O documento resume os principais pontos do capítulo 1 do livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. Freire discute que ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para os alunos construírem seu próprio conhecimento. Ele também enfatiza a importância da reflexão crítica da prática pedagógica, da pesquisa, do respeito aos saberes dos alunos e do pensamento crítico.
Resumo do livro de paulo freire pedagogia da autonomiaJoka Luiz
1. O documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, que discute a importância da reflexão crítica na prática docente e da relação entre ensinar e aprender. 2. Freire argumenta que ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para os alunos construírem seu próprio conhecimento. 3. Uma pedagogia democrática exige respeito aos saberes dos alunos, pesquisa, criticidade e a corporeização da palavra pelo exemplo.
1. Paulo Freire discute a importância da relação entre teoria e prática na educação, onde ambas se explicam mutuamente. Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim um processo no qual tanto o professor quanto o aluno aprendem e ensinam conjuntamente.
2. Um bom professor deve estimular a curiosidade e a capacidade crítica dos estudantes, respeitando seus saberes e experiências. Ele também deve se engajar constantemente em pesquisa para produzir novos conhecimentos.
3. Uma educação de qualidade exige reflexão cr
Aula iejo d om_valentino_ pedagogia da autonomiaNadia Leal
O documento discute a formação e identidade do pedagogo. Apresenta definições de pedagogia e discute o significado de ser um pedagogo escolar, enfatizando a dimensão política dos processos educativos e o compromisso com a dignidade humana. Também aborda a importância da esperança e alegria no ensino e do respeito à autonomia do educando.
O documento discute os saberes necessários à prática educativa de acordo com Paulo Freire. Ele descreve que ensinar exige: pesquisa, respeito aos saberes do educando, criticidade, estética e ética, segurança profissional, compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo, e reconhecer o caráter ideológico da educação.
Simulado com 12 questões sobre o livro pedagogia da autonomiaLeandro Alves
I. O documento apresenta 12 questões sobre o livro "Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa" de Paulo Freire.
II. As questões abordam temas como a promoção da criticidade, a identidade cultural dos educandos, a relação entre teoria e prática, e os saberes necessários para a prática docente democrática.
III. Freire defende uma pedagogia crítica que promova a autonomia dos estudantes e rejeite a mera transmissão de conhecimentos, exigindo dos professores comprom
1. O documento resume a vida e obra de Paulo Freire, importante pedagogo brasileiro que desenvolveu uma pedagogia crítica e libertadora. 2. Freire defende que ensinar exige rigor metodológico, respeito aos saberes dos alunos, e reflexão crítica sobre a prática pedagógica. 3. Para Freire, educar significa formar sujeitos capazes de pensar criticamente e transformar o mundo.
O documento discute os conceitos de docência e discência segundo Paulo Freire. Freire acreditava que não há docência sem discência, ou seja, os professores precisam ser constantemente alunos para ensinar. Ele também enfatizou a importância da pesquisa, da reflexão crítica sobre a prática e do respeito pelos saberes dos estudantes.
Este documento resume o capítulo 1 do livro "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa", de Paulo Freire. O capítulo discute diversos aspectos essenciais da prática educativa, como a necessidade de rigor metódico, respeito pelos saberes dos estudantes, criticidade, ética e mais.
Resumo do livro de paulo freire pedagogia da autonomiaJoka Luiz
1. O documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, que discute a importância da reflexão crítica na prática docente e da relação entre ensinar e aprender. 2. Freire argumenta que ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para os alunos construírem seu próprio conhecimento. 3. Uma pedagogia democrática exige respeito aos saberes dos alunos, pesquisa, criticidade e a corporeização da palavra pelo exemplo.
1. Paulo Freire discute a importância da relação entre teoria e prática na educação, onde ambas se explicam mutuamente. Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim um processo no qual tanto o professor quanto o aluno aprendem e ensinam conjuntamente.
2. Um bom professor deve estimular a curiosidade e a capacidade crítica dos estudantes, respeitando seus saberes e experiências. Ele também deve se engajar constantemente em pesquisa para produzir novos conhecimentos.
3. Uma educação de qualidade exige reflexão cr
Aula iejo d om_valentino_ pedagogia da autonomiaNadia Leal
O documento discute a formação e identidade do pedagogo. Apresenta definições de pedagogia e discute o significado de ser um pedagogo escolar, enfatizando a dimensão política dos processos educativos e o compromisso com a dignidade humana. Também aborda a importância da esperança e alegria no ensino e do respeito à autonomia do educando.
O documento discute os saberes necessários à prática educativa de acordo com Paulo Freire. Ele descreve que ensinar exige: pesquisa, respeito aos saberes do educando, criticidade, estética e ética, segurança profissional, compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo, e reconhecer o caráter ideológico da educação.
Simulado com 12 questões sobre o livro pedagogia da autonomiaLeandro Alves
I. O documento apresenta 12 questões sobre o livro "Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa" de Paulo Freire.
II. As questões abordam temas como a promoção da criticidade, a identidade cultural dos educandos, a relação entre teoria e prática, e os saberes necessários para a prática docente democrática.
III. Freire defende uma pedagogia crítica que promova a autonomia dos estudantes e rejeite a mera transmissão de conhecimentos, exigindo dos professores comprom
1. O documento resume a vida e obra de Paulo Freire, importante pedagogo brasileiro que desenvolveu uma pedagogia crítica e libertadora. 2. Freire defende que ensinar exige rigor metodológico, respeito aos saberes dos alunos, e reflexão crítica sobre a prática pedagógica. 3. Para Freire, educar significa formar sujeitos capazes de pensar criticamente e transformar o mundo.
O documento discute os conceitos de docência e discência segundo Paulo Freire. Freire acreditava que não há docência sem discência, ou seja, os professores precisam ser constantemente alunos para ensinar. Ele também enfatizou a importância da pesquisa, da reflexão crítica sobre a prática e do respeito pelos saberes dos estudantes.
Este documento resume o capítulo 1 do livro "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa", de Paulo Freire. O capítulo discute diversos aspectos essenciais da prática educativa, como a necessidade de rigor metódico, respeito pelos saberes dos estudantes, criticidade, ética e mais.
Este documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, no qual ele apresenta propostas de práticas pedagógicas que estimulem a autonomia dos estudantes. Freire discute princípios como respeitar a diversidade de saberes, estimular a autonomia e a criatividade dos alunos, e enxergar os estudantes como protagonistas de sua aprendizagem. Ele também critica práticas autoritárias e defende que o conhecimento seja construído de forma colaborativa entre professores e alunos.
