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Profª Nádia Fonseca 
Licenciatura Plena em Pedagogia
PEDAGOGO 
Formação e 
Identidade
Para reflexão... 
“Não há teoria da educação sem teoria da 
finalidade da educação.” 
“Toda a minha ideia consiste em criar uma 
teoria da educação que não seja teórica, no 
sentido em que fica desfigurada como teoria, e 
sim corrigida pela prática da aula, pelo próprio 
ato de ensinar.” 
Fonte: PINTO, Álvaro Vieira.Sete lições sobre educação de adultos. 2 ed. São Paulo, 
Autores Associados: Cortez, 1984.
Significado original da pedagogia 
“...originalmente, pedagogia está ligada 
ao ato de condução ao saber. E, de fato, 
a pedagogia tem, até hoje, a 
preocupação com os meios, com as 
formas e maneiras de levar o indivíduo 
ao conhecimento.”[1] 
[1] GHIRALDELLI Jr. Paulo. O que é Pedagogia. São Paulo: Brasiliense, 6 ed. 
1991.
Ser PEDAGOGO ESCOLAR é... 
...assumir a dimensão essencialmente política de 
processos educativos que se inscrevam no seio 
da prática social global no sentido de se somar 
ao intuito de oferecer resistência ao modelo de 
sociedade em que vivemos, no que ele tem de 
opressivo e aviltante da condição humana.
Ser PEDAGOGO ESCOLAR é... 
...assumir a área da educação, 
numa perspectiva coletiva, 
como uma militância a favor da 
dignidade humana.
Ser PEDAGOGO ESCOLAR é... 
...comprometer-se politicamente e 
associar-se organicamente às 
classes populares, buscando, junto a 
elas, recriar, reinventar os processos 
educativos na direção de seus 
interesses.
Ser PEDAGOGO ESCOLAR é... 
...como diz o apóstolo Paulo, não se conformar com 
o presente século e perceber a importância de se 
juntar aos que ainda resistem a toda forma de 
opressão de um mundo desumanizado; juntar-se 
aos que sabem ser impossível a neutralidade e 
ainda se levantam e se posicionam pelo que é 
verdadeiro, respeitável, justo, puro e amável. (Fp 
4:8)
IEJO – Novo Currículo 
A função do pedagogo pressupõe o domínio 
da “ciência pedagógica” como princípio 
central, que comporta e requer uma atuação 
fundamentada nos seguintes princípios:
...da compreensão do processo pedagógico em sua 
amplitude e complexidade; 
...da mediação no processo de aprendizagem no 
âmbito das várias dimensões do trabalho 
pedagógico: docência, organização e gestão, 
pesquisa, produção e difusão de conhecimentos; 
...da indissociabilidade não hierárquica entre as 
dimensões consideradas e a construção de relações 
horizontais e coletivas nos âmbitos de atuação;
 da indissociabilidade entre teoria e prática, no 
exercício de suas funções; 
 do desenvolvimento da competência teórica, 
didático-pedagógica e política; 
 da compreensão do papel social e político do 
processo educativo; 
 do compromisso político com a efetivação do 
acesso aos bens culturais como direito de todos na 
conquista da dignidade humana;
• da compreensão e assimilação crítica das 
novas linguagens da comunicação e da 
informação aplicadas aos processos 
pedagógicos; 
 da compreensão e assimilação crítica das 
novas demandas socioculturais.
FORMAÇÃO DO EDUCADOR 
O modo como o educador se posiciona 
diante da realidade, como participa da 
história, como concebe o saber, a relação 
que estabelece como seus educandos na 
prática pedagógica refletem seus saberes, 
sua cultura, adquiridos ao longo da sua 
história de vida, a partir da influência da 
família, da escola, da igreja, do trabalho, do 
sindicato, do partido, enfim, de uma 
determinada sociedade num determinado 
tempo e espaço.
FUNÇÃO SOCIAL DO(A) EDUCADOR(A) 
A CATEGORIA DE INTELECTUAL permite... 
compreender as responsabilidades 
pedagógicas e políticas do educador 
clarificar sua participação na produção e 
legitimação de interesses políticos, sociais, 
econômicos, pedagógicos, 
compreender o seu papel como dirigente, 
como organizador do saber e da cultura, a 
partir de determinadas opções
Cap. 1 Não há 
docência sem 
discência 
Ensinar exige pesquisa
Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os 
educandos a rigorosidade metódica com que devem se 
"aproximar" dos abjetos cognoscíveis. E esta 
rigorosidade metódica não tem nada que ver com o 
discurso "bancário" meramente transferido do perfil 
do objeto ou do conteúdo.
Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro 
antes que foi novo e se fez velho e se "dispõe" a ser 
ultrapassado por outro amanhã. Daí que seja tão 
fundamental conhecer o conhecimento existente 
quanto saber que estamos abertos e aptos à produção 
do conhecimento ainda não existente.
Ensinar, aprender e pesquisar lidam com dois 
momentos do ciclo gnosiológico: 
- o em que se ensina e se aprende o conhecimento já 
existente e 
- o em que se trabalha a produção do conhecimento 
ainda não existente. 
