Este relatório descreve um projeto de educação ambiental desenvolvido com alunos do 4o e 5o ano do ensino fundamental de uma escola em Novo Hamburgo, RS. Os alunos escolheram questões socioambientais da escola para pesquisar, como lixo e consumo de água. Eles conduziram pesquisas bibliográficas e seminários para compartilhar aprendizados. O objetivo era promover o protagonismo dos alunos na solução de problemas ambientais locais.
Este documento discute a importância do brincar e dos jogos com crianças e propõe algumas atividades lúdicas que podem ser feitas com materiais de sucata. As atividades propostas incluem bilboquê, palavras escondidas, vai e vem e jogo da velha. A fundamentação teórica se baseia nos estudos de Piaget e Vygotsky sobre o desenvolvimento cognitivo por meio do brincar.
A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.Vilar Vasconcelos
O documento discute a importância das atividades lúdicas no processo de ensino-aprendizagem de crianças. Aprendizagem significativa ocorre quando novas informações se relacionam com conhecimentos prévios. Brincadeiras desenvolvem habilidades sociais, cognitivas e emocionais em crianças. Professores devem oferecer atividades lúdicas de qualidade para apoiar o desenvolvimento infantil.
O plano de aula propõe um jogo de caça-rimas para turma do 2o ano do ensino fundamental. O objetivo é que as crianças percebam que palavras diferentes podem ter partes sonoras iguais no final e desenvolver a consciência fonológica através da exploração de rimas. O jogo será realizado em grupos e avaliará se as crianças percebem a rima entre palavras.
O documento discute os papéis do professor na educação infantil, incluindo compreender a complexidade dos contextos da criança, estabelecer relações com a criança e família, e conduzir o desenvolvimento da criança de acordo com suas fases. Também aborda a importância da escola complementar a família e trabalhar em parceria com os pais, e o papel do professor como um mediador no desenvolvimento da criança.
O documento discute a importância da ludicidade no desenvolvimento infantil. Ele explica que através do brincar, as crianças desenvolvem habilidades cognitivas, motoras e sociais enquanto se divertem. As atividades lúdicas estimulam a criatividade, imaginação e aprendizagem das crianças de forma espontânea e prazerosa.
O documento discute a importância da relação entre a escola, a família e a comunidade no processo educativo. Ele propõe atividades que envolvam alunos e a comunidade, como um projeto de combate à dengue, e destaca a necessidade de diálogo e participação de todos os envolvidos para o bom desenvolvimento dos estudantes.
Este documento resume as atividades realizadas pelo Grupo 2 Tarde no projeto "Cada Conto um Ponto" na Escola de Educação Infantil "Pedrita". O projeto utilizou contos infantis para trabalhar objetivos pedagógicos de forma lúdica. As atividades incluíram adaptação dos alunos, exploração de contos como "A festa no céu", carnaval, histórias sobre formigas e cigarra, Páscoa, lendas indígenas e Chapeuzinho Vermelho.
Este documento discute a importância do brincar e dos jogos com crianças e propõe algumas atividades lúdicas que podem ser feitas com materiais de sucata. As atividades propostas incluem bilboquê, palavras escondidas, vai e vem e jogo da velha. A fundamentação teórica se baseia nos estudos de Piaget e Vygotsky sobre o desenvolvimento cognitivo por meio do brincar.
A importância da ludicidade na construção da aprendizagem em sala de aula.Vilar Vasconcelos
O documento discute a importância das atividades lúdicas no processo de ensino-aprendizagem de crianças. Aprendizagem significativa ocorre quando novas informações se relacionam com conhecimentos prévios. Brincadeiras desenvolvem habilidades sociais, cognitivas e emocionais em crianças. Professores devem oferecer atividades lúdicas de qualidade para apoiar o desenvolvimento infantil.
O plano de aula propõe um jogo de caça-rimas para turma do 2o ano do ensino fundamental. O objetivo é que as crianças percebam que palavras diferentes podem ter partes sonoras iguais no final e desenvolver a consciência fonológica através da exploração de rimas. O jogo será realizado em grupos e avaliará se as crianças percebem a rima entre palavras.
O documento discute os papéis do professor na educação infantil, incluindo compreender a complexidade dos contextos da criança, estabelecer relações com a criança e família, e conduzir o desenvolvimento da criança de acordo com suas fases. Também aborda a importância da escola complementar a família e trabalhar em parceria com os pais, e o papel do professor como um mediador no desenvolvimento da criança.
O documento discute a importância da ludicidade no desenvolvimento infantil. Ele explica que através do brincar, as crianças desenvolvem habilidades cognitivas, motoras e sociais enquanto se divertem. As atividades lúdicas estimulam a criatividade, imaginação e aprendizagem das crianças de forma espontânea e prazerosa.
O documento discute a importância da relação entre a escola, a família e a comunidade no processo educativo. Ele propõe atividades que envolvam alunos e a comunidade, como um projeto de combate à dengue, e destaca a necessidade de diálogo e participação de todos os envolvidos para o bom desenvolvimento dos estudantes.
Este documento resume as atividades realizadas pelo Grupo 2 Tarde no projeto "Cada Conto um Ponto" na Escola de Educação Infantil "Pedrita". O projeto utilizou contos infantis para trabalhar objetivos pedagógicos de forma lúdica. As atividades incluíram adaptação dos alunos, exploração de contos como "A festa no céu", carnaval, histórias sobre formigas e cigarra, Páscoa, lendas indígenas e Chapeuzinho Vermelho.
“Cientes de que a Educação do Campo tem por base o engajamento dos seus sujeitos, combinando a pedagogia do diálogo com a ação mobilizadora, estaremos unidos na luta pela concretização dos nossos desafios trabalhando para que estes sujeitos se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos históricos a que tem direito.” (Carta Compromisso, Território Norte Pioneiro, 2010).
O documento descreve um projeto para comemorar o Dia das Crianças na escola municipal de Caxias (MA). O projeto inclui atividades como concurso de dança, jogos como corrida de saco e boliche cego, e um desfile no encerramento para eleger o garoto e garota Antenor Viana.
Relatório de atividades projeto alimentação saudável na escolaDecilene
O documento descreve um projeto sobre alimentação saudável realizado em uma escola especial. O projeto incluiu atividades em sala de aula sobre os grupos alimentares, palestras, vídeos educativos, músicas, jogos, pintura e confecção de máscaras e marcadores. Além disso, o projeto organizou visitas a locais relacionados à alimentação como feiras, hortas e quintais para proporcionar experiências práticas aos estudantes.
O documento discute a importância do lúdico no desenvolvimento infantil, definindo-o como essencial para a aprendizagem, socialização e expressão criativa das crianças. Também aborda como o brincar esteve presente em diferentes épocas históricas e como pode ser utilizado em sala de aula para tornar o ensino mais prazeroso e efetivo.
O documento discute a importância do lúdico na educação infantil. Ele explica que as crianças nesta idade aprendem principalmente por meio de ver, pegar e ouvir. Também destaca o papel fundamental do professor em explorar seu potencial criativo para despertar o interesse dos alunos em aprender de forma prazerosa por meio de brincadeiras, jogos e atividades físicas.
Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento. Maria Cecilia Silva
Este documento descreve um projeto pedagógico implementado na Escola Municipal Dilma Roriz Medeiros entre março e novembro de 2011, com o objetivo de melhorar o ensino e aprendizagem de Português e Matemática dos alunos do 1o ao 5o ano. O projeto abordou temas como animais, contos de fadas, folclore e cultura africana por meio de atividades dinâmicas e lúdicas. Além disso, propôs capacitações docentes e melhorias no ambiente escolar para apoiar o
O documento discute a importância da integração entre família e escola na educação infantil. Ele explica que a educação infantil é crucial para o desenvolvimento da criança e que requer a participação ativa da família, por meio de atividades como ajudar com as tarefas escolares e incentivar a criatividade. A falta de envolvimento dos pais pode levar a problemas no aprendizado da criança.
O documento discute os objetivos e tópicos de uma reunião escolar, incluindo a avaliação de atividades, orientações da gestão e projetos de letras, matemática, artes, jornal, capoeira e violão. Também aborda a alimentação de alunos, reuniões de pais, uniformes e registro de atividades da equipe local e monitores.
O documento discute o conceito de Educação Inclusiva, definindo-a como uma abordagem educacional que valoriza a diversidade de todos os alunos, garantindo a igualdade de oportunidades e o sucesso escolar para todos. Apesar de ser amplamente discutida, existe divergência entre a teoria e a prática dos professores, que muitas vezes associam a inclusão apenas à aceitação de alunos com deficiência. O texto busca esclarecer o significado de Educação Inclusiva.
Este relatório descreve a experiência de estágio em educação infantil da autora. Ela ensinou em uma turma de berçário com 15 alunos entre 1 ano e meio e 2 anos e 9 meses. O estágio permitiu à autora aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos na prática e observar de perto a realidade das escolas. Ela destaca a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem das crianças nessa faixa etária.
A Comunidade Aprender Criança, Instituto Glia, ABDA e mais 18 instituições e Associações têm a honra de apresentar a versão para download gratuito da Cartilha da Inclusão Escolar.
Trata-se da primeira Cartilha com diretrizes claras e objetivas, que não se restringe à criança com deficiência, nem tampouco, de forma mais ampla, àquelas com necessidades educacionais especiais, mas contempla toda criança, em sua vasta diversidade de habilidades e dificuldades.
O documento apresenta o plano de ação da Escola Municipal de Timóteo para os anos de 2020 a 2022, com objetivos nas áreas pedagógica, administrativa e de recursos humanos, além de metas detalhadas para cada área. A direção é formada por Márcia Lessa Nunes e dois vices-diretores.
Este relatório apresenta um resumo da experiência de estágio da autora na Escola Estadual Alberto Torres. Primeiramente, descreve a estrutura física e perfil dos alunos da escola. Em seguida, relata as observações das aulas do professor de Ciências dos 6o e 7o anos, incluindo o conteúdo sobre parasitas e os desafios de manter a atenção dos alunos. O relatório tem como objetivo analisar a cultura e práticas pedagógicas da escola.
O documento apresenta o plano de ação da equipe gestora da escola CIEP Clementina de Jesus para o ano de 2012, com o objetivo de organizar administrativa e pedagogicamente a escola de forma a proporcionar um ambiente estimulante para o aprendizado. O plano inclui ações como capacitação dos professores, desenvolvimento de projetos interdisciplinares, estímulo à leitura e participação da comunidade escolar. A avaliação do plano será realizada no início, durante e ao final do ano letivo.
O documento discute os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira. Apresenta o conceito de educação inclusiva e como ela evoluiu a partir da Declaração de Salamanca de 1994. Também descreve os desafios de implementar a educação inclusiva nas escolas e a necessidade de formação de professores para atender às necessidades educacionais especiais.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, especialmente na escola. Ele enfatiza que as escolas devem se adequar às necessidades de cada aluno, não o contrário. Também ressalta a importância de capacitar professores e fazer com que pais e professores trabalhem juntos para apoiar alunos com necessidades especiais.
Esta resolução estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil, definindo seus princípios e objetivos como garantir que as crianças tenham acesso a diversas formas de aprendizagem por meio da brincadeira, das interações sociais e das diferentes linguagens.
Indicadores de qualidade na educação infantiljaqueegervasio
Este documento fornece indicadores de qualidade para avaliar instituições de educação infantil. Ele discute sete dimensões essenciais: 1) Planejamento Institucional; 2) Multiplicidade de experiências e linguagens; 3) Interações; 4) Promoção da saúde; 5) Espaços, Materiais e Mobiliários; 6) Formação e condições de trabalho das professoras; 7) Cooperação com famílias e participação na rede de proteção social. Cada dimensão contém indicadores com perguntas para avaliar a qualidade da instituição n
O documento discute a história e o desenvolvimento da Educação Infantil no Brasil. Ele descreve como a Educação Infantil evoluiu de um serviço de assistência social para crianças pobres para um direito de todas as crianças reconhecido na Constituição de 1988. Também discute como as creches e pré-escolas devem ser ambientes acolhedores, inclusivos e que promovam o desenvolvimento holístico das crianças.
PLANO DE AULA-JOGOS,BRINQUEDOS E BRINCADEIRASAline_Lune
Este documento discute a importância das brincadeiras, jogos e brinquedos para o desenvolvimento das crianças. Ele explica como as atividades lúdicas estimulam a imaginação, socialização e autonomia das crianças, e ajuda-nas a distinguir a realidade da fantasia. Além disso, ressalta que as brincadeiras tradicionais devem ser preservadas e repassadas entre gerações.
“Expansão da Educação Superior a Distância em Moçambique”: Relato de um Progr...PatriciaEad
O documento descreve um programa de cooperação internacional entre universidades brasileiras e moçambicanas para oferecer cursos de graduação a distância em Moçambique, com o objetivo de capacitar professores e gestores públicos. O programa matriculou seus primeiros 700 estudantes em 2011 e enfrentou desafios iniciais, mas vem se expandindo com o apoio dos governos de ambos os países.
Educação a distância o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem na busc...cefaprodematupa
O documento discute as vantagens e desafios da educação a distância para os alunos. Aprender online oferece flexibilidade para conciliar trabalho e estudos, mas exige autodisciplina e dedicação para ler, produzir conteúdo e entregar trabalhos sem acompanhamento presencial diário.
“Cientes de que a Educação do Campo tem por base o engajamento dos seus sujeitos, combinando a pedagogia do diálogo com a ação mobilizadora, estaremos unidos na luta pela concretização dos nossos desafios trabalhando para que estes sujeitos se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos históricos a que tem direito.” (Carta Compromisso, Território Norte Pioneiro, 2010).
O documento descreve um projeto para comemorar o Dia das Crianças na escola municipal de Caxias (MA). O projeto inclui atividades como concurso de dança, jogos como corrida de saco e boliche cego, e um desfile no encerramento para eleger o garoto e garota Antenor Viana.
Relatório de atividades projeto alimentação saudável na escolaDecilene
O documento descreve um projeto sobre alimentação saudável realizado em uma escola especial. O projeto incluiu atividades em sala de aula sobre os grupos alimentares, palestras, vídeos educativos, músicas, jogos, pintura e confecção de máscaras e marcadores. Além disso, o projeto organizou visitas a locais relacionados à alimentação como feiras, hortas e quintais para proporcionar experiências práticas aos estudantes.
O documento discute a importância do lúdico no desenvolvimento infantil, definindo-o como essencial para a aprendizagem, socialização e expressão criativa das crianças. Também aborda como o brincar esteve presente em diferentes épocas históricas e como pode ser utilizado em sala de aula para tornar o ensino mais prazeroso e efetivo.
O documento discute a importância do lúdico na educação infantil. Ele explica que as crianças nesta idade aprendem principalmente por meio de ver, pegar e ouvir. Também destaca o papel fundamental do professor em explorar seu potencial criativo para despertar o interesse dos alunos em aprender de forma prazerosa por meio de brincadeiras, jogos e atividades físicas.
Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento. Maria Cecilia Silva
Este documento descreve um projeto pedagógico implementado na Escola Municipal Dilma Roriz Medeiros entre março e novembro de 2011, com o objetivo de melhorar o ensino e aprendizagem de Português e Matemática dos alunos do 1o ao 5o ano. O projeto abordou temas como animais, contos de fadas, folclore e cultura africana por meio de atividades dinâmicas e lúdicas. Além disso, propôs capacitações docentes e melhorias no ambiente escolar para apoiar o
O documento discute a importância da integração entre família e escola na educação infantil. Ele explica que a educação infantil é crucial para o desenvolvimento da criança e que requer a participação ativa da família, por meio de atividades como ajudar com as tarefas escolares e incentivar a criatividade. A falta de envolvimento dos pais pode levar a problemas no aprendizado da criança.
O documento discute os objetivos e tópicos de uma reunião escolar, incluindo a avaliação de atividades, orientações da gestão e projetos de letras, matemática, artes, jornal, capoeira e violão. Também aborda a alimentação de alunos, reuniões de pais, uniformes e registro de atividades da equipe local e monitores.
O documento discute o conceito de Educação Inclusiva, definindo-a como uma abordagem educacional que valoriza a diversidade de todos os alunos, garantindo a igualdade de oportunidades e o sucesso escolar para todos. Apesar de ser amplamente discutida, existe divergência entre a teoria e a prática dos professores, que muitas vezes associam a inclusão apenas à aceitação de alunos com deficiência. O texto busca esclarecer o significado de Educação Inclusiva.
