementes e
propagação vegetativa
•Espécies com comportamento invasor
esporádico/começam a dispersar
•Espécies Invasoras noutros locais com clima
semelhante ao nosso
•Espécies de géneros com plantas invasoras
•… tempo e estímulos…
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Gestão de plantas invasoras
Como perder a guerra contra as invasoras em 6 passos
• Ter mais olhos que barriga – PRIORIDADES
• Subestimar (e desconhecer) o inimigo
• Virar costas ao inimigo
• Acreditar em receitas milagrosas
• Ignorar o regime de fogo
• Descurar controlos de continuidade/manutenção
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Francisco Caetano
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Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação…
– Educação e sensibilização ambiental são essenciais
– Não usar espécies invasoras
– Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor
Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
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Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação…
– Educação e sensibilização ambiental são essenciais
– Não usar espécies invasoras
– Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor
Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)
 áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos.
Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
Ex. Matriz prioridades: Critérios para priorização das intervenções (Rainha e Moça 2011)
LINHA DE ÁGUA (LA) PONTOS CAMINHOS (C) PONTOS
Linha água permanente 2 Caminho com perturbação 2
Linha água temporária 1 Caminho sem perturbação 1
Sem linha de água 0 Sem caminho 0
POSIÇÃO (P) PONTOS FACTORES FACILITAÇÃO (FF) (viveiros) PONTOS
Topo encosta (>650m) 2 Sim 2
Base encosta (<650m) 1 Não 1
TIPOLOGIA (T) PONTOS FACTORES PERTURBAÇÃO (FP) (corte, fogo, etc) PONTOS
Individuo isolado 3
Núcleo em expansão 2 Sim 10
Núcleo consolidado 1 Não 0
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Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação…
– Educação e sensibilização ambiental são essenciais
– Não usar espécies invasoras
– Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor
Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)
 áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos
Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (muitas sementes
ou com grande longevidade, rebentamento de touça ou raiz, etc.)  Gestão
de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA!
Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
0
20
40
60
80
100
120
controlo
inicial
1º controlo 2º controlo 3º controlo 4º controlo
nº médio jornas/ hectare
nº médio jo
Nºjornas/hectare
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Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação…
– Educação e sensibilização ambiental são essenciais
– Não usar espécies invasoras
– Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor
Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)
 áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos
Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (muitas sementes
ou com grande longevidade, rebentamento de touça ou raiz, etc.)  Gestão
de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA!
Apostar na sustentabilidade (não focar nas invasoras, nativas adaptadas, fogo,
ODS, preservação biodiversidade, corredores ecológicos, manutenção, etc.)
Identificação correcta da espécie  metodologias de controlo adequadas 
aplicação correcta das metodologias de controlo.
Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
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Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação…
– Educação e sensibilização ambiental são essenciais
– Não usar espécies invasoras
– Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor
Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)
 áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos
Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (muitas sementes
ou com grande longevidade, rebentamento de touça ou raiz, etc.)  Gestão
de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA!
Apostar na sustentabilidade (não focar nas invasoras, nativas adaptadas, fogo,
ODS, preservação biodiversidade, corredores ecológicos, manutenção, etc.)
Identificação correcta da espécie  metodologias de controlo adequadas 
aplicação correcta das metodologias de controlo.
Muito importante: monitorizar, avaliar, registar, publicitar!
Rever e modificar plano de gestão se necessário! GESTÃO ADAPTATIVA!
Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
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Gambusia holbrooki
Procambarus clarkii
Só para não esquecer…
Dryocosmus kuriphilus
Tartaruga-da-Flórida ( Foto: José Teixeira)
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Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos
ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO”
1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as USAR
O que podemos fazer?
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Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos
ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO”
1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as USAR
2. Preferir plantas nativas
O que podemos fazer?
...
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Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos
ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO”
1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as USAR
2. Preferir plantas nativas
3. Ter cuidado para não espalhar plantas invasoras
O que podemos fazer?
Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos
ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO”
1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as USAR
2. Preferir plantas nativas
3. Ter cuidado para não espalhar plantas invasoras
4. Não deitar restos de exóticas e invasoras na natureza
O que podemos fazer?
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5. “Passar palavra” sobre as plantas invasoras
O que podemos fazer?
