SlideShare uma empresa Scribd logo
REALISMO E NATURALISMO
A crise da ideologia romântica
Momento histórico
• Segunda metade do século XIX
• Segunda Revolução Industrial
• Transformações econômicas, com
modificações estruturais
• Crescimento desordenado das cidades
• Falta de condições de higiene e conforto
• Avanço tecnológico e progresso científico
• Grande desenvolvimento do pensamento
humano e das ciências
• Acirramento das relações entre burguesia e
proletariado
• Revolta de trabalhadores, com greves e
conflitos
POSITIVISMO
• Racionalidade científica e lógica
• A ciência é sinônimo da verdade
• Amor como princípio, a ordem como base e o
progresso como meta
• O progresso da humanidade vem dos avanços da ciência
• Conhecimento é a experiência sensível dos dados materiais e
concretos
• A imaginação subordina-se à observação na busca pelo observável
• Hierarquia, organização, obediência, desprezo ao imaterial, crença
no governo da elite intelectual
AUGUSTO COMTE
DETERMINISMO
• Teoria da Raça, Meio e Momento
• O comportamento humano é determinado pelos
três fatores
• Raça é o conjunto das características hereditárias
imprimidas pela família às gerações seguintes
• O homem forçado a adaptar-se às circunstâncias adquire um
temperamento e um caráter que lhes são correspondentes
• O meio corresponde às tradições, as crenças, os hábitos mentais e
as instituições que modelam os indivíduos
• O momento é o conjunto de circunstâncias que desencadeia as
ações de cada indivíduo, a “ocasião” ou “oportunidade”
HIPPOLYTE TAINE
EVOLUCIONISMO
• Modificação das espécies por meio de
transformações progressivas ao longo
do tempo de acordo com o ambiente
em que habitam
• Explicação da origem do homem
• Influência no pensamento e na forma de
entender a realidade
• Nietzche: deus está morto
CHARLES DARWIN
SOCIALISMO
• Crítica do modelo liberal burguês
• Denúncia da exploração burguesa
• Protagonismo do trabalhador
• Luta de classes – conflito entre exploradores e
explorados
• Os acontecimentos históricos são determinados
pelas condições materiais da sociedade
KARL MARX
• O automóvel, a
eletricidade, o telégrafo e a
fotografia são
demonstrações do
progresso representado
pela fábrica.
• Os tempos da euforia
burguesa e do capitalismo
desumano põem em crise
os antigos valores
românticos.
A ARTE EM ESTADO DE MÍMESE
estética realista-naturalista
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
• Abandono da visão subjetiva
• Cientificismo
• Artista como cientista: representação da realidade como um estudo de
fenômeno
• Visita aos lugares que retratavam, convívio com pessoas a quem
descreviam
• Arte minuciosa, documental
• Aspectos descritivos
• Valorização do objeto
• Sobriedade
• A beleza está na realidade como ela é, não cabendo ao artista melhorar a
natureza
HEJENBROCK, Herman. A fundição de ferro em blocos (1890)
• Politização da arte
• Denúncia social
• Protesto em favor dos oprimidos
• Contrastes entre burguesia e trabalhadores
• Rudeza, fealdade e vulgaridade dos retratados,
elevados à categoria de heróis
• Tipificação social dos personagens
• Retratros do cotidiano
MAKOVSKY, Vladimir. Visita ao pobre (1874)
COUBERT, Gustave. Os quebradores de pedra (1849)
