SlideShare uma empresa Scribd logo
UNIVERSIDA ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA BAHIA
Departamento de Ciências Exatas
Disciplina Exa 454: Química Orgânica II Experimental
Professor: Clayton Queiroz Alves
DIEGO ALVES SOARES
RELATÓRIO DE AULA PRATÍCA DE ORGÂNICA II EXPERIMENTAL:
OXIDAÇÃO DO CICLOEXANOL – SÍNTASE DA CICLOEXANONA
Feira de Santana
2015
DIEGO ALVES SOARES¹
RELATÓRIO DE AULA PRATÍCA DE ORGÂNICA II EXPERIMENTAL:
OXIDAÇÃO DO CICLOEXANOL – SÍNTASE DA CICLOEXANONA
_________________________________________
¹ Acadêmico de Licenciatura em Química da Universidade Estadual de Feira de Santana
Atividade avaliativa, desenvolvida pelo
Professor Clayton Queiroz, disciplina
Química Orgânica II Experimental,
fazendo parte da avaliação parcial da
unidade.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 METODOLOGIA
4 MATERIAIS E REAGENTES
5 RESULTADOS E DISCUSÕES
6 REFERÊNCIA
1 INTRODUÇÃO
Reações de oxidação são extremamente importantes na ciência, a
cicloexanona é utilizada na síntese de muitos compostos orgânicos, tais como
fármacos, inseticidas e herbicidas, além de ser um excelente solvente para resinas e
polímeros, ou seja, sua aplicação está na indústria. Um produto orgânico de oxidação
depende de vários fatores: força do agente oxidante, e natureza do álcool utilizado,
são considerados reagente de partida na preparação de muitos compostos orgânicos
(figura1). Foi observado no experimento, foi sintetizado a cicloexanona por oxidação
de um álcool secundário – o cicloexanol.
O Hidróxido de sódio é o agente oxidante mais suave, e seu fator poluente é
mais facilmente neutralizado e descartado no meio ambiente.
Imagem: os produtos da oxidação de álcoois. Fonte: Google Imagens.
No experimento, foi sintetizada a cicloexanona por oxidação de um álcool
secundário, que são compostos em que o carbono da hidroxila está ligado a dois
outros átomos de carbono e a apenas um átomo de hidrogênio. Entretanto, só existirá
uma localização na molécula em que o oxigênio presente no meio poderá atacar e
será formado apenas um tipo de produto que sempre será uma cetona.
O controle da temperatura é importante para obtenção do produto desejáveis e
para manter a reação em controle, (Figura 2 estrutura da síntese cicloexanona).
2 OBJETIVOS
Objetiva-se formar cicloexanol a partir da cicloexanona, fazer um discursão
sobre a reação do identificador com 2,4 Dinitrofenilidrazina, em duas amostras, sobre
a oxidação de composto orgânico.
3 METODOLOGIA
Colocou- se hipoclorito de sódio a mistura de cicloexanol – ácido acético
glacial submetido a aquecimento foi feito por meio de um funil de separação
controlando a temperatura que seja mantida entre 40 – 45 ºC. Ocorreu em seguida a
purificação, esta foi efetuada através de uma destilação por arraste a vapor, que se
baseia na extração de substâncias que se decompõem em temperatura próximas ao
seu ponto de ebulição, e que não são solúveis em água e nem seus vapores, logo
depois foi transferido para um funil de separação de 250 ml, e separado as fases,
finalizando com um teste de identificação com 2,4- Dinitrofenilidrazina em dois tubos
de ensaio.
4 MATERIAS E REAGENTES
TIPO QUANTIDADE CAPACIDADE
Balão de Fundo Redondo 01 500
Manta de Aquecimento 01 __
Termômetro 01 __
Condensador de tubo 01 __
Mangueiras de Látex __ __
Funil de Separação 02 250/500
Erlenmayer 02 250/500
Funil de Vidro 01 __
Banho de Gelo __ __
Vidro de relógio 01 __
Espátula 01 __
Proveta 02 25/100
Balança Analítica 01 __
Tabela 1: Materiais para realização do procedimento.
NOME FÓRMULA TOXICIDADE
Ciclohexanol C6 H12O Queimará a pele e
olhos; prejudicial, se
ingerido.
Ácido Acético Glacial C2 H4O2
Irritante para o nariz e
a garganta. Se
inalado, causará
tosse, náusea, vômito