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5. “Passar palavra” sobre as plantas invasoras
6. Ajudar a mapear as plantas invasoras - projeto de Ciência
Cidadã, disponível: http://invasoras.pt/mapa-de-avistamentos/
O que podemos fazer?
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5. “Passar palavra” sobre as plantas invasoras
6. Ajudar a mapear as plantas invasoras - projeto de Ciência
Cidadã, disponível: http://invasoras.pt/mapa-de-avistamentos/
7. Participar nos DESAFIOS Invasoras.pt e ser cidadão-cientista 
O que podemos fazer?
Mais info em: http://invasoras.pt/desafios-invasoras-pt-2020/
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5. “Passar palavra” sobre as plantas invasoras
6. Ajudar a mapear as plantas invasoras - projeto de Ciência
Cidadã, disponível: http://invasoras.pt/mapa-de-avistamentos/
7. Participar nos DESAFIOS Invasoras.pt e ser cidadão-cientista 
8. Linha SOS Ambiente e Território: 808 200 520; sepna@gnr.pt
O que podemos fazer?
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Mensagens a reter
1- Os “verdes” (plantas e situações) não são todas iguais
(origem, crescimento, dispersão, estratégias, etc.) 
Importante intervenções diferenciadas: cortes indiscriminados
(perturbação, diminuição de competição) facilitam invasoras (e
ameaçam habitats e espécies nativas e o próprio solo)
2- Método de controlo deve ser ajustado à espécie (&
contexto)
3- Continuidade é essencial! Não se controla nenhuma espécie
invasora só com uma intervenção! Gestão adaptativa!
4- Apostar em Detecção-precoce e Resposta-Rápida
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Obrigada!
Mais informação: invasoras.pt
https://www.facebook.com/InvasorasPt | https://www.instagram.com/invasoraspt/
emarchante@uc.pt
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Referências
Almeida, JD. 2018. New additions to the exotic vascular flora of continental Portugal.— Fl. Medit. 28: 259-278. ISSN: 1120-4052 printed,
2240-4538 online.
Blackburn, TM, Bellard, C, Ricciardi, A. 2019. Alien versus native species as drivers of recent extinctions. Front Ecol Environ.
doi:10.1002/fee.2020
César de Sá, N., Castro, P., Carvalho, S., López-Núñez, F.A., Marchante E. & Marchante, H. 2018. Mapping the flowering of an invasive
plant using Unmanned Aerial Vehicles: is there potential for biocontrol monitoring? Frontiers in Plant Sciences. 9: 293.
EC 2008: European Commission (EC), Towards an EU Strategy on Invasive Species
López-Núñez, F.A., Heleno, R.H., Ribeiro, S., Marchante, H., Marchante, E. 2017. Four-trophic level food webs reveal the cascading
impacts of an invasive plant targeted for biocontrol. Ecology, 98 (3): 782–793. DOI: 10.1002/ecy.1701
Marchante, H., Morais, M., Freitas, H. & Marchante, E. 2014. Guia prático para a identificação de Plantas Invasoras em Portugal.
Imprensa da Universidade de Coimbra. Coimbra. 207 pp. DOI: http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0786-3
Marchante, H., López-Núñez, F.A., Freitas, H., Hoffmann, J.H., Impson, F., Marchante, E. 2017. First report of the establishment of the
biocontrol agent Trichilogaster acaciaelongifoliae for control of invasive Acacia longifolia in Portugal. EPPO Bulletin. 47 (2): 274–278.
doi:10.1111/epp.12373
Ministério do Ambiente. 1999. Decreto-lei n.º 565/99 de 21 de Dezembro. In: Diário da República - I Série - A. 295: 9100-9114.
Parlamento Europeu e Conselho (2014). Regulamento (UE) nº 1143/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 22 de
outubro de 2014 relativo à prevenção e gestão da introdução e propagação de espécie exóticas invasoras.