A "dodiscência" - docência-discência - e a pesquisa, 
indicotomizáveis, são assim práticas requeridas por estes 
momentos do ciclo 
• O saber de pura experiência feito.
Porque não discutir com os alunos a 
realidade concreta a que se deva associar a 
disciplina cujo conteúdo se ensina, a 
realidade agressiva em que a violência é a 
constante e a convivência das pessoas é 
muito maior com a morte do que com a 
vida?
Porque não estabelecer uma 
necessária "intimidade" entre 
os saberes curriculares 
fundamentais aos alunos e a 
experiência social que eles 
têm como indivíduos?
É superar a curiosidade ingênua, sem 
deixar de ser curiosidade, pelo 
contrário, continuando a ser 
curiosidade, se criticiza. Ao criticizar-se, 
tornando-se então, curiosidade 
epistemológica, metodicamente 
"rigorizando-se" na sua aproximação ao 
objeto, percebe a sua relação com os 
demais dados e objetos e encontra cada 
vez maior exatidão.
• A necessária promoção da 
ingenuidade a criticidade não pode ou 
não deve ser feita a distância de uma 
rigorosa formação ética ao lado 
sempre da estética. 
• Decência e boniteza de mãos dadas. 
• Estar sendo é a condição, entre nós, 
para ser.
O professor que realmente ensina, 
quer dizer, que trabalha os conteúdos 
no quadro da rigorosidade do pensar 
certo, nega, como falsa, a fórmula 
farisaica do "faça o que mando e não o 
que eu faço". Quem pensa certo está 
cansado de saber que as palavras a 
que falta corporeidade do exemplo 
pouco ou quase nada valem. Pensar 
certo é fazer certo.
É próprio do pensar certo a disponibilidade 
ao risco, a aceitação do novo que não pode 
ser negado ou acolhido só porque é novo, 
assim como o critério de recusa ao velho 
não é apenas o cronológico. O velho que 
preserva sua validade ou que encarna uma 
tradição ou marca uma presença no tempo 
continua novo.
Faz parte igualmente do pensar certo 
a rejeição mais decidida qualquer 
forma de discriminação. A prática 
preconceituosa de raça, de gênero 
ofende a substantividade do ser 
humano e nega radicalmente a 
democracia.
• O pensar certo sabe, por exemplo, que não é partir 
dele como um dado dado, que se conforma a 
prática docente crítica, mas também que sem ele 
não se funda aquela. 
• A prática docente crítica, implicante do pensar 
certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, 
entre o fazer e o pensar sobre o fazer. 
• O saber que a prática docente espontânea ou quase 
espontânea, "desarmada", indiscutivelmente 
produz é um saber ingênuo, um saber de 
experiência feito, a que falta a rigorosidade 
metódica que caracteriza a curiosidade 
epistemológica do sujeito.
• É fundamental que, na prática da formação 
docente, o aprendiz de educador assuma 
que o indispensável pensar certo não é 
presente dos deuses nem se acha nos guias 
de professores que iluminados intelectuais 
escrevem desde o centro do poder, mas, pelo 
contrário, o pensar certo que supera o 
ingênuo tem que ser produzido pelo próprio 
aprendiz em comunhão com o professor 
formador.
• Assumir-se como sujeito porque capaz 
de reconhecer-se como objeto. 
• A assunção de nós mesmos não 
significa a exclusão dos outros. 
• É a "outredade" do "não eu", ou do tu, 
que me faz assumir a radicalidade de 
meu eu.
Cap. 2 Ensinar 
não é 
transferir 
conhecimento 
Ensinar exige respeito à 
autonomia do ser do educando 
Ensinar exige alegria e 
esperança
• O inacabamento do ser ou sua inconclusão é 
próprio da experiência vital. 
• Onde há vida, há inacabamento. 
• Mas só entre mulheres e homens o 
inacabamento se tornou consciente. 
• A invenção da existência a partir dos 
materiais que a vida oferecia levou homens e 
mulheres a promover o suporte em que os 
outros animais continuam, em mundo. Não 
percebem sua existência.
A invenção da existência envolve: 
- a linguagem, a cultura, a comunicação 
em níveis mais profundos e complexos 
do que o que ocorria e ocorre no 
domínio da vida, a "espiritualização" do 
mundo, a possibilidade de embelezar 
como enfear o mundo e tudo isso 
inscreveria mulheres e homens como 
seres éticos.
Gosto de ser gente porque, inacabado, 
sei que sou um ser condicionado mas, 
consciente do inacabamento, sei que 
posso ir mais além dele. Esta é a 
diferença profunda entre o ser 
condicionado e o ser determinado. A 
diferença entre o inacabado que não 
se sabe como tal e o inacabado que 
histórica e socialmente alcançou a 
possibilidade de saber-se inacabado.
Na verdade, seria uma contradição se, inacabado e 
consciente do inacabamento, o ser humano não se 
inserisse movimento de busca. É neste sentido que, 
para mulheres e homens, estar no mundo 
necessariamente significa estar com o mundo e com 
os outros.
