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Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga
renatofav53@gmail.com
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I -
preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar
as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
1. ESPÉCIES NATIVAS DOMESTICADAS: abacaxi, amendoim forrageiro,
caju, guaraná, goiaba, graviola, jabuticaba, maracujá, pupunha, seringueira,
urucum, etc.
2. ESPÉCIES NATIVAS SEMI-DOMESTICADAS OU INCIPIENTEMENTE
DOMESTICADAS: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau, cagaita,
cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá,
pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, umbu, etc.
3. ESPÉCIES NATIVAS NÃO DOMESTICADAS: palmeiras, medicinais e
muitas outras frutíferas nativas (especialmente: Myrtaceae e Sapotacee), e
forrageiras, com potencial de uso agrícola, etc.
4. ESPÉCIES INTRODUZIDAS NO PASSADO: cucurbitáceas no Nordeste e
Sul, feijão fava, feijão caupi, tomate tipo cereja, etc.
AS ESPÉCIES AGRÍCOLAS NOS SEUS CENTROS DE
ORIGEM E DISPERSÃO
SISTEMA NACIONAL DE
CURADORIDAS DE
GERMOPLASMA?
São unidades conservadoras de germoplasma a longos prazos.
Svalbard Global Seed Vault Noruega
São grandes coleções de plantas de uma determinada espécie ou gênero, mantidas
in vivo, a longo prazo, próximas ao melhorista, e rotineiramente plantadas,
caracterizadas, avaliadas e intercambiadas, sem descartes de acessos.
São pequenas coleções de plantas de uma determinada espécie ou gênero, mantidas
in vivo, a curto prazo, com o melhorista, para o melhoramento genético, com
descarte dos acessos que não sejam do interesse dos trabalhos.
• Conservação: o conjunto de atividades de manutenção de acessos,
de determinadas espécies in vivo, fora do seu habitat, e mantida ex
situ.
• Preservação: o conjunto de atividades de manutenção de
populações, de determinadas espécies in vivo, dentro do seu
habitat, e mantida in situ.
CONSERVAÇÃO
TIPOS DE CONSERVAÇÃO
1. Conservação de sementes em câmara fria;
2. Criopreservação em nitrogênio líquido;
3. Conservação “in vitro”;
4. Conservação a campo “in vivo”;
5. Coleção nuclear.
• Recalcitrantes – possuem altos teores de umidade no estádio de maturação fisiológica e não
toleram a secagem e temperaturas abaixo de zero: Ex: abiu, açaí, camu-camu, cupuaçú, cacau,
pupunha, seringueira, manga.
• Intermediárias - toleram a desidratação até 10% de umidade, mas não suportam
temperaturas negativas: Ex: café, jenipapo, citros.
• Ortodoxas – podem sofrer redução de umidade para 3 a 7%, além de suportarem
temperaturas de: – 10 ºC até – 20 ºC (tempo indeterminado) ; de: 0 ºC a 15 ºC (por até 30
anos). Ex: araticum, graviola, murici.
UMIDADE: Para cada 1% de aumento no teor de umidade da semente, a
longevidade é reduzida pela metade.
TEMPERATURA: Para cada 5OC de aumento na temperatura a longevidade é
reduzida pela metade.
HORDEUM
PHASEOLUS
ORYZA
GLYCINE
VIGNA
TRITICUM
ZEA
SORGHUM
GOSSYPIUM
CUCURBITA
HELIANTHUS
Periodicidade monitoração: 10 anos para os acessos incorporados com
viabilidade inicial acima de 85%.
5 anos para os acessos incorporados com
viabilidade inicial abaixo de 85%.
•Multiplicação dos acessos: quando o número de sementes se tornar
inferior ao padrão aceitável para sua multiplicação.
•Regeneração dos acessos: quando a viabilidade das sementes for
reduzida para 85% do poder germinativo inicial.
•ACONDICIONAMENTO: Sugere-se o uso de
embalagens herméticas, para não alterar a
umidade, podendo ser latas de alumínio ou sacos
aluminizados.
•METODOLOGIA: Utilizam-se regras Internacionais de análise de sementes: ISTA, 1993; Manual
de Tecnologia de Sementes para BAGs, Ellis et al.,1985; Protocolo de Sementes no
Armazenamento, Hong & Ellis, 1996.
1. TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400
2. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200
3. 6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 1.200
4. 2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 400
5. 3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300
6. 1 REGENERAÇÃO = 100
7. PERDAS POR ACIDENTE = 400
8. TOTAL DE SEMENTES = 3.000 Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000
Quantidade se/tes para Conservação
AVEIA = 123 ANOS
CEVADA = 123 ANOS
ERVILHA = 130 ANOS
QUIABO = 125 ANOS
TOMATE = 124 ANOS
Considera-se que a conservação de sementes ortodoxas, com umidade e temperatura
controladas, pode ser realizada “ad eternum” com poder germinativo e vigor adequados.
