Este documento discute a gestão de recursos fitogenéticos, incluindo a domesticação de plantas pelos índios brasileiros há milhares de anos, a evolução da agropecuária e a importância da diversidade genética para a agricultura sustentável. Também aborda a classificação e identificação de espécies vegetais segundo o sistema binominal de Lineu e o papel fundamental de Vavilov na conservação de recursos genéticos.
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
Aula gestão RFGs 2020 no IAC
1. GESTÃO DE RECURSOS FITOGENÉTICOS
18/09/2020
Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga
renatofav53@gmail.com
Curso: Pós-graduação em Agricultura Tropical e Subtropical.
Área: Genética, Melhoramento e Biotecnologia Vegetal.
Disciplina: Domesticação e Pré-Melhoramento.
Mara Fernandes Moura
2. UNIVERSO
13,5 Bilhões de anos
TERRA
4,6 Bilhões de anos
CONTINENTES
a 200 Milhões de anos
Homo sapiens sapiens
I - INTRODUÇÃO
Porém, bem depois
16 - 10 Mil anos
(após uma glaciação),
iniciaram-se a
DOMESTICACÃO
e a
AGROPECUÁRIA
O HOMO se multiplica em
oito espécies, até chegar na
no homem moderno, entre
800 - 300 Mil anos atrás, o
único sobrevivente!
3. 1. NOSSOS “PRIMEIROS” HABITANTES
Os índios deixaram gradualmente o costume nômade de caçador-coletor e incrementaram o cultivo-criação, ao se fixarem por
períodos mais longos, em determinados territórios brasileiros.
DOMESTICAÇÃO: É um processo coevolutivo onde o homem seleciona os caracteres de seu interesse
(tamanho, cor, sabor, etc.), sem se preocupar com as características de sobrevivência da planta na natureza
(Clement, 1999). Pode ocorrem de duas formas:
Cultura primária: quando o progenitor silvestre foi coletado e cultivado ex situ pelo homem, sofrendo
modificações genéticas (Ex: milho);
Cultura secundária: se evoluiu a partir de plantas invasoras do entorno de residências ou nas culturas (Ex;
centeio, aveia, trigo,...) [Incidentalmente coevoluída (Clement, 2001) ou Mimetismo Vaviloviano (Vavilov, 1911)].
Kerr, W. E. (INPA-1986), afirmou que os índios DOMESTICARAM todas espécies nativas cultiváveis que
conhecemos, a partir de 9 a 12 mil anos atrás. Assim, se tornaram os pioneiros em RECURSOS
GENÉTICOS, séculos antes da chegada dos portugueses, cultivando espécies NATIVAS (arroz, babaçu,
caju (...23), além de introduzir EXÓTICAS (feijão-fava, milho, tabaco (...11).
4. 2. AGROECOSSISTEMA E A COEVOLUÇÃO
O AGROECOSSISTEMA é um sistema que
integra as ciências agronômica, ecológica,
econômica e sociológica, em uma Agricultura
Sustentável, com preservação do meio ambiente,
e utilizando de técnicas de proteção ao solo, à
água, ao ar, e ao ser humano (Pimentel, 1973;
Hart, 1978; Altieri, 1989).
A COEVOLUÇÃO é um processo simbiótico-involuntário do
agroecossistema, onde duas ou mais espécies interagem ao evoluírem
podendo até não sobreviver uma sem a(s) outra(s) (Darwin, 1877; Ridley,
2006). Também é perceptível entre o homem e as plantas domesticadas [Ex.:
Amendoim, Milho, Cevada, ...].
A vespa e o Figo
Insetos e flores
5. 3. CENTROS DE ORIGEM E DIVERSIDADE NO BRASIL
CENTRO DE ORIGEM: Área geograficamente isolada
onde ocorre a maior diversidade da espécie domesticada e de
suas parentes nativas.
CENTRO DE DIVERSIDADE: Área geográfica com alta
diversidade genética da espécie domesticada, fora do seu Centro
de Origem.
Pode-se citar a região Nordeste como sendo um CENTRO DE
DIVERSIDADE das espécies exóticas melancia-comum e de
melancia-forrageira (Citrullus lanatus var. citroides)
[ROMÃO, 1995].
Roberto Lisbôa Romão
Charles Roland Clement
6. 4. BIO E MEGA DIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE AGROFLORESTAL: Trata da diversidade das
plantas cultivadas e seus parentes silvestres, seus microrganismos e
animais associados, além das espécies nativas da área de preservação, e de
sua interação com o meio ambiente (solo, água e ar).
DIVERSIDADE AGROFLORESTAL: Refere-se apenas aos seus
recursos fitogenéticos, isto é, à sua variabilidade genética intraespecífica
(Arachis hypogaea L.) e interespecífica (Arachis spp.).
