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Resenha crítica do livro pedagogia da autonomia de paulo freire
1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
DIAMANTINA – MINAS GERAIS
LICENCIATURA EM MATEMÀTICA
Aluno(a): Edilane Esteves de Oliveira
Mat.: 20122308032
Síntese dos principais marcos da Educação de Jovens e Adultos
no Brasil
Profª Paula Cristina Silva
2. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
DIAMANTINA – MINAS GERAIS
LICENCIATURA EM MATEMÀTICA
Minas Novas, setembro de 2014
Aluno(a): Edilane Esteves de Oliveira
Mat.: 20122308032
Síntese dos principais marcos da Educação de Jovens e Adultos
no Brasil
Profª Paula Cristina Silva
Trabalho apresentado como requisito
de síntese da disciplina de
Educação para Jovens e Adultos
sob a orientação da professora Paula Cristina silva.
Minas Novas, 07 de junho de 2014.
3. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
DIAMANTINA – MINAS GERAIS
LICENCIATURA EM MATEMÀTICA
Muitos documentos tratam a EJA como pagamento de divida social,
marcada pela humilhação entre a elite que dominava as classes populares,
aumentando o preconceito sob o adulto analfabeto considerado por eles
mesmo sem direito à educação, por sinal muito bem relacionado na pedagogia
de Paulo Freire. Com um valor orçamentário bem menor que o ensino regular,
torna essa modalidade uma educação de segunda classe, em contrapartida
vem acontecendo desde a década de 90 conferências internacionais na luta
por uma educação igual para todo, independente da cor raça, idade ou etnia,
no sentido de oferecer o direito que um dia foi negado para muitos.
Com a urbanização e o desenvolvimento industrial na década de 30 veio
à necessidade de ampliação e formulação de diretrizes a acerca da educação,
visando o crescimento e desenvolvimento no campo industrial o estado passou
a investir na formação profissional atendo a necessidade de mão de obra
qualificada nas indústrias e a diminuição dos índices de analfabetismo no país.
Partindo da concepção de alguns autores a educação popular advinda
da elite visava a preparação de mão de obra, desencadeando reivindicações
populares em prol da mudança pedagógica para acelerar o processo de
civilização da sociedade brasileira e atender as necessidades econômicas. No
fim da ditadura a EJA vivia uma trama entre economia, politica e sociedade,
levando o governo federal assumir a educação e a preparação de recursos
humanos, criando o Fundo Nacional de Ensino, responsável pelo repasse de
verbas a estas instituições.
A UNESCO em seu surgimento defendia a educação de base a todos
nas cidades e áreas rurais, e pela capacitação profissional e desenvolvimento
comunitário o que levou à formulação de leis regulamentares e ampliação do
ensino primário supletivo para atender a educação elementar pra aqueles que
não tiveram acesso.
O embate politico e ideológico dos anos 50 a 60 consolidou um novo
paradigma pedagógico, um movimento defendido por Paulo Freire que percebe
o EJA sob o ponto de vista de seu publico, nesse momento as iniciativas de
alfabetização de adultos tem como marco a conscientização, pressionando o
governo ao estabelecimento de uma organização nacional que defenda uma
educação voltada à transformação social e propor iniciativas econômicas e
ideológicas na transformação do país. Apesar das lutas sociais, só em 1971que
a EJA tem seu lugar em uma lei federal e na constituição que atende ao direito
à educação básica aos Jovens e Adultos como dever do estado em sua
obrigatoriedade e gratuidade.
4. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
DIAMANTINA – MINAS GERAIS
LICENCIATURA EM MATEMÀTICA
Nos anos 90 o Brasil assumiu compromisso na declaração mundial
sobre a educação para todos em prol da redução das taxas de analfabetismo e
a importância da EJA para todos. Em 2004 o governo investe verbas federais
em projetos com diferentes propostas pedagógicas na formação de professores
para alfabetizar em poucos meses indo de contramão com as resoluções e
tratados assinados nos encontros internacionais.
Ainda se depara com o índice de analfabetismo funcional altíssimo,
advindo das pessoas que passaram por projetos que iniciaram alfabetização da
leitura e da escrita e não as dominam para o uso cotidiano, faz-se necessário a
educação ao longo da vida com funções qualificadora, reparadora e
equalizadora. A educação como direito do cidadão ao longo de sua existência
dar-se a ideia de compensação e reparação de um direito que um dia lhe foi
negado, ainda hoje carece de investimentos públicos para oferta de vagas com
qualidade de ensino.
As boas condições de trabalho e formação continuada dos docentes
são responsáveis pela qualidade da educação, onde o professor se torna
mediador entre aluno e conhecimento e responsável por sua construção, como
defende Paulo Freire no compromisso ético do professor o fazer e seu aluno.