MILLET, Jean-François. Os
plantadores de batata (1862)
DUPRÉ, Julién. Jovem
camponesa com ovelhas (1895)
Raspadores de assoalho, Gustave Caillebo
CAILLEBOTTE,
Gustave. Os
raspadores de
assoalho (1875)
CAILLEBOTTE, Gustave.
Rua de Paris em dia
chuvoso (1877)
A LITERATURA REALISTA-NATURALISTA
Revelando hipocrisias sociais
Valores realistas
• Reprodução do ambiente social da época
• Sentimento desagradável da realidade
• Neutralidade
• Predomínio das narrativas em terceira pessoa
• Investigação objetiva dos indivíduos
• Análise psicológica
• Crise dos valores burgueses
Sinopse
Madame Bovary, Gustave Flaubert
• Considerado um
escândalo
• Flaubert foi julgado
pelo livro
• Tema do adultério
• Crítica ao clero e à
burguesia
• Mediocridade da vida
burguesa
Emma é uma mulher criada no campo, mas
pequeno-burguesa e sonhadora, leitora de
livros sentimentais. Bonita e requintada, casa-
se com Charles, médico apaixonado pela
esposa, mas uma pessoa entediante. Emma
sente-se presa ao casamento. Nem mesmo o
nascimento da filha traz alegria. Cada vez mais
angustiada e frustrada, encontra a liberdade e
a felicidade no adultério. Apesar disso, envolta
em dívidas e mentiras, Emma suicida-se.
Sinopse
O crime do padre Amaro, Eça de
Queiroz
• Crítica à hipocrisia
clerical
• Religião como força
política
• Crítica ao culto das
aparências
• Contraposição da vida
abastada do clero à
pobreza da sociedade
Amaro Vieira é um jovem padre jovem, sem
vocação, transferido para Leiria. Lá, havia
reuniões entre o clero e pessoas da sociedade
na casa de uma beata. Maledicências,
futilidade e superficialidade marcam a vida
dos personagens. Amaro conhece Amélia e
eles se apaixonam. Ela engravida, mas ele –
sem escrúpulos – quer manter sua vida
sacerdotal. Amélia morre no parto e Amaro
entrega o filho para uma família conhecida por
matar as crianças que lhe são entregues.
Valores naturalistas
• Prolongamento do Realismo
• Visão cientificista da existência
• Hereditariedade biológica
• Positivismo
• Leis científicas regem a vida dos personagens
• Crítica direta a aspectos da realidade social
• Descritivismo
Sinopse
Germinal, Émile Zola
• Zola trabalhou dois
meses como mineiro
• Acompanhou a greve
dos mineiros
• Descrição da
organização social,
política e sindical
• Denúncia das
condições de vida e
trabalho
Um conjunto de trabalhadores explorados de
uma mina de carvão recebem a chegada de
um jovem idealista que os incita a revoltarem-
se contra a situação em que viviam. Más
condições de trabalho, redução salarial e
dívidas exorbitantes com o dono do comércio
local, que se aproveitava sexualmente das
mulheres por conta disso. A greve é realizada,
mas diante das ameças dos patrões, os
trabalhadores voltam aos trabalhos e o jovem
é culpado pela situação. Um “acidente” mata
todos os trabalhadores dentro da mina.
REALISMO
CARACTERÍSTICAS
OBJETIVIDADE E NEUTRALIDADE
DENÚNCIA DA HIPOCRISIA SOCIAL
MEDIOCRIDADE DA VIDA BURGUESA
CRISE DOS VALORES E DAS INSTITUIÇÕES
PERSONAGENS REDONDOS
AUTORES
GUSTAVE FLAUBERT
EÇA DE QUEIROZ
HONORÉ DE BALZAC
CHARLES DICKENS
MACHADO DE ASSIS
DURAÇÃO 29 ANOS
ESTÉTICA
INFLUÊNCIA
FORMALIDADE
RELEVÂNCIA
1857 - 1886