ÁSIA
China
Índia
Malásia
IndonésiaÁFRICA
Zaire
Madagascar
Quênia
OCEANIA
Austrália
AMÉRICA
LATINA
Brasil (20%)
Bolívia
Colômbia
Equador
México
Perú
Venezuela
MEGADIVERSIDADE: Refere-se a um grupo seleto de 15 países que
detêm juntos 70% de toda diversidade do planeta, com altos índices de
riqueza em espécies, endemismo, e de ameaças.
BIODIVERSIDADE
AGROFLORESTAL
DIVERSIDADE
AGRO-
FLORESTAL
MEGADIVERSIDADE
Ignácio José de Godoy
7. 5. MAIS DEFINIÇÕES BÁSICAS
MANUTENÇÃO: É a atividade de guarda do material reprodutivo vegetal, a fim de perpetuar sua viabilidade a curto, médio e
longo prazos, para usos presente e futuro, pode ser desmembrada em Conservação ex situ e Preservação in situ.
Otto Frankel
(1900– 1998)
Erna K. Bennett
(1929–2011)
GERMOPLASMA: É a soma total dos Materiais
Hereditários de uma espécie. (Robert W. Allard, 1960).
RECURSOS FITOGENÉTICOS
RECURSOS: São os bens materiais e imateriais oriundos
dos vegetais, com valor para o ser humano.
GENÉTICOS: Refere-se ao material hereditário dos
organismos vivos.
RFG = “Germoplasma vegetal valorável”
GENE POOL TERCIÁRIO (GP3): Os cruzamentos
com GP1 geram progênies anômalas, com graus de
letalidade ou completamente estéreis. Espécies pouco
aparentadas, onde somente as ferramentas da
Biotecnologia solucionam o problema.
GENE POOL PRIMÁRIO (GP1): Cruzamentos são
comuns e geralmente geram progênies férteis, a
segregação de genes é praticamente normal.
GENE POOL QUATERNÁRIO (GP4): Os
cruzamentos com GP1 são impossíveis. Somente com
técnicas de transformação genética (Transgênicos).
GENE POOL SECUNDÁRIO (GP2): Os cruzamentos
com GP1 são possíveis, apesar de barreiras, geram
progênies com níveis variáveis de esterilidade ou
fertilidade, pareamento cromossômico pobre ou nulo,
com dificuldades de levar o híbrido à maturidade e às
gerações subsequentes.
No processo de exploração máxima da variabilidade
genética, tem sido considerado o conceito de POOL
GÊNICO [Harlan & De Wet,1971], como um guia prático
de cruzabilidade de espécies cultivadas e seus parentes
silvestres, onde os GENÓTIPOS (um gene ou grupo de
genes) de um germoplasma são classificados segundo sua
hibridização.
GENÉTICA: Ciência que estuda a
Hereditariedade (William Bateson, 1901).
9. II – GESTÃO (CURADORIAS) DOS RFGs
COORDENADOR DO SISTEMA DE CURADORIAS: É o profissional indicado pela instituição para gerir as
atividades das curadorias, e de orientar os curadores.
CURADORIA: É uma coleção ou grupo de coleções científicas ou de bancos ativos de
germoplasma institucional, sob a responsabilidade de um curador.
CURADOR: É o profissional oficialmente indicado pela Coordenação
do Sistema, ou Instituição, como o responsável pela gestão de um ou
mais BAG.
COMISSÃO COORDENADORA DO SISTEMA: É uma comissão indicada pelo Coordenador, ou
pela Instituição, para auxiliá-lo nos trabalhos de gestão.
Eliane Gomes Fabri
10. 1. QUAIS SÃO AS CURADORIAS DE RFGs NO BRASIL?
Clara Oliveira Goedert
Além da Embrapa, outras instituições também possuem
curadorias, como o IAPAR, INPA, APTA, ...
47 BAGs
11. GESTÃO NACIONAL – Contamos com uma Diretoria da SBRG
responsável por apoiar os Sistemas de Curadorias Institucionais.
SBRG
Diretoria
Redes Regionais
e
Curadorias
2. AS CURADORIAS NA SBRG
Manoel Abilio Queróz Semíramis Rabelo
Ramalho Ramos
LEMBRANDO que no Brasil, temos também a Rede
Brasileira de Jardins Botânicos (RBJB) conservando
germoplasma ex situ e preservando áreas in situ, realizando a
educação ambiental e pesquisas científicas, além do apoio
vital aos ecossistemas naturais. Existem 89 jardins botânicos,
mas associados temos 65 no país.
