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Uma Aventura no
                                Palácio
  Estava uma tarde soalheira quando um grupo de amigos chegou ao Palácio de
Mafra. Marta e Sara estavam fascinadas com a beleza e com a imponência do
convento, e cada vez mais achavam que iam fazer um óptimo trabalho sobre o
Monumento.

       Contudo, Pedro, o último elemento do grupo, queixava-se que a sua
professora de História não podia ter-lhe mandado um trabalho pior. Para ele, aquilo
que tinha perante os seus olhos não passava de um Palácio enorme, ou seja, quanto
maior o palácio mais trabalho seria. Ainda por cima era um simples Calhau, como
dizem os habitantes de Mafra. Mal entraram Pedro, começou a resmungar:

   - Digam-me, era mesmo necessário vir ao “coiso” de Mafra, vocês nunca ouviram
falar em Net?

  - Não és capaz de estar calado um minuto, pesquisar aqui é mais divertido. Pelo
menos, não estamos agarrados a um computador …; e mais uma coisa, muitas vezes
não tem toda a informação que precisamos na Net. - respondeu Sara, um tanto
farta de ouvir as queixas do colega.

   Quando Sara acabou a frase, começou a visita guiada. Os três amigos tentavam
apontar num papel tudo o que guia dizia, enquanto tentavam não se distrair com o
luxo e a beleza que os rodeava. E pensar que tudo aquilo foi construído devido a
uma promessa feita por D. João V caso a rainha, D. Maria Ana,
 concebesse um filho… Imagine-se aquilo tudo por causa de um filho, pensava
Pedro a olha em seu redor, quer dizer, a área total do monumento, tal como dizia o
guia, era de aproximadamente 40 000 m2 e tinha um total de 880 quartos e salas.
Que exagero, pensava o rapaz, realmente aquele monumento demonstrava o poder
de D. João V, um rei absoluto.

   Pedro estava tão entretido a falar para os seus botões que nem viu as amigas e
o guia com as restantes pessoas a afastarem-se. Foi então que se viu sozinho num
extenso corredor. Porém, não se importou, pois podia recolher muita informação
apenas naquele corredor, e, quando acabasse de recolher a tal informação,
telefonaria às suas amigas.

   Então começou pelo quadro à sua direita, que tinha uma informação ao lado
afixada. Foi então que começou a sentir um fascínio pelo convento ao aprender
imensas coisas como, por exemplo, que o convento de Mafra é um palácio, um
convento e uma basílica, aue a parte de convento foi pensado para apenas treze
frades e acabou por ser para 300. Isto tudo despertou o interesse de Pedro.
Contudo, do outro lado do Convento, Marta deu pela falta do amigo e, um tanto
sobressaltada, agarra em Sara e pergunta:

  - Sara aonde é que está o Pedro, o que achas que lhe aconteceu?

  - Não sei, mas ele estava aqui connosco! E agora, encontrá-lo num sitio tão
grande … vai ser giro vai. É melhor voltarmos para trás!

   - Eu também acho!

   Então as duas amigas afastaram-se do grupo do guia para ir à procura de Pedro.

   Porém, no meio de tantas portas, salas, quartos e corredores, acabaram por se
perder também.

   A Sara e a Marta tentaram ligar ao Pedro mas não conseguiram porque os
telemóveis estavam sem rede.

   Foi então que começaram a andar por corredores ao calhas até que foram dar
ao Hospital dos Frades. Elas acharam aquilo tudo muito esquisito pois o sitio tinha
algo de sinistro, os colchões eram enchidos com palha e ainda havia um manto de
um frade muito pequenino, era um sitio assustador.

    O Pedro, distraído a fazer apontamentos sobre tudo o que via, acabou por ir
parar à biblioteca, onde se assustou quando viu um morcego.

    - Porque é que esta biblioteca tem morcegos? Que nojo! - diz o Pedro
assustado.

   Quando aparece, o segurança diz:

   - Esta biblioteca tem morcegos porque as traças comem os livros e os morcegos
comem as traças, assim podemos proteger os livros. Sabias que aqui está a
2ºedição dos Lusíadas?