ou dificuldade
respiratória.
Hipoclorito de Sódio
Comercial NaClO
Ingestão: se ocorrer
causará irritação,
corrosão no trato
gastrointestinal, dor e
vômitos. Inalação:
Tosse sufocação e
irritação.
Contato com a Pele: É
irritante e corrosivo,
podendo levar a
dermatites.
Bissulfito de Sódio Na H SO3 - Na2 S2O3 Irritante para a pele e
olhos. Prejudicial, se
ingerido.
Hidróxido de Sódio NaOH - H2O Queimará a pele e
olhos. Prejudicial, se
ingerido.
Cloreto de Sódio Comercial NaCl Leve Irritação.
Sulfato de Sódio Anidro Na2SO4 Pode causar irritação
nasal e espirros
Tabela 2: Reagente utilizados para realização do procedimento.
5 RESULTADOS E DISCURSÕES
Foi misturado em um erlenmayer o cicloexanol e o ácido acético. Depois montar
o sistema para a adição do hipoclorito de sódio submetendo a mistura a aquecimento,
demos partida à primeira etapa do procedimento, sempre lembrando do controle da
temperatura. A adição do hipoclorito de sódio sobre a mistura foi feita lentamente para
manter um bom rendimento no experimento.
A reação ocorre em quatro etapas, conforme a figura 3.
Figura 4: Mecanismo proposto para a síntese da cicloexanona. Fonte:
http://www.juliocarreiro.com.br/oxidacao.pdf.
Observamos na primeira etapa que o cicloexanol ao entrar em contato com o
ácido acético glacial ataca o hidrogênio deste rompendo a ligação O-H. Ao romper a
ligação, o oxigênio adquire uma carga parcial negativa e o álcool positiva, tornando-
se protonado.
Na etapa seguinte, com a adição do hipoclorito de sódio à mistura, a emulsão
começa a ser formada. Nesta etapa, o cicloexanol protonado sofre ataque deste
rompendo uma das ligações H-O+ -H pelo cloreto, deslocando assim a água. Ao final
da adição, adicionamos à mistura o bissulfito de sódio, para que a emulsão seja
quebrada e separar a fase orgânica da fase aquosa.
Na terceira etapa, o álcool protonado perde um hidreto e a ligação O-Cl é
rompida, levando à formação de uma dupla ligação entre C-O. Nesta etapa foi
adicionado também o hidróxido de sódio, para neutralizar o caráter ácido do hipoclorito
de sódio ainda presente no meio. Após a adição, toda a solução foi introduzida no
balão para ser destilada por arraste a vapor.
Na última etapa, a cicloexanona em meio aquoso perde o hidrogênio para a
água, formando como produto final a cicloexanona. Após a destilação, observamos a
formação de uma segunda emulsão, pois a cicloexanona é imiscível em água. Para
quebra – lá, adicionamos uma pequena quantidade de cloreto de sódio e separamos
as fases com a ajuda de um funil de separação. Já para eliminar os resquícios de
água e obter um produto mais puro, utilizamos uma pequena quantidade de sulfato de
sódio anidro, que é um agente secante.
Em seguida na capela em dois tubos de ensaio foi adicionado
Dinitrofenilidrazina, foi possível notar para cetona primaria a cicloexanona é mais
concentrado pela precipitação. No cicloexanol é menos concentrado e não acontece
formação de precipitado.
6 REFERÊNCIAS
SOLOMONS, T. W. Graham; FRYHLE, Craig B. Química orgânica 1. 8. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2005. v.1
MCMURRY, John. Química orgânica. 4. ed Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1997. v. 1.
Disponível em: http://www.brasilescola.com/quimica/oxidacao-dos-
alcoois.htm Acesso em 12 de setembro de 2015.
Disponível em: http://www.infoescola.com/quimica/processos-defracionamento-de-
misturas-homogeneas/ Acesso em 12 de setembro de 2015.
Disponível
em: http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=%
C1CIDO%20AC%C9TICO%20GLACIAL Acesso em 12 de setembro de 2015.
Disponível em: http://www.quimiclor.com.br/produtos/pdf/fispq2_8.pdf Acesso em 12
de setembro de 2015.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Fernanda Borges de Souza
 
