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CENTRO DE ESTUDOS OCTAVIO DIAS DE OLIVEIRA
FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE PRATICAM
E NÃO PRATICAM CAMINHADA NO PROGRAMA SAÚDE DA
FAMÍLIA (PSF)
NARA CRISTINA DOS SANTOS
OSVALDO GABRIEL ALVES DA SILVA
Orientadora: Profa. Ms. Rosângela Soares Campos
TRINDADE
ii
2011
NARA CRISTINA DOS SANTOS
OSVALDO GABRIEL ALVES DA SILVA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE PRATICAM
E NÃO PRATICAM CAMINHADA NO PROGRAMA SAÚDE DA
FAMÍLIA (PSF)
Trabalho apresentado ao curso de Educação
Física da Faculdade União de Goyazes,
como requisito parcial para obtenção de
título de bacharelado em Educação Física,
sob orientação da Profª Ms. Rosângela
Soares Campos.
TRINDADE
iii
2011
À minha avó, Eni Rodrigues,
aos meus pais, Ângelo e Eliane,
à minha esposa, Katiane,
à minha filha, Gabriela,
à minha irmã, Bruna
e a toda minha família que sempre
me apoiou nesta caminhada,
DEDICO.
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE PRATICAM
E NÃO PRATICAM CAMINHADA NO PROGRAMA SAÚDE DA
FAMÍLIA (PSF)
Nara Cristina dos Santos1
Osvaldo Gabriel Alves da Silva1
Rosângela Soares Campos 2
RESUMO: O presente estudo buscou comparar a qualidade de vida de idosos que
praticam caminhadas feitas dentro do programa Saúde da Família (PSF) com idosos
não praticantes. Foi realizada uma revisão bibliográfica no qual abordou conceitos
relacionados a qualidade de vida e em seguida foi apresentado o histórico do PSF
no Brasil e a inserção do professor de Educação Física neste. Além disso, foi
realizada uma pesquisa de campo no qual foi aplicado o teste de Qualidade de Vida
SF 36 versão brasileira. As conclusões finais indicaram que os idosos praticantes de
caminhada tiveram melhores resultados.
Palavras-Chave: Qualidade de Vida, Programa Saúde da Família, Educação Física
e Caminhada
DESENVOLVIMENTO
Segundo Nahas (2003), a qualidade de vida é diferente de pessoa para
pessoa e com tendência a mudar ao longo da vida. As situações que determinam a
qualidade de vida, em geral, associam-se a fatores como: estado de saúde,
longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição,
prazer e espiritualidade, que de forma geral atendem as necessidades humanas.
O conceito de qualidade de vida seria a percepção individual relativa às
condições de saúde e outros aspectos como expectativa de vida, mortalidade,
morbidade, níveis de escolaridade e alfabetização de adultos, renda per capita, nível
de desemprego, desnutrição e a obesidade (NAVES, 2008)
Para Nahas (2003), uma visão holística da Qualidade de Vida seria a
condição humana resultante em um conjunto de parâmetros individuais e sócio-
ambientais modificáveis ou não, que caracteriza as condições em que vive o ser
humano (Quadro 1).
1
Centro de Estudos Octavio Dias de Oliveira, Faculdade União de Goyazes. A
Graduandos em
Educação Física. 2 Professora Orientadora
2
QUADRO 1 - Parâmetros sócio-ambientais e individuais
Parâmetros sócio-ambientais Parâmetros individuais
Moradia Hereditariedade
Assistência médica Estilo de Vida
Trabalho e Remuneração Hábitos alimentares
Educação Controle do Stress
Opções de lazer Atividade Física Habitual
Meio-ambiente Relacionamentos
Cidadania Comportamento Preventivo
Fonte: Adaptado de Nahas (2003).
Desde os anos 80 o termo qualidade de vida tem sido frequentemente
utilizado associado à saúde, desigualdade social, pobreza, sedentarismo, cidadania,
acesso aos bens materiais, ao turismo e lazer, apresentando o conflito da
incorporação de uma vida saudável em contracorrente com o sedentarismo (PAULA
et al., 2010).
Qualidade de vida é a percepção individual relativa às condições de saúde e
outros aspectos gerais da vida pessoal, como auto-estima. Entretanto, existem
evidências que pessoas que possuem um estilo de vida mais ativo tendem a
apresentar auto-estima e percepção de bem estar psicológico positivos. O
comportamento ativo sofre influência da dinâmica cotidiana dos indivíduos (trabalho,
aspectos corporais, fatores psicológicos, crenças e conhecimento) e de fatores
ambientais (segurança, moradia, aspectos econômicos, saúde básica, educação e
transporte), que podem ter uma relação determinada para o envolvimento da
população em atividades físicas (MINAYO et al., 2000).
Segundo Nahas (2003), os motivos que levam as pessoas a aderirem a um
programa de atividade física é um fenômeno que depende de fatores pessoais como
conhecimento, interesse, aspectos psicológicos e morfológicos e fatores ambientais
como segurança, distância do local de prática e aspectos econômicos. Ressalta-se
que atividade física é compreendida como qualquer movimento corporal, produzido
pelos músculos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso.
A caminhada é uma das atividades físicas mais indicadas pelos especialistas
e considerada a mais antiga atividade física do homem e foi sendo deixada de lado
no decorrer do processo evolutivo humano em detrimento aos escritórios,
3
automóveis e demais facilitadores da vida habitual, aumentando-se o número de
doenças ocasionadas pela falta de atividades físicas (TAMAYO et al, 2001).
Influências médicas, científicas, ideológicas e dos meios de comunicação
tornaram crescente a demanda por espaços para a prática de atividade física, onde
o exercício combinado ao descanso mental proporcionado tornou-se uma forma de
libertação dos indivíduos das preocupações do dia-a-dia, um meio de melhoria da
qualidade de vida e condições de saúde, atribuindo à Caminhada, o primeiro lugar
no ranking das atividades mais difundidas e em crescimento no mundo. Nos Estados
Unidos são mais de 20 milhões de praticantes (OLIVEIRA, 2009).
Por ser uma atividade democrática e abrangente quanto à prática, a
caminhada, independente do nível sócio-econômico, raça, cultura ou sexo, sendo
um exercício natural, sem restrições, fácil de fazer e por não trazer gastos
monetários se respeitados os limites de seus adeptos, pode ser vivenciada por
qualquer pessoa, em qualquer idade, em quaisquer espaços ou lugares,
considerada como uma das atividades mais praticadas no mundo (GASPARI &
SCHWARTZ, 2005).
Rippe (1995), afirma que caminhar é uma atividade física muito eficiente,
pois melhora o condicionamento cardiovascular, reduz a gordura corporal, combate
a osteoporose e resulta em bem-estar psicológico, levando em consideração um
programa direcionado para cada individuo e suas alterações, volumes e
intensidades. Por ter todos estes resultados positivos, a caminhada transformou-se
em uma das principais medidas contra a depressão e o controle do estresse, onde
em quase todos os casos é a primeira recomendação que o médico faz para o
paciente que tem este tipo de problema.