João
Neves
12. 3. ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO
1) DIVULGAR editais referentes a projetos com recursos para o manejo;
2) PLEITEAR da diretoria institucional e/ou de órgãos financiadores, recursos para infraestrutura centralizadora de BB de
conservação e preservação dos acessos na instituição (ou encontrar instituições parceiras para tal fim);
3) PROVIDENCIAR um sistema institucional para documentação e informatização de banco de dados relativos aos acessos (ou buscar
instituição parceira para tal fim);
4) FACILITAR institucionalmente na obtenção de mão-de-obra, ou recursos, para apoio à execução de todas atividades inerentes ao
manejo;
5) APOIAR publicações dos dados oriundos da aplicação de descritores e demais inventários;
6) VIABILIZAR institucionalmente o intercâmbio e a quarentena de germoplasma (ou encontrar instituição parceira para tal fim);
7) SOCORRER os BB, BAG, e CC em risco, e sugerir indicação e/ou substituição de curadores;
8) ASSESSORAR a diretoria institucional em assuntos referentes aos recursos genéticos.
A COMISSÃO DE COORDENAÇÃO executa a coordenação do sistema dos bancos de germoplasma (BG) e coleções científicas (CC)
afins, da instituição, visando facilitar o trabalho de cada curador, e solucionar problemas referentes ao relacionamento interno ou com as
demais instituições, bem como com a SBRG, através das seguintes ações:
Marília Lobo Burle
13. Os CURADORES são os especialistas na(s) espécie(s) indicados como responsáveis por viabilizar todas as atividades de
Recursos Genéticos, como a seguir:
4. ATRIBUIÇÕES DOS CURADORES
José Francisco Montenegro Valls
Dirceu de Mattos Jr
1) ZELAR pela Conservação ex situ e Preservação in situ do seu BG/CC;
2) PROVIDENCIAR a Sanidade do BG/CC;
3) COORDENAR o Manejo e viabilizar parcerias, para todas atividades;
4) MANTER e Atualizar os dados de Passaporte, de Identificação e de
Caracterização;
5) PROVIDENCIAR o Inventário e Publicação dos dados;
6) COORDENAR a Multiplicação e Regeneração do germoplasma, quando
necessário;
7) DISPONIBILIZAR o Material Propagativo para o Intercâmbio e para o
Herbário;
8) ASSESSORAR a Comissão de Coordenação em assuntos da sua
curadoria.
14. 5. ATIVIDADES DAS CURADORIAS
Vânia Rennó - ICRISAT
INTA – Manfredi- AR
Ricardo Oscar Vanni, Antonio Krapovickas e Renato Pietrarelli
Embalagens hermeticamente vedadas.
Nossa apresentação sugere a “Gestão de Recursos Genéticos através de Curadorias”, como o instrumento para a organização dos Bancos de
Germoplasma e Coleções Científicas afins, essencial para gerir a área nas instituições de ensino, extensão rural, e pesquisa agrícolas.
15. III - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
CAROLUS LINNAEUS
(1707-1778)
A IDENTIFICAÇÃO das novas espécie de plantas segue as normas definidas pelo Código Internacional de Nomenclatura para
Algas, Fungos e Plantas.
EFETIVOU , em 1753, a Designação Binomial criada
por Gaspar BAUHIN. Ex: Amendoim comum (Arachis
hypogaea L.)
1. EPÍTETO GENÉRICO
Substantivo, maiúscula, itálico (Arachis);
2. EPÍTETO ESPECÍFICO
Adjetivo, minúscula, itálico (Ex: A. hypogaea) [ou
maiúscula em homenagem (Ex: A. Pintoi)].
3. CLASSIFICADOR
Sigla do(s) nome(s) dos autor(es) da espécie, sem
itálico [Ex: Carolus Linaeus = L. ] .
VARIEDADE BOTÂNICA<ESPÉCIE<GÊNERO<FAMÍLIA<ORDEM<CLASSE<FILO<REINO
16. Trata-se das regras de denominação de novas cultivares, oriundas do melhoramento genético de plantas, segundo o Código
Internacional de Nomenclatura para Plantas Cultivadas.
1. NOMENCLATURA DAS PLANTAS CULTIVADAS
Luís Carlos
Bernacci
FORMAS ALTERNATIVAS PARA ESCREVER “CULTIVAR” EM UM MESMO PARÁGRAFO:
Ex.: 1) Coffea arabica L. ‘Obatã IAC 1669-20’, ou 2) Coffea arabica L. cv. Obatã IAC 1669-20,
ou 3) Coffea arabica L. cultivar Obatã IAC 1669-20.
Alisson Fernando
Chiorato
17. 2. AVALIAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
“Visa conhecer as características dos acessos de uma coleção ou BAG, para fins de uso dos acessos.”
1. AGRONÔMICA: Ciclo de maturação, época da produção, produção por
planta, dados do pólen, autofertilidade, teor de óleo das sementes,
produtividade, resistência a fatores adversos;
2. BOTÂNICA: Organografia e Anatomia (Partes subterrâneas, caule,
ramos, folhas, flores, frutos e sementes).
