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ANÁLISE DE REDAÇÃO NOTA
1000
OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO EDUCACIONAL
DE SURDOS NO BRASIL (ENEM 2017)
AUTOR: MATHEUS ROSI
Segundo o pensamento de Claude Lévi-Strauss, a interpretação adequada
do coletivo ocorre por meio do entendimento das forças que estruturam a
sociedade, como os eventos históricos e as relações sociais. Esse panorama
auxilia na análise da questão dos desafios para a formação educacional dos
surdos no Brasil, visto que a comunidade, historicamente, marginaliza as
minorias, o que promove a falta de apoio da população e do Estado para
com esse deficiente auditivo, dificultando a sua participação plena no corpo
social e no cenário educativo. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os
fatores que favorecem esse quadro, além de o papel das escolas na
inserção desse sujeito.
Em primeiro plano, evidencia-se que a coletividade brasileira é estruturada por um
modelo excludente imposto pelos grupos dominantes, no qual o indivíduo que não atende
aos requisitos estabelecidos, branco e abastado, sofre uma periferização social. Assim, ao
analisar a sociedade pela visão de Lévi-Strauss, nota-se que tal deficiente não é valorizado
de forma plena, pois as suas necessidades escolares e a sua inclusão social são tidas como
uma obrigação pessoal, sendo que esses deveres, na realidade, são coletivos e estatais.
Por conseguinte, a formação educacional dos surdos é prejudicada pela negligência social,
de modo que as escolas e os profissionais não estão capacitados adequadamente para
oferecer o ensino em Libras e os demais auxílios necessários, devido a sua exclusão, já que
não se enquadra no modelo social imposto.
Outro ponto relevante, nessa temática, é o conceito de modernidade
líquida de Zygmunt Bauman, que explica a queda das atitudes éticas
pela fluidez dos valores, a fim de atender aos interesses pessoais,
aumentando o individualismo. Desse modo, o sujeito, ao estar imersos
nesse panorama líquido, acaba por perpetuar a exclusão e a
dificuldade de inserção educacional dos surdos, por causa da redução
do olhar sobre o bem-estar dos menos favorecidos. Em vista disso, os
desafios para a formação escolar de tais deficientes auditivos estão
presentes na estruturação desigual e opressora da coletividade, bem
como em seu viés individualista, diminuindo as oportunidades sociais
e educativas dessa minoria.
Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental,
portanto, a criação de oficinas educativas, pelas prefeituras, visando à elucidação das
massas sobre a marginalização da educação dos surdos, por meio de palestras de
sociólogos que orientem a inserção social e escolar desses sujeitos. Ademais, é vital a
capacitação dos professores e dos pedagogos, pelo Ministério da Educação, com o fito de
instruir sobre as necessidades de tal grupo, como o ensino em Libras, utilizando cursos e
métodos para acolher esses deficientes e incentivar a sua continuidade nas escolas, a fim
de elevar a visualização dos surdos como membros do corpo social. A partir dessas ações,
espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.
O ESTIGMA ASSOCIADO ÀS DOENÇAS
MENTAIS NA SOCIEDADE BRASILEIRA
(ENEM 2020)
AUTORA: JÚLIA SAMPAIO
No filme estadunidense “Coringa”, o personagem principal, Arthur Fleck, sofre de
um transtorno mental que o faz ter episódios de riso exagerado e descontrolado em
público, motivo pelo qual é frequentemente atacado nas ruas. Em consonância com
a realidade de Arthur, está a de muitos cidadãos, já que o estigma associado às
doenças mentais na sociedade brasileira ainda configura um desafio a ser sanado.
Isso ocorre, seja pela negligência governamental nesse âmbito, seja pela
discriminação dessa classe por parcela da população verde-amarela. Dessa
maneira, é imperioso que essa chaga social seja resolvida, a fim de que o longa
norte-americano se torne apenas uma ficção.
Nessa perspectiva, acerca da lógica referente aos transtornos da mente no espectro
brasileiro, é válido retomar o aspecto supracitado quanto à omissão estatal nesse
caso. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país com maior
número de casos de depressão da América Latina e, mesmo diante desse cenário
alarmante, os tratamentos às doenças mentais, quando oferecidos, não são, na
maioria das vezes, eficazes. Isso acontece pela falta de investimentos em centros
especializados no cuidado para com essas condições.
Consequentemente, muitos portadores, sobretudo aqueles de menor renda, não são
devidamente tratados, contribuindo para sua progressiva marginalização perante o corpo
social. Esse contexto de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das
Instituições Zumbis, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na
sociedade, mas que não cumprem seu papel com eficácia. Desse modo, é imprescindível
que, para a completa refutação da teoria do estudioso polonês, essa problemática seja
revertida.
