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Romantismo à brasileira
Origens da fundação da literatura nacional
Antecedentes
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• Chegada da família
real em 1808
• A urbanização do Rio
de Janeiro e o contato
com a corte
propiciam o campo
necessário à
divulgação das
influências europeias.
• Elevação da autoestima nacional, com a promoção ao status de
Reino Unido.
• Crescente sentimento nacionalista.
• A Independência
em 1822 faz crescer
ainda mais o
sentimento
nacionalista
• O ideal de
autonomia nacional
manifesta-se na
política e nas artes
• Sentimento de
lusofobia
• Interesse do novo
governo em ofuscar
as crises sociais,
financeiras e
econômicas geradas
pela separação da
corte portuguesa
• A Independência
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ainda mais o
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nacionalista
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autonomia nacional
manifesta-se na
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lusofobia
• Interesse do novo
governo em ofuscar
as crises sociais,
financeiras e
econômicas geradas
pela separação da
corte portuguesa
• O Primeiro reinado é um momento conturbado da
política brasileira
• Autoritarismo de D. Pedro I, representada pela
dissolução do Congresso e pela outorga de uma
Constituição
• A luta pelo trono português que acaba por aclamá-lo
Pedro IV, a Confederação do Equador e a abdicação.
DEBRET, Jean-
Baptiste. Coroação
de D. Pedro I, 1828
• A independência política teve
suas consequências
socioculturais:
• surgem as instituições
universitárias
• Os escritores são os principais
intérpretes dos anseios desse
novo quadro social
• Necessidade de afirmação de uma arte nacional
• Surgimento de um público leitor, formado, em
especial, por senhoras ricas da sociedade e
estudantes que agora fervilhavam na capital
A afirmação romântica nacional
• A arte romântica brasileira faz adaptações nacionais dos
conceitos do Romantismo europeu
• O sentimento burguês europeu inexistia em um país sem
burguesia
• Os valores do Romantismo europeu adequavam-se às
exigências ideológicas dos escritores brasileiros
• O nacionalismo é a base de toda a criação do espírito
romântico brasileiro
• Os princípios nacionalistas entretanto estavam
comprometidos com uma visão europeia de mundo.
• O nacionalismo romântico brasileiro é feito de imagens
exteriores e contém mais paisagem do que qualquer
ideologia.
• Oposição à arte clássica, sinônimo de dominação
portuguesa.
MOREAUX, François-René. Proclamação da independência, 1844
AMÉRICO, Pedro. Independência ou morte, 1888
• Intensificam-se
tendências como a
busca do passado
histórico
• A exaltação da
natureza, do exótico,
encontra no Brasil
uma natureza
exuberante, própria
para sentimentos
ufanistas
• Sentimento de
grandiosidade
TAUNAY, Félix-Émile. Vista da
mãe d’água, 1840
• A necessidade de valores heroicos insiprados nos
civilizados heróis clássicos medievais europeus
• Idealização do índio como bom selvagem, promovendo
os valores heroicos europeus, um modelo da formação
do povo brasileiro.
AMOEDO, Rodolfo.
Marabá, 1882
Nasce a literatura romântica
• Publicação, em Paris, da
revista Niterói em 1836
deflagrando o movimento
romântico
• A produção foi elaborada por
intelectuais que estudavam na
Europa, propondo a
investigação "das letras, artes
e ciências brasilienses”
• Gonçalves de Magalhães,
lançaria no mesmo ano o livro
que é considerado o marco do
Romantismo no Brasil:
Suspiros poéticos e saudades.
• Os primeiros autores românticos viviam à sombra do
poder, exercendo importantes cargos políticos, como
ministros, secretários, embaixadores ou burocratas do
alto escalão.
• Isso auxiliou na construção de uma arte cuja visão era
dominante e conservadora
• A visão nacional ignorou a escravidão e a pobreza, os
privilégios das elites e a miséria das ruas
• Talvez tenha sido fruto de um pensamento de mercado,
tendo em vista que essa visão correspondia às
expectativas de seus leitores.
• A celebração do idílio e da natureza, a mitificação das
regiões e do índio, criava uma arte conservadora, muito
ao gosto do público que a consumia.
Perspectivas românticas
As fases do Romantismo brasileiro
As gerações
• O estudo do Romantismo pode ser divido em três gerações
distintas, sem que isso signifique uma separação rígida
entre elas.
• Cada autor passeia pelas gerações assumindo com maior ou
menor intensidade suas características
• Há também uma grande diferença entre as obras produzidas
em prosa e poesia, já que adotam características distintas,
atendendo a interesses específicos no quadro de leitores.
• As gerações apresentam temas e visões de mundo
diferenciadas, de perspectiva própria, embora marcadas
pelo caráter romântico.
• Os elementos que definem cada uma delas não são
exclusivos, demonstrando pontos de contato de forma
bastante acentuada.
Geração nacionalista ou indianista
• Intenso sentimento nacionalista
• Saudade da Pátria
• Valorização da natureza
• Retorno à religiosidade cristã.