O documento discute os princípios da pedagogia crítica de Paulo Freire. Ele argumenta que docência e discência são processos dialógicos e interdependentes onde tanto professores quanto alunos aprendem e ensinam mutuamente. Freire defende uma educação problematizadora, crítica e transformadora que respeita a experiência dos alunos e os envolve como sujeitos ativos na construção do conhecimento.
Este documento resume os principais pontos da Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. Ele defende que educar é construir conhecimento de forma conjunta entre professor e aluno, rejeitando a mera transmissão de informações. Também enfatiza a importância da ética, coerência, respeito e afetividade no processo educativo.
O documento discute concepções de educação e do aluno, comparando perspectivas clássicas e progressistas. Também aborda desafios de usar uma metodologia progressista baseada em temas geradores e a importância de refletir sobre que tipo de sociedade, escola e sujeitos queremos formar.
Este documento discute práticas pedagógicas progressistas para educação, enfatizando a importância da reflexão crítica, do respeito aos saberes dos alunos, e do reconhecimento da identidade cultural. Defende que ensinar exige pesquisa, criticidade, estética e ética, além de respeito e aceitação do novo.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativ...Carolina Cândido
O documento discute a importância da formação de professores segundo Paulo Freire em seu livro "Pedagogia da Autonomia". Ele argumenta que a formação deve enfatizar a aquisição de saberes essenciais para favorecer a autonomia dos alunos, como o respeito aos saberes dos estudantes, a reflexão crítica, a pesquisa contínua e o compromisso com a mudança e a justiça social.
O documento discute os componentes essenciais de um professor comprometido. Um professor deve ter segurança profissional através da formação contínua, generosidade para respeitar os alunos, e ética para ensinar responsabilidade. Um professor comprometido deve demonstrar capacidade de analisar, comparar e avaliar, enquanto ajuda os alunos a buscar conhecimento através de práticas pedagógicas que permitam diferentes saberes.
Este documento resume os principais pontos de vista do educador brasileiro Paulo Freire sobre a pedagogia. Ele discute que ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas exige respeito aos alunos, curiosidade, e a convicção de que a mudança é possível através da educação. Freire defende que ensinar requer humildade, comprometimento com a justiça social, e a crença de que professores e alunos podem aprender juntos.
Este documento resume os principais pontos defendidos por Paulo Freire em seu livro "Pedagogia da Autonomia" sobre a prática educativa. Freire defende que (1) ensinar exige uma postura crítica e reflexiva do educador, respeito pelos saberes dos alunos e reconhecimento da identidade cultural; (2) ensinar não é transferir conhecimento, mas sim respeitar a autonomia dos alunos; (3) a educação é uma forma de intervenção no mundo e cabe ao educador compreender isso de forma comprometida.
Este documento discute os conceitos-chave da obra "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. 1) A autonomia dos educandos deve ser estimulada através de experiências que promovam decisão e responsabilidade. 2) Ensinar exige respeito pelos saberes dos educandos, criticidade e compromisso com a mudança social. 3) Educação e ensino devem estimular a autonomia, e não a mera transferência de conhecimento.
Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar as condições para que os alunos o construam por si mesmos. Um bom professor deve reconhecer que está em constante aprendizagem, respeitar a autonomia dos alunos e ensinar com alegria, esperança e convicção de que é possível mudar o mundo.
- Paulo Freire defende uma pedagogia que cria autonomia nos educandos, respeitando suas culturas e conhecimentos prévios.
- O educador deve ensinar pensando criticamente e servir de exemplo, não apenas transmitir conteúdo de forma "bancária".
- Ensinar e aprender são processos dialógicos onde tanto educador quanto educando aprendem e ensinam mutuamente buscando compreender a realidade.
Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire - apresentação críticaMiguel Martins
Este documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, discutindo três capítulos centrais sobre ensinar e aprender, a formação docente, e conceitos como diálogo e esperança. Ele também reflete sobre implicações pedagógicas como a importância da curiosidade e autonomia do estudante.
O livro discute os três temas centrais da Pedagogia da Autonomia: 1) não há docência sem discência, 2) ensinar não é transferir conhecimento e 3) ensinar é uma especificidade humana. Freire defende novas práticas pedagógicas que proporcionem autonomia aos alunos, respeitando sua cultura e perspectiva do mundo, e propõe que os educadores se posicionem criticamente para incentivar os estudantes a pensar e reivindicar seus direitos.
O capítulo discute a importância da não transferência de conhecimento na docência, mas sim a criação de condições para a construção do conhecimento pelos estudantes. Um professor deve estar aberto às indagações e curiosidades dos alunos. Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática e reconhecimento do ser humano como ser inacabado e condicionado, mas não determinado.
1. O documento descreve a vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por seu método de alfabetização de adultos e livro Pedagogia do Oprimido.
2. Freire defende que ensinar exige rigor metodológico, pesquisa, respeito pelos saberes dos alunos, criticidade, ética e estética.
3. Ele também argumenta que ensinar requer ouvir os alunos, ter esperança no processo de aprendizagem e reconhecer que nenhum conhecimento é definitivo.
Este documento resume os principais pontos da obra "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. Freire discute como os educadores devem conduzir a educação de forma consciente, possuindo humildade e ética para estimular a liberdade dos alunos por meio da disciplina. Ele também enfatiza que a autonomia é um processo contínuo de amadurecimento ao longo da vida.
Este documento discute os saberes necessários para a prática educativa de acordo com Paulo Freire. Ele afirma que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para sua produção e construção. Um bom educador deve ser aberto às perguntas dos alunos, servir de exemplo, e envolver os alunos na construção do conhecimento de forma conjunta. A prática educativa exige consciência do inacabamento, reconhecimento de que somos seres históricos e passíveis de mudança, e respeito à autonomia e
Paulo Freire - cap 2 de Pedagogia da AutonomiaAkarynaA
Ensinar requer pensamento crítico e não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar as condições para que os alunos construam seu próprio conhecimento. Um bom professor reconhece que tanto ele quanto os alunos estão em constante processo de aprendizagem e que a mudança é possível através do diálogo e do respeito mútuo.
Este documento fornece um resumo dos principais marcos da Educação de Jovens e Adultos no Brasil em 3 frases: (1) A EJA foi desenvolvida para pagar uma dívida social e qualificar a mão de obra, mas ainda é vista como educação de segunda classe. (2) Leis foram criadas na década de 1970 para garantir o direito à educação básica gratuita para jovens e adultos. (3) Apesar dos avanços, ainda há desafios como alto analfabetismo funcional e falta de investimento em vagas
Este documento descreve a obra "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. Freire defende uma educação libertadora que promova a autonomia do estudante, rejeitando métodos "bancários" de ensino. Ele argumenta que o professor deve criar oportunidades para os alunos construírem conhecimento, em vez de simplesmente transmiti-lo, e deve assumir também o papel de estudante.