Objetivou-se Comparar a qualidade de vida de idosos que praticam
caminhadas feitas dentro do programa Saúde da Família (PSF) com não praticantes
e a importância do professor de Educação Física neste programa, a frente de todas
as atividades físicas.Após abordar conceitos básicos como qualidade de vida será
abordado o Programa de Saúde da Família (PSF).
Programa Saúde da Família (PSF)
O Programa Saúde da Família (PSF) surgiu em meio a uma crise estrutural
do setor de saúde do Brasil, presenciada pela população brasileira ao longo de
4
muitas décadas. O PSF tem como finalidade a realização de atividades de promoção
à saúde, controle e prevenção de doenças, além de ações educativas que sejam
capazes de orientar diferentes práticas no campo da saúde (BRASIL, 1994).
O PSF foi criado no ano de 1994 pelo Ministério da Saúde, durante o
governo do presidente Dr. Fernando Henrique Cardoso. Definiu-se com base em um
modelo assistencial à saúde da população, por meio do desenvolvimento de
diretrizes de promoção a saúde do cidadão, da família e da comunidade por equipes
de saúde que realizam o seu atendimento no nível primário (GOMES, 2007).
Segundo Paim (2001), o PSF teve como programa antecessor o PACS
(Programa de Agentes Comunitários de Saúde), e desde seus anos iniciais foi
marcado por críticas e inquietudes às suas proposições.
Para Vieira (2004), o PSF foi inspirado em experiências oriundas de outros
países como, Canadá, Cuba e Inglaterra. Nesses países a saúde alcançou níveis
satisfatórios, ao investir em promoção de saúde.
O PSF foi concebido pelo Ministério da Saúde (MS) com o objetivo de uma
reorganização em novas bases e critérios para prática assistencial de saúde,
substituindo o modelo vigente de assistência orientado para cura das doenças nos
hospitais e centros de saúde (COQUEIRO et al., 2006).
A idéia do PSF no Brasil, mesmo sendo baseada na Associação dos Postos
de Saúde, é original, diferente e inédita na sua construção, não existindo nada
semelhante em outros países, o que a diferencia de modelos internacionais
existentes na Europa, Canadá, e Oceania (CAMPOS, 2002).
Para SILVA (2004), o PSF surgiu com o intuito de promover mudanças nos
paradigmas das práticas de ações de saúde, excluindo o tradicionalismo focado na
assistência hospitalar e individual e partindo para um objetivo coletivo, diretamente
no ambiente social e físico das famílias.
Segundo Dias (2007), o objetivo do PSF é atender o início do problema,
evitando que ele evolua, diminuindo os gastos com a saúde e proporcionando
consequentemente melhor qualidade de vida para a população.
Para Teixeira (2008), o objetivo do PSF consiste em romper com o conceito
apenas de cura, propondo um trabalho que oferecesse melhor qualidade de vida ao
cidadão, baseando-se na prevenção, promoção e proteção à saúde, diagnosticando
precocemente a doença.
5
Coutinho (2005), afirma que a prática assistencial feita pelo PSF está na
Atividade Primária de Saúde, que orienta as comunidades a conquistarem melhorias
na qualidade de vida e saúde.
As Unidades Saúde da Família (USF), de acordo com BRASIL (2004), são
formadas por equipes de saúde da família que englobam médico generalista (clínico
geral), enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliares de enfermagem e agentes
comunitários, sendo estes últimos, os responsáveis pelo registro e acompanhamento
da população que reside na área de abrangência.
As ações do PSF têm como base os postos de atendimento da Unidade
Saúde da Família, sendo esta uma unidade ambulatorial de saúde pública,
preparada para realizar atendimento contínuo às especialidades básicas por meio de
uma equipe multiprofissional, que tem como tarefa desenvolver ações de promoção,
prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação. Ao relevar o processo
complexo de saúde/doença de forma mais abrangente e total, considera-se
importante ter pessoas com perfil que atenda as necessidades identificadas na
população ou comunidade, pois a aproximação dos profissionais com a comunidade
requer um tempo mínimo da equipe para conhecimento da saúde da família e
habilidades clínicas (CAMELO & ANGERAMI, 2004).
Para Gusmão (2010), a definição do princípio da universalidade é afirmar
que a saúde é um direito de todos e uma obrigação do Estado.
A inclusão das equipes multidisciplinares no Programa Saúde da Família
tem como objetivo preencher uma lacuna na promoção de saúde da população e
fazer com que esses profissionais tenham maior proximidade com a comunidade.
Vale ressaltar a importância do professor de Educação Física nessa equipe,
comportando-se como um profissional indispensável, trabalhando junto com os
demais para serem agentes de desenvolvimento na área de saúde (SILVA, 2004).
Educação Física (EF) no Programa Saúde da Família
Com vistas a ampliar o espaço de atuação da ciência Educação Física, esta
foi inserida na área da saúde, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da
Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) n° 218 do dia 6 de março de
6
1997, sendo acompanhada de outras profissões como Biomedicina, Enfermagem,
Fonoaudiologia, Medicina e Nutrição (BRASIL, 1997).
O Educador Físico é imprescindível no PSF, pois suas competências se
referem ao planejamento, programação, coordenação, supervisão, direção,
organização, avaliação e execução de trabalhos e programas, por meio de
treinamentos específicos, participação em equipes multidisciplinares e
interdisciplinares, além de elaborar informes científicos, técnicos e pedagógicos nas
áreas de saúde, atividades físicas e desportos (BRASIL, 1998).
Com a criação da lei 9.696 de 1° de setembro de 1998, foi criado o Conselho
Nacional de Educação Física, que pouco tempo depois instituiu o seu código de
Ética Profissional e em seguida, criou uma comissão especial para elaboração de
códigos de procedimentos profissionais da EF no SUS, conhecido como CBO-SUS.
A partir do código de Ética da Educação Física pôde-se implantar e representar a
institucionalização do trabalho profissional de Educação Física nos hospitais,
clínicas, postos de saúde e semelhantes por todo país (CONFEF, 2010).
Para Lucena (2004), a inserção do professor de Educação Física no PSF
deu-se no ano de 2002, no município de Sobral, Estado do Ceará, e o seu foco é de
programar atividades físicas (AF) nos grupos de pessoas freqüentes das Unidades
Básicas de Saúde (UBS) e construir as redes sociais, cujo objetivo é a elaboração e
programação de projetos que promovam estilos de vida saudáveis.
O Ministério da Saúde (MS) no ano de 2005 implantou a Agenda de
Compromisso pela Saúde que engloba três eixos: o Pacto em Defesa do Sistema
Único de Saúde (SUS), o Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão
(CARVALHO, 2008).
Com o reforço da Agenda de Compromisso pela saúde ocorrida no ano de
2005 a EF foi inserida no PSF pela composição e criação dos núcleos de atenção
integral de saúde da família, pela portaria n° 1065/GM, expressa nos seus artigos 3°,
5° e 7° (BRASIL, 2005).
O artigo 3° da portaria nº 1065/GM aponta que a atividade física é uma das
quatro modalidades de ação em saúde, exposta em dois itens do artigo: o item I que
se refere a alimentação/nutrição e atividade física e o item II que se refere a
atividade física.
7
O art. 5° trata da necessidade de contratação de profissionais de Educação
Física para a implantação do núcleo de atividade física e o profissional de Educação
Física é destacado ainda no art. 7°.