Paralelamente ao descaso das esferas governamentais nessa questão, é fundamental o
debate acerca da aversão ao grupo em pauta, uma vez que ambos representam impasses
para a completa socialização dos portadores de transtornos mentais. Esse preconceito se
dá pelos errôneos ideais de felicidade disseminados na sociedade como metas universais.
Entretanto, essas concepções segregam os indivíduos entre os “fortes” e os “fracos”, em
que os fracos, geralmente, integram a classe em discussão, dado que não atingem os
objetivos estabelecidos, tal como a estabilidade emocional. Tal conjuntura
segregacionista contrária o princípio do “Espaço Público”, da filósofa Hannah Arendt, que
defende a total inclusão dos oprimidos — aqueles que possuem algum tipo de transtorno,
nesse caso — na teia social. Dessa maneira, essa celeuma urge ser solucionada, para que o
princípio da alemã se torne verdadeiro no país tupiniquim.
Portanto, são essenciais medidas operantes para a reversão do estigma associado às
doenças mentais na sociedade brasileira. Para isso, compete ao Ministério da Saúde
investir na melhora da qualidade dos tratamentos a essas doenças nos centros públicos
especializados de cuidado, destinando mais medicamentos e contratando, por concursos,
mais profissionais da área, como psiquiatras e enfermeiros. Isso deve ser feito por meio de
recursos liberados pelo Tribunal de Contas da União — órgão que aprova e fiscaliza feitos
públicos—, com o fito de potencializar o atendimento a esses pacientes e oferecê-los um
tratamento eficaz. Ademais, palestras devem ser realizadas em espaços públicos sobre os
malefícios das falsas concepções de prazer e da importância do acolhimento das pessoas
doentes e vulneráveis. Assim, os ideais inalcançáveis não mais serão instrumentos
segregadores e, finalmente, a situação de Fleck não mais representará a dos brasileiros.
DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA
NO BRASIL (ENEM 2019)
AUTOR: DANIEL GOMES
O filme ‘’Cine Hollywood’’ narra a chegada da primeira sala de cinema na cidade de
Crato, interior do Ceará. Na obra, os moradores do até então vilarejo nordestino
têm suas vidas modificadas pela modernidade que, naquele contexto, se traduzia
na exibição de obras cinematográficas. De maneira análoga à história fictícia, a
questão da democratização do acesso ao cinema, no Brasil, ainda enfrenta
problemas no que diz respeito à exclusão da parcela socialmente vulnerável da
sociedade. Assim, é lícito afirmar que a postura do Estado em relação à cultura e a
negligência de parte das empresas que trabalham com a ‘’sétima arte’’ contribuem
para a perpetuação desse cenário negativo.
Em primeiro plano, evidencia-se, por parte do Estado, a ausência de políticas públicas
suficientemente efetivas para democratizar o acesso ao cinema no país. Essa lógica é
comprovada pelo papel passivo que o Ministério da Cultura exerce na administração do
país. Instituído para se rum órgão que promova a aproximação de brasileiros a bens
culturais, tal ministério ignora ações que poderiam, potencialmente, fomentar o contato
de classes pouco privilegiadas ao mundo dos filmes, como a distribuição de ingressos em
instituições públicas de ensino básico e passeios escolares a salas de cinema. Desse modo,
o Governo atua como agente perpetuador do processo de exclusão da população mais
pobre a esse tipo de entretenimento. Logo, é substancial a mudança desse quadro.
Outrossim, é imperativo pontuar que a negligência de empresas do setor – como
produtoras, distribuidoras de filmes e cinemas – também colabora para a dificuldade em
democratizar o acesso ao cinema no Brasil. Isso decorre, principalmente, da postura
capitalista de grande parte do empresariado desse segmento, que prioriza os ganhos
financeiros em detrimento do impacto cultural que o cinema pode exercer sobre uma
comunidade. Nesse sentido, há, de fato, uma visão elitista advinda dos donos de salas de
exibição, que muitas vezes precificam ingressos com valores acima do que classes
populares podem pagar. Consequentemente, a população de baixa renda fica impedida de
frequentar esses espaços.
É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para facilitar o acesso democrático
ao cinema no país. Posto isso, o Ministério da Cultura deve, por meio de um amplo debate
entre Estado, sociedade civil, Agência Nacional de Cinema (ANCINE) e profissionais da
área, lançar um Plano Nacional de Democratização ao Cinema no Brasil, a fim de fazer
com que o maior número possível de brasileiros possa desfrutar do universo dos filmes.
Tal plano deverá focar, principalmente, em destinar certo percentual de ingressos para
pessoas de baixa renda e estudantes de escolas públicas. Ademais, o Governo Federal
deve também, mediante oferecimento de incentivos fiscais, incentivar os cinemas a
reduzirem o custo de seus ingressos. Dessa maneira, a situação vivenciada em ‘’Cine
Hollywood’’ poderá ser visualizada na realidade de mais brasileiros.