• Desenvolvimento de uma espécie de novo amor cortês,
platônico e impossível, retomando as novelas de
cavalaria europeias da Idade Média.
• O índio surge como o verdadeiro herói nacional, muito
em razão de substituir figura do cavaleiro medieval,
inexistente na história brasileira.
• O índio apresenta valores clássicos e comportamento
europeu.
Ultrarromantismo ou Mal do século
• Influenciada pelo poeta Inglês Lord Byron, a
geração também leva a alcunha de byronista
• Idealização extrema do amor
• Exageros e sentimentalismo
• Temas ligados ao tédio, à morte, ao suicído,às
sombras, à dor e ao sofrimento.
• O medo de amar era constante e levava à evasão
poética.
• A evasão levava a lugares exóticos, à própria
infância e, mais comumente à morte.
Geração social ou condoreirismo
• Forte preocupação social, influenciada pelos
movimentos abolicionista e republicano que ganhavam
força no cenário político.
• Denúncia da escravidão, defesa das causas
humanitárias, canta a liberdade, opõe-se à monarquia.
• No campo dos sentimentos, a sensualidade volta à tona
e surge um amor erótico, possível de se realizar.
• É, em verdade, um momento de transição do
Romantismo para o movimento Realista que já começa
a se manifestar em alguns autores.
(UEL-PR) O Romantismo, graças à ideologia dominante e
a um complexo conteúdo artístico, social e político,
caracteriza-se como uma época propícia ao
aparecimento de naturezas humanas marcadas por
A. teocentrismo, hipersensibilidade, alegria, otimismo e
crença na sociedade.
B. etnocentrismo, insensibilidade, descontração,
otimismo e crença na sociedade.
C. egocentrismo, hipersensibilidade, melancolia,
pessimismo, angústia e desespero.
D. teocentrismo, insensibilidade, descontração, angústia
e desesperança.
E. egocentrismo, hipersensibilidade, alegria,
descontração e crença no futuro.
O indianismo de nossos poetas românticos é:
A. uma forma de apresentar o índio em toda a sua realidade
objetiva; o índio como elemento étnico da futura raça
brasileira.
B. um meio de reconstruir o grave perigo que o índio
representava durante a instalação da capitania de São
Vicente.
C. um modelo francês seguido no Brasil; uma necessidade
de exotismo que em nada difere do modelo europeu.
D. um meio de eternizar liricamente a aceitação, pelo índio,
da nova civilização que se instalava.
E. uma forma de apresentar o índio como motivo estético;
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Romantismo à brasileira

  • 1. Romantismo à brasileira Origens da fundação da literatura nacional
  • 2. Antecedentes históricos • Chegada da família real em 1808 • A urbanização do Rio de Janeiro e o contato com a corte propiciam o campo necessário à divulgação das influências europeias. • Elevação da autoestima nacional, com a promoção ao status de Reino Unido. • Crescente sentimento nacionalista.
  • 3. • A Independência em 1822 faz crescer ainda mais o sentimento nacionalista • O ideal de autonomia nacional manifesta-se na política e nas artes • Sentimento de lusofobia • Interesse do novo governo em ofuscar as crises sociais, financeiras e econômicas geradas pela separação da corte portuguesa • A Independência em 1822 faz crescer ainda mais o sentimento nacionalista • O ideal de autonomia nacional manifesta-se na política e nas artes • Sentimento de lusofobia • Interesse do novo governo em ofuscar as crises sociais, financeiras e econômicas geradas pela separação da corte portuguesa
  • 4. • O Primeiro reinado é um momento conturbado da política brasileira • Autoritarismo de D. Pedro I, representada pela dissolução do Congresso e pela outorga de uma Constituição • A luta pelo trono português que acaba por aclamá-lo Pedro IV, a Confederação do Equador e a abdicação. DEBRET, Jean- Baptiste. Coroação de D. Pedro I, 1828
  • 5. • A independência política teve suas consequências socioculturais: • surgem as instituições universitárias • Os escritores são os principais intérpretes dos anseios desse novo quadro social • Necessidade de afirmação de uma arte nacional • Surgimento de um público leitor, formado, em especial, por senhoras ricas da sociedade e estudantes que agora fervilhavam na capital
  • 6. A afirmação romântica nacional • A arte romântica brasileira faz adaptações nacionais dos conceitos do Romantismo europeu • O sentimento burguês europeu inexistia em um país sem burguesia • Os valores do Romantismo europeu adequavam-se às exigências ideológicas dos escritores brasileiros • O nacionalismo é a base de toda a criação do espírito romântico brasileiro • Os princípios nacionalistas entretanto estavam comprometidos com uma visão europeia de mundo. • O nacionalismo romântico brasileiro é feito de imagens exteriores e contém mais paisagem do que qualquer ideologia. • Oposição à arte clássica, sinônimo de dominação portuguesa.