NÃO É POSSÍVEL: estar no mundo sem história, 
sem por ela ser feito, sem cultura, sem "tratar" 
sua própria presença no mundo, sem sonhar 
sem cantar, sem musicar, sem pintar, sem 
cuidar da terra, das águas, sem usar as mãos, 
sem esculpir, sem filosofar, sem pontos de vista 
sobre o mundo, sem fazer ciência, ou teologia, 
sem assombro em face do mistério, sem 
aprender, sem ensinar, sem ideias de formação, 
sem politizar.
• O respeito à autonomia e à dignidade de cada 
um é um imperativo ético e não um favor que 
podemos ou não conceder uns aos outros. 
Transgride os princípios fundamentalmente 
éticos de nossa existência, o professor que: 
• desrespeita a curiosidade do educando, o seu 
gosto estético, a sua inquietude, a sua 
linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e 
a sua prosódia; 
• Ironiza o aluno, que minimiza, que manda que 
"ele se ponha em seu lugar" ao mais tênue 
sinal de sua rebeldia legitima
A vigilância do meu bom senso tem uma 
importância enorme na avaliação que, a todo 
instante, devo fazer de minha prática. 
É o meu bom senso que me adverte de exercer a 
minha autoridade de professor na classe, tomando 
decisões, orientando atividades, estabelecendo 
tarefas, cobrando a produção individual e coletiva 
do grupo não é sinal de autoritarismo de minha 
parte. É a minha autoridade cumprindo o seu 
dever.
• O combate em favor da dignidade da 
prática docente é tão parte dela mesma 
quanto dela faz o respeito que o 
professor deve ter à identidade do 
educando, à sua pessoa, a seus direito de 
ser. 
• O meu respeito de professor à pessoa 
do educando, à sua curiosidade, à sua 
timidez, que não devo agravar com 
procedimentos inibidores exige de mim o 
cultivo da humildade e da tolerância.
• Mulheres e homens, somos os únicos seres que, 
social e historicamente, nos tornamos capazes 
de aprender. Por isso, somos os únicos em que 
aprender é uma aventura criadora, algo, por 
isso mesmo, muito mais rico do que meramente 
repetir a lição dada. 
• Aprender para nós é construir, reconstruir, 
constatar para mudar, o que não se faz sem 
abertura ao risco e à aventura do espírito.
• Toda prática educativa demanda a existência de 
sujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que, 
aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico; 
• a existência de objetos, conteúdos a serem 
ensinados e aprendidos; envolve o uso de métodos, 
de técnicas, de materiais; implica, em função de seu 
caráter diretivo, objetivo, sonhos, utopias, ideais. 
• A sua politicidade, qualidade que tem a prática 
educativa de ser política, de não poder ser neutra.
A esperança é uma espécie de ímpeto 
natural possível e necessário, a 
desesperança é o aborto deste ímpeto. A 
esperança é um condimento indispensável 
à experiência histórica. Sem ela, não 
haveria História, mas puro determinismo. 
Só há História onde há tempo 
problematizado e não pré- dado.
“como motivação de minha briga porque, 
histórico, vivo a Historia como tempo de 
possibilidade e não de determinação. Se a 
realidade fosse assim porque estivesse dito que 
assim teria de ser não haveria sequer por que ter 
raiva. Meu direito à raiva pressupõe que, na 
experiência histórica da qual participo, o amanhã 
não é algo pré-datado, mas um desafio, um 
problema. A minha raiva, minha justa ira, se 
funda na minha revolta em face da negação do 
direito de "ser mais" inscrito na natureza dos 
seres humanos”
• É o saber da História como 
possibilidade e não como 
determinação. 
• O mundo não é. O mundo está sendo. 
• Como subjetividade curiosa, inteligente, 
interferidora na objetividade com que 
dialeticamente me relaciono, meu 
papel no mundo não é só o de quem 
constata o que ocorre mas também o 
de quem intervém como sujeito de 
ocorrências.
• Não sou apenas objeto da História 
mas seu sujeito igualmente. 
• No mundo da História, da cultura, 
da política, constato não para me 
adaptar mas para mudar.
• Se há uma prática exemplar como negação 
da experiência formadora é a que dificulta 
ou inibe a curiosidade do educando e, em 
consequência, a do educador. 
• O educador que, entregue a procedimentos 
autoritários ou paternalistas que impedem 
ou dificultam o exercício da curiosidade do 
educando, termina por igualmente tolher 
sua própria curiosidade.
• A construção ou a produção do conhecimento do 
objeto implica o exercício da curiosidade, sua 
capacidade crítica de "tomar distância" do objeto, de 
observá-lo, de delimitá-lo, de cindi-lo, de "cercar" o 
objeto ou fazer sua aproximação metódica, sua 
capacidade de comparar, de perguntar. 
• Estimular a pergunta, a reflexão crítica sobre a própria 
pergunta, o que se pode pretender com esta ou com 
aquela pergunta em lugar da passividade em face das 
explicações discursivas do professor, espécies de 
respostas a perguntas que não foram feitas.