No ano de 2008, a EF teve sua atuação realmente definida no PSF, com a
criação dos núcleos de apoio aos PSFs, mais conhecidos como Núcleo de
Assistência à Saúde da Família (NASF), pela portaria n° 154/2008 (BRASIL, 2008).
Oliveira (2010), afirma que o NASF foi conhecido no ano de 2008 e que sua
criação possibilitou a inserção do professor de Educação Física na equipe.
Segundo o CONFEF (2010), a portaria n° 154/2008 mostra a visão do
governo e a demanda da sociedade em relação a importância do papel do
profissional de Educação Física na prevenção de doenças e na
promoção/manutenção da saúde da população.
O professor de EF, de acordo com Porto (2006), é um profissional que
possui como especialidade principal atividades físicas em sua totalidade de
manifestação (dança, desportos, exercícios físicos, ginástica, jogos, entre outros), e
o seu propósito é o de auxiliar o desenvolvimento da educação e saúde,
contribuindo para o restabelecimento e/ou aquisição de níveis adequados de
condicionamento e desempenho fisiológico.
Para Coqueiro (2006), é escasso o conhecimento sobre a atuação do
professor de Educação Física no quadro das equipes multiprofissionais do PSF,
sendo que os principais objetivos no PSF são a prevenção e a promoção da saúde,
por isso o professor de Educação Física quando inserido nessa equipe
multidisciplinar, deve não só focar em grupos de população vulneráveis ou
enfermos, mas também formar grupos de pessoas que buscam a prática de
atividades físicas para a prevenção de doenças.
Metodologia
A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória, conceituada por Gil
(2002), como aquela que busca tornar o objeto de estudo explícito e construir
hipóteses, podendo ser pesquisa bibliográfica e estudo de caso. A pesquisa
bibliográfica utilizada neste estudo de caso foi obtida a partir de materiais já
8
publicados, em especial livros, artigos e na internet. Além disso, foi realizada uma
pesquisa de campo, etapa após a pesquisa bibliográfica para a coleta de dados.
Amostras
Foram amostrados 10 idosos praticantes de atividades físicas,
especificamente caminhadas, realizadas por meio do PSF 311 do Setor Vila Pai
Eterno em Trindade - GO e 10 idosos que não praticam atividades físicas, ambos os
grupos compostos por indivíduos com idade entre 60 e 65 anos e do sexo
masculino. Ressalta-se que todos os pesquisados freqüentavam o PSF em função
de patologias como hipertensão e doenças cardiovasculares, e que são em um total
de ambos os sexos de 893 pacientes cadastrados.
Instrumentos
Foram utilizados os seguintes instrumentos:
a) Anamnese, que consiste em um questionário elaborado pelos
pesquisadores sobre as condições econômicas, condições clínicas, condições
nutricionais, nível de escolaridade e motivos da aderência a prática da atividade
física (Anexo I).
b) Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida SF36, (Ciconelle,
1999), que investiga as dimensões da qualidade de vida em oito domínios
(capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde,
vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais e saúde mental), por
meio de onze perguntas fechadas, como a avaliação do entrevistado em relação a
sua própria saúde, sendo que a avaliação considerada excelente obteve valor (5),
muito boa (4), boa (3), ruim (2) e muito ruim (1). O valor das questões foi somado,
após foi feito o Cálculo do RawScale. Nesta fase foi transformado o valor das
questões anteriores em notas dos 8 domínios que variam de 0 (zero ) a 100 (cem).
Ressalta-se que quanto mais se aproximar de 100 significa que o individuo, em
determinado domínio, está em melhores condições. (ver anexo III). Em seguida foi
aplicada a seguinte fórmula:
9
Valor obtido nas questões correspondentes - Limite inferior x100
Variação (score range)
O limite inferior e a variação estão representados no Anexo IV e a avaliação
das questões no Anexo V.
Procedimentos
Inicialmente foi explicado aos grupos A (indivíduos que praticam atividade
física) e B (indivíduos que não praticam atividade física) os objetivos e a importância
da pesquisa, em seguida, foi entregue o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. Posteriormente, aplicou-se o Questionário de Qualidade de Vida SF36
aos idosos que aceitaram participar da pesquisa, lembrando que as notas dos oito
domínios variam de 0 (zero) a 100 (cem).
Análise dos dados
Os dados foram analisados quantitativamente, por meio de estatística
descritiva, utilizando-se média e desvio padrão. A partir dos resultados obtidos foi
realizada análise qualitativa dos dados.
Resultados
As características dos indivíduos amostrados são apresentadas na Tabela 1.
Nota-se que os praticantes e não praticantes possuem características similares
quanto a idade, renda e nível de escolaridade.
Tabela 1 - Características dos indivíduos e desvio padrão da média (DP).
Idade Renda Nível de escolaridade
Praticantes 60 a 65
DP=3.5
1 a 3 salários
mínimos
100% ensino
fundamental
Não Praticantes 60 a 65
DP=2.5
1 a 3 salários
mínimos
100% ensino
fundamental
10
Os dados relativos aos domínios do teste de qualidade de vida: capacidade
funcional, limitação por aspectos físicos, dor e estado geral de saúde (domínio de I a
IV), estão apresentados na Tabela 2. Ressalta-se que quanto maior o valor significa
que o individuo obteve melhor resultado no domínio avaliado.
Tabela 2 - Resultados médios dos domínios I a IV, com valores onde zero é o pior e
100 é o melhor.
Capacidade
Funcional
Limitação por
Aspectos Físicos
Dor Estado Geral
de Saúde
Praticantes 89.1
DP=11.2
38.8
DP=16.1
44.6
DP=10.3
62
DP=11.3
Não
Praticantes
54.4
DP=19.7
46.4
DP=21.8
50.1
DP=14.9
48.9
DP=17.7
Pode-se observar que os praticantes de caminhada tiveram médias
melhores em quase todos os domínios analisados, quando comparados aos não
praticantes, exceto na limitação por aspectos físicos e dor.
A diferença entre as médias dos dois grupos ultrapassou na maioria dos
itens em vinte pontos, sendo que, no grupo não praticante, o desvio padrão foi
superior, o que significa que este é mais heterogêneo que o grupo de praticante.
Os dados referentes aos domínios de V a VIII: vitalidade, aspectos sociais,
aspectos emocionais e saúde mental, estão apresentados na Tabela 3.
Tabela 3 - Resultados referentes aos domínios V a VIII, com valores onde zero e o
pior e 100 é o melhor.
Vitalidade Aspectos
Sociais
Aspectos
Emocionais
Saúde
Mental
Praticantes 74.2
DP= 18.4
76.9
DP=16.3
81.7
DP=13.3
78
DP=16.3
Não
Praticantes
48.1
DP=16.5
64.5
DP=10.2
52
DP=11.8
55.9
DP=14.7
Nota-se que, assim como os domínios anteriores, I a IV, os praticantes de
caminhada obtiveram resultados mais elevados que os não praticantes nos domínios
11
V a VIII e a diferença entre as médias, em geral, ultrapassou vinte pontos. Assim
como nos domínios anteriores quanto maior o valor obtido no teste melhor.O desvio
padrão do grupo não praticante foi superior ao praticante. Ressalta-se que 60% dos
entrevistados que caminham, afirmaram que este exercício auxiliou na redução dos
medicamentos.