   - A sério? Mas isso é incrível! -diz o Pedro fascinado.

  -Tu estás aqui sozinho?- pergunta o segurança.

  - Não estou aqui com as minhas amigas Sara e Marta.- respondeu o Pedro.

  - Aonde é que elas estão?- pergunta o segurança.

   - Pois ,foi assim: nós viemos ao palácio por causa de um trabalho de história, e
íamos os três com o guia e o grupo; depois afastei-me para tirar apontamentos e
perdi-me. Agora não sei onde elas estão.- respondeu o Pedro um pouco triste.

   -Anda eu ajudo-te a procurá-las.- retorquiu o segurança decidido.

No outro lado do Palácio…
- Marta. Acho que é melhor nós pararmos de procurar, isto é muito grande!-
disse Marta para Sara.

   - Acho que tens razão. Já estivemos na sala Amarela, no quarto do rei, no
hospital dos frades, na igreja, etc. Já estou a ficar cansada.- Respondeu Sara um
pouco ofegante e com dificuldade em respirar.

  As duas amigas sentaram-se para descansar nas escadas da entrada do Palácio.

Na biblioteca do Palácio…

  - Olha, acho que é melhor nós irmos à entrada do convento perguntar na
recepção se viram as tuas amigas.- diz o segurança .

 Seguiram os dois para a recepção, até que o Pedro avistou as suas duas amigas.
Os três abraçaram-se.

   Desculpem, estava tão entretido a ler todas aquelas placas, que vos perdi de
vista - disse Pedro envergonhado- Devem ter ficado preocupadas.

  O Pedro agradeceu ao segurança pela sua ajuda e foram para a casa da Marta
fazer o trabalho com aquilo que aprenderam.

 Até que toca o despertador, o Pedro acorda e diz:

 - Isto foi apenas um sonho? Que susto, parecia mesmo realidade, nunca mais vejo
documentários antes de ir dormir!




                                                  Autores:

                                                          Mafalda Oleirinha nº13

                                                         Margarida Carvalho nº16

                                                                    Turma: 8ºF

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Uma aventura no palácio...