Pyšek P, Richardson DM, Rejmanek M, Webster GL, Williamson M, Kirschner J (2004) Alien plants in checklists and floras: towards better
communication between taxonomists and ecologists. Taxon 53 (1):131-143
Richardson DM, Pyšek P, Rejmánek M, Barbour MG, Panetta FD, West CJ (2000) Naturalization and invasion of alien plants: concepts and
definitions. Divers Distrib 6:93-107
Turbelin, AJ, Malamud, BD, Francis, RA. 2017. Mapping the global state of invasive alien species: patterns of invasion and policy
responses. Global Ecol. Biogeogr. 26, 78–92

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Plantas Invasoras: Impactos e Controlo em

  • 1. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Plantas Invasoras: o que são? Como as controlar? Elizabete Marchante Embaixadora
  • 2. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Resumo Introdução: Invasões biológicas - plantas invasoras – O que são? Como chegam até nós? De onde vêm? – Principais características – Que impactes causam – Legislação em Portugal e Europa Principais plantas invasoras em Portugal – Identificação e controlo Gestão de plantas invasoras (resumido) O que podemos fazer?
  • 3. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt O que são? • Plantas NATIVAS (≈ espontâneas, indígenas, autóctones) • Plantas EXÓTICAS (≈ introduzidas, alóctones) Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107 Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143
  • 4. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107 Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143 O que são? Planta INVASORA Planta INFESTANTE 4 NEM TODAS AS EXÓTICAS SÃO INVASORAS
  • 5. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Crescimento muito rápido Principais características Menos de 1 ano!Menos de 8 meses, com muitos cortes!
  • 6. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Produção de numerosas sementes, algumas com grande longevidade no solo, e/ou estratégias de dispersão eficazes Principais características
  • 7. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Produção de numerosas sementes, algumas com grande longevidade no solo, e/ou estratégias de dispersão eficazes Principais características
  • 8. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Boas competidoras por recursos (água, luz, nutrientes, espaço, etc.) Principais características
  • 9. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Boas competidoras por recursos (água, luz, nutrientes, espaço, etc.) Principais características
  • 10. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Ausência de inimigos naturais Principais características
  • 11. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Reprodução vegetativa muito eficiente Principais características
  • 12. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Espécies adaptadas e favorecidas pelo fogo: germinação de sementes e/ou rebentamento de touças Principais características 1 ano após o incêndio de 15 Outubro 2017
  • 13. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Espécies adaptadas e favorecidas pelo fogo: germinação de sementes e/ou rebentamento de touças Principais características 1 ano após o incêndio de 15 Outubro 2017
  • 14. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt 1 ano após o incêndio de 15 Outubro 2017
  • 15. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Grande distribuição na região de origem Algumas destas características contribuem para o comportamento invasor de algumas plantas exóticas Muitas destas características são as que procuramos nas espécies para utilizar como ornamentais ou para fins florestais... Invasão! Principais características
  • 16. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt E quais os impactes que as plantas invasoras promovem? Porque são uma ameaça?
  • 17. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras
  • 18. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras acácia-de-espigas (Acacia longifolia)
  • 19. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras Célia Laranjeira
  • 20. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras Herbário UA
  • 21. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras mimosa (Acacia dealbata; Foto: V. Carvalho)
  • 22. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras Austrália (Acacia melanoxylon) Foto: F. Caetano
  • 23. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras háquea-picante (Hakea sericea)
  • 24. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): Impactes das plantas invasoras
  • 25. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. Impactes das plantas invasoras (1)
  • 26. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos Impactes das plantas invasoras (1)
  • 27. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo de natureza, etc. Impactes das plantas invasoras (1)
  • 28. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos – espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas características, quer pelas densidades elevadas que atingem • Impactes na saúde pública – espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças, alergias, ou funcionam como vectores de pragas Impactes das plantas invasoras
  • 29. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos – espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas características, quer pelas densidades elevadas que atingem • Impactes na saúde pública – espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças, alergias, ou funcionam como vectores de pragas Impactes das plantas invasoras