L’hermitte, L. O pagamento dos ceifeiros
NATURALISMO
CARACTERÍSTICAS
CIENTIFICISMO
ANIMALIZAÇÃO
LITERATURA SENSORIAL
CRÍTICA DIRETA À ORGANIZAÇÃO SOCIAL
TIPOS MARGINALIZADOS
AUTORES
ÉMILE ZOLA
ALUÍSIO DE AZEVEDO
RAUL POMPEIA
DURAÇÃO 10 ANOS
ESTÉTICA
INFLUÊNCIA
FORMALIDADE
RELEVÂNCIA
1876 - 1886



Blake, W. Monarcas caídos
Para responder à questão, leia o trecho seguinte, extraído de O Primo Basilio, de Eça de Queirós:
Bom Deus, Luiza começava a estar menos comovida ao pé do seu amante, do que ao pé do seu marido!
Um beijo de Jorge perturbava-a mais, e viviam juntos havia três anos! Nunca se secara ao pé de Jorge,
nunca! E secava-se positivamente ao pé de Basilio! Basilio, no fim, o que se tornara para ela? Era como
um marido pouco amado, que ia amar fora de casa! Mas então valia a pena?
Onde estava o defeito? No amor mesmo talvez! Porque enfim, ela e Basilio estavam nas condições
melhores para obterem uma felicidade excepcional: eram novos, cercava-os o mistério, excitava-os a
dificuldade... Por que era então que quase bocejavam? É que o amor é essencialmente perecível, e na
hora em que nasce começa a morrer. Só os começos são bons. Há então um delírio, um entusiasmo, um
bocadinho do céu. Mas depois! ... Seria pois necessário estar sempre a começar, para poder sempre
sentir? E, pela lógica tortuosa dos amores ilegítimos. o seu primeiro amante fazia-a vagamente pensar
no segundo!
No trecho, o amor é visto, predominantemente, como um sentimento
a) eterno, pois Luiza não deixa de amar seu marido, Jorge, apesar da distância que os separa.
b) passageiro e frágil, pois, para Luzia, Só os começos são bons.
c) intenso, pois Luiza se mostra profundamente divida entre o amor de Basilio e Jorge.
d) terno e carinhoso, como se pode notar na boa lembrança que Luiza tem do beijo de Jorge.
e) sofrido, pois Luiza e Jorge sofrem por se amar demais e por não poderem ficar juntos.
Eça de Queirós afirmava:
"O Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para
nos conhecermos, para que saibamos se somos verdadeiros ou falsos, para condenar o que houver de mau na nossa
sociedade."
Para realizar essa proposta literária, quais os recursos utilizados no discurso realista? Selecione-os na relação abaixo
e depois assinale a alternativa que os contém:
1. Preocupação revolucionária, atitude de crítica e de combate;
2. imaginação criadora;
3. personagens fruto da observação; tipos concretos e vivos;
4. linguagem natural, sem rebuscamentos;
5. preocupação com mensagem que revela concepção materialista do homem;
6. senso de mistério;
7. retorno ao passado;
8. determinismo biológico ou social.
a) 1, 2, 3, 5, 7, 8.
b) 1, 3, 4, 5, 8.
c) 2, 3, 4, 6, 7.
d) 3, 4, 5, 6, 8.
e) 2, 3, 4, 5, 8.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás CubasMemórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Jéssica Gottert
 
Terceira geração modernista
Terceira geração modernista Terceira geração modernista
Terceira geração modernista
Claudio Soares
 
O negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileiraO negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileira
Universidad Nacional de Misiones
 
Arcadismo (1768 1836)
Arcadismo (1768   1836)Arcadismo (1768   1836)
Arcadismo (1768 1836)
Dai Pinheiro
 
Romantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - ProsaRomantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - Prosa
Cynthia Funchal
 
Edgar allan poe
Edgar allan poe Edgar allan poe
Edgar allan poe
Fred Djou
 
Arcadismo
Arcadismo Arcadismo
Arcadismo
Slides de Tudo
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás CubasMemórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Rita Ribeiro
 
Slide realismo naturalismo 09 ago 13
Slide realismo  naturalismo 09 ago 13Slide realismo  naturalismo 09 ago 13
Slide realismo naturalismo 09 ago 13
Ajudar Pessoas
 
Análise de redação nota 1000.pptx
Análise de redação nota 1000.pptxAnálise de redação nota 1000.pptx
Análise de redação nota 1000.pptx
ProfaGiomaraGomes
 