Discussão
Os resultados indicaram que os praticantes de atividade física têm uma
melhor qualidade de vida, considerando a maioria dos domínios, quando
comparados aos não praticantes. Já no estudo realizado por NIEMAN et al. (1999),
com idosos praticantes e não praticantes de exercício físico, não houve diferenças
significativas na qualidade de vida entre os grupos, mostrando que a variável
atividade física isoladamente não interferiu para melhorar a qualidade de vida.
Com relação à renda salarial e ao nível de escolaridade, os resultados do
presente estudo indicaram que estas variáveis foram iguais para os dois grupos.
Isso significa que tais variáveis isoladamente contribuem pouco para a qualidade de
vida, o que a reforça como o resultado da combinação de diferentes aspectos.
TAHARA et al. (2003), em seus estudos sobre aderência e manutenção da prática
da exercícios na terceira idade, encontrou dados diferentes, a maior parte dos
entrevistados afirmaram ter o ensino superior completo e renda acima de seis
salários mínimos, indicando que as variáveis renda, escolaridade e atividade física
interferem na qualidade de vida dos indivíduos, mesmo que indiretamente.
NAVES (2008), em sua pesquisa sobre caminhada na pista do Horto
Florestal de Goiânia intitulada: Caminhar ou correr pra quê? Os motivos pelos quais
as pessoas caminham ou correm na pista do Horto Florestal de Goiânia, mostra que
os praticantes de caminhadas tiveram melhorias na disposição, condição de saúde,
estética, bem estar, alívio do estresse, melhoria do sono, fuga do sedentarismo,
melhoria do condicionamento físico e resistência, calma e tranqüilidade.
CONCLUSÃO
12
Os praticantes de caminhada têm uma melhor qualidade de vida do que os
não praticantes, considerando que na maioria dos domínios os praticantes tiveram
melhores resultados. Isso significa que a caminhada é um fator significativo nos
diversos domínios da qualidade de vida e ajuda a diminuir a utilização de remédios
para patologias como hipertensão e doenças cardiorrespiratórias.
Estes resultados não são conclusivos, é necessário que novos estudos
sejam realizados com uma amostra maior de pessoas, incluindo mulheres. Espera-
se que esta pesquisa possa contribuir de alguma forma para a reflexão e debates
relacionados à promoção da caminhada para uma melhor qualidade de vida.
AVALIATION OF ELDERLY LIFE`S QUALITY THAT PRACTICE AND NOT
PRACTICE WALKING IN THE HEALTH`S FAMILY PROGRAM (HFP)
Abstract: This research searched to analyse the benefits in the elderly life`s quality
that practice walking in the Health`s Family Program (HFP) and how the physical
education`s teacher is important in it cause he`s responsible by all its physical
activities. The relevance of this research was performed by treating a recent theme
but necessary to the public health, still with the inclusion of the Physical Education in
the health center. It had been made a survey from the laws that recognize Physical
Education as health´s science. This research used the methodology of the
exploratory search conceptualized by Gil (2002), like that seeks to make the study`s
object explicit and builder hypotheses. This kind of bibliography seek and case study
was made from material already published with scientific data bases, specially books,
articles in the internet. By the way, it will be made a field seek, stage after the
bibliography`s seek, wich aims to collect data. After checking the data showed that
the life`s quality of people who pratice walking is better than of those who don´t
pratice it, however it can be different from each one, considering some influences
like: education, income, time and frequency. Practice walking regurlaly done by
elderly brought many health benefits, resulting reduption of the medicines`
consuption and spending money by public health agencies, and promote a marked
improvement in their daily activities.
Key words:
Life`s Quality, Health`s Family Program, Physical Education and Walking.
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Tcc Avaliação da Qualidade de Vida em Idosos que Praticam e não Praticam Caminhada

  • 1. CENTRO DE ESTUDOS OCTAVIO DIAS DE OLIVEIRA FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE PRATICAM E NÃO PRATICAM CAMINHADA NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) NARA CRISTINA DOS SANTOS OSVALDO GABRIEL ALVES DA SILVA Orientadora: Profa. Ms. Rosângela Soares Campos TRINDADE
  • 2. ii 2011 NARA CRISTINA DOS SANTOS OSVALDO GABRIEL ALVES DA SILVA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE PRATICAM E NÃO PRATICAM CAMINHADA NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) Trabalho apresentado ao curso de Educação Física da Faculdade União de Goyazes, como requisito parcial para obtenção de título de bacharelado em Educação Física, sob orientação da Profª Ms. Rosângela Soares Campos. TRINDADE
  • 3. iii 2011 À minha avó, Eni Rodrigues, aos meus pais, Ângelo e Eliane, à minha esposa, Katiane, à minha filha, Gabriela, à minha irmã, Bruna e a toda minha família que sempre me apoiou nesta caminhada, DEDICO.
  • 4. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE PRATICAM E NÃO PRATICAM CAMINHADA NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) Nara Cristina dos Santos1 Osvaldo Gabriel Alves da Silva1 Rosângela Soares Campos 2 RESUMO: O presente estudo buscou comparar a qualidade de vida de idosos que praticam caminhadas feitas dentro do programa Saúde da Família (PSF) com idosos não praticantes. Foi realizada uma revisão bibliográfica no qual abordou conceitos relacionados a qualidade de vida e em seguida foi apresentado o histórico do PSF no Brasil e a inserção do professor de Educação Física neste. Além disso, foi realizada uma pesquisa de campo no qual foi aplicado o teste de Qualidade de Vida SF 36 versão brasileira. As conclusões finais indicaram que os idosos praticantes de caminhada tiveram melhores resultados. Palavras-Chave: Qualidade de Vida, Programa Saúde da Família, Educação Física e Caminhada DESENVOLVIMENTO Segundo Nahas (2003), a qualidade de vida é diferente de pessoa para pessoa e com tendência a mudar ao longo da vida. As situações que determinam a qualidade de vida, em geral, associam-se a fatores como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e espiritualidade, que de forma geral atendem as necessidades humanas. O conceito de qualidade de vida seria a percepção individual relativa às condições de saúde e outros aspectos como expectativa de vida, mortalidade, morbidade, níveis de escolaridade e alfabetização de adultos, renda per capita, nível de desemprego, desnutrição e a obesidade (NAVES, 2008) Para Nahas (2003), uma visão holística da Qualidade de Vida seria a condição humana resultante em um conjunto de parâmetros individuais e sócio- ambientais modificáveis ou não, que caracteriza as condições em que vive o ser humano (Quadro 1). 1 Centro de Estudos Octavio Dias de Oliveira, Faculdade União de Goyazes. A Graduandos em Educação Física. 2 Professora Orientadora