  • 30. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Estética da paisagem… • Impactes socioculturais • “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)… • Safaris fotográficos • Aproveitamento para lenha, cestaria, etc. • … Impactes das plantas invasoras
  • 31. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Estética da paisagem… Impactes das plantas invasoras
  • 32. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Estética da paisagem… • Impactes socioculturais • “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)… • Safaris fotográficos Impactes das plantas invasoras (3)
  • 33. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Estética da paisagem… • Impactes socioculturais • “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)… • Safaris fotográficos • Aproveitamento para lenha, cestaria, etc. Impactes das plantas invasoras
  • 34. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt • Estética da paisagem… • Impactes socioculturais • “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)… • Safaris fotográficos • Aproveitamento para lenha, cestaria, etc. • … Impactes das plantas invasoras As espécies invasoras são uma das maiores ameaças ao bem-estar ambiental e económico do planeta GISP (Global Invasive Species Programme)
  • 35. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99 Introdução intencional de espécies exóticas na natureza Exceções “económicas” - agricultura, horticultura, interesse zootécnico  (DL n.º 28039, 14-09-1937 DL n.º165/74, 22 de abril DL n.º 205/2003, 12 de setembro Despacho 20194/2009; nº 4, artigo 19º, DL 16/2009, 14 janeiro)
  • 36. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Legislação – Decreto-Lei n.º 92/2019, 10 de julho … Introdução passa a depender de uma autorização… Regulamento (UE) Nº 1143/2014 de 22 Outubro 2014 Regulamento de Execução (UE) nº 2016/1141, de 13 julho, nº 2017/1263, de 12 julho e nº 2019/1262, de 25 julho Mais info: http://invasoras.pt/dl_92_2019/
  • 37. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 38. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Principais plantas invasoras em Portugal - Identificação e controlo - Invasoras.pt
  • 39. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Comecemos pelas acácias…
  • 40. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Folhas recompostas (folha composta cujo eixo se ramifica em eixos de 2ª ordem apenas 1 gema/ gomo na axila do pecíolo)
  • 41. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Filódio (Pecíolo dilatado e achatado)
  • 42. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Acácias Distribuir vários exemplares “mini-chave” disponível online em invasoras.pt
  • 43. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Acacia spp. – filódios (e flores) A. longifolia A. salignaA. retinodes A. melanoxylonA. cyclops A. pycnantha
  • 44. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt mimosa (Acacia dealbata) – Austrália Invade principalmente vales e zonas montanhosas, margens de cursos de água e vias de comunicação
  • 45. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 46. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Como controlar? Metodologia(s) a seleccionar deve(m) ter em conta as características da(s) espécie(s) invasora(s) e da área invadida, recursos disponíveis, etc. Exemplo da mimosa
  • 47. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Vídeo
  • 48. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Vídeo
  • 49. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 50. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Vídeo
  • 51. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt controlo de continuidade: arranque; deixar crescer e descascar; cortes sucessivos; dependendo dos locais, pulverização com fitocida. Germinação: arranque, corte com motorroçadora < 20cm
  • 52. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Controlo de outras acácias… Controlo mais ou menos semelhante a mimosa, mas: - Nalgumas os descasques são mais difíceis (A. melanoxylon, A. mearnsii, e arbustivas) - Nalgumas as pulverizações são menos eficientes (espécies com filódios) - Algumas rebentam menos de touça e/ou raiz (A. longifolia e A. pycnantha)
  • 53. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt austrália (Acacia melanoxylon) – Austrália Invade principalmente vales e zonas montanhosas, margens de cursos de água e vias de comunicação
  • 54. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 55. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt acácia-de-espigas (Acacia longifolia) – Austrália Invade principalmente dunas costeiras, cabos e margens de linhas de água
  • 56. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 57. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 58. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Controlo biológico – Trichilogaster acaciaelongifoliae
  • 59. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt acácia-de-espigas (Acacia longifolia) CTC 2003 – Reserva Natural Dunas S.Jacinto Controlo biológico – Trichilogaster acaciaelongifoliae
  • 60. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt acácia-virilda (Acacia retinodes) – Austrália Invade principalmente áreas perturbadas, margens de vias de comunicação; por vezes, dunas costeiras.
  • 61. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 62. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt chorão-das-praias (Carpobrotus edulis) – África do Sul Invade principalmente dunas costeiras, cabos e taludes onde foi plantado
  • 63. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 64. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt chorão-das-praias (Carpobrotus edulis) Sementes e propagação vegetativa: Continuidade!