Realismo e naturalismo no brasil completo
Realismo e naturalismo no brasil completoRealismo e naturalismo no brasil completo
Realismo e naturalismo no brasil completo
lucasmota251
 
José de Alencar
José de AlencarJosé de Alencar
José de Alencar
Cláudia Heloísa
 
Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.
Ajudar Pessoas
 
2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro
Colégio Santa Luzia
 
1 arcadismo power meire
1 arcadismo power meire 1 arcadismo power meire
1 arcadismo power meire
Péricles Penuel
 
Dom casmurro
Dom casmurroDom casmurro
Dom casmurro
Seduc/AM
 
Machado de Assis (Bibliografia)
Machado de Assis (Bibliografia) Machado de Assis (Bibliografia)
Machado de Assis (Bibliografia)
Solange_Suldino
 
Estilo de época
Estilo de épocaEstilo de época
Romantismo prosa
Romantismo prosaRomantismo prosa
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
Cláudia Heloísa
 

Mais procurados (20)

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás CubasMemórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas
 
Terceira geração modernista
Terceira geração modernista Terceira geração modernista
Terceira geração modernista
 
O negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileiraO negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileira
 
Arcadismo (1768 1836)
Arcadismo (1768   1836)Arcadismo (1768   1836)
Arcadismo (1768 1836)
 
Romantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - ProsaRomantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - Prosa
 
Edgar allan poe
Edgar allan poe Edgar allan poe
Edgar allan poe
 
Arcadismo
Arcadismo Arcadismo
Arcadismo
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás CubasMemórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas
 
Slide realismo naturalismo 09 ago 13
Slide realismo  naturalismo 09 ago 13Slide realismo  naturalismo 09 ago 13
Slide realismo naturalismo 09 ago 13
 
Análise de redação nota 1000.pptx
Análise de redação nota 1000.pptxAnálise de redação nota 1000.pptx
Análise de redação nota 1000.pptx
 
Realismo e naturalismo no brasil completo
Realismo e naturalismo no brasil completoRealismo e naturalismo no brasil completo
Realismo e naturalismo no brasil completo
 
José de Alencar
José de AlencarJosé de Alencar
José de Alencar
 
Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.
 
2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro
 
1 arcadismo power meire
1 arcadismo power meire 1 arcadismo power meire
1 arcadismo power meire
 
Dom casmurro
Dom casmurroDom casmurro
Dom casmurro
 
Machado de Assis (Bibliografia)
Machado de Assis (Bibliografia) Machado de Assis (Bibliografia)
Machado de Assis (Bibliografia)
 
Estilo de época
Estilo de épocaEstilo de época
Estilo de época
 
Romantismo prosa
Romantismo prosaRomantismo prosa
Romantismo prosa
 
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
 

Semelhante a Realismo

realismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europarealismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europa
whybells
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
profanajulia
 
Segundo leila
Segundo leilaSegundo leila
Segundo leila
Monica Silva
 
Realismo - Naturalismo
Realismo - NaturalismoRealismo - Naturalismo
Realismo - Naturalismo
Andriane Cursino
 
O Realismo
O RealismoO Realismo
O Realismo
MissBlackBerryBush
 
REALISMO
REALISMOREALISMO
REALISMO
Neena Gomes
 
Realismo (3)
Realismo (3)Realismo (3)
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
Cynthia Funchal
 
Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016
Josi Motta
 
Realismo & naturalismo
Realismo & naturalismoRealismo & naturalismo
Realismo & naturalismo
ciadacatarse
 
REALISMO.ppt
REALISMO.pptREALISMO.ppt
REALISMO.ppt
keilaoliveira69
 
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Silmara Braz
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
ANDRESSASILVADESOUSA
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
AliceEmanuelladeOliv
 
realismo-naturalismo resumo slides.ppt
realismo-naturalismo resumo slides.pptrealismo-naturalismo resumo slides.ppt
realismo-naturalismo resumo slides.ppt
Carlos100coliCoimbra
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
LeandroBolivar1
 