  • 5. 2 QUADRO 1 - Parâmetros sócio-ambientais e individuais Parâmetros sócio-ambientais Parâmetros individuais Moradia Hereditariedade Assistência médica Estilo de Vida Trabalho e Remuneração Hábitos alimentares Educação Controle do Stress Opções de lazer Atividade Física Habitual Meio-ambiente Relacionamentos Cidadania Comportamento Preventivo Fonte: Adaptado de Nahas (2003). Desde os anos 80 o termo qualidade de vida tem sido frequentemente utilizado associado à saúde, desigualdade social, pobreza, sedentarismo, cidadania, acesso aos bens materiais, ao turismo e lazer, apresentando o conflito da incorporação de uma vida saudável em contracorrente com o sedentarismo (PAULA et al., 2010). Qualidade de vida é a percepção individual relativa às condições de saúde e outros aspectos gerais da vida pessoal, como auto-estima. Entretanto, existem evidências que pessoas que possuem um estilo de vida mais ativo tendem a apresentar auto-estima e percepção de bem estar psicológico positivos. O comportamento ativo sofre influência da dinâmica cotidiana dos indivíduos (trabalho, aspectos corporais, fatores psicológicos, crenças e conhecimento) e de fatores ambientais (segurança, moradia, aspectos econômicos, saúde básica, educação e transporte), que podem ter uma relação determinada para o envolvimento da população em atividades físicas (MINAYO et al., 2000). Segundo Nahas (2003), os motivos que levam as pessoas a aderirem a um programa de atividade física é um fenômeno que depende de fatores pessoais como conhecimento, interesse, aspectos psicológicos e morfológicos e fatores ambientais como segurança, distância do local de prática e aspectos econômicos. Ressalta-se que atividade física é compreendida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso. A caminhada é uma das atividades físicas mais indicadas pelos especialistas e considerada a mais antiga atividade física do homem e foi sendo deixada de lado no decorrer do processo evolutivo humano em detrimento aos escritórios,
  • 6. 3 automóveis e demais facilitadores da vida habitual, aumentando-se o número de doenças ocasionadas pela falta de atividades físicas (TAMAYO et al, 2001). Influências médicas, científicas, ideológicas e dos meios de comunicação tornaram crescente a demanda por espaços para a prática de atividade física, onde o exercício combinado ao descanso mental proporcionado tornou-se uma forma de libertação dos indivíduos das preocupações do dia-a-dia, um meio de melhoria da qualidade de vida e condições de saúde, atribuindo à Caminhada, o primeiro lugar no ranking das atividades mais difundidas e em crescimento no mundo. Nos Estados Unidos são mais de 20 milhões de praticantes (OLIVEIRA, 2009). Por ser uma atividade democrática e abrangente quanto à prática, a caminhada, independente do nível sócio-econômico, raça, cultura ou sexo, sendo um exercício natural, sem restrições, fácil de fazer e por não trazer gastos monetários se respeitados os limites de seus adeptos, pode ser vivenciada por qualquer pessoa, em qualquer idade, em quaisquer espaços ou lugares, considerada como uma das atividades mais praticadas no mundo (GASPARI & SCHWARTZ, 2005). Rippe (1995), afirma que caminhar é uma atividade física muito eficiente, pois melhora o condicionamento cardiovascular, reduz a gordura corporal, combate a osteoporose e resulta em bem-estar psicológico, levando em consideração um programa direcionado para cada individuo e suas alterações, volumes e intensidades. Por ter todos estes resultados positivos, a caminhada transformou-se em uma das principais medidas contra a depressão e o controle do estresse, onde em quase todos os casos é a primeira recomendação que o médico faz para o paciente que tem este tipo de problema. Objetivou-se Comparar a qualidade de vida de idosos que praticam caminhadas feitas dentro do programa Saúde da Família (PSF) com não praticantes e a importância do professor de Educação Física neste programa, a frente de todas as atividades físicas.Após abordar conceitos básicos como qualidade de vida será abordado o Programa de Saúde da Família (PSF). Programa Saúde da Família (PSF) O Programa Saúde da Família (PSF) surgiu em meio a uma crise estrutural do setor de saúde do Brasil, presenciada pela população brasileira ao longo de
  • 7. 4 muitas décadas. O PSF tem como finalidade a realização de atividades de promoção à saúde, controle e prevenção de doenças, além de ações educativas que sejam capazes de orientar diferentes práticas no campo da saúde (BRASIL, 1994). O PSF foi criado no ano de 1994 pelo Ministério da Saúde, durante o governo do presidente Dr. Fernando Henrique Cardoso. Definiu-se com base em um modelo assistencial à saúde da população, por meio do desenvolvimento de diretrizes de promoção a saúde do cidadão, da família e da comunidade por equipes de saúde que realizam o seu atendimento no nível primário (GOMES, 2007). Segundo Paim (2001), o PSF teve como programa antecessor o PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde), e desde seus anos iniciais foi marcado por críticas e inquietudes às suas proposições. Para Vieira (2004), o PSF foi inspirado em experiências oriundas de outros países como, Canadá, Cuba e Inglaterra. Nesses países a saúde alcançou níveis satisfatórios, ao investir em promoção de saúde. O PSF foi concebido pelo Ministério da Saúde (MS) com o objetivo de uma reorganização em novas bases e critérios para prática assistencial de saúde, substituindo o modelo vigente de assistência orientado para cura das doenças nos hospitais e centros de saúde (COQUEIRO et al., 2006). A idéia do PSF no Brasil, mesmo sendo baseada na Associação dos Postos de Saúde, é original, diferente e inédita na sua construção, não existindo nada semelhante em outros países, o que a diferencia de modelos internacionais existentes na Europa, Canadá, e Oceania (CAMPOS, 2002). Para SILVA (2004), o PSF surgiu com o intuito de promover mudanças nos paradigmas das práticas de ações de saúde, excluindo o tradicionalismo focado na assistência hospitalar e individual e partindo para um objetivo coletivo, diretamente no ambiente social e físico das famílias. Segundo Dias (2007), o objetivo do PSF é atender o início do problema, evitando que ele evolua, diminuindo os gastos com a saúde e proporcionando consequentemente melhor qualidade de vida para a população. Para Teixeira (2008), o objetivo do PSF consiste em romper com o conceito apenas de cura, propondo um trabalho que oferecesse melhor qualidade de vida ao cidadão, baseando-se na prevenção, promoção e proteção à saúde, diagnosticando precocemente a doença.