Idéia: surge com Frankel, 1970, Objetivando: Reduzir o tamanho das
coleções de germoplasma, mantendo a representatividade da diversidade
genética da espécie e seus parentes silvestres.
Representatividade: Brown (1989), sugere que 10% do total de acessos
representa aproximadamente 70% da variabilidade genética de uma
coleção. Para coleções muito grandes sugere não exceder a 3.000 acessos.
Informações fundamentais: Dados de passaporte; dados de
caracterização e avaliação agronômica, morfológica, taxonômica e
genética.
Vantagens: Segundo Vilela-Morales et al (1997) - o maior número de acessos
identificados, caracterizados e avaliados, a baixa redundância genética, o menor
número de acessos, o menor custo operacional e a maior chance de uso.
Existem 51 espécies em coleções nucleares. Exemplos: Alfafa (foto), Amendoim,
Couve, Ervilha, Feijão, Grão-de-bico e Lentilha. No Brasil 4 são expressivas: Milho
(300), Arroz (600) e Mandioca (Embrapa) e Pupunha (Impa) – todas com caracteres
morfológicos e geográficos.
SELEÇÃO por:
1. tipo de grão;
2. região;
3. sistema de cultivo;
4. uso do SIG.
- Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG): Permitem selecionar acessos pelo cruzamento
das informações geográficas, do local de coleta, com mapas ambientais.
É um Sistema Integrado da Pesquisa Científica com os Agricultores, onde
o germoplasma é mantido dentro da própria comunidade: Caiçaras,
Ribeirinhos, Quilombolas e Indígenas.
Visa monitorar e proteger diferentes acessos e diferentes espécies cultivadas
em um determinado agroecossistema.
Neste Sistema conservam-se as raças locais, as cultivares tradicionais e
os parentes silvestres das espécies cultivadas (se ex situ).
•PLANTIO: Com repetição, que possibilite a avaliação estatística.
•TIPO MANUTENÇÃO : A campo, em casas de vegetação, em telados, em ripados, etc.
•RECOMENDADA PARA: espécies perenes, arbóreas, silvestres, semidomesticadas,
heterozigotas, de reprodução vegetativa, de sementes de vida curta e sensíveis à secagem;
•PROBLEMAS: Ocupam muito espaço e não possibilitam uma boa representatividade da
diversidade genética da espécie, estando sujeitas a desastres naturais.
CONSERVAÇÃO IN VIVO
 Baixo custo
 Coleta em qualquer época do ano
 Eliminação de viroses
 Produção de clones
 Multiplicação rápida
 Germinação de sementes imaturas
 Facilita intercâmbio (troca de material)
 Espécies testadas: mandioca, batata,
cana-de-açúcar, banana, baunilha,
cacau, fruteiras temperadas, raízes e
tubérculos, etc..
 Equipamentos caros
 Necessidade de Treinamento para
mão de obra especializada
 Instabilidade genética
 Curto período de conservação sem
repicagem.
Ex: SADH, CCC, AAS
1.Redução de temperatura
desacelera o metabolismo celular
2.Adição de inibidores
reduz alongamento das hastes
inibe divisão celular
inibe síntese de etileno
3.Emprego de osmóticos ao meio
reduz a absorção de água e nutrientes
Ex: manitol, sacarose
Técnicas de Conservação In vitro
Algumas espécies conservadas in vitro na Embrapa Recursos Genéticos
e Biotecnologia (CENARGEN -DF).
Abacaxi
(Ananas comosus)
Baunilha
(Vanilla sp)
Menta
(Mentha sp)
Aspargo
(Asparagus officinalis)
Cará
(Dioscorea sp)
Morango
(Ananas comosus)
Banana
(Musa sp.)
Estévia
(Stevia rebaudiana )
Orégano
(Origanum vulgare)
Batata
(Solanum sp.)
Inhame
(Colocasia sp)
Uva
(Vitis sp.)
Batata-doce
(Ipomea batatas )
Mandioca
(Maniot esculenta)
•É a melhor solução para a conservação in vitro a longo
prazo, com a virtual paralisação de todos processos
biológicos
• (CONSERVA-SE: Sementes, Calos, Ápices caulinares,
embriões somáticos ou zigóticos, in vitro (suspensões
celulares), gemas axilares e Pólens).
(-150°C, no vapor)
(-196°C, no líquido)
PRESERVAÇÃO
O QUE?
