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assim calmo, assim triste, assim magro
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas,
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
— em que espelho ficou perdida
a minha face?
(Cecília Meireles)
MULHERES:
Vocês sabem em que espelho se
perdeu ou se perderá a sua
face?
HOMENS:
Vocês sabem em que
espelho se perdeu ou se
perderá a sua face?
Como será nossa
velhice?
Como será nossa
velhice?
Como estaremos?
Onde estaremos?
INQUIETAÇÕES...
 Que lugar é este?
 Como vivem estas pessoas ?
 Uma incerteza ou opção de moradia?
 Como ocorre uma intervenção neste local?
 Existem fatores de riscos à saúde
de uma pessoa institucionalizada?
Resolvemos então…
OBJETIVOS:
 Conhecer uma ILPI.
 Participar de uma intervenção interdisciplinar
em um espaço como este;
 Identificar a existência de fatores de riscos e
agravos à saúde de pessoas
institucionalizadas;
 Relatar a experiência vivida
e refletir sobre a mesma.
METODOLOGIA:
• PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.
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- o que é velhice?
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• PARTICIPAÇÃO EM 2 INSPEÇÕES.
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são todas as organizações governamentais e não
governamentais, com ou sem fins lucrativos, de atendimento
integral institucional, destinadas ao domicílio coletivo de
pessoas com idade igual
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(CAMPINAS, 2010)
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CONCLUSÕES
 Existem diversas legislações muito boas que
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ainda não são devidamente aplicadas. Existem
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  • 1. Escola Municipal de Saúde – Regional Sul Trabalho de Conclusão de Curso Técnico em Vigilância em Saúde - TVS RETRATO DA VELHICE: TVS e a pessoa idosa institucionalizada ANTONIO CARLOS OLIVEIRA MARIA DO DESTERRO SANTOS VIANA (Orientadora: Karina Marques de Freitas) São Paulo, março de 2014
  • 2. RETRATO Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas, eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: — em que espelho ficou perdida a minha face? (Cecília Meireles)
  • 3. MULHERES: Vocês sabem em que espelho se perdeu ou se perderá a sua face? HOMENS: Vocês sabem em que espelho se perdeu ou se perderá a sua face?
  • 4. Como será nossa velhice? Como será nossa velhice?
  • 7. INQUIETAÇÕES...  Que lugar é este?  Como vivem estas pessoas ?  Uma incerteza ou opção de moradia?  Como ocorre uma intervenção neste local?  Existem fatores de riscos à saúde de uma pessoa institucionalizada? Resolvemos então…
  • 8. OBJETIVOS:  Conhecer uma ILPI.  Participar de uma intervenção interdisciplinar em um espaço como este;  Identificar a existência de fatores de riscos e agravos à saúde de pessoas institucionalizadas;  Relatar a experiência vivida e refletir sobre a mesma.
  • 9. METODOLOGIA: • PESQUISA BIBLIOGRÁFICA. - aproximação do tema... - o que pensam os estudiosos do assunto? - o que é velhice? - o que é envelhecimento? - o que é um asilo? • PARTICIPAÇÃO EM 2 INSPEÇÕES. - (2 ILPIS: uma clandestina e uma regularizada pela VISA). • RELATO DE EXPERIÊNCIA e registro de reflexões.
  • 10. ASILOS (denominação antiga) • Estudiosos do assunto dizem que “atualmente encontram-se asilos em todo o planeta”... ... mas que “não há consenso no Brasil sobre o que seja uma ILPI”... in “Cuidados de longa duração para a população idosa” CAMARANO (org), 2010
  • 11. nova denominação: ILPI(S) INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS são todas as organizações governamentais e não governamentais, com ou sem fins lucrativos, de atendimento integral institucional, destinadas ao domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, dependentes ou independentes. Artigo 1º, da lei complementar nº 32 (CAMPINAS, 2010)
  • 12. ILPI A (Regulamentada pela VISA) •atenção, • humanização, • dignidade, • alegria!!
  • 14. CONCLUSÕES  Existem diversas legislações muito boas que defendem os direitos das pessoas idosas, mas ainda não são devidamente aplicadas. Existem pessoas idosas institucionalizadas que vivem sob variados tipos de violência, riscos à saúde e direitos desrespeitados... ...muitos deles, apenas “estão esperando a morte”.
  • 15. CONCLUSÕES A importância da interdisciplinaridade, do trabalho multiprofissional e da intervenção da equipe de Vigilância em Saúde na prática.
  • 16. CONCLUSÕES  A experiência que vivenciamos demonstrou que existem ILPIs que tratam seus residentes com descaso e negligência, mas que também existem locais que representam uma boa opção de moradia.  Logo, a incerteza e a inquietação que trazíamos transformaram-se na certeza de que se faz necessário uma rede de apoio à saúde das pessoas idosas, investimento em novas Instituições públicas e a melhora das condições das ILPIs existentes, tendo em vista que este tipo de residência tem adquirido grande importância no contexto contemporâneo e nas novas configurações de nossa sociedade.  E, FINALMENTE...
  • 17. CONCLUSÕES  A vida é dividida em 3 etapas: nascer, crescer e morrer (infância, fase adulta e velhice).  Na infância, nada sabemos... pais/responsáveis cuidam dos filhos de sangue ou do coração... normalmente, temos paciência, damos atenção, escutamos com cuidado e tempo, porque para eles TEMOS TEMPO...  Na fase adulta somos independentes, achamos que “tudo entendemos”... Temos responsabilidades conosco, família, trabalho, amigos, filhos e com nossos pais e avós...  O problema é que, a partir daí, nos falta paciência, nos falta tempo, porque para eles NÃO TEMOS TEMPO...
  • 18.