Cap. 3 – 
Ensinar é uma 
especificidade 
humana
• O professor que não leve a sério sua 
formação, que não estuda, que não se 
esforce para estar à altura de sua tarefa não 
tem força moral para coordenar as 
atividades de sua classe. 
• Não significa, porém, que a opção e a prática 
democrática do professor ou da professora 
sejam determinadas por sua competência 
científica.
• Há professoras cientificamente preparados mas 
autoritários a toda prova. O que quero dizer é 
que a incompetência profissional desqualifica a 
autoridade do professor. 
• Outra qualidade indispensável à autoridade em 
suas relações com as liberdade é a 
generosidade. Não há nada mais que inferiorize 
mais a tarefa formadora da autoridade do a 
mesquinhez com que se comporte.
Não posso escapar à apreciação dos alunos. E a 
maneira como eles me percebem tem 
importância capital para o meu desempenho. Daí, 
então, que uma de minhas preocupações centrais 
deva ser a de procurar a aproximação cada vez 
maior entre o que digo e o que faço, entre o que 
pareço ser o que realmente estou sendo. 
Assumo pesquisar ante aos questionamentos que 
não sei de pronto.
• Intervenção que além do conhecimento dos 
conteúdos bem ou mal ensinados e/ou 
aprendidos implica tanto o esforço de 
reprodução da ideologia dominante quanto o 
seu desmascaramento. 
• Nem somos, mulheres e homens, seres 
simplesmente determinados nem tampouco 
livres de condicionamentos genéticos, 
culturais, sociais, históricos, de classe, de 
gênero, que nos marcam e a que nos 
achamos referidos.
• Os reacionários vão dizer que não há outro 
jeito a não ser a sua resignação. Há uum 
fatalismo histórico. 
• Mas, minha voz tem outra semântica, tem 
outra música. Falo da resistência, da 
indignação, da justa ira dos traídos e dos 
enganados. 
• Somos pois estamos sendo. Nossa 
intervenção mesmo que queiramos nunca é 
neutra
A tensão entre autoridade e 
liberdade sempre estará 
presente e é importante que 
esteja e de forma cada vez 
mais consciente. Negar essa 
tensão compromete o 
aprendizado da autonomia, 
pois é comum o exercício 
legítimo da autoridade ser 
confundido com 
autoritarismo. O mesmo 
acontece com a liberdade que 
pode se confundir com 
licenciosidade. 
L 
I 
B 
E 
R 
D 
A 
D 
E
A raiz mais profunda da politicidade da 
educação se acha na educabilidade mesma 
do ser humano, que se funda na sua 
natureza inacabada e da qual se tornou 
consciente. 
Inacabado, histórico, necessariamente o ser 
humano se faria um ser ético, um ser de 
opção, de decisão.
• Somente quem escuta paciente e criticamente o 
outro, fala com ele, mesmo que, em certas 
condições , precise de falar a ele. O que jamais faz 
quem aprende a escutar para poder falar com é 
falar impositivamente. 
• Até quando, necessariamente, fala contra 
posições ou concepções do outro, fala com ele 
como sujeito da escuta de sua fala crítica e não 
como objeto de seu discurso. O educador que 
escuta aprende a difícil lição de transformar o seu 
discurso, às vezes necessário, ao aluno, em uma 
fala com ele.
A capacidade de penumbrar a realidade, de nos 
"miopizar", de nos ensurdecer que tem a 
ideologia faz, por exemplo, a muitos de nós, 
aceitar docilmente o discurso cinicamente 
fatalista neo-liberal que proclama ser o 
desemprego no mundo uma desgraça do fim do 
século. Ou que os sonhos morreram e que o 
válido hoje é o "pragmatismo" pedagógico, é o 
treino técnico-científico do educando e não sua 
formação de que já não se fala. Formação que, 
incluindo a preparação técnico-científica, vai 
mais além dela.
• Minha segurança não repousa na falsa suposição de 
que sei tudo, de que sou o "maior". 
• Minha segurança se funda na convicção de que sei 
algo e de que ignoro algo que se junta a certeza de 
que posso saber melhor o que já sei e conhecer o 
que ainda não sei. 
• Minha segurança se alicerça no saber confirmado 
pela própria existência de que, se minha 
inconclusão, de que sou consciente, atesta, de um 
lado, minha ignorância, me abre, de outro, o 
caminho para conhecer.
O sujeito que se abre ao mundo e aos outros 
inaugura com seu gesto a relação dialógica em que 
se confirma como inquietação e curiosidade, como 
inconclusão em permanente movimento na 
História. 
Falar e ouvir com a mesma paixão. Paixão que 
transforma, que realiza.
• A afetividade não se acha excluída da cognoscibilidade. 
• O que não posso obviamente permitir é que minha 
afetividade interfira no cumprimento ético de meu 
dever de professor no exercício de minha autoridade. 
• Não posso condicionar a avaliação do trabalho escolar 
de um aluno ao maior ou menor bem querer que tenha 
por ele. 