3. GENÉTICA: Citologia, Isoenzimas, DNA, ...;
4. QUÍMICA: Metabólitos secundários;
5. TECNOLÓGICA: Aroma, sabor, açúcares, cidez, grau de conservação.
Carlos Augusto Colombo
18. TIPO DE DESCRITORES
1. DESCRITORES MÍNIMOS
Utilizados para distinção entre cultivares (SNPC);
2. DESCRITORES COMPLETOS
Utilizados para distinção entre acessos de uma
mesma espécie de um BAG.
DESCRITORES: São dados de avaliações que permitem distinguir os acessos de um BAG, por intermédio de
suas características diferenciais, transferíveis para próximas gerações.
3. APLICADAS COM O USO DE DESCRITORES
TIPO DE DADOS UTILIZADOS
1. QUANTITATIVOS (números – contagens, medições, etc.)
Notas: de 0 a 9.
Valores intermediários: 1,3,5,7 (dúvidas).
Amostragem: 4 medidas de estruturas em 20 plantas.
2. QUALITATIVOS (cor, brilho, aroma, etc.)
Presença (+)
Ausência (0)
19. PRINCIPAIS MÉTODOS DE ESTATÍSTICOS DE ORDENAÇÃO
DOS DADOS DA CARACTERIZAÇÃO
VARIÁVEIS
QUANTITATIVAS
DISTÂNCIA EUCLIDIANA ANÁLISES DE
COMPONTENTES
PRINCIPAIS
DISTÂNCIA DE
MOHALANOBIS
ANÁLISES CANÔNICAS DE
POPULAÇÕES
VARIÁVEIS
QUALITATIVAS
ÍNDICES DE SIMILARIDADE ANÁLISES DE COORDENDAS
PRINCIPAIS
DADOS DE FREQUÊNCIA
ORGANIZADOS EM
TABELAS DE
CONTINGÊNCIA. DISTÂNCIA
DO
QUI-QUADRADO
ANÁLISES FATORIAIS DE
COORDENADAS
AMBAS
AS VARIÁVEIS
ÍNDICES DE
DISSIMILARIDADE
ESCALAS
MULTIDIMENSIONAIS
(MDS)
4. INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DOS DESCRITORES
20. IV - COLETA, INTERCÂMBIO E QUARENTENA
COLETA de recursos genéticos é a atividade que disponibiliza germoplasma de
plantas cultivadas e de suas parentes nativas, com ampla base genética, ao pré-
melhoramento e ao melhoramento genético.
IMPORTAÇÃO & EXPORTAÇÃO: São ações do
intercâmbio, segundo a legislação fitossanitária
internacional, a fim de atender às necessidades do
melhoramento genético e de pesquisas correlatas.
João Batista Curt
Ladislau Scorupa , Irenice Rodrigues, Wantuil.
Emílio Bruno Germek
QUARENTENA: Período de tempo de inspeção
fitossanitária (dependente dos ciclos da planta e da praga
quarentenária alvo), no qual as plantas permanecem
isoladas, em observação fitossanitária.
21. 1. AMPLIANDO A VARIABILIDADE DAS PLANTAS
15 spp. constituem 90%
300.000 spp. identificadas e descritas;
30.000 potencialmente úteis;
7.000 alimentaram o mundo;
120 alimentam o mundo;
200 foram domesticadas;
(AS XV DA DIETA = frutíferas (banana e coco), cereais (arroz,
trigo, milho, sorgo e cevada); raízes e tubérculos (batata, batata-
doce e mandioca); leguminosas (amendoim, feijão e soja) plantas
açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba).
“MONOCULTIVO e MONOCULTIVARES”.
SPP. SILVESTRES
CV. PRIMITIVAS
LINHAS MELH.
CV.
MUTAÇÕES
CV.OBSOLETAS
BASE GENÉTICADOMESTICAÇÃO
SPP.
SILVESTRES
Como reverter? Voltando à natureza!
O MAIS SURPREENDENTE: Somente arroz, batata, milho e
trigo, juntas correspondem a 60% da dieta humana
[HEYWOOD, 1995; FAO, 1996; NASS, 2008].
22. EXPEDIÇÕES NO MUNDO: Em 2500 a.C,
Sumérios na Ásia Menor coletaram: uvas, figos e
rosas. Em 1495 a.C. do Egito na Somália, Etiópia e
Djibouti, árvore do insenso, e mirra., e no Iêmen de
canela e cássia.
ESTRANGEIROS NO BRASIL: A primeira
expedição de que se tem notícia foi efetivada pelo
alemão GEORGE MARCGRAVE, a pedidos de
Nassau(1636) Zoobotânica e Astronômica (LIVRO).O
segundo foi o brasileiro ALEXANDRE RODRIGUES
FERREIRA, ente 1783 e 1792, pela coroa portuguesa.
IAC: A 1ª. expedição oficial foi realizada pelo Dr.