  • 65. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt háquea-picante (Hakea sericea) – Austrália Invade principalmente áreas perturbadas ou semi- naturais, junto a áreas onde foi plantada (e.g., sebes)
  • 66. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 67. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt háquea-picante (Hakea sericea) Corte + fogo controlado, destroçamento, gradagemSementes acumuladas na planta, libertadas quando morre (arde)
  • 68. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt háquea-folhas-de-salgueiro (Hakea salicifolia) – Austrália Invade principalmente áreas perturbadas e sítios ventosos e secos, sobretudo perto do mar e adjacentes a sebes onde foi plantada. Banco de sementes na planta Corte + aplicação de fitocida  plântulas - continuidade; arranque
  • 69. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt espanta-lobos (Ailanthus altissima) – China Invade principalmente junto a vias de comunicação, áreas perturbadas, espaços urbanos; tem aumentado em florestas ribeirinhas
  • 70. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 71. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Ailanthus altissima, espanta-lobos
  • 72. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt espanta-lobos (Ailanthus altissima) Injecção de fitocida Injecção de fitocida, por furos ou entalhes (outras espécies)Vídeo
  • 73. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt robínia (Robinia pseudoacacia) – América do Norte Invade principalmente áreas perturbadas, margens de vias de comunicação e de linhas de água, subcoberto de comunidades arbóreas degradadas,…
  • 74. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 75. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt penachos (Cortaderia selloana) –América doSul Invade principalmente dunas costeiras, margens de vias de comunicação e áreas perturbadas
  • 76. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 77. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt erva-das-pampas (Cortaderia selloana) Arranque; Corte rente + espera + glifosato; remover plumas INÍCIO Setembro para sacos
  • 78. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt LIFE STOP Cortaderia Medidas urgentes para controlar a expansão de Cortaderia selloana na área Atlântica (2018/22) Arco Atlântico: 1) Mapeamento regional de Cortaderia selloana 2) Ações de disseminação e formação de stake- holders (ex. Profs )|envolvimento do público 3) Estratégia de Luta Contra C. selloana |rede de entidades| deteção-precoce e resposta rápida Cantábria: 4) Controlo de C. selloana (áreas Rede Natura 2000, etc.) & avaliação métodos
  • 79. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt canas (Arundo donax) – Ásia temperada? Europa oriental? Invade zonas húmidas (margens de linhas de água, zonas pantanosas…); áreas agrícolas e margens de estradas.
  • 80. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Corte + espera + aplicação fitocida; cortes repetidos; arranque de rizomas
  • 81. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt bons-dias (Ipomoea acuminata) – regiões tropicais Invade principalmente áreas perturbadas (e.g., edifícios abandonados) e taludes onde foi plantada.
  • 82. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Corte + (espera +) aplicação fitocida; arranque
  • 83. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt azedas (Oxalis pes-caprae) – África do Sul Invade principalmente áreas de cultivo e abandonadas
  • 84. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 85. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt erva-da-fortuna (Tradescantia fluminensis) – América do Sul Invade principalmente sítios sombrios e húmidos, comum no sub-coberto de matas geridas, bosques naturais, áreas perturbadas, etc
  • 86. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Arranque manual (enrolamento) Vídeo
  • 87. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt tintureira (Phytolacca americana) – América do Norte Invade principalmente Habitats ruderais e perturbados, campos agrícolas e margens de vias de comunicação.
  • 88. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 89. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) – rio Amazonas Invade principalmente canais de irrigação, lagoas e lagoachos
  • 90. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Jael Palhas
  • 91. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) – rio Amazonas Invade principalmente canais de irrigação, lagoas e lagoachos“Pato-Bravo” – ceifeiria aquática da CM Águeda (foto de http://doisportres.blogspot.pt/) Jael Palhas
  • 92. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Plantas invasoras aquáticas – detecção precoce
  • 93. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Elódea-africana (Lagarosiphon major) – África do Sul Invade principalmente habitats de água doce parada ou com pouca corrente, com substratos lodosos ou arenosos
  • 94. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 95. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Sanguinária do Japão (Fallopia japonica) – Ásia (Japão, Coreia e China) Invade principalmente margens de rios e ribeiras e áreas degradadas, no Norte do país.