• A minha abertura ao querer bem significa a minha 
disponibilidade à alegria de viver. 
• Justa alegria de viver, que, assumida plenamente, não 
permite que me transforme num ser "adocicado" nem 
tampouco num ser arestoso e amargo.
• E ensinar e aprender não podem dar-se fora 
da procura, fora da boniteza e da alegria. 
• É esta percepção do homem e da mulher 
como seres "programados, mas para 
aprender" e, portanto, para ensinar, para 
conhecer, para intervir, que me faz entender 
a prática educativa como um exercício 
constante em favor da produção e do 
desenvolvimento da autonomia de 
educadores e educandos.
• Como prática estritamente humana jamais 
pude entender a educação como uma 
experiência fria, sem alma, em que os 
sentimentos e as emoções, os desejos, os 
sonhos devessem ser reprimidos por uma 
espécie de ditadura reacionalista. 
• Nem tampouco jamais compreendi a 
prática educativa como uma experiência a 
que faltasse o rigor em que se gera a 
necessária disciplina intelectual.
VAMOS REVER 
Palavras importantes em Paulo Freire
Sujeito - 
indivíduo 
consciente 
e capaz de 
agir 
autônoma 
Assujeitado 
Objeto 
aquele que não tem 
consciência, não age e é 
manipulável. 
(Ver "Alienação"). 
REIFICADO – TORNAR COISA - COISIFICAR
Pensar certo
Aprendizagem 
permanente
Diminuir a distância entre a fala e a ação
Historicidade 
DETERMINISMO 
DESESPERANÇA 
IMOBILIDADE 
NIILISMO
NORMAL NATURAL 
CULTURAL COMUM
CURIOSIDADE / CRIATIVIDADE
A teoria sem a prática vira 
'verbalismo', assim como a 
prática sem teoria, vira ativismo. 
No entanto, quando se une a 
prática com a teoria tem-se a 
práxis, a ação criadora e 
modificadora da realidade. 
Paulo Freire
ENSINAR VEM 
DEPOIS QUE SE 
DESCOBRE QUE É 
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  • 1. Profª Nádia Fonseca Licenciatura Plena em Pedagogia
  • 3. Para reflexão... “Não há teoria da educação sem teoria da finalidade da educação.” “Toda a minha ideia consiste em criar uma teoria da educação que não seja teórica, no sentido em que fica desfigurada como teoria, e sim corrigida pela prática da aula, pelo próprio ato de ensinar.” Fonte: PINTO, Álvaro Vieira.Sete lições sobre educação de adultos. 2 ed. São Paulo, Autores Associados: Cortez, 1984.
  • 4. Significado original da pedagogia “...originalmente, pedagogia está ligada ao ato de condução ao saber. E, de fato, a pedagogia tem, até hoje, a preocupação com os meios, com as formas e maneiras de levar o indivíduo ao conhecimento.”[1] [1] GHIRALDELLI Jr. Paulo. O que é Pedagogia. São Paulo: Brasiliense, 6 ed. 1991.
  • 5. Ser PEDAGOGO ESCOLAR é... ...assumir a dimensão essencialmente política de processos educativos que se inscrevam no seio da prática social global no sentido de se somar ao intuito de oferecer resistência ao modelo de sociedade em que vivemos, no que ele tem de opressivo e aviltante da condição humana.
  • 6. Ser PEDAGOGO ESCOLAR é... ...assumir a área da educação, numa perspectiva coletiva, como uma militância a favor da dignidade humana.
  • 7. Ser PEDAGOGO ESCOLAR é... ...comprometer-se politicamente e associar-se organicamente às classes populares, buscando, junto a elas, recriar, reinventar os processos educativos na direção de seus interesses.
  • 8. Ser PEDAGOGO ESCOLAR é... ...como diz o apóstolo Paulo, não se conformar com o presente século e perceber a importância de se juntar aos que ainda resistem a toda forma de opressão de um mundo desumanizado; juntar-se aos que sabem ser impossível a neutralidade e ainda se levantam e se posicionam pelo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro e amável. (Fp 4:8)
  • 9. IEJO – Novo Currículo A função do pedagogo pressupõe o domínio da “ciência pedagógica” como princípio central, que comporta e requer uma atuação fundamentada nos seguintes princípios:
  • 10. ...da compreensão do processo pedagógico em sua amplitude e complexidade; ...da mediação no processo de aprendizagem no âmbito das várias dimensões do trabalho pedagógico: docência, organização e gestão, pesquisa, produção e difusão de conhecimentos; ...da indissociabilidade não hierárquica entre as dimensões consideradas e a construção de relações horizontais e coletivas nos âmbitos de atuação;
  • 11.  da indissociabilidade entre teoria e prática, no exercício de suas funções;  do desenvolvimento da competência teórica, didático-pedagógica e política;  da compreensão do papel social e político do processo educativo;  do compromisso político com a efetivação do acesso aos bens culturais como direito de todos na conquista da dignidade humana;
  • 12. • da compreensão e assimilação crítica das novas linguagens da comunicação e da informação aplicadas aos processos pedagógicos;  da compreensão e assimilação crítica das novas demandas socioculturais.