O documento discute os saberes necessários para um coordenador pedagógico baseado na pedagogia de Paulo Freire. Ele destaca a importância da pesquisa, reflexão e comprometimento para identificar as necessidades da escola e buscar soluções com os educadores. O coordenador deve ter expectativas de atender os educadores oferecendo orientação e respeitando suas ideias.
Este documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, no qual ele apresenta propostas de práticas pedagógicas que estimulem a autonomia dos estudantes. Freire discute princípios como respeitar a diversidade de saberes, estimular a autonomia e a criatividade dos alunos, e enxergar os estudantes como protagonistas de sua aprendizagem. Ele também critica práticas autoritárias e defende que o conhecimento seja construído de forma colaborativa entre professores e alunos.
O documento discute os princípios da pedagogia crítica de Paulo Freire. Ele argumenta que docência e discência são processos dialógicos e interdependentes onde tanto professores quanto alunos aprendem e ensinam mutuamente. Freire defende uma educação problematizadora, crítica e transformadora que respeita a experiência dos alunos e os envolve como sujeitos ativos na construção do conhecimento.
Este documento resume os principais pontos da Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. Ele defende que educar é construir conhecimento de forma conjunta entre professor e aluno, rejeitando a mera transmissão de informações. Também enfatiza a importância da ética, coerência, respeito e afetividade no processo educativo.
O documento discute concepções de educação e do aluno, comparando perspectivas clássicas e progressistas. Também aborda desafios de usar uma metodologia progressista baseada em temas geradores e a importância de refletir sobre que tipo de sociedade, escola e sujeitos queremos formar.
Este documento discute práticas pedagógicas progressistas para educação, enfatizando a importância da reflexão crítica, do respeito aos saberes dos alunos, e do reconhecimento da identidade cultural. Defende que ensinar exige pesquisa, criticidade, estética e ética, além de respeito e aceitação do novo.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativ...Carolina Cândido
O documento discute a importância da formação de professores segundo Paulo Freire em seu livro "Pedagogia da Autonomia". Ele argumenta que a formação deve enfatizar a aquisição de saberes essenciais para favorecer a autonomia dos alunos, como o respeito aos saberes dos estudantes, a reflexão crítica, a pesquisa contínua e o compromisso com a mudança e a justiça social.
O documento discute os componentes essenciais de um professor comprometido. Um professor deve ter segurança profissional através da formação contínua, generosidade para respeitar os alunos, e ética para ensinar responsabilidade. Um professor comprometido deve demonstrar capacidade de analisar, comparar e avaliar, enquanto ajuda os alunos a buscar conhecimento através de práticas pedagógicas que permitam diferentes saberes.
Este documento resume os principais pontos de vista do educador brasileiro Paulo Freire sobre a pedagogia. Ele discute que ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas exige respeito aos alunos, curiosidade, e a convicção de que a mudança é possível através da educação. Freire defende que ensinar requer humildade, comprometimento com a justiça social, e a crença de que professores e alunos podem aprender juntos.
Este documento resume os principais pontos defendidos por Paulo Freire em seu livro "Pedagogia da Autonomia" sobre a prática educativa. Freire defende que (1) ensinar exige uma postura crítica e reflexiva do educador, respeito pelos saberes dos alunos e reconhecimento da identidade cultural; (2) ensinar não é transferir conhecimento, mas sim respeitar a autonomia dos alunos; (3) a educação é uma forma de intervenção no mundo e cabe ao educador compreender isso de forma comprometida.
Este documento discute os conceitos-chave da obra "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. 1) A autonomia dos educandos deve ser estimulada através de experiências que promovam decisão e responsabilidade. 2) Ensinar exige respeito pelos saberes dos educandos, criticidade e compromisso com a mudança social. 3) Educação e ensino devem estimular a autonomia, e não a mera transferência de conhecimento.
Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar as condições para que os alunos o construam por si mesmos. Um bom professor deve reconhecer que está em constante aprendizagem, respeitar a autonomia dos alunos e ensinar com alegria, esperança e convicção de que é possível mudar o mundo.
- Paulo Freire defende uma pedagogia que cria autonomia nos educandos, respeitando suas culturas e conhecimentos prévios.
- O educador deve ensinar pensando criticamente e servir de exemplo, não apenas transmitir conteúdo de forma "bancária".
- Ensinar e aprender são processos dialógicos onde tanto educador quanto educando aprendem e ensinam mutuamente buscando compreender a realidade.
Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire - apresentação críticaMiguel Martins
Este documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, discutindo três capítulos centrais sobre ensinar e aprender, a formação docente, e conceitos como diálogo e esperança. Ele também reflete sobre implicações pedagógicas como a importância da curiosidade e autonomia do estudante.
O livro discute os três temas centrais da Pedagogia da Autonomia: 1) não há docência sem discência, 2) ensinar não é transferir conhecimento e 3) ensinar é uma especificidade humana. Freire defende novas práticas pedagógicas que proporcionem autonomia aos alunos, respeitando sua cultura e perspectiva do mundo, e propõe que os educadores se posicionem criticamente para incentivar os estudantes a pensar e reivindicar seus direitos.
O capítulo discute a importância da não transferência de conhecimento na docência, mas sim a criação de condições para a construção do conhecimento pelos estudantes. Um professor deve estar aberto às indagações e curiosidades dos alunos. Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática e reconhecimento do ser humano como ser inacabado e condicionado, mas não determinado.
1. O documento descreve a vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por seu método de alfabetização de adultos e livro Pedagogia do Oprimido.
2. Freire defende que ensinar exige rigor metodológico, pesquisa, respeito pelos saberes dos alunos, criticidade, ética e estética.
3. Ele também argumenta que ensinar requer ouvir os alunos, ter esperança no processo de aprendizagem e reconhecer que nenhum conhecimento é definitivo.
Este documento resume os principais pontos da obra "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. Freire discute como os educadores devem conduzir a educação de forma consciente, possuindo humildade e ética para estimular a liberdade dos alunos por meio da disciplina. Ele também enfatiza que a autonomia é um processo contínuo de amadurecimento ao longo da vida.
Este documento discute os saberes necessários para a prática educativa de acordo com Paulo Freire. Ele afirma que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para sua produção e construção. Um bom educador deve ser aberto às perguntas dos alunos, servir de exemplo, e envolver os alunos na construção do conhecimento de forma conjunta. A prática educativa exige consciência do inacabamento, reconhecimento de que somos seres históricos e passíveis de mudança, e respeito à autonomia e
Paulo Freire - cap 2 de Pedagogia da AutonomiaAkarynaA
Ensinar requer pensamento crítico e não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar as condições para que os alunos construam seu próprio conhecimento. Um bom professor reconhece que tanto ele quanto os alunos estão em constante processo de aprendizagem e que a mudança é possível através do diálogo e do respeito mútuo.