Realismo 2 ano
Realismo 2 anoRealismo 2 ano
Realismo 2 ano
Marilene dos Santos
 
Naturalismo pdf.pdf
Naturalismo pdf.pdfNaturalismo pdf.pdf
Naturalismo pdf.pdf
Sil Queiroz
 
D.H. Lawrence
D.H. LawrenceD.H. Lawrence
D.H. Lawrence
Fabio Lemes
 
Naturalismo brasileiro e português
Naturalismo brasileiro e portuguêsNaturalismo brasileiro e português
Naturalismo brasileiro e português
Colégio Santa Luzia
 

Semelhante a Realismo (20)

realismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europarealismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europa
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Segundo leila
Segundo leilaSegundo leila
Segundo leila
 
Realismo - Naturalismo
Realismo - NaturalismoRealismo - Naturalismo
Realismo - Naturalismo
 
O Realismo
O RealismoO Realismo
O Realismo
 
REALISMO
REALISMOREALISMO
REALISMO
 
Realismo (3)
Realismo (3)Realismo (3)
Realismo (3)
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
 
Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016
 
Realismo & naturalismo
Realismo & naturalismoRealismo & naturalismo
Realismo & naturalismo
 
REALISMO.ppt
REALISMO.pptREALISMO.ppt
REALISMO.ppt
 
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
 
realismo-naturalismo resumo slides.ppt
realismo-naturalismo resumo slides.pptrealismo-naturalismo resumo slides.ppt
realismo-naturalismo resumo slides.ppt
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
 
Realismo 2 ano
Realismo 2 anoRealismo 2 ano
Realismo 2 ano
 
Naturalismo pdf.pdf
Naturalismo pdf.pdfNaturalismo pdf.pdf
Naturalismo pdf.pdf
 
D.H. Lawrence
D.H. LawrenceD.H. Lawrence
D.H. Lawrence
 
Naturalismo brasileiro e português
Naturalismo brasileiro e portuguêsNaturalismo brasileiro e português
Naturalismo brasileiro e português
 

Mais de Walace Cestari

O romance de 30
O romance de 30O romance de 30
O romance de 30
Walace Cestari
 
Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Walace Cestari
 
Os heróis desvairados - Modernismo
Os heróis desvairados - ModernismoOs heróis desvairados - Modernismo
Os heróis desvairados - Modernismo
Walace Cestari
 
Sete dias que abalaram a literatura
Sete dias que abalaram a literaturaSete dias que abalaram a literatura
Sete dias que abalaram a literatura
Walace Cestari
 
Vanguardas européias
Vanguardas européiasVanguardas européias
Vanguardas européias
Walace Cestari
 
Impressionismo e a arte do final do século XIX
Impressionismo e a arte do final do século XIXImpressionismo e a arte do final do século XIX
Impressionismo e a arte do final do século XIX
Walace Cestari
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
Walace Cestari
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
Walace Cestari
 
Realismo-naturalismo brasileiros
Realismo-naturalismo brasileirosRealismo-naturalismo brasileiros
Realismo-naturalismo brasileiros
Walace Cestari
 
Romantismo à brasileira
Romantismo à brasileiraRomantismo à brasileira
Romantismo à brasileira
Walace Cestari
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
Walace Cestari
 
Romantismo I - a arte burguesa
Romantismo I - a arte burguesaRomantismo I - a arte burguesa
Romantismo I - a arte burguesa
Walace Cestari
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
Walace Cestari
 
Pontuação
PontuaçãoPontuação
Pontuação
Walace Cestari
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
Walace Cestari
 
Resumos
ResumosResumos
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
Walace Cestari
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
Walace Cestari
 
Gêneros textuais
Gêneros textuaisGêneros textuais
Gêneros textuais
Walace Cestari
 
Dificuldades
DificuldadesDificuldades
Dificuldades
Walace Cestari
 

Mais de Walace Cestari (20)