  • 13. FORMAÇÃO DO EDUCADOR O modo como o educador se posiciona diante da realidade, como participa da história, como concebe o saber, a relação que estabelece como seus educandos na prática pedagógica refletem seus saberes, sua cultura, adquiridos ao longo da sua história de vida, a partir da influência da família, da escola, da igreja, do trabalho, do sindicato, do partido, enfim, de uma determinada sociedade num determinado tempo e espaço.
  • 14. FUNÇÃO SOCIAL DO(A) EDUCADOR(A) A CATEGORIA DE INTELECTUAL permite... compreender as responsabilidades pedagógicas e políticas do educador clarificar sua participação na produção e legitimação de interesses políticos, sociais, econômicos, pedagógicos, compreender o seu papel como dirigente, como organizador do saber e da cultura, a partir de determinadas opções
  • 15.
  • 16. Cap. 1 Não há docência sem discência Ensinar exige pesquisa
  • 17.
  • 18. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se "aproximar" dos abjetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso "bancário" meramente transferido do perfil do objeto ou do conteúdo.
  • 19. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro antes que foi novo e se fez velho e se "dispõe" a ser ultrapassado por outro amanhã. Daí que seja tão fundamental conhecer o conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do conhecimento ainda não existente.
  • 20.
  • 21. Ensinar, aprender e pesquisar lidam com dois momentos do ciclo gnosiológico: - o em que se ensina e se aprende o conhecimento já existente e - o em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente. A "dodiscência" - docência-discência - e a pesquisa, indicotomizáveis, são assim práticas requeridas por estes momentos do ciclo • O saber de pura experiência feito.
  • 22.
  • 23. Porque não discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a disciplina cujo conteúdo se ensina, a realidade agressiva em que a violência é a constante e a convivência das pessoas é muito maior com a morte do que com a vida?
  • 24. Porque não estabelecer uma necessária "intimidade" entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos?
  • 25.
  • 26. É superar a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, pelo contrário, continuando a ser curiosidade, se criticiza. Ao criticizar-se, tornando-se então, curiosidade epistemológica, metodicamente "rigorizando-se" na sua aproximação ao objeto, percebe a sua relação com os demais dados e objetos e encontra cada vez maior exatidão.
  • 27.
  • 28. • A necessária promoção da ingenuidade a criticidade não pode ou não deve ser feita a distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. • Decência e boniteza de mãos dadas. • Estar sendo é a condição, entre nós, para ser.
  • 29.
  • 30. O professor que realmente ensina, quer dizer, que trabalha os conteúdos no quadro da rigorosidade do pensar certo, nega, como falsa, a fórmula farisaica do "faça o que mando e não o que eu faço". Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras a que falta corporeidade do exemplo pouco ou quase nada valem. Pensar certo é fazer certo.
  • 31.
  • 32. É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico. O velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo.
  • 33. Faz parte igualmente do pensar certo a rejeição mais decidida qualquer forma de discriminação. A prática preconceituosa de raça, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia.
  • 34.
  • 35. • O pensar certo sabe, por exemplo, que não é partir dele como um dado dado, que se conforma a prática docente crítica, mas também que sem ele não se funda aquela. • A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. • O saber que a prática docente espontânea ou quase espontânea, "desarmada", indiscutivelmente produz é um saber ingênuo, um saber de experiência feito, a que falta a rigorosidade metódica que caracteriza a curiosidade epistemológica do sujeito.
  • 36. • É fundamental que, na prática da formação docente, o aprendiz de educador assuma que o indispensável pensar certo não é presente dos deuses nem se acha nos guias de professores que iluminados intelectuais escrevem desde o centro do poder, mas, pelo contrário, o pensar certo que supera o ingênuo tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor formador.
  • 37.
  • 38. • Assumir-se como sujeito porque capaz de reconhecer-se como objeto. • A assunção de nós mesmos não significa a exclusão dos outros. • É a "outredade" do "não eu", ou do tu, que me faz assumir a radicalidade de meu eu.
  • 39. Cap. 2 Ensinar não é transferir conhecimento Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando Ensinar exige alegria e esperança
  • 40.
  • 41.
  • 42. • O inacabamento do ser ou sua inconclusão é próprio da experiência vital. • Onde há vida, há inacabamento. • Mas só entre mulheres e homens o inacabamento se tornou consciente. • A invenção da existência a partir dos materiais que a vida oferecia levou homens e mulheres a promover o suporte em que os outros animais continuam, em mundo. Não percebem sua existência.
  • 43. A invenção da existência envolve: - a linguagem, a cultura, a comunicação em níveis mais profundos e complexos do que o que ocorria e ocorre no domínio da vida, a "espiritualização" do mundo, a possibilidade de embelezar como enfear o mundo e tudo isso inscreveria mulheres e homens como seres éticos.
  • 44.
