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Dra. Maria A. F. de Mello
FCMMG
CIAPE
TechnoCare
Definição
Qualquer peça de equipamento, ítem,
ou sistema de produtos, quando
adquiridos comercialmente, modificado
ou feito sob medida, que é usado para
aumentar, manter ou melhorar as
habilidades funcionais do da pessoa
com deficiência. (The Technology Related
Assistance for Individuals with Disabilities Act, 1988)
Tecnologia Assistiva
Não salva vidas nem reduz
morbidade, simplesmente permite
as pessoas com deficiências, seus
familiares e outro quem lhe tem
contato direto possam ter uma vida
mais satisfatória com equiparação
de oportunidades.
Quem é a Pessoa com Deficiência?
Conceito - Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência.
O Art.1 traz a seguinte definição:

“Pessoas com deficiência são aquelas que
têm impedimentos de natureza física,
intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade com as demais pessoas.”
Importante!
A definição presente no texto
da Convenção embasa outros
documentos técnicos atuais
como a CIF- Classificação
Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e
Saúde.
Caracterização de Tecnologia
Assistiva
Assistiva versus reabilitadora ou
educacional
Simples a Sofisticada
Produtos e Serviços
Geral e Específica
Comercializada e Sob Medida
Assistiva versus reabilitadora ou
educacional
Reabilitação Robótica
É um ramo especial da
robótica que incide
sobre as máquinas
que podem ser usados
para ajudar as pessoas
a recuperar
habilidades motoras e
sensoriais.
mariademello@uol.com.br
Simples a Sofisticada
Dispositivo Robótico eLEGS
(Folha de S.Paulo)
Seu controle se dá através
de motores e sensores de
movimento, baseado em
interface homem-máquina,
esses sensores fazem a
leitura da intenção do
usuário, agindo
de acordo com aquilo que
é desejado, através de um
computador em tempo real,
para
que esses movimentos
sejam executados de forma
mais natural possível.
Produtos e Serviços
Banco de Informações
www.assistiva.org.br
Geral e Específica

mariademello@uol.com.br
Comercializada e Sob Medida
Comercializada e Sob Medida
Comercializada e Sob Medida
Profissionais Envolvidos



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




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Terapeuta Ocupacional
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Enfermeiro
Fonoaudiólogo
Psicólogo
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Engenheiro de Reabilitação
Assistente Social
Médico
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Quais são as relações dos
conceitos:Tecnologia Assistiva ,
Acessibilidade e Desenho
Universal?
mariademello@uol.com.br
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Tecnologia Assistiva

Coletividade
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
cerca de 1 bilhão de pessoas de todo o mundo
possui algum tipo de deficiência [OMS 2011].
É possível
“Tecnologia
Assistiva” sem
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Reabilitação”?
Elementos Reabilitação – TA
Funcional: Processo de
avaliação de
necessidades, seleção,
prescrição e uso do
produto assistivo.
Avaliação Econômica :
Mensuração Quantitativa
e Qualitativa de
resultados da intervenção
longitudinalmente (custoefetividade).
Acesso à Serviços e ao
Produto Assistivo:
Público: MEC,
INSS/ Trabalho
e Emprego, SUS,
etc.
 Privado:
Operadoras de
Saúde? Sistema
Financeiro (BB),
próprio usuário,
terceiro setor.


mariademello@uol.com.br
Fatores Críticos
 Participação;
 Diversidade;
 Pluralidade;
 Estrutura descentralizada, com participação

igualitária do Estado, Centros de Investigação,
Empresas e Sociedade Civil organizada;
 Participação de representantes dos usuários no
governo e processos de decisão ;
Educação Inclusiva no Brasil, Banco Mundial – Cnotinfor
Portugal, 2003.
Fatores Críticos
 Incentivo à participação plural da sociedade civil

organizada, das empresas, das universidades e dos
centros tecnológicos de investigação);
 Mecanismos de decisão que favoreçam uma relação
construtiva entre decisores, investigadores e usuários;
 Ênfase na troca de experiência e nos contributos
externos oriundos da comunidade nacional e da rede
de parceiros;

Educação Inclusiva no Brasil, Banco Mundial – Cnotinfor
Portugal, 2003.
Fatores Críticos
 Realismo econômico e atenção ao contexto cultural;
 Promoção da plena participação de todos e recusa de

uma via caritativa;
 Garantia da auto-suficiência financeira e da
sustentabilidade.

Educação Inclusiva no Brasil, Banco Mundial – Cnotinfor
Portugal, 2003.
Dificuldades
 Carência de profissionais habilitados em TA
 Insuficiência de Modelos de Serviços de acordo com a


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realidade brasileira
Foco no produto assistivo
Necessidade de Instrumentos de Avaliação de Uso de
TA, de consenso terminológico e conceitual, de
tradução de normas, etc.
Lógica invesa de mercado : princípios de produção em
escala não é possível ( a humanidade deseja que
exista menos usuários: DU, Prevenção de
Deficiências, Reabilitação.)
??????
Questões Fundamentais:
 “Como evitar o desperdício de recursos em ações e

estratégias pontuais inconsequentes?”
 “Como viabilizar a aquisição ou produção de material
pedagógico, de produtos e serviços de TA que
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Educação Inclusiva no Brasil, Banco Mundial
– Cnotinfor Portugal, 2003
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Tecnologia Assistiva

  • 1. Dra. Maria A. F. de Mello FCMMG CIAPE TechnoCare
  • 2. Definição Qualquer peça de equipamento, ítem, ou sistema de produtos, quando adquiridos comercialmente, modificado ou feito sob medida, que é usado para aumentar, manter ou melhorar as habilidades funcionais do da pessoa com deficiência. (The Technology Related Assistance for Individuals with Disabilities Act, 1988)
  • 3. Tecnologia Assistiva Não salva vidas nem reduz morbidade, simplesmente permite as pessoas com deficiências, seus familiares e outro quem lhe tem contato direto possam ter uma vida mais satisfatória com equiparação de oportunidades.
  • 4. Quem é a Pessoa com Deficiência?
  • 5. Conceito - Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. O Art.1 traz a seguinte definição: “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas.”
  • 6. Importante! A definição presente no texto da Convenção embasa outros documentos técnicos atuais como a CIF- Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
  • 7. Caracterização de Tecnologia Assistiva Assistiva versus reabilitadora ou educacional Simples a Sofisticada Produtos e Serviços Geral e Específica Comercializada e Sob Medida
  • 9. Reabilitação Robótica É um ramo especial da robótica que incide sobre as máquinas que podem ser usados para ajudar as pessoas a recuperar habilidades motoras e sensoriais. mariademello@uol.com.br
  • 11. Dispositivo Robótico eLEGS (Folha de S.Paulo) Seu controle se dá através de motores e sensores de movimento, baseado em interface homem-máquina, esses sensores fazem a leitura da intenção do usuário, agindo de acordo com aquilo que é desejado, através de um computador em tempo real, para que esses movimentos sejam executados de forma mais natural possível.
  • 19. Quais são as relações dos conceitos:Tecnologia Assistiva , Acessibilidade e Desenho Universal? mariademello@uol.com.br
  • 22. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de pessoas de todo o mundo possui algum tipo de deficiência [OMS 2011].
  • 23. É possível “Tecnologia Assistiva” sem . “Habilitação/ Reabilitação”?
  • 24. Elementos Reabilitação – TA Funcional: Processo de avaliação de necessidades, seleção, prescrição e uso do produto assistivo. Avaliação Econômica : Mensuração Quantitativa e Qualitativa de resultados da intervenção longitudinalmente (custoefetividade).
  • 25.
  • 26. Acesso à Serviços e ao Produto Assistivo: Público: MEC, INSS/ Trabalho e Emprego, SUS, etc.  Privado: Operadoras de Saúde? Sistema Financeiro (BB), próprio usuário, terceiro setor.  mariademello@uol.com.br
  • 27. Fatores Críticos  Participação;  Diversidade;  Pluralidade;  Estrutura descentralizada, com participação igualitária do Estado, Centros de Investigação, Empresas e Sociedade Civil organizada;  Participação de representantes dos usuários no governo e processos de decisão ; Educação Inclusiva no Brasil, Banco Mundial – Cnotinfor Portugal, 2003.
  • 28. Fatores Críticos  Incentivo à participação plural da sociedade civil organizada, das empresas, das universidades e dos centros tecnológicos de investigação);  Mecanismos de decisão que favoreçam uma relação construtiva entre decisores, investigadores e usuários;  Ênfase na troca de experiência e nos contributos externos oriundos da comunidade nacional e da rede de parceiros; Educação Inclusiva no Brasil, Banco Mundial – Cnotinfor Portugal, 2003.
  • 29. Fatores Críticos  Realismo econômico e atenção ao contexto cultural;  Promoção da plena participação de todos e recusa de uma via caritativa;  Garantia da auto-suficiência financeira e da sustentabilidade. Educação Inclusiva no Brasil, Banco Mundial – Cnotinfor Portugal, 2003.
  • 30. Dificuldades  Carência de profissionais habilitados em TA  Insuficiência de Modelos de Serviços de acordo com a     realidade brasileira Foco no produto assistivo Necessidade de Instrumentos de Avaliação de Uso de TA, de consenso terminológico e conceitual, de tradução de normas, etc. Lógica invesa de mercado : princípios de produção em escala não é possível ( a humanidade deseja que exista menos usuários: DU, Prevenção de Deficiências, Reabilitação.) ??????
  • 31. Questões Fundamentais:  “Como evitar o desperdício de recursos em ações e estratégias pontuais inconsequentes?”  “Como viabilizar a aquisição ou produção de material pedagógico, de produtos e serviços de TA que favoreçam a inclusão de todos ?  “Como fazer com que a Inclusão seja uma realidade plena e para todos?” Educação Inclusiva no Brasil, Banco Mundial – Cnotinfor Portugal, 2003
  • 32. O Desafio é de Todos e para Todos ! Obrigada!