O romance de 30
O romance de 30O romance de 30
O romance de 30
 
Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30
 
Os heróis desvairados - Modernismo
Os heróis desvairados - ModernismoOs heróis desvairados - Modernismo
Os heróis desvairados - Modernismo
 
Sete dias que abalaram a literatura
Sete dias que abalaram a literaturaSete dias que abalaram a literatura
Sete dias que abalaram a literatura
 
Vanguardas européias
Vanguardas européiasVanguardas européias
Vanguardas européias
 
Impressionismo e a arte do final do século XIX
Impressionismo e a arte do final do século XIXImpressionismo e a arte do final do século XIX
Impressionismo e a arte do final do século XIX
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Realismo-naturalismo brasileiros
Realismo-naturalismo brasileirosRealismo-naturalismo brasileiros
Realismo-naturalismo brasileiros
 
Romantismo à brasileira
Romantismo à brasileiraRomantismo à brasileira
Romantismo à brasileira
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Romantismo I - a arte burguesa
Romantismo I - a arte burguesaRomantismo I - a arte burguesa
Romantismo I - a arte burguesa
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Pontuação
PontuaçãoPontuação
Pontuação
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Resumos
ResumosResumos
Resumos
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Gêneros textuais
Gêneros textuaisGêneros textuais
Gêneros textuais
 
Dificuldades
DificuldadesDificuldades
Dificuldades
 

Último

PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
joaresmonte3
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
beatrizsilva525654
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
KleginaldoPaz2
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
DouglasMoraes54
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdfAula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Pedro Luis Moraes
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
rloureiro1
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de cursoDicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Simone399395
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
vinibolado86
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 

Último (20)

PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdfAula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de cursoDicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 