  • 45. Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. A diferença entre o inacabado que não se sabe como tal e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado.
  • 46. Na verdade, seria uma contradição se, inacabado e consciente do inacabamento, o ser humano não se inserisse movimento de busca. É neste sentido que, para mulheres e homens, estar no mundo necessariamente significa estar com o mundo e com os outros.
  • 47. NÃO É POSSÍVEL: estar no mundo sem história, sem por ela ser feito, sem cultura, sem "tratar" sua própria presença no mundo, sem sonhar sem cantar, sem musicar, sem pintar, sem cuidar da terra, das águas, sem usar as mãos, sem esculpir, sem filosofar, sem pontos de vista sobre o mundo, sem fazer ciência, ou teologia, sem assombro em face do mistério, sem aprender, sem ensinar, sem ideias de formação, sem politizar.
  • 48.
  • 49. • O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. Transgride os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência, o professor que: • desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e a sua prosódia; • Ironiza o aluno, que minimiza, que manda que "ele se ponha em seu lugar" ao mais tênue sinal de sua rebeldia legitima
  • 50.
  • 51. A vigilância do meu bom senso tem uma importância enorme na avaliação que, a todo instante, devo fazer de minha prática. É o meu bom senso que me adverte de exercer a minha autoridade de professor na classe, tomando decisões, orientando atividades, estabelecendo tarefas, cobrando a produção individual e coletiva do grupo não é sinal de autoritarismo de minha parte. É a minha autoridade cumprindo o seu dever.
  • 52.
  • 53. • O combate em favor da dignidade da prática docente é tão parte dela mesma quanto dela faz o respeito que o professor deve ter à identidade do educando, à sua pessoa, a seus direito de ser. • O meu respeito de professor à pessoa do educando, à sua curiosidade, à sua timidez, que não devo agravar com procedimentos inibidores exige de mim o cultivo da humildade e da tolerância.
  • 54.
  • 55. • Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. • Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito.
  • 56. • Toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico; • a existência de objetos, conteúdos a serem ensinados e aprendidos; envolve o uso de métodos, de técnicas, de materiais; implica, em função de seu caráter diretivo, objetivo, sonhos, utopias, ideais. • A sua politicidade, qualidade que tem a prática educativa de ser política, de não poder ser neutra.
  • 57.
  • 58. A esperança é uma espécie de ímpeto natural possível e necessário, a desesperança é o aborto deste ímpeto. A esperança é um condimento indispensável à experiência histórica. Sem ela, não haveria História, mas puro determinismo. Só há História onde há tempo problematizado e não pré- dado.
  • 59. “como motivação de minha briga porque, histórico, vivo a Historia como tempo de possibilidade e não de determinação. Se a realidade fosse assim porque estivesse dito que assim teria de ser não haveria sequer por que ter raiva. Meu direito à raiva pressupõe que, na experiência histórica da qual participo, o amanhã não é algo pré-datado, mas um desafio, um problema. A minha raiva, minha justa ira, se funda na minha revolta em face da negação do direito de "ser mais" inscrito na natureza dos seres humanos”
  • 60.
  • 61. • É o saber da História como possibilidade e não como determinação. • O mundo não é. O mundo está sendo. • Como subjetividade curiosa, inteligente, interferidora na objetividade com que dialeticamente me relaciono, meu papel no mundo não é só o de quem constata o que ocorre mas também o de quem intervém como sujeito de ocorrências.
  • 62. • Não sou apenas objeto da História mas seu sujeito igualmente. • No mundo da História, da cultura, da política, constato não para me adaptar mas para mudar.
  • 63.
  • 64. • Se há uma prática exemplar como negação da experiência formadora é a que dificulta ou inibe a curiosidade do educando e, em consequência, a do educador. • O educador que, entregue a procedimentos autoritários ou paternalistas que impedem ou dificultam o exercício da curiosidade do educando, termina por igualmente tolher sua própria curiosidade.
  • 65. • A construção ou a produção do conhecimento do objeto implica o exercício da curiosidade, sua capacidade crítica de "tomar distância" do objeto, de observá-lo, de delimitá-lo, de cindi-lo, de "cercar" o objeto ou fazer sua aproximação metódica, sua capacidade de comparar, de perguntar. • Estimular a pergunta, a reflexão crítica sobre a própria pergunta, o que se pode pretender com esta ou com aquela pergunta em lugar da passividade em face das explicações discursivas do professor, espécies de respostas a perguntas que não foram feitas.
  • 66. Cap. 3 – Ensinar é uma especificidade humana
  • 67.
  • 68. • O professor que não leve a sério sua formação, que não estuda, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe. • Não significa, porém, que a opção e a prática democrática do professor ou da professora sejam determinadas por sua competência científica.
  • 69. • Há professoras cientificamente preparados mas autoritários a toda prova. O que quero dizer é que a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor. • Outra qualidade indispensável à autoridade em suas relações com as liberdade é a generosidade. Não há nada mais que inferiorize mais a tarefa formadora da autoridade do a mesquinhez com que se comporte.
  • 70.
