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1
Tratados Internacionais
 
 
Prof. Demetrius Cesário Pereira
 
2
Referências Bibliográficas
ACCIOLY. Hildebrando. SILVA. G.E.
Nascimento e. Manual de Direito Internacional
Público. 14a
edição. São Paulo: Saraiva. 2000.
AUST. Anthony. Modern Treaty Law and
Practice. Cambridge: Cambridge University
Press. 2000.
DALLARI. Pedro. Constituição e Tratados
Internacionais. São Paulo:. 2004.
3
Referências Bibliográficas
NASSER. Salem. Soft Law – Um estudo Sobre
as Normas e as Fontes do Direito
Internacional. Tese de Doutorado. Faculdade de
Direito. Universidade de São Paulo. 2004
PIOVESAN. Flávia. Direitos Humanos e o
Direito Internacional Constitucional. 5a
edição.
São Paulo: Max Limonad. 2002.
REZEK. José Francisco. Direito Internacional
Público – Curso Elementar. São Paulo: Saraiva.
1989.
4
Tópicos de Discussão
Fontes de DI
Tratados Internacionais
Classificação dos Tratados
Condição de Validade / Efeitos
Ratificação/ Adesão/ Aceitação
Processo de Incorporação ao Direito Brasileiro
Hierarquia Legislativa e Produção de Efeitos -
Monismo x Dualismo.
Especificidades dos Tratados de DHs
Nulidade e Extinção de Tratados
5
Fontes do Direito
Internacional
instrumentos ou processos pelos quais surgem
ou se permite identificar normas jurídicas.
define quais normas que regem o DI e onde
podem ser identificadas.
Estatuto da Corte Internacional de Justiça – art.
38.
6
Estatuto da CIJ
Estatuto da Corte Internacional de Justiça - é um tratado
dotado de objeto específico: ele obriga os Estados-
partes, em determinadas circunstâncias, a submeter-se à
jurisdição da Corte, cuja conformação e funcionamento
são por ele previstas. Integram o Estatuto e estão
submetidos a Corte todos os membros da Organização
das Nações Unidas (193 Estados)
Artigo 38 - 1. A Corte, cuja função é decidir em
conformidade com o direito internacional as
controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:
a. As convenções internacionais, quer gerais, quer
especiais, que estabeleçam regras expressamente
reconhecidas pelos Estados litigantes;
b. O costume internacional, como prova de uma prática
geral aceite como direito;
7
Art. 38
c. Os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações
civilizadas;
d. Com ressalva das disposições do artigo 59, as decisões
judiciais e a doutrina dos publicistas mais qualificados das
diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação
das regras de direito.
2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de
decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes assim
convierem.
O artigo 38 não se refere a fontes do direito internacional,
mas dispõe de “lugares” e instrumentos em que a Corte irá
buscar o direito internacional que deve aplicar às
contendas a ela submetidas.
Podemos contemplar a possibilidade de se considerar o seu
conteúdo como declaratório do direito internacional costumeiro
preexistente.
8
Tratados Internacionais
Definição – ato jurídico por meio do qual
se manifesta o acordo de vontades entre
duas ou mais pessoas internacionais. A
palavra tratado se refere a um acordo
regido pelo direito internacional,
qualquer que seja a sua
denominação.
Designa todo acordo concluído entre
dois ou mais sujeitos de direito
internacional, destinado a produzir
efeitos jurídicos (ou de direito) e regido
pelo direito internacional.
9
Elementos
1. “acordo de vontades” – acordo,
compromisso, sob qualquer forma.
2. “sujeitos de DI” – entes com personalidade
jurídica internacional e, portanto,
capacidade para celebrar tratados.
3. “efeitos jurídicos” – vontade de se
comprometer juridicamente.
4. “regidos pelo Direito Internacional” –
submetidos a regras costumeiras relativas à
celebração, validade e término dos tratados.
10
Regime Jurídico
O regime jurídico dos tratados foi codificado pela
Comissão de Direito Internacional da ONU. Essa
Comissão foi encarregada pela Assembléia Geral da
ONU para realizar as funções previstas na alínea a,
parágrafo 1o
do artigo 13 da Carta das Nações Unidas,
ou seja, de proceder ao desenvolvimento progressivo do
direito internacional.
Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de
1969
Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados
celebrados entre Estados e Organizações Internacionais
ou entre OIs, de 1986.
A configuração de um instrumento como tratado se dá
pela sua consonância com as regras de DI e não pelas
regras internas.
11
Classificação dos Tratados
Qto. às partes:
bilaterais;
multilaterais
Qto. à natureza jurídica:
tratado contrato; buscam regular interesses recíproco
entre as partes. Podem ser executados, quando devem
ser logo executados e que dispõem sobre a matéria de
uma vez por todas. Podem também ser executórios,
aqueles que prevêem atos a serem executados
regularmente, ou seja toda vez que se apresentem as
condições necessárias.
tratado lei; geralmente celebrados entre muitos
Estados, com o objetivo de fixar normas de DIP.
tratado normativo; aqueles que criam uniões
internacionais administrativas (OMS, OIT etc.)
12
Condição de Validade
capacidade das partes;
agentes habilitados (carta de plenos poderes
– dispensada aos chefes de Estado, de
Governo e Ministério das Relações
Exteriores);
consentimento mútuo;
objeto lícito e possível.
13
Efeitos
p/ as partes que assinam.
p/ 3o
s - só com consentimento expresso.
Exceções: conseqüências nocivas indiretas e
conseqüências favoráveis indiretas ou
diretas.
No primeiro caso há o direito de protesto.
14
Ratificação/Adesão/Aceitação
Art. 19 da Convenção: Não há mais a necessidade de
aprovação integral.
Ratificação: ato administrativo segundo o qual o
chefe de Estado confirma um tratado firmado em seu
nome ou em nome do Estado, declarando aceito o que
foi convencionado pelo agente signatário.
Embora o tratado só entre em vigor após a sua
ratificação, um Estado deve abster-se da prática de
qualquer ato capaz de frustrar o seu objeto e
finalidade.
Ratificação expressa - Carta de ratificação
Ratificação Tácita – atos de cumprimento do tratado.
A dispensa da ratificação ocorre quando o próprio tratado
assim dispõe; nos acordos celebrados para cumprimento ou
interpretação de tratado devidamente ratificado.
15
Depósito
Depósito – geralmente no país onde foi escrito o tratado.
Troca com a outra parte – fixa-se um local para troca e
arquivamento
Art. 102 da Carta da ONU – necessidade de registro e
publicação. Qualquer membro da ONU ou OI, quando
celebra um tratado deve registra-lo no Secretariado da
ONU, que o publica. Senão, não poderá ser invocado
perante 3o
s ou perante a ONU.
Apenas os Estados que assinaram um tratado
multilateral é que devem ratificá-lo; no caso de países
que posteriormente desejarem ser parte nele, o recurso
é a adesão ou a aceitação. Hoje em dia são
considerados sinônimos. A adesão ou aceitação é feita
junto à Organização ou estado depositário.
16
Processo de Incorporação ao
Direito Brasileiro
Chefe do executivo – assinatura
Congresso Nacional – aprovação – Decreto
Legislativo
Chefe do Executivo – ratificação – depósito –
decreto de promulgação
Ratificação – início do comprometimento
internacional
17
Hierarquia Legislativa -
Monismo x Dualismo
Características Monismo:
- conflitos entre normas internas e
internacionais – previsão de regras que
fixem a primazia de uma sobre a outra.
- desnecessidade de mecanismo de
internalização das normas internacionais
18
Monismo X Dualismo
- dois planos separados e independentes ente
si: o dto interno e o DI.
Necessária a internalização do DI pelo
dto interno, por um procedimento
específico e posterior edição de uma lei
distinta para a incorporação do tratado à
O.J
19
Monismo X Dualismo
Importância prática:
o posicionamento do STF, pois ele
mostra à comunidade internacional
qual é o entendimento no Brasil sobre
o DI.
20
Tratados Internacionais de
DHs
Correntes:
1. DHs supraconstitucionais – jus cogens
2. Hierarquia constitucional (art. 5, § 1o
e
2o
da CF/88)
3. Hierarquia diferenciada: supralegais,
mas infraconstitucionais.
4.Paridade entre tratado e lei federal
21
Tratados DHs
Situação Anterior à Emenda Constitucional
n° 45.
Situação Posterior à Emenda Constitucional
n° 45.