Realismo

  • 1. REALISMO E NATURALISMO A crise da ideologia romântica
  • 2. Momento histórico • Segunda metade do século XIX • Segunda Revolução Industrial • Transformações econômicas, com modificações estruturais • Crescimento desordenado das cidades • Falta de condições de higiene e conforto
  • 3. • Avanço tecnológico e progresso científico • Grande desenvolvimento do pensamento humano e das ciências • Acirramento das relações entre burguesia e proletariado • Revolta de trabalhadores, com greves e conflitos
  • 4. POSITIVISMO • Racionalidade científica e lógica • A ciência é sinônimo da verdade • Amor como princípio, a ordem como base e o progresso como meta • O progresso da humanidade vem dos avanços da ciência • Conhecimento é a experiência sensível dos dados materiais e concretos • A imaginação subordina-se à observação na busca pelo observável • Hierarquia, organização, obediência, desprezo ao imaterial, crença no governo da elite intelectual AUGUSTO COMTE
  • 5. DETERMINISMO • Teoria da Raça, Meio e Momento • O comportamento humano é determinado pelos três fatores • Raça é o conjunto das características hereditárias imprimidas pela família às gerações seguintes • O homem forçado a adaptar-se às circunstâncias adquire um temperamento e um caráter que lhes são correspondentes • O meio corresponde às tradições, as crenças, os hábitos mentais e as instituições que modelam os indivíduos • O momento é o conjunto de circunstâncias que desencadeia as ações de cada indivíduo, a “ocasião” ou “oportunidade” HIPPOLYTE TAINE
  • 6. EVOLUCIONISMO • Modificação das espécies por meio de transformações progressivas ao longo do tempo de acordo com o ambiente em que habitam • Explicação da origem do homem • Influência no pensamento e na forma de entender a realidade • Nietzche: deus está morto CHARLES DARWIN
  • 7. SOCIALISMO • Crítica do modelo liberal burguês • Denúncia da exploração burguesa • Protagonismo do trabalhador • Luta de classes – conflito entre exploradores e explorados • Os acontecimentos históricos são determinados pelas condições materiais da sociedade KARL MARX
  • 8. • O automóvel, a eletricidade, o telégrafo e a fotografia são demonstrações do progresso representado pela fábrica. • Os tempos da euforia burguesa e do capitalismo desumano põem em crise os antigos valores românticos.
  • 9. A ARTE EM ESTADO DE MÍMESE estética realista-naturalista
  • 10.
  • 11. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS • Abandono da visão subjetiva • Cientificismo • Artista como cientista: representação da realidade como um estudo de fenômeno • Visita aos lugares que retratavam, convívio com pessoas a quem descreviam • Arte minuciosa, documental • Aspectos descritivos • Valorização do objeto • Sobriedade • A beleza está na realidade como ela é, não cabendo ao artista melhorar a natureza HEJENBROCK, Herman. A fundição de ferro em blocos (1890)
  • 12. • Politização da arte • Denúncia social • Protesto em favor dos oprimidos • Contrastes entre burguesia e trabalhadores • Rudeza, fealdade e vulgaridade dos retratados, elevados à categoria de heróis • Tipificação social dos personagens • Retratros do cotidiano MAKOVSKY, Vladimir. Visita ao pobre (1874)
  • 13. COUBERT, Gustave. Os quebradores de pedra (1849)
  • 15. DUPRÉ, Julién. Jovem camponesa com ovelhas (1895)
  • 16. Raspadores de assoalho, Gustave Caillebo CAILLEBOTTE, Gustave. Os raspadores de assoalho (1875)
  • 17. CAILLEBOTTE, Gustave. Rua de Paris em dia chuvoso (1877)
  • 19. Valores realistas • Reprodução do ambiente social da época • Sentimento desagradável da realidade • Neutralidade • Predomínio das narrativas em terceira pessoa • Investigação objetiva dos indivíduos • Análise psicológica • Crise dos valores burgueses
  • 20. Sinopse Madame Bovary, Gustave Flaubert • Considerado um escândalo • Flaubert foi julgado pelo livro • Tema do adultério • Crítica ao clero e à burguesia • Mediocridade da vida burguesa Emma é uma mulher criada no campo, mas pequeno-burguesa e sonhadora, leitora de livros sentimentais. Bonita e requintada, casa- se com Charles, médico apaixonado pela esposa, mas uma pessoa entediante. Emma sente-se presa ao casamento. Nem mesmo o nascimento da filha traz alegria. Cada vez mais angustiada e frustrada, encontra a liberdade e a felicidade no adultério. Apesar disso, envolta em dívidas e mentiras, Emma suicida-se.