  • 71. Não posso escapar à apreciação dos alunos. E a maneira como eles me percebem tem importância capital para o meu desempenho. Daí, então, que uma de minhas preocupações centrais deva ser a de procurar a aproximação cada vez maior entre o que digo e o que faço, entre o que pareço ser o que realmente estou sendo. Assumo pesquisar ante aos questionamentos que não sei de pronto.
  • 72.
  • 73. • Intervenção que além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou aprendidos implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento. • Nem somos, mulheres e homens, seres simplesmente determinados nem tampouco livres de condicionamentos genéticos, culturais, sociais, históricos, de classe, de gênero, que nos marcam e a que nos achamos referidos.
  • 74. • Os reacionários vão dizer que não há outro jeito a não ser a sua resignação. Há uum fatalismo histórico. • Mas, minha voz tem outra semântica, tem outra música. Falo da resistência, da indignação, da justa ira dos traídos e dos enganados. • Somos pois estamos sendo. Nossa intervenção mesmo que queiramos nunca é neutra
  • 75.
  • 76. A tensão entre autoridade e liberdade sempre estará presente e é importante que esteja e de forma cada vez mais consciente. Negar essa tensão compromete o aprendizado da autonomia, pois é comum o exercício legítimo da autoridade ser confundido com autoritarismo. O mesmo acontece com a liberdade que pode se confundir com licenciosidade. L I B E R D A D E
  • 77.
  • 78. A raiz mais profunda da politicidade da educação se acha na educabilidade mesma do ser humano, que se funda na sua natureza inacabada e da qual se tornou consciente. Inacabado, histórico, necessariamente o ser humano se faria um ser ético, um ser de opção, de decisão.
  • 79.
  • 80. • Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele, mesmo que, em certas condições , precise de falar a ele. O que jamais faz quem aprende a escutar para poder falar com é falar impositivamente. • Até quando, necessariamente, fala contra posições ou concepções do outro, fala com ele como sujeito da escuta de sua fala crítica e não como objeto de seu discurso. O educador que escuta aprende a difícil lição de transformar o seu discurso, às vezes necessário, ao aluno, em uma fala com ele.
  • 81.
  • 82. A capacidade de penumbrar a realidade, de nos "miopizar", de nos ensurdecer que tem a ideologia faz, por exemplo, a muitos de nós, aceitar docilmente o discurso cinicamente fatalista neo-liberal que proclama ser o desemprego no mundo uma desgraça do fim do século. Ou que os sonhos morreram e que o válido hoje é o "pragmatismo" pedagógico, é o treino técnico-científico do educando e não sua formação de que já não se fala. Formação que, incluindo a preparação técnico-científica, vai mais além dela.
  • 83.
  • 84. • Minha segurança não repousa na falsa suposição de que sei tudo, de que sou o "maior". • Minha segurança se funda na convicção de que sei algo e de que ignoro algo que se junta a certeza de que posso saber melhor o que já sei e conhecer o que ainda não sei. • Minha segurança se alicerça no saber confirmado pela própria existência de que, se minha inconclusão, de que sou consciente, atesta, de um lado, minha ignorância, me abre, de outro, o caminho para conhecer.
  • 85. O sujeito que se abre ao mundo e aos outros inaugura com seu gesto a relação dialógica em que se confirma como inquietação e curiosidade, como inconclusão em permanente movimento na História. Falar e ouvir com a mesma paixão. Paixão que transforma, que realiza.
  • 86.
  • 87. • A afetividade não se acha excluída da cognoscibilidade. • O que não posso obviamente permitir é que minha afetividade interfira no cumprimento ético de meu dever de professor no exercício de minha autoridade. • Não posso condicionar a avaliação do trabalho escolar de um aluno ao maior ou menor bem querer que tenha por ele. • A minha abertura ao querer bem significa a minha disponibilidade à alegria de viver. • Justa alegria de viver, que, assumida plenamente, não permite que me transforme num ser "adocicado" nem tampouco num ser arestoso e amargo.
  • 88. • E ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria. • É esta percepção do homem e da mulher como seres "programados, mas para aprender" e, portanto, para ensinar, para conhecer, para intervir, que me faz entender a prática educativa como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos.
  • 89. • Como prática estritamente humana jamais pude entender a educação como uma experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoções, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura reacionalista. • Nem tampouco jamais compreendi a prática educativa como uma experiência a que faltasse o rigor em que se gera a necessária disciplina intelectual.
  • 90. VAMOS REVER Palavras importantes em Paulo Freire
  • 91.
  • 92. Sujeito - indivíduo consciente e capaz de agir autônoma Assujeitado Objeto aquele que não tem consciência, não age e é manipulável. (Ver "Alienação"). REIFICADO – TORNAR COISA - COISIFICAR
  • 94.
  • 96. Diminuir a distância entre a fala e a ação
  • 100. A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade. Paulo Freire
  • 101. ENSINAR VEM DEPOIS QUE SE DESCOBRE QUE É POSSÍVEL APRENDER

Notas do Editor

  1. CULTURAL