Alcides Carvalho, 1940: Peru, Equador, Colômbia e
Bolívia, para Cinchona. Com outros pesquisadores
houve coletas para Arachis, no Paraguai e Goiás, em
1961. Um conjunto efetuadas para o Gossipium, em
1962: Nordeste, Brasil. A partir de 1969 uma série de
expedições foram feitas em SP para coleta de Manihot,
e em 1988, para o amendoim comum pelo Estado de
SP.
EMBRAPA: A partir de 1974 assumiu esta tarefa no
País (Cenargen), e desde então realizou centenas de
expedições pelo Brasil e exterior.
Alcides Carvalho
OBJETIVAM: Disponibilizar germoplasma com alta variabilidade genética ao ensino, extensão e pesquisa, obtido de centros de
origem e dispersão, de áreas agrícolas tradicionais, e de áreas com risco potencial.
2. EXPEDIÇÕES CIENTÍFICAS NO BRASIL: BREVE HISTÓRICO
23. 1. ESPÉCIES NATIVAS DOMESTICADAS: Abacaxi, amendoim-forrageiro, caju,
goiaba, guaraná, etc.
2. ESPÉCIES NATIVAS SEMIDOMESTICADAS OU INCIPIENTEMENTE
DOMESTICADAS: camu-camu, cupuaçú, feijoa, etc.
3. ESPÉCIES EXÓTICAS INTRODUZIDAS COM DIVERSIDADE LOCAL:
Melancia, melão, feijão-fava, etc.
4. ESPÉCIES NATIVAS NÃO DOMESTICADAS: Aromáticas, Condimentares e
Medicinais, Frutíferas (Especialmente Myrtaceae), Forrageiras, Ornamentais, etc.
3. COLETAS NO BRASIL: ESPÉCIES E ATIVIDADES
ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO POR INTERMÉDIO DE COLETA
1. PRÉ COLETA
Elaboração do Projeto para obtenção de recursos: Com Planejamento Técnico e
Logístico (legislação, trajetos, reserva de transporte (embarcação, mulas, avião, etc.) e
hotel, materiais, equipamentos, equipe). Consulta à publicações, herbários, etc.
(informações sobre os locais de coleta, ambiente de ocorrência, etc.)
2. COLETA
Colocar em prática o planejamento coletando o germoplasma e suas exsicatas.
3. PÓS COLETA
Preparo do material para o BB e Herbário: introdução, identificação, quarentena,
manejo (mudas, sementes, exsicatas, etc.), documentação, informatização, conservação,
e relatório final.
24. 4. INTERCÂMBIO E QUARENTENA
José Alberto Caram de
Souza Dias
Monsanto
Dupont
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
IMPORTAÇÃO
1. Requerimento para Importação de Material para Pesquisa;
2. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários;
3. Certificado Fitossanitário do país de origem.
EXPORTAÇÃO
1. Certificado Fitossanitário do Brasil e Laudo de Isenção de Pragas;
2. Import Permit, do país importador (Permit Label);
3. Pedido de Autorização de Exportação;
4. Certificado Fitossanitário de Origem;
5. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários.
TRÂNSITO INTERNO
1. Certificado de Origem;
2. Certificado de Origem Consolidado (espécies nativas em risco de
extinção).
25. 5. ATIVIDADES DE QUARENTENA
1 mês
a) Deferimento do pedido de importação
b) Termo de Fiscalização
c) A Prescrição de Quarentena;
d) Checagem do aceite
e) É dado um número de controle
f) Emitido um aviso ao importador
a) Abertura sala especial
b) Check list
a) No. sequencial de introdução (I) .
b) No. Sequencial de entrada no quarentenário.
c) Cadastro Intranet “Germo”.
a) Nematoides, insetos, ácaros, patologia de
sementes, plantas daninhas.
b) Boletim de Análises.
c) Certificado Fitossanitário e Fiel depositário.
d) Registro do expurgo do material
a) Escolha do método e preparo do solo, substrato, ou nutrição de crescimento.
b) Identificação dos vasos ou vasilhames.
c) Amostragem: Se houver mais de 100 acessos, efetivar amostras compostas (bulk)
a cada 10 acessos, registrados para repetição
a) Fungos de plantas, vírus, insetos, ácaros e bactérias.
b) Checagem das folhas expandidas.
c) Boletim de Análises: metodologia empregada e resultado
obtido, observações e recomendações; .
a) Plantas: incineradas.
b) Substratos: Aplicação de Fosfina.
c) Vasos: Hipoclorito de Sódio a 2,4%.
d) Salas: Piretrinas e/ou Piretroides.
a) Laudo de Inspeção (LI): Após liberação dada pelos
especialistas.
b) Laudo de Eliminação (LE): Emitido, em conjunto com
o LI.
Fim
a) Recepção do pedido e emissão de aceite
b) Emissão do aceite pelo quarentenário
c) Pedido de importação pela empresa
Início
3 meses = anuais
6 meses = perenes
a) Aplicação do método de plantio ideal para a espécie ser mantida viva, se anual ou semi-perene
durante o seu ciclo de vida ou, se perene, durante o ciclo da praga quarentenária alvo.