REFERÊNCIA
 Exemplos de redações nota 1000: confira textos dos últimos anos do Enem
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  • 2. OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO EDUCACIONAL DE SURDOS NO BRASIL (ENEM 2017) AUTOR: MATHEUS ROSI Segundo o pensamento de Claude Lévi-Strauss, a interpretação adequada do coletivo ocorre por meio do entendimento das forças que estruturam a sociedade, como os eventos históricos e as relações sociais. Esse panorama auxilia na análise da questão dos desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil, visto que a comunidade, historicamente, marginaliza as minorias, o que promove a falta de apoio da população e do Estado para com esse deficiente auditivo, dificultando a sua participação plena no corpo social e no cenário educativo. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro, além de o papel das escolas na inserção desse sujeito.
  • 3. Em primeiro plano, evidencia-se que a coletividade brasileira é estruturada por um modelo excludente imposto pelos grupos dominantes, no qual o indivíduo que não atende aos requisitos estabelecidos, branco e abastado, sofre uma periferização social. Assim, ao analisar a sociedade pela visão de Lévi-Strauss, nota-se que tal deficiente não é valorizado de forma plena, pois as suas necessidades escolares e a sua inclusão social são tidas como uma obrigação pessoal, sendo que esses deveres, na realidade, são coletivos e estatais. Por conseguinte, a formação educacional dos surdos é prejudicada pela negligência social, de modo que as escolas e os profissionais não estão capacitados adequadamente para oferecer o ensino em Libras e os demais auxílios necessários, devido a sua exclusão, já que não se enquadra no modelo social imposto.
  • 4. Outro ponto relevante, nessa temática, é o conceito de modernidade líquida de Zygmunt Bauman, que explica a queda das atitudes éticas pela fluidez dos valores, a fim de atender aos interesses pessoais, aumentando o individualismo. Desse modo, o sujeito, ao estar imersos nesse panorama líquido, acaba por perpetuar a exclusão e a dificuldade de inserção educacional dos surdos, por causa da redução do olhar sobre o bem-estar dos menos favorecidos. Em vista disso, os desafios para a formação escolar de tais deficientes auditivos estão presentes na estruturação desigual e opressora da coletividade, bem como em seu viés individualista, diminuindo as oportunidades sociais e educativas dessa minoria.
  • 5. Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental, portanto, a criação de oficinas educativas, pelas prefeituras, visando à elucidação das massas sobre a marginalização da educação dos surdos, por meio de palestras de sociólogos que orientem a inserção social e escolar desses sujeitos. Ademais, é vital a capacitação dos professores e dos pedagogos, pelo Ministério da Educação, com o fito de instruir sobre as necessidades de tal grupo, como o ensino em Libras, utilizando cursos e métodos para acolher esses deficientes e incentivar a sua continuidade nas escolas, a fim de elevar a visualização dos surdos como membros do corpo social. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.
  • 6. O ESTIGMA ASSOCIADO ÀS DOENÇAS MENTAIS NA SOCIEDADE BRASILEIRA (ENEM 2020) AUTORA: JÚLIA SAMPAIO No filme estadunidense “Coringa”, o personagem principal, Arthur Fleck, sofre de um transtorno mental que o faz ter episódios de riso exagerado e descontrolado em público, motivo pelo qual é frequentemente atacado nas ruas. Em consonância com a realidade de Arthur, está a de muitos cidadãos, já que o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira ainda configura um desafio a ser sanado. Isso ocorre, seja pela negligência governamental nesse âmbito, seja pela discriminação dessa classe por parcela da população verde-amarela. Dessa maneira, é imperioso que essa chaga social seja resolvida, a fim de que o longa norte-americano se torne apenas uma ficção.
  • 7. Nessa perspectiva, acerca da lógica referente aos transtornos da mente no espectro brasileiro, é válido retomar o aspecto supracitado quanto à omissão estatal nesse caso. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país com maior número de casos de depressão da América Latina e, mesmo diante desse cenário alarmante, os tratamentos às doenças mentais, quando oferecidos, não são, na maioria das vezes, eficazes. Isso acontece pela falta de investimentos em centros especializados no cuidado para com essas condições.
  • 8. Consequentemente, muitos portadores, sobretudo aqueles de menor renda, não são devidamente tratados, contribuindo para sua progressiva marginalização perante o corpo social. Esse contexto de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das Instituições Zumbis, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, mas que não cumprem seu papel com eficácia. Desse modo, é imprescindível que, para a completa refutação da teoria do estudioso polonês, essa problemática seja revertida.