Este documento fornece um resumo dos principais marcos da Educação de Jovens e Adultos no Brasil em 3 frases: (1) A EJA foi desenvolvida para pagar uma dívida social e qualificar a mão de obra, mas ainda é vista como educação de segunda classe. (2) Leis foram criadas na década de 1970 para garantir o direito à educação básica gratuita para jovens e adultos. (3) Apesar dos avanços, ainda há desafios como alto analfabetismo funcional e falta de investimento em vagas
Este documento descreve a obra "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. Freire defende uma educação libertadora que promova a autonomia do estudante, rejeitando métodos "bancários" de ensino. Ele argumenta que o professor deve criar oportunidades para os alunos construírem conhecimento, em vez de simplesmente transmiti-lo, e deve assumir também o papel de estudante.
O documento discute os saberes necessários para um coordenador pedagógico baseado na pedagogia de Paulo Freire. Ele destaca a importância da pesquisa, reflexão e comprometimento para identificar as necessidades da escola e buscar soluções com os educadores. O coordenador deve ter expectativas de atender os educadores oferecendo orientação e respeitando suas ideias.
O capítulo discute a importância da não transferência de conhecimento na docência, mas sim a criação de condições para a construção do conhecimento pelos estudantes. Um professor deve estar aberto à curiosidade e dúvidas dos alunos. Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática para melhorá-la. A inconclusão do ser humano fundamenta a educação como um processo permanente.
Fichamento de conteúdo do livro paulo freire (do subtópico 3 ao 6) pedagogia...Miloka2
Este documento resume trechos de um capítulo do livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. Discute-se a importância de (1) respeitar os saberes dos alunos, (2) ensinar com criticidade, e (3) incorporar ética e estética no ensino através do exemplo.
Paulo Freire acreditava que a educação deve ser um diálogo entre educador e educando, onde ambos aprendem e se educam mutuamente. Ele defendia uma pedagogia problematizadora e construtivista, focada no aluno, que valoriza os conhecimentos e experiências prévias do estudante. Projetos de aprendizagem que partem dos interesses dos alunos podem mantê-los motivados, desenvolvendo autonomia e responsabilidade.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu uma abordagem socioconstrutivista da educação. Ele defendia que os alunos devem ser sujeitos ativos na construção do próprio conhecimento, em diálogo com professores e com a realidade social. Freire também enfatizava a importância da alfabetização de adultos e da educação como ferramenta de transformação social.
O documento resume três capítulos de um livro sobre a pedagogia da autonomia de Paulo Freire. O capítulo 1 discute como o ensino e aprendizagem são processos recíprocos. O capítulo 2 explica que ensinar não é simplesmente transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua construção. O capítulo 3 argumenta que a educação é uma especificidade humana como um ato de intervenção no mundo.
Concepções Teóricas de Aprendizagem Paulo FreireTatiane Ferreira
O documento discute as contribuições teóricas de Paulo Freire sobre aprendizagem, enfatizando a importância do diálogo e da troca de conhecimentos entre professor e aluno, e do tratamento humano e respeitoso dos estudantes.
O documento discute o "senso comum pedagógico" que impera na prática docente cotidiana. Segundo o texto, os professores geralmente não têm uma filosofia crítica que orienta suas ações, agindo com base em conceitos adquiridos de forma acrítica ao longo do tempo. Isso resulta em visões fragmentadas e contraditórias sobre o educando, o conhecimento e os métodos de ensino. Além disso, o texto aponta razões para a permanência do "senso comum", como o interesse das classes dominantes
1. O documento resume a vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por seu método de alfabetização de adultos e sua pedagogia crítica. 2. Freire defende que ensinar exige rigor metodológico, pesquisa, respeito aos saberes dos alunos, criticidade, ética e estética. 3. Para ele, a educação deve promover a autonomia e identidade cultural dos alunos através do diálogo e da reflexão crítica sobre a prática pedagógica.
O desafio do aprendiz autônomo no processo de construção do conhecimento.2aninhaw2
O documento discute os desafios da construção do conhecimento na escola atual. Aponta que as aulas tradicionais não atraem os alunos e defende uma abordagem construtivista em que professores e alunos constroem conhecimento juntos de forma dinâmica e crítica.
O documento discute as diferenças entre pesquisador estrito e lato sensu e argumenta que o professor ideal é um pesquisador reflexivo. Defende que ensinar envolve pesquisar o pensamento do aluno para ajudá-lo a construir conhecimento de forma descentrada, vendo as coisas do ponto de vista do aluno.
O documento discute a importância da relação entre professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem. A relação deve ser baseada no diálogo e no respeito mútuo, considerando o aluno como sujeito ativo na construção do conhecimento. Uma boa relação depende da motivação, incentivo e autodisciplina promovidos pelo professor.
O documento discute o perfil de um bom professor no contexto atual e a importância da reflexão crítica. Apresenta dois modelos de transmissão de conhecimento e defende que os professores devem assumir uma postura de aprendizagem contínua, refletindo sobre sua prática de forma coletiva para promover aprendizagens significativas.
Universidade federal de pelotas artigo quétlin morgana ferreirapedagogianh
O documento discute a reflexão da prática docente em anos iniciais, enfatizando a importância da interação para a aprendizagem significativa, do planejamento flexível de acordo com as necessidades dos alunos e da abordagem da ação-reflexão-ação para melhorar continuamente a prática educativa.
O documento resume um portfólio sobre o módulo disciplinar "Didática no Ensino Superior" ministrado por professora Marília Pascarelli Agrello. O portfólio inclui uma introdução sobre o processo de ensino-aprendizagem e a importância da didática, seguido de atividades realizadas na disciplina como debates, dinâmicas e análise de filmes.
Este documento resume uma discussão sobre didática no ensino superior em uma universidade no Brasil. O documento discute conceitos-chave como o processo de ensino-aprendizagem, o papel do professor, e métodos de ensino como portfólios e debates simulados. O objetivo é compreender como diferentes abordagens pedagógicas podem contribuir para a aprendizagem dos estudantes.
O documento resume um portfólio sobre o módulo disciplinar "Didática no Ensino Superior" ministrado por professora Marília Pascarelli Agrello. O portfólio inclui introdução sobre o processo de ensino-aprendizagem, discussões sobre conceitos como ensinar, aprender e didática, atividades como painel de expectativas e análise de filme.