  • 8. 5 Coutinho (2005), afirma que a prática assistencial feita pelo PSF está na Atividade Primária de Saúde, que orienta as comunidades a conquistarem melhorias na qualidade de vida e saúde. As Unidades Saúde da Família (USF), de acordo com BRASIL (2004), são formadas por equipes de saúde da família que englobam médico generalista (clínico geral), enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários, sendo estes últimos, os responsáveis pelo registro e acompanhamento da população que reside na área de abrangência. As ações do PSF têm como base os postos de atendimento da Unidade Saúde da Família, sendo esta uma unidade ambulatorial de saúde pública, preparada para realizar atendimento contínuo às especialidades básicas por meio de uma equipe multiprofissional, que tem como tarefa desenvolver ações de promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação. Ao relevar o processo complexo de saúde/doença de forma mais abrangente e total, considera-se importante ter pessoas com perfil que atenda as necessidades identificadas na população ou comunidade, pois a aproximação dos profissionais com a comunidade requer um tempo mínimo da equipe para conhecimento da saúde da família e habilidades clínicas (CAMELO & ANGERAMI, 2004). Para Gusmão (2010), a definição do princípio da universalidade é afirmar que a saúde é um direito de todos e uma obrigação do Estado. A inclusão das equipes multidisciplinares no Programa Saúde da Família tem como objetivo preencher uma lacuna na promoção de saúde da população e fazer com que esses profissionais tenham maior proximidade com a comunidade. Vale ressaltar a importância do professor de Educação Física nessa equipe, comportando-se como um profissional indispensável, trabalhando junto com os demais para serem agentes de desenvolvimento na área de saúde (SILVA, 2004). Educação Física (EF) no Programa Saúde da Família Com vistas a ampliar o espaço de atuação da ciência Educação Física, esta foi inserida na área da saúde, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) n° 218 do dia 6 de março de
  • 9. 6 1997, sendo acompanhada de outras profissões como Biomedicina, Enfermagem, Fonoaudiologia, Medicina e Nutrição (BRASIL, 1997). O Educador Físico é imprescindível no PSF, pois suas competências se referem ao planejamento, programação, coordenação, supervisão, direção, organização, avaliação e execução de trabalhos e programas, por meio de treinamentos específicos, participação em equipes multidisciplinares e interdisciplinares, além de elaborar informes científicos, técnicos e pedagógicos nas áreas de saúde, atividades físicas e desportos (BRASIL, 1998). Com a criação da lei 9.696 de 1° de setembro de 1998, foi criado o Conselho Nacional de Educação Física, que pouco tempo depois instituiu o seu código de Ética Profissional e em seguida, criou uma comissão especial para elaboração de códigos de procedimentos profissionais da EF no SUS, conhecido como CBO-SUS. A partir do código de Ética da Educação Física pôde-se implantar e representar a institucionalização do trabalho profissional de Educação Física nos hospitais, clínicas, postos de saúde e semelhantes por todo país (CONFEF, 2010). Para Lucena (2004), a inserção do professor de Educação Física no PSF deu-se no ano de 2002, no município de Sobral, Estado do Ceará, e o seu foco é de programar atividades físicas (AF) nos grupos de pessoas freqüentes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e construir as redes sociais, cujo objetivo é a elaboração e programação de projetos que promovam estilos de vida saudáveis. O Ministério da Saúde (MS) no ano de 2005 implantou a Agenda de Compromisso pela Saúde que engloba três eixos: o Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), o Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão (CARVALHO, 2008). Com o reforço da Agenda de Compromisso pela saúde ocorrida no ano de 2005 a EF foi inserida no PSF pela composição e criação dos núcleos de atenção integral de saúde da família, pela portaria n° 1065/GM, expressa nos seus artigos 3°, 5° e 7° (BRASIL, 2005). O artigo 3° da portaria nº 1065/GM aponta que a atividade física é uma das quatro modalidades de ação em saúde, exposta em dois itens do artigo: o item I que se refere a alimentação/nutrição e atividade física e o item II que se refere a atividade física.
  • 10. 7 O art. 5° trata da necessidade de contratação de profissionais de Educação Física para a implantação do núcleo de atividade física e o profissional de Educação Física é destacado ainda no art. 7°. No ano de 2008, a EF teve sua atuação realmente definida no PSF, com a criação dos núcleos de apoio aos PSFs, mais conhecidos como Núcleo de Assistência à Saúde da Família (NASF), pela portaria n° 154/2008 (BRASIL, 2008). Oliveira (2010), afirma que o NASF foi conhecido no ano de 2008 e que sua criação possibilitou a inserção do professor de Educação Física na equipe. Segundo o CONFEF (2010), a portaria n° 154/2008 mostra a visão do governo e a demanda da sociedade em relação a importância do papel do profissional de Educação Física na prevenção de doenças e na promoção/manutenção da saúde da população. O professor de EF, de acordo com Porto (2006), é um profissional que possui como especialidade principal atividades físicas em sua totalidade de manifestação (dança, desportos, exercícios físicos, ginástica, jogos, entre outros), e o seu propósito é o de auxiliar o desenvolvimento da educação e saúde, contribuindo para o restabelecimento e/ou aquisição de níveis adequados de condicionamento e desempenho fisiológico. Para Coqueiro (2006), é escasso o conhecimento sobre a atuação do professor de Educação Física no quadro das equipes multiprofissionais do PSF, sendo que os principais objetivos no PSF são a prevenção e a promoção da saúde, por isso o professor de Educação Física quando inserido nessa equipe multidisciplinar, deve não só focar em grupos de população vulneráveis ou enfermos, mas também formar grupos de pessoas que buscam a prática de atividades físicas para a prevenção de doenças. Metodologia A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória, conceituada por Gil (2002), como aquela que busca tornar o objeto de estudo explícito e construir hipóteses, podendo ser pesquisa bibliográfica e estudo de caso. A pesquisa bibliográfica utilizada neste estudo de caso foi obtida a partir de materiais já
  • 11. 8 publicados, em especial livros, artigos e na internet. Além disso, foi realizada uma pesquisa de campo, etapa após a pesquisa bibliográfica para a coleta de dados. Amostras Foram amostrados 10 idosos praticantes de atividades físicas, especificamente caminhadas, realizadas por meio do PSF 311 do Setor Vila Pai Eterno em Trindade - GO e 10 idosos que não praticam atividades físicas, ambos os grupos compostos por indivíduos com idade entre 60 e 65 anos e do sexo masculino. Ressalta-se que todos os pesquisados freqüentavam o PSF em função de patologias como hipertensão e doenças cardiovasculares, e que são em um total de ambos os sexos de 893 pacientes cadastrados. Instrumentos Foram utilizados os seguintes instrumentos: a) Anamnese, que consiste em um questionário elaborado pelos pesquisadores sobre as condições econômicas, condições clínicas, condições nutricionais, nível de escolaridade e motivos da aderência a prática da atividade física (Anexo I). b) Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida SF36, (Ciconelle, 1999), que investiga as dimensões da qualidade de vida em oito domínios (capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais e saúde mental), por meio de onze perguntas fechadas, como a avaliação do entrevistado em relação a sua própria saúde, sendo que a avaliação considerada excelente obteve valor (5), muito boa (4), boa (3), ruim (2) e muito ruim (1). O valor das questões foi somado, após foi feito o Cálculo do RawScale. Nesta fase foi transformado o valor das questões anteriores em notas dos 8 domínios que variam de 0 (zero ) a 100 (cem). Ressalta-se que quanto mais se aproximar de 100 significa que o individuo, em determinado domínio, está em melhores condições. (ver anexo III). Em seguida foi aplicada a seguinte fórmula:
  • 12. 9 Valor obtido nas questões correspondentes - Limite inferior x100 Variação (score range) O limite inferior e a variação estão representados no Anexo IV e a avaliação das questões no Anexo V. Procedimentos Inicialmente foi explicado aos grupos A (indivíduos que praticam atividade física) e B (indivíduos que não praticam atividade física) os objetivos e a importância da pesquisa, em seguida, foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Posteriormente, aplicou-se o Questionário de Qualidade de Vida SF36 aos idosos que aceitaram participar da pesquisa, lembrando que as notas dos oito domínios variam de 0 (zero) a 100 (cem). Análise dos dados Os dados foram analisados quantitativamente, por meio de estatística descritiva, utilizando-se média e desvio padrão. A partir dos resultados obtidos foi realizada análise qualitativa dos dados. Resultados As características dos indivíduos amostrados são apresentadas na Tabela 1. Nota-se que os praticantes e não praticantes possuem características similares quanto a idade, renda e nível de escolaridade. Tabela 1 - Características dos indivíduos e desvio padrão da média (DP). Idade Renda Nível de escolaridade Praticantes 60 a 65 DP=3.5 1 a 3 salários mínimos 100% ensino fundamental Não Praticantes 60 a 65 DP=2.5 1 a 3 salários mínimos 100% ensino fundamental
