3. Objetivo da Obra
Indignar-se em relação ao
anestesiamento que os efeitos da
sociedade neoliberal tem provocado
nos cidadãos fadados a considerar
normal o individualismo e a ética de
mercado vigentes no mundo hoje.
5. Autonomia
• O professor autoritário e o professor silencioso
transgridem a ética. Rompem com a decência;
• A autonomia se constrói na experiência, nas decisões;
• Autonomia é processo. Está centrada na experiência
estimuladora da decisão e da responsabilidade, em
experiências respeitosas da liberdade;
• Em favor do que estudo? Contra quem estudo? Estudar por
estudar é descompromisso;
• Resistência: manhã necessária a sobrevivência física e
cultural dos orpimidos.
6. Não há docência sem
discência (aprendizagem)
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Ensinar exige:
Rigor exige rigorosidade metódica (condições para aprender
criticamente);
Pesquisa;
Respeito aos saberes dos educandos;
Criticidade;
Estética e ética;
Corporeificação das palavras pelo exemplo;
Risco, aceitação no novo e rejeição de qualquer forma de
discriminação;
Reflexão crítica sobre a prática;
Reconhecimento e assunção da identidade cultural (educandos =
seres sociais e históricos).
7. Ensinar não é transferir
conhecimento
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Ensinar exige:
Consciência do inacabamento (inconclusão humana);
Reconhecimento de ser condicionado (influência de forças
sociais, científicas, culturais e históricas. Nesta condição, somo
objetos da História) ;
Respeito a autonomia do ser do educando;
Bom senso;
Humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos
educadores;
Apreensão da realidade;
Alegria e esperança;
Convicção de que a mudança é possível;
Curiosidade.
8. Ensinar é uma
especificidade humana
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Ensinar exige:
Segurança, competência profissional e generosidade;
Comprometimento;
Compreender que a educação é uma forma de intervenção no
mundo (tanto a promoção da ideologia dominante como o seu
desmascaramento);
Liberdade e autonomia (processo – ninguém amadurece de
repente);
Tomada consciente de decisões;
Saber escutar;
Reconhecer que a educação é ideológica;
Disponibilidade para o diálogo;
Querer bem aos educandos.
9. Conceitos retomados na
obra
• Inconclusão do ser humano;
• Educabilidade (Não foi a educação que fez homens
educáveis, mas a consciência de sua inconclusão é
que gerou sua educabilidade)
• Recusa ao ensino bancário;
• Ética;
• Ação X Reflexão X Ação;
• Conscientização e Curiosidade;
• Leitura do mundo que precede a leitura da palavra.
• Condicionamento
11. Formação
“O professor que não leve a sério a sua
formação, que não estude, que não se
esforce para estar à altura de sua
tarefa não tem força moral para
coordenar as atividades da classe. A
incompetência profissional
desqualifica a autoridade do
professor ”
12. Disciplina e Autoridade
“Harmonia ou equilíbrio entre a autoridade e
a liberdade. Segurança funda-se na
competência profissional”
“ Autoridade: aposta na liberdade, não
corresponde ao silêncio dos silenciados,
mas no alvoroço dos inquietos. A
autoridade democrática jamais se omite”
13. Há como separar?
“Impossível separar prática de teoria,
autoridade de liberdade, ignorância
do saber, respeito ao professor e
respeito aos alunos, ensinar de
aprender”
15. Bom professor
“Aquele que consegue, enquanto fala,
trazer o aluno até a intimidade do
movimento de seu pensamento. Ele
tem que estar repousado no saber de
que a pedra fundamental é a
curiosidade do ser humano”
16. Ensinar
“Ensinar exige compreender que a educação é uma
forma de intervenção no mundo [...] nem somos
seres simplesmente determinados nem tampouco
livres de condicionamentos genéticos, culturais,
sociais, históricos, de classe, de gênero, que nos
marcam e a que nos achamos referidos [...] Ensinar
exige reconhecer que a educação é ideológica [...]
Tão importante quanto o ensino dos conteúdos é a
minha coerência na classe. A coerência entre o que
eu digo, o que eu escrevo e o que eu faço”.
17. Ensinar
“Ensinar não é transferir conhecimentos e
conteúdos, nem formar é a ação pela qual
um sujeito criador dá forma, estilo ou alma
a um corpo indeciso e acomodado. Não há
docência sem discência, as duas se
explicam e seus sujeitos, apesar das
diferenças, não se reduzem à condição de
objeto um do outro. Quem ensina aprende
ao ensinar e quem aprende ensina a
aprender”
18. Idéias
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Defende os excluídos;
Ética é indispensável a convivência humana;
Desproblematização do futuro leva à morte ou a
negação autoritária do sonho, da esperança;
Mudança: desafiar os grupos populares a
perceberem, em termos críticos, a violência e a
injustiça. Não é destino certo e nem vontade de
Deus;
Se a educação não pode tudo, alguma coisa ela
pode.
19. Agora, reflita sobre tudo o
que discutimos e resuma as
principais idéias de Paulo
Freire nesta obra, em
palavras-chave.