11.
ENTREGA AO
IMPORTADOR
2.
RECEPÇÃO DO
MATERIAL
3.
CONFERÊNCIA
4.
INTRODUÇÃO
5.
INSPEÇÃO PRÉ-
PLANTIO
6.
AMOSTRAGEM
8
INSPEÇÃO
PÓS-PLANTIO
7.
PLANTIO
9.
EXPURGO
DESCARTE
10.
EMISSÃO DE
LAUDOS
1.
ACEITE
a) Comunicação ao importador.
b) Retirada da câmara fria.
c) Juntada dos documentos.
Embrapa Recursos Genéticos
e Biotecnologia
Centro de Quarentena
da Embrapa
Quarentenário Instituto Agronômico - IAC
Quarentenário Syngenta
27. 1. PRESERVAÇÃO IN SITU
PRODUÇÃO
INTEGRAL
USO
SUSTENTÁVEL
1. Estação
Ecológica (EE)
2. Monumento
Natural (MN)
4. Refúgio de
Vida Silv.(REVIS)
3. Reserva
Biológica (ReBio)
5. Parque
Nacional (PN)
1. Área de Proteção
Ambiental (APA)
2. (RESSEX)
Reser. Extrativista
4. Reserva de
Fauna (REFAU)
6. (RDS) Reserva
de Desen. Susten.
7. (RPPN) Res.
Partic.Patrim.Natu.
3. Floresta
Nacional (FLONA)
5. (ARIE) Área de
Relevante Interesse
OBJETIVO: preservar espaços territoriais representativos de seus ecossistemas, previstos no SNUC
570 Áreas de Uso Indireto, desocupadas e
inexploradas
727 Áreas de Uso Direto, ocupadas e
exploradas racionalmente
BIOMAS
28. 1.1. HERANÇA PRESERVACIONISTA
REFLORESTAR É URGENTE.
LEVY, M. IN: CHÁCARAS E QUINTAIS, 1952.
“Quem hoje em dia, percorre o nosso território imenso, há poucos séculos
densamente coberto de magníficas florestas e campos férteis, sulcado aqui e ali
por castos cursos d’água e semeado de miríades de borbulhantes nascentes, verá
que disto tudo, que constituía outrora o paraíso dos naturalistas e o notável
característico de nossa paisagem, pouca coisa resta!”.
Carl Friedrich Philipp Martius, 1817
RECUPERAR É POSSÍVEL
O BOM EXEMPLO DE D. Pedro II
Em 1861, quando começou a faltar água em determinada região do Rio de Janeiro,
D. Pedro tomou a decisão de reflorestá-la com 100 mil mudas arbóreas. Hoje
conhecemos tal área por “Floresta Nacional da Tijuca”. Alguém duvida do resultado
positivo?
29. Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Brasil é o país que mais destina territórios à proteção da vegetação nativa e à
biodiversidade [563.736.030ha], 66,3% do território nacional.
1.2. TERRITÓRIO BRASILEIRO PRESERVADO
SNUC + Indígenas
24,2% Agropecuária
25,6%
Conclui-se que o Brasil cumpre muito bem sua missão preservacionista através do SNUC mais as Áreas indígenas, exército, e propriedades agropecuárias!
Evaristo de Miranda
30. CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA (1992)
1.3. ESTRATÉGIAS MUNDIAIS DE MANUTENÇÃO
TRATADO INTERNACIONAL SOBRE RFGs PARAALIMENTAÇÃO E
AGRICULTURA (2001)
Tem por objetivos a “Conservação e o Uso Sustentável”
dos recursos fitogenéticos para a alimentação e agricultura:
5.1.d. Promover a preservação in situ dos parentes silvestres
das plantas cultivadas exóticas e as plantas nativas
alimentícias, inclusive em áreas protegidas, apoiando, entre
outros, os esforços das comunidades indígenas e locais;
7.2.b. Ampliar as atividades internacionais para promover na
conservação ex situ avaliação, documentação, potencial
genético, fitomelhoramento, multiplicação de sementes,
repartição, acesso e intercâmbio;
2018
2006
Se baseia no desenvolvimento de
“Estratégias Nacionais” de preservação:
1. Na preservação da diversidade biológica;
2. No seu Uso Sustentável;
3. Na repartição justa e equitativa dos
benefícios.
Década da Restauração = 2021-2030. O Brasil se
comprometeu em regenerar 12 milhões de
hectares de áreas florestais (Desafio de Bonn,
2011), através da “Política Nacional de
Recuperação de Vegetação Nativa”.
No Brasil a experiência da RESTAURAÇÃO PAISAGÍSTICA com planta
nativas, na forma de coleções botânicas com suas variabilidades, veio com Roberto
Burle Marx, criador do Paisagismo Tropical, em 1934.