  • 96. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 97. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt etc. … plantas potencialmente invasoras… polígono-de-jardim lantana Qual o problema de uma planta sozinha? • mimosa - árvores isoladas • erva-das-pampas - milhares de sementes transportadas pelo vento • árvore-do-céu - muitas sementes e propagação vegetativa •Espécies com comportamento invasor esporádico/começam a dispersar •Espécies Invasoras noutros locais com clima semelhante ao nosso •Espécies de géneros com plantas invasoras •… tempo e estímulos…
  • 98. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Gestão de plantas invasoras Como perder a guerra contra as invasoras em 6 passos • Ter mais olhos que barriga – PRIORIDADES • Subestimar (e desconhecer) o inimigo • Virar costas ao inimigo • Acreditar em receitas milagrosas • Ignorar o regime de fogo • Descurar controlos de continuidade/manutenção
  • 99. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Francisco Caetano
  • 100. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 101. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação… – Educação e sensibilização ambiental são essenciais – Não usar espécies invasoras – Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
  • 102. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação… – Educação e sensibilização ambiental são essenciais – Não usar espécies invasoras – Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)  áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos. Gestão de Plantas Invasoras (resumido!) Ex. Matriz prioridades: Critérios para priorização das intervenções (Rainha e Moça 2011) LINHA DE ÁGUA (LA) PONTOS CAMINHOS (C) PONTOS Linha água permanente 2 Caminho com perturbação 2 Linha água temporária 1 Caminho sem perturbação 1 Sem linha de água 0 Sem caminho 0 POSIÇÃO (P) PONTOS FACTORES FACILITAÇÃO (FF) (viveiros) PONTOS Topo encosta (>650m) 2 Sim 2 Base encosta (<650m) 1 Não 1 TIPOLOGIA (T) PONTOS FACTORES PERTURBAÇÃO (FP) (corte, fogo, etc) PONTOS Individuo isolado 3 Núcleo em expansão 2 Sim 10 Núcleo consolidado 1 Não 0
  • 103. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação… – Educação e sensibilização ambiental são essenciais – Não usar espécies invasoras – Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)  áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (muitas sementes ou com grande longevidade, rebentamento de touça ou raiz, etc.)  Gestão de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA! Gestão de Plantas Invasoras (resumido!) 0 20 40 60 80 100 120 controlo inicial 1º controlo 2º controlo 3º controlo 4º controlo nº médio jornas/ hectare nº médio jo Nºjornas/hectare
  • 104. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação… – Educação e sensibilização ambiental são essenciais – Não usar espécies invasoras – Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)  áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (muitas sementes ou com grande longevidade, rebentamento de touça ou raiz, etc.)  Gestão de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA! Apostar na sustentabilidade (não focar nas invasoras, nativas adaptadas, fogo, ODS, preservação biodiversidade, corredores ecológicos, manutenção, etc.) Identificação correcta da espécie  metodologias de controlo adequadas  aplicação correcta das metodologias de controlo. Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
  • 105. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt
  • 106. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação… – Educação e sensibilização ambiental são essenciais – Não usar espécies invasoras – Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)  áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (muitas sementes ou com grande longevidade, rebentamento de touça ou raiz, etc.)  Gestão de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA! Apostar na sustentabilidade (não focar nas invasoras, nativas adaptadas, fogo, ODS, preservação biodiversidade, corredores ecológicos, manutenção, etc.) Identificação correcta da espécie  metodologias de controlo adequadas  aplicação correcta das metodologias de controlo. Muito importante: monitorizar, avaliar, registar, publicitar! Rever e modificar plano de gestão se necessário! GESTÃO ADAPTATIVA! Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
  • 107. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Gambusia holbrooki Procambarus clarkii Só para não esquecer… Dryocosmus kuriphilus Tartaruga-da-Flórida ( Foto: José Teixeira)
  • 108. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as USAR O que podemos fazer?
  • 109. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as USAR 2. Preferir plantas nativas O que podemos fazer? ...
  • 110. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as USAR 2. Preferir plantas nativas 3. Ter cuidado para não espalhar plantas invasoras O que podemos fazer?
  • 111. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as USAR 2. Preferir plantas nativas 3. Ter cuidado para não espalhar plantas invasoras 4. Não deitar restos de exóticas e invasoras na natureza O que podemos fazer?
  • 112. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt 5. “Passar palavra” sobre as plantas invasoras O que podemos fazer?
  • 113. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt 5. “Passar palavra” sobre as plantas invasoras 6. Ajudar a mapear as plantas invasoras - projeto de Ciência Cidadã, disponível: http://invasoras.pt/mapa-de-avistamentos/ O que podemos fazer?