1. Parentes silvestres das cultivadas (se in situ);
2. Espécies agrícolas em extrativismo (em risco?);
3. Paisagens em fazendas agrícolas (tradicionais).
PRESERVAÇÃO DE SPP. PARENTES
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Conservação e Preservação de plantas agrícolas

  • 1. Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga renatofav53@gmail.com
  • 2. Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
  • 3.
  • 4. 1. ESPÉCIES NATIVAS DOMESTICADAS: abacaxi, amendoim forrageiro, caju, guaraná, goiaba, graviola, jabuticaba, maracujá, pupunha, seringueira, urucum, etc. 2. ESPÉCIES NATIVAS SEMI-DOMESTICADAS OU INCIPIENTEMENTE DOMESTICADAS: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, umbu, etc. 3. ESPÉCIES NATIVAS NÃO DOMESTICADAS: palmeiras, medicinais e muitas outras frutíferas nativas (especialmente: Myrtaceae e Sapotacee), e forrageiras, com potencial de uso agrícola, etc. 4. ESPÉCIES INTRODUZIDAS NO PASSADO: cucurbitáceas no Nordeste e Sul, feijão fava, feijão caupi, tomate tipo cereja, etc.
  • 5.
  • 6. AS ESPÉCIES AGRÍCOLAS NOS SEUS CENTROS DE ORIGEM E DISPERSÃO
  • 8. São unidades conservadoras de germoplasma a longos prazos. Svalbard Global Seed Vault Noruega
  • 9. São grandes coleções de plantas de uma determinada espécie ou gênero, mantidas in vivo, a longo prazo, próximas ao melhorista, e rotineiramente plantadas, caracterizadas, avaliadas e intercambiadas, sem descartes de acessos.
  • 10. São pequenas coleções de plantas de uma determinada espécie ou gênero, mantidas in vivo, a curto prazo, com o melhorista, para o melhoramento genético, com descarte dos acessos que não sejam do interesse dos trabalhos.
  • 11. • Conservação: o conjunto de atividades de manutenção de acessos, de determinadas espécies in vivo, fora do seu habitat, e mantida ex situ. • Preservação: o conjunto de atividades de manutenção de populações, de determinadas espécies in vivo, dentro do seu habitat, e mantida in situ.
  • 12. CONSERVAÇÃO TIPOS DE CONSERVAÇÃO 1. Conservação de sementes em câmara fria; 2. Criopreservação em nitrogênio líquido; 3. Conservação “in vitro”; 4. Conservação a campo “in vivo”; 5. Coleção nuclear.
  • 13. • Recalcitrantes – possuem altos teores de umidade no estádio de maturação fisiológica e não toleram a secagem e temperaturas abaixo de zero: Ex: abiu, açaí, camu-camu, cupuaçú, cacau, pupunha, seringueira, manga. • Intermediárias - toleram a desidratação até 10% de umidade, mas não suportam temperaturas negativas: Ex: café, jenipapo, citros. • Ortodoxas – podem sofrer redução de umidade para 3 a 7%, além de suportarem temperaturas de: – 10 ºC até – 20 ºC (tempo indeterminado) ; de: 0 ºC a 15 ºC (por até 30 anos). Ex: araticum, graviola, murici.
  • 14. UMIDADE: Para cada 1% de aumento no teor de umidade da semente, a longevidade é reduzida pela metade. TEMPERATURA: Para cada 5OC de aumento na temperatura a longevidade é reduzida pela metade. HORDEUM PHASEOLUS ORYZA GLYCINE VIGNA TRITICUM ZEA SORGHUM GOSSYPIUM CUCURBITA HELIANTHUS Periodicidade monitoração: 10 anos para os acessos incorporados com viabilidade inicial acima de 85%. 5 anos para os acessos incorporados com viabilidade inicial abaixo de 85%. •Multiplicação dos acessos: quando o número de sementes se tornar inferior ao padrão aceitável para sua multiplicação. •Regeneração dos acessos: quando a viabilidade das sementes for reduzida para 85% do poder germinativo inicial.
  • 15. •ACONDICIONAMENTO: Sugere-se o uso de embalagens herméticas, para não alterar a umidade, podendo ser latas de alumínio ou sacos aluminizados. •METODOLOGIA: Utilizam-se regras Internacionais de análise de sementes: ISTA, 1993; Manual de Tecnologia de Sementes para BAGs, Ellis et al.,1985; Protocolo de Sementes no Armazenamento, Hong & Ellis, 1996.