31. 2. CONSERVAÇÃO
2.
IN VITRO
3.
CRIOCONSERVAÇÃO
4.
IN VIVO
4.1
PESQUISA
4.C
TELADO
4.2
ON FARM
4.D
RIPADO
4.B
C.V.
1.
REFRIGERAÇÃO
1.1
B. BASE
1.2
B. ATIVO
1.3
COLEÇÃO TRABALHO 4.A
CAMPO
1.4
COLEÇÃO NÚCLEO
2.1 (20/25)
TROPICAIS
2.2 (10/15)
TEMPERADAS
3.1 (-196)
LÍQUIDO
3.2 (-150)
VAPOR
ATIVIDADE: Manutenção ex situ dos RFGs fora do seu habitat original.
Capacidade
para 600 mil
acessos de
sementes,
in vitro, crio
e DNA.
1.5
COLEÇÃO GENÔMICA
CELSO
MORETTI
TEREZA
CRISTINA
JULIANO
PÁDUA Júlio César Mistro
32. 2.1. A CONSERVAÇÃO
-10 a -20 oC e
5% UR
BB + CN
+5 a + 10oC e
12 a 18% UR
+18 ± 3oC e
15± 3% UR
longo
Exemplos conservados: Ervilha (130 anos), quiabo (125 anos), tomate (124 anos),...
Exemplos “mumificados”: Lotus indiano – solo (1.000 anos); Tremoço – ártico (10.000 anos),
CT
BAG
curto
médio
5
30
50 ou ∞
CLASSIFICAÇÃO DAS SEMENTES
1. RECALCITRANTES - Não toleram temperaturas sub zero e umidade fora do intervalo de 12-31% [Ex.: cacau, seringueira, manga];
2. INTERMEDIÁRIAS - Toleram a desidratação até 10% de umidade, mas Não suportam temperaturas negativas [Ex.: café, jenipapo, citros];
3. ORTODOXAS - Suportam a redução de umidade entre 3 e 7%, e temperaturas entre – 10 ºC e – 20 ºC (considera-se por tempo indeterminado)[Ex: trigo,
feijão, soja].
DEFINIÇÃO: Conservação é a manutenção ex situ de germoplasma, a curto, médio, e longo prazos, com poder germinativo e vigor, sob o controle de dois fatores: 1.
temperatura e 2. umidade.
MONITORAÇÃO: É realizada a cada 10 anos para os acessos
incorporados com viabilidade inicial acima de 85%, e quando
esta cai realiza-se a REGENERAÇÃO.
A cada REDUÇÃO
em 1% no grau de
UMIDADE [entre 5 e
14%], e de 5,5OC na
TEMPERATURA
ambiente [entre 0 e -
50oC] DUPLICA-SE
o tempo de
conservação das
sementes ortodoxas.
SALA DE SECAGEM DE SMENTES: Deve ser realizada em
ambiente controlado, com temperatura entre 5 a 20oC e umidade de
10 a 25%
33. 2.2. CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL
ACESSOS POR PAÍS
1. CHINA 300.000
2. EUA 268.000
3. ALEMANHA 160.000
4. BRASIL 150.000
PRIMEIROS BAGs
1. RÚSSIA 1917
2. EUA 1958
3. GHANA 1964
10. BRASIL 1974
Rosa Lia Barbieri
Svalbard Global Seed Vault - Noruega
CGIAR (15 centros, 108 países, 770
mil acessos)
CIAT - Feijão, Mandioca, Arroz
CIMMYT - Trigo, Milho
CIP - Batata, Batata Doce
ICARDA - Trigo, Aveia, Legumes
ICRAF - Agroflorestais
ICRISAT - Amendoim, Grão-de-bico,
Milheto, Sorgo
IITA - Milho, Caupi, Soja
ILRI - Forrageiras Tropicais
IPGRI - Banana, Plátano
IRRI e WARDA - Arroz
34. VI - INFORMATIZAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
Segundo José Tomás Esquinas-Alcazar
FAO INTERNATIONAL (1993)
“Um bom sistema de documentação é a
chave para uma efetiva utilização dos acessos
mantidos nos bancos de germoplasma.”
35. 1. DOCUMENTAÇÃO
DEFINIÇÃO: É a atividade de registro organizado do banco de dados em fichários,
livros ata, e/ou computador, disponibilizando informações adequadas e suficientes para
a Informatização e Gestão das Curadorias.
DADOS REGISTRADOS: a) Passaporte [Origem, Procedência, Denominações, Taxonomia, dados da Coleta ou do
Melhoramento, e Siglas]; b) Multiplicação; c) Intercâmbio; d) Quarentena; e) Conservação e Preservação; f) Descritores de
Caracterização; g) Descritores de Avaliação; h) Informações de Regeneração; e i) Informações de Uso.