  • 7. MOREAUX, François-René. Proclamação da independência, 1844
  • 9. • Intensificam-se tendências como a busca do passado histórico • A exaltação da natureza, do exótico, encontra no Brasil uma natureza exuberante, própria para sentimentos ufanistas • Sentimento de grandiosidade TAUNAY, Félix-Émile. Vista da mãe d’água, 1840
  • 10. • A necessidade de valores heroicos insiprados nos civilizados heróis clássicos medievais europeus • Idealização do índio como bom selvagem, promovendo os valores heroicos europeus, um modelo da formação do povo brasileiro. AMOEDO, Rodolfo. Marabá, 1882
  • 11. Nasce a literatura romântica • Publicação, em Paris, da revista Niterói em 1836 deflagrando o movimento romântico • A produção foi elaborada por intelectuais que estudavam na Europa, propondo a investigação "das letras, artes e ciências brasilienses” • Gonçalves de Magalhães, lançaria no mesmo ano o livro que é considerado o marco do Romantismo no Brasil: Suspiros poéticos e saudades.
  • 12. • Os primeiros autores românticos viviam à sombra do poder, exercendo importantes cargos políticos, como ministros, secretários, embaixadores ou burocratas do alto escalão. • Isso auxiliou na construção de uma arte cuja visão era dominante e conservadora • A visão nacional ignorou a escravidão e a pobreza, os privilégios das elites e a miséria das ruas • Talvez tenha sido fruto de um pensamento de mercado, tendo em vista que essa visão correspondia às expectativas de seus leitores. • A celebração do idílio e da natureza, a mitificação das regiões e do índio, criava uma arte conservadora, muito ao gosto do público que a consumia.
  • 13. Perspectivas românticas As fases do Romantismo brasileiro
  • 14. As gerações • O estudo do Romantismo pode ser divido em três gerações distintas, sem que isso signifique uma separação rígida entre elas. • Cada autor passeia pelas gerações assumindo com maior ou menor intensidade suas características • Há também uma grande diferença entre as obras produzidas em prosa e poesia, já que adotam características distintas, atendendo a interesses específicos no quadro de leitores. • As gerações apresentam temas e visões de mundo diferenciadas, de perspectiva própria, embora marcadas pelo caráter romântico. • Os elementos que definem cada uma delas não são exclusivos, demonstrando pontos de contato de forma bastante acentuada.
  • 15. Geração nacionalista ou indianista • Intenso sentimento nacionalista • Saudade da Pátria • Valorização da natureza • Retorno à religiosidade cristã. • Desenvolvimento de uma espécie de novo amor cortês, platônico e impossível, retomando as novelas de cavalaria europeias da Idade Média. • O índio surge como o verdadeiro herói nacional, muito em razão de substituir figura do cavaleiro medieval, inexistente na história brasileira. • O índio apresenta valores clássicos e comportamento europeu.
  • 16. Ultrarromantismo ou Mal do século • Influenciada pelo poeta Inglês Lord Byron, a geração também leva a alcunha de byronista • Idealização extrema do amor • Exageros e sentimentalismo • Temas ligados ao tédio, à morte, ao suicído,às sombras, à dor e ao sofrimento. • O medo de amar era constante e levava à evasão poética. • A evasão levava a lugares exóticos, à própria infância e, mais comumente à morte.
  • 17. Geração social ou condoreirismo • Forte preocupação social, influenciada pelos movimentos abolicionista e republicano que ganhavam força no cenário político. • Denúncia da escravidão, defesa das causas humanitárias, canta a liberdade, opõe-se à monarquia. • No campo dos sentimentos, a sensualidade volta à tona e surge um amor erótico, possível de se realizar. • É, em verdade, um momento de transição do Romantismo para o movimento Realista que já começa a se manifestar em alguns autores.
  • 18. (UEL-PR) O Romantismo, graças à ideologia dominante e a um complexo conteúdo artístico, social e político, caracteriza-se como uma época propícia ao aparecimento de naturezas humanas marcadas por A. teocentrismo, hipersensibilidade, alegria, otimismo e crença na sociedade. B. etnocentrismo, insensibilidade, descontração, otimismo e crença na sociedade. C. egocentrismo, hipersensibilidade, melancolia, pessimismo, angústia e desespero. D. teocentrismo, insensibilidade, descontração, angústia e desesperança. E. egocentrismo, hipersensibilidade, alegria, descontração e crença no futuro.
  • 19. O indianismo de nossos poetas românticos é: A. uma forma de apresentar o índio em toda a sua realidade objetiva; o índio como elemento étnico da futura raça brasileira. B. um meio de reconstruir o grave perigo que o índio representava durante a instalação da capitania de São Vicente. C. um modelo francês seguido no Brasil; uma necessidade de exotismo que em nada difere do modelo europeu. D. um meio de eternizar liricamente a aceitação, pelo índio, da nova civilização que se instalava. E. uma forma de apresentar o índio como motivo estético; idealização com simpatia e piedade; exaltação da bravura, do heroísmo e de todas as qualidades morais superiores.