  • 16. 1. TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400 2. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200 3. 6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 1.200 4. 2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 400 5. 3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300 6. 1 REGENERAÇÃO = 100 7. PERDAS POR ACIDENTE = 400 8. TOTAL DE SEMENTES = 3.000 Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000 Quantidade se/tes para Conservação
  • 17. AVEIA = 123 ANOS CEVADA = 123 ANOS ERVILHA = 130 ANOS QUIABO = 125 ANOS TOMATE = 124 ANOS Considera-se que a conservação de sementes ortodoxas, com umidade e temperatura controladas, pode ser realizada “ad eternum” com poder germinativo e vigor adequados.
  • 18. Idéia: surge com Frankel, 1970, Objetivando: Reduzir o tamanho das coleções de germoplasma, mantendo a representatividade da diversidade genética da espécie e seus parentes silvestres. Representatividade: Brown (1989), sugere que 10% do total de acessos representa aproximadamente 70% da variabilidade genética de uma coleção. Para coleções muito grandes sugere não exceder a 3.000 acessos. Informações fundamentais: Dados de passaporte; dados de caracterização e avaliação agronômica, morfológica, taxonômica e genética. Vantagens: Segundo Vilela-Morales et al (1997) - o maior número de acessos identificados, caracterizados e avaliados, a baixa redundância genética, o menor número de acessos, o menor custo operacional e a maior chance de uso. Existem 51 espécies em coleções nucleares. Exemplos: Alfafa (foto), Amendoim, Couve, Ervilha, Feijão, Grão-de-bico e Lentilha. No Brasil 4 são expressivas: Milho (300), Arroz (600) e Mandioca (Embrapa) e Pupunha (Impa) – todas com caracteres morfológicos e geográficos.
  • 19. SELEÇÃO por: 1. tipo de grão; 2. região; 3. sistema de cultivo; 4. uso do SIG. - Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG): Permitem selecionar acessos pelo cruzamento das informações geográficas, do local de coleta, com mapas ambientais.
  • 20. É um Sistema Integrado da Pesquisa Científica com os Agricultores, onde o germoplasma é mantido dentro da própria comunidade: Caiçaras, Ribeirinhos, Quilombolas e Indígenas. Visa monitorar e proteger diferentes acessos e diferentes espécies cultivadas em um determinado agroecossistema. Neste Sistema conservam-se as raças locais, as cultivares tradicionais e os parentes silvestres das espécies cultivadas (se ex situ).
  • 21. •PLANTIO: Com repetição, que possibilite a avaliação estatística. •TIPO MANUTENÇÃO : A campo, em casas de vegetação, em telados, em ripados, etc. •RECOMENDADA PARA: espécies perenes, arbóreas, silvestres, semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de sementes de vida curta e sensíveis à secagem; •PROBLEMAS: Ocupam muito espaço e não possibilitam uma boa representatividade da diversidade genética da espécie, estando sujeitas a desastres naturais. CONSERVAÇÃO IN VIVO
  • 22.  Baixo custo  Coleta em qualquer época do ano  Eliminação de viroses  Produção de clones  Multiplicação rápida  Germinação de sementes imaturas  Facilita intercâmbio (troca de material)  Espécies testadas: mandioca, batata, cana-de-açúcar, banana, baunilha, cacau, fruteiras temperadas, raízes e tubérculos, etc..  Equipamentos caros  Necessidade de Treinamento para mão de obra especializada  Instabilidade genética  Curto período de conservação sem repicagem.
  • 23. Ex: SADH, CCC, AAS 1.Redução de temperatura desacelera o metabolismo celular 2.Adição de inibidores reduz alongamento das hastes inibe divisão celular inibe síntese de etileno 3.Emprego de osmóticos ao meio reduz a absorção de água e nutrientes Ex: manitol, sacarose Técnicas de Conservação In vitro Algumas espécies conservadas in vitro na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (CENARGEN -DF). Abacaxi (Ananas comosus) Baunilha (Vanilla sp) Menta (Mentha sp) Aspargo (Asparagus officinalis) Cará (Dioscorea sp) Morango (Ananas comosus) Banana (Musa sp.) Estévia (Stevia rebaudiana ) Orégano (Origanum vulgare) Batata (Solanum sp.) Inhame (Colocasia sp) Uva (Vitis sp.) Batata-doce (Ipomea batatas ) Mandioca (Maniot esculenta)
  • 24. •É a melhor solução para a conservação in vitro a longo prazo, com a virtual paralisação de todos processos biológicos • (CONSERVA-SE: Sementes, Calos, Ápices caulinares, embriões somáticos ou zigóticos, in vitro (suspensões celulares), gemas axilares e Pólens).
  • 26. PRESERVAÇÃO O QUE? 1. Parentes silvestres das cultivadas (se in situ); 2. Espécies agrícolas em extrativismo (em risco?); 3. Paisagens em fazendas agrícolas (tradicionais).