22
Nulidade e Extinção
Nulidade – erro, coação, coerção.
Extinção :
execução integral/ denúncia;
expiração do prazo;
condição resolutória;
acordo mútuo;
impossibilidade de execução/ guerra;
inexecução;
prescrição liberatória.

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Aula 1 - santos ciência politica
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Tratados

  • 2. 2 Referências Bibliográficas ACCIOLY. Hildebrando. SILVA. G.E. Nascimento e. Manual de Direito Internacional Público. 14a edição. São Paulo: Saraiva. 2000. AUST. Anthony. Modern Treaty Law and Practice. Cambridge: Cambridge University Press. 2000. DALLARI. Pedro. Constituição e Tratados Internacionais. São Paulo:. 2004.
  • 3. 3 Referências Bibliográficas NASSER. Salem. Soft Law – Um estudo Sobre as Normas e as Fontes do Direito Internacional. Tese de Doutorado. Faculdade de Direito. Universidade de São Paulo. 2004 PIOVESAN. Flávia. Direitos Humanos e o Direito Internacional Constitucional. 5a edição. São Paulo: Max Limonad. 2002. REZEK. José Francisco. Direito Internacional Público – Curso Elementar. São Paulo: Saraiva. 1989.
  • 4. 4 Tópicos de Discussão Fontes de DI Tratados Internacionais Classificação dos Tratados Condição de Validade / Efeitos Ratificação/ Adesão/ Aceitação Processo de Incorporação ao Direito Brasileiro Hierarquia Legislativa e Produção de Efeitos - Monismo x Dualismo. Especificidades dos Tratados de DHs Nulidade e Extinção de Tratados
  • 5. 5 Fontes do Direito Internacional instrumentos ou processos pelos quais surgem ou se permite identificar normas jurídicas. define quais normas que regem o DI e onde podem ser identificadas. Estatuto da Corte Internacional de Justiça – art. 38.
  • 6. 6 Estatuto da CIJ Estatuto da Corte Internacional de Justiça - é um tratado dotado de objeto específico: ele obriga os Estados- partes, em determinadas circunstâncias, a submeter-se à jurisdição da Corte, cuja conformação e funcionamento são por ele previstas. Integram o Estatuto e estão submetidos a Corte todos os membros da Organização das Nações Unidas (193 Estados) Artigo 38 - 1. A Corte, cuja função é decidir em conformidade com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: a. As convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; b. O costume internacional, como prova de uma prática geral aceite como direito;
  • 7. 7 Art. 38 c. Os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas; d. Com ressalva das disposições do artigo 59, as decisões judiciais e a doutrina dos publicistas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. 2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes assim convierem. O artigo 38 não se refere a fontes do direito internacional, mas dispõe de “lugares” e instrumentos em que a Corte irá buscar o direito internacional que deve aplicar às contendas a ela submetidas. Podemos contemplar a possibilidade de se considerar o seu conteúdo como declaratório do direito internacional costumeiro preexistente.
  • 8. 8 Tratados Internacionais Definição – ato jurídico por meio do qual se manifesta o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas internacionais. A palavra tratado se refere a um acordo regido pelo direito internacional, qualquer que seja a sua denominação. Designa todo acordo concluído entre dois ou mais sujeitos de direito internacional, destinado a produzir efeitos jurídicos (ou de direito) e regido pelo direito internacional.
  • 9. 9 Elementos 1. “acordo de vontades” – acordo, compromisso, sob qualquer forma. 2. “sujeitos de DI” – entes com personalidade jurídica internacional e, portanto, capacidade para celebrar tratados. 3. “efeitos jurídicos” – vontade de se comprometer juridicamente. 4. “regidos pelo Direito Internacional” – submetidos a regras costumeiras relativas à celebração, validade e término dos tratados.
  • 10. 10 Regime Jurídico O regime jurídico dos tratados foi codificado pela Comissão de Direito Internacional da ONU. Essa Comissão foi encarregada pela Assembléia Geral da ONU para realizar as funções previstas na alínea a, parágrafo 1o do artigo 13 da Carta das Nações Unidas, ou seja, de proceder ao desenvolvimento progressivo do direito internacional. Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969 Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados celebrados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre OIs, de 1986. A configuração de um instrumento como tratado se dá pela sua consonância com as regras de DI e não pelas regras internas.