Texto nº 3 Volumetria de Neutralização
Texto nº 3   Volumetria de NeutralizaçãoTexto nº 3   Volumetria de Neutralização
Texto nº 3 Volumetria de NeutralizaçãoMarta Pinheiro
 
Coeficiente partição (4)
Coeficiente partição (4)Coeficiente partição (4)
Coeficiente partição (4)
Anne Carolina Vieira Sampaio
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Ana Morais Nascimento
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Dhion Meyg Fernandes
 
Relatório sobre esteres
Relatório sobre esteres Relatório sobre esteres
Relatório sobre esteres
nataschabraga
 
Relatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralizaçãoRelatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralização
Rosa Maria Santini Prado
 
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Jenifer Rigo Almeida
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoDhion Meyg Fernandes
 
Equilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitaçãoEquilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitação
Adrianne Mendonça
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e AlcinosReações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
José Nunes da Silva Jr.
 
Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Adrianne Mendonça
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
Mario Monteiro
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
Adrianne Mendonça
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
Ezequias Guimaraes
 
Extracao acido-base
Extracao acido-baseExtracao acido-base
Extracao acido-base
Lucas Valente
 
Solubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeSolubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeAlex Junior
 
Experimento 7 Equilíbrio químico
Experimento 7   Equilíbrio químicoExperimento 7   Equilíbrio químico
Experimento 7 Equilíbrio químico
Silvanildo Macário
 
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Sarah Ornellas
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaGustavo Silveira
 

Mais procurados (20)

Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
 
Texto nº 3 Volumetria de Neutralização
Texto nº 3   Volumetria de NeutralizaçãoTexto nº 3   Volumetria de Neutralização
Texto nº 3 Volumetria de Neutralização
 
Coeficiente partição (4)
Coeficiente partição (4)Coeficiente partição (4)
Coeficiente partição (4)
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
 
Relatório sobre esteres
Relatório sobre esteres Relatório sobre esteres
Relatório sobre esteres
 
Relatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralizaçãoRelatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralização
 
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de Precipitação
 
Equilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitaçãoEquilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitação
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e AlcinosReações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
 
Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
 
Extracao acido-base
Extracao acido-baseExtracao acido-base
Extracao acido-base
 
Solubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeSolubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e Miscibilidade
 
Experimento 7 Equilíbrio químico
Experimento 7   Equilíbrio químicoExperimento 7   Equilíbrio químico
Experimento 7 Equilíbrio químico
 
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílica
 

Destaque

Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
arceariane87
 
Obtención de ciclohexanona
Obtención de ciclohexanonaObtención de ciclohexanona
Obtención de ciclohexanona
UAJMS
 
219776275 practica-nº-3-sintesis-de-ciclohexanona
219776275 practica-nº-3-sintesis-de-ciclohexanona219776275 practica-nº-3-sintesis-de-ciclohexanona
219776275 practica-nº-3-sintesis-de-ciclohexanona
Jimmy Rivera
 
Práctica 5 Síntesis de benzoato de metilo
Práctica 5 Síntesis de benzoato de metiloPráctica 5 Síntesis de benzoato de metilo
Práctica 5 Síntesis de benzoato de metilomtapizque
 
Aldehidos y cetonas síntesis
Aldehidos y cetonas síntesisAldehidos y cetonas síntesis
Aldehidos y cetonas síntesisJhonny Arias
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimrenataiatsunik
 

Destaque (6)

Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
 
Obtención de ciclohexanona
Obtención de ciclohexanonaObtención de ciclohexanona
Obtención de ciclohexanona
 
219776275 practica-nº-3-sintesis-de-ciclohexanona
219776275 practica-nº-3-sintesis-de-ciclohexanona219776275 practica-nº-3-sintesis-de-ciclohexanona
219776275 practica-nº-3-sintesis-de-ciclohexanona
 
Práctica 5 Síntesis de benzoato de metilo
Práctica 5 Síntesis de benzoato de metiloPráctica 5 Síntesis de benzoato de metilo
Práctica 5 Síntesis de benzoato de metilo
 
Aldehidos y cetonas síntesis
Aldehidos y cetonas síntesisAldehidos y cetonas síntesis
Aldehidos y cetonas síntesis
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fim
 

Semelhante a Relatório experimental iorgânica2

6 relatorio de orgânica experimental 2 (redução biológica do acetoacetato de ...
6 relatorio de orgânica experimental 2 (redução biológica do acetoacetato de ...6 relatorio de orgânica experimental 2 (redução biológica do acetoacetato de ...
6 relatorio de orgânica experimental 2 (redução biológica do acetoacetato de ...Anne Carolina Vieira Sampaio
 
Relatório Colóides
Relatório ColóidesRelatório Colóides
Relatório Colóides
Beatriz Rodrigues
 
Relatorio Ciclo Hexanona
Relatorio Ciclo HexanonaRelatorio Ciclo Hexanona
Relatorio Ciclo Hexanona
Aldo Henrique
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_ano
enoch8
 
Relatórios tratamento de água
Relatórios tratamento de águaRelatórios tratamento de água
Relatórios tratamento de água
Bárbara Luiza Welter
 
7- sintese de dibenzilidenoacetona.pptx
7- sintese de dibenzilidenoacetona.pptx7- sintese de dibenzilidenoacetona.pptx
7- sintese de dibenzilidenoacetona.pptx
marciojosefariasdasi
 
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratadoSíntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
Rodrigo Miguel
 
Relatorio da síntese da acetona
Relatorio da síntese da acetonaRelatorio da síntese da acetona
Relatorio da síntese da acetona
Douglas Lício
 
Determinação de oxigênio dissolvido em água
Determinação de oxigênio dissolvido em águaDeterminação de oxigênio dissolvido em água
Determinação de oxigênio dissolvido em águaRahisa Scussel
 
Quimica analitica -Valdo
 Quimica analitica -Valdo Quimica analitica -Valdo
Quimica analitica -Valdo
Rock Dellura
 
Oxidação e redução
Oxidação e reduçãoOxidação e redução
Oxidação e reduçãoAline Andrade
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
AlessandraRaiolDasNe
 
5361 13022-1-pb
5361 13022-1-pb5361 13022-1-pb
5361 13022-1-pb
Felipe Avelino
 
5361 13022-1-pb(1)
5361 13022-1-pb(1)5361 13022-1-pb(1)
5361 13022-1-pb(1)
Felipe Avelino
 
Relatório de estágio petroquímica - mario santana
Relatório  de estágio petroquímica - mario santanaRelatório  de estágio petroquímica - mario santana
Relatório de estágio petroquímica - mario santana
Mario Santana
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOSRELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
Ezequias Guimaraes
 

Semelhante a Relatório experimental iorgânica2 (20)

Relatorio n°12
Relatorio n°12Relatorio n°12
Relatorio n°12
 
6 relatorio de orgânica experimental 2 (redução biológica do acetoacetato de ...
6 relatorio de orgânica experimental 2 (redução biológica do acetoacetato de ...6 relatorio de orgânica experimental 2 (redução biológica do acetoacetato de ...
6 relatorio de orgânica experimental 2 (redução biológica do acetoacetato de ...
 
Relatório Colóides
Relatório ColóidesRelatório Colóides
Relatório Colóides
 
Relatorio Ciclo Hexanona
Relatorio Ciclo HexanonaRelatorio Ciclo Hexanona
Relatorio Ciclo Hexanona
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_ano
 
Relatórios tratamento de água
Relatórios tratamento de águaRelatórios tratamento de água
Relatórios tratamento de água
 
7- sintese de dibenzilidenoacetona.pptx
7- sintese de dibenzilidenoacetona.pptx7- sintese de dibenzilidenoacetona.pptx
7- sintese de dibenzilidenoacetona.pptx
 
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratadoSíntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
 
ciclohexeno
ciclohexeno ciclohexeno
ciclohexeno
 
Relatorio da síntese da acetona
Relatorio da síntese da acetonaRelatorio da síntese da acetona
Relatorio da síntese da acetona
 
Determinação de oxigênio dissolvido em água
Determinação de oxigênio dissolvido em águaDeterminação de oxigênio dissolvido em água
Determinação de oxigênio dissolvido em água
 
Quimica analitica -Valdo
 Quimica analitica -Valdo Quimica analitica -Valdo
Quimica analitica -Valdo
 
Oxidação e redução
Oxidação e reduçãoOxidação e redução
Oxidação e redução
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
 
5361 13022-1-pb
5361 13022-1-pb5361 13022-1-pb
5361 13022-1-pb
 
5361 13022-1-pb(1)
5361 13022-1-pb(1)5361 13022-1-pb(1)
5361 13022-1-pb(1)
 
Relatório de estágio petroquímica - mario santana
Relatório  de estágio petroquímica - mario santanaRelatório  de estágio petroquímica - mario santana
Relatório de estágio petroquímica - mario santana
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOSRELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
 
478
478478
478
 
Agua Final
Agua FinalAgua Final
Agua Final
 

Relatório experimental iorgânica2

  • 1. UNIVERSIDA ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA BAHIA Departamento de Ciências Exatas Disciplina Exa 454: Química Orgânica II Experimental Professor: Clayton Queiroz Alves DIEGO ALVES SOARES RELATÓRIO DE AULA PRATÍCA DE ORGÂNICA II EXPERIMENTAL: OXIDAÇÃO DO CICLOEXANOL – SÍNTASE DA CICLOEXANONA Feira de Santana 2015
  • 2. DIEGO ALVES SOARES¹ RELATÓRIO DE AULA PRATÍCA DE ORGÂNICA II EXPERIMENTAL: OXIDAÇÃO DO CICLOEXANOL – SÍNTASE DA CICLOEXANONA _________________________________________ ¹ Acadêmico de Licenciatura em Química da Universidade Estadual de Feira de Santana Atividade avaliativa, desenvolvida pelo Professor Clayton Queiroz, disciplina Química Orgânica II Experimental, fazendo parte da avaliação parcial da unidade.
  • 3. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVO 3 METODOLOGIA 4 MATERIAIS E REAGENTES 5 RESULTADOS E DISCUSÕES 6 REFERÊNCIA
  • 4. 1 INTRODUÇÃO Reações de oxidação são extremamente importantes na ciência, a cicloexanona é utilizada na síntese de muitos compostos orgânicos, tais como fármacos, inseticidas e herbicidas, além de ser um excelente solvente para resinas e polímeros, ou seja, sua aplicação está na indústria. Um produto orgânico de oxidação depende de vários fatores: força do agente oxidante, e natureza do álcool utilizado, são considerados reagente de partida na preparação de muitos compostos orgânicos (figura1). Foi observado no experimento, foi sintetizado a cicloexanona por oxidação de um álcool secundário – o cicloexanol. O Hidróxido de sódio é o agente oxidante mais suave, e seu fator poluente é mais facilmente neutralizado e descartado no meio ambiente. Imagem: os produtos da oxidação de álcoois. Fonte: Google Imagens. No experimento, foi sintetizada a cicloexanona por oxidação de um álcool secundário, que são compostos em que o carbono da hidroxila está ligado a dois outros átomos de carbono e a apenas um átomo de hidrogênio. Entretanto, só existirá uma localização na molécula em que o oxigênio presente no meio poderá atacar e será formado apenas um tipo de produto que sempre será uma cetona. O controle da temperatura é importante para obtenção do produto desejáveis e para manter a reação em controle, (Figura 2 estrutura da síntese cicloexanona).
  • 5. 2 OBJETIVOS Objetiva-se formar cicloexanol a partir da cicloexanona, fazer um discursão sobre a reação do identificador com 2,4 Dinitrofenilidrazina, em duas amostras, sobre a oxidação de composto orgânico. 3 METODOLOGIA Colocou- se hipoclorito de sódio a mistura de cicloexanol – ácido acético glacial submetido a aquecimento foi feito por meio de um funil de separação controlando a temperatura que seja mantida entre 40 – 45 ºC. Ocorreu em seguida a purificação, esta foi efetuada através de uma destilação por arraste a vapor, que se baseia na extração de substâncias que se decompõem em temperatura próximas ao seu ponto de ebulição, e que não são solúveis em água e nem seus vapores, logo depois foi transferido para um funil de separação de 250 ml, e separado as fases, finalizando com um teste de identificação com 2,4- Dinitrofenilidrazina em dois tubos de ensaio. 4 MATERIAS E REAGENTES TIPO QUANTIDADE CAPACIDADE Balão de Fundo Redondo 01 500 Manta de Aquecimento 01 __ Termômetro 01 __ Condensador de tubo 01 __ Mangueiras de Látex __ __ Funil de Separação 02 250/500 Erlenmayer 02 250/500 Funil de Vidro 01 __ Banho de Gelo __ __ Vidro de relógio 01 __ Espátula 01 __ Proveta 02 25/100 Balança Analítica 01 __
  • 6. Tabela 1: Materiais para realização do procedimento. NOME FÓRMULA TOXICIDADE Ciclohexanol C6 H12O Queimará a pele e olhos; prejudicial, se ingerido. Ácido Acético Glacial C2 H4O2 Irritante para o nariz e a garganta. Se inalado, causará tosse, náusea, vômito ou dificuldade respiratória. Hipoclorito de Sódio Comercial NaClO Ingestão: se ocorrer causará irritação, corrosão no trato gastrointestinal, dor e vômitos. Inalação: Tosse sufocação e irritação. Contato com a Pele: É irritante e corrosivo, podendo levar a dermatites. Bissulfito de Sódio Na H SO3 - Na2 S2O3 Irritante para a pele e olhos. Prejudicial, se ingerido. Hidróxido de Sódio NaOH - H2O Queimará a pele e olhos. Prejudicial, se ingerido. Cloreto de Sódio Comercial NaCl Leve Irritação. Sulfato de Sódio Anidro Na2SO4 Pode causar irritação nasal e espirros Tabela 2: Reagente utilizados para realização do procedimento.
  • 7. 5 RESULTADOS E DISCURSÕES Foi misturado em um erlenmayer o cicloexanol e o ácido acético. Depois montar o sistema para a adição do hipoclorito de sódio submetendo a mistura a aquecimento, demos partida à primeira etapa do procedimento, sempre lembrando do controle da temperatura. A adição do hipoclorito de sódio sobre a mistura foi feita lentamente para manter um bom rendimento no experimento. A reação ocorre em quatro etapas, conforme a figura 3. Figura 4: Mecanismo proposto para a síntese da cicloexanona. Fonte: http://www.juliocarreiro.com.br/oxidacao.pdf.
  • 8. Observamos na primeira etapa que o cicloexanol ao entrar em contato com o ácido acético glacial ataca o hidrogênio deste rompendo a ligação O-H. Ao romper a ligação, o oxigênio adquire uma carga parcial negativa e o álcool positiva, tornando- se protonado. Na etapa seguinte, com a adição do hipoclorito de sódio à mistura, a emulsão começa a ser formada. Nesta etapa, o cicloexanol protonado sofre ataque deste rompendo uma das ligações H-O+ -H pelo cloreto, deslocando assim a água. Ao final da adição, adicionamos à mistura o bissulfito de sódio, para que a emulsão seja quebrada e separar a fase orgânica da fase aquosa. Na terceira etapa, o álcool protonado perde um hidreto e a ligação O-Cl é rompida, levando à formação de uma dupla ligação entre C-O. Nesta etapa foi adicionado também o hidróxido de sódio, para neutralizar o caráter ácido do hipoclorito de sódio ainda presente no meio. Após a adição, toda a solução foi introduzida no balão para ser destilada por arraste a vapor. Na última etapa, a cicloexanona em meio aquoso perde o hidrogênio para a água, formando como produto final a cicloexanona. Após a destilação, observamos a formação de uma segunda emulsão, pois a cicloexanona é imiscível em água. Para quebra – lá, adicionamos uma pequena quantidade de cloreto de sódio e separamos as fases com a ajuda de um funil de separação. Já para eliminar os resquícios de água e obter um produto mais puro, utilizamos uma pequena quantidade de sulfato de sódio anidro, que é um agente secante. Em seguida na capela em dois tubos de ensaio foi adicionado Dinitrofenilidrazina, foi possível notar para cetona primaria a cicloexanona é mais concentrado pela precipitação. No cicloexanol é menos concentrado e não acontece formação de precipitado.
  • 9. 6 REFERÊNCIAS SOLOMONS, T. W. Graham; FRYHLE, Craig B. Química orgânica 1. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. v.1 MCMURRY, John. Química orgânica. 4. ed Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997. v. 1. Disponível em: http://www.brasilescola.com/quimica/oxidacao-dos- alcoois.htm Acesso em 12 de setembro de 2015. Disponível em: http://www.infoescola.com/quimica/processos-defracionamento-de- misturas-homogeneas/ Acesso em 12 de setembro de 2015. Disponível em: http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=% C1CIDO%20AC%C9TICO%20GLACIAL Acesso em 12 de setembro de 2015. Disponível em: http://www.quimiclor.com.br/produtos/pdf/fispq2_8.pdf Acesso em 12 de setembro de 2015.