  • 1. Uma Aventura no Palácio Estava uma tarde soalheira quando um grupo de amigos chegou ao Palácio de Mafra. Marta e Sara estavam fascinadas com a beleza e com a imponência do convento, e cada vez mais achavam que iam fazer um óptimo trabalho sobre o Monumento. Contudo, Pedro, o último elemento do grupo, queixava-se que a sua professora de História não podia ter-lhe mandado um trabalho pior. Para ele, aquilo que tinha perante os seus olhos não passava de um Palácio enorme, ou seja, quanto maior o palácio mais trabalho seria. Ainda por cima era um simples Calhau, como dizem os habitantes de Mafra. Mal entraram Pedro, começou a resmungar: - Digam-me, era mesmo necessário vir ao “coiso” de Mafra, vocês nunca ouviram falar em Net? - Não és capaz de estar calado um minuto, pesquisar aqui é mais divertido. Pelo menos, não estamos agarrados a um computador …; e mais uma coisa, muitas vezes não tem toda a informação que precisamos na Net. - respondeu Sara, um tanto farta de ouvir as queixas do colega. Quando Sara acabou a frase, começou a visita guiada. Os três amigos tentavam apontar num papel tudo o que guia dizia, enquanto tentavam não se distrair com o luxo e a beleza que os rodeava. E pensar que tudo aquilo foi construído devido a uma promessa feita por D. João V caso a rainha, D. Maria Ana, concebesse um filho… Imagine-se aquilo tudo por causa de um filho, pensava Pedro a olha em seu redor, quer dizer, a área total do monumento, tal como dizia o guia, era de aproximadamente 40 000 m2 e tinha um total de 880 quartos e salas. Que exagero, pensava o rapaz, realmente aquele monumento demonstrava o poder de D. João V, um rei absoluto. Pedro estava tão entretido a falar para os seus botões que nem viu as amigas e o guia com as restantes pessoas a afastarem-se. Foi então que se viu sozinho num extenso corredor. Porém, não se importou, pois podia recolher muita informação apenas naquele corredor, e, quando acabasse de recolher a tal informação, telefonaria às suas amigas. Então começou pelo quadro à sua direita, que tinha uma informação ao lado afixada. Foi então que começou a sentir um fascínio pelo convento ao aprender imensas coisas como, por exemplo, que o convento de Mafra é um palácio, um convento e uma basílica, aue a parte de convento foi pensado para apenas treze frades e acabou por ser para 300. Isto tudo despertou o interesse de Pedro.
  • 2. Contudo, do outro lado do Convento, Marta deu pela falta do amigo e, um tanto sobressaltada, agarra em Sara e pergunta: - Sara aonde é que está o Pedro, o que achas que lhe aconteceu? - Não sei, mas ele estava aqui connosco! E agora, encontrá-lo num sitio tão grande … vai ser giro vai. É melhor voltarmos para trás! - Eu também acho! Então as duas amigas afastaram-se do grupo do guia para ir à procura de Pedro. Porém, no meio de tantas portas, salas, quartos e corredores, acabaram por se perder também. A Sara e a Marta tentaram ligar ao Pedro mas não conseguiram porque os telemóveis estavam sem rede. Foi então que começaram a andar por corredores ao calhas até que foram dar ao Hospital dos Frades. Elas acharam aquilo tudo muito esquisito pois o sitio tinha algo de sinistro, os colchões eram enchidos com palha e ainda havia um manto de um frade muito pequenino, era um sitio assustador. O Pedro, distraído a fazer apontamentos sobre tudo o que via, acabou por ir parar à biblioteca, onde se assustou quando viu um morcego. - Porque é que esta biblioteca tem morcegos? Que nojo! - diz o Pedro assustado. Quando aparece, o segurança diz: - Esta biblioteca tem morcegos porque as traças comem os livros e os morcegos comem as traças, assim podemos proteger os livros. Sabias que aqui está a 2ºedição dos Lusíadas? - A sério? Mas isso é incrível! -diz o Pedro fascinado. -Tu estás aqui sozinho?- pergunta o segurança. - Não estou aqui com as minhas amigas Sara e Marta.- respondeu o Pedro. - Aonde é que elas estão?- pergunta o segurança. - Pois ,foi assim: nós viemos ao palácio por causa de um trabalho de história, e íamos os três com o guia e o grupo; depois afastei-me para tirar apontamentos e perdi-me. Agora não sei onde elas estão.- respondeu o Pedro um pouco triste. -Anda eu ajudo-te a procurá-las.- retorquiu o segurança decidido. No outro lado do Palácio…
  • 3. - Marta. Acho que é melhor nós pararmos de procurar, isto é muito grande!- disse Marta para Sara. - Acho que tens razão. Já estivemos na sala Amarela, no quarto do rei, no hospital dos frades, na igreja, etc. Já estou a ficar cansada.- Respondeu Sara um pouco ofegante e com dificuldade em respirar. As duas amigas sentaram-se para descansar nas escadas da entrada do Palácio. Na biblioteca do Palácio… - Olha, acho que é melhor nós irmos à entrada do convento perguntar na recepção se viram as tuas amigas.- diz o segurança . Seguiram os dois para a recepção, até que o Pedro avistou as suas duas amigas. Os três abraçaram-se. Desculpem, estava tão entretido a ler todas aquelas placas, que vos perdi de vista - disse Pedro envergonhado- Devem ter ficado preocupadas. O Pedro agradeceu ao segurança pela sua ajuda e foram para a casa da Marta fazer o trabalho com aquilo que aprenderam. Até que toca o despertador, o Pedro acorda e diz: - Isto foi apenas um sonho? Que susto, parecia mesmo realidade, nunca mais vejo documentários antes de ir dormir! Autores: Mafalda Oleirinha nº13 Margarida Carvalho nº16 Turma: 8ºF