  • 11. 11 Classificação dos Tratados Qto. às partes: bilaterais; multilaterais Qto. à natureza jurídica: tratado contrato; buscam regular interesses recíproco entre as partes. Podem ser executados, quando devem ser logo executados e que dispõem sobre a matéria de uma vez por todas. Podem também ser executórios, aqueles que prevêem atos a serem executados regularmente, ou seja toda vez que se apresentem as condições necessárias. tratado lei; geralmente celebrados entre muitos Estados, com o objetivo de fixar normas de DIP. tratado normativo; aqueles que criam uniões internacionais administrativas (OMS, OIT etc.)
  • 12. 12 Condição de Validade capacidade das partes; agentes habilitados (carta de plenos poderes – dispensada aos chefes de Estado, de Governo e Ministério das Relações Exteriores); consentimento mútuo; objeto lícito e possível.
  • 13. 13 Efeitos p/ as partes que assinam. p/ 3o s - só com consentimento expresso. Exceções: conseqüências nocivas indiretas e conseqüências favoráveis indiretas ou diretas. No primeiro caso há o direito de protesto.
  • 14. 14 Ratificação/Adesão/Aceitação Art. 19 da Convenção: Não há mais a necessidade de aprovação integral. Ratificação: ato administrativo segundo o qual o chefe de Estado confirma um tratado firmado em seu nome ou em nome do Estado, declarando aceito o que foi convencionado pelo agente signatário. Embora o tratado só entre em vigor após a sua ratificação, um Estado deve abster-se da prática de qualquer ato capaz de frustrar o seu objeto e finalidade. Ratificação expressa - Carta de ratificação Ratificação Tácita – atos de cumprimento do tratado. A dispensa da ratificação ocorre quando o próprio tratado assim dispõe; nos acordos celebrados para cumprimento ou interpretação de tratado devidamente ratificado.
  • 15. 15 Depósito Depósito – geralmente no país onde foi escrito o tratado. Troca com a outra parte – fixa-se um local para troca e arquivamento Art. 102 da Carta da ONU – necessidade de registro e publicação. Qualquer membro da ONU ou OI, quando celebra um tratado deve registra-lo no Secretariado da ONU, que o publica. Senão, não poderá ser invocado perante 3o s ou perante a ONU. Apenas os Estados que assinaram um tratado multilateral é que devem ratificá-lo; no caso de países que posteriormente desejarem ser parte nele, o recurso é a adesão ou a aceitação. Hoje em dia são considerados sinônimos. A adesão ou aceitação é feita junto à Organização ou estado depositário.
  • 16. 16 Processo de Incorporação ao Direito Brasileiro Chefe do executivo – assinatura Congresso Nacional – aprovação – Decreto Legislativo Chefe do Executivo – ratificação – depósito – decreto de promulgação Ratificação – início do comprometimento internacional
  • 17. 17 Hierarquia Legislativa - Monismo x Dualismo Características Monismo: - conflitos entre normas internas e internacionais – previsão de regras que fixem a primazia de uma sobre a outra. - desnecessidade de mecanismo de internalização das normas internacionais
  • 18. 18 Monismo X Dualismo - dois planos separados e independentes ente si: o dto interno e o DI. Necessária a internalização do DI pelo dto interno, por um procedimento específico e posterior edição de uma lei distinta para a incorporação do tratado à O.J
  • 19. 19 Monismo X Dualismo Importância prática: o posicionamento do STF, pois ele mostra à comunidade internacional qual é o entendimento no Brasil sobre o DI.
  • 20. 20 Tratados Internacionais de DHs Correntes: 1. DHs supraconstitucionais – jus cogens 2. Hierarquia constitucional (art. 5, § 1o e 2o da CF/88) 3. Hierarquia diferenciada: supralegais, mas infraconstitucionais. 4.Paridade entre tratado e lei federal
  • 21. 21 Tratados DHs Situação Anterior à Emenda Constitucional n° 45. Situação Posterior à Emenda Constitucional n° 45.
  • 22. 22 Nulidade e Extinção Nulidade – erro, coação, coerção. Extinção : execução integral/ denúncia; expiração do prazo; condição resolutória; acordo mútuo; impossibilidade de execução/ guerra; inexecução; prescrição liberatória.