36. 2. INFORMATIZAÇÃO
OBJETIVA: o uso racional dos dados de Manejo dos RFGs. Isto é, através
de Programas de Computação abastecidos pelos bancos base, e bancos
ativos, faz a Gestão dos Dados para: a) Registro; b) Classificação; c)
Organização; e d) Interpretação.
PROGRAMAS MAIS UTILIZADOS: a) SINGER (CGIAR); b) pcGRIN
(IPGRI); c) BG-Recorder (BGCI); d) GENIS (alemão); e) EPGRIS
(europeu). No Brasil é o Programa ALELO (Embrapa).
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS AOS PROGRAMAS: a) seja
intercambiável; b) adaptado para proteger e disponibilizar; c) maleável para
aceitar novas inserções; d) rápido, de fácil uso, que permita cruzar dados; e
e) que viabilize publicações.
Ivo Sias Costa
37. VII – EXEMPLOS DE USO DE RFGs
Hermes Moreira de Souza
ACLIMATAÇÃO: cultivares internacionais de novas
espécies introduzidas, aclimatadas e utilizadas
diretamente na agricultura;
PRÉ-MELHORAMENTO: com espécies parentes da
cultivada sendo cruzadas com cultivares da espécie
domesticada;
MELHORAMENTO GENÉTICO: germoplasma do
pré-melhoramento e acessos potenciais de espécies
cultivadas introduzidas na coleção de trabalho;
PAISAGÍSMO: introduzindo variabilidade de espécies
ornamentais e de agrícolas com potencial de uso
ornamental (maracujá, abacaxi, etc.);
REGENERAÇÃO: de áreas degradadas com espécies
nativas de rápido crescimento. (amendoim forrageiro,
centrozema, cudzu-tropical, estilosantes, mucuna,
bambu...).
38. VIII – PASSANDO A BANDEIRA
SBR
G
REDESREGIONAIS
SISTEMA
NACIONAL
DE
CURADORIAS
R
B
J
B
MAPAMMA
In situ Ex situ
“PROGRAMA BRASILEIRO DE RECURSOS GENÉTICOS”
O BRASIL se destaca mundialmente
pela excelência na Gestão da área de
recursos genéticos, com sua SBRG e
suas REDES REGIONAIS;
Ainda temos o apoio dos Ministérios do
Meio Ambiente (MMA), na preservação
in situ,, e o da Agricultura e Pecuária
(MAPA), na conservação ex situ, além
da possível parceria com a RBJB;
Falta implementar um SISTEMA
NACIONAL DE CURADORIAS, para
apoiar ainda mais os curadores e as
curadorias;
A EMBRAPA também pode colaborar
com seu Programa Alelo e com seu BB;
Sugere-se integrar tudo isto em um
PROGRAMA BRASILEIRO DE RG,
para reivindicar apoio: FINEP, CNPq,
CAPES, e I.E.Fomento, mais CONSEPA
além do internacional (FAO, CGIAR,...).
“SOMOS BONS, MAS PODEMOS SER MEHORES”
E
M
B
R
A
P
A
CONSEPA
39. TRAGAM SEUS PROJETOS
“QUE NÓS CUIDAMOS PARA VOCÊS!”
APOIEM
“PUBLIQUEM CONOSCO”!
PARTICIPEM “É O NOSSO
CONGRESSO!”
MEU CONTATO
renatofav53@gmail.com
MEUS TRABALHOS
https://www.researchgate.net/profile/Renato_Veiga
MINHAS PALESTRAS
https://pt.slideshare.net/RENATOFERRAZDEARRUDAVEIGA
IX - FIM
PÁGINAS RELEVANTES
• http://www.bgci.org/
• http://www.recursosgeneticos.org/
• http://www.cgiar.org/
• http://www.cenargen.embrapa.br/
ASSOCIEM-SE A NÓS
“AJUDEM A CONSERVAR NOSSOS RFGs!”
MUITO OBRIGADO!
MEU ABRAÇO
VIRTUAL
PARA VOCÊS!
40. RESPONDA DIANTE DA AULA DE HOJE:
?
[PERGUNTA] Como você iniciaria os seus projetos, em cada
cultura solicitada, pensando nos três itens abaixo?
1. A localização de seus centros de origem e de diversidade
genética;
2. O benefício da sua introdução e o risco de trazer junto uma
nova praga quarentenária;
3. Em quanto tempo conseguirei introduzir o germoplasma e
instalar os experimentos de campo.
ESTUDO DE CASO: Você acabou de ser contratado por uma
nova empresa. Ela te designou para desenvolver projetos de Pré-
melhoramento e Melhoramento Genético de: Oriza sativa L.,
Citrullus lanatus (Thumb.) Matsumura & Nakai, e Araucaria
angustifolia (Bertol.) Kuntze, mas a empresa ainda não possui
BAG destas espécies.