  • 9. Paralelamente ao descaso das esferas governamentais nessa questão, é fundamental o debate acerca da aversão ao grupo em pauta, uma vez que ambos representam impasses para a completa socialização dos portadores de transtornos mentais. Esse preconceito se dá pelos errôneos ideais de felicidade disseminados na sociedade como metas universais. Entretanto, essas concepções segregam os indivíduos entre os “fortes” e os “fracos”, em que os fracos, geralmente, integram a classe em discussão, dado que não atingem os objetivos estabelecidos, tal como a estabilidade emocional. Tal conjuntura segregacionista contrária o princípio do “Espaço Público”, da filósofa Hannah Arendt, que defende a total inclusão dos oprimidos — aqueles que possuem algum tipo de transtorno, nesse caso — na teia social. Dessa maneira, essa celeuma urge ser solucionada, para que o princípio da alemã se torne verdadeiro no país tupiniquim.
  • 10. Portanto, são essenciais medidas operantes para a reversão do estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. Para isso, compete ao Ministério da Saúde investir na melhora da qualidade dos tratamentos a essas doenças nos centros públicos especializados de cuidado, destinando mais medicamentos e contratando, por concursos, mais profissionais da área, como psiquiatras e enfermeiros. Isso deve ser feito por meio de recursos liberados pelo Tribunal de Contas da União — órgão que aprova e fiscaliza feitos públicos—, com o fito de potencializar o atendimento a esses pacientes e oferecê-los um tratamento eficaz. Ademais, palestras devem ser realizadas em espaços públicos sobre os malefícios das falsas concepções de prazer e da importância do acolhimento das pessoas doentes e vulneráveis. Assim, os ideais inalcançáveis não mais serão instrumentos segregadores e, finalmente, a situação de Fleck não mais representará a dos brasileiros.
  • 11. DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA NO BRASIL (ENEM 2019) AUTOR: DANIEL GOMES O filme ‘’Cine Hollywood’’ narra a chegada da primeira sala de cinema na cidade de Crato, interior do Ceará. Na obra, os moradores do até então vilarejo nordestino têm suas vidas modificadas pela modernidade que, naquele contexto, se traduzia na exibição de obras cinematográficas. De maneira análoga à história fictícia, a questão da democratização do acesso ao cinema, no Brasil, ainda enfrenta problemas no que diz respeito à exclusão da parcela socialmente vulnerável da sociedade. Assim, é lícito afirmar que a postura do Estado em relação à cultura e a negligência de parte das empresas que trabalham com a ‘’sétima arte’’ contribuem para a perpetuação desse cenário negativo.
  • 12. Em primeiro plano, evidencia-se, por parte do Estado, a ausência de políticas públicas suficientemente efetivas para democratizar o acesso ao cinema no país. Essa lógica é comprovada pelo papel passivo que o Ministério da Cultura exerce na administração do país. Instituído para se rum órgão que promova a aproximação de brasileiros a bens culturais, tal ministério ignora ações que poderiam, potencialmente, fomentar o contato de classes pouco privilegiadas ao mundo dos filmes, como a distribuição de ingressos em instituições públicas de ensino básico e passeios escolares a salas de cinema. Desse modo, o Governo atua como agente perpetuador do processo de exclusão da população mais pobre a esse tipo de entretenimento. Logo, é substancial a mudança desse quadro.
  • 13. Outrossim, é imperativo pontuar que a negligência de empresas do setor – como produtoras, distribuidoras de filmes e cinemas – também colabora para a dificuldade em democratizar o acesso ao cinema no Brasil. Isso decorre, principalmente, da postura capitalista de grande parte do empresariado desse segmento, que prioriza os ganhos financeiros em detrimento do impacto cultural que o cinema pode exercer sobre uma comunidade. Nesse sentido, há, de fato, uma visão elitista advinda dos donos de salas de exibição, que muitas vezes precificam ingressos com valores acima do que classes populares podem pagar. Consequentemente, a população de baixa renda fica impedida de frequentar esses espaços.
  • 14. É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para facilitar o acesso democrático ao cinema no país. Posto isso, o Ministério da Cultura deve, por meio de um amplo debate entre Estado, sociedade civil, Agência Nacional de Cinema (ANCINE) e profissionais da área, lançar um Plano Nacional de Democratização ao Cinema no Brasil, a fim de fazer com que o maior número possível de brasileiros possa desfrutar do universo dos filmes. Tal plano deverá focar, principalmente, em destinar certo percentual de ingressos para pessoas de baixa renda e estudantes de escolas públicas. Ademais, o Governo Federal deve também, mediante oferecimento de incentivos fiscais, incentivar os cinemas a reduzirem o custo de seus ingressos. Dessa maneira, a situação vivenciada em ‘’Cine Hollywood’’ poderá ser visualizada na realidade de mais brasileiros.
  • 15. REFERÊNCIA  Exemplos de redações nota 1000: confira textos dos últimos anos do Enem (imaginie.com.br)