Este documento discute o processo de ensino-aprendizagem durante um curso de mestrado em ciências da educação. Aborda temas como a importância da didática para os professores, os objetivos da educação, e como o portfólio pode ser usado para apoiar a aprendizagem dos estudantes. O documento também resume discussões da turma sobre vários tópicos relacionados à docência.
Este documento discute a identidade docente e as práticas pedagógicas. Aborda a necessidade de pensar nas intervenções pedagógicas de forma contextualizada e como os professores podem operar dentro de suas possibilidades. Também reflete sobre como a identidade docente é construída de forma diferente por cada professor e não deve haver uma receita única para todos.
O documento discute a "aula expandida" e como ela pode ser planejada e conduzida de forma a promover a aprendizagem significativa e a formação cidadã dos estudantes. A aula expandida envolve atividades fora da sala de aula que conectam os temas à realidade dos estudantes e à compreensão do mundo. O planejamento coletivo e a adoção de uma postura colaborativa e orientadora por parte dos professores são elementos essenciais para o sucesso da abordagem.
Como potencializar e_dinamizar_o_ensino_para_adultosjeconiaseandreia
O documento discute como potencializar e dinamizar o ensino para adultos. Ele argumenta que o ensino deve ser ativo e instigador, envolvendo totalmente os alunos no processo de aprendizagem. Além disso, o ensino deve usar métodos flexíveis e variados, trazer novidades para evitar monotonia, e incentivar, compreender, respeitar e valorizar os adultos, tratando-os como parte de um grupo. Um bom professor para adultos planeja suas aulas, diversifica os métodos e cria um ambiente estimulante de aprendizagem.
O documento aborda os temas de andragogia e pedagogia, discutindo os processos de ensino-aprendizagem para jovens, adultos e crianças. Apresenta as diferenças entre andragogia e pedagogia, destacando que a andragogia se refere à educação de adultos e se baseia em princípios como a necessidade do adulto saber por que aprende. Já a pedagogia trata da educação de crianças.
O documento discute três pontos principais sobre aprendizagem: 1) Cada pessoa aprende de forma diferente e com base em seu conhecimento prévio, 2) A aprendizagem ocorre através da vivência e construção do conhecimento pelo aluno, não apenas da transmissão de informações pelo professor, 3) A avaliação deve ser um processo contínuo de reflexão que influencie positivamente o ensino.
O documento discute três pontos principais sobre aprendizagem: 1) que os alunos já possuem conhecimento prévio e representações que influenciam como aprendem, 2) que a aprendizagem ocorre de forma individual através da vivência e não apenas da transmissão de informações, 3) que os alunos podem aprender uns com os outros através de discussões mediadas pelo professor.
O documento discute três pontos principais sobre aprendizagem: 1) que os alunos já possuem conhecimento prévio e representações que influenciam como aprendem, 2) que a aprendizagem ocorre de forma individual através da vivência e não apenas da transmissão de informações, 3) que os alunos podem aprender uns com os outros através de discussões mediadas pelo professor.
O documento discute como os professores aprendem a ensinar através da prática, ao invés do modelo tradicional de racionalidade técnica. Ele explora como os professores lidam com problemas e desenvolvem soluções, e quais características eles precisam cultivar para ter sucesso no trabalho. Finalmente, argumenta que os professores devem se conhecer bem para melhorar suas habilidades e atender às necessidades individuais de cada aluno.
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O artigo discute a importância de se ver as crianças como sujeitos ativos no processo de ensino-aprendizagem, em vez de meros imitadores. Defende que as crianças devem ser avaliadas de forma a promover sua liberdade e participação, considerando suas características e contexto de desenvolvimento.
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CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
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UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Resumo do livro pedagogia de autonomia
1. Resumo do livro - PAULO FREIRE “ PEDAGOGIA DA AUTONOMIA”
Resumo do livro da parte geral do concurso para docentes da rede estadual de São Paulo
(2013):
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed., São
Paulo: Paz e Terra, 2011.
CAPÍTULO 1 - NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA
A reflexão crítica da prática é uma exigência da relação teoria/ prática, sem a qual a teoria irá
virando apenas palavras, e a prática, ativismo.
Há um processo a ser considerado na experiência permanente do educador. No dia-a-dia ele
recebe os conhecimentos – conteúdos acumulados pelo sujeito, o aluno, que sabe e lhe
transmite.
Neste sentido, ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, nem formar é ação pela
qual um sujeito criador dá forma, alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência
sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças, não se reduzem à
condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao
aprender.
Ensinar é mais que verbo-transitivo relativo, pede um objeto direto: quem ensina, ensina
alguma coisa; pede um objeto indireto: à alguém, mas também ensinar inexiste sem aprender
e aprender inexiste sem ensinar.
Só existe ensino quando este resulta num aprendizado em que o aprendiz se tornou capaz de
recriar ou refazer o ensinado, ou seja, em que o que foi ensinado foi realmente aprendido pelo
aprendiz.
Esta é a vivência autêntica exigida pela prática de ensinar-aprender. É uma experiência total,
diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética.
Nós somos “seres programados, mas, para aprender” (François Jacob). O processo de aprender
pode deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente que pode torná-lo mais e mais criador,
ou em outras palavras: quanto mais criticamente se exerça a capacidade de aprender tanto
mais se constrói e desenvolve a “curiosidade epistemológica”, sem a qual não alcançamos o
conhecimento cabal do objeto.
1. ENSINAR EXIGE RIGOROSIDADE METODOLÓGICA
O educador democrático, crítico, em sua prática docente deve forçar a capacidade de crítica
do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Trabalhar com os
educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis,
é uma de suas tarefas primordiais. Para isso, ele precisa ser um educador criador, instigador,
inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente. Deve ser claro para os educandos que
2. o educador já teve e continua tendo experiência de produção de certos saberes e que estes
não podem ser simplesmente transferidos a eles.
Educador e educandos, lado a lado, vão se transformando em reais sujeitos da construção e da
reconstrução do saber. É impossível tornar-se um professor crítico, aquele que é
mecanicamente um memorizador, um repetidor de frases e idéias inertes, e não um
desafiador. Pensa mecanicamente. Pensa errado. A verdadeira leitura me compromete com o
texto que a mim se dá e a que me dou e de cuja compreensão fundamental me vou tornando
também sujeito.
Só pode ensinar certo quem pensa certo, mesmo que às vezes, pense errado. E uma das
condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiados certos de nossas certezas. O
professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos a beleza de estarmos no mundo e
com o mundo, como seres históricos, intervindo no mundo e conhecendo -o .Contudo, nosso
conhecimento do mundo tem historicidade. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera
outro que antes foi novo e se fez velho, e se “dispõe” a ser ultrapassado por outro amanhã.
