5. Formação para a cidadania:
Construção contínua e coletiva
Atuar na condição de professor crítico-reflexivo
Reflexão na ação – reflexão sobre a ação –
reflexão sobre a reflexão na ação
6. INDAGAÇÕES A SEREM
CONSIDERADAS NO PROCESSO DE
REFLEXÃO DA PRÁTICA
A formação que tenho basta para a
efetivação do meu trabalho?
O que estou fazendo? É suficiente?
Preciso mostrar para os outros aquilo que
faço e sei fazer sozinho?
7. Que significado tem o que faço?
Os modelos teóricos que embasam minha
prática são suficientes para responder a
problemática que o contexto social
apresenta? Ou existem outros?
Como cheguei a ser ou agir desta
maneira?
Como poderia fazer as coisas de um
modo diferente?
8. PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO (NA
PRÁTICA) DO PROFESSOR CRÍTICO-
REFLEXIVO.
O professor tem de assumir uma postura
de empenhamento autoformativo e
autonomizante, tem de descobrir em si as
potencialidades que detém. Tem de
conseguir ir buscar ao seu passado aquilo
que já sabe e que já é e, sobre isso
constituir o seu presente e o seu futuro,
tem se ser capaz de interpretar o que vê
fazer, de imitar sem copiar, de recriar, de
transformar. Só o conseguirá se refletir
sobre o que faz e sobre o que vê fazer.
(ALARCÃO apud AQUINO & MUSSI, 2001,
p.219).
9. - A reflexão deve se efetivar na relação entre
educadores sobre sua prática individual, mas
considerando as diversas dimensões no contexto
social global;
A prática reflexiva enquanto prática
social só pode se realizar em coletivos,
o que leva a necessidade de transformar
as escolas em comunidades de
aprendizagem, nas quais os professores
se apóiem e si estimulem mutuamente.
(ZEICHNER citado por PIMENTA, 2002,
p.26).
10. A questão metodológica
Modelos de transmissão/construção do
conhecimento para o desenvolvimento de
competências e habilidades
1. Modelo Positivista:
CC – Descontextualizado
Sociedade
(Problematizada/Contextualizada
)
CE – Descontextualizado
CI – Descontextualizado
11. Transposição didática:
Professor → conhecimento/ informação → aluno
Currículo por conteúdo: professor emissor →
mensagem → aluno receptor
Limites e possibilidades:
Definição– exemplos – exercícios (erro deve
ser evitado) – falta de conhecimento;
Fácil preparação – grande número de
sujeitos atendidos – demanda grande
motivação;
12. 2. Modelo Científico/dialético:
Sociedade
Antigo Fase de Novo
conhecimento desequilíbrio conhecimento
- Processo histórico de construção do conhecimento científico;
- Problema - construção - definição;
- 1º momento: permite que o aluno invista nos conhecimentos
anteriores;
- 2º momento: compreender a influência desse conhecimento;
- 3º momento: construir novos conhecimentos.
13. POSITIVISTA DIALÉTICO
DEFINIÇÃO PROBLEMA
CONSTRUÇÃO
DEFINIÇÃO
EXEMPLOS
EXERCÍCIOS
DE FIXAÇÃO
14. promover aprendizagens efetivas implica em
fazer com que o aluno construa conhecimento
significativo a partir do estabelecimento de
relações com situações problemas;
Princípio pedagógico: Interdisciplinaridade na
prática pedagógica;
Contextualização:
- Ressignificação de estudos disciplinares;
- Relação do saber científico com o escolar;
- Relação com o ambiente social dos alunos –
ponto de partida;
- Relação com a realidade social global;
15. Apropriação de metodologias de ação e resolução de
problemas em sala de aula;
O professor aprende com o aluno como ele consegue
aprender e ensina aquilo que ele precisa saber
Teoria e prática são inseparáveis no plano da
subjetividade docente;
Prática docente investigativa considerando os saberes
da experiência, do conhecimento e pedagógicos,
envolvidos na construção de sua identidade;
Condição de aprendiz permanente em ofício;
Reflexão coletiva constante sobre: “saber quem si é
profissionalmente”, “dever ser”, “saber sobre”, “saber
como”, e do “saber por que”.
16. A ação reflexiva compreendida em sua
totalidade, dentro e fora da escola em suas
diversas e mútuas dimensões, começa a ser
tomada como objeto de estudo da Didática
colocando interessantes possibilidades de
indagações no sentido de ler, interpretar,
compreender e intervir de forma crítica,
ensejando a formação permanente do educador
e possibilidade de uma prática pedagógica
significativa, humanizadora e emancipatória.
(NASCIMENTO, 2007)
Têm-se um educador crítico-reflexivo que na
sua subjetividade já não é o “antes”, mas, ao
mesmo tempo, ainda não sabe seu “depois”.