  • 114. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt 5. “Passar palavra” sobre as plantas invasoras 6. Ajudar a mapear as plantas invasoras - projeto de Ciência Cidadã, disponível: http://invasoras.pt/mapa-de-avistamentos/ 7. Participar nos DESAFIOS Invasoras.pt e ser cidadão-cientista  O que podemos fazer? Mais info em: http://invasoras.pt/desafios-invasoras-pt-2020/
  • 115. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt 5. “Passar palavra” sobre as plantas invasoras 6. Ajudar a mapear as plantas invasoras - projeto de Ciência Cidadã, disponível: http://invasoras.pt/mapa-de-avistamentos/ 7. Participar nos DESAFIOS Invasoras.pt e ser cidadão-cientista  8. Linha SOS Ambiente e Território: 808 200 520; sepna@gnr.pt O que podemos fazer?
  • 116. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Mensagens a reter 1- Os “verdes” (plantas e situações) não são todas iguais (origem, crescimento, dispersão, estratégias, etc.)  Importante intervenções diferenciadas: cortes indiscriminados (perturbação, diminuição de competição) facilitam invasoras (e ameaçam habitats e espécies nativas e o próprio solo) 2- Método de controlo deve ser ajustado à espécie (& contexto) 3- Continuidade é essencial! Não se controla nenhuma espécie invasora só com uma intervenção! Gestão adaptativa! 4- Apostar em Detecção-precoce e Resposta-Rápida
  • 117. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Obrigada! Mais informação: invasoras.pt https://www.facebook.com/InvasorasPt | https://www.instagram.com/invasoraspt/ emarchante@uc.pt
  • 118. Assafarge | 18 Novembro 2019 | Plantas invasoras www.invasoras.pt Referências Almeida, JD. 2018. New additions to the exotic vascular flora of continental Portugal.— Fl. Medit. 28: 259-278. ISSN: 1120-4052 printed, 2240-4538 online. Blackburn, TM, Bellard, C, Ricciardi, A. 2019. Alien versus native species as drivers of recent extinctions. Front Ecol Environ. doi:10.1002/fee.2020 César de Sá, N., Castro, P., Carvalho, S., López-Núñez, F.A., Marchante E. & Marchante, H. 2018. Mapping the flowering of an invasive plant using Unmanned Aerial Vehicles: is there potential for biocontrol monitoring? Frontiers in Plant Sciences. 9: 293. EC 2008: European Commission (EC), Towards an EU Strategy on Invasive Species López-Núñez, F.A., Heleno, R.H., Ribeiro, S., Marchante, H., Marchante, E. 2017. Four-trophic level food webs reveal the cascading impacts of an invasive plant targeted for biocontrol. Ecology, 98 (3): 782–793. DOI: 10.1002/ecy.1701 Marchante, H., Morais, M., Freitas, H. & Marchante, E. 2014. Guia prático para a identificação de Plantas Invasoras em Portugal. Imprensa da Universidade de Coimbra. Coimbra. 207 pp. DOI: http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0786-3 Marchante, H., López-Núñez, F.A., Freitas, H., Hoffmann, J.H., Impson, F., Marchante, E. 2017. First report of the establishment of the biocontrol agent Trichilogaster acaciaelongifoliae for control of invasive Acacia longifolia in Portugal. EPPO Bulletin. 47 (2): 274–278. doi:10.1111/epp.12373 Ministério do Ambiente. 1999. Decreto-lei n.º 565/99 de 21 de Dezembro. In: Diário da República - I Série - A. 295: 9100-9114. Parlamento Europeu e Conselho (2014). Regulamento (UE) nº 1143/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 22 de outubro de 2014 relativo à prevenção e gestão da introdução e propagação de espécie exóticas invasoras. Pyšek P, Richardson DM, Rejmanek M, Webster GL, Williamson M, Kirschner J (2004) Alien plants in checklists and floras: towards better communication between taxonomists and ecologists. Taxon 53 (1):131-143 Richardson DM, Pyšek P, Rejmánek M, Barbour MG, Panetta FD, West CJ (2000) Naturalization and invasion of alien plants: concepts and definitions. Divers Distrib 6:93-107 Turbelin, AJ, Malamud, BD, Francis, RA. 2017. Mapping the global state of invasive alien species: patterns of invasion and policy responses. Global Ecol. Biogeogr. 26, 78–92