Ensinar, aprender e pesquisar lidam com dois momentos do ciclo gnosiológico: o momento em
que se ensina e se aprende o conhecimento já existente, e o momento em que se trabalha a
produção do conhecimento ainda não existente.
É a prática da “do-discência” : docência- discência e pesquisa.
2. ENSINAR EXIGE PESQUISA Não há ensino sem pesquisa, nem pesquisa sem ensino. Enquanto
ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque
indago e me indago. Educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e
para comunicar o novo.
3. ENSINAR EXIGE RESPEITO AOS SABERES DO EDUCANDO A escola deve respeitar os saberes
socialmente construídos pelos alunos na prática comunitária. Discutir com eles a razão de ser
de alguns saberes em relação ao ensino dos conteúdos. Discutir os problemas por eles vividos.
Estabelecer uma intimidade entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a
experiência social que eles têm como indivíduos. Discutir as implicações políticas e ideológicas,
e a ética de classe relacionada a descasos.
4. ENSINAR EXIGE CRITICIDADE Entre o saber feito de pura experiência e o resultante dos
procedimentos metodicamente rigorosos, não há uma ruptura, mas uma superação que se dá
na medida em que a curiosidade ingênua, associada ao saber do senso comum, vai sendo
substituída pela curiosidade crítica ou epistemológica que se rigoriza metodicamente.
5. ENSINAR EXIGE ESTÉTICA E ÉTICA Somos seres históricos – sociais, capazes de comparar,
valorizar, intervir, escolher, decidir, romper e por isso, nos fizemos seres éticos. Só somos
porque estamos sendo. Transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é
amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter
formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se
alheio à formação moral do educando. Divinizar ou diabolizar a tecnologia ou a ciência é uma
forma altamente negativa e perigosa de pensar errado.
3. Pensar certo demanda profundidade na compreensão e interpretação dos fatos. Não é
possível mudar e fazer de conta que não mudou. Coerência entre o pensar certo e o agir certo.
Não há pensar certo à margem de princípios éticos, se mudar é uma possibilidade e um direito,
cabe a quem muda, assumir a mudança operada
6. ENSINAR EXIGE A CORPOREIFICAÇÃO DA PALAVRA PELO EXEMPLO
O professor que ensina certo não aceita o “faça o que eu mando e não o que eu faço”. Ele sabe
que as palavras às quais falta corporeidade do exemplo quase nada valem. É preciso uma
prática testemunhal que confirme o que se diz em lugar de desdizê-lo.
7. ENSINAR EXIGE RISCO, ACEITAÇÃO DO NOVO E REJEIÇÃO A QUALQUER FORMA DE
DISCRIMINAÇÃO - O novo não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, nem o velho
recusado, apenas por ser velho. O velho que preserva sua validade continua novo.
A prática preconceituosa de raça, classe, gênero ofende a substantividade do ser humano e
nega radicalmente a democracia.
Ensinar a pensar certo é algo que se faz e que se vive enquanto dele se fala com a força do
testemunho; exige entendimento co-participado. É tarefa do educador desafiar o educando
com quem se comunica e a quem comunica, produzindo nele compreensão do que vem sendo
comunicado. O pensar certo é intercomunicação dialógica e não polêmica.
8 ENSINAR EXIGE REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A PRÁTICA - Envolve o movimento dinâmico,
dialético entre o fazer e o pensar sobre o fazer. É fundamental que o aprendiz da prática
docente saiba que deve superar o pensar ingênuo, assumindo o pensar certo produzido por
ele próprio, juntamente com o professor formador. Por outro lado, ele deve reconhecer o
valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição.
Através da reflexão crítica sobre a prática de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a
próxima prática. E, ainda, quanto mais me assumo como estou sendo e percebo a razão de ser
como estou sendo, mais me torno capaz de mudar, de promover-me do estado da curiosidade
ingênua para o de curiosidade epistemológica. Decido, rompo, opto e me assumo.
9. ENSINAR EXIGE O RECONHECIMENTO E A ASSUNÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL - Uma das
tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar condições para que os
educandos em suas relações sejam levados à experiências de assumir-se. Como ser social e
histórico, ser pensante, transformador, criador, capaz de ter raiva porque capaz de amar.
A questão da identidade cultural não pode ser desprezada. Ela está relacionada com a
assunção do indivíduo por ele mesmo e se dá, através do conflito entre forças que
obstaculizam essa busca de si e as que favorecem essa assunção.
Isto é incompatível com o treinamento pragmático, com os que se julgam donos da verdade e
que se preocupam quase exclusivamente com os conteúdos.
Um simples gesto do professor pode impulsionar o educando em sua formação e auto-
formação. A experiência informal de formação ou deformação que se vive na escola, não pode
4. ser negligênciada e exige reflexão. Experiências vividas nas ruas, praças, trabalho, salas de
aula, pátios e recreios são cheias de significação.
CAPÍTULO 2 - ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO
. . . mas, criar possibilidades ao aluno para sua própria construção. Este é o primeiro saber
necessário à formação do docente, numa perspectiva progressista. É uma postura difícil a
assumir diante dos outros e com os outros, face ao mundo e aos fatos, ante nós mesmos. Fora
disso, meu testemunho perde eficácia.
1. ENSINAR EXIGE CONSCIÊNCIA DO INACABAMENTO - Como professor crítico sou predisposto
à mudança, à aceitação do diferente. Nada em minha experiência docente deve
necessariamente repetir-se. A inconclusão é própria da experiência vital. Quanto mais cultural
o ser, maior o suporte ou espaço ao qual o ser se prende “afetivamente” em seu
desenvolvimento. O suporte vai se ampliando, vira mundo e a vida, existência na medida em
que ele se torna consciente, apreendedor, transformador, criador de beleza e não de “espaço”
vazio a ser preenchido por conteúdos.
A existência envolve linguagem, cultura, comunicação em níveis profundos e complexos; a
“espiritualização”, possibilidade de embelezar ou enfear o mundo faz
dos homens seres éticos, portanto capazes de intervir no mundo, de comparar, ajuizar, decidir,
romper, escolher. Seres capazes de grandes ações, mas também de grandes baixezas. Não é
possível existir sem assumir o direito e o dever de optar, decidir, lutar, fazer política.
Daí a imperiosidade da prática formadora eminentemente ética. Posso ter esperança, sei que é
possível intervir para melhorar o mundo. Meu “destino” não é predeterminado, ele
precisa ser feito e dessa responsabilidade não posso me eximir. A História em que me faço
com os outros e dela tomo parte é um tempo de possibilidades, de problematização do futuro
e não de inexorabilidade.
2. ENSINAR EXIGE O RECONHECIMENTO DE SER CONDICIONADO
É o saber da nossa inconclusão assumida. Sei que sou inacabado, porém consciente disto, sei
que posso ir mais além, através da tensão entre o que herdo geneticamente e o que herdo
social, cultural e historicamente. Lutando deixo de ser apenas objeto, para ser também sujeito
da História.
A consciência do mundo e de si como ser inacabado inscrevem o ser num permanente
movimento de busca. E nisto se fundamenta a educação como processo permanente.
Na experiência educativa aberta à procura, educador e alunos curiosos, “programados, mas
para aprender”, exercitarão tanto melhor sua capacidade de aprender e ensinar, quanto mais
se façam sujeitos e não puros objetos do processo.
3. ENSINAR EXIGE RESPEITO À AUTONOMIA DO SER DO EDUCANDO
. . . à sua dignidade e identidade. Isto é um imperativo ético e qualquer desvio nesse sentido é
uma transgressão. O professor autoritário e o licencioso são transgressores da eticidade.
5. Ensinar, portanto, exige respeito à curiosidade e ao gosto estético do educando, à sua
inquietude, linguagem, às suas diferenças. O professor não pode eximir-se de seu dever de
propor limites à liberdade do aluno,
nem de ensiná-lo. Deve estar respeitosamente presente à sua experiência formadora.
4. ENSINAR EXIGE BOM SENSO - Quanto mais pomos em prática de forma metódica nossa
capacidade de indagar, aferir e duvidar, tanto mais crítico se faz nosso bom senso. Esse
exercício vai superando o que há de instintivo na avaliação que fazemos de fatos e
acontecimentos. O bom senso tem papel importante na nossa tomada de posição em face do
que devemos ou não fazer, e a ele não pode faltar a ética.
5. ENSINAR EXIGE HUMILDADE, TOLERÂNCIA E LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS
EDUCADORES - A luta dos professores em defesa de seus direitos e dignidade, deve ser
entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Em
conseqüência do desprezo a que é relegada a prática pedagógica, não posso desgostar do que
faço sob pena de não fazê-lo bem. Necessito cultivar a humildade e a tolerância, afim de
manter meu respeito de professor ao educando. É na competência de profissionais idôneos
que se organiza politicamente a maior força dos educadores. É preciso priorizar o empenho de
formação permanente dos quadros do magistério como tarefa altamente política, e repensar a
eficácia das greves.
Não é parar de lutar, mas reinventar a forma histórica de lutar.
6. ENSINAR EXIGE APREENSÃO DA REALIDADE - Preciso conhecer as diferentes dimensões da
prática educativa, tornando-me mais seguro em meu desempenho. O homem é um ser
consciente que usa sua capacidade de aprender não apenas para se adaptar, mas sobretudo
para transformar a realidade.
A memorização mecânica não é aprendizado verdadeiro do conteúdo. Somos os únicos seres
que social e historicamente, nos tornamos capazes de apreender. Para nós, aprender é
aventura criadora, é construir, reconstruir, constatar para mudar, e isto não se faz sem
abertura ao risco.
O papel fundamental do professor progressista é contribuir positivamente para que o
educando seja artífice de sua formação, e ajudá-lo nesse empenho. Deve estar atento à difícil
passagem da heteronomia para a autonomia para não perturbar a busca e investigações dos
educandos
7. ENSINAR EXIGE ALEGRIA E ESPERANÇA - Esperança de que professor e alunos juntos podem
aprender, ensinar, inquietar-se, produzir e também resistir aos obstáculos à alegria. O homem
é um ser naturalmente esperançoso. A esperança crítica é indispensável à experiência histórica
que só acontece onde há problematização do futuro. Um futuro não determinado, mas que
pode ser mudado.
8. ENSINAR EXIGE A COVICÇÃO DE QUE A MUDANÇA É POSSÍVEL É o saber da História como
possibilidade e não como determinação. O mundo não é, está sendo. Meu papel histórico não
6. é só o de constatar o que ocorre, mas também o de intervir como sujeito de ocorrências.
Constato não para me adaptar, mas para mudar a realidade.
A partir desse saber é que vamos programar nossa ação político-pedagógica, seja qual for o
projeto a que estamos comprometidos. Desafiando os grupos populares para que percebam
criticamente a violência e a injustiça de sua situação concreta; e que também percebam que
essa situação, ainda que difícil, pode ser mudada. Como educador preciso considerar o saber
de “experiência feito” pelos grupos populares, sua explicação do mundo e a compreensão de
sua própria presença nele. Tudo isso vem explicitado na “leitura do mundo” que precede a
“leitura da palavra”.
Contudo, não posso impor a esses grupos meu saber como o verdadeiro. Mas, posso dialogar
com eles, desafiando-os a pensar sua história social e a perceber a necessidade de superarem
certos saberes que se revelam inconsistentes para explicar os fatos.
9. ENSINAR EXIGE CURIOSIDADE - Procedimentos autoritários ou paternalistas impedem o
exercício da curiosidade do educando e do próprio educador. O bom clima pedagógico-
democrático levará o educando a assumir eticamente limites, percebendo que sua curiosidade
não tem o direito de invadir a privacidade do outro, nem expô-la aos demais. Como professor
devo saber que sem a curiosidade que me move, não aprendo nem ensino. É fundamental que
alunos e professor se assumam epistemologicamente curiosos. Saibam que sua postura é
dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou ouve.
O exercício da curiosidade a faz mais criticamente curiosa, mais metodicamente
“perseguidora” do seu objetivo. Quanto mais a curiosidade espontânea se intensifica e se
“rigoriza”, tanto mais epistemologicamente vai se tornando. Um dos saberes fundamentais à
prática educativo-crítica é o que adverte da necessária promoção da curiosidade espontânea
para curiosidade epistemológica.
CAPÍTULO 3 - ENSINAR É UMA ESPECIFICIDADE HUMANA
1. ENSINAR EXIGE SEGURANÇA, COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E GENEROSIDADE - A Segurança
é fundamentada na competência profissional, portanto a incompetência profissional
desqualifica a autoridade do professor. A autoridade deve fazer-se generosa e não arrogante.
Deve reconhecer a eticidade. O educando que exercita sua liberdade vai se tornando tão mais
livre quanto mais eticamente vá assumindo as responsabilidades de suas ações. Testemunho
da autoridade democrática deixa claro que o fundamental é a construção, pelo indivíduo, da
responsabilidade da liberdade que ele assume. É o aprendizado da autonomia.
2. ENSINAR EXIGE COMPROMETIMENTO - A maneira como os alunos me percebem tem
grande importância para o meu desempenho. Não há como sendo
professor não revelar minha maneira de ser, de pensar politicamente, diante de meus alunos.
Assim, devo preocupar-me em aproximar cada vez mais o que digo do que faço e o que pareço
ser do que realmente estou sendo.
Minha presença é uma presença em si política, e assim sendo, não posso ser uma omissão,
mas um sujeito de opções. Devo revelar aos alunos, minha capacidade de analisar, comparar,
7. avaliar; de fazer justiça, de não falhar à verdade. Meu testemunho tem que ser ético. O espaço
pedagógico neutro prepara os alunos para práticas apolíticas. A maneira humana de se estar
no mundo não é, nem pode ser neutra.
3. ENSINAR EXIGE COMPREENDER QUE A EDUCAÇÃO É UMA FORMA DE INTERVENÇÃO NO
MUNDO - Implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto seu
desmascaramento. Como professor minha prática exige de mim uma definição. Decisão.
Ruptura. Como professor sou a favor da luta contra qualquer forma de discriminação, contra a
dominância econômica dos indivíduos ou das classes sociais, etc. Sou a favor da esperança que
me anima apesar de tudo. Não posso reduzir minha prática docente ao puro ensino dos
conteúdos, pois meu testemunho ético ao ensiná-los é igualmente importante. É o respeito ao
saber de “experiência feito” dos alunos, o qual busco superar com eles. É coerência entre o
que digo, o que escrevo e o que faço.
4. ENSINAR EXIGE LIBERDADE E AUTORIDADE - A autonomia vai se constituindo na experiência
de várias e inúmeras decisões que vão sendo tomadas. Vamos amadurecendo todo dia, ou
não. A autonomia, enquanto amadurecimento do ser por si, é processo; é vir a ser. Não posso
aprender a ser eu mesmo se não decido nunca porque há sempre alguém decidindo por mim.
Quanto mais criticamente assumo a liberdade, tanto mais autoridade ela tem para continuar
lutando em seu nome.
5. ENSINAR EXIGE TOMADA CONSCIENTE DE DECISÕES - A educação, especificidade humana é
um ato de intervenção no mundo. Tanto intervenções que aspiram mudanças radicais na
sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao
trabalho, à terra, à educação, etc. quanto as que pelo contrário, pretendem imobilizar a
História e manter a ordem injusta.
A educação não vira política por causa da decisão deste ou daquele educador. Ela é política e
sua raiz se acha na própria educabilidade do ser humano, que se funde na sua natureza
inacabada e da qual se tornou consciente. O ser humano, assim se tornou um ser ético, um ser
de opção, de decisão.
Diante da impossibilidade da neutralidade da educação, é importante que o educador saiba
que se a educação não pode tudo, alguma coisa fundamental ela pode. O educador crítico
pode demonstrar que é possível mudar o país. E isto reforça nele a importância de sua tarefa
político-pedagógica. Ele sabe o valor que tem para a modificação da realidade, a maneira
consistente com que vive sua presença no mundo. Sabe que sua experiência na escola é um
momento importante que precisa ser autenticamente vivido.
6. ENSINAR EXIGE SABER ESCUTAR - Aprendemos a escutar escutando. Somente quem escuta
paciente e criticamente o outro, fala com ele, e sem precisar se impor. No processo da fala e
escuta, a disciplina do silêncio a ser assumido a seu tempo pelos sujeitos que falam e escutam
é um “sine qua” da comunicação dialógica. É preciso que quem tem o que dizer saiba, que sem
escutar o que quem escuta tem igualmente a dizer, termina por esgotar sua capacidade de
dizer. Quem tem o que dizer deve assim, desafiar quem escuta, no sentido de que, quem
escuta diga, fale, responda.
8. O espaço do educador democrático, que aprende a falar escutando, é cortado pelo silêncio
intermitente de quem falando, cala para escutar a quem, silencioso, e não silenciado, fala.
Não há inteligência da realidade sem a possibilidade de ser comunicada. O professor
autoritário que recusa escutar os alunos, impede a afirmação do educando como sujeito de
conhecimento. Como arquiteto de sua própria prática cognoscitiva.
7. ENSINAR EXIGE RECONHECER QUE A EDUCAÇÃO É IDEOLÓGICA
Ideologia tem que ver diretamente com a ocultação da verdade dos fatos, com o uso da
linguagem para opacizar a realidade, ao mesmo tempo que nos torna “míopes”. Sabemos que
há algo no meio da penumbra, mas não o divisamos bem. Outra possibilidade que temos é a
de docilmente aceitar que o que vemos e ouvimos é o que na verdade é, e não a verdade
distorcida.
Por exemplo, o discurso da globalização que fala da ética, esconde porém, que a sua ética é a
do mercado e não a ética universal do ser humano, pela qual devemos lutar se optamos, na
verdade, por um mundo de gente.
A teoria da transformação político-social do mundo, deve fazer parte de uma compreensão do
homem enquanto ser fazedor da História, e por ela feito, ser da decisão, da ruptura, da opção.
Seres éticos.
Os avanços científicos e tecnológicos devem ser colocados a serviço dos seres humanos. Para
superar a crise em que nos achamos, impõe-se o caminho ético.
Como professor, devo estar advertido do poder do discurso ideológico. Ele nos ameaça de
anestesiar a mente, de confundir a curiosidade, de distorcer a percepção dos fatos, das coisas.
No exercício crítico de minha resistência ao poder manhoso da ideologia, vou gerando certas
qualidades que vão virando sabedoria indispensável à minha prática docente. Me predisponho
a uma atitude sempre aberta aos demais, aos dados da realidade, por um lado; e por outro, a
uma desconfiança metódica que me defende de tornar-me absolutamente certo de certezas.
8. ENSINAR EXIGE DISPONIBILIDADE PARA O DIÁLOGO Como professor devo testemunhar aos
alunos a segurança com que me comporto ao discutir um tema, analisar um fato. Aberto ao
mundo e aos outros, estabeleço a relação dialógica em que se confirma a inconclusão no
permanente movimento na História. Postura crítica diante dos meios de comunicação não
pode faltar. Impossível a neutralidade nos processos de comunicação. Não podemos
desconhecer a televisão, mas devemos usá-la, sobretudo, discuti-la.
9. ENSINAR EXIGE QUERER BEM AOS EDUCANDOS Querer bem aos educandos e à própria
prática educativa de que participo. Essa abertura significa que a afetividade não me assusta,
que não tenho medo de expressá-la. Seriedade docente e afetividade não são incompatíveis.
Aberto ao querer bem significa minha disponibilidade à alegria de viver. Quanto mais
metodicamente rigoroso me torno na minha busca e minha docência, tanto mais alegre e
esperançoso me sinto.