  • 13. 10 Os dados relativos aos domínios do teste de qualidade de vida: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor e estado geral de saúde (domínio de I a IV), estão apresentados na Tabela 2. Ressalta-se que quanto maior o valor significa que o individuo obteve melhor resultado no domínio avaliado. Tabela 2 - Resultados médios dos domínios I a IV, com valores onde zero é o pior e 100 é o melhor. Capacidade Funcional Limitação por Aspectos Físicos Dor Estado Geral de Saúde Praticantes 89.1 DP=11.2 38.8 DP=16.1 44.6 DP=10.3 62 DP=11.3 Não Praticantes 54.4 DP=19.7 46.4 DP=21.8 50.1 DP=14.9 48.9 DP=17.7 Pode-se observar que os praticantes de caminhada tiveram médias melhores em quase todos os domínios analisados, quando comparados aos não praticantes, exceto na limitação por aspectos físicos e dor. A diferença entre as médias dos dois grupos ultrapassou na maioria dos itens em vinte pontos, sendo que, no grupo não praticante, o desvio padrão foi superior, o que significa que este é mais heterogêneo que o grupo de praticante. Os dados referentes aos domínios de V a VIII: vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental, estão apresentados na Tabela 3. Tabela 3 - Resultados referentes aos domínios V a VIII, com valores onde zero e o pior e 100 é o melhor. Vitalidade Aspectos Sociais Aspectos Emocionais Saúde Mental Praticantes 74.2 DP= 18.4 76.9 DP=16.3 81.7 DP=13.3 78 DP=16.3 Não Praticantes 48.1 DP=16.5 64.5 DP=10.2 52 DP=11.8 55.9 DP=14.7 Nota-se que, assim como os domínios anteriores, I a IV, os praticantes de caminhada obtiveram resultados mais elevados que os não praticantes nos domínios
  • 14. 11 V a VIII e a diferença entre as médias, em geral, ultrapassou vinte pontos. Assim como nos domínios anteriores quanto maior o valor obtido no teste melhor.O desvio padrão do grupo não praticante foi superior ao praticante. Ressalta-se que 60% dos entrevistados que caminham, afirmaram que este exercício auxiliou na redução dos medicamentos. Discussão Os resultados indicaram que os praticantes de atividade física têm uma melhor qualidade de vida, considerando a maioria dos domínios, quando comparados aos não praticantes. Já no estudo realizado por NIEMAN et al. (1999), com idosos praticantes e não praticantes de exercício físico, não houve diferenças significativas na qualidade de vida entre os grupos, mostrando que a variável atividade física isoladamente não interferiu para melhorar a qualidade de vida. Com relação à renda salarial e ao nível de escolaridade, os resultados do presente estudo indicaram que estas variáveis foram iguais para os dois grupos. Isso significa que tais variáveis isoladamente contribuem pouco para a qualidade de vida, o que a reforça como o resultado da combinação de diferentes aspectos. TAHARA et al. (2003), em seus estudos sobre aderência e manutenção da prática da exercícios na terceira idade, encontrou dados diferentes, a maior parte dos entrevistados afirmaram ter o ensino superior completo e renda acima de seis salários mínimos, indicando que as variáveis renda, escolaridade e atividade física interferem na qualidade de vida dos indivíduos, mesmo que indiretamente. NAVES (2008), em sua pesquisa sobre caminhada na pista do Horto Florestal de Goiânia intitulada: Caminhar ou correr pra quê? Os motivos pelos quais as pessoas caminham ou correm na pista do Horto Florestal de Goiânia, mostra que os praticantes de caminhadas tiveram melhorias na disposição, condição de saúde, estética, bem estar, alívio do estresse, melhoria do sono, fuga do sedentarismo, melhoria do condicionamento físico e resistência, calma e tranqüilidade. CONCLUSÃO
  • 15. 12 Os praticantes de caminhada têm uma melhor qualidade de vida do que os não praticantes, considerando que na maioria dos domínios os praticantes tiveram melhores resultados. Isso significa que a caminhada é um fator significativo nos diversos domínios da qualidade de vida e ajuda a diminuir a utilização de remédios para patologias como hipertensão e doenças cardiorrespiratórias. Estes resultados não são conclusivos, é necessário que novos estudos sejam realizados com uma amostra maior de pessoas, incluindo mulheres. Espera- se que esta pesquisa possa contribuir de alguma forma para a reflexão e debates relacionados à promoção da caminhada para uma melhor qualidade de vida. AVALIATION OF ELDERLY LIFE`S QUALITY THAT PRACTICE AND NOT PRACTICE WALKING IN THE HEALTH`S FAMILY PROGRAM (HFP) Abstract: This research searched to analyse the benefits in the elderly life`s quality that practice walking in the Health`s Family Program (HFP) and how the physical education`s teacher is important in it cause he`s responsible by all its physical activities. The relevance of this research was performed by treating a recent theme but necessary to the public health, still with the inclusion of the Physical Education in the health center. It had been made a survey from the laws that recognize Physical Education as health´s science. This research used the methodology of the exploratory search conceptualized by Gil (2002), like that seeks to make the study`s object explicit and builder hypotheses. This kind of bibliography seek and case study was made from material already published with scientific data bases, specially books, articles in the internet. By the way, it will be made a field seek, stage after the bibliography`s seek, wich aims to collect data. After checking the data showed that the life`s quality of people who pratice walking is better than of those who don´t pratice it, however it can be different from each one, considering some influences like: education, income, time and frequency. Practice walking regurlaly done by elderly brought many health benefits, resulting reduption of the medicines` consuption and spending money by public health agencies, and promote a marked improvement in their daily activities. Key words: Life`s Quality, Health`s Family Program, Physical Education and Walking. REFERÊNCIAS
  • 16. 13 ARAÚJO, M. B. S.; ROCHA, P. M. Saúde da Família. Ciências & Saúde Coletiva v.12 n. 2. Rio de Janeiro – RJ, Mar./Abr. 2007. BRASIL, MINISTERIO DA SAÚDE. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília – DF: Ministério da Saúde. 1994. _______, Ministério da Saúde. Resolução Conselho Nacional de Saúde 218/97. Brasília – DF: Ministério da Saúde. 1997. _______, Congresso Federal Brasileiro. Lei 9696, de 1ª setembro de 1998. Brasília - DF: 1998. _______, Ministério da Saúde. Termo de referência para o estudo de linha de base nos municípios selecionados para o componente 1 do PROESF. Brasília – DF: Ministério da Saúde, 2004. _______, Ministério da Saúde. Portaria nº 1065/GM de 4 de julho de 2005. Disponível em: http//dtr2001.saúde.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2005/GM/GM- 1065.htm, acesso em 10/12/2010. _______, Diário oficial da união. Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008. Brasília – DF. 2008. CAMELO, S. H. H.; ANGERAMI, E. L. S. Sintomas de Estresse nos Trabalhadores Atuantes em Cinco Núcleos de Saúde da Família. Revista Latino Americana de Enfermagem. Janeiro-Fevereiro; 12(1): 14-21. 2004. CAMPOS, F. E., et al. Reflexões sobre Saúde da Família no Brasil: desafios e oportunidades. In: Revista Brasileira Saúde da família, ano ll, nº 5. Edição Especial, p 73. Brasília – DF. 2002. CARVALHO, F. F. B. Atividade Física na Perspectiva critica de Promoção da Saúde: Por outra compreensão da Educação Física. Escola Nacional de Saúde Publica. FIOCRUZ. Rio de Janeiro – RJ. 2008. CONFEF, Conselho Federal de Educação Física. O Profissional de Educação Física e a Saúde da Família. Disponível em: http://www.confef.org.br, acesso em: 10/12/2010. COQUEIRO, R. S.; NERY, A. V.; CRUZ, Z. V. Inserção do Professor de Educação Física no Programa Saúde da Família. Discussões Preliminares. Revista Digital. Buenos Aires – Argentina. 2006. Nº 103. Disponível em: http://www.efdeportes.com/revistadigital/, acesso em: 11/12/2010. COUTINHO, S. S. Atividade Física no Programa Saúde da Família, em Municípios da 5º Regional de Saúde do Estado do Paraná. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. São Paulo – SP. 2005. DIAS, J. A.; et al. A Importância da execução de Atividade Física Orientada. Uma alternativa para o controle de doenças crônica na atenção primaria.