Este relatório descreve a experiência de estágio em educação infantil da autora. Ela ensinou em uma turma de berçário com 15 alunos entre 1 ano e meio e 2 anos e 9 meses. O estágio permitiu à autora aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos na prática e observar de perto a realidade das escolas. Ela destaca a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem das crianças nessa faixa etária.
A Comunidade Aprender Criança, Instituto Glia, ABDA e mais 18 instituições e Associações têm a honra de apresentar a versão para download gratuito da Cartilha da Inclusão Escolar.
Trata-se da primeira Cartilha com diretrizes claras e objetivas, que não se restringe à criança com deficiência, nem tampouco, de forma mais ampla, àquelas com necessidades educacionais especiais, mas contempla toda criança, em sua vasta diversidade de habilidades e dificuldades.
O documento apresenta o plano de ação da Escola Municipal de Timóteo para os anos de 2020 a 2022, com objetivos nas áreas pedagógica, administrativa e de recursos humanos, além de metas detalhadas para cada área. A direção é formada por Márcia Lessa Nunes e dois vices-diretores.
Este relatório apresenta um resumo da experiência de estágio da autora na Escola Estadual Alberto Torres. Primeiramente, descreve a estrutura física e perfil dos alunos da escola. Em seguida, relata as observações das aulas do professor de Ciências dos 6o e 7o anos, incluindo o conteúdo sobre parasitas e os desafios de manter a atenção dos alunos. O relatório tem como objetivo analisar a cultura e práticas pedagógicas da escola.
O documento apresenta o plano de ação da equipe gestora da escola CIEP Clementina de Jesus para o ano de 2012, com o objetivo de organizar administrativa e pedagogicamente a escola de forma a proporcionar um ambiente estimulante para o aprendizado. O plano inclui ações como capacitação dos professores, desenvolvimento de projetos interdisciplinares, estímulo à leitura e participação da comunidade escolar. A avaliação do plano será realizada no início, durante e ao final do ano letivo.
O documento discute os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira. Apresenta o conceito de educação inclusiva e como ela evoluiu a partir da Declaração de Salamanca de 1994. Também descreve os desafios de implementar a educação inclusiva nas escolas e a necessidade de formação de professores para atender às necessidades educacionais especiais.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, especialmente na escola. Ele enfatiza que as escolas devem se adequar às necessidades de cada aluno, não o contrário. Também ressalta a importância de capacitar professores e fazer com que pais e professores trabalhem juntos para apoiar alunos com necessidades especiais.
Esta resolução estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil, definindo seus princípios e objetivos como garantir que as crianças tenham acesso a diversas formas de aprendizagem por meio da brincadeira, das interações sociais e das diferentes linguagens.
Indicadores de qualidade na educação infantiljaqueegervasio
Este documento fornece indicadores de qualidade para avaliar instituições de educação infantil. Ele discute sete dimensões essenciais: 1) Planejamento Institucional; 2) Multiplicidade de experiências e linguagens; 3) Interações; 4) Promoção da saúde; 5) Espaços, Materiais e Mobiliários; 6) Formação e condições de trabalho das professoras; 7) Cooperação com famílias e participação na rede de proteção social. Cada dimensão contém indicadores com perguntas para avaliar a qualidade da instituição n
O documento discute a história e o desenvolvimento da Educação Infantil no Brasil. Ele descreve como a Educação Infantil evoluiu de um serviço de assistência social para crianças pobres para um direito de todas as crianças reconhecido na Constituição de 1988. Também discute como as creches e pré-escolas devem ser ambientes acolhedores, inclusivos e que promovam o desenvolvimento holístico das crianças.
PLANO DE AULA-JOGOS,BRINQUEDOS E BRINCADEIRASAline_Lune
Este documento discute a importância das brincadeiras, jogos e brinquedos para o desenvolvimento das crianças. Ele explica como as atividades lúdicas estimulam a imaginação, socialização e autonomia das crianças, e ajuda-nas a distinguir a realidade da fantasia. Além disso, ressalta que as brincadeiras tradicionais devem ser preservadas e repassadas entre gerações.
“Expansão da Educação Superior a Distância em Moçambique”: Relato de um Progr...PatriciaEad
O documento descreve um programa de cooperação internacional entre universidades brasileiras e moçambicanas para oferecer cursos de graduação a distância em Moçambique, com o objetivo de capacitar professores e gestores públicos. O programa matriculou seus primeiros 700 estudantes em 2011 e enfrentou desafios iniciais, mas vem se expandindo com o apoio dos governos de ambos os países.
Educação a distância o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem na busc...cefaprodematupa
O documento discute as vantagens e desafios da educação a distância para os alunos. Aprender online oferece flexibilidade para conciliar trabalho e estudos, mas exige autodisciplina e dedicação para ler, produzir conteúdo e entregar trabalhos sem acompanhamento presencial diário.
[1] O relatório apresenta os resultados de um censo paroquial realizado na Paróquia de São Benedito em 2011; [2] O censo mapeou 1.656 pessoas, das quais 78% se declararam católicas; [3] Os dados mostram que a maioria da população católica é composta por mulheres e que quase 30% têm apenas ensino fundamental.
Aqui estão alguns métodos para reduzir o absenteísmo no trabalho:
- Incentivar a assiduidade dos funcionários com prêmios e recompensas para aqueles com melhor frequência.
- Ter políticas claras sobre faltas e atrasos e aplicar as devidas punições quando necessário.
- Trabalhar a cultura organizacional valorizando a participação e presença dos funcionários.
- Oferecer benefícios como plano de saúde de qualidade para reduzir ausências por problemas de saúde.
- Avaliar as causas do absenteísmo e
Processos Gerenciais - Trabalho Interdisciplinar de GrupoJoão Silva
O documento descreve as práticas de gestão da empresa Kisabor. A empresa atua no ramo alimentício e possui aproximadamente 130 funcionários. O documento analisa a estrutura organizacional, processo de comunicação, treinamento, qualidade de vida dos funcionários e reconhecimento na empresa. Recomendações são feitas para aprofundar práticas de gestão de pessoas e melhorar a gestão da produção.
O documento apresenta o plano de ação do Programa Mais Educação na Escola Municipal Marlene Vilarinho Albuquerque para o ano de 2011, com o objetivo de ampliar o tempo de aprendizagem dos alunos por meio de atividades extracurriculares nas áreas de letras, matemática, esportes, artes e cultura. O plano descreve a organização das turmas, atividades escolhidas e horários implementados para atender os alunos dos 1o ao 5o ano.
O documento discute a importância da rotina escolar para organizar as atividades, proporcionar segurança e autonomia aos alunos, e ensinar valores. Uma rotina bem definida melhora o aprendizado, enquanto uma rotina implícita transmite lições não intencionais. É essencial planejar a rotina considerando as necessidades dos alunos e a organização do tempo, espaço e conteúdos.
Relatório de Estágio de Prática Docente II - Séries Iniciaispedagogianh
O documento apresenta um relatório de estágio realizado em uma turma do 1o ano do ensino fundamental de uma escola municipal. O relatório descreve o contexto da turma, as principais demandas observadas e como foram abordadas durante o estágio, como a falta de experiência prévia em educação infantil, dificuldades de rotina e convivência. Também explica como a Copa do Mundo foi usada como tema motivador para o planejamento de atividades que atendessem às necessidades identificadas e promovessem a aprendizagem dos alunos.
O projeto visa promover o protagonismo discente na educação ambiental através de atividades integradas de ciência e arte. Os alunos desenvolverão projetos de pesquisa sobre água, mobilidade, resíduos e energia, apresentando suas conclusões em seminários e mostras. O projeto busca estimular a autoexpressão crítica dos alunos e uma postura sustentável a partir da reflexão sobre questões socioambientais locais e globais.
O documento descreve os princípios da pedagogia histórico-crítica de Dermeval Saviani. Ele propõe que a educação deve partir da prática social dos alunos, problematizá-la e instrumentalizá-la para promover a emancipação popular através do conhecimento sistematizado. O método contém cinco passos que visam transformar a compreensão dos alunos sobre a realidade social.
O projeto VIDAA tem como objetivos promover a alfabetização científica, artística e linguística dos alunos por meio de atividades integradas sobre meio ambiente. As aulas abordarão temas socioambientais relacionados aos projetos das turmas de forma interdisciplinar e envolverão as famílias dos alunos no processo de conscientização ambiental da escola.
O documento discute as teorias de Vygotski e Saviani sobre o desenvolvimento humano e a pedagogia histórico-crítica. A pedagogia histórico-crítica propõe um método de cinco passos centrado na prática social dos alunos para promover o aprendizado crítico e a emancipação popular.
A educação ambiental em um projeto social e as relações com a Interdisciplina...UFPB
Essa pesquisa procura abordar quais as possíveis transformações que projetos sociais em educação ambiental, articulados com os temas da interdisciplinaridade e cidadania, podem instigar em uma comunidade escolar. A investigação ocorreu em
um projeto social chamado “Educação Ambiental na Vila Kennedy” desenvolvido em uma Creche Municipal de Santa Maria-RS no ano de 2008. Metodologicamente, a abordagem foi qualitativa e ocorreu a partir de observação participante e a realização de entrevistas semi-estruturadas com integrantes da comunidade escolar
e do projeto social. O trabalho considera o projeto pesquisado para além do espaço escolar e visualizou como as ações em educação ambiental podem ser potencializadoras de experiências de mobilização comunitária junto às questões socioambientais consideradas “problemáticas” naquele contexto social.
Este documento discute os limites metodológicos da educação contextualizada na educação do campo a partir da experiência do PIBID na UNEB. Ele reflete sobre a possibilidade de definir um percurso metodológico coerente para a educação contextualizada e aponta a importância do diálogo entre universidade, escola e comunidade para o desenvolvimento dessa abordagem pedagógica.
O documento descreve um curso de extensão sobre educação infantil com 12 aulas que abordará temas como história, legislação, acolhimento, cuidado, corporeidade, currículo, projetos pedagógicos, artes, literatura, registro e avaliação. O curso terá duração de 50 horas com atividades presenciais e discussões teóricas com base em textos de referência.
O Protagonismo dos Educandos diante das Demandas Socioambientais da Escola: a...Daniela Menezes
Artigo final da Especialização em Educação Ambiental pela FURG, apresentando uma vivência com metodologia de ensino-aprendizagem pela pesquisa integrando ciência e arte para a Educação Ambiental com séries iniciais do ensino fundamental.
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010Abraão Matos
1. O projeto visa promover a geração de conhecimentos sobre ciências exatas através da construção de textos sobre temas da química e atualidades pelos alunos.
2. Será desenvolvido ao longo do ano letivo para dar suporte ao professor de química, utilizando laboratórios de ciência e informática e ambiente virtual.
3. Os alunos realizarão experimentos teóricos em casa e publicarão registros no blog do projeto, com os melhores ensaios sendo selecionados.
Os tempos e a prática pedagógica organizada em cicloslaizmassuchetto
O documento discute a organização da escola em ciclos e como isso afeta os tempos escolares e as práticas pedagógicas. A pesquisa analisou como professoras do 3o ano do ciclo de alfabetização em Curitiba descrevem os tempos em suas práticas. Os resultados mostraram que as professoras enfatizam o tempo de aprendizagem e usam flexibilidade de tempo para desenvolver o currículo e atividades diferenciadas.
O documento discute a educação brasileira, enfatizando a importância do ensino fundamental e da educação científica. Também descreve o estágio supervisionado realizado em uma escola, incluindo observações de aulas e atividades desenvolvidas.
Este documento descreve um projeto de uma escola para promover a sustentabilidade através das salas de aula. O projeto visa ensinar estudantes sobre meio ambiente e como adotar comportamentos sustentáveis por meio de atividades práticas e projetos trimestrais. O objetivo final é que os alunos levem esses comportamentos para suas famílias e comunidade.
O documento descreve um projeto de educação ambiental chamado PROJEAM implementado pela Universidade Uninorte. O projeto tem como objetivo desenvolver práticas educativas e interventivas relacionadas à questão socioambiental na comunidade da universidade e na comunidade em geral. Ele é implementado por estudantes de serviço social e ocorre nas quartas e sábados.
A construção social do conhecimento no ensino aprendizagem químicaGiseli Capaci
1) O documento discute um estudo de caso sobre como a teoria de Vygotsky sobre o desenvolvimento cultural pode ser aplicada no ensino de química.
2) Métodos como POE, mapas conceituais e jogos são usados para promover a interação social entre alunos e mediada pelo professor.
3) Resultados preliminares indicam que abordagens que promovem a interação social entre alunos contribuem para um maior aprendizado.
Alguns conteúdos obrigatórios da Educação Básica que são também trabalhados por outras disciplinas são:
- Noções básicas de ecologia: trabalhadas em Geografia, Biologia e Química. Isso pode provocar confusão nos alunos ao abordarem conceitos semelhantes de forma fragmentada em cada disciplina.
- Sistemas econômicos: estudados em Geografia e em História. A abordagem separada em cada matéria dificulta a compreensão dos aspectos históricos e geográficos dos sistemas
O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes, localizada no bairro Mário Quintana em Porto Alegre. Ele descreve o contexto histórico e socioeconômico da região, marcado pela ocupação desordenada e precárias condições de moradia, e como a escola vem buscando conhecer melhor a comunidade por meio de pesquisas para direcionar seu planejamento pedagógico. O PPP também aborda os princípios, objetivos e
1. O documento discute como a educação ambiental nas séries iniciais pode integrar os componentes curriculares e ressignificar o ensino de ciências.
2. A autora argumenta que a formação continuada de professores é essencial para implementar a educação ambiental de forma efetiva, preparando-os para ensinar de forma mais significativa e crítica.
3. Ela relata sua experiência desenvolvendo um projeto de educação ambiental em uma escola, usando a pesquisa como metodologia para envolver os alunos de forma criativa com os tem
Este documento descreve um curso de formação continuada para professores sobre Ecopedagogia e Letramento Significativo oferecido pela Secretaria Municipal de Educação. O curso terá 20 horas, entre atividades presenciais e online, e abordará temas como sustentabilidade, educação ambiental e construção de uma sociedade e escolas sustentáveis.
O curso de extensão oferece discussões sobre concepções de infância e práticas pedagógicas na educação infantil, com o objetivo de compartilhar experiências e fundamentar teoricamente as observações dos participantes. Serão abordados temas como acolhimento, cuidado, artes, literatura, currículo e projetos pedagógicos ao longo de 12 aulas presenciais e atividades à distância.
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental - Ivete MantovaniIveteMantovani
O documento discute a importância da inclusão dos Temas Transversais no currículo do ensino fundamental, como meio ambiente, saúde e pluralidade cultural. A professora Andressa descreve como trabalhou os temas da saúde e meio ambiente em sua turma através de um projeto de horta e conscientização sobre a dengue. A autora argumenta que os temas transversais melhoram a compreensão dos alunos sobre a realidade.
O documento discute a avaliação no ciclo de alfabetização e apresenta sugestões de atividades. Primeiramente, destaca a importância de avaliar não apenas os alunos, mas também o sistema de ensino, currículo, escola e professores. Em seguida, fornece exemplos de instrumentos de avaliação para os eixos da leitura, produção textual, oralidade e apropriação do sistema de escrita alfabética nos três anos do ciclo de alfabetização. Por fim, discute a importância dos registros de acompanhamento da
O texto discute a progressão escolar e a avaliação no ciclo de alfabetização, destacando a importância do registro do trabalho docente e da garantia da continuidade das aprendizagens. Aborda a constituição da perspectiva da organização em ciclos no Ensino Fundamental e diferencia-a da progressão automática. Também discute os argumentos a favor da adoção do regime cíclico, como favorecer a interdisciplinaridade, respeitar os ritmos de aprendizagem e adotar uma lógica inclusiva.
Este documento discute a heterogeneidade de aprendizagem entre os alunos no final do primeiro ciclo de alfabetização e a importância de se realizar diagnósticos para organizar as crianças em grupos de acordo com suas necessidades. Defende-se que o ensino deve ser ajustado às necessidades individuais para evitar a exclusão, ao invés de tratar todos os alunos da mesma forma. Também ressalta a importância de atividades em pequenos grupos e da colaboração entre os alunos mais avançados com os que precisam de mais
O documento discute como organizar o trabalho pedagógico nos anos iniciais por meio de projetos didáticos e sequências didáticas que integrem as diferentes áreas do conhecimento, tendo como foco principal a língua portuguesa. Defende-se que os gêneros textuais de diversas disciplinas possam ser trabalhados nas aulas de língua portuguesa e dão-se exemplos de como abordar temas de ciências humanas, ciências da natureza e matemática de forma interdisciplinar.
O documento discute a importância do trabalho com diferentes gêneros textuais em sala de aula para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos. Apresenta onze grupos de gêneros textuais que podem ser estudados ao longo dos anos letivos, incluindo textos literários, do patrimônio oral, biografias e textos didáticos. Defende que os gêneros devem ser trabalhados de forma progressiva e aprofundada para garantir a apropriação das práticas de linguagem pelos estudantes.
Este documento discute a importância da brincadeira no processo de aprendizagem das crianças. Argumenta-se que brincar é essencial para o desenvolvimento infantil e permite que as crianças aprendam de forma significativa. Ao brincar, as crianças desenvolvem habilidades cognitivas, sociais e linguísticas que são fundamentais para a aquisição de conhecimentos escolares. Logo, é possível conciliar os interesses das crianças pela brincadeira com os objetivos educacionais da escola, desde que as atividades lú
O documento discute a consolidação da alfabetização no último ano do ciclo de alfabetização. No ano 3, o foco deve ser garantir que as crianças possam ler e escrever textos de diferentes gêneros com autonomia, tendo dominado os princípios básicos do sistema de escrita alfabética. Alguns alunos podem ainda precisar de apoio para avançar na apropriação completa do sistema de escrita. É importante planejar atividades que explorem regularidades ortográficas de forma lúdica e significativa
O documento discute o planejamento do ensino na alfabetização, abordando princípios didáticos e modos de organização do trabalho pedagógico. Em especial, destaca dez princípios identificados em estudos sobre práticas de professoras do 5o ano do Ensino Fundamental, como ensino reflexivo, centrado na problematização, na interação e na explicitação verbal. Também relata depoimentos de alunos que valorizaram o modo como as professoras planejavam atividades com diversos tipos de textos.
O documento discute a importância de se definir compromissos coletivos em cada escola sobre os princípios e diretrizes pedagógicas que orientarão a prática educativa. Também aborda a necessidade de garantir o direito das crianças à alfabetização até os oito anos de idade, por meio do acesso à cultura escrita nos primeiros anos escolares.
O documento discute a organização do trabalho docente para promover a aprendizagem no ciclo de alfabetização. Aborda a importância de repensar a progressão escolar na perspectiva da não reprovação, planejando atividades que promovam o avanço na aprendizagem de todas as crianças. Também destaca a necessidade de integrar diferentes componentes curriculares por meio da linguagem, e de avaliar continuamente o progresso dos estudantes para garantir seus direitos de aprendizagem.
O documento discute a aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética por crianças. Apresenta que o alfabeto é um sistema notacional, não um código, e requer que as crianças compreendam suas propriedades para dominá-lo. Também descreve as etapas do processo de apropriação da escrita segundo a teoria da Psicogênese da Escrita, incluindo a reconstrução mental das propriedades do alfabeto.
O documento discute concepções de currículo e alfabetização no ciclo de alfabetização, apresentando: 1) Uma visão de currículo como lugar de produção e reprodução cultural, não como um veículo de transmissão de conteúdos; 2) Diferentes concepções históricas de alfabetização ligadas a métodos como sintéticos e analíticos; 3) A necessidade atual de se levar em conta a heterogeneidade dos alunos e incluir práticas sociais de leitura e escrita.
O documento discute o planejamento do ensino da alfabetização e da língua portuguesa, abordando a importância de se considerar quatro eixos norteadores: leitura, produção de texto escrito, oralidade e análise linguística. Também destaca a necessidade de planejar as atividades levando em conta os usos sociais da língua para tornar o processo de aprendizagem significativo.
A apresentação resume a história dos povos indígenas no Brasil, desde o descobrimento até os dias atuais, incluindo a chegada dos europeus, a conversão ao cristianismo, a exploração de recursos naturais, a resistência cultural e artistas indígenas contemporâneos.
O documento apresenta quatro temáticas: Alimentação, Água, Plantas e Animais. Cada temática descreve objetivos de aprendizado relacionados ao tema e uma justificativa sobre a importância do conhecimento sobre o assunto para as pessoas e o meio ambiente.
Este relatório descreve uma pesquisa realizada por um grupo de estudantes sobre um determinado assunto. Eles escolheram o assunto, fizeram perguntas de pesquisa, realizaram leituras para descobrir mais informações e apresentaram os resultados para as turmas. Participar do projeto foi uma boa experiência, mas também trouxe alguns desafios.
As frases misturam informações sobre astronautas e suas viagens espaciais de forma confusa e contraditória. Yuri Gagarin viajou de Volstok mas não está claro para onde, enquanto Neil Armstrong é dito ter viajado em diferentes foguetes para destinos variados.
Cartinhas de 3 categorias: Astronautas (Yuri, Neil e Marcos), Foguetes (Volstok, Saturno V e Soyuz) e Astros (Marte, Lua e Júpiter) para a organização de sequências através de histórias, usando a lógica.
1. Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Universidade Aberta do Brasil
Secretaria de Educação a Distância – SEaD
Curso de Educação Ambiental Lato Sensu
Relatório da Ação
O Protagonismo dos Educandos diante das Demandas Socioambientais da
Escola: a experiência de educação ambiental na EMEF Maria Quitéria
Autora: Daniela Vieira Costa Menezes
Orientação: Prof Alexandre Macedo Pereira
Apresentação
O presente projeto está pautado em uma prática pedagógica direcionada à
Educação Ambiental, desenvolvida durante as aulas do Projeto Vivências
InterDisciplinares Artísticas e Ambientais – VIDAA, cobrindo a hora atividade dos
professores titulares, realizadas na EMEF Maria Quitéria localizada no município de
Novo Hamburgo/RS. Tal prática pedagógica, integradas às exigências curriculares
das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, insere na realidade da escola a
metodologia de ensino pela pesquisa, voltada à observação, identificação e busca
de soluções para questões socioambientais locais.
Dessa forma, desenvolveu-se no espaço da referida unidade de ensino, com
as turmas do 4º e do 5º ano do Ensino Fundamental, um processo didático-
pedagógico que visou potencializar a reflexão crítica e criativa a partir da realidade
socioambiental vivida pela comunidade escolar.
Todo o trabalho escolar deve ser organizado para que os educandos
aprendam o que for necessário para sua emancipação. Dessa forma, a escola deve
estruturar uma pedagogia que os coloque no cerne do processo educativo. Além
disso, o discurso presente na legislação brasileira defende uma formação para a
cidadania, atribuindo à escola a tarefa de promover a construção de uma sociedade
mais justa e sustentável.
Se entendermos a educação ambiental como:
Práxis social que favorece a interdependência entre o “eu e o outro” em
relações sociais na natureza, estabelecendo processos dialógicos com a
finalidade de emancipar as pessoas e transformar a realidade por meio de
2. processo reflexivo e politicamente comprometido com a revolução das
subjetividades e práticas na sociedade capitalista (LOUREIRO; COSTA,
2013, p. 16).
O conhecimento escolar passa por uma ampliação de seu campo de atuação,
expressando-se no cotidiano social dos educandos. No que se refere à EA, tais
aprendizagens estão diretamente conectadas à forma como as novas gerações se
relacionam com a realidade socioambiental na qual estão inseridas.
Dessa forma, o processo escolar deve priorizar a aprendizagem dos
educandos a partir das demandas socioambientais. Diante do caráter transversal da
EA, presente na legislação vigente, as demandas ambientais – e sociais – se
incorporaram ao currículo escolar, permitindo uma reflexão sobre a realidade
socioambiental a partir da observação do ambiente escolar. Para que tal reflexão
proporcione uma ruptura dos padrões que promovem a problemática ambiental nas
sociedades contemporâneas, o educando deve ocupar uma posição de
protagonismo no cenário escolar, posicionando-se como corresponsável pelas
transformações de sua realidade socioambiental.
Portanto, o presente projeto de Educação Ambiental visou a transformação da
realidade socioambiental no qual um grupo de educandos está inserido a partir da
promoção do ensino pela pesquisa, onde os envolvidos ocuparão uma posição de
protagonismo a partir da observação da realidade circundante, utilizando-se da
linguagem artística e científica como ponto de encontro entre a crítica e a criação
para a formação cidadã.
Por isso, o presente projeto criou condições para que educandos das séries
iniciais do ensino fundamental pudessem organizar coletivamente projetos de
aprendizagem, através de posturas sustentáveis conscientes e transformadoras,
articuladas aos componentes curriculares das séries iniciais do ensino fundamental.
Mesmo que a aprendizagem do educando dependa de um conjunto de fatores
que transbordem a ação pedagógica, a escola é responsável pela
instrumentalização das gerações que passam por ela, contribuindo para a formação
cidadã do indivíduo. Para tanto, quanto mais o ensino proporcionar os elementos
necessários para a construção de um aluno-pesquisador, mais estes educandos
terão condições de atuarem ativamente na construção de uma aprendizagem que
promova a leitura do mundo, começando pelo ambiente que existe ao seu redor e se
expandindo para a comunidade global; que permita a problematização e libertação
3. dos condicionamentos impostos pela cultura de exclusão presente na sociedade
capitalista; e contribua para a busca de uma vida autônoma dentro e fora do
ambiente escolar.
Objetivos Atendidos
Geral
Oportunizar, aos educandos do 4º ano e do 5º ano do ensino fundamental,
condições favoráveis para que assumissem a posição de protagonismo diante da
problemática socioambiental escolar, promovendo a formação cidadã através de
uma proposta de ensino pela pesquisa integrada à autoexpressão artística e
científica.
Específicos
Criar espaços de observação, reflexão e compreensão da realidade
socioambiental escolar, e sua problemática atual, de maneira interdisciplinar;
Promover a metodologia de ensino pela pesquisa, visando a construção de
uma aprendizagem pautada na leitura de mundo e na autonomia, através do
trabalho colaborativo;
Integrar a linguagem artística e científica para a organização das
aprendizagens dos educandos, visando difundi-las através do exercício da
autoexpressão individual e coletiva.
Desenvolvimento das atividades
O terceiro trimestre do ano letivo de 2014 na EMEF Maria Quitéria, foi
organizado para que cada uma das 5 turmas que fazem parte do projeto pudessem
escolher temáticas relacionadas a questões socioambientais vividas na comunidade
onde a escola está inserida, relacionando as vivências locais com as questões
socioambientais globais.
Em primeiro lugar, as turmas tiveram a oportunidade de observar o espaço
escolar e seu entorno, exercitando um olhar crítico diante das questões
socioambientais encontradas. As aulas foram semanais, com duração de 2 períodos.
De acordo com as necessidades das atividades e do calendário escolar, a
quantidade de aulas para cada atividade foi maior ou menor, aproveitando o horário
destinado para cada turma. A cada aula, novos questionamentos surgiam, permitindo
4. uma reflexão sobre os pressupostos que promoveram as situações observadas e as
possibilidades de superação das mesmas.
Semanalmente, as turmas desenvolveram atividades que visavam ampliar
os conhecimentos sobre as temáticas escolhidas. Apesar de existir uma proposta
comum para cada atividade, as turmas desenvolveram uma caminhada particular,
seguindo pelas etapas de pesquisa desde a elaboração dos projetos até a
socialização das ideias e dos resultados obtidos, utilizando-se de diferentes
linguagens artísticas, com a comunidade escolar. Foi seguida, assim, a seguinte
organização das atividades:
Atividade 1 – Construção dos Projetos de Pesquisa das Turmas
Atividade 2 – Pesquisa bibliográfica inicial
Atividade 3 – Primeiras Aprendizagens
Atividade 4 – Seminário de Educação Ambiental Escolar
Atividade 5 – Saídas de Estudo
Atividade 6 – Palestras Temáticas
Atividade 7 – Ações das Turmas
Atividade 8 – Mostra de Arte Ecológica
Na Atividade 1, o jogo democrático foi exercitado nas salas de aula,
permitindo a construção de projetos de pesquisa coletivos. Todas as situações
observadas na escola e em seu entorno foram listadas e debatidas em sala de aula;
os educandos exercitaram a defesa de suas impressões, discutindo-as com seus
pares; surgiram sugestões de ações e produções coletivas; e, por fim, cada turma
realizou suas escolhas, seja através de votação (aberta ou secreta), ou com o
consenso de opiniões. Dessa forma, os educandos assumiram uma posição de
protagonismo desde a escolha da temática do projeto de pesquisa até a elaboração
do texto usado para a divulgação de tais projetos diante da comunidade escolar
(apêndice 1).
Em seguida, na Atividade 2, já com os projetos escritos divulgados para os
professores titulares das turmas e para a equipe diretiva da escola, as turmas
começaram o processo de pesquisa através do levantamento das dúvidas
decorrentes das observações. Separados em duplas ou trios, cada turma apresentou
uma lista de perguntas, devidamente aprovadas por todo o grupo, que serviria como
base para a pesquisa bibliográfica inicial.
5. Na Atividade 3, utilizando-se de sites, livros, revistas e informações das
famílias, cada dupla ou trio apresentou para a turma suas descobertas. Tivemos
espaço para questionamentos e foi possível a organização das informações iniciais
que iriam para o caderno de pesquisa das turmas, um espaço para o registro
coletivo, onde há o registro da trajetória da pesquisa e das ações da turma.
Caderno de Pesquisa das Turmas, para registro das aprendizagens.
Depois dos projetos definidos, e da pesquisa bibliográfica inicial realizada,
tivemos um momento de socialização de ideias. Cada turma escolheu
representantes que defenderam os projetos coletivos. Primeiro foi feito o
levantamento daqueles que gostaria de representar a turma, apontando as
responsabilidades de tal tarefa. Depois de um período de defesa da “candidatura”, a
turma realizou uma votação aberta e os três mais votados se tornaram os
representantes da turma. Entretanto, a turma deveria participar da organização da
apresentação, elencando os pontos mais importantes do projeto de pesquisa e das
descobertas iniciais.
Material de divulgação da atividade 4.
6. Então, foi realizado na Atividade 4, o I Seminário de Educação Ambiental
Escolar, que permitiu uma integração maior dentro e fora das turmas, pois ao
mesmo tempo em que os educandos de uma mesma turma tiveram que buscar
informações relevantes para a construção da defesa do projeto, os de outras turmas,
juntamente com os professores, a equipe diretiva e as funcionárias da escola,
puderam relacionar os projetos que se conectavam em busca da construção de uma
escola sustentável.
Todos os educandos e educadores foram acomodados na área coberta da
escola para acompanharem as apresentações dos projetos de pesquisa e das
primeiras aprendizagens das turmas. Cada turma teve 5 minutos para apresentar
seu projeto1
. Após a apresentação, os educadores e os Repórteres Ambientais
Mirins (grupo de educandos de todas as turmas do 2º ao 5º ano que auxiliam e
acompanham as atividades de Educação Ambiental da escola) deveriam preencher
uma ficha de avaliação do projeto. A partir das avaliações, que foram organizadas
em gráficos (apêndice 2), foi escolhida a turma que representaria a escola na II
FEMICTEC2
.
Na construção da metodologia dos projetos, as turmas pensaram em saídas
de estudos que complementariam as informações levantadas na pesquisa
bibliográfica inicial. Este planejamento passou pela avaliação da direção da escola,
que pensou na logística e viabilizou o financiamento necessário para que as saídas
ocorressem.
Nessa Atividade 5, os locais escolhidos foram de acordo com o projeto de
Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação de Novo Hamburgo e
contou com o apoio da Gerência de Educação Ambiental do município, pensando
sempre nos objetivos das turmas. Houve uma conversa inicial com os responsáveis
pelos espaços que seriam visitados, informando-os previamente sobre os projetos
das turmas e seus objetivos específicos para as visitas.
Após a visita, a turma fez uma roda de conversa, levantando os principais
aspectos de cada visita, as curiosidades e as contribuições da mesma para o
desenvolvimento da pesquisa, como uma preparação para as ações que estavam
1Para ver os vídeos das apresentações acesse o blog do projeto: Sustentabilidade da Sala de Aula.
http://sustentabilidadedasaladeaula.blogspot.com.br/2014/09/os-protagonistas-da-pesquisa.html
2A turma 5º B foi a escolhida como representante da escola para a II FEMICTEC, realizada nos dias 18
e 19 de setembro de 2014.
7. sendo planejadas por eles. Foi pedido também um relatório da atividade, em
pequenos grupos ou por representantes das turmas, organizando as aprendizagens
alcançadas com a saída de estudos como registro para o caderno de pesquisa de
cada turma.
Na organização inicial dos projetos, as turmas também sugeriram convidar
profissionais de áreas relacionadas aos seus projetos, pensando em complementar
o levantamento de dados para a fundamentação das ações que seriam realizadas
por eles. Para a Atividade 6, foi necessário refletir sobre as dúvidas que a turma
ainda tinha, analisando quais profissionais poderiam ajudá-los a superá-las.
Partimos, portanto, do planejamento inicial, adaptando-o quando necessário.
Cada turma encaixou a visita em um cronograma de trabalho com sugestões
de datas e os convites foram realizados, com ênfase nos objetivos das mesmas.
Depois de tudo agendado, as turmas foram preparadas para aproveitarem melhor a
presença dos convidados: formulando perguntas-chave para que cada um tentasse
responder a partir da palestra; fazendo combinações em relação à postura dos
alunos; estimulando o registro, o questionamento e o debate; e revendo ideias para
a ação da turma.
Depois das visitas, cada turma teve a tarefa de preparar um relatório, com as
aprendizagens oferecidas pela palestra. Inicialmente, de maneira individual e depois,
de maneira coletiva, os registros dos alunos deveriam apresentar a atividade como
uma complementação da pesquisa realizada.
A Atividade 7, ou a ação das turmas, já estava prevista nos projetos de
pesquisa, portanto foi necessário avaliar a aplicabilidade da mesma a partir das
aprendizagens alcançadas na pesquisa. Cada turma, portanto, precisou novamente
rever seu caderno de pesquisa, organizando as informações e conclusões
registradas a partir das atividades anteriores. Em seguida, foi feito um planejamento
da ação, distribuindo, pelas semanas restantes no calendário escolar do 3º trimestre
do ano letivo, as etapas necessárias para a aplicação do que estava previsto.
Dessa forma, foi necessário o levantamento dos materiais necessários, das
informações que seriam compartilhadas, a organização dos espaços e a elaboração
de um título que representaria todo o trabalho realizado pela turma. Os educandos
foram convidados a refletir sobre a caminhada que tiveram em seus projetos,
apontando as dificuldades que surgiram e a forma que encontraram para superá-las.
8. Com o cronograma da ação organizado, os materiais preparados ou
separados, os espaços escolhidos e estruturados e as possibilidades de ação
reconhecidas, cada turma colocou suas ideias em prática, visando o equilíbrio
socioambiental de toda a escola. No final, foi preciso encontrar uma estratégia para
envolver as outras turmas da escola nas ações propostas.
Material de divulgação do evento final, difundido pela comunidade escolar e redes sociais.
Pensando em finalizar os projetos de pesquisa, a escola promoveu um
sábado letivo de integração com as famílias para a divulgação das aprendizagens
dos alunos durante o 3º trimestre do Projeto VIDAA, previsto nesse projeto como
Atividade 8. A I Mostra de Arte Ecológica da EMEF Maria Quitéria, foi um espaço
de integração entre as famílias e a escola, visando a divulgação dos resultados dos
projetos de pesquisa das turmas. Cada turma selecionou, dentre os materiais
produzidos durante a pesquisa, aqueles que melhor expressem as aprendizagens
alcançadas diante dos objetivos propostos por cada projeto. Como as turmas já
sabiam que haveria esse momento de trocas, as ações foram pensadas para
culminarem na Mostra.
Diante do que foi construído, as turmas precisaram pensar na produção de
materiais que mostrassem aos visitantes as etapas vividas e os resultados obtidos.
Apesar dos educandos terem a tarefa de participar da Mostra, apresentando seus
trabalhos, as exposições devem ser auto-explicativas.
Cada educando levou para sua família um folder (apêndice3) com a
contextualização do evento, um resumo das pesquisas, a descrição das atividades
9. da Mostra e uma lista de dicas para se viver de forma mais sustentável, produzida a
partir da integração dos projetos de todas as 14 turmas da escola. Dessa forma, eles
e suas famílias tiveram conhecimento prévio dos projetos de outras turmas.
Pensando na escola como um polo disseminador de ideias, as turmas
também prepararam algum material para que as famílias pudessem levar para casa
informações importantes da experiência das turmas, visando a aplicação de algumas
ideias na rotina doméstica de cada uma.
A Mostra foi dividia nos seguintes espaços: Água, Lixo, Casa Sustentável,
Plantas, Animais, Alimentação, Sala de Teatro e Sala do Troca-troca Solidário. Os
projetos das turmas se juntaram aos projetos das outras turmas da escola, de
acordo com a temática, mostrando uma complementação de informações e
exibições artísticas. No dia do evento, as turmas tiveram representantes presentes
para conversarem com os visitantes sobre a pesquisa e a ação realizada,
oferecendo atividades interativas ou vivências práticas relacionadas as temáticas
estudadas.
Avaliação das atividades
Cada turma apresentou uma dinâmica diferente em relação à construção do
projeto de pesquisa, na Atividade 1, algumas foram mais participativas, outras
precisaram de alguns direcionamentos através de exemplos. O envolvimento das
turmas também foi desigual, onde a colaboração, a concentração e a reflexão
exigiram maior ou menor interferência para a construção do projeto de pesquisa.
Na Atividade 2, pude perceber o comprometimento dos alunos em relação à
pesquisa. Fiquei preocupada quanto ao retorno das perguntas, pois não estou com
eles nos outros dias da semana e nem sempre tenho o apoio da professora titular
para acompanhar as produções dos educandos. De uma maneira geral as turmas
surpreenderam positivamente quanto à preocupação em buscarem informações para
compartilhar, mas se mostraram despreparados para a pesquisa bibliográfica, pois
os trabalhos apresentaram algumas deficiências na interpretação de textos,
demonstrando uma tendência à repetição e cópia ao invés de reflexão e crítica.
Percebo que faltam atividades de interpretação em diferentes níveis para ampliar a
compreensão das leituras realizadas e que o tempo que tenho com as turmas não é
suficiente para superar esta dificuldade.
10. Os grupos procuraram complementar suas pesquisas iniciais organizando
um trabalho escrito mais estruturado e completo. Em geral, mesmo aqueles que
entregaram textos com pouco embasamento científico, trouxeram informações que
contribuíram para uma melhor compreensão de cada turma sobre suas temáticas.
Continuando, na Atividade 3, com a preparação das turmas para o Seminário de
Educação Ambiental, os educandos se organizaram para a montagem de suas
apresentações a partir do projeto e das aprendizagens iniciais. Nos 5ºs anos uma
grande parte dos educandos se disponibilizou a apresentar o projeto no Seminário,
já nos 4ºs anos a disponibilidade foi menor e, em alguns casos, os que não foram
escolhidos se chatearam com isso. A participação dos educandos na construção da
apresentação de suas turmas foi irregular, com turmas bem mais participativas que
outras. De uma maneira geral, faltou comprometimento coletivo dos educandos,
principalmente dos 4ºs anos, para o desenvolvimento da atividade integralmente.
O envolvimento das turmas foi desigual e isso se expressou nas
apresentações do Seminário de Educação Ambiental Escolar, a Atividade 4. As
turmas que participaram mais da construção da apresentação, e que tiveram
representantes que escreveram e ensaiaram suas falas, se destacaram em relação
às turmas que apenas leram o projeto escrito anteriormente, sem se preocuparem
em apresentar o que a turma já tinha realizado até o momento da parte da
metodologia.
Mesmo assim, as apresentações foram importantes para que educandos e
educadores tivessem conhecimento dos projetos que estão sendo realizados nas
salas de aula da escola. A reação do público do evento, diante das apresentações,
foi muito positiva e tivemos um grande envolvimento do corpo docente da escola na
atividade, que aproximou os professores titulares dos projetos de pesquisa de suas
turmas.
Na Atividade 5, para a realização das saídas de estudos planejadas pelas
turmas, foi necessário realizar uma reorganização dos horários dos projetos de Hora
Atividade, nesse sentido, a parceria das professoras da escola e o apoio da equipe
diretiva foram fundamentais para que o planejamento se concretizasse.
Enfrentamos problemas climáticos, por isso, vários passeios tiveram que ser
remarcados em função das chuvas. Alguns deles foram cancelados momentos antes
do previsto, o que causou frustração em todos os envolvidos, pois há toda uma
preparação, da escola e das famílias, para que atividades realizadas fora do
11. ambiente escolar atendam a especificidades logísticas exigidas, como autorizações,
contratação de transporte, preparação do lanche, adequação da vestimenta e outras.
Apesar disso, os passeios realizados superaram as expectativas. Em
primeiro lugar, os educandos estavam motivados ao sair da escola em busca de
conhecimento. Até nos lugares que já conheciam, como o Parcão NH, a existência
de objetivos específicos fez com que eles se relacionassem com o espaço de uma
maneira diferente: mais atentos, mais ativos e mais receptivos, complementando as
descobertas já realizadas e abrindo espaço para novas dúvidas.
Os profissionais responsáveis pelos locais visitados assumiram os projetos
das turmas, adaptando as visitas guiadas de acordo com os objetivos anunciados.
Houve um enfoque diferente para cada turma, mesmo em visita ao mesmo local, o
que ampliou as possibilidades de observação dos educandos, pois puderam
perceber que tudo está relacionado.
As Rodas de Conversa foram, em geral, produtivas. Em cada turma, a
participação dos educandos foi diferenciada entre um envolvimento da maior parte
da turma até a participação pontual de alguns discentes mais expressivos.
Entretanto, foi possível obter um registro adequado das saídas de estudo,
complementando o caderno de pesquisas das turmas como uma importante etapa
do processo de pesquisa.
A logística para a organização da Atividade 6, com palestras para cada
turma, esbarrou no calendário e nos horários da escola e na agenda dos
convidados. Para superar tais dificuldades, algumas das palestras foram marcadas
nos espaços visitados, complementando a atividade anterior. Novamente a
assessoria da Gerência de Educação Ambiental da SMED NH foi fundamental para a
escolha e contato com os profissionais que participaram desta atividade. Além disso,
algumas parcerias já estabelecidas com a escola completaram o grupo dos
palestrantes.
Superadas as questões de agenda, as datas marcadas foram cumpridas. No
geral, os educandos aguardaram com ansiedade a presença dos convidados e os
receberam com curiosidade e interesse. Todas as palestras foram bem aproveitadas
pelos educandos que se preocuparam em registrar, perguntar e participar ativamente
das discussões.
Percebi uma postura discente diferente, expressando um amadurecimento
discente em relação à metodologia de ensino pela pesquisa. Nem todos fizeram
12. registros completos e organizados, mas a maioria mostrou que acompanhou com
atenção, pois as turmas conseguiram desenvolver ideias relacionadas ao projeto a
partir da fala dos convidados.
Nessa atividade, encerramos a parte de preparação através da pesquisa e
partimos para a ação, onde as turmas aplicaram toda a aprendizagem construída em
produções artísticas que contribuíram para o equilíbrio socioambiental da escola.
Durante toda a pesquisa houve uma preocupação em registrar cada
atividade, buscando o envolvimento de toda a turma. Dessa forma, a organização
das aprendizagens para a preparação da ação foi uma consequência natural do
trabalho realizado. A Atividade 7 foi dividida em etapas, respeitando o tempo
disponível para a atividade e acompanhando o calendário da escola. Nem todas as
turmas conseguiram organizar suas ações de acordo com o planejamento inicial,
porém os objetivos estipulados foram alcançados progressivamente.
As linguagens artísticas estiveram presentes nas ações das turmas com
maior ou menor intensidade. Os toques criativos de cada grupo de educandos fez
com que as construções resultantes das ações exibissem talentos individuais e
coletivos, ainda não percebidos.
Foi possível ver as ações das turmas espalhadas pelo espaço coletivo da
escola. O resultado foi um exemplo de opções viáveis para o cotidiano das famílias
da comunidade escolar. Em todas as etapas desta atividade, as turmas procuraram
refletir sobre os exemplos que poderiam produzir para as outras turmas, para os
professores e funcionários da escola e para as famílias do bairro. Isso se refletiu nos
títulos dos projetos, apresentados pelas turmas, que tiveram a inspiração nas ações
elaboradas e posteriormente vivenciadas.
Para tanto, o registro da realização de cada etapa da ação no Caderno de
Pesquisa foi fundamental. Cada turma teve uma organização diferente em relação a
esse registro. Embora todos os educandos fossem encorajados a manter seus
cadernos pessoais sempre atualizados em relação a cada etapa concluída, nem
todas as turmas tiveram o envolvimento necessário e foi preciso fazer cobranças e
contar com o apoio das professoras titulares das turmas para que os registros
fossem realizados adequadamente, de forma que fosse possível manter o caderno
de pesquisa em dia.
Algumas ações exigiam mais interação entre os educandos, dentro ou fora
da turma, do que outras. O importante foi a capacidade de adaptação das turmas,
13. diante das dificuldades que surgiram. Dessa forma, o protagonismo dos educandos
se expressou muito mais no processo vivenciado nas etapas do que na perspectiva
da finalização da ação.
A combinação entre ciência e arte permeou todos os projetos, porém nessa
atividade a expressão artística foi mais evidente. Os educandos foram muito criativos
nas atividades propostas, expressando o protagonismo em suas ações. A
comunidade escolar da EMEF Maria Quitéria tem muitas razões para se orgulhar
das crianças e jovens que fazem parte das nossas turmas em 2014.
O Projeto Vivências InterDisciplinares Artísticas e Ambientais – VIDAA teve
como principal objetivo abrir espaços para a observação do ambiente escolar e
promover uma troca de ideias entre os educandos, pensando em possibilidades de
uma vida mais equilibrada e sustentável através do ensino pela pesquisa.
Mas nossos educandos foram além. Partindo dos Indicadores de
Sustentabilidade, cada turma construiu seu projeto de pesquisa; buscou informações
em sites, livros, jornais e revistas; realizou saídas de estudo; participou de palestras
temáticas; desenvolveu ações pensando no equilíbrio socioambiental da escola; e
organizou suas aprendizagens, utilizando-se de uma linguagem artística, para
compartilhar ideias. Como resultado, tivemos a Atividade 8, permitindo que as
famílias da Roselândia, e demais convidados, pudessem aprender com a ciência e a
arte, que é possível diminuir o impacto negativo das nossas ações sobre o meio
natural no qual vivemos.
Tivemos exposição de desenhos, cartazes, e esculturas além de
construções como o canteiro, a horta em vasos, jogo de tabuleiro, vídeo e peça
teatral. Tudo construído coletivamente com as turmas, contendo informações
levantadas nas pesquisas realizadas.
Contamos o apoio de algumas funcionárias da escola para a preparação dos
lanches e vários alunos e com a presença de alguns educadores que fizeram o
apoio no gerenciamento dos espaços. Vários educandos chegaram mais cedo para
auxiliar na organização dos espaços e muitos passaram pela escola ao longo do
sábado letivo. Abrimos espaço para a candidata à direção da escola conversar com
os pais sobre seu plano de ação, entendendo que o exercício do jogo democrático
também faz parte da Educação Ambiental.
A escola tem experiências para a realização desse tipo de atividade e
participação dos pais e da comunidade em geral é baixa, porém a presença da
14. comunidade surpreendeu positivamente, com pais que ficaram do início ao fim,
aproveitando cada espaço e atividade oferecidos.
De acordo com a descrição das atividades propostas anteriormente, a
seguir apresento uma avaliação da trajetória de cada turma. Inicio comentando a
escolha da temática, a organização para a pesquisa bibliográfica inicial, a entrega do
registro escrito, a escolha dos representantes, a organização para o Seminário de
Educação Ambiental Escolar, a saída de estudos realizada, a palestra temática, a
ação realizada e a participação de cada turma na Mostra de Arte Ecológica.
4º ano A (segunda-feira de manhã)
Temática: ALIMENTAÇÃO
Título: A Horta Sustentável: construindo uma alimentação melhor
Na Atividade 1, os educandos começaram com ideias muito genéricas que
apresentavam uma posição muito conservacionista da Educação Ambiental. Precisei
questioná-los quanto a suas colocações, o que gerou desconforto e silêncio. Porém,
quando alguns deles começaram a devolver algumas perguntas mais honestas,
diante da realidade observada, consegui apresentar um fio condutor para a
discussão. A turma escolheu uma votação aberta após a defesa de algumas
propostas. As participações foram mais integradoras, o que já antecipou as ideias
para o projeto de pesquisa escrito. Fiz algumas sugestões, mas nem todas foram
aprovadas pela turma. Na elaboração das perguntas, precisei fazer alguns
direcionamentos, mas a distribuição foi bem organizada.
O envolvimento da turma foi desigual na Atividade 2. Enquanto alguns
educandos trouxeram uma pesquisa organizada e cheia de informações relevantes,
outros tiveram dificuldades em encontrar um caminho para elaborar suas respostas
ou nem se preocuparam em contribuir com a turma. Pude fazer intervenções para
direcionar o trabalho dos educandos para uma escrita mais completa. Mesmo sem
uma participação integral na busca de informações, no momento da apresentação a
turma acompanhou com atenção o que cada dupla ou trio apresentava. Percebi que
os grupos, em geral, fizeram pesquisas na internet e livros, cada membro
separadamente. Para alguns, o tempo que ofereci em aula antes da apresentação
foi suficiente para a articulação da resposta, para outros a apresentação foi a
simples soma do que cada um coletou.
15. A maioria dos grupos levou em consideração minhas intervenções e
entregou um trabalho escrito, para a Atividade 3, mais completo do que a
apresentação feita anteriormente, porém alguns grupos não entregaram o trabalho e
outros entregaram com atraso. Precisei acrescentar poucas informações,
organizando com eles uma boa conexão entre as respostas construídas. Poucos
alunos se candidataram para apresentar o projeto no Seminário e a turma fez
poucas intervenções, deixando a apresentação sob a responsabilidade dos colegas
escolhidos que se dispuseram a ensaiar em momentos fora do período de aula.
Uma das alunas que representaria a turma na Atividade 4 faltou em função
de um falecimento na família, mas foi substituída por outra colega da turma. Não
houve prejuízos, pois a turma participou da construção da apresentação e elas
ensaiaram muito, com o apoio da professora titular.
Local da visita: Centro de Educação Ambiental NH
Objetivo específico: Observar as plantas em sua manifestação natural;
refletir sobre possibilidades agroecológicas.
Data da Visita: 2/10/2014
Inicialmente a turma tinha um agendamento para o Parcão em 10/09, que foi
realizado em 6/10. Porém, surgiu a possibilidade deles visitarem no Centro de
Educação Ambiental Ernest Sarlet – CEAES NH, que fica na Lomba Grande, bairro
rural de Novo Hamburgo. Lá, se localizam vários sítios de agricultura familiar, muitos
deles seguindo os princípios agroecológicos de produção. Como esse espaço se
aproxima mais dos objetivos da turma, darei ênfase a ele neste relato da Atividade 5.
Após uma conversa inicial sobre a história e os espaços do CEAES NH, os
alunos foram visitar alguns deles. A turma foi separada em dois grupos, que
16. circularam nos espaços em momentos diferentes. O Relógio do Corpo Humano é um
espaço onde se relacionam ervas e órgãos, apontando o horário do dia em que o
efeito dos chás com as ervas é melhor aproveitado pelo corpo humano, lá eles
puderam conhecer os chás e ver diferenças entre o formato das folhas, suas cores e
texturas. O Jardim das Sensações é um espaço pensado para pessoas portadoras
de deficiências visuais, mas que também é aproveitado por crianças com visão
perfeita. Lá eles encontraram ervas aromáticas, onde podem aproveitar os diferentes
aromas, comparando-os e relacionando-os entre si, além disso, podem também
sentir diferentes texturas com pés e mãos. A Horta Orgânica é um espaço onde os
educandos puderam ver hortaliças produzidas com adubação orgânica a partir de
esterco de animais herbívoros como cavalo e galinha. Foi um momento onde eles
ficaram muito atentos e interessados, refletindo sobre o que poderão realizar na
ação prevista no projeto. A Trilha Ecológica, envolve uma parte com vegetação
nativa, mata ciliar e banhado, próprios do espaço rural do bairro. Nela, os educandos
observaram a relação entre animais e plantas e os elementos da natureza.
O dia estava seco, com um pouco de vento. Os educandos aproveitaram os
momentos do passeio com atenção, curiosidade e alegria. O registro do passeio foi
feito por 2 grupos de 4, em uma atividade que também contou com a parceria da
professora titular da turma. Houve um pouco de confusãod para a organização dos
grupos para o relatório, mas foi realizado de maneira coletiva.
Palestra com a Nutricionista Diane, do Posto de Saúde do bairro.
Objetivo: Relacionar os alimentos orgânicos e frescos com alimentação saudável.
Data da Palestra: 29/09/2010
Existe uma parceria entre o Posto de Saúde do bairro Roselândia e a EMEF
Maria Quitéria, onde uma equipe multidisciplinar realiza o acompanhamento de
17. alunos e desenvolve atividades para disseminar informações sobre qualidade de
vida e saúde. Desde o início do ano, a nutricionista Diane tem visitado a escola,
desenvolvendo atividades relacionadas a alimentação, principalmente com as
turmas dos educandos mais novos da escola (5 e 6 anos). Além disso, ela atende
crianças da escola que estão em desequilíbrio nutricional, no posto de saúde do
bairro.
Foi a partir dessa aproximação da nutricionista com a comunidade escolar,
que surgiu a ideia de convidá-la para participar da Atividade 6. Na construção do
projeto, a turma entendeu que deveria ter o apoio de um profissional da nutrição
para complementar a pesquisa, e a nutricionista Diane prontamente se disponibilizou
diante do convite da turma.
A palestra teve o apoio de material multimídia, com muitas imagens e
informações. Primeiro ela falou sobre os alguns nutrientes importantes para a
alimentação, enfatizando os alimentos onde poderiam ser encontrados, e sobre os
tipos de alimentos e suas funções no organismo humano. Em seguida, apontou a
diferença entre verdura, legume e fruta e apresentou uma tabela com informações
nutricionais de vários alimentos frescos que poderiam ser plantados pela turma.
Houve muita interação dos alunos com a palestrante, que fez vários
questionamentos ao longo de sua palestra. Vários alunos fizeram um registro
completo desse momento e, com as informações apresentadas, fizemos um debate
para decidir quais seriam os vegetais que fariam parte da horta da turma. Um grupo
de alunos ficou responsável pelo registro formal dessa atividade, para ser incluído no
caderno de pesquisa.
Ação: Construção de uma hora orgânica.
Para começar a Atividade 7, a turma precisava decidir quais seriam as
plantas que seriam cultivadas e qual seria o espaço disponível para a construção da
18. horta orgânica. Inicialmente havia uma parceria para a produção de uma horta em
um centro comunitário localizado na frente da escola, porém houve um atraso na
limpeza do local e a turma decidiu investir em um pequeno espaço disponível dentro
da escola, onde poderiam montar um canteiro em forma de semicírculo, um espiral
de ervas e alguns vasos. Foi preciso pensar em algumas plantas que estariam ao
alcance dos educandos, realizando uma pesquisa sobre as informações nutricionais
das escolhidas. Poucos alunos contribuíram para esta etapa, mas a turma conseguiu
juntar as informações necessárias.
Na saída de estudos, a turma ganhou várias mudas de chás e temperos,
além disso, houve a realização de uma oficina de semeadura de pepino, então a
decisão foi de começar a horta com essas plantas, organizando as ervas em
garrafas de plástico cortadas. No espaço escolhido, que já havia sido utilizado para a
manutenção de uma pequena horta em outro período, foi necessária a realização de
uma limpeza, pois ficou cheio de mato após um ano sem cuidados. A escola possui
equipamento de jardinagem, como pás de diferentes tamanhos, luvas, regadores e
tesoura de poda, tivemos a doação de esterco e de serragem e coletamos folhas
secas separadas pelas funcionárias de limpeza da escola, que seriam utilizados na
adubação orgânica. A área foi limpa a partir de um esforço coletivo, que mostrou
entrosamento de alguns participantes com a manipulação do solo. O contorno do
canteiro e da espiral de ervas foi feito com tijolos disponibilizados pela direção da
escola, o solo foi remexido e o adubo orgânico foi adicionado. Em seguida, os
pepinos foram transplantados e algumas famílias enviaram mudas de alface para o
canteiro em semicírculo, além disso, algumas das ervas em vasos foram
organizadas no espiral, enquanto que outras ficaram nos vasos, em uma prateleira
improvisada para aproveitar melhor o sol no espaço.
A turma está fazendo o movimento de visitar o espaço constantemente, seja
nas aulas do Projeto VIDAA ou em outros momentos, para realizar a rega,
acompanhar o crescimento das plantas e manter os canteiros limpos. Existe um
grupo responsável por esse acompanhamento diário, que foi instruído a controlar a
quantidade de água de acordo com a intensidade do sol. Algumas mudas secaram,
mas a maioria se mantém em desenvolvimento, como o pepino que está florido.
A participação dos educandos aumentou na medida em que percebiam o
avanço da ação. Da mesma forma, o registro das etapas foi melhor organizado com
o tempo. A turma escreveu coletivamente um guia com o passo a passo para a
19. construção de uma pequena horta, a partir da experiência realizada. O título foi o
resultado de uma reflexão coletiva a partir do objetivo principal do projeto, onde
vários alunos contribuíram com empolgação.
Espaço da turma na Mostra de Arte Ecológica.
Para a Atividade 8, a turma se reuniu para comprar mudas de salsa e
cebolinha (foram 2 dúzias de cada) para serem adotadas pela comunidade escolar,
junto com um guia com dicas para a montagem de uma mini-horta doméstica e os
cuidados necessários para as plantas. A turma também expôs os vasos com as
plantas cultivadas na mini-horta que produziram na escola, com plaquinhas
identificando as hortaliças. Além disso, foram preparados chás com as ervas
cultivadas pela turma para o lanche da Mostra. Os educandos que se
comprometeram a participar da Mostra estiveram empenhados com suas funções.
Eles se dividiram no espaço das plantas, entregando as mudas de tempero verde
para adoção, mostrando as plantas que eles cultivavam e conversando com a
comunidade sobre a importância das ervas na alimentação, e no espaço da
alimentação saudável, servindo o chá que foi servido com bolinhos de banana.
4º ano B (segunda-feira de tarde)
Temática: ÁGUA
Título: Economizando a Água para um mundo melhor
20. Os educandos apresentaram várias ideias criativas desde o início da
discussão na Atividade 1, porém as dificuldades de relacionamento presentes na
turma atrapalharam a organização dessas ideias. Houve muitas conversas paralelas
e algumas situações de desrespeito entre os alunos. A turma escolheu uma votação
secreta diante das propostas apresentadas. Na apuração, alguns grupos se
mostraram insatisfeitos com o resultado. As participações foram conflituosas e, em
vários momentos, antagônicas. Tivemos dificuldade para a realização da escrita do
projeto coletivo e precisamos de novas votações para decidir entre uma posição e
outra. Na elaboração das perguntas, os grupos tiveram um bom desempenho, com
muitas dúvidas bem organizadas.
Houve pouco envolvimento da turma na Atividade 2. A maioria coletou
alguma informação superficial de sites e livros, sem aprofundamento ou articulação
dentro dos grupos. Nas apresentações, os alunos demonstraram, salvo algumas
exceções, pouco entendimento do que liam e/ou falta de interesse no projeto. Os
conflitos dentro das duplas e trios foi evidente, com alunos se acusando em uma
tentativa de justificar o insucesso do trabalho. Além de intervenções sobre as
informações compartilhadas, fiz uma fala bem firme sobre a questão da
responsabilidade do estudante e da importância do engajamento deles para o
sucesso do projeto que eles escolheram.
A maioria dos grupos entregou o trabalho escrito, na Atividade 3, mas poucos
procuraram incluir minhas considerações em busca de um trabalho mais completo.
Alguns grupos entregaram trabalhos incompletos, outros entregaram depois e
poucos nem se preocuparam em entregar algo. Mesmo assim, com as informações
levantadas pelos alunos, conseguimos relacionar as respostas, ampliando a visão da
turma sobre a temática. Poucos alunos se candidataram para apresentar o projeto
no Seminário e a turma se envolveu pouco na organização da apresentação do
Seminário.
Os representantes não estudaram e não se organizaram adequadamente
para a Atividade 4, além disso, não tiveram o apoio necessário da turma, mas
fizeram uma boa leitura do projeto de pesquisa e conseguiram expressar as ideias
principais do projeto.
21. Local da Visita: COMUSA
Objetivo específico: Conhecer mais sobre o tratamento da água em NH;
observar uma cisterna em funcionamento;
Data da Visita: 3/11/2014
O passeio marcado inicialmente era para o Centro de Práticas Ambientais
Urbanas, em Novo Hamburgo, para que os alunos vissem uma casa com 5
cisternas, de 500 l cada, em funcionamento. Porém esse passeio não foi realizado.
Na primeira data marcada (12/09), em função das fortes chuvas em Novo Hamburgo
e na segunda data (30/09), em função de outros compromissos que surgiram para a
pessoa responsável pelo local. Como não conseguimos conciliar as agendas,
decidimos fazer uma visita à COMUSA para conhecer o tratamento da água em
Novo Hamburgo.
Os educandos observaram, na Atividade 5, um espaço onde funciona a
Estação de Tratamento da Água – ETA, desde a entrada da água bruta até o
reservatório de água tratada. Inicialmente a água é bombeada do Rio dos Sinos e
chega no primeiro tanque cheia de sujeira. É adicionado o tanino, uma substância
feita com a casca da Acácia Negra, que acumula moléculas de sujeira. Essa água
passa por uma decantação, onde a sujeira, mais pesada, cai para o fundo do
tanque. Em seguida, a água passa por uma filtragem e, no próximo tanque é
adicionado cloro para deixá-la livre de microorganismos. Para finalizar o tratamento,
a água recebe flúor e vai para o reservatório.
Ao acompanhar todas as etapas de tratamento da água, os alunos puderam
compreender que a água potável que chega na torneira da escola, e de suas casas,
passa por um processo caro e difícil, por isso, ela deve ser utilizada apenas para
funções prioritárias e com uma postura que vise sua economia. Nesse ponto, o
projeto da turma ganhou um novo contorno, pois identificar o valor da água tratada
potencializa a importância da coleta da água da chuva para fins não prioritários.
22. Os alunos tiveram a tarefa de registrarem as etapas de tratamento em casa
e houve uma reconstrução dessas etapas através de um fluxograma produzido
coletivamente em sala de aula, enfatizando a função de cada etapa. Os alunos
foram participativos e contribuíram para a construção coletiva, aqueles que não
contribuíram ativamente, conseguiram acompanhar a discussão.
Palestra com o Sr Celso, do setor socioambiental da
COMUSA – Serviços de água e esgoto de Novo Hamburgo.
Objetivo: Conhecer as etapas para a construção de uma cisterna.
Data da Palestra: 3/11/2014
Houve um desencontro na data agendada anteriormente (3/10) e o encontro,
programado para acontecer na escola, não ocorreu. A Atividade 6 aconteceu junto
com a visita programada pela turma, aproveitando os materiais da cisterna
disponíveis para melhor visualização e a existência de uma cisterna em
funcionamento no espaço.
O palestrante levou um material impresso para os educandos
acompanharem sua explicação. Ele começou questionando sobre o uso da água no
dia a dia e quais são as atividades onde a água é prioritária e as que não são. Com
a cisterna montada e a folha, ele foi guiando os participantes em cada etapa da
construção da cisterna, explicando a função de cada parte.
O modelo apresentado foi fruto de experiências realizadas pela COMUSA
em parceria com instituições e se mostrou eficiente para uso em diversas funções
que permitem o uso da água não potável como rega de canteiros e hortas, limpeza
de chão e banheiro. A turma questionou sobre a possibilidade de usar essa água
para lavar resíduos secos, a ideia foi bem aceita pelo palestrante.
Durante a palestra, a turma teve uma relatora, que fez os registros no
caderno de pesquisa. Esses registro foram apresentados e debatidos com a turma
posteriormente.
23. Para realizar a Atividade 7, a turma precisava elaborar uma estratégia para o
levantamento dos materiais necessários para a construção da cisterna, definir o local
mais adequado para sua instalação, conhecer a necessidade de manutenção e
refletir sobre as possibilidades de utilização da água coletada. Como houve atraso
para a realização das atividades anteriores e a turma depende da parceria com a
COMUSA, o cronograma elaborado pela turma teve que ser modificado várias
vezes.
Ação: Construção de uma cisterna para coleta de água da chuva.
Após as etapas anteriores concluídas, a turma já sabia quais materiais
deveriam ser reunidos para a construção da cisterna, a quem deveriam pedir ajuda
para efetivar essa construção, os critérios que deveriam ser observados para a
escolha do local de instalação e a utilização da água coletada na realidade da
escola. Inicialmente a turma fez uma observação no pátio da escola, escolhendo a
quadra como local de instalação da cisterna por ter um telhado maior, o que garante
uma maior vazão da água e por não ter árvores altas a seu redor, permitindo calhas
mais limpas, o que previne entupimentos nos canos e diminui a sujeira na água
coletada.
Com o local escolhido, o financiamento do projeto era o maior obstáculo
para a realização da ação, portanto a turma decidiu que deveria sensibilizar a
Diretora da escola com uma carta, apontando a importância de uma cisterna para
coleta de água da chuva na escola. Os educandos consultaram seus registros da
pesquisa e elaboraram as cartas em grupos de 3 ou 4. Houve muita dificuldade da
turma para a escrita desse texto, mas com a parceria da professora titular, o
resultado final foi satisfatório. Uma comitiva foi escolhida para a oficialização da
entrega das cartas e a Diretora foi chamada na sala de aula para receber o pedido
24. de maneira formal. Com uma avaliação positiva, a direção da escola buscou
parcerias com empresas para diminuir o gasto e garantir a efetivação da ação da
turma. A escola conseguiu a doação de duas bombonas de 200 l e a turma preparou
um cartão de agradecimento para a empresa. Os demais materiais como canos,
filtros e torneira, foram comprados pela escola.
O desânimo que abateu a turma após a demora das atividades anteriores foi
substituído por empolgação quando viram as bombonas que foram doadas à escola.
Assim, o título do trabalho foi construído coletivamente, com a participação da
maioria dos participantes. Os educandos puderam perceber o caminho que a água
da chuva vai fazer até a cisterna da escola e se animaram em calcular a economia
de água que pode ser obtida com essa ação. Seguindo esse caminho, o título foi
escolhido para representar os efeitos da ação da turma, porém não houve uma
grande participação dos educandos nessa etapa.
Nesse ponto, a COMUSA foi chamada para a realização técnica da
construção, essa etapa demorou um pouco mais do que o previsto em função da
agenda do setor socioambiental da empresa, mas houve um grande esforço nessa
parceria e o trabalho foi realizado a tempo da Mostra. Entretanto, na as bombonas
recebidas foram avaliadas inadequadas para a cisterna e a COMUSA, conhecendo o
trabalho da turma, decidiu fazer a doação de uma bombona nova para a escola.
Paralelamente a turma confeccionou cartazes sobre maneiras de se evitar o
desperdício de água potável e um esquema com dicas para a instalação de uma
cisterna domiciliar, a partir do material recebido na visita à COMUSA.
Espaço da turma na Mostra de Arte Ecológica.
A turma fez uma demonstração da cisterna montada na escola na Atividade
8, enfatizando nas possibilidades de uso da água coletada e da manutenção
necessária. Ela estava vazia, então os educandos presentes na Mostra fizeram uma
25. apresentação de como ela é por dentro também, deixando a atividade mais
interativa. Além disso, os educandos distribuíram os panfletos com o esquema de
montagem da cisterna, estimulando a construção de cisternas para coleta de água
da chuva entre as famílias. Os representantes da turma fizeram uma preparação
mais técnica para a apresentação dos resultados do projeto, defendendo com
dedicação e orgulho o trabalho realizado.
4º ano C (segunda-feira de tarde)
Temática: PLANTAS
Título: Pesquisando e aprendendo sobre as árvores da escola
Os educandos já apresentaram uma ideia bem organizada desde o início da
Atividade 1, pois a turma é bem integrada e já vem desenvolvendo um trabalho de
Educação Ambiental desde o ano anterior. É uma turma muito ativa, que tem
dificuldade de concentração, mas com algumas intervenções, conseguiram
expressar suas ideias para o projeto de pesquisa.
A turma escolheu uma votação aberta, onde uma proposta teve grande
preferência. Enfrentamos algumas dificuldades na escrita, em função de algumas
limitações da turma no processo de alfabetização, por isso auxiliei também a escrita
das perguntas a partir das ideias apresentadas por eles em relação à temática
escolhida.
De uma maneira geral a turma se mostrou envolvida com a Atividade 2. A
maioria das duplas ou trios trouxe informações interessantes a partir das perguntas
elaboradas, mesmo os que não pesquisaram em casa, se preocuparam em
improvisar uma resposta baseada em observação e consulta do livro didático. Houve
uma participação maior depois da apresentação, visando a complementação dos
trabalhos para a parte escrita. Ainda há a agitação da turma que tira o foco e exige
maior diretividade da minha parte, mas com essa intervenção a turma consegue
trabalhar de maneira integrada, não apenas dentro dos grupos.
A maioria da turma entregou o trabalho escrito, da Atividade 3, com
informações mais completas do que as apresentadas anteriormente. Fiz algumas
intervenções que complementaram as ideias apresentadas pelos alunos e tive uma
boa participação dos mesmos. Alguns educandos se candidataram para
representarem a turma, mas senti falta daqueles que são muito participativos nas
26. aulas. A votação foi bem apertada e houve alguns pequenos conflitos entre os
alunos participantes dessa escolha, pois as preferências e desavenças entre eles se
expressaram nas escolhas. A participação na construção da apresentação foi
discreta, com pouco envolvimento dos alunos.
Não houve muita preocupação da turma com a Atividade 4. A leitura dos
representantes foi desconcentrada e sem compromisso, porém conseguiram
expressar as ideias principais do projeto.
Local da Visita: Parcão NH
Objetivo específico: Observar as árvores em ambiente natural;
refletir sobre as espécies nativas do RS.
Data da Visita: 6/10/2014
A Atividade 5, inicialmente marcada para o dia 10/09, permitiu o contato da
turma com um ambiente natural que existe no coração da parte urbana de Novo
Hamburgo. O Parque Municipal Henrique Luís Roessler, mais conhecido como
Parcão, tem mais de 50 hectares e está aberto para a comunidade de Novo
Hamburgo como uma opção de lazer e contato com a natureza. Criado em 1990,
possui um espaço para palestras e pesquisas, onde funciona uma Sala Verde, e
conta com profissionais da Secretaria do Meio Ambiente e da Secretaria de
Educação do município de Novo Hamburgo. Depois de conhecerem um pouco mais
sobre a história e os espaços do parque, os alunos foram lanchar em um espaço ao
ar livre, cercado por uma mini-horta feita em pneus e canos. Em seguida observaram
o açude com tartarugas e começaram a trilha em meio à vegetação nativa e exótica
encontrada em boa parte do parque.
O dia estava nublado e houve uma preocupação com a possibilidade de
chuva, que se confirmou no final da trilha, impossibilitando a parte final na pracinha
do parque e antecipando a volta para a escola. Como o objetivo principal da turma é
27. construir uma horta na escola, as possibilidades apresentadas no espaço visitado
despertou a curiosidade dos alunos, que fizeram vários comentários com ideias e
sugestões para o trabalho que futuro da turma.
Na trilha, a guia conversou com a turma sobre a vida na floresta para os
animais conseguirem comida e a dificuldade em se distinguir plantas que poderiam
ser usadas na alimentação e aquelas que poderiam fazer mal aos seres humanos
primitivos. Além disso, também foi apontado outras usos para plantas, como as
sementes de Urucum, encontradas no parque. Os ambientes rurais são ambientes
naturais manipulados pelos seres humanos, pois a agricultura é uma forma de
domesticar as plantas.
Os educandos fizeram várias perguntas ao longo do trajeto, demonstrando
interesse pelo assunto pesquisado e por outras questões pertinentes que não havia
aparecido no planejamento anterior.
O registro da saída de estudos foi realizado inicialmente como um relatório
individual, pedido como um tema de casa. A turma foi prejudicada em função da
presença de uma estagiária durante algumas semanas, diminuindo o número de
aulas disponíveis. Analisamos os textos que foram produzidos pelos educandos,
organizando os passos da turma no Parcão e suas aprendizagens, porém vários
deles não realizaram a tarefa proposta.
Palestra com Felipe Scheid, responsável por um viveiro de
mudas de árvores nativas em Novo Hamburgo.
Objetivo: Auxiliar na identificação das espécies de árvores presentes no pátio da escola.
Data: 20/10/2014
Desde o ano de 2012, Felipe Scheid visita a nossa escola para propagar o
amor pelas árvores. Ele é responsável pelo Viveiro Scheid, um espaço de cultivo de
28. mudas de árvores nativas para compensação ambiental mantido por uma empresa
de esquadrias de madeira.
Em 2013, os alunos da turma tinham visitado o Viveiro Scheid, para
complementarem seus estudos sobre as árvores. Lá eles viram várias mudas nativas
e as etapas de desenvolvimento das mudas de árvores e o momento do plantio.
Essa experiência inspirou a construção do projeto de pesquisa da turma em 2014,
pois já naquela ocasião os alunos demonstraram interesse em conhecer melhor as
árvores da escola. Portanto, a presença desse profissional na Atividade 6, foi uma
consequência lógica de um trabalho anterior e ele também entendeu o convite como
a continuação de um trabalho bem realizado
A atividade foi mais uma oficina do que uma palestra. Depois de uma rápida
conversa sobre as árvores, enfatizando a importância das árvores nativas, fomos
para o pátio da escola onde os alunos levaram tiras de tecido para escreverem o
nome popular das árvores, a partir da ajuda do Felipe. Cada um escolheu uma
árvore diferente e se posicionou ao seu lado. Nosso visitante foi transitando entre os
alunos apresentando o nome popular das árvores e mostrando as características de
cada uma que o levavam a tal conclusão. Depois os alunos tiveram que identificar no
pátio árvores iguais às que já tinham sido nomeadas.
Durante toda a movimentação dos participantes da oficina e do visitante no
pátio, surgiram muitas perguntas em relação àquelas árvores. Eles queriam saber a
idade delas, de qual região do país ou do mundo elas eram, qual era o tamanho que
elas ficavam... todas dúvidas que faziam parte da pesquisa deles e que, até aquele
momento, tinham sido respondidas parcialmente.
No final, voltamos à sala de aula e os alunos tiveram que relembrar os
nomes que tinham escrito. Fizemos uma lista e cada educando fez o registro em seu
caderno, com a tarefa de procurar o nome científico e mais características dessas
árvores.
A turma começou a Atividade 7 com uma lista de nomes populares de
árvores presentes no pátio da escola, obtida através da atividade anterior. Para a
realização da ação, foi necessário ampliar as informações sobre essas árvores,
escolher o material que seria utilizado para apresentar os dados de cada árvore e
buscar estratégias para a valorização das árvores no ambiente escolar.
29. Ação: Identificação das árvores do pátio da escola.
A primeira decisão da turma foi a de fazer um papel reciclado para a escrita
das informações sobre cada árvore. Esse papel deveria ser plastificado e furado
para receber um fio, de modo que pudesse ficar impermeável e ser pendurado nos
galhos das árvores. Além disso, a turma decidiu fazer desenhos realistas das
árvores do pátio e construir um jogo que valorizasse a importância das árvores para
os ambientes naturais e humanos.
Toda a turma participou da reciclagem do papel, que ganhou folhas secas
coletadas no pátio da escola em sua polpa. Essa ideia surgiu a partir de experiências
anteriores da turma com essa técnica e da relação existente entre o tronco de árvore
e o papel, ganhando uma simbologia extra ao incorporar folhas secas das árvores
que serão nomeadas nesse material. Paralelamente à reciclagem de papel, os
educandos refletiram sobre os cuidados necessários para o crescimento das árvores
e sua importância para a vida, através da escrita de frases que se juntariam às
informações científicas das mesmas no pátio da escola. Os educandos se dividiram
em 3 grupos, cada um seria responsável por uma das etapas da ação.
O primeiro grupo foi responsável pelas placas feitas de papel reciclado. Eles
elaboraram um modelo de escrita e distribuição das informações, buscaram os
nomes científicos das árvores e elaboraram frases de efeito sobre elas. A confecção
das placas foi realizada sem grandes conflitos, exceto por poucos alunos terem
participado do levantamento das informações científicas a partir dos nomes
populares. Os educandos que realizaram a pesquisa compartilharam suas
descobertas com os colegas para a produção das placas, que receberam uma
plastificação para serem instaladas. Alumas placas ficaram com rasuras e precisarão
ser refeitas, mas a maioria das árvores do pátio e da frente da escola estão
devidamente identificadas.
30. O segundo grupo foi formado por um grupo que participa do Clubinho de
Pintura MQ3
, onde receberam uma formação sobre técnicas de desenho e pintura.
Cada um recebeu uma foto com uma das árvores do pátio para inspiração e
produziram verdadeiras obras de arte no papel. Houve pequenos conflitos entre os
participantes desse grupo, pois eles ficaram comparando e criticando os trabalhos, o
que exigiu uma intervenção minha. Todos os desenhos receberam uma moldura com
papel colorido.
O terceiro grupo realizou um trabalho mais coletivo que os anteriores. Eles
criaram as regras do jogo e se utilizaram dos registros no caderno de pesquisa para
elaborarem as cartinhas que acompanharão a caminhada dos jogadores por uma
trilha em um tabuleiro, cheio de informações sobre a importância das árvores. O
grupo esteve muito entrosado, permitindo a fluência de ideias criativas em um clima
de colaboração. O tabuleiro foi confeccionado em papel pardo e as cartinhas no
papel reciclado da turma.
A construção do título do trabalho foi movimentada pela participação dos
educandos. Eles demonstraram integração, com sugestões sobrepostas, onde uma
ideia era complementada por outra.
Com a finalização das produções dos grupos, foi preciso um momento de
apresentação entre eles, buscando uma integração dos mesmos enquanto turma,
para que todos possam valorizar os talentos expressos em cada grupo, como
preparação para a Atividade 8. Porém esse momento foi tumultuado e a turma não
conseguiu efetivar tal preparação.
Espaço da turma na Mostra, com o jogo confeccionado.
3 Projeto do Mais Cultura, programa financiado pelo MEC, com a finalidade de disseminar a arte na
escola.
31. Os visitantes da Mostra puderam conhecer o nome das árvores presentes no
pátio da escola, através das placas produzidas pela turma. Além disso, os
educandos ofereceram o jogo aos visitantes, promovendo uma reflexão sobre a
importância das árvores de forma divertida. Apesar da falta de preparação da turma,
os representantes que estiveram na Mostra se dedicaram em apresentar o jogo aos
visitantes, que fez muito sucesso no evento. A partir da parceria com o Horto
Municipal de NH, a turma teve 10 mudas de pitanga para oferecer aos visitantes,
através da atividade de adoção de mudas, que contou com dicas para os cuidados
com as plantas.
5º ano A (terça-feira de manhã)
Temática: ANIMAIS
Título: Animais: os melhores amigos do ser humano
Os educandos demonstraram um pouco de timidez no início da Atividade 1,
porém as ideias que surgiram foram fruto da observação crítica de uma situação
presente na comunidade escolar. A escolha da temática foi um consenso entre os
alunos, que não realizaram a votação. A escrita do projeto de pesquisa contou com a
colaboração ativa da maioria dos educandos, que refletiram sobre a melhor palavra
para cada frase. Para a metodologia, eles pensaram em grandes ações e tive que
questionar a viabilidade delas. Na elaboração das perguntas, a maioria dos grupos
apresentou questionamentos que surgiram da reflexão sobre as situações
observadas.
Com questões complexas diante da temática escolhida, a turma mostrou
muito esforço para construir a tarefa da Atividade 2. Os grupos buscaram
informações em sites de notícias e de ONGs e conseguiram trazer dados bem
interessantes. Em sua maioria, os educandos se mostraram bem articulados na
apresentação, muitos grupos buscaram um tempo fora do período de aula para
trocarem ideias e complementarem as pesquisas. Tivemos uma discussão coletiva
bem interessante, pois a turma se mostra comprometida com o projeto desde o
início. Percebi que eles relacionaram os dados com suas vivências.
A maioria dos grupos fez a Atividade 3 em forma de cartaz. Pedi que
anotassem no caderno de pesquisa e recolhi os cartazes para expor na Mostra de
32. Arte Ecológica. Foram trabalhos completos e com a preocupação de incluir os
apontamentos que fiz na apresentação. Mais da metade da turma se candidatou
para representar a turma no seminário e tivemos uma votação bem apertada. De
uma maneira geral, os educandos se preocuparam em auxiliar os colegas
representantes, com ideias para a apresentação a Atividade 4.
Os representantes se preocuparam em montar uma apresentação incluindo
as aprendizagens iniciais da turma. Houve combinações entre os representantes e a
participação da turma ajudou no resultado da apresentação, o apoio da professora
titular também contribuiu para o sucesso da apresentação.
Local da Visita: Parcão NH
Objetivo específico: Observar os animais em ambiente natural.
Data da Visita: 16/09/2014
Inicialmente, a turma pensou em visitar o Canil Municipal, porém o mesmo
encontra-se em processo de mudança de local e reestruturação, por isso optamos
por realizar uma visita ao Parque Municipal Henrique Luís Roessler – PARCÃO, que
é um abrigo para a fauna e a flora no meio da área urbana de Novo Hamburgo.
O objetivo da turma, na Atividade 5, foi apresentado para as responsáveis do
espaço, que prepararam uma visita enfatizando a fauna do local. Já na entrada do
parque, houve a proposta de os educandos ficarem em silêncio para que pudessem
perceber, pelos sons, os animais que habitam as redondezas. Nesse momento, os
pássaros puderam ser percebidos com mais clareza. Inicialmente houve uma
palestra, onde elas contaram a história do parque e apresentaram os animais que
vivem ali, desde várias espécies de pássaros, répteis e mamíferos de pequeno
porte. No espaço da palestra existem animais empalhados, peles de animais, ninhos
de pássaros, animais em vidros e várias imagens. Todos esses animais chegaram
33. ao parque porque estavam fora de seus habitats naturais e/ou estavam sofrendo
maus tratos.
Em seguida, os educandos foram até um açude e observaram tartarugas e
peixes que vivem lá. A guia levou alimento para que os alunos jogassem na água e
atraísse os animais, assim eles viram o movimento deles, principalmente das
tartarugas. Lá também tinham aves maiores, como um marreco, e nos arredores
tinha um cavalo, recolhido por maus tratos de seus donos. No caminho eles viram o
trabalho das formigas. No final, os alunos passearam pela trilha, onde ouviram mais
de perto os pássaros e viram tocas de preás que vivem no parque.
Em sala de aula, fizemos uma linha do tempo da visita, na roda de conversa,
e os alunos se organizaram em trios para fazerem o registro da saída de estudos. A
participação da turma foi grande na construção da linha do tempo e eles apontaram
detalhes do passeio. Não foi possível terminar a atividade em aula, mas eles fizeram
em casa e entregaram depois.
Palestra com o Veterinário Maicon, do Canil Municipal de NH.
Objetivo: Apresentar dados sobre o abandono e maus tratos de animais em Novo Hamburgo.
Data: 16/09/2014
Quando o projeto da turma foi apresentando às professoras responsáveis
pelas visitas ao Parcão NH, surgiu a ideia de integrar a visita que os educandos
fariam ao espaço com um projeto desenvolvido pelo Canil Municipal de NH. Um
ônibus sucateado foi reformado e remodelado, pela Secretaria do Meio Ambiente de
Novo Hamburgo, para virar uma sala de aula multimídia a serviço da Educação
Ambiental. Atualmente esse ônibus, em parceria com o Canil Municipal, tem visitado
instituições para levar à população de Novo Hamburgo informações que ajudem a
combater o abando e maus tratos de animais domésticos.
34. Como a turma tinha pensado em conversar com alguém sobre os maus
tratos de animais, no agendamento da atividade no Parcão NH, foi sugerido que o
veterinário do Canil Municipal de NH estivesse no ônibus para conduzir a Atividade 6
da turma. Levei a ideia à turma, que concordou com empolgação.
Após a apresentação do Parcão NH, pelas professoras responsáveis, os
educandos foram conduzidos até o ônibus onde o veterinário os esperava. Com o
auxílio de uma apresentação multimídia, ele fazia várias perguntas, buscava as
ideias dos participantes e depois as respondia com gráficos e imagens. Eles ficaram
muito impressionados com os números apresentados e conheceram mais sobre o
trabalho realizado em Novo Hamburgo para diminuir a população de cães e gatos de
rua. O veterinário apontou o abandono como a maior causa do aumento da
população de animais na rua e a castração como o ideal para controlar essa
situação. Ele também falou sobre a Senciência, a guarda responsável e as 5
liberdades dos animais. No final, a turma foi convidada a participar de uma
reportagem sobre o ônibus com a TV Feevale (disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=ucsXjaNy2XE), onde alguns alunos falaram sobre
a atividade realizada.
Vários educandos levaram material para registrar as informações durante a
palestra e tinham informações bem precisas durante a discussão posterior em sala
de aula, gerando relatos escritos bem completos. Eles iniciaram a escrita na sala de
aula, em pequenos grupos, e concluíram em casa para ser entregue depois.
Ação: Vídeo sobre a relação entre os animais e os seres humanos.
Para a realização da Atividade 7, havia a necessidade de apresentar um
embasamento técnico da linguagem artística escolhida pela turma. Dessa forma,
começamos com a organização de um Storyboard do vídeo que seria produzido,
seguido pela organização das cenas e escrita de roteiro, passando para a filmagem
e consequente edição do vídeo.
35. Inicialmente, coletamos imagens de animais abandonados pelas ruas do
bairro e de animais de estimação das famílias da turma. Além disso, buscamos as
informações levantadas na pesquisa, fazendo uma revisão nos registros dos alunos
e consultando o caderno de pesquisa da turma. Essa etapa permitiu o levantamento
de ideias que deveriam ser defendidas no vídeo.
A turma foi dividia em grupos de trabalho, onde cada um teve a tarefa de
produzir um storyboard do vídeo. Expliquei sobre a importância de se prever a
sequência visual das cenas, buscando uma diversidade de enquadramentos para o
vídeo ficar mais dinâmico. Dei vários exemplos sobre as possibilidades de
composição das cenas para o tipo de vídeo que estava sendo produzido e sugeri a
organização em 6 quadros para o storyboard, ou seja, 6 cenas para o vídeo.
Primeiramente pedi que os grupos listassem a ênfase de cada uma das cenas e
depois dividissem uma folha em 6 partes para desenhar cada uma das cenas na
sequência escolhida.
Em seguida, analisamos as sugestões que surgiram em cada grupo e
definimos coletivamente como seria a sequência de cenas do vídeo: 1)
Apresentação da temática; 2) Perguntas iniciais; 3) Situações-problema; 4) Dados
coletados; 5) Informações pertinentes; e 6) Encerramento. Novamente houve a
necessidade de organização de grupos de trabalho, mas dessa vez com a
responsabilidade de planejar como seria cada cena. A turma definiu um
enquadramento e organização para cada cena e os grupos tiveram a tarefa de
definir o roteiro e os elementos presentes na cena de sua responsabilidade.
Na cena 1, a apresentação da temática seria feita por um grupo,
contextualizando o vídeo na pesquisa da turma. O grupo se baseou no projeto de
pesquisa para a escrita do roteiro, apontando as atividades realizadas que estavam
registradas no caderno de pesquisa. Esse grupo apresentou conflitos entre os
participantes, o que atrasou a escrita do roteiro e filmagem. No fim, decidiram incluir
uma dramatização de adoção e abandono de animais e depois fazer uma
apresentação mais forma.
A cena 2 resgatou as perguntas iniciais da turma para a pesquisa
bibliográfica. O grupo selecionou 4 perguntas e montou a cena com duplas onde um
faria a pergunta e o outro demonstraria desconhecimento diante da mesma. Nem
todos os integrantes do grupo se sentiram à vontade para participar dela, embora
tenham contribuído para sua elaboração.
36. Para a cena 3, a turma decidiu utilizar a estrutura de um slide com imagens
de situações de maus tratos e abandono, complementadas com pequenos textos e o
áudio com uma narração ao fundo. O roteiro foi escrito pelo grupo, mas falta ser
revisado e as imagens já começaram a ser selecionadas. O grupo optou por utilizar
também imagens de reportagens nessa cena, demonstrando que tais situações são
corriqueiras na comunidade local. Foram selecionadas situações em relação aos
animais de rua, aos maus tratos pelas famílias, à situação do abate de animais e ao
sofrimento de animais para o entretenimento humano.
A turma optou pela exibição de gráficos para a cena 4. O grupo revisou os
dados apresentados pelo veterinário do Canil Municipal de NH, em relação aos
animais do município e planejou a organização desses dados em gráficos, que
aparecerão com uma narrativa ao fundo. O grupo montou um gráfico sobre a
situação dos animais em NH e montou um texto de apresentação para o vídeo.
A pesquisa bibliográfica inicial foi complementada com a leitura de revistas
temáticas para a cena 5. Nela, a turma optou pela apresentação individual, com a
fonte de pesquisa aparecendo. As informações já foram escolhidas para o roteiro,
que ainda precisa ser organizado para revisão. Esse grupo teve dificuldades para
um trabalho coletivo e sua produção ficou fragmentada no início, porém, na filmagem
eles apresentaram um texto bem completo, que foi lido pelo grupo.
E para encerrar o vídeo na cena 6, a decisão foi de aparecer toda a turma
com algumas falas individuais e outras coletivas. Nessa cena, aparece toda a turma,
que solicitou a minha participação. Alguns colegas ficaram à frente para fazer o
encerramento do vídeo.
O título do trabalho também foi uma escolha de consenso, com sugestões
de vários educandos da turma.
A finalização das filmagens foi apertada e o cancelamento da aula na
semana anterior à Mostra atrapalhou essa tarefa. Contei com o interesse e
dedicação dos grupos, que ensaiaram as falas em casa e estiveram prontos para a
filmagem nos poucos momentos livres que tive nessa última semana de preparação.
Nessa etapa, o apoio da secretária da escola para a edição do vídeo foi
fundamental.
O resultado foi bem positivo, levando em consideração a minha
inexperiência para essa linguagem artística e o pouco tempo que tivemos para sua
realização.
37. Espaço da turma na Mostra.
O vídeo produzido pela turma foi exibido durante a Atividade 8, juntamente
com cartazes sobre os cuidados necessários para um guarda responsável. O Ônibus
da Educação Ambiental esteve no evento, com o Veterinário Maicon, que utilizou o
vídeo produzido pelos alunos para conversar com a comunidade sobre os maus
tratos dos animais. O ônibus trouxe vários banners com informações, o que chamou
a atenção dos visitantes. Porém, dos educandos que estiveram na mostra, somente
uma se disponibilizou a defender o projeto e conversar com a comunidade, fazendo
uma parceria com outra turma da escola que também tinha um projeto sobre os
animais.
5º ano B (terça-feira de manhã)
Temática: RESÍDUOS
Título: Arte e Lixo: reutilização e reciclagem com criatividade
Os educandos apresentaram muitas ideias interessantes desde o início da
Atividade 1. Essa turma é muito participativa, mas houve muitas interferências em
todo o processo de escrita do projeto, o que desviou a atenção dos deles. A turma
escolheu uma votação aberta, onde houve pouca diferença entre as temáticas
propostas para a votação. Entretanto, a maioria assumiu a ideia eleita e
apresentaram boas ideias para a organização do projeto. Para a escrita do projeto
de pesquisa alguns alunos participaram mais do que outros e ouve um consenso em
relação à pesquisa bibliográfica inicial, onde cada grupo ficaria responsável pela
pesquisa do histórico, características e possibilidades de um tipo de resíduo.
38. Houve uma grande preparação de vários grupos da turma para a Atividade
2, eles se encontraram fora da escola, fizeram cartazes e ensaiaram. É uma turma
cheia de ideias mas com certa ansiedade para dar prosseguimento ao projeto. As
informações foram completas e percebi o interesse dos colegas diante da
apresentação de cada grupo. Percebi uma boa organização das duplas e trios para a
pesquisa bibliográfica inicial, com alunos trabalhando juntos e uma preocupação em
juntar os dados de maneira contextualizada. Eles perguntaram muitas coisas diante
da fala dos grupos, assim, tivemos um momento de muitas trocas.
Todos os grupos entregaram a Atividade 3, embora uns estivessem mais
completos do que outros. Alguns grupos já tinham feito cartazes na apresentação
anterior e os recolhi para expor na Mostra de Arte Ecológica. Percebi um
amadurecimento das pesquisas, onde os alunos buscaram organizar melhor as
informações no texto apresentado. Os grupos, em geral, trabalharam de forma
coletiva e integrada. Mais da metade da turma se candidatou para representar a
turma no seminário e a votação mostrou as lideranças e conflitos existentes entre os
alunos. Porém a turma colaborou para montar a apresentação e as alunas
escolhidas se empenharam muito para organizar a fala e ensaiá-la para a Atividade
4.
As representantes se dedicaram e ensaiaram com a ajuda da turma e o
apoio da professora titular. A apresentação foi bem organizada e houve uma
preocupação em apontar o que já havia sido realizado e o que a turma ainda
pretende realizar.
Local da Visita: Central de Gestão de Resíduos Sólidos da Roselândia
Objetivo específico: Conhecer o trabalho de separação de resíduos
para a reciclagem da COOLABORE, através do projeto CATAVIDA NH;
Data da Visita: 9/09/2014
39. A Central de Gestão de Resíduos Sólidos da Roselândia, local da Atividade
5, foi construída na área onde funcionava o Lixão da cidade de Novo Hamburgo, até
a década de 90. Depois dos anos 2000, foi feito o correto aterramento de todo o lixo
que ali estava, com o plantio de grama e árvores no local, e o primeiro galpão com
esteiras para a separação dos resíduos foi erguido nesse espaço.
São 3 esteiras, em uma ponta estão os resíduos como chegam dos
caminhões. Em Novo Hamburgo não há coleta seletiva nos caminhões, porém não
há compactação e as sacolas chegam misturadas, mas quando há a separação nas
residências, nas fábricas e no comércio, essa separação se mantém antes de entrar
na esteira. As sacolas entram na esteira e são abertas, os catadores vão
organizando os materiais em recipientes na medida em que passam pela esteira.
Todo o material que não pode ser reciclado vai para a outra ponta da esteira, que é
recolhido e enviado a Minas do Leão/RS, para aterramento. O material recolhido nas
esteiras são organizados em locais maiores e é enviado para a compactação.
Depois disso, o material é encaminhado para as indústrias de reciclagem.
Os educandos acompanharam cada etapa, no início o cheio forte e o
aspecto geral do lixo incomodou muitos deles. O guia foi apresentando cada etapa,
falando da importância da separação feita em casa para que o trabalho na esteira
pudesse ser mais produtivo. Ele falou dos princípios do projeto CATAVIDA,
promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, onde os catadores passam
por uma capacitação e recebem equipamentos mais adequados para o seu trabalho,
e da COOLABORE, cooperativa que realiza o trabalho de separação de resíduos em
Novo Hamburgo. O trabalho realizado tem um fundo social, por ser a fonte de renda
daqueles catadores, mas também é um trabalho ambiental, pois a separação para a
reciclagem diminui o lixo aterrado e economiza água e energia na extração da
matéria-prima da natureza. No final da visita, aquele ambiente não estava mais
incomodando as crianças, que foram observar o espaço onde foi aterrado o lixo do
antigo lixão. Lá só tem uma subida cheia de grama, por onde eles correram e
brincaram, chegando no topo eles avistaram a escola e todo o bairro. Nesse espaço
eles viram caixas, que servem para a coleta do chorume, e chaminés, por onde sai o
gás metano.
Em sala de aula, mostrei as fotos e recriamos o passeio, para que cada um
fizesse o seu registro. Depois conversamos sobre o que vimos e a turma elegeu
alguns educandos para fazerem o relato final por escrito, a partir da roda de
40. conversa realizada. Os alunos falaram muito sobre a mudança de visão sobre o lixo
do início ao final da atividade, percebendo a importância do trabalho que é realizado
ali.
Palestra com Maria Ignês, responsável pelo projeto de Economia Solidária de Novo Hamburgo.
Objetivo: Relacionar a separação de resíduos com o artesanato.
Data: 16/09/2014
A Gerência de Economia Solidária de Novo Hamburgo faz parte de um grupo
multissetorial que organiza o projeto de Educação Ambiental no município. Em uma
das reuniões do Coletivo Educador Ambiental de Novo Hamburgo, Maria Ignês
apresentou como as questões da Economia Solidária eram conduzidas no município
e se disponibilizou para uma parceria com as escolas da Rede Municipal de Ensino
de Novo Hamburgo.
Como a proposta da turma envolvia as questões da coleta seletiva e o
Projeto Catavida está inserido na Economia Solidária em NH, sugeri que a turma
convidasse a Maria Ignês para a Atividade 6. Naquela ocasião, apesar da aceitação
dos alunos, não ficou muito claro para eles a importância dessa visita. Porém, depois
da saída de estudos à Central de Resíduos Sólidos da Roselândia, que tem parceria
com o Catavida, os alunos se animaram com a possibilidade de conhecerem a
pessoa que é responsável pelo que viram.
A convidada montou uma apresentação com imagens, vídeo e informações
especificamente para atender às necessidades do projeto da turma. Inicialmente fez
uma relação do Projeto Catavida, projeto da prefeitura que enfatiza a formação e
instrumentalização dos catadores, com a Cooperativa COOLABORE, grupo dos
catadores responsáveis pela separação de resíduos no município. Em seguida
apresentou alguns conceitos relacionados ao lixo a reutilização e reciclagem e dados
do descarte em Novo Hamburgo, apresentando exemplos de reutilização utilizados
pelos artesãos do grupo de Economia Solidária do município, que se utilizam dos
41. resíduos separados pela COOLABORE como matéria prima para suas produções.
No final, ela propôs uma oficina de reutilização usando placas de madeira e latas,
para inspirar os alunos da turma.
Foi uma palestra bem esclarecedora para os educandos, que foi ao encontro
da experiência que tiveram na atividade anterior. A maioria fez um registro bem
completo da fala da convidada ao longo da palestra e participou com perguntas,
demostrando curiosidade e interesse na atividade. Como essa turma foi escolhida
para representar a escola na FEMICTEC e precisava dos resultados parciais da
pesquisa, um grupo ficou responsável pelo registro, mas tivemos uma boa discussão
em sala de aula a partir das anotações dos alunos. Nessa ocasião, a turma também
escolheu o título do trabalho, com sugestões de vários educandos em uma
construção coletiva.
Ação: Oficinas de reutilização e reciclagem.
A Atividade 7 da turma dependia da participação de colegas de outras
turmas, por isso, havia uma dupla preocupação. A ideia era estruturar oficinas de
reutilização e reciclagem para serem oferecidas durante os recreios. Por um lado, a
turma precisava experimentar técnicas de reutilização e reciclagem e a organizar as
oficinas para se enquadrarem no tempo disponível e se adaptarem ao público-alvo e,
por outro, havia a necessidade de elaborar estratégias de mobilização dos colegas,
para que procurassem as oficinas na hora do recreio. Para tanto, os educandos
foram desafiados a utilizarem a ludicidade em seus trabalhos, tornando a oficina um
momento prazeroso para os participantes.
Inicialmente, a turma selecionou os resíduos que seriam utilizados nas
oficinas e se organizou em grupos de trabalho a partir das ideias inicias de produção
com cada material. Cada grupo teve que descrever sua oficina, listando os materiais
necessários para sua realização. Em seguida, eles deveriam criar uma peça inicial
para a construção de um passo a passo da produção do grupo. Nessa etapa, foram
42. confeccionados cartazes com a propaganda da oficina e os grupos tiveram que
visitar as salas de aula da escola, apresentando a proposta para a mobilização dos
alunos exibindo sua produção inicial. Para finalizar, os grupos tiveram que organizar
seus materiais para a realização das oficinas agendadas. A cada semana, os grupos
ofereceram as oficinas programadas, atendendo os dois recreios do turno da manhã.
A participação foi desigual para cada oferta, mas houve muita curiosidade dos que
circulavam pelos recreios. Após a realização da oficina, o grupo responsável teve
que elaborar um relatório contando sua experiência.
A primeira oficina foi de brinquedos com sucata, o grupo se organizou para
produzir um carrinho e um boneco. A ideia foi de juntar resíduos diversos, como
caixinhas, tampinhas e potinhos e deixar a criatividade fluir. Existiram alguns
conflitos entre os membros do grupo e algumas lideranças produziram a peça inicial
enquanto outros acompanhavam sem muito entusiasmo. No dia da oficina, o grupo
estava desarticulado e o apoio de colegas de outros grupos auxiliaram na
divulgação, visitando as salas de aula da escola. O grupo não separou previamente
o material e alguns integrantes nem participaram ativamente da oficina. Apesar
disso, havia um público razoável, com vários alunos de diferentes séries rodeando a
mesa da oficina. De uma maneira geral, os participantes procuraram criar seus
brinquedos a partir do modelo, mas com características próprias. O relatório foi
produzido sem muita preocupação, com o grupo desarticulado.
A segunda oficina foi de papel reciclado, o grupo preparou a polpa
antecipadamente, com a preocupação de fazer um papel com características
próprias. O grupo passou nas salas para fazerem o convite na semana anterior à
oficina e no dia para relembrar. Antes do recreio começar o grupo já estava a postos,
com todo o material organizado e as integrantes do grupo bem posicionadas para
auxiliar os colegas na retirada das folhas recicladas da bacia. Foi preciso pouca
supervisão e a participação dos colegas foi grande e entusiasmada. No final do
segundo recreio, o grupo deixou tudo organizado e limpo. O relatório foi completo,
escrito de maneira coletiva.
A terceira oficina foi de puff de caixa de leite. Desde a organização das
oficinas, esse grupo percebeu a necessidade de coletar caixas de leite e tomou a
iniciativa de passar nas salas pedindo-as para os colegas. Desde então, a
participação foi grande. Todo o trabalho de divulgação do grupo foi bem organizado
e houve receptividade dos colegas, de professores e funcionários para a proposta. O
43. grupo teve um pouco de dificuldade para montar o primeiro puff, mas na hora da
oficina estavam com tudo organizado e bem posicionadas para construírem um puff
com os colegas participantes, no final, todos que passavam queriam experimentar o
puff.
A quarta oficina foi de cesto de jornal. O grupo demorou para dominar a
técnica, mas preparou tudo para a oficina, onde conduziram os participantes em
cada etapa para a construção de um cesto coletivo com rodelinhas de jornal. O
grupo trabalhou coletivamente, sem grandes conflitos. A participação nos recreios foi
boa.
A quinta, e última, oficina seria de porta-lápis de latinhas, forrado com tecido.
As alunas fizeram um porta-lápis com divisórias, juntando várias latinhas pequenas e
está em fase de ornamentação. A ideia era ensinar os participantes a forrarem uma
latinha, para tanto levariam os tecidos cortados e as latinhas preparadas. O grupo
trabalha coletivamente, sem conflitos. Porém na semana prevista, a turma não teve
aula em função de uma reunião na escola e o grupo não conseguiu se organizar
para outra data. Mesmo assim as produções do grupo em sala de aula fizeram parte
da Mostra.
Os grupos se organizaram para oferecerem algumas das oficinas durante a
Atividade 8. Dessa forma, a comunidade escolar poderia aprender a reutilizar e
reciclar os resíduos. Porém, o envolvimento da turma para essa atividade foi muito
aquém do ideal e poucos alunos estiveram presentes na Mostra.
Espaço da turma na Mostra.
Porém, com o apoio de colegas de outras turmas, a turma ofereceu uma
oficina de papa-livros, feitos com o papel reciclado em uma das oficinas de recreio,
levando, assim, uma atividade prática onde o lixo se transforma em arte para a
comunidade que participou da Mostra.
44. Também foi apresentado o trabalho que representou a escola na II
FEMICTEC de Novo Hamburgo, no mês de setembro e todas as produções
realizadas nas oficinas de recreio. Os cartazes produzidos durante a pesquisa
bibliográfica complementaram a participação da turma na Mostra.
Considerações finais
O projeto apresentado esteve pautado na Pedagogia de Paulo Freire aplicada
à questão ambiental. Pois, “Paulo Freire tem nos indicado caminhos, acreditando no
sonho possível, como o sonho da escola cidadã e da ecopedagogia” (GADOTTI,
2009, p. 25). Nesse sentido, a EMEF Maria Quitéria teve uma experiência de
Educação Ambiental que se preocupou em ir:
[…] além da preservação dos recursos naturais e da viabilidade de um
desenvolvimento sem agressão ao meio ambiente. Ele implica um equilíbrio
do ser humano consigo mesmo e, em consequência com todo o planeta [...].
A sustentabilidade que defendemos refere-se ao próprio sentido do que
somos, de onde vivemos e para onde vamos, como seres do sentido e
doadores de sentido de tudo que nos cerca. (GADOTTI, 2009, p. 35)
A escolha metodológica para a aplicação da ação na escola foi do ensino pela
pesquisa, onde os educandos tiveram a oportunidade de se colocarem como
protagonistas de suas aprendizagens, refletindo sobre suas atuações, individuais e
coletivas, diante da realidade socioambiental circundante.
Todo o processo de pesquisa parte da curiosidade sobre o que não se sabe,
abrindo espaço para a construção e reconstrução do saber. Por isso, “como
professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me
insere na busca, não aprendo nem ensino” (FREIRE, 2002, p. 95). Para tanto, é
preciso legitimar a curiosidade do educando das séries iniciais, direcionando-os para
a organização de seus questionamentos e instrumentalizando-os para a prática da
pesquisa em seus cotidianos.
Nesse sentido, as etapas desenvolvidas no projeto contemplaram o caminho
necessário para a pesquisa. Percebe-se uma diferença entre a atuação das 2 turmas
de 5º ano para as 3 turmas de 4º ano, mostrando que existem etapas na estrutura
curricular para o desenvolvimento dos educandos. As Séries Iniciais do Ensino
Fundamental visam a alfabetização, com os últimos dois anos para o
aperfeiçoamento da escrita e da leitura.
45. Porém, o ensino pela pesquisa é mais do que o exercício de busca de
informações e interpretações decorrentes da leitura e o registro escrito dessas
informações de maneira organizada. Pesquisar é educar o olhar para a realidade
circundante, observando os efeitos dos fenômenos na vida ao nosso redor. Esse
exercício deve ser iniciado o quanto antes, e a realidade escolar deve valorizar a
curiosidade de seus educandos, como ponto de partida da prática de pesquisa.
A formação para a cidadania deve, portanto, valorizar uma postura
investigativa, pois “a curiosidade nos faz querer conhecer o mundo, refletir sobre ele
e compreendê-lo, para então poder transformá-lo” (CRUZ et al, 2012, p. 10). Abre-
se, assim, espaço para um ensino pela pesquisa, dentro de projetos que insiram a
sustentabilidade socioambiental como agente integrador do currículo. Tal
metodologia de ensino permite que os conteúdos sejam abordados de forma inter e
transdisciplinar.
46. Referências
CRUZ, R. et al. Paulo Freire, um Educador Ambiental: apontamento críticos sobre
a educação ambiental a partir do pensamento freireano. DELOS – Revista Desarrollo
Local Sostemble. Grupo Eurned.net y Red Academica Iberoamericana Local Global.
Vol. 5, nº13. Fevereiro de 2012. Disponível em <www.eumed.net/rev/delos/13>
acesso em 7/02/2014.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GADOTTI, M. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2009, 6ª edição.
LOUREIRO, C. F. e COSTA, C. A. Educação Ambiental Crítica e
Interdisciplinaridade: a contribuição da dialética materialista na determinação
conceitual. NUPEAT-IESA. UFG, v. 3, n. 1, jan-jun, 2013. p. 1-22, artigo 34.
47. APÊNDICES
1 – Projetos de Pesquisa das turmas:
Projeto de Pesquisa do 4º A
Temática: Alimentação Saudável
Objetivo: Construir uma horta escolar e
estimular a horta doméstica no bairro.
Justificativa: As plantas fazem parte da
nossa vida, elas nos dão madeira,
sombra, ar fresco e alimentos
saudáveis. As frutas e legumes nos
ajudam a ter mais saúde em nossas
vidas, por isso devemos cultivar o
verde através de uma horta. Na escola
podemos aprender como cuidar de
uma horta, para podermos também
fazer em nossas casas.
Metodologia:
Buscar informações: Condições
favoráveis para as plantas se
desenvolverem; escolha de
plantas para a horta.
Observação do espaço para a
horta;
Visita ao CEAES ou Suzuki;
Visita da nutricionista para falar
sobre a importância das plantas
na alimentação;
Preparação, construção e
manutenção da horta escolar;
Divulgação dos resultados com
impressos, postagens e oficinas.
Projeto de Pesquisa do 4º B
Temática: Água
Objetivo: Identificar as melhores
maneiras de usar a água na cidade
(tratamento da água e coleta da
chuva).
Justificativa: Nós usamos a água em
vários momentos da vida e acabamos
sujando e desperdiçando. Para
entender como podemos preservar a
água do planeta devemos conhecer
mais sobre ela, pensando em diminuir
a poluição nos rios e mares das
cidades, trocando produtos que
usamos para a limpeza e coletando
água da chuva para as plantas.
Metodologia:
Buscar informações: Origem da
água no planeta, uso humano,
ciclo da água na natureza e
tratamento da água;
Visita à COMUSA (tratamento);
Busca de locais do bairro que
coletam água da chuva;
Preparação, construção e uso
de cisterna (Consultoria
COMUSA);
Divulgação dos resultados com
visita a escolas vizinhas,
cartazes explicativos e oficinas
para a comunidade escolar.
48. Projeto de Pesquisa do 4º C
Temática: Plantas
Objetivos: Conhecer e identificar as
Árvores da escola; aumentar a área
verde da escola.
Justificativa: As plantas são
importantes pois elas limpam o ar e a
água, nos dão sombra e alimento, além
de embelezar os ambientes. Cada tipo
de planta nos ajuda em alguma coisa e
para poder cuidar delas precisamos
pesquisar mais sobre elas, assim
teremos uma escola mais verde e
sustentável.
Metodologia:
Buscar informações: Partes das
plantas; tipos de árvores e suas
características.
Observação das árvores do
bairro e fotografia das mesmas;
Visita do Felipe Scheid
(palestra);
Visita ao Parcão ou CEAES;
Identificação das árvores da
escola;
Cartazes e postagens sobre a
importância das árvores;
Produção de mudas de árvores
para a comunidade.
Projeto de Pesquisa do 5º A
Temática: Animais
Objetivo: Conscientizar a comunidade
escolar sobre a responsabilidade de
cada um em relação aos animais
urbanos.
Justificativa: Os animais são muito
importantes para a natureza. Eles
precisam ser respeitados e muito bem
cuidados, evitando os maus tratos.
Alguns animais foram domesticados
pelo homem e passaram a fazer parte
das famílias. Porém, algumas dessas
famílias não cuidam deles
corretamente, negando comida, água,
carinho, higiene e outros.
Metodologia:
Pesquisa bibliográfica: maus
tratos e abandono de animais
domésticos; consciência animal;
violência contra animais.
Observação dos animais do
bairro;
Visita ao Canil Municipal;
Visita de ONG de Proteção aos
animais;
Campanha de proteção dos
animais;
Produção de vídeo, livro e
cartazes informativos;
Visitas à comunidade para
divulgação de materiais.
49. Projeto de Pesquisa do 5º B
Temática: Resíduos
Objetivo: Disseminar ideias criativas
que ajudem a combater a poluição no
bairro.
Justificativa: A poluição é um problema
urbano que afeta todos nós. Por isso
devemos tomar atitudes que preservem
o meio ambiente para um futuro
melhor. Quando cuidamos dos resíduos
que produzimos diminuímos a poluição.
Metodologia:
Pesquisa bibliográfica: origem,
produção, utilização e descarte
de resíduos diversos.
Observação do descarte no
bairro;
Visita à Central de Resíduos da
Roselândia;
Oficinas de reutilização e
reciclagem;
Estruturação de oficina para
alunos (no recreio);
Campanha de cuidado com o
lixo;
Produção de materiais para
divulgação;
Exposição dos objetos
produzidos.
50. 2- Gráficos da Avaliação dos Projetos
no Seminário de Educação Ambiental
Escolar:
51. 3 – Conteúdo do Foldes da I Mostra de Arte
Ecológica da EMEF Maria Quitéria.
Página 1:
Projeto VIDAA e ComVida MQ apresentam:
I Mostra de Arte Ecológica
Ciência e Arte para uma Escola
Sustentável
Teatro • Vídeo • Músicas • Desenhos
Fotografias • Esculturas • Ações
Divulgação dos resultados
dos Projetos de Pesquisa
desenvolvidos pelas turmas.
Dia 29/11/2014
Sábado – a partir das 9 h
Página 2:
A Comunidade Escolar da EMEF Maria
Quitéria tem muitas razões para se orgulhar das
crianças e jovens que fazem parte das nossas
14 turmas em 2014.
O Projeto Vivências InterDisciplinares
Artísticas e Ambientais – VIDAA, oferecido pela
Profª Daniela Menezes, teve como principal
objetivo abrir espaços para a observação do
ambiente escolar e promover uma troca de
ideias entre os alunos, pensando em
possibilidades de uma vida mais equilibrada e
sustentável através do ensino pela pesquisa.
Mas nossos alunos foram além. Partindo
dos Indicadores de Sustentabilidade, cada
turma construiu seu projeto de pesquisa; buscou
informações em sites, livros, jornais e revistas;
realizou saídas de estudo; participou de
palestras temáticas; desenvolveu ações
pensando no equilíbrio socioambiental da
escola; e organizou suas aprendizagens,
utilizando-se de uma linguagem artística, para
compartilhar ideias.
Como resultado, temos a I Mostra de
Arte Ecológica da EMEF Maria Quitéria,
permitindo que as famílias da Roselândia, e
demais convidados, possam aprender com a
ciência e a arte, que é possível diminuir o
impacto negativo das nossas ações sobre o
meio natural no qual vivemos.