  • 21. Sinopse O crime do padre Amaro, Eça de Queiroz • Crítica à hipocrisia clerical • Religião como força política • Crítica ao culto das aparências • Contraposição da vida abastada do clero à pobreza da sociedade Amaro Vieira é um jovem padre jovem, sem vocação, transferido para Leiria. Lá, havia reuniões entre o clero e pessoas da sociedade na casa de uma beata. Maledicências, futilidade e superficialidade marcam a vida dos personagens. Amaro conhece Amélia e eles se apaixonam. Ela engravida, mas ele – sem escrúpulos – quer manter sua vida sacerdotal. Amélia morre no parto e Amaro entrega o filho para uma família conhecida por matar as crianças que lhe são entregues.
  • 22. Valores naturalistas • Prolongamento do Realismo • Visão cientificista da existência • Hereditariedade biológica • Positivismo • Leis científicas regem a vida dos personagens • Crítica direta a aspectos da realidade social • Descritivismo
  • 23. Sinopse Germinal, Émile Zola • Zola trabalhou dois meses como mineiro • Acompanhou a greve dos mineiros • Descrição da organização social, política e sindical • Denúncia das condições de vida e trabalho Um conjunto de trabalhadores explorados de uma mina de carvão recebem a chegada de um jovem idealista que os incita a revoltarem- se contra a situação em que viviam. Más condições de trabalho, redução salarial e dívidas exorbitantes com o dono do comércio local, que se aproveitava sexualmente das mulheres por conta disso. A greve é realizada, mas diante das ameças dos patrões, os trabalhadores voltam aos trabalhos e o jovem é culpado pela situação. Um “acidente” mata todos os trabalhadores dentro da mina.
  • 24. REALISMO CARACTERÍSTICAS OBJETIVIDADE E NEUTRALIDADE DENÚNCIA DA HIPOCRISIA SOCIAL MEDIOCRIDADE DA VIDA BURGUESA CRISE DOS VALORES E DAS INSTITUIÇÕES PERSONAGENS REDONDOS AUTORES GUSTAVE FLAUBERT EÇA DE QUEIROZ HONORÉ DE BALZAC CHARLES DICKENS MACHADO DE ASSIS DURAÇÃO 29 ANOS ESTÉTICA INFLUÊNCIA FORMALIDADE RELEVÂNCIA 1857 - 1886    L’hermitte, L. O pagamento dos ceifeiros
  • 25. NATURALISMO CARACTERÍSTICAS CIENTIFICISMO ANIMALIZAÇÃO LITERATURA SENSORIAL CRÍTICA DIRETA À ORGANIZAÇÃO SOCIAL TIPOS MARGINALIZADOS AUTORES ÉMILE ZOLA ALUÍSIO DE AZEVEDO RAUL POMPEIA DURAÇÃO 10 ANOS ESTÉTICA INFLUÊNCIA FORMALIDADE RELEVÂNCIA 1876 - 1886    Blake, W. Monarcas caídos
  • 26. Para responder à questão, leia o trecho seguinte, extraído de O Primo Basilio, de Eça de Queirós: Bom Deus, Luiza começava a estar menos comovida ao pé do seu amante, do que ao pé do seu marido! Um beijo de Jorge perturbava-a mais, e viviam juntos havia três anos! Nunca se secara ao pé de Jorge, nunca! E secava-se positivamente ao pé de Basilio! Basilio, no fim, o que se tornara para ela? Era como um marido pouco amado, que ia amar fora de casa! Mas então valia a pena? Onde estava o defeito? No amor mesmo talvez! Porque enfim, ela e Basilio estavam nas condições melhores para obterem uma felicidade excepcional: eram novos, cercava-os o mistério, excitava-os a dificuldade... Por que era então que quase bocejavam? É que o amor é essencialmente perecível, e na hora em que nasce começa a morrer. Só os começos são bons. Há então um delírio, um entusiasmo, um bocadinho do céu. Mas depois! ... Seria pois necessário estar sempre a começar, para poder sempre sentir? E, pela lógica tortuosa dos amores ilegítimos. o seu primeiro amante fazia-a vagamente pensar no segundo! No trecho, o amor é visto, predominantemente, como um sentimento a) eterno, pois Luiza não deixa de amar seu marido, Jorge, apesar da distância que os separa. b) passageiro e frágil, pois, para Luzia, Só os começos são bons. c) intenso, pois Luiza se mostra profundamente divida entre o amor de Basilio e Jorge. d) terno e carinhoso, como se pode notar na boa lembrança que Luiza tem do beijo de Jorge. e) sofrido, pois Luiza e Jorge sofrem por se amar demais e por não poderem ficar juntos.
  • 27. Eça de Queirós afirmava: "O Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para nos conhecermos, para que saibamos se somos verdadeiros ou falsos, para condenar o que houver de mau na nossa sociedade." Para realizar essa proposta literária, quais os recursos utilizados no discurso realista? Selecione-os na relação abaixo e depois assinale a alternativa que os contém: 1. Preocupação revolucionária, atitude de crítica e de combate; 2. imaginação criadora; 3. personagens fruto da observação; tipos concretos e vivos; 4. linguagem natural, sem rebuscamentos; 5. preocupação com mensagem que revela concepção materialista do homem; 6. senso de mistério; 7. retorno ao passado; 8. determinismo biológico ou social. a) 1, 2, 3, 5, 7, 8. b) 1, 3, 4, 5, 8. c) 2, 3, 4, 6, 7. d) 3, 4, 5, 6, 8. e) 2, 3, 4, 5, 8.