  • 17. 14 Revista Digital. Buenos Aires – Argentina. 2007. Nº 114. Disponível em: http://www.efdeportes.com/revistadigital/, acesso em: 11/12/2010. FERNANDES, I. B.; VASCONCELOS K. C.; SILVA L. L. L. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em BELÉM – PA (2009). Análise da Qualidade de Vida segundo o Questionário Sf- 36 (Ciconelle, 1999), nos Funcionários da Gerência de Assistência Nutricional (Gan) da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. 2009. FRANCO, T.; MERHY, E. PSF: contradições e novos desafios. São Paulo – SP: Conferência Nacional de Saúde OnLine, 2000. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/cns/tmas/tribuna/psftito.htm/, acesso em: 20/01/2011. GÁSPARI, J. C.; SCHWARTZ, G. M. As emoções da caminhada nos espaços públicos de lazer: Motivos de aderência e manutenção. Revista Digital – Buenos Aires – Ano 10 Nº 85 – Junho de 2005. Disponível em: http://www.efdeportes.com. Acessado em 20/01/2011. GÁSPARI, J. C.; SCHWARTZ, G. M. Inteligências Múltiplas e Representações. Psicologia: Teoria e pesquisa, vol. 18, n.3, p. 261-266, Brasília, set-dez/2002. Disponível em: http//www.scielo.com.br/.Acessado em:10/02/2011. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. Editora Atlas, São Paulo, SP. 2002. GOMES, M. A. de. Atividade Física em Programa de Saúde da Família: uma proposta de ação. Dissertação apresentada ao Programa Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis – SC. 2007. GUSMÃO, P. D. P. As experiências da Fisioterapia domiciliar no Sistema Único de Saúde. Monografia de Conclusão de Curso. UEG / ESEFEGO. Goiânia – GO. 2010. LUCENA, D., BORGES, et al. A inserção da educação física como Estratégia da Saúde da Família em Sobral – Ceara, CE. Revista SANARE, 5(1), 87-91; 2004. MARCONI, M. D. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. MINAYO, M. C. S.; HARTZ, Z. M. A.; BUSS, P. M. Qualidade de Vida e Saúde: um debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva, n. 5, p. 7-18, 2000. NAHAS, M. V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina – PR. 2003.
  • 18. 15 NAVES, M. V. Caminhar ou correr pra quê? Os motivos pelos quais as pessoas caminham ou correm na pista do Horto Florestal de Goiânia. Universidade Federal de Goiás. (monografia não publicada, 2008). NIEMAN, D. C. Exercício e Saúde. Como se prevenir de doenças na terceira idade usando exercícios físicos como medicamentos. Ed. Manole; 1ª Edição, São Paulo – SP, 1999. OLIVEIRA, G. L. Reflexões sobre as praticas corporais e suas implicações no programa saúde da família (PSF). Anais do VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte. Goiânia. Junho de 2009. OLIVEIRA, K. P. C., et al. Exercício aeróbio no tratamento da hipertensão arterial qualidade de vida de pacientes hipertensos do Programa Saúde da Família de Ipatinga. Revista Brasileira de Hipertensão. Vol. 17, São Paulo – SP. 2010. PAIM, J. S. Saúde da Família: espaço de reflexão e de contra-hegemonia. Interface comunicação, saúde, educação 2001; 9: 143-145. PAULA F. T. Monografia apresentada a Universidade Estadual do Estado de Goiás -ESEFEGO - como requisito parcial á obtenção de titulo de licenciatura em Educação Física (2010). Os Benefícios da Atividade Física feita dentro do Programa Saúde da Família PORTO, F. A. PersonalTrainer – CONCEITOS. Disponível em: http://www.saudemovimento.com.br/conteudos/conteudoexibel.asp? codnoticia=169,acesso em: 29/03/2011. RIPPE, J.; WARD, A.; PORCARI, J.J.; FREEDSON, P. Walking for heal and fitness. J. A. M. A Am J Public Health. 1995 May; 85(5): 706-710p. Disponível em: http//www.saudenainternet.com.br. Acessado em 20/01/2011. SILVA, C. A. B. Os dez anos do Programa de Saúde da Família – PSF. Revista Brasileira de Promoção da Saúde, 17(3); 2004. TAHARA, A. K.; SCHWARTZ, G. M.; SILVA, K. A. Aderência e manutenção da prática de exercícios na terceira idade. R. Brás. Ci. E Mov. v. 11 n.4 p. 7-12, Brasília, out./dez. 2003. TAMAYO, A. et al. A influencia da atividade física regular sobre o auto conceito. Estudos de Psicologia 2001, disponível em: http://www.scielo.br/pdf/epsic/v6n2/7270.pdf, acesso em: 28/12/2010. TEIXEIRA, T. F. A Importância do Profissional de Educação física no Programa de Saúde da Família. Monografia de conclusão de curso. UEG / ESEFFEGO. GOIANIA - GO. 2008.
  • 19. 16 VIEIRA, E. T., BORGES, M. J. L., PINHEIRO, S. R. M. & NUTO, S. A. S. O Programa de Saúde da Família sob o enfoque dos Profissionais de saúde. Revista Brasileira de Promoção da Saúde, 17(3), 2004. ANEXO I TERMO DE CONSCENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ANEXO III. EXPLICAÇOES SOBRE O TESTE DE QUALIDADE DE VIDA ANEXO II. QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA